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quarta-feira, julho 05, 2017

Pesquisa ao governo: Helder Barbalho e Ana Júlia lideram a preferência e a rejeição do eleitor paraense

Por Diógenes Brandão, com informações do Instituto Paraná Pesquisas

Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que se as eleições para o governo do Pará fossem hoje, Helder Barbalho (PMDB) e Ana Júlia (PT) venceriam o primeiro e disputariam o segundo turno.

Clique no gráfico abaixo e veja os resultados do cenário, onde os nomes dos pré-candidatos Helder Barbalho (PMDB), Ana Júlia Carepa (PT), Manoel Pioneiro (PSDB), Úrsula Vidal (REDE), Márcio Miranda (DEM), Sidney Rosa PSB), Marinor Brito (PSOL) e de Adnan Demachki (PSDB) foram apresentados aos entrevistados:



No segundo cenário, onde incluiu-se o nome do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB), o resultado é o seguinte:



No terceiro e último cenário, onde foi incluso o nome do secretário de Estado do governo Simão Jatene, Adnan Demachki (PSDB), os números ficaram assim:


Quando se trata do ranking da rejeição, a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa nos mostra o seguinte resultado:


domingo, julho 02, 2017

As incertezas e a falta de projeto da esquerda paraense



Por Diógenes Brandão

"Se o PT vai mesmo romper com o PMDB e formar uma aliança com partidos de esquerda no Pará, por que os caciques do partido ainda mantém cargos de confiança no governo Temer, como na SUDAM e Ministério da Cultura, ambos com o aval do ministro Helder Barbalho?". 

Foi com essa pergunta que uma ex-petista me fez no Whatsapp, depois de ler a postagem "PT descarta PMDB e constrói aliança eleitoral com PSOL, REDE e PCdoB", que me motivei a sair da NETFLIX e aprofundar o assunto.

Primeiramente #ForaTemer! Depois é imperioso dizer que qualquer pessoa que conheça um pouco a realidade política e o cenário em que se encontram alguns partidos paraenses, sabe que é muito difícil que o PSOL e a REDE topem apoiar um candidato do PT, na disputa eleitoral para o governo do Estado. 

Acusando de "mensaleiros", o PSOL sempre rejeitou aliar-se aos petistas no Pará e fez de tudo para que o partido deixasse o governo do Estado, quando através de sindicatos fortes, como o SINTEPP, os militantes do partido fizeram uma oposição implacável ao governo Ana Júlia (PT) e esta não conseguiu se reeleger.

Em 2016, esse antagonismo ficou muito claro, quando o PSOL não aceitou formalizar o recebimento do apoio do PT e recebeu "seus" votos naturalmente. Mesmo com o apoio da maioria da militância petista, assim como de outros partidos que também disputaram o primeiro turno, como o PMDB, REDE e PCdoB, Edmilson Rodrigues acabou derrotado pela segunda vez por Zenaldo Coutinho. 

Tem mais, as maiores tendências do PSOL-PA não cogitam arriscar perder sua única cadeira em Brasília e Edmilson deve lutar para manter-se como deputado federal. A racionalidade tem sido tão considerada pelo partido, que até mesmo a vereadora Marinor Brito, que estava sendo cogitada para disputar um das duas vagas ao senado, hoje já pensa em disputar uma cadeira na ALEPA, onde teria mais chances, obviamente.

Há quem considere que Úrsula Vidal (REDE) seja um bom nome para unificar os partidos da esquerda paraense em torno de um projeto político mais progressista, mas ela precisaria percorrer o Estado, dialogar com prefeitos de diversos partidos, empresários e produtores rurais, assim como, com a diversidade de setores da sociedade paraense, que vão muito além dos ambientalistas e do metiê cult, que Úrsula é bem mais chegada e assídua. 

Em uma conversa com um empresário recém filiado ao partido, ele me confessou: "A REDE não tem estrutura financeira e nem pessoal para tocar uma campanha eleitoral com a envergadura necessária para um projeto tão ousado. Talvez, o melhor seja plantar o partido pelos municípios e arriscar uma ou duas vagas na ALEPA", concluiu o amigo que pediu para manter sua identidade reservada.

Outra coisa que merece ser considerada é que a conjuntura de hoje, pode ser totalmente diferente daqui há um ano, quando realmente consolidam-se as alianças e suas candidaturas. 

Com Lula como candidato a presidente, o PT restabelece sua força, mas pode afastar o PSOL e a REDE do seu palanque no Pará, haja vista que os dois partidos devem apresentar nomes para a disputa presidencial. Marina, por exemplo, mantém-se como forte candidata e não deve ser tão abalada pelos inquéritos que perturbam a vida de outros pré-candidatos.

Por isso, caros leitores, o anúncio de que o PT está dialogando com outros partidos, não significa que vá acabar em casamento. Diante de um quadro tão incerto, a única certeza é de que hoje o PMDB continua como o principal aliado dos petistas, mesmo que alguns queriam esconder, ou fingir que não sabem disso.

Para muitos petistas que não abrem mão de que o partido tenha candidatura própria, pode ser considerado até uma ofensa sugerir que o partido reveja sua desgastada pauta quase única de só pensar em eleições e retome sua relação com os movimentos sociais, para aí sim se recuperar das sucessivas derrotas que vem tendo no Estado, sobretudo nos municípios da RMB, como em Belém, onde o partido perdeu de forma vexatória, as duas últimas eleições, quando terminou com 3% (Alfredo Costa/2012) e (Regina Barata/2016) 1,5% dos votos válidos, respectivamente.

Faltando um ano para que as campanhas eleitorais comecem de fato, as condições práticas e reais apontam para outros nomes e partidos e quem tem acumulado força é um bloco formado pelo DEM, PTB, PSC, PP, PSD, PSB entre outros partidos, que hoje se mantém na base do governador Simão Jatene, mas se preparam para o desembarque inevitável e que pode eleger o seu sucessor, sem os nomes do PMDB e do PSDB, tal como aconteceu na polarização das eleições de 2014.

Não vou tecer comentários sobre o PSTU, PCB, PCO e PDT por desconhecer por completo suas pretensões. 

domingo, maio 28, 2017

Edmilson saiu do PT, mas o PT continua com Edmilson

Edmilson Rodrigues (PSOL) ao lado de seu fusquinha, na campanha eleitoral de 2016.

Por Diógenes Brandão

"Enquanto o Paulo Rocha era vaiado e impedido de falar, o "Ed" tirava selfies e falou o que queria, o tempo que quis".

Foi exatamente assim que o blog foi informado (e confirmou com diversas outras pessoas presentes, a veracidade dos fatos) sobre um acontecimento histórico, ocorrido durante a última Greve Geral, realizada em Belém e no restante do país, no dia 28/04. 

Digo que é um acontecimento histórico, pelo fato de nunca termos presenciado uma liderança da esquerda paraense ser vaiada em público. Ainda mais em uma manifestação convocada pela própria esquerda, leia-se: PT, PCdoB, PSOL, CUT, CTB e outras centrais sindicais e seus sindicatos filiados, sob a égide da "Frente Brasil Popular" e "Frente Povo Sem Medo".

A demonstração de insatisfação com o senador Paulo Rocha (PT), hoje o maior representante político da esquerda paraense contrasta com a empatia com que o "Ed" - abreviação do nome do deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) nutre entre o mesmo público.

O que construiu essa diferença no imaginário e receptividade popular? 

Cabe lembrar que Edmilson Rodrigues, quando petista, sempre teve um grupo que embora pequeno em número, era potente em capacidade intelectual, o que garantia formulação de estratégias arrojadas, o que o levou a indicá-lo a bater chapa contra Lula, para as prévias em 2002, onde o ex-metalúrgico que tornou-se ícone da esquerda latino-americana foi escolhido candidato a presidente e elegeu-se pela primeira vez, após três tentativas para chegar ao cargo máximo de representatividade na República brasileira.

Se disputou a liderança do país com Lula, quando este vivenciava seu auge político e carismático, o que impediria de Edmilson e seu grupo arquitetarem um "chega pra lá" em Paulo Rocha, que foi eleito em 2014 com mais de 1 milhão e meio de votos, enquanto Edmilson Rodrigues recebeu nesta mesma eleição apenas 11% dos votos do senador petista, ou para ser exato, 170.604 votos? 

Seria esse o resultado de uma investida muito bem formulada de fora para dentro do PT, que fez com que em pouco mais de dois anos, Paulo Rocha seja hostilizado nas manifestações e nas redes sociais, enquanto Edmilson é abraçado pela militância e simpatizantes de todos os partidos da esquerda local?  
É em busca destas respostas que o blog suspeita de uma confirmação que muitos teimam em não admitir: 12 anos depois de sua saída do PT - após o "mensalão", dirigentes petistas e cutistas continuam venerando e idolatrando, aquele que foi durante 8 anos, o chefe dos que atuaram em seus dois mandatos como prefeito de Belém e talvez por isso, muitos destes até hoje sonham em voltar a ter o "micropoder" que um dia tiveram.

Não que devamos achar essa admiração pela liderança que Edmilson representa para a esquerda paraense, seja como um todo descabida ou fruto de interesses pessoais de todos os seus seguidores. Depois dele, quem surgiu ou se destacou com o seu preparo intelectual e sua oratória?

No entanto, lembro da campanha eleitoral da então candidata Maria do Carmo (PT), quando esta disputou com Simão Jatene (PSDB) e quase é eleita como a primeira governadora do estado em 2002, perdendo por R$0,05 centavos - Em uma pegadinha do marketing eleitoral, Jatene perguntou à sua adversária santarena, se ela sabia quanto custava o preço da tarifa urbana do transporte público em Belém e ela respondeu que era R$0,60, sendo que era R$0,65.   

Desde ali, tornou-se perceptível que o discurso inflamado e prolongado de Edmilson havia sido superado pela firmeza daquela voz feminina, vinda do interior do estado e que argumentava com destreza sobre os problemas sociais, enfatizando as diferenças regionais e o abismo geopolítico que se configura neste estado de dimensões continentais. 

Edmilson sempre lançou mão de elementos retóricos revolucionários, evocando para si a herança dos líderes dos combatentes cabanos, mas aquela mulher simples, porém estudiosa, bem vestida e com um poder de síntese incomparável ao ainda colega de partido, revelou-se muito mais preparada para aquele cargo de governadora e até outros, que depois de ser eleita e reeleita prefeita de Santarém, ela não quis disputar. Cabe lembrar que Maria do Carmo é do mesmo grupo do senador Paulo Rocha.

No entanto, a pegadinha criada pelo marqueteiro Orly Bezerra e utilizada pelo tucano Simão Jatene naquele ano, garantiu sua primeira vitória eleitoral e depois disso ele venceu mais três eleições como governador, sempre a peso de muito dinheiro, hoje sabidamente oriundo de "doações" que envolveram empresas como a CERPASA, Odebrechet e a Friboi.  

Mas voltando ao cerne do post, Edmilson segue como deputado federal do PSOL, abraçado por “votos petistas” em todas as eleições que disputa, tanto proporcionais, quantos as duas majoritárias em que disputou com Zenaldo Coutinho (PSDB) e foi derrotado, mesmo com votos oriundos da imensa maioria dos filiados, simpatizantes, eleitorado petista e da esquerda paraense como um todo.  

E esse carisma, embora continue contaminando a maioria esmagadora do PT, não consegue retomar os votos que ele já teve e fazer com que Edmilson tenha êxito nas disputas majoritárias e acaba impedindo que novos nomes se apresentem, tanto no PSOL, quanto no PCdoB, PSTU e no próprio PT, de onde ele saiu e continua alimentando o imaginário de que seja o único nome capaz de retomar a prefeitura de Belém para a esquerda. Tal fenômeno pode ser justificado pela falta de preparo de e nos quadros dos demais partidos?

Marinor Brito (PSOL) é uma excessão, principalmente quando falamos em potencial de votos? 

Ao alcançar a terceira maior votação para o senado em 2010, Marinor tornou-se senadora após o senador Jader Barbalho (PMDB) ter sido impedido de ser diplomado, logo depois de ter sido o mais votado entre os candidatos ao senado, mas foi impedido por uma interpretação equivocada da Lei da Ficha Limpa, retornando para assumir sua vaga dois anos depois, já que o STF decidiu que a lei não poderia retroagir e atingir os eleitos em 2010.

Marinor, que ficou dois anos no senador, esbravejou mas voltou à Belém e em 2016 conseguiu ser reeleita como a vereadora mais votada na capital do estado. 

Seus aliados dizem que em 2018, Marinor possa tentar novamente uma vaga ao senado e ter êxito, tendo para tal um campo aberto pela maior crise política já existente no Brasil, após as delações feitas contra seus principais adversários do PMDB e PSDB.  

Edmilson por sua vez não deverá arriscar sua permanência na Câmara dos Deputados e seu grupo político no interior do PSOL, já cogita que com ele mantido na disputa como deputado federal e Marinor disputando o senado, o partido poderia voltar a ter uma cadeira, ou duas, na ALEPA.  

Essa possibilidade pode ser considera prematura, mas pelo que temos visto nas ruas, toda vez que Edmilson e Marinor se apresentam, diante do público presente nas manifestações que agregam os partidos, centrais sindicais e movimentos sociais e populares, são eles que brilham. Com destaque muito maior para Edmilson.

Entre um selfie e outro, o deputado do PSOL surfa em meio aos seus fãs que controlam o microfone dos atos políticos, tendo o tempo e o momento estratégico que bem entender para discorrer seus famosos discursos intermináveis. Embora esse comportamento seja criticado por algumas lideranças, para a grande parte da nata burocrata, isso não lhe retira o direito de falar mais do que os demais.

Conforme afirmei no título, a falta de preparo de outras lideranças petistas e a manutenção desta áurea de superioridade que insistem em manter sobre a cabeça de Edmilson, como o nome mor da esquerda para disputar as últimas eleições para a prefeitura de Belém e tem sacrificado o PT e este vem sendo desidratado ano a ano.

A tese se confirma ao olharmos as duas últimas eleições onde o partido obteve apenas 3% e 1,5% de votos válidos, quando disputou a prefeitura de Belém com Alfredo Costa (2012) e Regina Barata (2016), respectivamente. Isso sem falar que após as eleições de 2014, onde o PT apoiou o PMDB ao governo do Pará e perdeu 02 dos 04 deputados federais que tinha em Brasília e dos oito (08) deputados estaduais eleitos, ficou apenas com três (03).

domingo, maio 21, 2017

Belém conclama o Fora Temer e eleições diretas


Por Diógenes Brandão

A praça da República, em Belém do Pará recebeu na manhã deste domingo (21), cerca de 300 manifestantes. Ligadas à diversos movimentos sociais, as lideranças se revezavam no microfone ligado a um mini-trio e discursavam com uma pauta em comum: A renúncia de Temer, a suspensão das reformas da previdência e trabalhista e eleições diretas já.

Muitos dos que participavam da manifestação, conclamavam a população para ocupar Brasília, no ato convocado pelas Frentes “Povo Sem Medo” e “Brasil Popular”, no dia 24 deste mês. Financiados por sindicatos e suas centrais sindicais, cerca de 22 ônibus deixarão Belém em direção à capital federal, onde pretendem demostrar força e pressão popular para derrubar Temer e convocar eleições diretas para presidente da República.

Na avaliação da ativista cultural Telma Saraiva, “o cenário político está incerto, tendo a casa grande se movendo para se manter de pé. Exemplo disso é a rede Globo que derrubou algumas peças do tabuleiro, mas de forma estratégica, seu objetivo final é incriminar Lula e tirá-lo da disputa eleitoral em 2018”.

A presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior do Pará, professora Socorro Coelho aproveitou para convocar os educadores e estudantes paraenses, que não tiverem condições de ir à Brasília, para participarem da Conferência Livre de Educação. Socorro Coelho também informou que o Governo Federal excluiu 08 entidades do Fórum Nacional de Educação e por isso, entidades como o PROIFES, estão em alerta contra as arbitrariedades cometidas por Temer.

Entre os demais participantes, parlamentares como o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) e a vereadora de Belém, Marinor Brito (PSOL) estiveram presentes com suas assessorias, no ato onde esperavam-se muito mais políticos, representantes sindicais e dos diversos movimentos sociais, que em tese, lutam contras as reformas e pela queda de Michel Temer.

segunda-feira, janeiro 02, 2017

Zenaldo toma posse mesmo cassado e elege aliado na CMB, com apoio do PCdoB e do PT

O prefeito de Belém conseguiu duas proezas neste domingo: Mesmo cassado, foi diplomado prefeito e conseguiu eleger por quase unanimidade, o seu "pitbull" na presidência da Câmara Municipal.

Por Diógenes Brandão

Com 4 quarteirões bloqueados por um forte aparato policial que incluiu diversos PMs e guardas municipais, o prefeito de Belém Zenaldo Coutinho (PSDB) foi empossado junto com seu vice, Orlando Reis e mais 35 vereadores, na manhã deste domingo, na Câmara Municipal de Belém.

Indicado por Zenaldo em uma articulação que envolveu a 32 dos 35 vereadores eleitos e reeleitos em outubro, o vereador Mauro Freitas (PSDC) encabeçou a única chapa que foi montada e foi eleito presidente da mesa diretora da casa legislativa pelos próximos anos. Eleito em 2012 e reeleito em 2016, o vereador que  ficou famoso por ter agredido sua colega, a vereadora Marinor Brito (PSOL), durante uma sessão que votava a criação do Sistema Cicloviário de Belém, em junho de 2015.

'Ele veio pra cima de mim tentando me bater, me empurrando com o peito e com a mãos, e isso não vai ficar sem uma reparação de acordo com a lei. Essa não foi uma atitude isolada do vereador, ele tem tido repetidas atitudes de agressão contra os colegas e em especial contra as mulheres aqui na CMB', afirmou a vereadora à reportagem do jornal O Liberal, na época. O caso ficou por isso mesmo, mas foi registrado na Delegacia das Mulheres, quando o vereador foi apelidado nas redes sociais, como "Pitbull" do prefeito.

Dos 22 partidos com representantes na CMB, só o PSOL negou apoio ao candidato do prefeito à mesa diretora da casa

Com (três) 03 vereadores reeleitos, a bancada do PSOL foi a única que deixou de votar (inclusive contra), a chapa formada com o consenso de todos os demais partidos com representação na CMB. Marinor Brito e Fernando Carneiro usaram suas redes sociais para declarar a posição do partido diante do fato. Já o vereador Dr. Chiquinho, também do PSOL, não comparece, mas segundo a assessoria de comunicação da câmara, ele justificou a ausência.

"A bancada do PSOL continuará fazendo oposição com responsabilidade, fiscalizando o trabalho do prefeito, defendo os direitos do povo, para sair dessa situação de abandono que se encontra a cidade de Belém", declarou a vereadora Marinor Brito em seu site.

Fernando Carneiro gravou um vídeo onde lamentou mais uma vitória do prefeito tucano: "Hoje foi a posse dos vereadores e a eleição da mesa diretora da Câmara. Só o PSOL votou contra a chapa do prefeito cassado Zenaldo Coutinho. Foi montada uma operação militar para evitar que o povo pudesse participar. Precisamos lembrar que a Câmara é a casa do povo", afirmou o vereador psolista em seu perfil no facebook.

Devido a forte insatisfação popular, a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores foi marcada pela ausência do povo que os elegeram. As galerias da CMB ficam vazias.

De camisa e gravata amarela - cor usada pelos partidos da direita paraense - Mauro Freitas comemorou: "Aqui não falo em meu nome, mas em nome dos 32 vereadores que fizeram de uma chapa que entra para a história como a que conseguiu o maior número de votos para dirigir esta Casa. Formar uma chapa unida é muito difícil, mas a humildade de cada parlamentar que compõe esta Mesa foi decisiva para que todos abrissem mão de vaidades e interesses partidários. Saibam que isso faz com que nossa responsabilidade aumente. A Câmara de Belém é uma das mais novas do Brasil em termos de renovação (...) hoje, temos uma Câmara nova e inspiradora, disposta a fazer o possível e o impossível para ajudar a administração de nossa cidade", disse o novo presidente da Casa.
Sem poder entrar na "Casa do Povo", os populares assistiram um ato político em um palco montado do lado de fora da CMB. O evento foi realizado logo após a posse do prefeito e dos vereadores eleitos nas últimas eleições em Belém.

Em matéria publicada no site da CMB, pode ser lida a seguinte informação: "Mauro Freitas também destacou que a união responsável pela eleição da chapa "Câmara Unida" representa o compromisso de união para que Belém siga no rumo certo. "Essa pluralidade mostra o compromisso desses vereadores que estão dispostos a colaborar com a nova gestão".

Ou seja, o novo presidente da Câmara Municipal de Belém confia na passividade de partidos da esquerda, tal como o PT e do PCdoB, ao invés de uma oposição firme e atuante. A notícia volta a decepcionar seus filiados e diversos militantes que esperavam que os vereadores, os deputados estaduais, federais e senadores fossem mais combativos.

Assim como os vereadores da esquerda em Belém, os seus deputados estaduais votaram duas (02) vezes consecutivas, no deputado estadual Márcio Miranda (DEM), como presidente da ALEPA - tal como quis o governador Simão Jatene (PSDB) - onde o deputado petista Airton Faleiro também integra a mesa diretora, em um acordo político que tem gerado diversas críticas, inclusive de dirigentes petistas, como Karol Cavalcante, atual secretária-geral do diretório estadual do PT, um dos cargos mais importantes na legenda.





Conheça os vereadores de Belém que tomaram posse para o mandato até 2020. Em vermelho, os representantes da esquerda que votaram com a base do prefeito e em negrito os nomes dos únicos que se abstiveram na eleição que elegeu o novo presidente da CMB:

Adriano Coelho (PDT) 
Altair Brandão (PC do B) 
Amaury da APPD (PT)
Bieco (PR)
Blenda Quaresma (PMDB)
Celsinho Sabino (PSC)
Delegado Nilton Neves (PSL)
Dinely (PSC)
Dr. Elenilson (PT do B)
Dr. Chiquinho (PSOL) - Ausente
Emerson Sampaio (PP)
Fabrício Gama (PMN)
Fernando Carneiro (PSOL)
França (PRB)
Gleisson (PSB)
Gustavo Sefer (PSD)
Henrique Soares (PDT)
Igor Andrade (PSB)
Igor Normando (PHS)
Joaquim Campos (PMDB)
John Wayne (PMDB)
Lulu Pinheiro (PTC)
Marciel Manão (PEN)
Marinor Brito (PSOL)
Mauro Freitas (PSDC)
Moa Moraes (PC do B)
Nemias Valentim (PSDB)
Paulo Bengtson (PTB)
Professor Wellington Magalhães (PPS)
Rildo Pessoa (PT do B)
Sargento Silvano (PSD)
Simone Kahwage (PRB)
Toré Lima (PRB)
Victor Dias (PTC)
Zeca Pirão (SD)

quarta-feira, dezembro 07, 2016

Vereadores proíbem Uber em Belém, recebem críticas e projeto pode ser revisto em 2017

Aprovada pelos vereadores e sancionada em menos de uma semana pelo prefeito de Belém, projeto de lei não foi sequer debatido com a população da capital do Pará.

Por Diógenes Brandão 

A lei aprovada a toque de caixa, foi proposta pelo vereador Orlando Reis, eleito vice-prefeito de Belém na chapa de Zenaldo Coutinho, que teve sua candidatura cassada e está perigando não ser diplomado em janeiro, mesmo tendo sido reeleito prefeito no mês de outubro.

Chama a atenção o fato de que o projeto de lei ter sido apresentado em Setembro de 2015 e de lá pra cá nenhum dos atuais vereadores de Belém preocupou-se em realizar uma audiência pública e mesmo sob protestos de alguns e pedidos para um debate mais amplo com a sociedade, venceu o lobby de alguns taxistas que pressionaram os vereadores, tanto da direita, quanto da esquerda, que aprovaram por unanimidade a proposta que torna proibido qualquer aplicativo de transporte de passageiros na capital paraense, entre os quais oferecem descontos de até 40% das tarifas praticadas por taxistas e a exemplo de outras cidades, usam carros novos e com serviços adicionais, como wi-fi e outros benefícios aos usuários.

Mesmo com a repercussão negativa, o prefeito de Belém já sancionou a lei. Nas redes sociais, internautas começam a pressionar os novos vereadores eleitos para que revertam a decisão tomada por seus pares, tão logo assumam seus mandatos, em janeiro de 2017.

"Mais um golpe contra o povo e que nos força a lutar para derrubar", convocou um internauta.

ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedora nacional de Justiça, afirmou em evento no ano passado, que municípios e Estados não têm o poder de legislar sobre aplicativos como o Uber. "Não compete aos municípios, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre aplicativos de internet de intermediação de transporte", disse Nancy Andrighi, em matéria publicada no jornal Valor.


Leia em Câmara aprova proibição de aplicativos de transporte de passageiros, via Câmara Municipal de Vereadores de Belém

A Câmara Municipal aprovou hoje (30.11) o projeto de lei que proíbe o transporte remunerado de pessoas em carros particulares cadastrados através de aplicativos para locais pré-estabelecidos. São serviços do tipo Yet Go, Cabify, UBER e Easy Go.

Autor do projeto, o vereador Orlando Reis (PSB) explica que o dispositivo também proíbe a associação entre empresas administradoras desses aplicativos e estabelecimentos comerciais para o transporte remunerado de passageiros em veículos que não atendam a lei (nº 8.537) que estabelece normas para execução do serviço. Quem desrespeitar estará sujeito à multa no valor de R$ 1.400,00, apreensão do veículo e demais sanções cabíveis no caso de reincidência.

Orlando afirma que o projeto é uma resposta a reivindicações dos taxistas e acredita estar contribuindo para melhoria do transporte no município. “O fato é que no Rio de Janeiro, por exemplo, esse tipo de serviço foi banalizado e perdeu sua razão de ser. Em São Paulo, a regulamentação resultou na criação de três categorias explorando o mesmo serviço e agravando o caos no trânsito. Portanto, essa é nossa contribuição em favor de uma categoria formada por mais de oito mil taxistas, só em Belém”.

Em defesa dos taxistas, a vereadora Meg chamou atenção para o fato de que o Judiciário tem atendido a mandatos de segurança, derrubando a proibição desse tipo de serviço em várias cidades. “Sou favorável ao projeto, mas preciso alertar os profissionais taxistas acerca do desrespeito que Judiciário tem manifestado em relação às decisões do Legislativo. Fiquem atentos, pois a decisão de proibir o uso de aplicativos nesta Câmara hoje não impede uma eventual intervenção da Justiça em contrário”.

Para o vereador Henrique Soares (PDT) infelizmente, “o UBER de hoje reproduz a situação vivida pelos mototaxistas que trabalharam na clandestinidade durante anos. Sou favorável ao projeto, mas, infelizmente, a presença desses aplicativos é uma realidade no mundo inteiro”.

Em nome de parlamentares que não conheciam o conteúdo do projeto, Sandra Batista (PCdoB) propôs realização de uma sessão especial para que todas as partes tomassem conhecimento dos diversos aspectos da matéria. “Não estou me manifestando contra o projeto, mas acredito que isso precisa ser discutido com mais propriedade”. A proposta gerou polêmica. Vários parlamentares se manifestaram pela votação imediata. Em resposta, Sandra explicou que o debate seria uma forma de saber se, mesmo proibido, a população não continuaria usando os aplicativos. “A verdade é que a concorrência desses aplicativos é desleal com os taxistas e isso precisa ser levado em consideração”.

Marinor Brito (PSOL) elogiou a iniciativa de Orlando Reis, argumentando que, até hoje, alguns tipos de transporte atuam sem regulamentação no município, como é o caso dos alternativos. “Embora seja fato que o povo tem o direito de saber e discutir o que é melhor para a cidade, neste momento, assumo uma posição clara em relação a não autorização do uso de aplicativos em Belém”.

“A lei que regulamenta a profissão de taxista em Belém proíbe a liberação de novas placas de táxis. Ora, se existe lei proibindo novas placas, como podemos criar uma nova maneira de fazer transporte no município? Não existe debate... A lei já proíbe esse tipo de coisa. Só precisamos cumprir a legislação vigente”, argumentou Victor Cunha (PTB) para, sem seguida, solicitar a prorrogação da sessão por mais uma hora.

Colocada em votação, a “questão de ordem” foi aprovada pela maioria. Imediatamente, abriu-se espaço para manifestação de várias lideranças. Embora alguns vereadores destacassem que o problema do transporte na capital não seria resolvido naquele momento, todos defenderam a aprovação do projeto.

“Por que o UBER está conseguindo se implantar em varias cidades? Porque existe um problema. Porque o serviço de transporte é insatisfatório. Então, precisamos reconhecer que existe um problema grave na mobilidade urbana. Declaro meu voto a favor porque o município não pode abster-se de regulamentar o transporte de passageiros, mas isso não resolverá o problema que é o preço da tarifa que está cara demais para a população. Estamos aprovando uma lei sem ouvir a sociedade nem o judiciário. Será que alguém tem receio de ouvir posição contrária?”, disse Fernando Carneiro (PSOL).

Orlando Reis entregou a Presidência da Mesa a Gleisson Oliveira (PSB) e foi à tribuna defender o projeto. O autor apresentou vários argumentos a favor dos taxistas: manutenção de empregos, segurança dos passageiros e recolhimento de taxas aos cofres públicos.

“Em relação às críticas acerca da necessidade de audiências públicas, o projeto deu entrada Setembro de 2015. Portanto, houve tempo suficiente para que os interessados promovessem o debate com a população. Em segundo lugar, evitei trazer esse projeto à votação durante o período eleitoral para evitar qualquer alegação de interesses políticos no caso”, explicou Orlando.

Em seu pronunciamento, Mauro Freitas (PSDC) disse aos taxistas que havia apresentado projeto com teor semelhante, mas recebeu nota técnica contrária da Assessoria Jurídica da Câmara. Embora tenha questionado o entendimento dos advogados, o vereador se manifestou favorável à aprovação. “Estamos todos aqui trabalhando pelo bem do município. Fico feliz que a ideia tenha seguido à diante e irá beneficiar milhares de profissionais que dependem dessa atividade".

A sessão havia começado com 28 vereadores presentes. Uma vez colocada em votação, a matéria foi aprovada à unanimidade e comemorada por dezenas de taxistas que lotavam a galeria desde o início do dia.


quarta-feira, março 09, 2016

Pesquisa Doxa revela o quadro político em Belém

Na pesquisa realizada pelo Instituto Doxa, entre os dias 28/02 à 03/03, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), aparece com um índice de rejeição altíssimo. Para 74,2%  dos entrevistados, a imagem do prefeito é negativa.

Pelo menos 49,4% dos entrevistados estão “insatisfeitos” ou “muito insatisfeitos” e a violência/insegurança são apontados como um dos maiores problemas da capital paraense. Em segundo e terceiro lugar vem o descaso com a saúde e trânsito/mobilidade.

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) lidera na preferência do eleitoral, quando as perguntas são espontâneas, mas o deputado federal Eder Mauro (PSD), assume a liderança, quando as perguntas são estimuladas com a apresentação dos nomes em disputa.

Entre os pré-candidatos à prefeitura de Belém, o ex-prefeito Duciomar Costa lidera a rejeição em Belém.

44,3% das pessoas dizem não votar em um candidato apoiado por Helder Barbalho (PMDB) e 65,4% dos entrevistados não votariam em alguém indicado pelo senador Paulo Rocha (PT).

Marinor Brito (PSOL) é a vereadora mais indicada entre os candidatos indicados para serem eleitos ou reeleitos vereadores no mês de Outubro e o ex-vereador Marquinho do PT é o único petista que aparece nas indicações espontâneas entre os candidatos a vereador.

Entre os nomes de Eder Mauro, Edmilson Rodrigues, Helder Barbalho, Flexa Ribeiro, Marcio Miranda e Paulo Rocha, o petista é o menos citado na possibilidade de ser eleito governador em 2018.

O Blog AS FALAS DA PÓLIS recebeu em primeira mão a pesquisa realizada pela DOXA e traz alguns gráficos e análises feita pelo diretor geral do instituto e cientista político Dornélio Silva.

Quando você ouve falar em Zenaldo Coutinho, qual a primeira palavra/imagem que vem à sua mente? 
Na pergunta "Quando você ouve falar em Zenaldo Coutinho, qual a primeira palavra/imagem que vem à sua mente? A resposta "Péssimo administrador" e "Mal prefeito" aparecem em primeiro lugar, seguidas de "Mentiroso" e "Ladrão".


Qual a avaliação que você faz da administração do prefeito Zenaldo Coutinho?
O Governo de Zenaldo Coutinho está com índice de Reprovação alto. Verifica-se que os conceitos Ruim e Péssimo estão no patamar de 57,7%, mas ao agregarmos o Regular Negativo, esse índice sobe para 78,9%. A aprovação é de apenas 5,1%, agregando com o Regular Positivo, esse índice sobe para 18,4%.
Qual a avaliação que você faz da administração do Governador Simão Jatene? 

A aprovação do Governo Jatene em Belém é de 35,6% (Exc/bom/reg positivo). Já a reprovação alcança 62,0% (ruim/péssimo/reg negativo).


Qual a avaliação que você faz da administração da Presidente Dilma?
Quando se trata de avaliação do Governo Dilma, o índice de reprovação (ruim e péssimo/reg. negativo) chega ao patamar de 90,9%. A aprovação do governo Dilma em Belém é de apenas 7,0%.


Qual é o maior problema em Belém, que mais dificulta sua vida?

Os cinco maiores problemas que mais afligem a população de Belém são: “violência/insegurança”, “descaso com saúde”, “trânsito/mobilidade”, “desemprego”, “transporte público”. Depois, mas com índices bem menores aparecem ´questões relacionadas à saneamento, alagamento, educação, pavimentação.


Qual o partido político de sua preferência, aquele que você se idêntica mais?
Mais de 72,0% dos belenenses não tem nenhuma preferência partidária ou não quiseram se posicionar em relação ao tema. Os partidos que aparecem com maiores índices são PMDB, PSOL, PT, PSDB, PC do B, PSD.


Você votaria em um candidato a prefeito de Belém dos seguintes partidos políticos?

Medimos o potencial de cinco partidos políticos, isto é, perguntamos se o entrevistado votaria em algum candidato ligado a cada partido apresentado. Observa-se que o maior potencial é do PMDB, seguido pelo PSOL e PSDB. O partido com menos possibilidade de agregar é o PT, único que obteve saldo negativo, quando subtraímos o potencial da rejeição.


Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? (Espontânea).
Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues aparece na frente com 13,2%, seguido por Eder Mauro, 10,2%. Em terceiro lugar vem o atual prefeito Zenaldo Coutinho com 5,4% das intenções de voto. Em quarto Jordy; em quinto Duciomar; em sexto Priante.


E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada).
Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues aparece na frente com 13,2%, seguido por Eder Mauro, 10,2%. Em terceiro lugar vem o atual prefeito Zenaldo Coutinho com 5,4% das intenções de voto. Em quarto Jordy; em quinto Duciomar; em sexto Priante.


E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada)
Numa segunda simulação com apenas quatro pré-candidatos, Eder vai para 32,4% e Edmilson para 31,1%, ficando os dois empatados tecnicamente. Zenaldo sobe para 8,2%. O prof. Carlos Maneschy aparece com apenas 1,2%.


Qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum? (Estimulada)
Quanto ao índice de rejeição geral dos pré-candidatos, Zenaldo Coutinho e Duciomar aparecem como os mais rejeitados. Depois Edmilson e Eder Mauro, ambos com índices parecidos.


E qual desses candidatos representa o novo, que vai mudar a administração municipal de Belém?
A pesquisa identifica como sendo Eder Mauro o candidato que representa o novo, que vai mudar a administração municipal. Em segundo lugar aparece Edmilson Rodrigues. Zenaldo aparece com índice de 3,3%.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo Governador Jatene?
O potencial de apoio de Jatene a algum candidato a prefeito de Belém é de 45,9%. Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 41,6%. 12,5% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por Helder Barbalho?
O potencial de apoio de Helder a algum candidato a prefeito de Belém é de 41,1%. Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 44,3%. 14,6% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por Lula?
76,6% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado pelo ex-presidente Lula. 19,7% votaria ou poderia votar no candidato apoiado por ele. Outros 13,7% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo senador Paulo Rocha?
65,4% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado pelo senador Paulo Rocha. 19,9% votaria ou poderia votar no candidato apoiado por ele. Outros 14,7% não opinaram.


Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para Governador do Pará? (ESTIMULADA)
Testamos seis nomes numa possível disputa para o governo do Estado. Eder Mauro aparece em primeiro lugar, com 24,2%, seguido por Edmilson Rodrigues, 21,2%. Helder Barbalho vem em terceiro lugar com percentual de 15,5% das intenções de voto. O senador Paulo Rocha é o último candidato da lista de seis (06) políticos do estado que receberiam votos nas eleições para o governo do Pará em 2018.
Veja abaixo a apresentação da pesquisa Doxa e caso queira uma avaliação completa de todos os formulários, entre em contato com os telefones deixado no fim desta postagem.


FICHA TÉCNICA DA PESQUISA

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.

Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-02067/2016.

Estatístico responsável: Luiz Carlos Ferreira Feitosa – CONRE 9477

DADOS DA PESQUISA

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Belém-Pa

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.

Contratante: Pará Print

Período: 29/02/2016 A 03/03/2016

Local: Belém - PA.

Amostra: Foram entrevistados 800 eleitores.

SERVIÇO

Empresas, Partidos e candidatos interessados em realizar pesquisas confiáveis e com resultados comprovados, entre em contato pelos números: 

(91) 3038.4808 (FIXO)
(91) 98174-5995 (TIM/WHATSAPP) 
(91) 98480.4191 (CLAROWHATSAPP) 
(91) 99363.6636 (VIVO) 
(91) 98829.4109 (OI)

quinta-feira, janeiro 07, 2016

400 anos: Aniversário da cidade e da Revolução Cabana agitam Belém


A cidade erguida sob a floresta, hoje é a maior metrópole da Amazônia e comemora 400 anos. Imagem: Sérgio Bastos.

De hoje até a próxima terça-feira (12), Belém contará com diversas atividades em comemoração aos seus 400 anos e 181 da Revolução Cabana. Em ano eleitoral, tanto a prefeitura, quanto movimentos sociais realizam suas atividades em diferentes locais. Aqui você encontra a programação completa de tudo que acontecerá na cidade.
Por Diógenes Brandão

As comemoração dos 181 anos da Revolução Cabana começaram cedo, nesta quinta-feira (07), quando às 06h da manhã um grupo de ativistas e movimentos sociais realizaram um ato alusivo à data, no Monumento à Cabanagem, denominado "Alvorada Cabana" e deram início ao chamado "Movimento Belém Cidade de Direitos".

Do entroncamento, o grupo saiu em direção à feira do ver-o-peso, onde realiza um cortejo político cultural pelas ruas do centro da cidade, com encerramento previsto em uma manifestação prevista para a frente da prefeitura de Belém. 

Ainda hoje, um saral multicultural será realizado na praça do mercado de São Brás, a partir das 17h. No local, haverá a entrega do PRÊMIO RESISTÊNCIA MULTICULTURAL, para cidadãos, artistas, movimentos, coletivos e personalidades que estiveram ao longo de 2015 nas trincheiras da cultura, contra a falta de apoio, repressão e perseguição a movimentos, esforçando-se para expressar e viver suas formas de arte, informa a página do evento em uma rede social.

"É necessário discutir a cidade, pensar em como organizar as forças populares, sociais e culturais para construir uma cidade de direitos", justifica um trecho de um panfleto do movimento que de hoje até a próxima terça-feira realizará uma série de atividades em diversos locais da cidade.

Veja abaixo a programação completa pelas comemorações dos 400 anos de fundação de Belém e dos 181 anos da Revolução Cabana:, tanto da sociedade civil organizada, quanto pela prefeitura.

07.01.16 - Dia da Vitória Cabana (quinta)
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ALVORADA CABANA
Local: Monumento à Cabanagem
Horário: 6hrs (da manhã)
• Falas de lançamento das ações do movimento "Belém Cidade de Direitos"
• Poesia e/ou cântico alusivo à Cabanagem;
• Início da captação de participações para a CÁPSULA DO TEMPO "BELÉM 400+10" (a ser aberta daqui a 10 anos);
• Cartazes e faixas "Salve os 181 anos da Cabanagem";
• Saída rumo ao centro de Belém.

CORTEJO POLÍTICO CULTURAL
Local: Centro de Belém
Horário: 8:00hrs

Trajeto: 
1) Praça das Mercês (saída); 
2) Mercado do Ver-o-Peso;
3) Pedra do Peixe: encenação da chegada dos Cabanos; 
4) Esquina da 13 de Maio, rebatizando como Rua Eduardo Angelin;
5) Encerramento na frente da Prefeitura.

Dinâmica:
• Falas sobre momentos históricos;
• Intervenções musicais e poéticas;
• Panfletagem ao longo percurso;
• Captação de participações para a Cápsula do Tempo "Belém 400+10";
• Tribuna Cabana aberta à população.

SARAU MULTICULTURAL DO MERCADO
Local: Mercado de São Brás
Horário: 17hrs
• Abertura: Celebração inter-religiosa;
• Atividades culturais de diversas expressões em todo o entorno do Mercado;
• Captação de participações para a Cápsula do Tempo "Belém 400+10";
• Entrega do prêmio "Resistência Multicultural".


08.01.16 (sexta)
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SEMINÁRIO "BELÉM CIDADE DE DIREITOS"
Local: Auditório Setorial Profissional, UFPA
Horários: das 8 às 17hrs
• Discussão dividida em 8 eixos temáticos para construção da Carta "Belém Cidade de Direitos" 
• Encerramento: ação cultural.

OCUPAÇÃO ARTÍSTICA NO ESPAÇO CULTURAL MESTRE 70
Local: Av. José Bonifácio, próximo à Av. Bernardo Sayão
Horários: 18hrs
• Ações culturais 
• Roda de conversa
• Captação de participações para a Cápsula do Tempo "Belém 400+10".

09.01.16 (sábado)
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FEIRAS LIVRES DA CIDADE DE BELÉM
Locais: uma feira em cada Distrito Administrativo 
Horários: das 8 às 12hrs
• Tribuna do Povo Cabano aberta às intervenções;
• Bike-som e rádio web Idade Mídia;
• Captação de participações para a Cápsula do Tempo "Belém 400+10";
• Comunicação dos objetivos do Movimento "Belém Cidade de Direitos".

10.01.16 (domingo)
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CORTEJO CULTURAL BELÉM CIDADE DE DIREITOS
Local: Praça da República
Início: 9hrs 
• Tendas, roda de carimbo, bike-som, rádio web, banda de fanfarra, artistas, esquetes, declamando e expondo;
• Discutir com a população a cidade que queremos;
• Comunicação das atividades do movimento "Belém Cidade de Direitos";
• Captação de participações para a Cápsula do Tempo "Belém 400+10".

REBATIZADO DA ALDEIA CABANA
Local: Aldeia Cabana de Cultura Amazônica - Davi Miguel
Início: 18hrs 
• Arrastão cultural e ato simbólico de rebatizado;
• Captação para a Cápsula do Tempo "Belém 400+10".

11.01.16 (segunda)
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ATO DO MOVIMENTO “BELÉM 400 ANOS SOB O OLHAR DO GUETO”
Local: Praça da República
Horário: 9hrs

OCUPAÇÃO DO MONUMENTO À CABANAGEM
Local: Monumento à Cabanagem
Início: 19hrs
• Encerramento das comemorações dos 181 anos da Cabanagem;
• Sinalização da futura localização da Cápsula do Tempo "Belém 400+10";
• Programação cultural diversa (música, poesia, grafite, cinema de rua).

12.01.16 (terça)
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MANIFESTAÇÃO AFRO-RELIGIOSA "BELÉM CIDADE DE DIREITOS"
Local: Complexo do Ver-o-Peso, saída da Escadinha
Horário: 9hrs
• Lançamento da Carta-manifesto BELÉM 400 ANOS SEM RACISMO E SEM INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Oreganização: Movimento Atitude Afro e Comunidades Tradicionais de Terreiro

CELEBRAÇÃO CABANA DOS 400 ANOS DE BELÉM
Local: Praça Mártires de Abril (Praça da Leitura)
Horário: 18hrs
• Ato-show de encerramento com apresentações culturais;
• Lançamento da carta "Belém Cidade de Direitos";
• Encerramento e blindagem da Capsula do Tempo "Belém 400+10";
• Entrega das comendas “Cacique Iguamiaba”.

Programação na página: • BELÉM Cidade de Direitos

EIXOS TEMÁTICOS DO SEMINÁRIO "BELÉM CIDADE DE DIREITOS"

1 Desenvolvimento de uma Economia, popular solidaria, justa e ecológica na geração de emprego e renda.
Coordenador de Mesa: Leny Campelo
Facilitadores:
- Armando Lírio
- Roberto Senna
- Silvia Cruz

2 Saúde, Saneamento e Meio Ambiente
Coordenador de Mesa: Alexandre Costa e Rosa Helena Cruz
Facilitadores
- Eduardo Pasetto
- Gerson Dumont
- Zé Carlos
- Engº Eduirbe Araújo
- Dra Cristina Vasconcelos

3 Combate a Violência, com segurança e cultura de Paz
Coordenador de Mesa: Pai Fábio
Facilitadores
- Profº Jean François
- Profº Elarrat
- Ana Cláudia Lins - SDDH

4 Desenvolvimento sócio-espacial(espaços públicos, moradia digna de interesse social, regularização fundiária, urbanismo – desafios de desenvolvimento metropolitano integrado)
Coordenador de Mesa: Sandra Batista
Facilitadores
- Jorge Panzera
- Sandra Cruz
- Charles Aviz

5 Transporte Humano: Mobilidade, acessibilidade e sistema público viário de qualidade
Coordenador de Mesa: Rodrigo e Apolônio Brasileiro
Facilitadores:
- Patrícia Bitencourt
- Fernando Carneiro
- Dra Cristina Luchard (OAB)

6 Patrimônio Material e Imaterial (Todas as expressões culturais / cultura Patrimônio histórico. 
Coordenador de Mesa: Marquinho Silva
Facilitadores:
- Flávio Nassar
- Cincinato

7 PAINEL: Justiça Social e Direitos Humanos: Comunidades Tradicionais, crianças, juventude, mulheres, Idosos, indígenas, negros e LGBT 
Coordenador de Mesa: Charles Alcântara
Facilitadores:
- Luanna Tomaz
- Alan Fonseca
- Luzia Miranda
- Terezinha Torres
- Ricardo
- Jairo Amaral
- Beto Paes
- Jorge Farias
- Sergio Brasão

8 Educação Esporte e Lazer
Coordenador de Mesa:  Araceli Lemos
Facilitadores:
- Lucilia Matos
- Luciene Medeiros
- SINTEPP
- Marinor Brito
- Adelaide Brasileiro

A prefeitura também divulgou sua programação alusiva aos 400 anos da cidade, onde consta apenas programações culturais, com grupos e artistas locais. que se apresentam de amanhã até terça-feira, no portal da Amazônia, Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro.

Dia 08/01

Icoaraci
Local: Pça Matriz
Horário: a partir de 19:00 h
1- Banda Espoleta Blues
2- Banda Delinquentes
3- Grupo de  Carimbó Sancari
4- Nelsinho Rodrigues e Banda


Dia 09/01

Outeiro
Local: Estacionamento da Praia Grande
Horário: a partir de 19:00 h
1- MC Bruno B.O
2- Banda Molho Negro
3- Banda Reggaetown
4- Viviane Batidão e Banda.


Dia 10/01

Mosqueiro
Local: Vila 
Horário: a partir de 20:00 h
1- Banda República Imperial
2- Banda Strobo
3- Mestre Solano e Banda
4- Tonny Brasil e Banda

Dia 11/01

Belém
Local: Portal da Amazônia
Horário: a partir de 19:00 h
1- Banda Gang do Eletro
2- Dona Onete
3- Fafá de Belém
4- Israel Novaes
5- Aparelhagem Super Pop

Dia 12/01

Belém
Local: Portal da Amazônia
Horário: a partir de 19:00 h
1- Edilson Moreno e Banda
2- Lia Sophia e Banda
3- Pinduca e Banda
4- Félix Robatto e Banda
5- Gaby Amarantos
6- Aparelhagem Carroça da Saudade

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...