terça-feira, março 31, 2020

Helder Barbalho errou feio e pelo jeito vai errar de novo, prevê blogueira

Helder em mais uma live, informa o cancelamento de um contrato, sem explicar como e quem serão os novos contratados para o repasse de 74 milhões. Não pensa nos pequenos e médios empresários do Pará.

Por Franssinete Florenzano, em seu blog, sob o título O dono da Kaizen e as cestas da merenda

O governador Helder Barbalho tem conseguido a simpatia popular por conta de sua onipresença durante a situação de crise. Neste momento particularmente difícil para o Pará, o Brasil e todo o planeta, poderia ter dado uma tacada de mestre ajudando os fornecedores que atuam há no mínimo uma década em todas as regiões do Estado, investindo, acreditando no potencial e empregando a gente parauara. Errou feio na escolha de um único beneficiário. 

Pelo teor da nota oficial, vai errar de novo contemplando grandes redes atacadistas. Por que não divide esse dinheiro de que tanto necessitam os empresários médios e até pequenos, que estão perto dos locais de entrega e podem dar conta da missão, ao invés do que fatalmente irão quebrar nestes meses de pandemia? Por que optar por enriquecer quem já é rico e forte ao invés de garantir emprego e comida na mesa dos paraenses que mais precisam? Fica o apelo à reflexão.

Continue lendo a matéria da jornalista, advogada e autora do blog Uruatepara


Helder Barbalho: Burro ou ingênuo?


Por Diógenes Brandão


Não considero que o governador Helder Barbalho seja um cara burro. Pelo contrário!

Ele é muito inteligente e sagaz, mas talvez isso faça com que ele considere-se acima da razão e do raciocínio alheio. Se não, por que ele chama o deputado federal Eduardo Bolsonaro de doido, após suas declarações sobre a China e propõe a interdição do filho do presidente e aqui no Pará permite que suas emissoras tenham em seu quadro de empregados, profissionais que replicam e reforçam os mesmos preconceitos e desinformação à sociedade?

Bom, pelo menos é isso que vem sendo repetido nas matérias do apresentador e vereador de Belém pelo MDB, Joaquim Campos, demitido no dia 21 deste mês por ofender jornalista atacada por Bolsonaro, após anos de trabalho na RBA, emissora de TV na qual o governador Helder Barbalho é sócio e alguns dias depois já retornou ao trabalho, concluindo assim que sua demissão foi ludibriar a sociedade paraense e que tudo não passou de mais uma grande potoca, como dizia o nosso ex-governador Hélio da Mota Gueiros, o famoso "papudinho".

No entanto, se não é burro e nem doido, o que teria movido o governador a não cumprir promessas de reajustes salariais feitas à centenas de milhares de servidores públicos paraenses e a vir cometendo uma série de atrocidades nos contratos de diversas obras, compras e serviços para o governo?

Um dia depois da SEDUC ter dispensado a licitação de quase 74 milhões de reais, para uma empresa que deveria ter sede em um terreno, que se encontra sem nenhuma construção, estaria o governador do Pará sendo enganado ou ciente do que estava sendo de feito, mas desafiou a inteligência alheia?

Como disse a página Sensacionalista Pará

Ele poderia ter aberto licitação para escolher o valor mais barato, mas não. Precisa ser rápido e para tal, alega emergência na contratação. Pois bem. Que escolhesse então, 40 ou 50 empresas para manter o emprego de milhares de trabalhadores paraenses. Mas não. Escolheu apenas uma micro-empresa (sabe-se lá com que critérios), com baixo capital declarado e nas mãos dela repassou R$ 73.928.946,00.

Após denúncia nas redes sociais, "contrato laranja" é cancelado por Helder Barbalho


Por Diógenes Brandão


O primeiro ano do governo de Helder Barbalho estava terminando, quando a Polícia Federal prendeu o operador financeiro da família barbalho: o ex-senador Luiz Otávio Campos, mais conhecido como "Pepeca". Dias depois, as viaturas da PF visitaram a casa do vice-govermador Lúcio Vale, que naquele dia estava como governador em exercício, já que o titular estava viajando para o exterior.

Além da casa do vice de Helder, os polícias deram uma batida no gabinete do governador.

Nunca algo parecido havia acontecido na história do Pará.

E a imprensa tradicional se calou ou deu a informação de forma distorcida ou muito reduzida. 

Poucos foram os jornalistas e demais profissionais da comunicação paraense que noticiaram o fato, por isso talvez muita gente desconfie da veracidade desta informação, mas ela é verdadeira e por isso está sendo assinada, afinal, quem tem compromisso com a verdade não tem medo, porque o temor é uma mentira que a fraqueza humana cria. 

Um ano antes, o irmão do vice-govermador, o deputado federal Cristiano Vale havia sido preso, diante da mesma operação da Polícia Federal: A investigação de uma organização crimimosa acusada de desviar mais de 30 milhões de reais, entre outras coisas, da alimentação escolar de crianças e adolescentes pobres, alunos de escolas de 10 municípios paraenses, por um período de 10 anos. 10 anos tirando de quem não tem quase nada. 

Alguém poderia aceitar que se tire comida da boca de crianças pobres, interferindo inclusive na sua saúde e em sua educação, para enriquecer?

Pois bem, Helder Barbalho chegou de uma conveniente viagem nesse período e, num evento no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, disse para uma platéia de pessoas que estavam recebendo o Cheque-Moradia, que o réu do processo federal Lúcio Vale, seu vice, tinha sua confiança e solidariedade. Ahn?? Como assim?

O processo segue a morosidade da justiça brasileira, que protege e engaveta a maioria dos casos judiciais que envolvem ricos e poderosos, integrantes de quadrilhas de colarinho branco no país.

Agora, graças à lei que obriga os governantes publicarem os atos de aquisições de bens e contratação de obras e serviços, ficamos sabendo da dispensa de licitação que o governador Helder Barbalho ordenou, para a compra de alimentos que serão distribuídos no lugar da merenda escolar, no valor de R$ 73.928.946,00.

É isso mesmo: Quase 74 milhões de reais para uma única empresa, de capital social declarado no valor de tão somente 79 mil reais.

As suspeitas não incomodaram a maior parte dos veículos de imprensa, muito menos os petistas, comunistas e demais partidários que fazem parte da base aliada do governo do governador Helder Barbalho, mas incomodam todo e qualquer cidadão que preze pela moralidade pública com os recursos provenientes dos impostos que os contribuintes paraenses pagam, em suados descontos ao governo, a maioria embutidos em tudo o que se paga e compra.

Há alguns instantes antes do fechamento deste artigo, através do Twitter da SEDUC, que tem pouco mais de 7 mil seguidores, o governo de Helder Barbalho anunciou sua derrota para as críticas e denúncias feitas por blogs e ativistas digitais: Cancelou o contrato milionário que havia firmado com uma empresa de fachada, do tipo laranja, a qual tem como sócio um filho de um empresário dono de um shopping, supermercados, farmácias e magazines por todo o Pará. 

sexta-feira, março 27, 2020

Pagamento da dívida das empresas dos Barbalho ajudaria muito

Cercado do pai e da mãe, ambos acionistas de empresas que acumulam dívidas milionárias junto aos cofres públicos da União, o governador do Pará ri, por talvez saber, que mesmo diante uma Pandemia, que ele diz buscar recursos para poder enfrentá-la, cobra do governo federal, um dinheiro que poderia ter nos cofres públicos, caso pagassem seus impostos.

Por Diógenes Brandão

Tanto este blog, quanto o portal Amazon Live vêm publicando matérias sobre a queda de braço que está sendo travada entre o governador Helder Barbalho e o presidente Jair Bolsonaro, na polêmica questão sobre as medidas antagônicas adotadas por seus governos.

O clima já vinha esquentando desde quando Jair Bolsonaro criticou a decisão dos governadores, em adotarem medidas drásticas, como a publicação de decretos governamentais ordenando o fechamento de aeroportos, fronteiras entre os estados, assim como a suspensão do funcionamento de escolas, shoppings, bares, restaurantes, entre outros estabelecimentos comerciais, para evitar aglomerações que facilitam o contágio do Coronavírus. 

Na terça-feira, 24, a fanpage deste blog publicou o vídeo com o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, exibido em cadeia nacional e o portal Amazon Live divulgou a nota do governador Helder Barbalho sobre o vídeo. 

Hoje, o portal retoma o assunto por causa do novo vídeo que Helder Barbalho gravou, direcionando propostas ao presidente, com cobranças para que ele utilize 180 bilhões de reais das reservas federais do tesouro nacional, para ajudar na renda dos mais pobres.

Bolsonaro não respondeu até agora, pois prioriza o embate com outro governador mais forte e de destaque nacional, João Dória, de São Paulo. Sobre ele, comentarei em outra postagem, pois nessa tenho outra consideração a fazer.

Que tal os chefes da família Barbalho, o pai e a mãe do governador Helder, pagarem o que devem ao INSS, num total de 253,2 milhões de Reais?



Leia aqui

Para quem não lembra, a imprensa nacional divulgou o valor que políticos como Jader e Elcione devem através da sonegação de impostos, uma fortuna milionária.

Leia também: Temer perdoa dívida de Jader e Elcione Barbalho: R$ 64,4 milhões em impostos

Com essa polpuda grana já daria pra pagar pelo menos 83 mil trabalhadores, que estão sem renda no momento, num valor de 1 mil reais por mês, durante três meses, conforme  proposta do governador Helder Barbalho ao presidente Bolsonaro.  

Será que o senador Jader Barbalho e a deputada Elcione Barbalho topam pagar o que devem? 

Com certeza seria uma boa ajuda, né?

Quem sabe o governador não leva essa proposta pra dentro de casa?!

Helder e o Irmão, Jader Barbalho Filho, atual presidente do MDB paraense, são sócios minoritários das empresas e a dívida em nome dos pais, Jader e Elcione Barbalho, corresponde a tudo que o grupo familiar deve, incluindo aí o jornal Diário do Pará e as emissoras de rádio e TV, da RBA.

Ou seja, o governador do Pará é sócio das empresas que devem uma fortuna para a União, e agora vem cobrar que o presidente use as reservas do tesouro nacional, ao invés de pagar o que deve e pedir que esse dinheiro seja devolvido ao povo paraense.

Seria uma boa, não acham?



Maria do Carmo (PT) volta à cena e pode concorrer com Helder Barbalho em 2022

Maria do Carmo será a principal candidata do PT nas eleições municipais do Pará. Amiga de Lula, a ex-deputada e ex-prefeita pode se tornar a principal adversária de Helder Barbalho, nas eleições de 2022.


Por Diógenes Brandão

O procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins, publicou no DOE (Diário Oficial do Estado), a aposentadoria voluntária de Maria do Carmo, promotora de Justiça, ex-deputada estadual e ex-prefeita de Santarém por dois mandatos. 

Maria atualmente lídera todas as últimas pesquisas realizadas no seu  município e deve se refiliar ao PT e neste partido disputar a prefeitura de Santarém pela quinta vez. 



Maria do Carmo é muito amiga do ex-presidente Lula, tendo iniciado sua carreira política disputando a prefeitura de Santarém em 1996, mas não foi eleita. Em 1998 conseguiu ser eleita deputada estadual. Em 2000 disputou pela segunda vez a prefeitura de Santarém, mas não se elegeu.

Em 2002 concorreu ao governo do Pará com os candidatos: Ademir Andrade (PSB), Rubens Brito (PMDB), Hildegardo Nunes (PTB), Cleiton Coffy (PSTU) e Simão Jatene (PSDB).

No primeiro turno começou a disputa atrás dos principais adversários, mas cresceu de forma surpreendente e chegou ao segundo turno com 863.780 votos (34,49%) contra Simão Jatene (PSDB) que obteve 725.473 votos (28,97%).

No segundo turno, o tucano Simão Jatene acabou eleito com 51,72% dos votos válidos, contra 48,28% de Maria, que chegou a liderar todas as pesquisas de intenção de voto, mas a máquina do Estado conseguiu levar Simão Jatene à vitória, com grande ajuda do então Governador Almir Gabriel (PSDB).

Já em 2004 foi eleita prefeita de Santarém com 45,16% dos votos sobre os candidatos Alexandre Von (PL) que ficou com 37,15% dos votos e Antônio Rocha (PMDB) com 17,68%, tornando-se a primeira mulher a governar a cidade. Foi reeleita em 2008 com 52,81% dos votos válidos, derrotando o ex-prefeito e então Deputado Federal Lira Maia. 

O segundo mandato foi questionado pelo candidato derrotado, que alegou Maria do Carmo, por ser promotora pública, estava impedida pela Emenda Constitucional 45/2004 de disputar cargos eletivos. O caso foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que, por maioria de votos (6 a 4), decidiu que a promotora de justiça licenciada poderia exercer o cargo de prefeita de Santarém, mesmo diante de determinação constitucional que veda o exercício de atividade político-partidária por integrante do Ministério Público.

Votaram assim os ministros Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Maria é formada em direito pela UFPA e foi eleita deputada estadual em 1998 e em 2004 foi eleita prefeita de Santarém, quando obteve 45,16% dos votos sobre os candidatos Alexandre Von (PL) que ficou com 37,15% dos votos e Antônio Rocha (PMDB) com 17,68%, tornando-se a primeira mulher a governar a cidade. Foi reeleita em 2008 com 52,81% dos votos válidos, derrotando o ex-prefeito e então Deputado Federal Lira Maia.

Maria deve reunir o PT e aliados e tornar-se a principal candidata do partido nas eleições no estado do Pará, não importando os planos de Helder Barbalho em Santarém, um dos principais municípios em que o governador e seu partido querem eleger os seus prefeitos para ampliar a hegemonia política da família que já governa o Estado e tem o MDB como o maior e mais poderoso partido.

Eleita prefeita nas próximas eleições, Maria do Carmo torna-se uma forte candidata à sucessão de Helder em 2022 e isso deve incomodar bastante as articulações da aliança entre o PT e o MDB no Pará.

"Ela entrou no MPPA (Ministério Público do Pará) em agosto de 1990. Atuou nesses 30 anos de serviço nas comarcas de Oriximiná, Faro, Terra Santa, Santarém e, por último, em Belém, onde reside atualmente", informou em primeira mão, o blog do Jeso.

quinta-feira, março 26, 2020

Trocas no comando do exército são normais, diz jornalista


Por Hiroshi Bogéa

No início desta tarde, amigo repassou pelo zap  cópia do Diário Oficial da União sobre uma série de transferências e nomeações de generais, publicadas hoje no DOU. E fez indagação se as medidas não faziam parte de manobra de Bolsonaro visando dar um golpe de Estado, dizendo  encarar como “estranha” a série de exonerações  e nomeações.

O tranquilizei.

Mês de março,  já é tradição, é tempo de mudanças nos quartéis, mês escolhido historicamente para as alterações de cargos. Já é rotineiro, quando generais do Alto Comando atingem seu tempo no posto e precisam ser exonerados, indo para a reserva.

Nessa época, todos os postos mudam na caserna - inclusive as trocas de comando, como pode ser verificado nas decisões da Presidência da República publicadas no DOU e do ministro da Defesa.




quarta-feira, março 25, 2020

Com ou sem vírus e Bolsonaro: O que o futuro nos reserva?

As incertezas na Política, Economia e no destino que está sendo preparado para a vida no Brasil, pós-COVID-19 e outras ameaças.

Por Diógenes Brandão

Bolsonaro pode ser acusado de tudo, menos de burro e louco.

Com ou sem um plano, submete os três poderes constituídos no país e nos faz perguntar pra que servem as Forças Armadas, que através de instituições de excelência, como a Escola Superior de Guerra, formou e forma estrategistas de peso.

Mais do que parceiros e cúmplices, os chefes do poder legislativo, tanto da Câmara, quanto do Senado Federal, unem-se ao poder judiciário, representado pelos Ministros do STF, os famosos procuradores  do MPF, além de magistrados que decidem sobre a vida de milhões de brasileiros, sem nunca terem dado nenhuma declaração diante das câmeras e microfones interligados em uma transmissão em cadeia nacional.

A antes atuante Polícia Federal, dando legitimidade a tudo que o presidente e seus filhos falam e fazem nestes últimos 15 meses e meio em que chegaram ao poder, revela que todo aquele poder que Sérgio Moro teria, na verdade está limitado, sujeito e subalterno aos desejos do chefe do executivo, um homem repleto de milicianos e esquemas irregulares em mais de três décadas na política, mas que foi eleito como se fosse um outsider.

Culpar a família pelo establishment não me parece muito inteligente por parte de tanta gente que estudou mais do que o capitão e seus filhos, todos com notável dificuldade de comprovar leituras mais profundas em qualquer área do conhecimento, mas que submetem toda uma nação às suas estratégias e falas.

E antes que me perguntem: E o Lula, não era um Analfabeto?

Sim, um semi-analfabeto que também foi considerado um mito, populista, amado e odiado por muitos, só que nunca teve tanta proteção dos militares e do chamado Mercado para implantar mexidas tão radicais neste país, hoje à beira de uma recessão ou de um progresso econômico, que eu sinceramente não pretendo dizer qual nos surpreenderá, mas que pode nos educará, ou não, sobre qual o melhor caminho a seguir nas eleições gerais de 2022.

Qual o seu palpite?

terça-feira, março 24, 2020

Helder ignora pedido para evitar contágio em agências bancárias


Por Diógenes Brandão

Há cinco dias atrás, o Sindicato dos Bancários do Pará, enviou uma carta ao governador Helder Barbalho, solicitando que este decretasse o fechamento das agências bancárias, ou pelo menos a limitação do número de funcionários e  serviços, tal como determinou o fechamento de escolas bares, restaurantes e  eventos em outros estabelecimentos, m como casas de shows, igrejas e demais espaços que haja aglomeração de pessoas.

No caso dos estabelecimentos comerciais, muitos deles administrados por pequenos empresários, amargam prejuízos por terem sido obrigados a fechar ou restringir o atendimento ao público. Até ai tudo bem. Estes espaços se lotados como geralmente ficam, toranam-se, inexoravelmente, uma ameaça de transformaar-se em um foco de contágio gravíssimo e massivo.

No entanto, com as agências bancárias, Helder até agora resiste em não mexer com o lucro, que lá os rentistas controlam.

O pedido foi protocolado no dia 19, até agora segue até hoje, 24, ignorado e o governador nada faz reduzir o número de funcionários, muito menos a quantidade e atendimento, nas agências bancárias do Pará

É o lucro dos verdadeiros capitalistas mostrando a força que tem sobre certos governantes e a inoperância e submissão de certos parlamentares.

Leia a carta que o Sindicato dos Bancários clama que Helder Barbalho interfira nesse que pode estar sendo um grande centro de contaminação da COVID-19, a pandemia que ainda vai dar o que falar e pode ceifar a vida de muitos paraenses.

Sobretudo no Pará, onde temos um agravante: as medidas do governador só levam mais gente pra dentro das agências bancárias, pois antecipar pagamento de milhares de servidores e liberar linha de crédito no Banpará, só mostra que Helder abre mão de algumas medidas preventivas para atender o sistema financeiro.

Cabe lembrar que estados como Santa Catarina e DF já decidiram pelo fechamento.

O que tá faltando para aqui ser feito o mesmo?

Leia a matéria com o apelo ao governador Helder Barbalho:

Carta Aberta ao Governador Helder Barbalho

Caro Governador,

Saudamos suas iniciativas de combate à propagação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no estado do Pará e lamentamos a negligência do Governo Federal em relação a este tema.

Acreditamos que as medidas aqui adotadas de fechamento de escolas, bares, restaurantes e shoppings são muito importantes, mas de nada adiantarão se as agências bancárias continuarem abertas irrestritamente ao atendimento ao público, constituindo-se em pólo catalisador de transmissão do vírus.

Temos nos empenhado junto aos bancos, nacional e localmente, no sentido de preservar a saúde e a vida de seus empregados, clientes e usuários. Algumas ações de redução de risco foram tomadas, é verdade, mas são insuficientes. Nossa categoria está exposta ao risco de contaminação, assim como seus parentes, seus vizinhos e o público que é atendido diariamente. A partir dos fechamentos dos estabelecimentos comerciais, a população se dirigiu às agências para resolver problemas que nem sempre são urgentes.

Os governadores dos estados de Santa Catarina e Distrito Federal já publicaram decretos proibindo atendimento nas unidades bancárias, afastando o risco de aglomeração nestes ambientes, providência  que solicitamos a Vossa Excelência através de ofício no dia 19 de março. Vimos hoje o anúncio de fechamento de diversos estabelecimentos comerciais, mas, surpreendentemente, nenhuma medida sobre os bancos. Pelo contrário, lança-se um microcrédito e anuncia-se a antecipação do pagamento da folha do estado, o que amplia o fluxo nas agências do Banpará. Temos, inclusive, tentado negociar com a direção do Banpará sobre a necessidade de um calendário que dilua o atendimento presencial dos quase duzentos mil servidores estaduais, mas não fomos atendidos pela empresa.

Governador, o Sindicato dos Bancários do Pará, em nome de quase dez mil famílias de bancários e milhares de trabalhadores terceirizados e contratados indiretos das instituições financeiras, pede que seja decretado o não-atendimento regular nas agências bancárias.

Por favor, não assista nossos locais de trabalho se transformarem em centros de proliferação dessa doença nefasta no estado do Pará! A concentração de pessoas em busca de atendimento nas agências bancárias é incompatível com os esforços desse governo na luta contra a disseminação do coronavírus.

Decrete, em caráter de urgência, a suspensão do atendimento nas agências bancárias, resguardando somente o essencial, como a compensação bancária, numerário nas máquinas de autoatendimento e atendimento excepcional a quem não tenha cartão eletrônico. É uma medida necessária para obter sucesso no combate ao coronavírus em nossa tão amada terra.

Temos a certeza que este momento difícil será superado, mas com ações firmes e a união de toda a sociedade.

Contamos com a sua sensibilidade e clareza à justiça de nosso pedido.

Belém, Pará, 20 de março de 2020.

Aos ricos e classe média alta do Pará e do Brasil: a peste também pegará vocês


Por Ana Célia Pinheiro, no seu blog Perereca da Vizinha

Há uma lição muito importante que estamos a aprender com as pandemias: nunca necessitamos tanto do bem-estar de todos.

Já não há fronteiras entre nós, no Brasil ou no resto do Planeta.

Uma doença contagiosa lá na China, pode chegar a Belém do Pará em questão de dias, ou até de horas.

E todos, como diria o grande Sócrates, somos agora cidadãos do mundo.

Então, você que é rico ou de classe média alta, preste bem atenção: em uma pandemia, nada vai impedir que você morra miseravelmente, que nem um cão abandonado, e que o seu corpo acabe lançado em uma vala comum.

Se a morte resolver bater mais cedo à sua porta, por causa de uma doença nova e altamente contagiosa, nada a impedirá.

Nem missas, correntes de oração, óleo ou água benta.

Nem os melhores médicos e hospitais do mundo. 

E muito menos as mansões, terras, rebanhos, carrões, joias, diplomas, homenagens e todo o dinheiro que você acumulou.

Ah, mas talvez você esteja a pensar: “só tem um detalhe: os que têm dinheiro morrerão menos”.

No entanto, quem lhe garante que nesse “menos” não estará você, ou o seu filho, ou a sua mãe?

Graças à Deus, esse novo coronavírus, apesar de se espalhar com uma velocidade impressionante, tem um grau de letalidade relativamente “baixo”.

O problema é que esta não será a última pandemia que enfrentaremos: outras virão, talvez por vírus que também se espalhem rapidamente, mas que possuam letalidade muito mais alta.

Ao longo de toda a História, nunca conseguimos adivinhar as “surpresas” preparadas pela Natureza para a espécie humana. 

E muito menos agora conseguiremos, com as sucessivas agressões contra ela.

Então, você precisa entender que não é mais possível manter bilhões de seres humanos na miséria: sem água, sem comida, sem saneamento, sem saúde, sem educação, sem informação, espremidos em cubículos, como se existissem apenas para produzir riqueza para você.

E também já não é possível continuar a devastar o Planeta, como se mares e florestas significassem apenas cifrões.

As condições miseráveis de bilhões de seres humanos e as crescentes agressões ambientais não apenas levarão, cada vez mais, ao aparecimento de novas doenças, como também dificultarão combatê-las.

Ou você imagina que a sua cabeleireira ou manicure tem como se submeter a uma quarentena, sem morrer de fome?

Ou você acha que na casa do seu garçom, onde seis, oito, dez pessoas se espremem em um compartimento, é possível ao menos pensar em isolamento social?

Ou você realmente acredita que na casa da sua empregada doméstica, onde não há nem comida para todo mundo, há dinheiro para água potável e sabonete?

Então, ainda que você não goste de pobres, não tenha qualquer empatia ou piedade cristã, não acredite em Deus, ou até ache que pobre é um ser “inferior” e “descartável”, ainda assim, você terá, pragmaticamente, de agir.

Nem que seja para preservar a sua vida e liberdade: as viagens de sonho que você adora, as festanças e os banquetes, só para gente “lindinha, limpinha e de bem”, que nem você.

Há até algumas décadas, você poderia pegar um avião, ou um iate bacana, e ir se esconder de uma peste, em um lugar bem distante.

No entanto, neste mundo sem fronteiras, aonde é que você se esconderá?

Miami? Nova York? Roma? Londres? Madri?

Ah, esqueci-me, ainda sobrou um lugar: Cuba!

Só que como você mandou tanta gente pra Cuba, não sei ela conseguirá lhe abrigar...

Então, meu amigo, não dá mais para você continuar achando que não tem nada a ver com a pobreza, ou com a degradação ambiental.

Tudo e todos somos agora apenas um grande organismo, que pode tornar-se são, ou destruir-se rapidamente.

Você tem meios, dinheiro, contatos para agir.

Então, aja!

Pressione o Governo Federal para que ele coloque mais dinheiro no SUS e para que os governos, em todas as esferas, tenham de destinar mais recursos para a Saúde e Saneamento, e para a Educação, Habitação e Geração de Emprego e Renda.

Pague integralmente os salários de seus funcionários, mesmo durante eventuais quarentenas, e coloque a maior parte deles para trabalhar em casa.

Ajude a sua cidade ou estado a equipar os nossos hospitais, especialmente, as UTIs.

Ajude a sua cidade ou estado a comprar cestas básicas, materiais de higiene, caixas d’água e tudo o que for necessário para que as pessoas possam permanecer em casa e se precaver de contágio, durante esse período.

E ajude, passada essa crise, ONGs, universidades, partidos, fundos, projetos, governos, prefeituras - o que quer que seja - a combater a pobreza e a degradação ambiental.

Aja, meu amigo, enquanto ainda há tempo! 

Nem que seja para preservar a sua vida e de seus filhos.

Ou, ao menos, para garantir aquela “morte bacana”, com toda a pompa e circunstância, que você acredita “merecer”.

FUUUIIIII!!!!

segunda-feira, março 23, 2020

Jair Bolsonaro: O sabotador


Jair Bolsonaro descumpre as orientações das autoridades de saúde e diz o oposto do que elas apregoam.

Por Lúcio Flávio Pinto

Bem ou mal, o governo federal age para combater a contaminação e a propagação do coronavírus pelo Brasil, que evolui exponencialmente todos os dias. Mas está sendo sabotado por dentro.

O sabotador é ninguém menos do que o presidente da república.

Jair Bolsonaro descumpre as orientações das autoridades de saúde e diz o oposto do que elas apregoam.

Continua a sustentar, ecoando os mantras do guru da família, o tresloucado astrólogo Olavo de Carvalho, que a pandemia é uma invenção, talvez um instrumento de uma conspiração internacional, provavelmente desencadeada pelo nosso maior parceiro comercial, a China; que o povo está sendo manipulado pela mídia; que não é preciso se isolar socialmente; que as iniciativas do seu próprio governo são exageradas, fruto de um pânico coletivo, e outros absurdos, em completa dissonância com a realidade assustadora em 171 países,  que são acompanhados atentamente por entidades internacionais e têm autonomia de ação.

Como o presidente parece concordar com as providências adotadas por seus auxiliares quando está com eles em público (felizmente, já não tanto de corpo presente, que pode estar contaminado), só há um jeito de definir o comportamento pendular de Jair Messias Bolsonaro: ele vive num mundo à parte do que gira para todos nós.

Um mundo só dele, de sua família e da sua organização secreta.

O comando mental do presidente pode estar se esgarçando entre a esquizofrenia e a psicose.

Já não seria caso de impeachment, mas de psiquiatria.

Quem vai derrubar Bolsonaro não é o PT e sim o COVID-19

"Depois da facada, não é uma gripezinha que vai me derrubar", disse o presidente Jair Bolsonaro ao encerrar a segunda entrevista coletiva realizada em Brasília nesta sexta-feira (20). 
Por Diógenes Brandão


"Depois da facada, não é uma gripezinha que vai me derrubar", disse o presidente Jair Bolsonaro ao encerrar a segunda entrevista coletiva realizada em Brasília nesta sexta-feira (20). 

O teor das declarações fez o professor Carlito Aragão a escrever um breve artigo, onde prevê que a queda de Bolsonaro pode sim, vir acontecer por causa do Coronavírus.

Leia:

Ontem, domingo (22), assisti a entrevista do presidente para a rede Record sobre a crise atual.

Confesso que, pelas palavras do nosso gestor institucional maior, tenho a impressão que ele será afastado do cargo não por pressão do PT, do Congresso Nacional ou do Superior Tribunal Federal(STF).

Uma personagem principal o derrubará do trono republicano: o Covide 19, com o apoio das classes médias e suas panelas amassadas.

O presidente deu uma das piores entrevistas em curto tempo de mandato eletivo. 

Apenas duas questões expostas por ele demonstram o seu despreparo quanto a crise: que sua maior preocupação não é com o tal corona Vírus, mas com o desemprego(porém, ele mesmo editou uma MP que reduz jornada e corta salários); e que muitos estão morrendo não em função do vírus que adquiriram, mas por já terem vícios como o fumo e demais drogas não autorizadas.

Por fim, enfatizou mais uma vez sua briga com os governadores dos estados, que estão implementando medidas de prevenção sem o "aval" do governo federal e que não é necessário ficar em pânico, pois essa é uma gripezinha passageira.

Helder Barbalho: Herói ou tirano?

O marketing cria a fantasia de um super-herói para Helder Barbalho, mas a realidade é muito diferente e a população é quem sofre pela brincadeira e arrogância.

Por Diógenes Brandão

A birra, o autoritarismo e o revanchismo político, somado ao apego pelo palanque eleitoral, tem feito o governador Helder Barbalho a manter-se um candidato em época de campanha eleitoral, onde tudo faz para demarcar um campo de agressão e distanciamento dos seus adversários.

Nem mesmo a gravidade do momento em que o mundo enfrenta os riscos mortais da contaminação da população pelo COVID-19, o governador do Pará não abre mão de sua formação maquiavélica, herdada do pai, um escorpião que age sempre com seu instinto traiçoeiro e beligerante, 24h por dia e nos 365 dias do ano.

Aqui, Helder evita e ignora os apelos do prefeito da capital paraense para que dialoguem medidas unificadas de enfrentamento da pandemia do Coronavírus.

Diferente de estados como a Bahia, onde o governador Rui Costa do PT, chamou o prefeito de Salvador, ACM Neto para juntos traçarem as estratégias de combate do COVID-19 na capital, cidade baiana com o maior índice populacional, bem que poderia servir como exemplo para que o governador Helder Barbalho convoque Zenaldo Coutinho, assim como os demais prefeitos da Região Metropolitana, para fazerem o mesmo que foi feito na Bahia, onde a maturidade e a responsabilidade política, ficaram acima dos palanques, do orgulho e da velha política revanchista.

E ao adotarem esse comportamento maduro e responsável, os políticos não estão fazendo nenhum favor ou ajuda pessoal a ninguém. Trata-se de uma união em prol da segurança de milhões de paraenses. 

domingo, março 22, 2020

Sobre o isolamento dos moradores de rua em Belém

O que Helder Barbalho fará com os moradores de rua dos outros municípios paraenses que também estão ameaçados com novos casos comprovados de Coronavírus?

Por Diógenes Brandão (em casa)

Os últimos dias não tem sido fáceis para este inquieto blogueiro. Além dos cuidados com a família, as tarefas do dia-a-dia para o ganha-pão e a inexplicável necessidade de dedicar horas escrevendo matérias e artigos para todos os espaços que tenho na internet, ainda tenho que arrumar tempo para ir e vir clínicas e laboratórios, fazendo agendamento de consultas, exames e todos os procedimentos para o bem estar de minha mãe, que depois de 86 primaveras, requer que eu me esforce para tentar dar o retorno de pelo menos uma parte do carinho e proteção que ela sempre me deu. (Aqui entre nós: acho que mesmo que se vivêssemos mais um século, eu não conseguiria repor tudo que dela recebi). 

Bom, depois dessa apresentação de certas particularidades que eu evito revelar, devo admitir que ainda não consigo me considerar uma pessoa bem informada, sobretudo depois de tudo que o COVID-19 nos trouxe o desafio de conhecer e entender, para depois ajudar a informar o maior número de pessoas com o nosso pequeno, mínimo trabalho na internet. 

Mesmo assim, vou aos poucos me posicionando com o que sei, sem pecar pela pressa e a falta de certeza sobre os diversos enfoques que surgem a cada instante. 

Um dos motivos que me trazem a esta postagem, se dá pela determinação do governador Helder Barbalho em isolar os moradores de rua de Belém, no estádio do Mangueirão.

Em uma rápida pesquisa, encontrei uma matéria no site da rádio Unama FM, onde informava o seguinte: "A Prefeitura de Belém registrou na Fundação Papa João XXIII (Funpapa) mais de 2.400 pessoas atendidas entre os anos de 2016 e 2017, segundo o Relatório do Serviço de Vigilância Socioassistencial de Belém". 

Confesso que não fui buscar saber se outro governante fez algo parecido, mas me enchi de dúvidas intrigantes para essa cabecinha não menos inqueita, que trago aqui agora e se você que está lendo esse texto, puder me esclarecer, eu agradeço imensamente.

Eis as dúvidas:

1) Quais as condições de abrigo serão oferecidas para reunir em um só espaço, tantas pessoas em situação de vunerabilidade, o que nos faz imaginar a possibilidade de muitas delas terem doenças infecto-contagiosas e que ao serem amontoadas, podem adiquir ou passar para outras pessoas outras enfermidades?

2) Qual são as limitações impostas para que depois de levadas - e como serão levadas? Na marra, com fez o governador João Dória em SP, com os dependentes químicos da Cracolândia? - essas pessoas fiquem por um período pré-determinado (por quem?)?

3) A alimentação e toda a estrutura necessária será feita através de doações, ou o governo já dispõe de recursos para esse atendimento? Vejam bem. Eu não estou perguntando isso de forma capiciosa. Minha intenção é até ajudar em uma campanha que li abaixo, incentivada pelo empresário Clóvis Carneiro, que representa a Associação Comercial do Pará.

4) Além dessa iniciativa de retirar das ruas estes nossos irmãos desabrigados, eles serão finalmente atendidos por algum programa de restruturação pessoal, ou após o período de quarenta, serão devolvidos às ruas, onde além de não terem um teto, não recebem os cuidados, que eventualmente poderão ter no nosso maior estádio de futebol?

5) Por fim, esse confinamento será imposto a todos os demais moradores de rua dos demais 143 municípios, lembrando que nem todos possuem pessoas morando nas ruas, ou a medida só vale para Belém?

Leia também: Helder, ajude os municípios a combaterem o Coronavírus!

Antes de responder, leia abaixo a mensagem que recebi, sobre a medida do governo e a busca dos empresários de Belém, em ajudar a realizar o duvidoso e intrigante decreto do governador Helder Barbalho, que enquanto o mundo inteiro debatia e se preparava para enfrentar o que a China e a Europa penavam com os primeiros casos de contaminação e mortes pelo Coronavírus e alertavam os demais países a fazerem o mesmo, ele, Helder Barbalho viajou para ASPEN, uma luxuosa cidade americana visitada por amantes dos esportes na neve, onde passou vários dias, na época do carnaval e voltou sem tomar nenhuma das medidas que agora determina, depois de uma longa espera (ficamos sabendo que para o Coronavírus, horas são dias, dias são semanas e semanas podem representar meses de atraso, diante da gravidade da pandemia que aterroriza o mundo e aqui é relativizada por alguns governantes).

Amigos, o Governo do Estado está coordenando diversas ações para minimizar os possíveis efeitos da pandemia da COVID 19 no Pará. Nesse esforço de antecipação à doença, procura cobrir o maior número possível de pontos de contágio. Um foco bem evidente, na cidade de Belém, é a quantidade de moradores de rua. Sendo cada um deles um potencial vetor desse Novo Coronaviros (Cic) e, dada suas condições, vítimas quase certas da infecção.

Conversei com o governador que irá preparar o Mangueirão para receber o mais rápido possível a população de rua. Assim, atendendo ao apelo do Governo do Estado, mobilizarmos o comércio e a sociedade de Belém no sentido de oferecer, - em caridade -, material de uso como colchões e lençóis para o atendimento desses desamparados o mais rápido possível.

Entendo que além de ser um ato de solidariedade é, sem dúvida, uma questão de autoproteção.

Neste primeiro momento, vamos centrar as informações na Associação Comercial do Pará, telefone (91) 40053900 e na Organização Pará 2000, telefone (91) 33440100.

Por favor, divulguem esta mensagem para o maior número possível de grupos e de contatos.

Obrigado,

Clóvis Carneiro

sábado, março 21, 2020

Helder, ajude os municípios a combaterem o Coronavírus!


Por Diógenes Brandão


O governador Helder Barbalho vem tentando passar a imagem de bom moço e protetor da saúde pública dos paraenses diante do Coronavírus, mas tardou em previnir e agora limita-se a portarias paliativas, sem considerar o inexorável pico do vírus, que chegou e já apresenta diversos casos suspeitos pelos municípios do interior, mas o governo só confirma dois casos testados em moradores de Belém.

Helder Barbalho bem que poderia fazer mais e celebrar convênios com os prefeitos dos municípios do Pará e o BNDES para a aquisição de pelos menos 10 ventiladores pulmonares para ajudar cada prefeito a enfrentar o pico do contágio do COVID-19. Sem iniciativas concretas como essa, a pandemia tem tudo para ser avassaladora no Pará.

Ah, assim como os empresários de Pernambuco e do Ceará, os daqui também poderiam ser liderados a fazer uma coleta para a compra de ventiladores e instalações de UTIs.

Quem vai liderar esse processo de mobilização política e solidariedade?

quinta-feira, março 19, 2020

O álcool em gel da UFPA



Por Diógenes Brandão

Fontes do blog na UFPA afirmam que a reitoria solicitou orçamento para que a empresa que presta serviços gerais coloque álcool em gel nos banheiros da instituição de ensino.

A empresa cobrou R$ 40 reais por litro. Há quem se pergunte se esse álcool foi envelhecido ou traz algum componente especial. Até agora não se sabe se a compra foi efetivada.

Lembro que repliquei aqui, no último sábado, 14, o artigo do professor Fábio Castro, em que ele cobrava medidas contra o Coronavírus por parte da UFPA, que através de um GT criado para debater a pandemia, acabou mantendo a regularidade das atividades na universidade.

Na terça-feira, 17, o Conselho Superior de Administração da UFPA resolveu finalmente suspender as atividades acadêmicas e adotar medidas preventivas contra o COVID-19.


Para ler o artigo "A UFPA e o Coronavírus", clique em http://bit.ly/2IJUJte

terça-feira, março 17, 2020

A suspensão das aulas em Belém e no Pará



Por Diógenes Brandão


Zenaldo Coutiho anunciou agora a pouco a suspensão das aulas na rede pública municipal de ensino em Belém. A medida faz parte de um conjunto de iniciativas para prevenir a contaminação do COVID-19 e tem duração de 15 dias. 

Eventos que tenham a participação de pessoas de outros estados, tais como: jornadas, seminários, congressos, por exemplo, estão suspensos. Outra medida adotada pela prefeitura de Belém foi a de proibir  que navios que fazem cruzeiros atraquem na cidade.

Os ônibus vão passar por higienização ao final de cada viagem.  

Essas e outras medidas foram anunciadas por um decreto de emergência na política de prevenção do coronavírus que a prefeitura de Belém deu início.

Diante do esforço da gestão municipal, uma Fake News foi criada e jogada nas mídias sociais anunciando o fechamento de bares e estabelecimentos em praias e balneários de Belém, mas a informação enganosa já foi desmentida pela prefeitura.  

Pegando carona na iniciativa do prefeito da capital e de tantos outros gestores Brasil à fora, o governador Helder Barbalho também acabou de anunciar  a suspensão das aulas na rede pública estadual de ensino. Ontem, depois de ser cobrado pelas redes sociais, resolveu publicar um decreto suspendendo a realização de eventos com mais de 500 participantes, mas não havia suspendido as aulas. Como recebeu muitas críticas, recuou e o fez agora.

Tanto o prefeito, quanto o governador começaram a adotar medidas preventivas, diante da grave ameaça da chegada da pandemia mundial ao estado, sobretudo na capital. 

A união de esforços nesse momento é crucial e exige maturidade política para que os gestores públicos garantam leitos, ações integradas, como a realização de campanhas preventivas e de conscientização, entre outras práticas que garantam a segurança epidemiológica da população. 

Sem isso, o risco que a birra política fique acima dos interesses da sociedade é grande e desnecessário, além de irresponsável.

Zenaldo vem sinalizando que precisa e aceita a necessária ajuda do governo do estado, que pode sua vez precisa e quer a ajuda do governo federal. 

Que tal todos deixarem as diferenças políticas e partidárias e formarem uma força tarefa contra o inimigo comum, que nesse momento é o novo Coronavírus?

É isso que os cidadãos esperam e o que deve ser feito por quem se elegeu jurando trabalhar pelo seu povo.  

Helder nomeia petistas para atuarem como cabos eleitorais de Ursula Vidal


Por Diógenes Brandão

Entre as medidas de combate ao Coronavírus adotadas por Helder Barbalho, está a  imprescindível nomeação do irmão do ex-deputado Valdir Ganzer (PT) como assessor especial.



A nomeação de Aristides Ganzer  foi divulgada no Diário Oficial do Estado, logo após Valdir Ganzer reaparecer com sua esposa e filho, recepcionando Ursula Vidal em sua fazenda, que chamam de sítio.

O encontro foi articulado pelo dirigente de uma dos inúmeros grupos do PT, o nacional  Stefani Henrique, que responde processo na Justiça, arrolado em uma acusação por parte do Ministério Público do Estado, pelo desvio de 8 milhões da SAEEB, quando era dirigente do órgão, na gestão do ex-prefeito Edmilson Rodrigues, na época do PT e hoje no PSOL.

Na foto, além de com a família Ganzer, a pré-candidata à prefeitura de Belém, Ursula Vidal, que está cooptando petistas para sua campanha eleitoral e para isso conta com a ajuda do governador Helder Barbalho, que por sua vez nomeia os cabos eleitorais para ajudarem a conquistar votos para sua Secretária de Cultura, entre petistas, gregos e troianos.

Assim é fácil, né?

Depois de passar pelo PPS, REDE e PSOL, Ursula Vidal está sendo orientada a se filiar ao PODEMOS, que pode ser o 4° partido da jornalista, em 4 anos.

O 4° partido de Ursula Vidal em menos de 4 anos

Atual Secretária de Cultura do Pará, a jornalista que entrou para a política dizendo querer fazer diferente, já passou por três legendas partidárias e agora pode se filiar ao partido comandado pelo primo do governador Helder Barbalho.

A orientação é de Jader Barbalho Filho, que recentemente assumiu a presidência estadual do MDB e vem sendo o operador de estratégias políticas que ajudem seu irmão a consolidar a reeleição em 2022.

Com o objetivo de disputar a prefeitura de Belém, como uma das candidatas do atual governador, Ursula está tendo sua filiação ao Podemos, que no Pará fundiu-se ao PHS, facilitada pelo deputado estadual Igor Normando, primo de Helder Barbalho e presidente estadual do partido.  PPS, REDE, PSOL e agora o PODEMOS.

Ursula teve primeira filiação partidária no PPS, onde saiu candidata a deputada estadual em 2014, mas não se elegeu. Derrotada, deixou o partido para tornar-se a líder da REDE no Pará e disputou a prefeitura de Belém em 2016, quando ficou em 4° lugar.

Deixou a REDE em fevereiro de 2018 e filiou-se ao PSOL. Lá, com discurso do partido do Socialismo e Liberdade, abriu mão de se candidatar ao governo e disputar contra Helder Barbalho, mas ganhou um emprego como radialista na Rádio Clube, onde passou a apresentar um programa e concorreu a uma das duas vagas ao senado, mas ficou em 6° lugar.

Logo após as eleições, em Dezembro do mesmo ano, depois de 10 meses de forte ligacão ideológica ao PSOL, deixou o partido para receber a promessa feita por Helder Barbalho de assumir a Secretaria de Cultura do Estado em 2019.

Agora tem até o final de Abril para ser apresentada como uma das pré-candidaturas do governador Helder Barbalho para a prefeitura de Belém, no PODEMOS, partido que serve de satélite e aos interesses do MDB paraense, controlado pela família Barbalho.

Helder Barbalho e a politicagem com o Coronavírus


Por Diógenes Brandão

Até que ponto chega a politicagem.

Na sexta, 14, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho tomou medidas preventivas quanto ao coronavírus, entre elas, a proibição de eventos em Belém. Foi o suficiente para o grupo RBA criticar a decisão, inclusive com manchete do Diário do Pará na edição de sábado.


O secretário de saúde do Estado, Alberto Beltrame, deu entrevistas e ainda usou uma manifestação do secretário nacional de saúde, criticando a decisão do Perfeito, chegando a dizer que era exagerada e desnecessária. 

Na verdade, a manobra do Estado em relação a tal fato, lamentavelmente, estaria por vir dois dias depois. Era tão somente mais uma manobra pra ganhar o protagonismo.

Na segunda, 16, o governador Helder Barbalho baixou um decreto com as mesmas recomendações, que seu jornal disse no dia anterior, que eram desnecessárias. 

Foi o bastante para o grupo da família mudar radicalmente de posição: O que era crítica, virou elogio. E a decisão ganhou o destaque “merecido” no Grupo RBA, com a manchete de hoje do jornal Diário do Pará.



O mesmo critério foi usado pelo governo para um outro decreto de emergência: o de limpeza de canais em Belém. O prefeito não foi sequer convidado ou informado, desconsiderando assim aquele que foi eleito pela população.

Seria o mesmo que o presidente Bolsonaro tomar qualquer decisão em relação ao estado do Pará e ignorar o governador Helder Barbalho.

Com certeza haveria  uma grita geral.   

E a prova de que a medida do Estado tem a finalidade eleitoreira, já que teremos eleições neste ano, a secretaria de cultura Ursula Vidal, que nada tem a ver com essa ação, estava lá na reunião e ganhou o devido destaque. 

É muita politicagem. E desrespeito com o povo.

Até na hora da doença, da dor e do sofrimento da população, querer tirar proveito político eleitoreiro é demais.

Chega!

Vamos parar com essa forma velha de fazer política! 

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...