Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ursula. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ursula. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

sexta-feira, dezembro 10, 2021

Pesquisa vazada: Helder é disparado o preferido para as eleições de 2022. Jatene é o mais rejeitado

Pesquisa realizada em Outubro, revelou os números daquele momento, sobre a corrida eleitoral para 2022. Em contato com o instituto DOXA, o responsável pela pesquisa não quis comentar o vazamento da pesquisa, quase dois meses após sua realização, que pelo que tudo indica, seria de consumo interno.


Por Diógenes Brandão

Realizada entre os dias 19 a 22 de Outubro, pesquisa realizada pelo Instituto DOXA, sob encomenda pelo jornal O Liberal indica que se as eleições para o governo do Pará fossem nesse período, Helder Barbalho (MDB) seria reeleito governador com 26% da preferência dos eleitores entrevistados.

O Delegado Federal Eguchi (Patriota) aparece com 2,5% das citações e o ex-governador Simão Jatene (PSDB) com apenas 1,2%.

Votos em branco e nulos somaram 16,9% e 51,8% dos entrevistados não soube opinar ou não respondeu à pergunta sobre sua preferência eleitoral.

Clique na imagem para ampliar.

Na pergunta estimilulada, onde foram apresentados os nomes dos prinicipais pré-candidatos ao governo, Helder mantém a liderança, mais amplia para 47,4% da preferência dos eleitores entrevistados.

Clique na imagem para ampliar.

Ao estimular apenas como os nomes de Zequinha Marinho (PSC) e Simão Jatene, Helder Barbalho sobe para 49,9% na preferência dos eleitores pesquisados.

Clique na imagem para ampliar.



REJEIÇÃO

Mesmo tendo derrotado Helder Barbalho nas eleições de 2014, Simão Jatene é quem possui o maior índice de rejeição entre os principais pré-candidatos apontados pela pesquisa.

O segundo mais rejeitado é o Delegado Federal Eguchi, com 14,9% e em 3º lugar com maior rejeição é o governador Helder Barbalho.

Clique na imagem para ampliar.


A pesquisa - provavelmente de consumo interno - vazou em uma conversa um grupo do Whatsapp, por um membro do partido Rede Sustantabilidade, que no Pará é dirigido pela Secretária de Cultura do Estado, Ursula Vidal e seu atual namorado, o publicitário Francisco Cavalcante, também conhecido como Chiquinho.

Pelo que se percebe na apresentação da pesquisa, ela foi encomendada pelo "LibData". Em consulta a um jornalista, ele confessou em off, que seria uma espécie de instituto de pesquisa da empresa que controla a TV e o jornal OLiberal.

Detalhe: Não consta no TRE-PA qualquer registro ou pesquisa desse instituto.

Além da preferência eleitoral, a pesquisa traz uma vasta gama de informações de preferência de consumo, tanto de produtos e serviços, além de dados sobre veículos de imprensa e dados sobre a pandemia.

PREFEITURA DE ANANINDEUA É RECONHECIDA POR MELHOR TER ENFRENTADO A PANDEMIA

42,6% dos entrevistados consideraram como positiva as ações de combate à pandemia realizadas pela prefeitura de Ananindeua. A gestão do Dr. Daniel Santos (MDB)foi a mais bem avaliada entre as prefeituras da Região Metropolitana de Belém.


Clique na imagem para ampliar.


Na próximas postagens vamos destrichar todas as informações da Pesquisa DOXA realizada no mês de Outubro, que ao todo totalizam 111 páginas.

terça-feira, janeiro 14, 2020

Desaba o puxadinho milionário do Theatro da Paz

Obra iniciou em Abril de 2019, com dispensa de licitação no valor de 1 milhão de reais, com prazo de entrega para Julho de 2019, levou mais 300 mil e prazo estendido para o fim de janeiro de 2020. Com o forro vindo ao chão, não se sabe mais quando o Theatro da Paz será reaberto ao público e nem quanto sua reforma custará aos nossos cofres.


Por Diógenes Brandão

A GM Engenharia e Empreendimentos vem sendo a empresa que tem tido a sorte de ganhar obras de reformas que estranhamente tem recebido a dispensa de licitação por parte do governo do estado, sobretudo com a SECULT, pasta do governo Helder Barbalho, comandada por Ursula Vidal, pré-candidata a prefeita de Belém.

Uma das obras sem licitação causou muita polêmica no fim do ano passado, quando um puxadinho foi construído na "Casa das Onze Janelas".

A obra foi considerada negativa para a estética do patrimônio cultural da cidade, já que uma estrutura de ferro e vidro foi aclopada na área externa do prédio, que consumiu mais de 2 milhões de reais.

Agora vem o puxadinho do Theatro da Paz.

A mesma empresa teve novamente a sorte de ganhar a dispensa de licitação para reforma do maior patrimônio cultural tombado no Pará, símbolo de um período áureo do ciclo da Belle Époque, quando a força do dinheiro da seringa, matéria-prima da borracha, que trouxe muito lucro ao Pará, enquanto éramos o único produtor da espécie nativa da Amazônia.

Notem que para o reparo de infiltração no telhado do Theatro da Paz, a obra da SECULT foi orçada em quase 1 milhão de reais, estranhamente com dispensa de licitação, tendo como empresa contratada a sortuda GM Engenharia e Empreendimentos LTDA, com sede em uma passagem no bairro do Umarizal, em Belém. O anúncio da dispensa de licitação se deu em Abril de 2019.


Um dia depois, obrigada pela lei da transparência, a SECULT publicou o contrato da empresa, alegando "consulta emergencial de preços, juntamente com outras duas empresas".

Ou seja, o contrato omite os nomes das empresas que disse que fariam parte integrante do contrato.

O início das obras estava previsto para 03/04/2019, com término em 31/07/2019. Ou seja, em menos de 3 meses, o telhado do Teatro da Paz estaria novinho em folha.

Mas não foi isso que aconteceu.



Cinco meses depois do início da obra que duraria menos de três meses para ficar pronta, a SECULT publicou um aditivo ao contrato, elevando para mais quatro meses, a execução da obra, totalizando nove meses para ser concluída. 



Não satisfeita, a SECULT publicou novo aditivo ao projeto orçamentário que custou quase um milhão, elevando para mais R$304.211,77 reais, o custo da obra, alegando a necessidade de pintura e outros ajustes que não foram identificados no primeiro projeto de execução da obra, o qual já estava concluído e pago.

A obra que seria entregue no fim de Julho de 2019, pelo valor de R$949.674,15 reais, pulou para R$1.253.885,92 reais, vindo a se estender até o fim de Janeiro de 2020.




Como se não bastasse toda esse puxa-estica com o dinheiro público, no domingo, 12, uma parte do forro do Theatro da Paz caiu, causando um enorme susto nos funcionários da empresa que ganhou a obra sem licitação.












sexta-feira, setembro 07, 2018

Helder Barbalho e Márcio Miranda continuam liderando. Jader Barbalho e Mário Couto seriam eleitos ao senado, diz DOXA

Por Diógenes Brandão

Faltando exatos 30 dias para as eleições deste ano, temos a divulgação da primeira pesquisa realizada após o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, que apresentou as candidaturas que participam deste pleito no Estado do Pará. 

Realizada entre os dias 02 a 06 setembro, a pesquisa foi encomendada pela Gravasom, empresa que edita o jornal A Província do Pará

Registrada no TRE-PA sob o nº PA-08758/2018, a pesquisa apresenta a margem de erro estimada em 2,25% para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%. 

ESTIMULADA AO GOVERNO

Na pergunta estimulada, onde são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados, Helder Barbalho (MDB) continua em primeiro lugar com 39,2% das intenções de voto para o governo do Estado.

Mantido na segunda posição, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda (DEM) está com 22,1%. 

O senador Paulo Rocha (PT) continua como terceiro colocado, com 14,1% das intenções de voto. 

Fernando Carneiro (PSOL) está com 2,5% e Cleber Rabelo (PSTU) está com 1,4%. 

Brancos e nulos somam 10,6% e os indecisos estão com 10,1%. 


No quesito rejeição, Helder Barbalho (MDB) continua como o mais rejeitado pelos eleitores, somando 21,8%. O senador Paulo Rocha (PT) aparece como o segundo mais rejeitado, com 17,4%. 

Fernando Carneiro (PSOL) vem com 10,7% e Márcio Miranda (DEM) tem 10,2% de rejeição. O menos rejeitado entre os cinco candidatos é Cleber Rabelo (PSTU), com 7,7%.


PREFERÊNCIA AO SENADO  



Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Mário Couto, seriam os eleitos. Segundo a pesquisa, eles estão tecnicamente empatados, 11,9% e 11,5%, respectivamente. 



Em terceiro colocado vem o senador Flexa Ribeiro (PSDB) com 10,3%. Sidney Rosa tem 5,6%; Ursula Vidal (PSOL) 5,2%; Jarbas Vasconcelos (PV) 5,1%; Coronel Osmar  (PDT) 3,2%; Zé Geraldo (PT) 3,1%; Zequinha Marinho (PSC) 2,7%; Ibanês 2,3%; Elléri Bogo 2,3%; Benedita do Amaral 1,9%; Wladimir Costa (SD) 1,9%; José Francisco Costa 1,1%; Professor Gerson Dourão 1,1%; Xaropinho do Povo (PPL) 0,9%; Anivaldo Vale (PR) 0,7% e Mário David Prado Sá com 0,6%.


Os indecisos são 16,4% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 12,5%.


WLAD E JADER LIDERAM REJEIÇÃO

Na pergunta sobre quem os eleitores entrevistados mais rejeitam para a vaga ao senado, a maioria aponta Wladimir Costa (SD), como o candidato mais rejeitado, com 18,4%, seguidor por Helder Barbalho (MDB), que vem como  a rejeição de 15%.

Veja o gráfico abaixo:



Click e veja abaixo os demais gráficos no relatório completo da pesquisa DOXA.

sábado, junho 27, 2020

PT decide apoiar Edmilson e indica vice na chapa de esquerda para prefeitura de Belém

Em sua quinta eleição pela prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues terá uma petista como vice.

Por Diógenes Brandão

Conforme adiantamos em primeira mão, o Diretório do PT Belém decidiu na noite deste sábado, 26, por 35 votos a 10 apoiar a pré-candidatura do ex-prefeito de Belém e hoje deputado federal, Edmilson Rodrigues (PSOL) à prefeitura de Belém.  

O presidente estadual do PT comemora a indicação e aprovação do nome da ex-vereadora de Belém, Ivanise Gasparim para ser a vice na chapa da coligação encabeçada pelo PSOL, nas eleições municipais previstas para esse ano. 

A ideia é reunir outros partidos de esquerda, como o PCdoB e PDT para somar no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na tv. 

A outra opção petista era a secretária de cultura Ursula Vidal, que bem que se esforçou, mas não conseguiu convencer a maioria dos membros do diretório, de que seria o melhor nome para o partido apoiar, tal como defendia pequenos grupos internos.

Leia logo mais, quem é Ivanise Gasparim.

Leia também:





segunda-feira, setembro 17, 2018

Jader Barbalho e Mário Couto consolidam liderança para o senado

Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas


A última pesquisa DOXA publicada nesta segunda-feira, 17, trouxe números sobre as entrevistas realizadas para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. 



Para o senado, concorrem 18 candidatos, os quais disputam duas vagas representado o Estado do Pará.



Jader Barbalho (MDB) continua liderando com 12,3%, seguido de perto por Mário Couto (PP), que tem 11,7% da preferência do eleitor paraense. 



Em comparação à pesquisa anterior, Jader Barbalho tinha 11,9% e cresceu para 12,3%, um pequeno crescimento de 0,4%. Já Mário Couto tinha 11,5% e foi para 11,7%, sendo assim, cresceu 0,2%. 



Em terceiro lugar vem Flexa Ribeiro (PSDB), com 10,8%, sendo que na penúltima pesquisa DOXA, o senador tucano tinha 10,3%. Ou seja, cresceu 0,5% das intenções de voto.




Os maiores índices de crescimento foram de Jarbas Vasconcelos (3,4%),  Wladimir Costa (2,7%), Sidney Rosa (2,2%) e Ursula Vidal (0,9%).



Os demais números podem ser vistos abaixo:




Quando perguntados: Se as eleições fossem hoje, em que você não votaria para senador pelo Pará, o nome do senador Jader Barbalho (MDB) aparece com o mais rejeitado. Chega a 16,5% 

O segundo mais rejeitado é  Wladimir Costa (SDD), que vem com 9,9% de rejeição do eleitorado paraense.

O terceiro mais rejeitado é o senador Flexa Ribeiro (PSDB), que vem com o índice de rejeição de 5.6%.


Registrada no TRE-PA sob o protocolo PA-05803/2018, a nova pesquisa realizada pelo Instituto DOXA coletou as informações acima durante período de 12 a 15 de setembro com 1.896 eleitores, entrevistados nas 12 mesorregiões do Estado.   

O nível de confiança utilizado é de 95% e a margem de erro estimada de 2,25% para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada GRAVASOM/A Província do Pará.

quarta-feira, agosto 28, 2019

O silêncio de Ursula Vidal. E os artistas: por que se calam?

Ao lado do deputado federal Edmilson Rodrigues, Ursula Vidal concorreu as eleições de 2018 pelo PSOL, mas pediu desfiliação para tornar-se Secretária de Cultura do Estado, no governo de Helder Barbalho (MDB).

Por Diógenes Brandão

Mesmo dizendo que "daria um tempo", 0 jornalista Lúcio Flávio Pinto está muito ativo em seu ofício e isso deve incomodar muitos, que jamais admitirão, mas não gostam do estilo que ele imprime em seu legado profissional: O jornalismo investigativo. 

Atento às publicações obrigatórias dos governantes no Diário Oficial do Estado, ele encontra rastros deixados por aqueles que tentam usar os recursos públicos como bem entendem, o jornalista paraense de maior notoriedade fora do estado trouxe uma nova matéria em seu blog, que silenciou a sua colega de profissão, que por sua vez entrou na política, tentando se eleger deputada estadual pelo PPS, em 2014; depois disputou a prefeitura de Belém pela Rede Solidariedade, em 2016 e sonhou ser senadora da República pelo PSOL, em 2018.

No mesmo ano da eleição, foi contratada para apresentar um programa na Rádio Clube do Pará, em 2018, ela se manteve próxima da família Barbalho e assim que foi eleito, o governador Helder Barbalho a nomeou no cargo de Secretária de Cultura do Estado do Pará, o que a fez deixar o terceiro partido e agora procura outro para, quem sabe disputar a prefeitura de Belém pela segunda vez. Resta apenas decidir qual partido, o qual provavelmente será um da base de apoio do governo do estado.

Fique agora com as perguntas que Lúcio Flávio Pinto fez, sobre as contratações feitas pela Secretaria de Estado de Cultura para a Feira Panamazônica do Livro e das Multivozes.


O leitor William, através do e-mail rafaelwssben@gmail.com, reagiu ao meu artigo A Cultura tem Dono. As colocações que fez servem de oportunidade ára tentar, mais uma vez, suscitar uma atividade cada vez mais rara por aqui: um debate de ideias e informações. Para isso, primeiro reproduzo a parte inicial do artigo. Depois, o comentário do leitor. Finalmente, a minha resposta. 

O ARTIGO 

A Secretaria de Cultura do Estado pagará 110 mil reais para 35 profissionais por sua participação na 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro (com o acréscimo deste ano ao título do “e das Multivozes”). Dá uma média de R$ 3,5 mil per capita, entre um cachê mínimo de R$ 500 e um máximo de R$ 25 mil, com valores intermediários de R$ 10 mil, R$ 7 mil ou R$ 5 mil. Isso, apenas com os atos publicados na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. Não é muito, embora esteja muito acima dos valores praticados no mercado particular. O Estado remunera mais. 

Embora de forma desigual e arbitrária. As contratações são por inexigibilidade de licitação ou através de instrumento substitutivo de contrato. 

Mas não se sabe por que há a contratação direta, a base da pauta de valores para a remuneração e os critérios de avaliação da qualidade dos profissionais. Os atos de inexigibilidade, por exemplo, não informam sobre o domicílio do contratado, que é exigência legal. 

Não sei se a não realização da licitação foi precedida da justificativa da sua dispensa. Se foi e repetiu os documentos usuais, fica-se sem saber qual a fundamentação para a contratação de profissionais desconhecidos. Parece que alguns deles foram contratados sem que se tenha conhecimento da sua especialidade, já que o objetivo de suas participações não foi detalhado. A referência é genérica: mesa redonda, palestra, por aí. 

Não há um termo de referência para clarear as coisas nem um conselho consultivo. As escolhas são atos de império do secretário. Ele pode favorecer os amigos do rei ou os compadres do patrono. 

Observa-se que vários dos artistas, desconhecidos ainda, moram na periferia. 

Ótimo que o Estado induza seu surgimento ou apoie sua criação. Mas quem são? É preciso identifica-los para que não seja uma ação entre amigos, proselitismo político ou mesmo formação de agente comunitário e cabo eleitoral. 

Em matéria de cultura oficial, a diretriz do Estado ainda é aquela ditada por Luís XIV: l’État c’est moi (eu sou o Estado). Com as iniciais PCF ou UVSM. 

O COMENTÁRIO 

Lúcio, peço calma. Alguns valores estão realmente exagerados, como os da Djamila, mas o sr. deve saber o quão difícil é ser artista, e ainda quando não se é conhecido pela massa, e ainda mais grave nessa cidade que pouco se importa pela arte. Tua matéria dá a impressão que os artistas não são dignos de receber tais valores. 

“Alimente o artista”, pois. 

A RESPOSTA 

Eu escrevi com toda calma. Acho que você é que leu apressado, chegando a essa conclusão injusta. 

Os cachês pagos estão muito acima do mercado. Só o Estado paga tanto a artistas. 

O efeito desse suposto paternalismo é criar dependência. Como não há um conselho para ponderar e filtrar a vontade absoluta do rei (o secretário de cultura) nem há termos de referência para a avaliação de quem receberá esse alto cachê, ficamos sem saber quem possui qualidade, de fato, para ser contratado diretamente sem passar pela licitação pública. 

Note-se que, na esmagadora maioria, são profissionais (e, sobretudo, não profissionais) em início de carreira (sem que se saiba sequer se carreira haverá). Raramente um nome já testado no mercado é contratado. 

Esses profissionais continuam sua ronda pela sobrevivência recebendo pouco ou mesmo uma miséria, apesar do valor reconhecido que alcançaram. 

Boa parte do dinheiro pago não chega ao artista, sobretudo nas emendas parlamentares. Como aconteceu no caso famoso de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o assessor (no caso, o artista desconhecido, do interior do Estado). 

Volta ao parlamentar e sua curriola. Por isso, como está no título, é um dinheiro bumerangue. 

E os artistas: por que se calam?

sexta-feira, janeiro 17, 2020

O revanchismo, o revés e a ficha do Auditor Geral do Pará

Auditor Geral do Estado do Pará, Sr. Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva tem atuado única e exclusivamente contra atos do governo de Simão Jatene, omitindo-se de apurar denúncias que recaem contra secretários do governo de Helder Barbalho. "A isonomia da Auditoria Geral do Estado está em cheque", dizem membros do judiciário paraense.

Por Diógenes Brandão

A juíza Marisa Belini de Oliveira, juíza de direito, respondendo pela 2ª Vara da Fazenda da Capital, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará proferiu essa semana uma importante decisão favorável ao Mandado de Segurança citando o processo nº 0867579-71.2019.8.14.0301, impetrado por Nilo Emanoel Rendeiro de Noronha, ex-secretário da Fazenda do Estado do Pará, na gestão do ex-governador Simão Jatene, contra atos apontados como ilegais praticados pelo atual Auditor Geral do Estado do Pará, Sr. Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva, nomeado ao cargo pelo atual governador do Pará, Helder Barbalho.


Segundo fontes lotadas no Tribunal de Justiça do Estado, o auditor vem cometendo diversas ilegalidades - agora já reconhecidas pela Justiça - em processos que, segundo o próprio, visaria descobrir irregularidade na gestão de Simão Jatene, mas que tem estado literalmente de olhos fechados para denúncias do atual governo, como por exemplo, a recente dispensa de licitação em duas obras de reforma de prédios administrados pelo governo do Estado, que podem ter causado danos ao erário. 

Tratam-se de obras ordenadas pela atual Secretária de Cultura, Ursula Vidal: Uma que ficou conhecida como "Puxadinho da Casa das Onze Janelas" e a outra revelada pela matéria Desaba o puxadinho milionário do Theatro da Paz, por empresa contratada e paga pelo governo do estado, na atual gestão Helder Barbalho.

Segundo um advogado consultado pelo blog, se o Auditor Geral do Estado cumprisse seu papel institucional, instauraria Ordem de Serviço especifica para apurar eventual desvio de recursos público por parte da dispensa de licitação, para obras que, além de inexplicáveis e aparente qualidade duvidosa, estão sendo realizadas pela SECULT. 

"Seria de bom alvitre que o diligente Auditor Geral demostrasse que não age sob encomenda e por puro revanchismo político-eleitoral, tão somente cumprindo ordens expressas do governador Helder Barbalho, o qual continua discursando contra seu ex-adversário, Simão Jatene, como se ainda estivesse em um palanque de campanha eleitoral. Para quem ainda não sabe quem é a figura do atual Auditor Geral, trata-se de nada mais nada menos de figura que prestou serviço duvidoso na campanha do atual governador Helder Barbalho, com um currículo de amador e uma pequena “experiência” no ramo do Direito do Trabalho, não tendo deixado saudades entre colegas, depois que deixou o Tribunal Regional Eleitoral da 8ª Região, para onde pretendida se tornar Desembargador Federal do Trabalho, sem concurso", informa o advogado que notificou o blog sobre a biografia do Sr. Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva.

Em pesquisa realizada no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará foi possível encontrar dois processos vinculados ao seu nome, além do processo citado pela Dra. Marisa Beline, sendo que um trata de desvio de verba pública no BASA - sendo que foi proferido despacho em OUTUBRO/2019 para citação do atual Auditor Geral do Estado, que encontrava-se em local incerto e não sabido, sendo que o BASA pode encontrá-lo para devolução do dinheiro ao erário na luxuosa sede da AGE, instalada no Edifício Síntese Plaza - 7º Andar, em andar inteiro também decorrente de DISPENSA DE LICITAÇÃO; e, outro que apura FALSIDADE IDEOLÓGICA e segundo a tramitação do TJ/PA, adormece em berço esplendido na Corregedoria de Polícia Civil da Capital. 

Para a comprovação das informações acima, basta acessar:

1) Processo nº 0003344-71.2008.8.14.0301 da 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM. Partes Autor/Requerente - BANCO AMAZONIA S/A - BASA REQUERENTE RÉU/REQUERIDO - CLUB DA FARRA PRODUCOES E EVENTOS LTDA RÉU/REQUERIDO - ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA RÉ/REQUERIDO - LUCIANA MOREIRA DE FARIAS REQUERIDO

2) Processo nº 0014397-26.2016.8.14.0006 1ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 
Procedimentos Investigatórios
 Falsidade ideológica (art. 299)
 INDICIADO - ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES ROCHA LOPES DA SILVA 

Causa espanto que o governador Helder Barbalho, que recebeu a visita da Policial Federal diretamente e por interpostas pessoas por pelo menos três vezes, nos últimos três meses, mantenha na chefia da AGE - órgão de fiscalização e controle de suma importância - figura que tem contas a prestar com a Justiça do Estado Pará, responde por apuração de Crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA e deve dinheiro ao BASA - Banco da Amazônia.

Na opinião, reservada, de um ex-desembargador ouvido pelo blog, já está mais do que na hora que o Núcleo de Combate a Improbidade do Ministério Público e seus demais setores investiguem essa atuação, no mínimo, estranha da AGE estar sob a tutela e batuta de pessoa com tal "currículo". 

Não bastasse tais ilegalidades, chegou ao conhecimento deste blog, que o escritório de advocacia do qual leva o seu nome e do qual o AGE fazia parte, hoje sob a batuta de seu irmão, recebe e convoca a visita de diversos empresários com atuação nos mais diversos ramos de atividade para serem achacados na calada da noite (localizado na Av. Sen. Lemos, 435 - Umarizal, Belém-PA), local no qual o AGE despacha quase que diariamente, durante o expediente e fora deste. 

Além de todas essas incongruências, a pergunta que não quer calar: Não deveria o Auditor Geral do Estado estar licenciado oficial e extraoficialmente dos quadros da OAB?

Apesar de licenciado pró-forma, sabe-se que o nacional vem praticando advocacia administrativa (recebendo empresários que possuem obras e prestam serviços ao governo, com atos que se enquadram em todos os artigos da Lei de Improbidade Administrativa e, repito, fazendo vista grossa às denúncias e suspeitas de crimes cometidos na atual gestão, ao menos é o que a fonte deste blog nos informou, e, reserva-se o sigilo da fonte. 

Certamente por medo e pelo fato da AGE seguir a cartilha da casa, onde os empresários que prestar serviço e vendem ao Governo do Estado nesta atual gestão, terem que pagar “pedágio" à figurões que cercam o governador do Estado (seja em Torres ou na ante-sala do Palácio de Despacho), o empresariado sente-se acuado, e, outras diversas fontes indicam e apresentam informações de que tudo sabe o governador, tendo alguns deputados já demonstrado insatisfação com a "fome" e vontade de arrecadação ilegal de recursos, que rondam o governo do estado, sem qualquer freio pela AGE, mesmo ciente de tais fatos graves e escandalosos, só ainda encobertos pela conveniência de quem deveria apurar e ter lisura e independência no seu papel institucional de impedir a corrupção que contamina e toma conta do país.

Ao nosso entendimento, cabe ao Ministério Público, na pessoa do Procurador Geral de Justiça Dr. Gilberto Martins - pessoa que tem no combate à corrupção, reputação nacional - e, dos Núcleos de Improbidade e combate a corrupção, a investigação que o Povo do Pará espera, segundo apontam pesquisa de opinião pública. 

No episódio da liminar deferida pela Justiça em desfavor do Auditor Geral do Estado do Pará ficou constatado e decidido que: "Sendo assim, é certo afirmar que a atuação da Administração Pública deve se pautar em conformidade com a lei (latu sensu), sob pena de violação dos preceitos constitucionais garantidores da ordem pública e preservadores da supremacia do interesse público, instrumentos basilares da manutenção apropriada do convívio em sociedade, mormente se considerados os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, liberdade, igualdade e daqueles afetos a estrita atuação do poder estatal, insculpidos no art. 37, da Constituição Federal em 1988. 

Na condução do processo administrativo disciplinar não é diferente, os atos praticados pela comissão processante e aqueles que legitimam sua atuação (portarias de instauração, nomeação de membros, atos de convocação, etc) devem observar os mesmos princípios e regras acima, possibilitando, ao Poder Judiciário, o conhecimento, revisão e/ou nulidade dos atos, quando afastados das balizas da legalidade, além de ser possível a revisão da sanção disciplinar/pena recomendada, se apartada dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade (Precedentes: STJ – AgInt no MS 20515/DF, MS 19726/DF, e MS 20908/DF). 

Dito isto, tem-se que o Impetrante visa, em sede de tutela de urgência (liminar) à anulação dos Processos Administrativos n° 2019/399352 e 2019/462608 (Auditoria em Caráter Especial) instaurados respectivamente pelas Ordens de Serviço n° 014/2019 e 020/2019. 

Neste sentido, dentre as alegações sustentadas pelo Impetrante, ao menos uma se mostra concretamente demonstrada, neste momento de cognição superficial, qual seja: o impedimento da autoridade coatora em atuar funcional e diretamente nos atos praticados nos processos administrativos instaurados contra o Impetrante.  Acontece que, resta evidenciado que a Autoridade Coatora que subscreve o ato de convocação expedido ao Impetrante, conforme “Notificação n° 430 – GEJUR – GAB” (Id. n° 14766566), também patrocina judicialmente a Autora do Processo n° 0855332-92.2018.8.14.0301 (Ação Popular em trâmite no Juízo da 5a Vara da Fazenda), subscrevendo nominalmente petições.  Tal fato, constatado em simples consulta processual realizada no sistema de Processo Judicial eletrônico – PJe, subsume-se a hipótese legal descrita no art. 18, III, da Lei Federal n° 9.784/99, que passo a transcrever:  Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

 (...)  III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.  Deste modo, é válido dizer que a representação judicial praticada pela Autoridade Coatora, de modo objetivo, tende a se inserir como hipótese de impedimento funcional, quando do exercício de função pública na condução de processo administrativo.   Portanto, tenho que, ao menos para a concessão da medida liminar, mesmo parcial, que o ato imputado a Autoridade Coatora viola frontalmente o disposto no art. 18, III, da Lei Federal n° 9.784/99, fazendo emergir os requisitos autorizadores da concessão da tutela de urgência (liminar), nos termos do art. 7°, III, da Lei n° 12.016/2009, c/c art. 300, caput, do CPC.  

Diante das razões expostas, DEFIRO A LIMINAR e suspendo os Processos Administrativos n° 2019/399352 e 2019/462608 (Auditoria em Caráter Especial) instaurados respectivamente pelas Ordens de Serviço n° 014/2019 e 020/2019, cominando multa de R$1.000,00 (um mil reais) por dia de descumprimento (art. 297, do CPC), até o limite de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), podendo ser alterada no curso do processo.  Notifique-se e Intime-se a(o) Auditor Geral do Estado do Pará - Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva, por Oficial de Justiça, para, querendo, prestar informações no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 7°, I, da Lei Federal n° 12.016/09.  INTIME-SE eletronicamente a Auditoria-Geral do Estado do Pará, nos termos do art. 7°, II, da Lei Federal n° 12.016/09, c/c art. 183, §1°, do CPC, e art. 9°, §1°, da Lei n° 11.419/06, para, querendo, manifestar interesse na participação do feito, no prazo de 10 (dez) dias."

sábado, setembro 24, 2016

DOXA Belém: Edmilson mantém liderança e Zenaldo ultrapassa Eder Mauro

Pesquisa DOXA revela um novo quadro na corrida eleitoral de Belém

Por Diógenes Brandão, com informações exclusivas da DOXA

Uma das novidades trazidas nesta tarde de sábado é que o atual prefeito de Belém e candidato à reeleição, Zenaldo Coutinho (PSDB) ultrapassou o delegado e atual deputado federal Eder Mauro (PSD), mas o ex-prefeito e atual deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), mantém a liderança na disputa eleitoral. 

É o que revela pesquisa DOXA  registrada no T.R.E, sob o nº PA-00126/2016 e realizada entre os dias 19 e 22 de setembro de 2016, com uma amostra de 800 entrevistas. 

REJEIÇÃO

Zenaldo Coutinho é o mais rejeitado com 24,8%; Eder Mauro tem a segunda maior rejeição, 13,9%, seguido por Edmilson Rodrigues, 12,8%. Lélio Costa, Regina Barata, Ursula Vidal e Cleber Rabelo tem suas rejeições girando em torno de 6%. 



Professor Maneschy (PMDB) é o quarto colocado na corrida eleitoral com 9,5%. 

Úrsula Vidal (Rede) vem em quinto lugar com 4,1%. 

Regina Barata (PT) está com 2,2%. 

Cléber Rabelo (PSTU) vem com 1,2%.

Lélio Costa (PCdoB) está com 1,1%. 

Professor Ivanildo (PRTB) tem 0,7%. 

Os votos brancos e nulos somam 3,9% e indecisos, 7,5%.


COMPARAÇÃO ENTRE AS PESQUISAS


 

Comparando com as três  (03) últimas pesquisas realizadas pelo Instituto DOXA e registradas no Tribunal Superior Eleitoral, Edmilson Rodrigues (PSOL), teve uma pequena oscilação negativa, manteve sua liderança, com 31,9% das intenções de voto. 

Já Zenaldo Coutinho (PSDB) começou com 6,9%, foi para 12,7% e agora está com 21,2%. 

O deputado federal Eder Mauro (PSD) aparecia com 30,2%, caiu para 27,1% e hoje amarga a faixa dos 16,7% das intenções de voto.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...