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quarta-feira, junho 17, 2015

Dilma nomeia novos assessores no Norte


A nomeação do comunista Jorge Panzera, na SPU (Superintendência do Patrimônio da União) no Pará e do petista e ex-senador João Pedro Gonçalves da Costa, do Amazonas, na Funai (Fundação Nacional do Índio), atiçaram a busca de outros nomes no DOU (Diário Oficial da União), devido a ansiedade que toma conta da base aliada de Dilma na Amazônia, que está apreensiva com a demora das nomeações que deveriam ocorrer nos espaços do governo federal, nos Estados que compõe a região norte.

No Pará, por exemplo, PT e PMDB ocupam alguns órgãos e cobram mudanças que não se tornam simples de serem efetivadas, mesmo com os dois partidos estarem juntos no comando da coordenação política do governo federal.

Consultas feitas pelo blog à parlamentares paraenses, dão conta de que é provável que no início de Maio, vários órgãos ligados aos ministérios de Dilma, passem a ter novos dirigentes. É o caso da SUDAM, BASA, Eletronorte, FUNASA, CDP, entre outros.

 

sábado, janeiro 24, 2015

Edmilson Rodrigues prefeito e Paulo Rocha Governador

Edmilson Rodrigues, Mauro Panzera e dirigentes petistas debatem a Reforma Política e a unidade da esquerda paraense.

Convidados para participarem do debate sobre a Reforma Política, realizado ontem em Belém, o presidente estadual do PCdoB, Jorge Panzera e o ex-prefeito de Belém, hoje deputado estadual e recém-eleito deputado federal pelo PSOL, Edmilson Rodrigues, conclamaram a esquerda paraense para a construção de um projeto político que consiga reunir os consensos partidários, a fim de traçarem uma estratégia vitoriosa e que se mantenha coerente com a luta da classe trabalhadora.

A recepção da proposta foi debatida com entusiasmo pela maioria dos inscritos no debate, mesmo com a reação de alguns militantes do PT, que se ressentem das agressões e ataques proferidos pela base do PSOL.


Evento promovido pelo Diretório Estadual do PT, reuniu lideranças do PT, PCdoB e PSOL.

Mesmo assim, pelo que tudo indica, consolidado o bloco PT, PCdo B e PSOL, Edmilson Rodrigues pode ser o candidato para a prefeitura de Belém em 2016 e em 2018, o recém-eleito senador Paulo Rocha, o candidato a governador do Estado do Pará.

Quem viver, verá!

terça-feira, outubro 14, 2014

Jornal O Liberal chora, mas Jefferson Lima deixa o PP



Desde quando resolveu romper com a campanha de reeleição do governador Simão Jatene, Jefferson Lima, candidato ao senado pelo PP que obteve 741.427 votos, a 2ª maior votação no Estado do Pará, agora é tido como persona non grata no arraial tucano.

Festejado pelo jornal liberal e depois de 24h amaldiçoado pelo mesmo, Jefferson Lima agora é ameaçado de ser expulso de seu partido.

Conforme já foi dito neste blog, com esse peso eleitoral, Jefferson Lima tende a ser o fiel da balança nestas eleições, tal como foi na eleição para prefeitura, onde o seu apoio aos tucanos foi decisivo para a vitória do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.


A pergunta que não quer calar, é se o rapaz não sabia que isso poderia acontecer e se não mediu e calculou as perdas e os ganhos com sua nova posição política nestas eleições.



Diariamente atacado pelo jornal OLiberal, Jefferson Lima lembra que o tucano chegou a assinar um compromisso com o povo da periferia, mas não cumpriu. “As pessoas me cobravam o asfalto prometido na periferia”, disse o ex-candidato ao Senado.

Jefferson usou o espaço disponibilizado no horário eleitoral gratuito de Helder Barbalho para esclarecer seu apoio ao candidato do PMDB e  reclamou dos ataques pessoais vem sofrendo desde então.

“Criaram um perfil ‘fake’ da minha esposa (Michele Lima). Disseram, inclusive, que ela teria me abandonado por não concordar com a minha decisão”. Desabafou Jefferson Lima ao falar da utilização indevida da imagem de sua família na internet, onde criaram um perfil falso de sua esposa nas redes sociais e anunciavam que ela não concordava com a atitude que Jefferson Lima teve em apoiar Helder para mudar o Pará. 


A postagem no Instagram, inclusive, chegou a ser compartilhada por diversos assessores de Jatene e serviu de gancho para os ataques uma matéria de caráter totalmente errôneo no jornal O Liberal - na edição do último final de semana (11 e 12/10) - onde não foi checada primeiramente a veracidade da informação.

Por tudo e isso e muito mais, Jefferson Lima esteve ontem no TRE-PA onde deu entrada em seu pedido de desfiliação, tornando inútil sua expulsão midiática.

As eleições e a guerra dos jornais.

Já não é novidade que estas eleições aguçaram a já existente guerra entre o jornal O Liberal e o Diário do Pará, que assim como seu concorrente, foi duramente criticado por usar imagens de um hospital de Honduras com bebês “acomodados” em caixas de papelão, como se fossem da Santa Casa. O erro foi corrigido pelo editorial do Diário, coisa que O Liberal jamais fez, sejamos justos.

Clique na imagem para relembra o caso.



Por fim, veja a entrevista que Jefferson Lima concedeu ao blog Bilhetim, de Edir Veiga.


Bilhetim-Por que você deixou a coligação de Jatene neste segundo turno?

Jefferson Lima-  Estive na coligação de Jatene por decisão partidária, do Partido Progressista- PP.   Mas, fui esquecido como candidato ao senado. Não recebi apoio concreto nem do PP e nem do PSDB de Jatene.  Assisti o governador assumir publicamente o apoio ao candidato do PSD Helenilson Pontes.  Somente no último minuto do primeiro turno, com meu crescimento nas pesquisas é que eles lembraram que eu existia.  Me sentia constrangido em subir no palanque de Jatene, devido à presença no mesmo momento de três candidatos ao senado da mesma coligação, onde eu era o “plebeu” estranho no ninho. Então, por uma questão de auto respeito e dignidade, após o primeiro turno, fiz um balanço do tratamento político que recebi por parte do meu partido e do PSDB e seus aliados, é que decidi por um novo caminho, agora como cidadão e não mais preso às amarras partidárias.



Bilhetim- Por que você decidiu apoiar o candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima- Meu apoio ao Helder amadureceu, no momento que fiz um balanço negativo das relações que o PSDB e Jatene estabeleceram com minha candidatura em 99% do período em que transcorreu o primeiro turno.  Não posso mais ficar apenas denunciando as péssimas condições em que vive o “meu povo” das periferias das cidades, especialmente na região da grande Belém e municípios vizinhos. Agora chegou a hora de agir. Creio que o partido tucano precisa ficar um tempo fora do governo para se reciclar, afinal o PSDB governa desde 1994 o Pará.  Belém e o Pará continuam a ser o campeão em falta de saneamento, em educação de péssima qualidade e com índices de homicídios superiores à mortandade das guerras em curso no mundo. Então, a  opção pela candidatura do Helder, é porque acredito que o PMDB, após 20 anos longe do comando do estado, agora renovado e representado por Helder, é uma possibilidade real de iniciar mudanças estruturais nos destinos do Pará e de seu povo, onde saneamento e asfalto não sejam obras apenas de vésperas de eleições.

Bilhetim-Qual a base de seu apoio ao candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima-Logicamente que foi em base programático, por que se quisesse auferir vantagens pessoais teria optado pragmaticamente pela candidatura governista de Simão Jatene. Então reivindiquei prioridade do futuro governo Helder com as populações das periferias das grandes cidades do Pará, especialmente da região metropolitana: que as políticas de Saúde, segurança e educacional, façam parte de um programa permanente de ação do governo estadual. Que o governo seja descentralizado para todas as regiões do Pará, e que haja transparência republicana na aplicação e controle do uso dos recursos públicos.

Bilhetim-E a eleição presidencial, como fica?

Jefferson Lima-Em minha recente história de  participação política partidária, sempre apoiei o presidente Lula e a presidente Dilma Roussef, até porque o PP sempre foi base de apoio destes dois presidentes. Vou vestir ardorosamente a camisa da candidatura Dilma porque a mesma representa e defende os pobres deste país. Nunca em nenhum tempo, houve um governo tão carinhoso com o povo pobre deste país. Ademais, com Dilma presidente e Helder governador, teremos condições de trazer muitos recursos para mudar para melhor o perfil dos indicadores sociais no Pará e venha a impulsionar  nosso povo para alcançar, nos próximos anos, o status de classe média. Afinal, o Pará, que possui dois milhões de famílias residindo em seu território, tem 887 mil famílias dentro do programa Bolsa Família. Só em Belém e Ananindeua quase 150 mil família dependem, decisivamente, deste programa social, para se alimentar três vezes ao dia.


Bilhetim-E como será sua participação na campanha Helder, governador?

Jefferson Lima- Estarei dia e noite nos bairros populares da região metropolitana pedindo voto para Helder. Fui o candidato ao senado mais votado na região metropolitana, e obtive quase 50% dos votos válidos para o senado em nossa querida Belém. Vamos à vitória.

sexta-feira, outubro 10, 2014

Helder ganha aliado do PSDB, mas até quando?

Cercado pela cúpula do PMDB, Jefferson Lima anunciou seu apoio a Helder Barbalho, que por sua vez se comprometeu em andar pelas baixadas de Belém, com o mais novo aliado.

“...A gente também toma decisões, né? Um dia você tá triste, noutro dia você tá feliz e eu tomei a decisão de ficar ao lado do Helder, né?”


Jefferson Lima, terceiro candidato mais votado nas eleições de 2014 para o senado pelo Estado do Pará.


O anúncio feito na noite desta quinta-feira (09), de que Jefferson Lima, candidato ao senado pelo PP no primeiro turno, apoiará o candidato Helder Barbalho no 2º turno das eleições para o governo do Estado do Pará, causou admiração e reflexão na crítica política paraense, além de diversos comentários dos internautas que se manifestam nas redes sociais, contra e a favor da decisão.



Tendo recebido 741.427 mil votos no último domingo, dia 05, o jovem radialista, que entre outras coisas dizia que jamais seria candidato a cargos públicos, anunciou o conúbio em coletiva à imprensa, no comitê eleitoral do PMDB, ao lado de Helder e outras lideranças do partido.

Jefferson é um dos destaques políticos oriundos do poder de exposição da mídia e disputa eleições a partir da visibilidade que esta lhes conferem. Foi candidato a prefeito de Belém nas eleições de 2012, momento em que tornou-se a grande surpresa das urnas, por ter alcançado a 3ª maior votação (quase cem mil votos) no primeiro turno e por isso foi considerado a peça fundamental na vitória de Zenaldo Coutinho (PSDB), no 2º turno, depois que fechou o apoio ao adversário e derrotou Edmilson Rodrigues (PSOL), favorito no primeiro turno.

Candidato a prefeito de Belém em 2012, Jefferson aliou-se ao PSDB, tão logo terminou o 1º turno daquela eleição.

Na época, rumores davam conta de que o apoio de Jefferson Lima a Zenaldo Coutinho teria custado cerca de 4 milhões de reais e vários cargos de confiança, os chamados DAS´s na gestão tucana de indicação do próprio jovem e de seu partido. Desde então, Jefferson Lima era aliado dos tucanos e teve sua candidatura abençoada e apoiada por Simão Jatene e seus correligionários, contrariando interesses e causando crises internas com as candidaturas do senador Mário Couto (PSDB) e Helenilson Pontes (PSD). 

Jornal Liberal e Simão Jatene mentiram?

Em menos de 24 horas, Jefferson Lima desmente o Jornal O Liberal que trouxe a "notícia" de seu apoio ao governador. 

Na capa do jornal O Liberal desta última quarta-feira (08), a chamada para a matéria interna de quase meia página, festejava a afirmação de que Jefferson Lima estaria fechado com Simão Jatene e seus milhares de votos migrariam como por osmose para o tucano. Até o programa eleitoral do PSDB colocou Jefferson em uma gravação onde ele falava bem da gestão do atual governador, numa alusão de que estariam juntos neste segundo turno, o que Jefferson desmentiu ontem, dizendo que se tratava de uso indevido de “imagens antigas”. Veja os vídeos abaixo:




Só falta combinar com os Russos!

Outra curiosidade que paira na cabeça de muitos analistas políticos que o blog tem conversado é sobre o futuro político de Jefferson Lima e as especulações da negociação envolvendo a declaração de apoio a Helder Barbalho.

Para alguns, a jogada do PMDB tem as impressões digitais e a Intelligentsia de Jader Barbalho, que com sua experiência e visão holística percebeu a ameaça da liderança do jovem radialista para as próximas eleições ao senado em 2008, quando o Estado do Pará elegerá dois (02) senadores e uma destas vagas certamente poderia ser ocupada por Jefferson.

Neo-aliado do PMDB, Jefferson Lima não teria exigido outra coisa a não ser o compromisso de Helder com as comunidades carentes que passará a visitar com o candidato ao governo do Estado que venceu o 1º turno das eleições.

Por isso, entre as ofertas para o mesmo aderir à aliança “Pra Mudar o Pará”, especula-se que estaria com espaços privilegiado reservados nas emissoras de rádios e na TV do grupo RBA, de propriedade da família Barbalho, além de uma futura filiação ao PMDB, para vir como candidato à prefeitura de Belém pelo novo partido. Proposta tentadora, não? 

Para outros interlocutores menos perspicazes, Jefferson Lima teria interesses menos ousados e topou apoiar Helder Barbalho pelo simples fato deste ter aceitado assinar um termo de compromisso com as comunidades e andar com ele pela periferia de Belém, como afirmou o jornal Diário do Pará.

Quem viver, verá!

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terça-feira, setembro 16, 2014

Randolfe Rodrigues deixa o PSOL e vai pro PCdoB.

Depois de escrever A Carta ao povo Brasileiro, Randofe Rodrigues deixa o PSOL e ruma para o PCdoB

A ida do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) para a Rede Sustentabilidade, já era dada como certa, por alguns sites e blogs, desde o início deste mês.

Na verdade, o descontentamento do único senador do PSOL com parte significativa de seu partido e o descontentamento de parte significativa do partido, com seu único senador, já era uma "novela" antiga. 

No entanto, foi em meados de Junho deste ano que a relação entre o partido e seu parlamentar tornou-se insustentável. Tanto que Randolfe escreveu "A Carta ao Povo Brasileiro", onde expôs o lado sectário e conservador de uma ala em ascensão em seu partido.

Depois disso, o prenuncio de sua saída foi comentado pelo atual presidente do PSOL, como um prejuízo nas vésperas das eleições. Ou seja, o Partido já se despedia mesmo dele, mas o queria só mais um pouquinho para ter holofote e trincheira na CPI da Petrobrás.

Randolfe então resolveu acabar com a brincadeira e anunciou a entrada no PCdoB, partido aliado do PT e na base da presidenta Dilma.

O PSOL deverá reclamar e quem sabe até pedir o mandato do senador, mas não há mais volta, me informa uma fonte que presenciou a reunião entre o senador e o Comitê Central do partido em Brasília, no fim da noite desta segunda-feira, 15.

Especulava-se que o senador teria dito a interlocutores que atenderia ao convite da presidenciável Marina Silva (PSB), para trabalhar na formalização da nova sigla ao lado da ex-senadora Heloísa Helena, também do PSOL. 

Cada vez mais isolado no partido desde que anunciou sua desistência em concorrer à Presidência da República, em junho deste ano, Randolfe ainda não formalizou a decisão, mas levará consigo seu suplente no senado, evitando assim qualquer possibilidade do PSOL enquadrá-lo e requerer o mandato.

O presidente do PSOL, Luiz Araújo, que já havia lamentado a saída de Randolfe, também faz parte da mesma "tendência" deste e pode ter sido complacente com a decisão, ao contrário do que as aparências podem nos levar a concluir.

A suspeita é reforçada com o crescimento interno do grupo ligado à Luciana Genro, candidata a presidente pelo PSOL e que reúne os setores mais radicais do partido, os quais mantém a linha conservadora de não ampliar a política de alianças eleitorais, o que acaba inviabilizando eleitoralmente várias candidaturas promissoras, como aconteceu com Randolfe Rodrigues e Edmilson Rodrigues em Belém do Pará, nas eleições municipais de 2012. 

Mas isso é assunto para outra postagem, captou?

Tens Twitter? o meu é @JimmyNight


terça-feira, setembro 09, 2014

O acordo de Helder e Jatene para governarem o Pará

Ex-aliados e agora em disputa visceral, Helder e Jatene podem reatar politicamente e selar uma aliança pragmática. 

Muitos irão esbravejar sobre essas conjecturas, outros rotularão como mais uma teoria da conspiração, tal como a do documentarista Michael More, de que o atentado das torres gêmeas foi combinado entre Osama Bin Laden e George W. Bush, ou a do jornalista investigativo Wayne Madsen que afirma que a CIA tenha sabotado o avião de Eduardo Campos, mas a que eu vou contar é perto de nós.

Trata-se de uma observação que pode não ser verdadeira, mas que martela em minha cabeça e a única forma que encontrei para aliviar as batidas que recebo na cachola é compartilhando-as com quem acompanha este blog.

Há menos de um mês das eleições no Estado do Pará, os dois maiores partidos em disputa, parecem ter assinado um acordo de cessar-fogo, igual aqueles que Israel assina com o Hamas, depois de fortes bombardeios na faixa de Gaza.

Como todos sabem, o PSDB surgiu de um racha do PMDB e aqui no Pará, o principal dirigente do partido-mãe tem seu filho, o ex-prefeito Helder Barbalho como candidato ao governo, em oposição ao atual governador Simão Jatene, o qual é cria de Jader Barbalho, o pai e mentor de 07 entre 09 das últimas candidaturas ao governo do Estado.

Jader que já foi vereador, senador, deputado, governador e ministro, confessou ao ex-presidente Lula, durante a convenção do PMDB que lançou Helder Barbalho como candidato a governador, realizada no dia 30 de Junho deste ano, na AABB de Belém do Pará, que em sua trajetória política já tinha sido tudo que quis, só lhe restava ser pai de um governador.


O sonho do cacique dos caciques da política paraense parece que já foi selado com a cúpula tucana do Pará, que deverá fazer parte do governo Helder Barbalho e levarão a campanha com leves e pacatas investidas uns contra os outros, num faz de contas que há muito se vê na política brasileira, só que dessa vez será mais dissimulado e bem feito do que outrora.

Acordos políticos e comerciais com a divisão do poder, estariam em destaque nas negociações entre os dois partidos para evitar a sangria de recursos num eventual segundo turno e o aceno de um governo pacificado e extremamente pragmático, seriam o elemento condutor da estratégia extremamente reservada a pouco e privilegiados interlocutores.

Vale lembrar que Simão Jatene só foi reeleito governador do Estado depois de beijar a mão de Jader Barbalho, que por sua vez havia apoiado Ana Júlia em sua eleição como governadora e retirou o PMDB da base de apoio no meio do governo petista, passando a torna-se oposição severa e contundente até recolocar o PSDB no governo e fazer o mesmo com o partido do atual governador.

quinta-feira, agosto 21, 2014

'Ela que vá mandar na Rede dela', diz dirigente do PSB sobre Marina Silva

Marina chama de 'mal entendido' o rompimento do coordenador da campanha de Eduardo Campos que a chamou de hospedeira e disse que no PSB ela não manda.

Um dia após o PSB oficializar a candidatura de Marina Silva para a Presidência, o coordenador-geral da campanha de Eduardo Campos, Carlos Siqueira, anunciou nesta quinta-feira (21) seu desligamento do posto alegando divergências com a ex-senadora. Ao sair de reunião do PSB, Siqueira – que é secretário-geral do partido –, mandou um recado para Marina: “ela que vá mandar na Rede dela”, disse o dirigente, referindo-se ao grupo político da presidenciável, a Rede Sustentabilidade. 

Tentando evitar polêmicas com a cúpula do PSB, Marina disse que a divergência era motivada por um "mal entendido".

Quadro histórico do PSB, Siqueira confirmou sua saída da coordenação da campanha na manhã desta quinta, pouco antes de os dirigentes socialistas se reunirem, em Brasília, com os demais partidos da coligação. Indagado por repórteres se estava magoado com a candidata ao Planalto, o secretário-geral criticou o fato de Marina ter feito indicações para cargos-chave da campanha sem consultar o PSB.

“Magoado, eu não estou, não. Não tenho mágoa nenhuma dela. Apenas acho que quando se está numa instituição como hospedeira, como ela [Marina] é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela porque no PSB mandamos nós”, disse Siqueira.

O ex-coordenador da campanha disse ainda que Marina não representa o legado de Eduardo Campos e que, por isso, não vai fazer campanha para ela.

“Acho que ela não representa o legado dele [Eduardo Campos] e está muito longe de representar o legado dele. Eu não vou fazer campanha para ela porque eles eram muito diferentes, politicamente, ideologicamente, em todos os sentidos”, afirmou Siqueira.

O ex-coordenador também criticou o fato de, na opinião dele, Marina ter feito alterações na equipe da campanha sem consultar o PSB.

“Ora, ela nomeou o presidente do comitê financeiro da campanha, cuja responsabilidade da prestação de contas é do partido. Ela não perguntou nada ao PSB, ao invés de discutir o assunto com o partido […] Nós não podemos oferecer o partido a uma candidatura que procede dessas maneiras”, disse.

Segundo o Blog do Camarotti, o mal-estar público entre Siqueira e Marina preocupou dirigentes do PSB. A cúpula do partido teme que as críticas do ex-coordenador possam gerar novas baixas na campanha presidencial.

'Equívoco'

Pouco depois das declarações de Siqueira, Marina deixou a reunião que estava fazendo com os demais partidos da coligação e foi questionada por jornalistas sobre a reação do secretário. Ela classificou a fala como “equívoco” e “incompreensão” e a atribuiu à “gravidade do momento, ao tensionamento”.
“Há que ter compreensão com as sensibilidades das pessoas e essa compreensão, essa capacidade eu tenho. Sempre digo que prefiro sofrer uma injustiça a praticar uma injustiça”, disse. Ela ainda acrescentou que tem “profundo respeito” pelas pessoas. “Ainda mais nesse momento de dor”, disse em referência à morte de Eduardo Campos.

Trocas na campanha

Durante longa reunião dos dirigentes do PSB e da Rede nesta quarta-feira (20), Marina acertou algumas trocas entre os integrantes da coordenação da campanha. Ela deu mais poderes a dois integrantes da Rede que são de sua confiança.

O deputado federal Walter Feldman, que era o porta-voz da Rede, foi colocado como coordenador-geral adjunto para atuar ao lado de Siqueira. Bazileu Margarido, um dos militantes que trabalharam pela fundação da Rede, foi nomeado titular do comitê financeiro da campanha. Ele ocupava o lugar que foi designado a Feldman.

O gesto de Marina foi interpretado por Siqueira como uma demissão, segundo avaliaram pessoas ligadas a candidata. O secretário gostaria de ter sido indicado pessoalmente pela ex-senadora e não gostou do fato de ela ter designado ao PSB a tarefa de escolher seus integrantes na coordenação.

“Ele me disse que foi uma maneira elegante de a Marina o destituir do cargo”, relatou Bazileu Margarido. Durante a reunião, a senadora chegou a pedir desculpas a Siqueira, mas ele não voltou atrás e decidiu romper com a candidata.

Novo coordenador-geral

O presidente do PSB, Roberto Amaral, concedeu entrevista ao lado candidata e reiterou que “não há nenhum ruído entre o PSB e a Rede”. A declaração de Siqueira, segundo Amaral, é um “mal entendido”. “Uma reação puramente pessoal que eu respeito sem nenhum conteúdo político”, concluiu.

Ele também disse que o partido indicará um novo coordenador-geral para a campanha ainda nesta tarde. Ele disse ainda que Siqueira – que é primeiro-secretário da legenda - trabalhará ao seu lado no comando do partido.

No Portal G1.

terça-feira, junho 17, 2014

COM UMA CARTA “AO POVO BRASILEIRO”, SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, DO PSOL, SE DESPEDE DA ELEIÇÃO

Partido rompe acordo com senador, divulga renúncia antes da hora e leva Randolfe Rodrigues a explicar por escrito seus motivos; "O Brasil está dividido", inicia o ex-pré-candidato do a presidente pelo PSOL; "Quero representar uma nova esquerda", registrou ele; vez de ser candidata pelo partido agora é da deputada Luciana Genro; íntegra

Após o rompimento de um acordo interno, no qual a renúncia a ser candidato a presidente pelo PSOL seria mantida em segredo pela direção partidária até a próxima semana, o senador Randolfe Rodrigues divulgou um carta "ao povo brasileiro" na qual justifica sua decisão e faz uma análise de conjuntura.


Carta de Randolfe ao povo brasileiro

O Brasil está dividido.

De um lado, forças sociais conservadoras cada vez mais unificadas em torno de personalidades e discursos, empenhadas em fazer retroceder direitos e colocar o Brasil de novo na via expressa do neoliberalismo, com um viés abertamente de direita, sem o verniz social-democrata de antes.

De outro lado, as forças sociais progressistas, divididas em diferentes plataformas e organizações, sem uma liderança comum agregadora e sem uma compreensão compartilhada do contexto e das tarefas necessárias para fazer o Brasil avançar, mostram-se frágeis frente ao avanço conservador.

Diante desse choque entre forças antagônicas, o Brasil sofre uma profunda crise de liderança. A sociedade se divide entre a justa indignação pela ampliação de conquistas e uma agenda de demandas difusas, sem eixo, à procura de uma bandeira que as unifique.

Gerente de bom desempenho no governo do presidente Lula, Dilma Rousseff não se mostrou à altura da tarefa de liderar o país em torno de uma proposta de avanços sociais combinados com desenvolvimento econômico, que possibilitasse ganhar corações e mentes da nação brasileira e recuperar a credibilidade do país diante do mundo.

sábado, abril 19, 2014

A Santa Ceia


Entre aliados, assessores e opositores, Dilma busca os responsáveis por sua queda nas pesquisas. Faltou incluir os barões da mídia, que mesmo lucrando à beça protagonizam o Judas brasileiro.

A charge é de Renato Aroeira, publicada no jornal O dia.

quarta-feira, abril 16, 2014

O politicídio contra o PT



Por Saul Leblon, na Carta Maior. Via VioMundo.

O escritor e jornalista Bernardo Kucinski, autor do premiado ‘K’, enxerga uma mobilização em marcha para erradicar o PT da sociedade brasileira.

por Saul Leblon, na Carta Maior

A ideia de que só existe uma coisa a fazer em termos de política econômica – ‘a coisa certa’— é um daqueles  mantras com os quais o conservadorismo  elide as escolhas e conflitos inerentes à luta pelo desenvolvimento.

O ardil para desautorizar  a discussão do que importa – desenvolvimento para quem, desenvolvimento para o quê e desenvolvimento como? — passa pela desqualificação moral do adversário.

A criminalização do agente contamina sua agenda.

O escritor e jornalista Bernardo Kucinski – autor do premiado ‘K’, romance apontado como uma das grandes vozes do ciclo ditatorial brasileiro — resgata o termo ‘politicídio’ para expressar o espanto com o que se passa no país.

Politicídio, grosso modo, é o extermínio de uma comunidade política.

Kucinski enxerga uma mobilização  em marcha  para exterminar o PT da sociedade brasileira, a começar pela sua presença no imaginário da população.

A aspiração  não é nova nas fileiras conservadoras.

Em  2005, já se preconizava livrar  o país ‘ dessa raça pelos próximos trinta anos’.

Jorge Bornhausen, autor da frase, reúne credenciais  e determinação para  levar adiante seu intento.

Hoje ele os exercita na articulação da campanha de Eduardo Campos e Marina Silva.

A verdadeira novidade  é a forma passiva como  um pedaço da própria intelectualidade progressista passou a reagir diante  dessa renovada determinação de exterminar o PT da vida política nacional.

Doze anos de presença do partido no aparelho de Estado, sem maioria no Congresso, por conta do estilhaçamento  intrínseco ao sistema político , explicam um pedaço do desencanto.

O ex-ministro Franklin Martins, em entrevista nesta página, resumiu  em uma frase  a raiz da desilusão: ‘o PT elege o presidente da República há três eleições e não elege 20% dos deputados federais (…) Se não se resolver isso, teremos uma crise permanente e o discurso de que o Brasil não tem mesmo jeito só se fortalecerá’.

Coube a Maria Inês Nassif, em coluna também  nesta página (leia: ‘Como um parlamentar adquire poder de chantagem?) debulhar o mecanismo através do qual o sistema de financiamento de campanha alimenta a chantagem do Congresso contra o Executivo e delega a  “pessoas com tão pouco senso público  credenciais para nomear ministros ou diretores de estatais”.

O politicídio contra o PT  faz o resto ao  descarregar nos erros do partido  – que não são poucos –  a tragédia da democracia brasileira.

Uma  inestimável contribuição à chacina foi providenciada pelas togas do STF ao sancionarem uma  leitura rasa, indigente, das distorções  implícitas à  construção de maiorias parlamentares na esfera federal.

 Espetar no coração do ex-ministro José Dirceu a indevida paternidade  — ‘chefe de quadrilha’ –  pela teia que restringe a soberania do voto é o ponto alto da asfixia do esclarecimento pelo politicídio contra o PT.

O passo seguinte do roteiro conservador é estender a desqualificação do partido aos resultados do governo Dilma na economia.

A transfusão é indispensável  para emprestar  aromas de pertinência – ‘fazer a coisa certa’ –  ao lacto purga que o PSDB  tem para oferecer  às urnas de outubro: retomar aquilo que iniciou nos anos 90, o desmonte completo do Estado brasileiro.

A prostração de uma parte da intelectualidade progressista diante dessa manobra subtrai da sociedade uma de suas importantes sirenes de alerta quando a tempestade  congestiona o horizonte.

Por trás das ideias,  melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses.

Cortar a  ‘gastança’, por exemplo, é a marca-fantasia  que reveste a intenção de destroçar o pouco da capacidade de fazer política pública restaurada na última década.

Subjacente à panacéia do contracionismo-expansionista (destruir o Estado para a abrir espaço ao crescimento privado) existe um peculato histórico.

É justamente ele que está na origem de boa parte dos impasses enfrentados pelo desenvolvimento brasileiro nos dias que correm.

O principal déficit do país  não é propriamente de natureza  fiscal, como querem os contracionistas, mas um  déficit de capacidade de coordenação do Estado sobre os mercados.

As empresas estatais, cujos projetos e orçamentos, permitiram durante décadas manter a taxa de investimento nacional acima dos 22%, em media, contra algo em torno de 18% atualmente, perderam o papel que desempenharam  até a crise da dívida externa nos anos 80, como ferramenta indutora da economia.

Nos anos 90, o governo do PSDB promoveu sua liquidação.

Sem elas não há política keynesiana capaz de tanger  o mercado a sair da morbidez rentista  para o campo aberto do investimento produtivo.

Sobretudo, não há estabilidade de horizonte econômico que garanta a continuidade dos investimentos  de longo prazo, aqueles que atravessam e modulam os picos de bonança e os ciclos de baixa.

O que sobra são espasmos  e apelos bem intencionados, fornidos de concessões de crédito e renúncias fiscais, frequentemente respondidos de forma decepcionante por uma classe dominante que se comporta, toda ela, como capital estrangeiro dissociado do  país.

Não há contradição em se ter equilíbrio em gastos correntes e uma carteira pesada de investimentos públicos, como  faz a Petrobrás, que deve investir quase US$ 237 bilhões até 2017.

A cota de contribuição da estatal para mitigar as pressões inflacionárias decorrentes de choques externos  — vender gasolina e diesel 20% abaixo do preço importado — não a  impediu de fechar 2013 como a petroleira que mais investe no mundo: mais de US$ 40 bilhões/ano, o dobro da média mundial do setor, o que a tornou  campeã mundial no decisivo quesito da prospecção de novas reservas.

O conjunto explica o interesse conservador em destruir esse  incomodo paradigma de eficiência estatal, antes que ele faça do pré-sal uma alavanca industrializante  demolidora  das teses dos livres mercados.

À falta de novas Petrobras – elas não nascem em gabinetes, mas nas ruas —  a coerência macroeconômica do desenvolvimento  terá que ser buscada em um aprofundamento da democracia participativa no país.

A chegada do PT ao governo em plena era da supremacia das finanças desreguladas, deixou ao partido a tarefa de fazer da justiça social a nova fronteira da soberania no século XXI.

Essa compreensão renovada da âncora do desenvolvimento  orientou prioridades,  destinou crédito, criou demandas, gerou  aspirações e alimenta as expectativas de uma fatia da população que  compõe  53%  do mercado de consumo do país.

Ficou muito difícil  governar o Brasil em confronto com esse novo protagonista.

Daí o empenho em desqualificar seu criador.

E em desacreditar suas políticas e lideranças diante da criatura.

É o politicídio em marcha.

Se a construção de uma democracia social for entendida pelo PT – e pelos intelectuais progressistas que ora se dissociam de sua sorte – como a derradeira chance de renovar o desenvolvimento e a sociedade, ficará muito difícil para o conservadorismo levar a cabo o politicídio.

A menos que queira transformá-lo em um democídio: um governo contra toda a nação.

PS do Viomundo: Vamos combinar que o “que não são poucos” de Saul Leblon, sobre os erros do PT, encobre muitas verdades. Dentre elas, o fato de que parte do partido mergulhou nos mesmos métodos clientelistas de seus antecessores. No eleitoralismo do PMDB, por exemplo. Além disso, é difícil distinguir entre alguns petistas importantes e o tucanato. O partido trancou-se em gabinetes e governa longe dos movimentos sociais, a não ser em véspera de eleição. É importante notar a migração dos financiadores de campanha, do liberalismo puro sangue do PSDB para a social democracia petista, com as consequências que testemunhamos no dia-a-dia. Finalmente, a falta de coragem do PT é ímpar. É um partido em que parte de seus integrantes tem como horizonte mudar-se para o Higienópolis e disputar espaço com FHC. Jamais serão aceitos pela elite, que os despreza por uma questão de origem de classe. Essa covardia vai levar, mais cedo ou mais tarde, à destruição do PT. Pelo que vemos nas ruas, é um processo tão adiantado que já contamina as metrópoles midiatizadas do Brasil. O PT em breve será o partido dos grotões, varrido pela criminalização midiática financiada pelo próprio PT. Por falta de compostura, de coragem e pela trairagem. Como dizem alguns colegas jornalistas que me restam na mídia corporativa: a melhor forma de destruir o PT é através de fontes petistas.

PS2 do Viomundo: Se fosse o PSDB, a página do Facebook que reproduzimos no topo já teria sido tirada do ar.

domingo, abril 06, 2014

Em nome do partido



A nota acima publicada no cabeçalho da famosa coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará deste domingo (06), traz uma informação que este blogueiro já havia ventilado em conversas com amigos mais próximos, mas foi descartada por todos que a ouviram. 

Como um deputado vai deixar sua reeleição quase certa para servir aos interesses do seu partido? Essa foi a principal indagação que me eram devolvidas ao prever que o deputado estadual Parsifal Pontes (PMDB) seria o coordenador da campanha de seu partido, tão logo o PT fechasse o apoio ao candidato ao governo do Pará, o ex-prefeito de Ananindeua e atual presidente da FAMEP, Helder Barbalho. 

Parsifal Pontes é inegavelmente um dos mais destacáveis oradores e formuladores políticos do PMDB paraense. Em seu primeiro mandato, teve participação e influência notáveis na defesa e depois na oposição ao governo petista de Ana Júlia. Agora, empoderado pela cúpula pmdebista para coordenar a campanha de Helder Barbalho, é sem dúvida um dos nomes mais fortes e o mais apropriado para a tarefa. 

Abrir mão de seu mandato e de seu provável reeleição é uma atitude louvável e para poucos parlamentares, que muitas vezes tomam pra si o mandato que geralmente é conquistado de forma coletiva e tão logo o assumem, deixam para trás todos os que lhe ajudaram. Exemplos não faltam e também quase sempre não duram por muito tempo na vida parlamentar.

Mais opiniões, no meu twitter: @JimmyNight


sábado, março 29, 2014

PT decide: Helder Governador, Paulo Rocha Senador



07 entre cada 10 delegados do Encontro Estadual do PT-PA decidiram pela aliança com o PMDB e o apoio do partido à candidatura de Helder Barbalho ao governo do Estado nas eleições de Outubro. Líderes afirmam que a decisão tomada hoje pelo PT paraense ajuda na consolidação da aliança com o PMDB nacionalmente, afim de garantir a reeleição de Dilma.

Além do PT, o PCdoB e o PHS, PSL, PPL, PROS e o PDT também já definiram-se pelo apoio a Helder Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) senador.

Mais informações, daqui a alguns instantes.

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Puty é lançado candidato a governador do Pará

Lançamento da pré-candidatura ganhou a capa do jornal OLiberal desta terça-feira

Conforme o blog anunciou, foi realizado ontem, o evento que reuniu lideranças de tendências petistas favoráveis à candidatura própria do PT para as eleições para o governo do Estado.

Contrários à aliança eleitoral no Pará, já no 1º turno, com o PMDB, que conta com o apoio das maiores tendências que dirigem o PT no Estado, as pessoas presentes no evento lançaram o deputado federal Cláudio Puty, candidato a governador do Estado do Pará e este torna-se agora alternativa para decisão final que o PT-PA deverá tomar no Encontro Estadual do partido, previsto para acontecer no fim de Março.

Conheça a biografia do pré-candidato à governador do Estado do Pará:

Cláudio Puty foi eleito deputado federal, em 2010, com 120.881 votos na primeira vez que disputou uma eleição.

Na Câmara dos Deputados, é membro da Comissão de Finanças e Tributação, da qual foi presidente em 2011. Também atuou como membro suplente da Comissão de Defesa do Consumidor (2011) e da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (2012).

Por sua destacada atuação em seu primeiro ano na Câmara dos Deputados, foi escolhido membro da Comissão Mista do Orçamento (CMO), sendo dentro dela indicado como relator da Receita Orçamentária.

Por iniciativa sua, foi a criada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os casos de trabalho escravo no Brasil, da qual é presidente.

Em 2012, foi premiado pelo Congresso em Foco como um dos 50 parlamentares mais atuantes do Congresso Nacional.

Formado em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) é professor da instituição desde 1995. Puty iniciou sua militância no movimento estudantil e atuou ao lado de lideranças populares do Partido dos Trabalhadores (PT).

Cursou mestrado e doutorado em Economia, no Japão e EUA, sem deixar de contribuir com os mandatos populares que se consolidavam no Pará.

Em 2007, com a vitória do PT para o Governo do Estado do Pará, assumiu a Secretaria de Governo, responsável, entre outras ações, pela captação de milhões em recursos para o estado por meio das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

No governo, Puty dedicou atenção à juventude. Coordenou a implantação do Projovem Urbano para o estado, criou a Casa da Juventude e o Procampo e trabalhou pela aprovação da meia-passagem intermunicipal aos estudantes de todo Pará.

Em 2008, Puty assumiu a chefia da Casa Civil, liderando a articulação política do Governo. Sua gestão foi marcada pelo diálogo com os mais diversos setores da sociedade e dos movimentos sociais.

Puty também foi um dos responsáveis pelo resgate do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - IDESP, órgão que possibilita o planejamento de políticas públicas, otimizando recursos e melhorando a vida das pessoas. Foi ainda, presidente do Conselho de Administração do Banco do Pará – Banpará, onde trabalhou pelo fortalecimento da instituição como fomentadora do desenvolvimento do estado.

domingo, novembro 11, 2012

PSOL enfrenta 'choque de realidade' na capital do Amapá



No Estadão




É uma tarefa um tanto árdua encontrar a melhor frase já dita pelos integrantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) que resuma o que almeja a sigla. Plínio de Arruda Sampaio, candidato derrotado na eleição presidencial de 2010, é um dos favoritos. "Nossa candidatura vai ser a mosca na sopa da burguesia", disse ele. "PT ladrão/rouba do povo pra botar no cuecão", cantou o então deputado federal João Batista de Araújo, o Babá. O sociólogo Chico de Oliveira, por sua vez, afirmou que o papel do partido era mais criticar do que governar. Menção honrosa também para Chico Alencar, deputado federal. "Temos que questionar todo sistema produtivista, seja do socialismo real, seja do consumismo exacerbado, como sentido de vida, do produtivismo capitalista, que tem nos Estados Unidos seu maior símbolo."

Difícil mesmo é prever como essas frases podem virar realidade em Macapá, cidade com 398 mil moradores, o quinto pior IDH entre as capitais brasileiras e com um orçamento de R$ 500 milhões que mal dá conta de resolver um sem-número de problemas estruturais. Para se ter ideia, apenas quatro de cada 100 domicílios têm acesso à rede de esgoto. E apenas um pronto-socorro funciona 24 horas. É justamente nesse cenário que, oito anos após sua fundação, o PSOL tem a difícil tarefa de governar a sua primeira capital e tentar aliar a retórica radical dos primeiros anos com alianças antes injustificáveis; promessas difíceis de cumprir e obras necessárias; bravatas e responsabilidades; expectativas e possíveis desencantos.

O PSOL, fundado por dissidentes do PT, é um partido de dois mundos. O primeiro é o do radicalismo, uma resposta às recentes denúncias de corrupção no PT. O outro é o da política real, que no País necessita de acordos até outro dia impensáveis para os socialistas. O embate entre esses dois mundos já criou a primeira lavação de roupa suja no PSOL. O estopim do debate que hoje divide o partido foi a costura de apoios e alianças no 2.º turno de Macapá.

terça-feira, outubro 23, 2012

Dilma pede votos pra Edmilson e Zenaldo treme

 

Primeiro foi o Lula e vários efeitos foram sentidos: O candidato adversário perdeu pontos, seu marketeiro quase pira, a ala extremista do PSOL ameaçou sair da campanha de Edmilson Rodrigues e a parte da militância petista que estava resistente, se engajou de vez. Agora com o vídeo de Dilma chamando voto para o candidato Edmilson Rodrigues é capaz de fazer com que a diferença de votos que separava-o do primeiro colocado nas pesquisas diminua e o ex-prefeito enfim tenha sua vitória com o apoio da presidente que bate recorde de aprovação popular e traça com firmeza e sensibilidade política, os rumos de nosso país.


segunda-feira, outubro 22, 2012

Lula grava apoio e gera crise no PSOL: PSTU e CST rompem e denunciam o partido

A carreata havia movimentado centenas ou talvez milhares de litros de gasolina, carros e militantes. 

Militantes do PSOL, PSTU, PCdoB e do PT, estavam felizes da vida com o depoimento de Lula que finalmente chegava para ajudar a campanha daqueles que até outro dia chamavam o ex-presidente de chefe do "Mensalão".

O domingo que antecedeu o domingo da eleição mais importante para a sobrevivência política do grupo que abandonou o PT e passou à ser seu mais implacável inimigo, seria perfeito se não fosse a exposição da contradição de sua existência e de sua praxes política.

Primeiro foi o PSTU, que emitiu nota abandonando a coordenação da campanha de Edmilson Rodrigues, logo em seguida, o partido do Socialismo e Liberdade rachou definitivimante, na explosiva nota de uma de suas tendências internas, A CST, que ao certo trará consequências incalculáveis à legenda e mostram a ponta do iceberg da crise em que o PSOL atravessa, tão logo deixou de lado os jargões revolucionários e passou à fazer o jogo político, o qual sempre criticou, trazendo sua negação desde o seu nascimento, tratando como o diferencial dos demais partidos.

A semana começará agitadíssima pra esquerda belenense e deverá implicar em mudanças drásticas neste finzinho de campanha, onde cada voto, cada opinião e confusão, de ambos os lados em disputa, poderão definir o quadro eleitoral, com uma pequeníssima diferença de votos.

Segue a Nota publicada no portal do PSTU.

PSTU rompe com frente em Belém e chama voto crítico em Edmilson Rodrigues (PSOL)

O PSTU anuncia sua ruptura com a Frente “Belém nas mãos do povo” em razão dos rumos políticos adotados pela direção do PSOL neste 2º turno na disputa da Prefeitura Municipal de Belém. Na capital paraense, foi composta uma frente eleitoral entre PSOL, PCdoB e PSTU, tendo Edmilson Rodrigues (PSOL) como candidato a prefeito. Essa frente foi montada com o objetivo de constituir uma alternativa eleitoral de esquerda para os trabalhadores da cidade, em base a um programa mínimo de enfrentamento com os setores da burguesia, de compromisso com os trabalhadores e o povo pobre e de independência de classe (política e financeira) em relação aos patrões e governos.

A coligação em torno da campanha do Edmilson polarizou a cidade e se concretizou em uma alternativa para todos os trabalhadores. Foi tão assim que, mesmo com um tempo de TV muito reduzido e inferior aos demais, Edmilson venceu o primeiro turno com 32% dos votos.

No interior da frente, desde antes de sua conformação, houve uma luta política para garantir um programa classista. O PSTU batalhou contra a presença do PCdoB, por ser um partido que apoia e compõe o Governo Federal, partido que não comunga com a oposição que PSTU faz politicamente ao governo Dilma.

Além disso, durante a campanha, Edmilson recebeu apoio de Marina Silva e o PSOL aceitou a doação de dinheiro de empresas para financiar sua campanha. Ambas as ações estão contra as diretrizes de uma candidatura que reivindica governar para o povo pobre e os trabalhadores. O PSTU sempre exigiu publicamente que isso fosse revisto.

Lamentavelmente, a direção do PSOL sucumbiu de vez à lógica do vale-tudo eleitoral ao incorporar política e programaticamente neste 2º turno o PT e representantes da direita como o PDT, o PPL e até mesmo um vereador do DEM. O PDT é um partido que fez parte da base de sustentação do governo Duciomar Costa e da candidatura de Anivaldo Vale (PR) e tem como um de seus principais dirigentes o latifundiário Giovanni Queiroz. Já o PPL é uma sublegenda do PMDB. A reivindicação do apoio de Dilma e Lula por parte de Edmilson Rodrigues em sua campanha significam o abandono do perfil de uma candidatura de esquerda e socialista.

Nós do PSTU já alertávamos desde o 1º turno que o recebimento de dinheiro de empresários e a defesa de programas sociais compensatórios (Bolsa-Escola) como principal eixo de campanha de Edmilson já indicavam uma guinada à direita que abandonava o caráter classista e socialista que a frente deveria ter.

O espaço de massas conquistado pela candidatura de Edmilson e pela campanha da Frente “Belém nas mãos do povo” poderiam contribuir com o fortalecimento da luta da classe trabalhadora, do povo pobre e da juventude para enfrentar os ataques dos patrões e dos governos aos salários e direitos, como a nova reforma da Previdência que está sendo preparada e a tentativa de instituir o Acordo Coletivo Especial pelo governo com o objetivo de flexibilizar os direitos trabalhistas.

A autoridade política da candidatura de Edmilson também poderia estar a serviço da luta contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, pela implantação de conselhos populares que decidissem sobre 100% do orçamento e pelo direito à educação, saúde, saneamento, moradia e transporte público e de qualidade.

Infelizmente, Edmilson e o PSOL optaram pelo caminho inverso. Resolveram trilhar o caminho da conciliação de classes no âmbito do programa e das alianças eleitorais.

O PSTU tem um compromisso com a classe trabalhadora e é coerente com aqueles que apostam em construir um projeto para transformar a sociedade. A presença do PSTU nessa frente, hoje, estaria em contradição com seu programa, e o lado que o PSOL tomou nos obriga a nos retirarmos da coordenação de campanha.

A mesma coerência que nos faz sair da coordenação da Frente ‘Belém nas mãos do povo’ também nos cobra um posicionamento contundente contra o PSDB. Zenaldo Coutinho é a representação política dos grandes empresários, latifundiários e banqueiros. Seu partido é o símbolo dos setores da burguesia que odeiam os movimentos sociais e que defendem a privatização de nossas riquezas, empresas e serviços públicos. Uma possível vitória de Zenaldo representaria um retrocesso para as lutas e para a consciência da classe trabalhadora em Belém.

Por isso seguimos chamando voto em Edmilson, um voto crítico, para derrotar a burguesia. Mas com essa coalização mantida, não temos nenhuma expectativa de que o PSOL será consequente com um governo para a classe trabalhadora, porque as alianças de hoje cobrarão seu preço amanhã.

Direção Municipal do PSTU.

Agora veja a nota da CST/PSOL.

A CST-PSOL se retira da campanha e declara voto crítico em Edmilson.

1- No dia 17/10 nos posicionamos com nota sobre os erros que víamos na campanha de Edmilson. A aliança com partidos da ordem e corruptos impôs um rebaixamento programático e a diluição de nosso perfil, ao ponto de que um vereador do DEM está apoiando Edmilson.

2- Isso explica o crescimento do tucanato, que tanto mal fez e faz ao nosso país e ao Pará. Ao misturar nosso partido com antigas ratazanas patronais e ao PT estamos perdendo a oportunidade de apresentar um projeto alternativo para enfrentar, pela esquerda, o PSDB de Zenaldo. Não podemos esquecer que os Tucanos venceram o governo estadual, derrotando Ana Júlia, em função do desgaste do projeto neoliberal aplicado pelo PT. Lembrando que o governo Ana Júlia/Jáder reprimiu a greve dos trabalhadores da educação dirigida pelo SINTEPP, dentre outras categorias. Acrescentamos que, em Belém, as traições nacionais do PT produziram a derrota de Dilma no segundo turno de 2010, o que explica o péssimo resultado do PT em 2012.

3- No entanto, o que estava ruim ficou pior. Com a definição de Lula de gravar programas de TV para Edmilson todos os limites foram ultrapassados. Assim, levam nosso partido para a vala comum da base aliada do governo Dilma/Temer e da ordem estabelecida, cujo maior representante é Lula. Por essa via, ao se aliar ao governo PT/PMDB, o partido do ficha suja Jáder Barbalho e de Priante, entrou definitivamente em nossa campanha. Nós não esquecemos que o governo Dilma/Temer indicou Luis Fux ao STF para roubar o mandato de Marinor Brito, recolocando Jáder no Senado. Montaram, assim, um palanque que nossa corrente não vai compartilhar!

3- É com profunda perplexidade e indignação que assistimos a declaração de Lula, usando o tempo de TV do PSOL para iludir os trabalhadores e o povo pobre ao mesmo tempo em que usa nosso partido para tentar respaldar pela esquerda o seu projeto político nacional. Lula afirma que os governos do PT melhoraram a vida do povo trabalhador e significaram valorização das áreas sociais. A nossa situação não é essa. O censo do IBGE de 2010 mostra que metade da população tem rendimento per capita de até R$ 375,00. Nos últimos anos aumentou a privatização da saúde, o favorecimento aos tubarões do ensino e os programas habitacionais servem para favorecer as empresas privadas do setor. Agora mesmo, Dilma acaba de privatizar os aeroportos, a previdência dos servidores federais, os hospitais universitários, tudo feito com aumento da criminalização dos movimentos sociais, seja o corte de ponto aos grevistas ou as tropas federais no canteiro de Belo Monte, por exemplo.

4- É a primeira vez que Lula apóia um candidato do PSOL. É a primeira vez que o governo Federal, o governo Dilma, apoia nosso partido. Lula é a figura que simboliza a conversão do PT em um instrumento da ordem e da classe dominante. Traição que deu origem ao PSOL, pela sua capitulação ao FMI, à política econômica de Meireles e Palocci. Desde o início, os parlamentares Radicais e os militantes do PSOL combateram Lula e a reforma da previdência e as demais reformas neoliberais, as privatizações e os leilões do petróleo, a criminalização das lutas e o arrocho salarial aos servidores, o pagamento de 45% do orçamento para pagar juros aos banqueiros e o Mensalão. Por isso não aceitamos que o chefe dos mensaleiros, aquele que em nome da esquerda aplicou a política neoliberal no nosso país, aquele que simboliza a traição da luta histórica dos trabalhadores apareça nos programas do PSOL!

5- Não é para isso que dedicamos nossas vidas a construção do PSOL! Não aceitamos a domesticação de nosso Partido! Não temos nada a ver com a ala que quer liquidar o partido, o setor petista do PSOL, a ala governista de nosso partido! Não aceitamos as negociatas que o grupo de Edmilson, Randolfe e Ivan Valente fez com o PT e o governo federal, que significa fazer campanha para Haddad em São Paulo, o apoio de Randolfe para o PT em Rio Branco-AC, passando por cima do PSOL no estado, tudo em troca do apoio de Lula em Belém! Trata-se de acordos tão fisiológicos e oportunistas, que em Belém (Edmilson) está com o governo federal e Lula contra o PSDB, enquanto em Macapá (Clécio) está com DEM/PSDB disputando contra o PDT e Lula.

6- O pior é que o programa de Lula em Belém foi imposto por este grupo sem debater ou deliberar esta política na Executiva Municipal do Partido.

7- Este grupo acaba de lançar uma nota ameaçando as tendências que resistem internamente, sobretudo à situação esdrúxula do Amapá, onde o senador Randolfe e Clécio, estão aliados ao PSDB, DEM e PTB. Dizem que nossa posição deve ser “analisado à luz dos princípios partidários” dando a entender que podem vir a querer punir dirigentes, parlamentares, militantes de nosso campo e/ou regulamentar o direito de manifestação pública das tendências. Ameaças que repudiamos, que não nos calarão, nem nos impedirão de defender o PSOL e seu caráter de esquerda, radicalmente contrário aos dois blocos de poder da classe dominante: PT e seus aliados e o PSDB/DEM e seus aliados. Aqueles que sim devem ser punidos, são os atuais dirigentes que desrespeitam nossas resoluções congressuais, passam por cima de nossas instancias e fazem acordos e negociatas com tudo e com todos.

8- Para defender o PSOL, para defender o caráter de esquerda de nosso partido, a CST-PSOL se retira da campanha e chama voto crítico em Edmilson. Do mesmo modo, propomos a todas as correntes, grupos e movimentos sociais que compõem a frente eleitoral para repudiar essa situação, adotando a mesma atitude.

Em Defesa do PSOL! Pela oposição de esquerda contra o governo do PT/PMDB e a velha direita PSDB/DEM! Viva a luta pelo Socialismo!

CST – Corrente Socialista dos Trabalhadores

Silvia Letícia – Secretária Geral do PSOL Belém, Douglas Diniz – Membro da DN e Secretário de Organização do PSOL Belém, Julia Borges – Membro do Diretório Municipal do PSOL Belém, Francisco Lopes – Diretório Municipal do PSOL Belém,
Cedicio de Vasconcelos – Diretório Municipal do PSOL Belém, Neide Solimões – Executiva Estadual do PSOL Pará, Denis Melo – Executiva Estadual do PSOL Pará, Messias Flexa – Diretório Estadual do PSOL Pará, Joyce Rabelo – Diretório Estadual do PSOL Pará, Reginaldo Cordeiro – Diretório Estadual do PSOL Pará, João Santiago – Diretório Estadual do PSOL Pará - Mariza Mercês Moreira – Diretório Estadual do PSOL Pará. Babá, Silvia Santos, Michel Oliveira e Nancy de Oliveira Galvão – Diretório Nacional do PSOL.


Tudo isso por causa do vídeo abaixo: 

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...