domingo, abril 19, 2020

Lúcio Flávio Pinto rebate Alex Fiúza de Melo, em artigo com o título: Jornalismo



Por Lúcio Flávio Pinto, em seu blog

Em seu artigo, publicado hoje no blog, Alex Fiúza de Mello trata da “guerra de narrativas” na imprensa brasileira sobre a pandemia da Covid-19. Enumera as “informações desencontradas e distorcidas, sem a devida comprovação e imparcialidade dos dados anunciados”. 

Diz que são “versões enviesadas e/ou desonestas das matérias publicadas, como se os órgãos de comunicação, ao invés do compromisso ético (e primordial) com o interesse público, fossem meros instrumentos partidarizados e/ou ideológicos, associados a interesses econômicos e políticos inconfessos, com o uso desavergonhado do vírus como ‘palanque político’?!”. 

O que fulmina a avaliação de Alex é ser genérica e absoluta. Não há uma imprensa brasileira monolítica, toda ela contra Jair Bolsonaro. Não há nem mesmo uma só imprensa parcial, tendenciosa, incompetente, facciosa, sem credibilidade. 

Muitos dos órgãos têm esses defeitos e vícios. Outros, nem tanto. 

Sejam passionais, partidários ou comprometidos com interesses políticos ou empresariais, não de agora, mas de há muito, ainda assim sobram alguns espaços – ou nesgas de espaços – para que bons jornalistas e colaboradores publiquem boas reportagens, bons artigos e exerçam uma marginal – ainda que permitida – liberdade de pensamento e de expressão. 

Ruim com essa imprensa hegemônica, pior sem ela. Logo depois do golpe de 1964, os novos donos do poder pressionaram o jornalista Júlio de Mesquita Filho, dono do então poderoso O Estado de S. Paulo, conspirador destacado e ativo do movimento civil-militar para depor João Goulart, a demitir os comunistas da redação do jornal. 

O “doutor Julinho”, que purgou exílio no Estado Novo de Getúlio Vargas, não negou que fossem comunistas, mas reagiu com energia: “são meus comunistas”. Um dos principais editorialistas, Miguel Urbano Rodrigues, era dirigente do Partido Comunista de Portugal quando fugiu da ditadura de Salazar. Outro era o editor Cláudio Weber Abramo. Nenhum comunista foi demitido. 

O nefando lixo Roberto Marinho (para Paulo Francis, que depois se tornou empregado dele, com o melhor salário da imprensa brasileira) teve a mesma atitude. Manteve como editorialista o comunista maranhense Franklin de Oliveira, inimigo de José Sarney, protegendo-o dos seus perseguidores. Mereceu até o fim a gratidão do culto Franklin. 

Eu próprio posso citar meu liliputiano exemplo. O filho do “doutor Julinho”, que era o “doutor Júlio Neto”, me deu apoio em várias situações complicadas e aprovou meus projetos, apesar de resistências internas e advertências externas. Não por eu ser comunista ou o que se assemelhasse a essa virose, mas por ser independente e ter os bandeirantes paulistas na minha mira. 

Minha gratidão ao “Estadão” do “doutor Júlio” não tem tamanho. Muito do que sou e fiz devo às condições de trabalho do jornal, que não se curvou à censura instalada em sua redação. Mesmo quando me demiti, depois de 18 anos ininterruptos na “casa”, a levar bordoadas dos poderosos, o dono me ligou para tentar me convencer do contrário.

Outro erro de Alex é fazer uma crítica a um só dos lados da “guerra de narrativas”, dando razão apenas aos que elogia. É direito dele criticar o pouco ou nenhum destaque que ele considera faccioso à “carreata quilométrica no centro de São Paulo, contra as medidas do Governador João Dória”, grifando o que deveria ser uma opinião pessoal e transformando-a numa certeza, que deveria ser partilhada pelos demais. Para ele, a carreata foi “indubitavelmente o fato político mais relevante do sábado, 11 de abril”. 

Por outro lado, “a ida do Presidente da República a uma padaria (ocorrência sem qualquer valor jornalístico significativo) auferia destaque, na mesma ocasião, em quase todos os noticiários desses órgãos?!” da imprensa brasileira. 

Seria então um absurdo internacional, do qual participaram os principais órgãos da imprensa mundial, escandalizados pela atitude do chefe do governo de não só contrariar, mas desafiar e desmoralizar uma diretriz do órgão competente do seu próprio governo, além da Organização Mundial de Saúde. 

Só por ter sido único e extravagante exemplo no conjunto dos governos de todo planeta, o fato teve o destaque devido. Não por parâmetros ideológicos, políticos ou demonológicos: pelo critério editorial de qualquer jornal sério. 

Para Alex, é absurda e injustificável a publicação de uma foto “com centenas de covas enfileiradas num cemitério de São Paulo, em dimensões absolutamente desproporcionais às ocorrências locais dos óbitos da pandemia, com o único e aleivoso objetivo de impactar negativamente a sociedade com a imagem ‘plantada’ e propagandear, internacionalmente, uma inverdade (fake News) forjada – servindo até de capa para o reconhecido jornal norte-americano The Washington Post?!”. 

A foto existiu de fato Não foi inventada, montada, plantada. É jornalismo, sim. 

Jornais de todo mundo têm publicado fotos semelhantes. Como a de Nova York. Ou as das cidades da região de Bérgamo, na Itália. Na Espanha. Na França. São imagens chocantes, mas é a realidade. Se não fosse, como fato consumado ou em perspectiva previsível, o Exército brasileiro não estaria fazendo um levantamento nacional do número de cemitérios no país e da quantidade de covas disponíveis, certamente para planejar, se antecipando ao que poderá vir. 

A pandemia da covid-19 é um fato novo, surpreendente, desconcertante, terrível. Alex tem toda razão de criticar o que é apresentado à opinião pública como verdade quando ainda não há comprovação científica. Mas, ao tomar partido para um dos lados da guerra de narrativas, ele incide no mesmo erro. 

Como o de considerar “bloqueio sistemático (ou o menosprezo) à abordagem e divulgação do uso da hidroxicloroquina no tratamento do Covid-19 – não obstante os resultados clínicos positivos já comprovados em muitos hospitais do país e em nível internacional –, como se tal ‘pauta’ fosse socialmente desprezível – ou viesse a ‘atrapalhar’ as notórias e ‘funcionais’ estratégias midiáticas de fertilização do ‘terrorismo pandêmico’?!”. 

Meu próprio blog poderia ser enquadrado nessa classificação altissonante, irredutível, inquisitorial. Tudo que publiquei sobre a cloroquina, usando minha própria experiência de décadas na convivência com a cloroquina no combate à malária nas frentes pioneiras da Amazônia, e o que aprendi ultimamente, foi selecionado a partir de vasta consulta a material nacional e internacional. A média dos exames desaconselha o uso da hidrocloroquina como remédio miraculoso para o novo coronavírus. E deixa o tema em aberto, à realização de mais pesquisas. 

Não vou comentar os dois parágrafos finais do artigo de Alex, que me chocaram por sua fúria de metralhadora sem calibragem e adjetivamente extremada. Fiquei surpreso e chocado pelo texto, que não faz jus ao autor, que sempre admirei por sua postura racional, equilibrada, ponderada e humanista. Parece um Talibã temporariamente transtornado. Espero que ele supere este momento tão difícil na vida de nós todos.

Nota do blog: O artigo de Alex Fiúza de Mello, que Lúcio Flávio Pinto se refere é o Jornalismo, enfermo, na “UTI”, também reproduzido neste blog. 

Jornalismo, enfermo, na “UTI”



Por Alex Fiúza, em seu blog

Como explicar essa “guerra de narrativas”, na imprensa brasileira, sobre a pandemia do Covid-19, com informações desencontradas e distorcidas, sem a devida comprovação e imparcialidade dos dados anunciados, em versões enviesadas e/ou desonestas das matérias publicadas, como se os órgãos de comunicação, ao invés do compromisso ético (e primordial) com o interesse público, fossem meros instrumentos partidarizados e/ou ideológicos, associados a interesses econômicos e políticos inconfessos, com o uso desavergonhado do vírus como “palanque político”?!  

Como explicar que uma carreata quilométrica no centro de São Paulo, contra as medidas do Governador João Dória – indubitavelmente o fato político mais relevante do sábado, 11 de abril –, não ganhasse manchete (sequer menção), no dia seguinte, em alguns dos principais jornais e canais de televisão do país (a exemplo da Folha de São Paulo e da Rede Globo) – ao passo que a ida do Presidente da República a uma padaria (ocorrência sem qualquer valor jornalístico significativo) auferia destaque, na mesma ocasião, em quase todos os noticiários desses órgãos?!  

Como explicar a divulgação deturpada, em vídeo, de prisão violenta de uma cidadã (que apenas caminhava na praça) por policiais, na cidade de Araraquara (SP), sob a narrativa deturpada de “descumprimento” (de sua parte) de determinação de “isolamento social” decretada pelo Prefeito da cidade, sem qualquer apuração de contraditório (depoimento da vítima) ou questionamento do ato da prisão em si – em tese, frontalmente contrário ao direito fundamental (e democrático) da liberdade de ir-e-vir, consagrado na Constituição Federal?!  

Como explicar a publicação de uma foto com centenas de covas enfileiradas num cemitério de São Paulo, em dimensões absolutamente desproporcionais às ocorrências locais dos óbitos da pandemia, com o único e aleivoso objetivo de impactar negativamente a sociedade com a imagem “plantada” e propagandear, internacionalmente, uma inverdade (fake News) forjada – servindo até de capa para o reconhecido jornal norte-americano The Washington Post?!  

Como explicar que, em plena entrevista ao vivo, durante telejornal da CNN, um reconhecido e reputado médico, com opinião divergente ao da emissora no que concerne aos protocolos pertinentes ao enfrentamento da pandemia do Covid-19, tenha sido bloqueado em seu depoimento sob a alegação de “problemas técnicos” (sic!); ou que um telefonema suspeito tenha interrompido, durante uma transmissão ao vivo, a divulgação, pelo apresentador Luiz Datena, de uma possível cura para o Covid-19 (à base de cloroquina), em seu programa diário na TV Bandeirantes ?!  

Como explicar o bloqueio sistemático (ou o menosprezo) à abordagem e divulgação do uso da hidroxicloroquina no tratamento do Covid-19 – não obstante os resultados clínicos positivos já comprovados em muitos hospitais do país e em nível internacional –, como se tal “pauta” fosse socialmente desprezível – ou viesse a “atrapalhar” as notórias e “funcionais” estratégias midiáticas de fertilização do “terrorismo pandêmico”?!  

Como explicar que uma das denúncias mais relevantes e reveladoras da Operação Lava Jato, a do ex-ministro Antônio Palocci – da mesma forma que aquela do ex-governador Sérgio Cabral – , não tenha(m) sido priorizada(s) nas manchetes da grande mídia, na proporcional e correta dimensão do fato, ou devidamente tematizada(s) – dada a sua importância política para o país – por alguns de seus principais analistas de plantão ?!  

Sim, como explicar tudo isso – e muito, muito mais – (!?), quando o “Código de Ética dos Jornalistas”, que fixa as principais diretrizes à atuação do profissional nas suas relações com a comunidade e com as fontes de informação, estabelece, dentre outros princípios e regras, que:  

– a divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade (Art. 2º.);  

– a informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo (Art. 3º.);  

– a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação e a aplicação de censura ou autocensura são um delito contra a sociedade (Art. 5º.);  

– o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação (Art. 7º.);  

– é dever do jornalista divulgar todos os fatos que sejam de interesse público (Art. 9º.);  

– o jornalista não pode submeter-se a diretrizes contrárias à divulgação correta da informação; [e] frustrar a manifestação de opiniões divergentes ou impedir o livre debate (Art. 10);  

– o jornalista deve evitar a divulgação dos fatos com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas; ou de caráter mórbido e contrários aos valores humanos (Art. 13);  

– o jornalista deve ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demostradas ou verificadas (Art. 14);  

– o jornalista deve permitir o direito de resposta às pessoas envolvidas ou mencionadas em sua matéria, quando ficar demonstrada a existência de equívocos ou incorreções (Art. 15);  

Etc. etc. etc.  

Lamentavelmente, os fatos estão a demonstrar que, no Brasil, o jornalismo, massivamente, rasgou, em definitivo, o “Código de Ética”. A (olvidada) “ética jornalística” parece que foi contaminada pela “pandemia da patifaria”, colocando em risco – de morte (!) – a única condição imunológica capaz de combater qualquer ataque “parasitário” ou “bacteriano” das costumeiras politicagens de ocasião, numa democracia: a credibilidade da informação – alicerçada na prática da isenção da narrativa e no testemunho fidedigno dos fatos.  

Sim, a transparência informativa e a honestidade profissional cederam lugar às omissões factuais, às deturpações interpretativas, quando não às mentiras deliberadas (fake News), num total e repugnante desserviço à sociedade.  

O noticiário sobre a pandemia do Covid-19 se transformou num “laboratório” por excelência para o exercício da hipocrisia e máxima ilustração de toda essa patifaria em série, cujo “roteiro” acabou por subsumir inúmeros jornalistas à condição de meros servos do furtivo patronato midiático, reduzidos ao desprezível papel de torcida infame por cadáveres em massa, sedentos por notícias mórbidas.  

Não, definitivamente isso não é jornalismo! É militância sórdida, imoral! – não importa se “de direita” ou “de esquerda”.  

Por tudo, o jornalismo brasileiro, hoje, está enfermo, ofegante, na “UTI”; de “pulmões” infectados pelo “vírus” do descrédito e do deslustre, à espera de “respiradores mecânicos” de última hora, já que o costumeiro “oxigênio” – usualmente canalizado por recursos públicos “previamente carimbados” – parece ter sido ultimamente interrompido, ameaçando de morte quem estava acostumado a “respirar” apenas artificialmente, vendendo “verdades”.

Chantagem Criminosa - E programada



Por Alex Fiúza de Mello, em seu blog

Existe uma razão não revelada para a decisão previamente combinada (e calibrada) entre governadores e prefeitos no que concerne ao fechamento repentino e radical do comércio e das demais atividades produtivas, país afora (agora com respaldo do STF): aguardar a aprovação pelo Congresso Nacional (o que já ocorreu na Câmara dos Deputados) do PLP que obriga a União a repassar a estados e municípios, sem contrapartidas ou compensações, volume de recursos da ordem de quase 200 bilhões de reais, com a finalidade de restituir a perda de arrecadação de ICMS e ISS – decorrente, justo, do retraimento planejado dessas economias –, inviabilizando, ademais, o Governo Federal de dar seguimento à sua política de recuperação da recessão e de retomada do crescimento econômico – como já se fazia sentir no horizonte, antes da chegada da (“oportuna”) pandemia do Covid-19.  

Esse “cheque em branco” – que libera, inclusive, os mandatários locais a proceder gastos sem licitação (sob o carimbo de “medida emergencial” justificada pelo álibi da pandemia) – é obra “mirabolante” forjada por dois dos principais conspiradores contra o atual ordenamento instituído por voto popular, ambos diretamente interessados no processo sucessório à Presidência da República: o Governador João Dória, de São Paulo, e o Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia – hoje parceiros nos estratagemas voltados à inviabilização da governabilidade do Poder Executivo Central, com a finalidade de desestabilizar e colocar em xeque o Presidente da República e todo o seu Governo.  

Os sócios desse “empreitada” são muitos – e de muitas “cores”. Envolve desde os tradicionais fomentadores (e beneficiários) do “Mensalão” e do “Petrolão” (inconformados com a perda dos usuais “privilégios”), até os máximos “guardiães” (em “última instância”) da cleptocracia descontente: “Suas “Excelências”, os “príncipes togados” do STF (ao menos em parte).  

Trata-se, tal ocorrência, de grave oportunismo, de criminosa chantagem e de execrável banditismo, de vez que, porquanto aprovado o PLP nos termos pactuados, ocorrerá imediatamente, como num “passe de mágica”, uma liberalização geral da “quarentena econômica” – computando-se tal “vitória” ao Parlamento (e ao seu “Primeiro Ministro” Rodrigo Maia).  

Sim, os verdadeiros bandidos – ou os “grandes ladrões”, na acepção do poeta Jorge de Lima –, estão, novamente, à solta, “auxiliados”, circunstancialmente, pelo “companheiro” coronavírus. Só não vê quem não quer – ou é idiota, ou cúmplice.  O golpe, que atingirá toda a nação brasileira – que é quem vai pagar a conta (!) –, já está, sorrateiramente, em curso, agora em nível do Senado. O presidente da Casa, David Alcolumbre, mancomunado (na condição de “acólito”) com Rodrigo Maia, já escolheu “a dedo” a relatoria do Projeto – para não haver “retrocesso” no intento.  

O “gato” acaba de “subir no telhado”!  

Ou a população (como soberana ativa) reage, tempestivamente – e com a devida urgência –, obrigando os delinquentes da república a recuar de suas despudoradas pretensões, ou o país mergulhará, em definitivo, no caos, de desfecho absolutamente imprevisível – e assustador!  

Alea jact est!

sábado, abril 18, 2020

Barrado, paciente com a COVID-19 deitou na porta do hospital de campanha



Por Diógenes Brandão

A publicação já ultrapassa 8.000 dereações e 3.600 comentários, mas praticamente nenhum veículo de comunicação noticou o fato.

A cena é chocante. O relato da filha, um soco no estômago.

Um  paciente supostamente com a COVID-19, deita ao chão - exausto, após passar 24 horas rodando de hospital em hospital, na busca por atendimento - em frente ao hospital de campanha do governo do estado, onde haviam cerca de 400 leitos vazios, após ter sido barrado de acessar aquela estrutura que foi fartamente propagandeada, como a  maior estrutura de um Hospital de Campanha já constituída no país, mas que até então não tem servido para muita coisa e nem pra todo mundo que dela precisa.

Uma vergonha e um absurdo para quem ainda tenta ter esperanças com a nossa classe política.

Por Nanda Fernandes no Facebook

Esse ai é a realidade de quem procura atendimento no hospital público, triste!

Gente, aquele ali deitado no chão é meu pai😔essa foi a pior cena da minha vida😭😭o sentimento q fica é de dor,  impotência e revolta... infelizmente vivemos num mundo onde o pobre merece sofrer, e ser tratado como um animal... 

Falta de informação, falta de diálogo, falta de humanidade...

Ele está ali porque cansou, a dor foi maior que o sustento de suas pernas...

Desde das 08:00 da manhã, na corrida contra o tempo para a melhora de sua saúde.

Diagnóstico  Covid-19. Sintomas? Todos os  possíveis. 

Atendimento? Um empurrando pro outro, sem soluções...

Mas fomos incansáveis. Ficamos na luta. Na UPA, uma falta de respeito, falta de HUMANIDADE. 

A única resposta: "Não atendemos esse tipo de coisa aqui, leva ele para um hospital em Icoaraci". 

Sim levamos. Chegando lá, mais uma porta fechada, como assim, aqui não?

A resposta que deram. O único jeito: Vamos recorrer ao atendimento do hospital de campanha. Chegando lá, mais uma porta fechada. 

Só atenderiam se chegasse de ambulância...

Cansou e deitou naquele chão para aguardar uma resposta!

E a dor só aumentava e a falta de ar que não cessava.. 

Foram 12 horas até conseguirmos um anjo que nos orientou o que realmente deveríamos fazer...

E um descaso total e o sentimento é  de revolta...

Em 24 horas nossas vidas mudaram, a minha é da minha família...

Então, pra vc que está aí visitando seu amigo, seu primo, seja lá quem for..

Pense bem, vc não está fazendo mal só pra vc, está fazendo pro outro também

Não é só uma gripizinha.  É um ser invisível que é capaz de separar quem mais amamos, fazendo a dor virar rotina, a saudade e o desespero....

Porque nada é mais desesperador que ver quem mais amamos sofrendo com esse vírus maldito e não poder fazer nada..

Se cuidem, se isolem!

##Com a fé e oração iremos vencer mais essa!💪🙏🙌


quinta-feira, abril 16, 2020

Senhorita Andreza: 03 anos após ser assassinada, nenhuma notícia sobre as investigações.



Por Diógenes Brandão

Nesta última segunda-feira, 13, completou-se 3 anos do assassinato, daquela que ficou conhecida como Senhorita Andreza.

No dia do crime, o presidente estadual do PCdoB - Partido Comunista do Brasil, Jorge Panzera disse em suas redes sociais que cobraria rigor nas investigações e responsabilização dos envolvidos no crime.


Como integrante do governo do estado, onde tem acesso à cúpula dos órgãos de segurança, não há registro de que Jorge Panzera tenha feito qualquer pedido para que o crime fosse solucionado pela polícia e a família da jovem até hoje lamenta a morte daquela que ficou famosa por convocar uma "social", onde supostamente haveriam drogas, "sem embaçamento" e acabou presa pela polícia.



Dias depois que foi colocada em liberdade, foi filiada ao PCdoB, onde disputou uma vaga na Câmara Municipal de Vereadores de Belém, nas eleições de 2016.

Senhorita Andreza foi assassinada a  tiros, no próprio bairro onde morava com a filha, uma menor de idade, na Cabanagem. Até hoje a polícia não informou nenhum suspeito ou a linha de investigação do que aconteceu e motivou o assassinato brutal da jovem.




Estadão, OLiberal ou Helder Barbalho: Quem tá mentindo?

Helder Barbalho negou, mas não provou que não tenha cogitado ajudar o governador do Amazonas, recebendo pacientes com a COVID-19, nos hospitais do Pará. Nem pediu direito de resposta para os jornais que ele desmentiu.

Por Diógenes Brandão

Vocês não acham estranho o fato de que passados alguns dias do desmentido do governador Helder Barbalho, sobre a notícia publicada pelo jornal Estadão e replicada pelo jornal Oliberal, de que ele havia oferecido ajuda ao governador do Amazonas, para receber os pacientes com a COVID-19 no hospital de campanha montado no Hangar, a fim de desafogar os hospitais do estado vizinho, não ter sido solicitado até agora o direito de resposta dele, nos mesmos jornais que publicaram o que ele negou, horas depois da notícia ter sido bastante criticada nas redes sociais?

Ora, o fato de ele  negar que tenha oferecido ajuda ao colega governador Amazonense, não quer dizer que realmente não tenha oferecido isso.


Aliás, este blog provou que ele estava disposto a isso, pois há um print onde ele, o governador Helder Barbalho admite essa hipótese para uma seguidora, no Instagram, conforme qualquer pessoa pode confirmar na matéria publicada aqui.

Não obstante, na minha opinião, o que aconteceu foi o seguinte: Helder tem assessores de comunicação que enviam notas para a imprensa, tanto local, quanto nacional.

Ao enviar uma nota sobre uma suposta Fake News, de que ele havia sido vítima, para um coluna do jornal paulista Estadão, que é replicada pelo jornal paraense OLiberal trazida à internet por este e outros blogs, a assessoria enviou outra nota, no caso, aquela em que ele nega ter dito que ajudaria o governador do estado do Amazonas, por causa do colapso que ocorre na saúde pública daquele estado.

Defensores da tese de que Helder Barbalho nunca fez a oferta por essa ajuda, cobraram vídeos ou documentos dele fazendo tal afirmação.

De fato, não existe nenhum documento ou vídeo que comprove que ele ofereceu os leitos hospitalares paraenses, para o tratamento dos pacientes amazonenses. No entanto, quem atua na áreas da comunicação social, seja no jornalismo, na assessoria de imprensa ou até mesmo nas relações públicas, sabe muito bem como funciona essa questão das notas publicadas nos jornais.

Portanto, se o governador quisesse realmente colocar esse fato a limpo, ele já deveria ter pedido um direito de resposta aos jornais que publicaram a notícia, que ele, Helder Barbalho nega e seus assessores de comunicação passaram a chamar de Fake News.

Este imbróglio me faz lembrar uma frase de Delfim Neto: “o desmentido é a correção monetária de um boato”. O problema é que o boato era um fato. Fica mais feio - e caro - ainda.

quarta-feira, abril 15, 2020

Lives de artistas fazem sucesso entre presos do Pará

Mensagens enviadas de dentro de presídios, surpreendem artistas em suas lives durante o isolamento social no Pará.

Via Política Pará

Mesmo depois de meses a fio, com a Força Nacional de Intervenção Penitência, torturas, maus tratos e revistas severas em celas, com medidas midiáticas de disciplina, onde os presos apareciam cantando os hinos nacional e o paraense, nos deparamos com mais um capítulo da série “Morro e não vejo tudo”!  

Na Live da banda Fruto Sensual, um detento mandou mensagem de dentro do presídio de Itaituba. 

O mesmo já havia acontecido pelo menos por mais duas vezes em outros presídios, durante shows online de outros artistas.  

O secretário do sistema estadual penitenciário, que se filiou recentemente ao MDB para disputar a prefeitura de Belém, Jarbas Vasconcelos, anda desmoralizado entre os demais secretários de Helder Barbalho

É que eles dizem que mesmo após ter recebido tantos recursos, apoio de agentes federais, treinamento e forte estrutura estadual, já que a SUSIPE se transformou em Secretaria de Estado, aumentando seu orçamento e pessoal, Jarbas sempre faz declarações dizendo que os presídios estão limpos de celulares e armas e o que não faltam são provas do contrário.

A traição do SINTEPP e o acordo político-eleitoral do PSOL com o MDB



Por Diógenes Brandão

Podemos afirmar sem medo de errar, que no ano em que completou 35 primaveras, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado do Pará morreu. Morreu no dia 1° de Janeiro de 2019, quando Helder Barbalho assumiu o cargo de governador do estado do Pará. De lá pra cá, nesses 15 meses foram vários ataques proferidos contra a categoria que o sindicato representava, sem a devida reação dos dirigentes da entidade, a maioria filiada ao PSOL.  

Professores da rede estadual de ensino já descrentes no seu sindicato, entram em contato com este blog, desde a semana passada, denunciando o que consideram uma traição por parte dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará - SINTEPP, que estão calados diante de mais um ataque proferido por Helder Barbalho contra a categoria: O decreto 670, de 07 de Abril deste ano.

Há cinco anos, os trabalhadores da educação não recebem o piso nacional, prometido pelo então candidato ao governo e hoje governador, que se utilizou de seu jornal, rádios e tv para mentir à população e para os profissionais da educação, de que o Piso Salarial do Magistério já está sendo pago.

Presos aos itens do acordo político-eleitoral feito com a família Barbalho, para que Edmilson Rodrigues tenha o apoio político, financeiro e midiático que aumente suas chances de vitória na disputa pela quinta vez, ao cargo de prefeito de Belém, os dirigentes do SINTEPP abrem mão da sua tarefa e principal missão e dever: Lutar pelos direitos da categoria. Em troca, os psolistas que controlam o maior sindicato do Pará, se mantêm submissos aos golpes que o atual governador difere contra os servidores.

Quem não lembra do primeiro ano (2019) deste governo, quando Helder já prometia fazer uma Reforma da Previdência e a aprovou em dezembro passado, com direito a bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e algumas cacetadas nos poucos sindicalistas que estiveram em frente à ALEPA, onde o Pacote de Maldades foi aprovado?  

Pois é. Aquele jogo de cena faz parte do pacto velado entre os mentores do acordo eleitoral do PSOL com o MDB, onde é preciso haver essa tipo de encenação, para que o grupo político que comanda o sindicato, continue por lá, negociando com governos e partidos para consagrar seu verdadeiro interesse: Continuar elegendo seus candidatos.  

Beto Andrade, o atual coordenador do SINTEPP é capaz de morrer jurando que tudo não passa de um complô da direita, dos tucanos e dos EUA, mas ele próprio também tem o interesse de se eleger vereador, deputado ou prefeito. Basta ver as diversas tentativas dele nesse sentido. Pessoalmente, não tenho nada contra ele, e até o considero "boa praça", mas agora que Helder apresenta mais um "Pacote de Maldades", que retira gratificações, adianta as férias de julho para Abril e subtrai direitos que mexem na parte mais sensível dos profissionais da educação do estado: O bolso, vejo Beto Andrade em um vídeo, quase que agradecendo ao governo pelos ataques aos trabalhadores e tentando animá-los, como se estivessem tendo alguma vantagem.  


Não estranho. Se para ajoelhar e desconfigurar por completo o PT e fazer do partido um mero serviçal, abrindo mão de disputar as prefeituras em diversos municípios, o MDB prometeu apoiar o atual presidente estadual do PT, Beto Faro para o senado, nas eleições de 2022, a promessa para manter o PSOL e seus sindicatos inertes e domesticados é que o partido de Marinor Brito e Edmilson Rodrigues não permita greves e nem que a categoria se rebele contra o governo estadual.  

Eles, os sindicalistas e parlamentares do PSOL, dirão que é mentira minha e me acusarão de tudo que não presta, imputando-me as mesmas acusações maquiavélicas utilizadas pelos stalinistas para eliminar os críticos ao regime totalitário, que matou diversos companheiros do partido comunista e de outras organizações políticas, que se uniram para na revolução Russa, nos idos de 1917.

Mas você, trabalhador da educação na ativa ou aposentado, que conhece a história de luta deste sindicato, que já foi aguerrido, combatente e enfrentou diversos governos, passando pelo regime militar, até o governo do PT, quando o SINTEPP fez uma oposição implacável à gestão de Ana Júlia, até pior do que fez nos governos de Simão Jatene, sabe do que estou falando, ao dizer com esse artigo que o seu sindicato morreu e que o que restou dele foi o interesse de seus diretores em eleger e reeleger seus companheiros de partido.

terça-feira, abril 14, 2020

Em plena pandemia, ALEPA pode pagar R$ 240.000,00 a magistrados

Decisão liminar do CNJ já havia considerado ilegal e imoral o ato do Tribunal de Justiça que instituiu as licenças. 

Via SINDJU-PA, sob o título Alepa aprova licença prêmio indenizável e retroativa a magistrados

Em meio à crise social e sanitária, ALEPA aprova licença prêmio indenizável, retroativa a 2006, para os magistrados do Pará. Valores das indenizações individuais podem ultrapassar R$ 240.000. Os servidores, ao contrário, sofrerão contingenciamentos.  

A ALEPA noticiou em seu site que “Em uma Sessão Extraordinária com duração de pouco mais de cinco horas, os deputados estaduais votaram nesta quarta-feira (08.04), em redação final, projetos de leis, projetos de resolução e nove Decretos Legislativos de Reconhecimento de Calamidade Pública a vários municípios paraenses, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Todos os projetos  receberam votação unânime pelos 26 deputados presentes.”  

Entretanto, dentre os projetos votados e aprovados estava um que dispõe sobre a instituição e indenização financeira de licenças-prêmio para os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado, com efeitos retroativos a 2006, matéria que não demanda urgência e que se mostra infeliz e inoportuna diante do cenário vivido pelo país.  

Decisão liminar do CNJ já havia considerado ilegal e imoral o ato do Tribunal de Justiça que instituiu as licenças.  

Segundo fonte da ALEPA, a votação foi simbólica e não respeitou acordo de que só seriam pautados projetos que fossem de consenso das lideranças dos partidos.  

Pelas estimativas do SINDJU-PA, sindicato que representa a categoria dos servidores do Tribunal, o valor pago retroativamente a cada magistrado poderá ultrapassar 240.000,00 em alguns casos, e mais de 300 magistrados seriam beneficiados.  

Ao mesmo tempo, o Tribunal suspendeu o gozo de férias que importem em pagamento de adicional e pagamento de plantões aos servidores, como medidas de contenção de despesas, através de portaria nº 1162/2020 – GP, publicada no diário de justiça de 13 de abril de 2020.  

O SINDJU encaminhou manifestação à PGE, apontando a inconstitucionalidade do PL nº 55/2020 e pugnando pelo veto dos artigos que dizem respeito à criação da licença-premio, pois a competência para legislar sobre a matéria seria da União.  

O projeto será, a seguir, encaminhado para o governador Helder Barbalho, para sanção ou veto.

Diretoria do SINDJU

Sob suspeita de ter a COVID-19, Helder brincava com seus filhos em isolamento domiciliar

Pelas suas redes sociais, Helder exibia seu domingo de páscoa, brincando com os filhos e conversando com seus pais via internet. Como estava sob suspeita de estar contaminado, não deveria ter tal comportamento. A atitude é condenada pelos protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde.

Por Diógenes Brandão

Dois dias atrás, no domingo de páscoa, 12, o governador do estado do Pará, Helder Barbalho exibiu seu teste negativo para o COVID-19. Apesar disso, o Secretário de Saúde do Estado, Alberto Beltrame e mais dois servidores da SESPA testaram positivo. 

Como andavam constantemente juntos, dando entrevistas, fazendo inaugurações no Hospital de Campanha, montando no Hangar, inaugurado com a presença da imprensa, na última sexta-feira, 10, os médicos orientaram que Helder ficasse em isolamento domiciliar. E assim, vimos o governador se aquietar em casa, mas ele não ficou isolado da família, como é recomendado pela Organização da Mundial da Saúde (OMS), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e do Ministério de Saúde.


"Nas casas onde há alguém infectado ou com suspeita de coronavírus O paciente com Covid-19, manifestando sintomas ou não, necessita permanecer em quarto isolado e ventilado. Nas residências onde isso é impossível, os outros moradores têm que ficar a pelo menos um metro de distância. O portador deve dormir em cama separada e só pode se locomover para ambientes de uso comum, como cozinha e banheiro, se estiver com a máscara cirúrgica. Não compartilhe nenhum utensílio com ele", orientam os protocolos de segurança das autoridades internacionais de saúde, que alertam: Não basta só ficar em casa, para combater o coronavírus no isolamento, é preciso seguir algumas orientações. 




Logo depois, ele gravou vídeo brincando com seus filhos e conversando com seus pais, estes pelas redes sociais.





Abaixo, o exame de Helder Barbalho para o COVID-19:

segunda-feira, abril 13, 2020

Quem mentiu, governador? Aqui trabalhamos com provas. E você?



Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho anda dando uma de João sem braço. Foi com essa afirmativa que uma internauta, seguidora da página do DOL - Diário Online, versão digital do jornal Diário do Pará, nos deixou a pista para encontrarmos a prova de mais uma mentira criada pelas empresas de comunicação que a família Barbalho detém.



Consultada, a seguidora da pagina do DOL, Renata Lavareda confirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, o que disse na postagem da fanpage do jornal. Ela também printou e  nos encaminhou a conversa que teve com Helder pelo Instagram. Helder confirmou à sua seguidora, que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. 

Veja abaixo:



MENTIRAS TEM PERNAS CURTAS

Poucas horas depois, ainda na tarde desta terça-feira, 13, sem tremer nenhum músculo da face, o governador voltou a gravar um vídeo em suas redes sociais, onde negou que poderia receber os pacientes amazonenses. Mas a internet registrou e ele perdeu a moral diante seus seguidores, que passaram a criticá-lo de forma contundente. Helder então se recolheu.


Em seu socorro, o Jornal Diário do Pará bem que tentou reforçar a narrativa enganosa de Helder, mas um vídeo com a matéria no telejornal da afiliada da rede Globo em Manaus, confirmou o que a Coluna do Estadão em OLiberal já havia publicado. As fotos abaixo provam que o DOL mentiu ao dizer que foi um site de Belém que trouxe a notícia sobre a ajuda de Helder ao governador do Amazonas, de que poderia disponibilizar leitos do hospital de campanha, no Hangar, para os pacientes amazonenses acometidos pelo COVID-19. 







RESUMO DO DIA 

A coluna Estadão, publicada no jornal OLiberal publicou nota afirmando que o governador do Pará, Helder Barbalho ajudaria o colega, governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), abrindo leitos do Hospital de Campanha, que o governo montou no Hangar, para receber pacientes amazonenses, que estivessem precisando de atendimento médico por causa do COVID-19, já que em Manaus, o sistema público entrou em colapso. 

A tarde, após a repercussão negativa da nota do Estadão, Helder Barbalho rompe o descanso da quarentena, após suspeitas de estar com a COVID-19 e em vídeo publicado em suas redes sociais, nega que tenha ocorrido esse compromisso, dizendo que a informação não procedia.

Uma internauta que segue a página do Diário Online, um dos sites que recebe boa parte dos 62 milhões que o governo Helder Barbalho paga para falarem bem dele e do seu governo, comentou a publicação que o jornal dizia ser Fake News, a notícia sobre a disposição do governador em receber os pacientes amazonenses.  

A internauta já havia perguntado na conta pessoal de Helder Barbalho, no Instagram, se era verdade a notícia e ele respondeu:

"Se o Estado vizinho do Amazonas precisar e o Pará tiver disponibilidade, não vejo problema nenhum em ajudar. Esse momento é de união", disse Helder Barbalho, admitindo a possibilidade de receber os pacientes do Amazonas e depois negou.

Um vídeo do telejornal de Manaus, afiliada da Rede Globo no Amazonas, foi gravado e colocado em grupos do Whatsapp, confirmando a nota da coluna do jornal Estadão, publicada no jornal OLiberal e reproduzida e noticiada pelo portal Amazon Live, que ganhou rápida repercussão e colocou em cheque a postura de Helder Barbalho, que se viu obrigado a negar.

OPINIÃO DO BLOG

Aos que não se ajoelham, resta calúnias e a tentativa de colocar em cheque a credibilidade. Mas a verdade sempre vem e estamos aqui para mostrá-la. Apesar de termos repetido diversas vezes que quem divulgou a informação sobre o governador do Pará prometer leitos para pacientes amazonenses foi o a coluna do jornal paulista O Estadão e não um site local, como disse o Diário Online, um grupo de jornalistas empregados do governador e de suas empresas de comunicação, partiu para o ataque contra os poucos comunicadores que não fazem parte da folha de pagamento do governo e da Rede Brasil Amazônica de Comunicação. 

Conclusão

A polêmica nota sobre o governador do Pará se dispor para receber pacientes amazonenses foi divulgada na edição desta segunda-feira, 13, do Jornal OLiberal, conforme noticiado pelo portal de notícias Amazon Live e que qualquer pessoa pode confirmar nas fotos acima ou checando a edição de hoje.

O jornal de Helder Barbalho e sua família, o Diário do Pará, mentiu outra vez, no afã de defender seus sócios - o senador Jader Barbalho, a deputada federal Elcione Barbalho, o presidente do MDB no Pará, Jader Barbalho Filho  e seu irmão, o governador Helder Barbalho - mente muito e de forma escancarada, desafiando a inteligência dos paraenses e por isso, leva peia nas redes sociais, onde eles não mandam, como gostam de fazer em suas empresas, mandatos e partido.

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