sábado, dezembro 05, 2020

Por onde anda o youtuber que detonava o Zenaldo?


Por Diógenes Brandão 

Vai completar um mês que o youtuber Bruno Dirocha não posta nenhum vídeo nas suas redes sociais.

Com um surgimento relâmpago no ano das eleições e impulsionado por mensagens enviadas por robôs, o 'digital influencer' gravou centenas de vídeos atacando Zenaldo Coutinho, alguns detonando o ex-governador Simão Jatene e na reta final da campanha, para tirar a bronca, uns três vídeos falando da campanha de outros municípios. 

Na maioria das  vezes, Bruno aparecia em seus vídeos, muito bem produzidos, como um jovem descolado, com o palavreado da rapaziada, sempre questionando e denunciando, mesmo sem apresentar provas, políticos adversários da família Barbalho. 

Coincidentemente, o crítico dos tucanos, que surgiu do nada nas redes sociais, em meio à pandemia da COVID-19, nunca questionou e nem tocou em nenhuma das denúncias e investigações relacionadas ao governo do Estado, que viraram escândalos nacionais, noticiados pelos principais veículos de comunicação do país. 

Podia a PF entrar na casa do governador Helder Barbalho e lá estava o Bruno Dirocha falando alguma coisa do Zenaldo. Quando acharam R$750.000,00 reais na casa do secretário-adjunto da SESPA, adivinhem o que o youtuber postou? Um vídeo contra os tucanos.

Durante toda a campanha eleitoral, números cadastrados com CPFs de outras pessoas, inclusive mortas, enviavam os vídeos de Bruno Dirocha para milhares de números, via WhatsApp.

Essa malandragem é tipificada como crime, mas no Pará parece que tudo pode, quando o malandro é ligado a quem está no poder.

Um dia antes do fim do primeiro turno, o jovem gravou seu último vídeo, caiu no ostracismo e sumiu. Não há mais postagens e nem vídeos sendo enviados pelo WhatsApp.

O que será que acontece com Bruno Dirocha?

Vamos orar para que esteja bem. 

Mas cabe perguntar:

Será que pegou COVID-19, viajou pra terra do nunca ou deixou de receber alguma ajuda para seus trabalhos? 

Ah, e a última pergunta que não quer calar: 

Quem bancava esse rapaz, que mesmo com toda a estrutura investida nele, só conseguiu acumular pouco mais de mil curtidas em sua fanpage e 54 seguidores em seu canal no YouTube?













sexta-feira, dezembro 04, 2020

Pressionado, Edmilson diz que é a favor do veto de Zenaldo, ao projeto que nem o Psol votou contra

Depois de quase um dia de polêmica nas redes sociais, Edmilson Rodrigues se manifesta contra o reajuste do próprio salário de prefeito, que passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25. Um reajuste de R$ 7.294,14. Seu partido, o PSOL diz que votou contra, mas apenas se manifestou contra, após a votação simbólica e em bloco. 


Por Diógenes Brandão

Uma tremenda Fake News. É assim que podemos chamar a polêmica criada por vereadores do PSOL, que tentaram 'lacrar' mais um ato revolucionário que não existiu, ontem, 03, na Câmara Municipal de Belém.

Militantes do PSOL chegaram a cobrar do PT, o fato do vereador Amaury da APPD não ter votado contra o projeto, como se os vereadores do PSOL tivessem votado. 

Mas a verdade é que nenhum vereador votou contra, afinal o reajuste do subsídio foi aprovado de forma simbólica e em bloco, ou seja, não houve votação nominal de projeto por projeto e sim de todos os 76 apresentados e aprecisados pelos vereadores presentes na sessão. Assim como não houve exibição dos nomes dos vereadores no painel eletrônico, tornando impossível  dizer quais e quantos votaram a favor ou contra o reajuste salarial do futuro prefeito, seu vice e demais autoridades municipais. 

A questão levantada foi logo após a votação simbólica e em bloco, de 76 projetos, onde nenhum recebeu destaque para ser votado em separado, como garante o Regimento Interno da Casa. Entre os projetos estão datas e semanas comemorativas no calendário oficial de Belém, medalhas, reconhecimento de Utilidade Pública, Título de Cidadão de Belém, Brasão D’armas, projetos de obrigatoriedade e mudanças administrativas.

Pelo projeto aprovado ontem, o salário do futuro prefeito de Belém passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25.o vice-prefeito aumentaria de R$16.000,00 para R$24.570,19, enquanto os dos secretários municipais e dos vereadores aumentariam de R$ 15.031,76 para R$18.999,19.

O blog AS FALAS DA PÓLIS foi o primeiro veículo a se manifestar sobre a polêmica e buscar esclarecimentos sobre o mesmo, escutando as partes e cobrando posicionamentos públicos e oficiais. 

Logo em seguida, além do presidente da Câmara Municipal de Belém, o vereador Mauro Freitas (PSDB) e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho se manifestaram favoráveis que o projeto seja vetado.

Leia em: 

Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

O que os vereadores do PSOL fizeram foi se manifestarem após a conclusão da votação por aclamação, contra o projeto oriundo da Comissão de Economia e Finanças, presidida pelo vereador Fabrício Gama (PMN), que por sua vez alegou que: “O projeto foi elaborado pela assessoria jurídica da casa e teve consenso dos vereadores. Apenas passou pela Comissão, na qual eu sou presidente. Mas quem dá o parecer favorável para entrar na pauta de votação é a Comissão de Justiça”.

"Se quisessem realmente votar contra, os vereadores do PSOL - que se manifestaram após a votação estar concluída - teriam que pedir destaque no projeto de reajuste salarial para o futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais e não esperar que tudo estivesse consumado, para tentar 'lacrar' em cima do fato político", comentou um leitor do blog que pediu anonimato.

Outra questão que ainda requer esclarecimentos é o fato do portal G1-PA, alimentado com reportagens da equipe de jornalismo das Organizações Rômulo Maiorana (que controla a TV Liberal, o jornal OLiberal e Amazônia Jornal, além de diversas rádios), que afirmou que a sessão foi presidida pelo vereador Mauro Freitas (PSDB), que por sua vez emitiu uma Nota Oficial desmentindo a matéria do G1-PA, dizendo que apesar de ter marcado presença no início da sessão, não estava no plenário no momento da votação: "Não sou autor do projeto e não presidi a sessão durante a votação", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Belém. 

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informaram que no momento da votação simbólica, quem presidiu a sessão foi o vereador John Wayne (MDB), que assim como outros membros da sua bancada acenam apoio ao prefeito eleito Edmilson Rodrigues (PSOL).

Após forte repercussão da polêmica nas redes sociais, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho enviou mensagem ao blog e depois publicou em seu Twitter, a seguinte mensagem: 


O deputado federal Priante (MDB), que disputou o primeiro turno das eleições municipais, ficando em terceiro lugar, também se manifestou hoje pela manhã, através de suas redes sociais: 



Pressionado, o principal beneficiado pelo reajuste salarial aprovado ontem na Câmara Municipal de Belém, o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues foi obrigado a romper o silêncio e também tuitou, dizendo que é favorável e espera o veto do projeto, tal como o atual prefeito, Zenaldo Coutinho se comprometeu:



quinta-feira, dezembro 03, 2020

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

 

O anúncio foi feito em um grupo do WhatsApp, onde o prefeito compartilhou a nota oficial do presidente da Câmara Municipal de Belém e em mensagem enviada ao blog AS FALAS DA PÓLIS.

Por Diógenes Brandão 

O prefeito de Belém Zenaldo Coutinho vetará o projeto da Câmara Municipal de Belém que aprovou nesta quinta-feira, 3, o reajuste salarial do futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários de Belém. 

Em mensagem enviada ao blog, o prefeito de Belém informou em primeira mão a sua decisão que deverá ser oficialmente anunciada nos próximos dias: 

"Vou vetar o projeto de reajuste salarial. Passei 8 anos e não houve projeto para aumento mesmo sem  salário de prefeito. Não seria agora na despedida que aprovaria esse reajuste, em plena crise da pandemia".

A decisão se haverá ou não um reajuste fica agora com a nova mesa diretora e vereadores eleitos e com a decisão final do prefeito eleito, Edmilson Rodrigues (PSOL) que não se manifesta sobre o fato que domina os debates nas redes sociais.

Leia também: Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém


Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

O vereador John Wayne (MDB) foi quem presidiu a sessão que aprovou o reajuste dos salários do futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais.


Por Diógenes Brandão 

A aprovação do reajuste do salário do futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais de Belém causou uma polêmica enorme nas redes sociais e algumas coisas precisam ser esclarecidas. 

Uma delas é que presidiu a sessão que aprovou o projeto com ampla maioria dos vereadores, que segundo é noticiado pela mídia, apoiaram a eleição de Edmilson Rodrigues (PSOL), eleito no último domingo como prefeito de Belém.

Segundo o blog apurou, o vereador que presidiu a polêmica sessão foi John Wayne, do MDB, partido do governador Helder Barbalho, que notoriamente apoia o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues, do PSOL.

Com seu nome envolvido na polêmica, o blog entrou em contato com o presidente da Câmara Municipal de Belém que foi enfático ao dizer que é contra o projeto de reajuste salarial, o qual segundo ele é legal, mas imoral, diante de uma pandemia como a que vivenciamos. 

O vereador Mauro Freitas também informou que não presidiu a sessão e acaba de emitir nota onde afirma que entrou em contato com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho e solicitou que ele vete o projeto aprovado pela maioria dos vereadores de Belém.

Em meio à forte polêmica nas redes sociais,  nem o atual prefeito Zenaldo Coutinho e nem o prefeito eleito, que tomará posse daqui há algumas semanas, não se pronunciaram sobre o fato que tomou conta da internet.


32 anos sem meu irmão, João Batista

Depois de sofrer três atentados, o jovem deputado João Batista foi assassinado com um tiro na cabeça por lutar contra o grande latifúndio no Pará.

 

Por Pedro César Batista 

Aos 36 anos, em 6 de dezembro de 1988, quando exercia o mandato de deputado estadual no Pará, meu irmão, João Carlos Batista, foi assassinado, quando chegava em sua casa, acompanhado da família. Um tiro certeiro estourou sua têmpora. Não teve tempo para esboçar nenhuma reação.

Antes, já havia sofrido três tentativas de assassinato. Na primeira, nosso pai, Nestor, recebeu uma carga de cartucheira 20 na cabeça. Sofreu sequelas até o fim de sua vida. Na outra, Batista, ficou três dias entre a vida e a morte na UTI, com seus companheiros também tendo sido feridos, depois que um caminhão “colidiu” com o fusca em que viajavam. Na terceira, durante o ato de Primeiro de Maio, em 1987, em Paragominas, os pistoleiros entraram na manifestação, acertaram três colonos, mas um dos criminosos foi linchado pelo povo. Na quarta vez conseguiram seu intento, calaram a voz de meu irmão.

Em seu curto período de vida, João Batista, filho de camponeses pobres, sempre se manteve fiel à sua origem, ao seu compromisso em combater o latifúndio, a burguesia e a violência das classes dominantes contra os pobres e explorados. Como estudante, líder estudantil, advogado e deputado nunca, em nenhum momento, abandonou o lado que sempre pertenceu, com convicção, firmeza e determinação revolucionária.

Neste 6 de dezembro de 2020, quando estarei na Venezuela, como observador eleitoral, acompanhando a construção e fortalecimento da Revolução Bolivariana, relembro a trajetória deste grande combatente do povo brasileiro, assassinado, por seu trabalho e dedicação na construção da Revolução Brasileira.

João Batista, assim como Simon Bolívar, Hugo Chávez, Fidel Castro, Che Guevara, Carlos Marighella, Olga Benário, tantas e tantos que mostraram que na luta o único limite é a vitória, o combate férreo e duro em busca da verdadeira emancipação humana, a sociedade socialista.

Batista, presente!! 

Venceremos!!!

Quem poderá deter Helder mantendo a ALEPA sob seu controle e sem oposição e concorrentes?

A saga de Helder Barbalho em dominar a política segue sem adversários. Sua reeleição é tida como certa e sem desafiadores. Só a Justiça Federal pode detê-lo. Será que a tempo de impedi-lo de concorrer à presidência da República?

Por Diógenes Brandão 

A sucessão do Dr. Daniel Santos (MDB), atual presidente da ALEPA e que foi eleito prefeito de Ananindeua nas eleições deste ano, tende a manter a casa sob o controle do MDB e do governador Helder Barbalho

A esmagadora maioria que Helder tem na ALEPA fará com que eleja o Deputado Chicão, atual líder do governo na casa, para ser o novo presidente da casa pelo biênio 2020/2022. Nenhum outro partido oferece qualquer ameaça de abrir uma disputa e a estratégia do governador de contar com o controle do legislativo para sua reeleição é dado como certo.

Mas, o blog AS FALAS DA PÓLIS não poderia deixar de resgatar que antes de Helder ser eleito governador, Chicão era o deputado mais próximo e devoto da família Barbalho e por isso, o mais cotado para ser o presidente da ALEPA, mas isso mudou com a necessidade do "tudo ou nada", no segundo turno das eleições de 2018, quando Helder viu a possibilidade de perder sua segunda eleição consecutiva. 

Ainda vereador, Dr. Daniel Santos estava no PSDB com o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro apoiando o candidato apontado por Simão Jatene para ser seu sucessor, mas logo depois do 1º turno, abraçou a campanha de Helder Barbalho e tornou-se o presidente da ALEPA. Dois anos depois, Daniel é prefeito de Ananindeua.


Foi então que pediu e obteve o apoio de Dr. Daniel Santos, no final do primeiro turno, quando este deixou a campanha de Márcio Miranda (DEM), candidato apoiado pelo governador Simão Jatene, do PSDB, o mesmo partido de Daniel, que por sua vez criou um imbróglio, que resultou até em sua expulsão, anulada e reiterada por este ter aderido à campanha de Helder no 2º turno, que foi eleito a partir de uma estratégia fulminante, iniciada e consolidada em Ananindeua e que acabou contaminando o estado como um todo, com uma revoada de tucanos e outras figuras políticas aliadas do tucanato, já desgastado pelo tempo, rachas e muitos impropérios. 

Eleito governador, Helder Barbalho chamou Chicão pro canto e avisou-lhe que aguardasse mais um pouco, pois ele, o governador precisaria cumprir o acordo feito com Daniel: A presidência da ALEPA em troca do apoio, no momento decisivo das eleições de 2018.

Na época, Chicão se isolou e ficou alguns dias sem participar de reuniões, aborrecido por ter sido novamente preterido, já que em 2016 havia sido convencido a recuar de sua intenção de disputar a prefeitura e acabou apoiando Jefferson Lima, como candidato a prefeito de Ananindeua, pelo então PMDB, no qual Jader e Helder mandam e ponto final. 

Jefferson Lima apoiou Helder Barbalho no 2º turno das eleições de 2014 e em 2016 foi lançado candidato a prefeito de Ananindeua, quando foi derrotado por Manoel Pioneiro. Chicão queria ser o candidato, mas foi preterido pela estratégia de Jader e Helder.

Fiel e tido como homem de confiança e da cozinha da família Barbalho, Chicão acabou aceitando dar a vez e ser ultrapassado pelo apresentador de TV e só voltou à mesa de negociação, após Helder oferecer-lhe a liderança do governo, com a promessa de ser presidente da ALEPA, dois anos depois, o que se dá agora, com a eleição municipal finalizada, onde Dr. Daniel conseguiu o que pretendia: A prefeitura de Ananindeua. 

Setores evangélicos e partidos da base aliada estão insatisfeitos com o tratamento dado pelo governador, nesses dois anos de mandato. A falta de espaços prometidos em secretarias, autarquias e até para prefeitos ligados a esses partidos, tem criado um embaraço e tensionado a articulação do governo, mas tudo parece não atrapalhar com que Helder siga em seu mandato de "Rei do Norte". 

Pelo menos entre a classe política e seus partidos, incluindo aí um destaque especial ao PSDB, que com sua bancada de 4 deputados estaduais - Ana Cunha, Luth Rebelo, Cilene Couto e Victor Dias - votou a favor da reprovação das contas do ex-governador Simão Jatene, no dia 1º de Setembro deste ano. Leia em Tal como previsto, Deputados reprovam contas de Simão Jatene

PRESENÇA, NEGOCIAÇÃO DIRETA E PRAGMÁTICA

Uma das diferenças cruciais apontada pelos deputados estaduais, em uma comparação do tratamento do governador Simão Jatene e de Helder Barbalho é a recepção e escuta, seja por telefone ou em encontros pessoais. 

Segundo alguns parlamentares relataram ao blog, Jatene era muito "estrela", não gostava de receber prefeitos e viaja muito pouco ao interior do estado, deixando prefeitos e deputados sem a interlocução para debater problemas, demandas e até pedidos de cargos e empregos para suas bases.

Helder é bem mais ativo e pragmático. Senta, dialoga, acolhe pedidos - dos mais variados - e faz o que pode para manter seus aliados em estado de letargia política, para que não o oferecem qualquer tipo de ameaça e, nem tão pouco, concorrerem em áreas que ele julga serem dele, como a de líder supremo do Pará. 

O mesmo ocorre com seu secretariado: Nenhum secretário estadual pode aparece muito e nem sequer ousar tomar qualquer atitude de divulgação de políticas públicas, em suas referidas pastas, sem que ele, Helder, seja consultado, apresente e ganhe os louros por elas.

Quem lembra dele coordenando todas as coletivas de imprensa durante a Pandemia? 

E a recepção dos respiradores chineses que nunca funcionaram, ao contrário do que a SESPA mentiu, afirmando que estavam sendo usados no Hospital de Campanha do Hangar? Leia em Governo Helder torra dinheiro público para se defender na mídia, mas não explica irregularidades 

Se Hélio Gueiros ficou famoso por dizer que era tarado pela Doca, Helder já pode ser considerado tarado por placas de inauguração em obras e por holofotes da mídia. Leia em Helder Barbalho: Tarado por placas de reinauguração de obras já inauguradas.

A "fissura" do jovem, que desde criança frequenta palanques políticos, é tanta, que antes de ser processado pelo STJ e investigado pela Polícia Federal - acusado de chefiar uma organização criminosa - ainda alimentava o sonho, considerado por alguns como megalomaníaco, de ser candidato a presidente da República. Leia +

Se desistiu, ninguém sabe, mas o certo é que depois destas eleições municipais, se nada ocorrer nas instâncias superiores, ou, para ser mais claro, se a Justiça Federal não for célere, Helder Barbalho deverá ser o candidato favorito em 2022, quando disputará a reeleição ao governo do Pará. 

Neste momento ainda sem nenhum outro adversário apresentado e com chances de enfrentá-lo e derrotá-lo, Helder controla também praticamente todos os veículos de imprensa e mantém jornalistas e líderes políticos e religiosos, tanto da direita, quanto da esquerda, de joelhos.

Leia também: Helder Barbalho e seu governo de coalizão e sem oposição. Até quando?

quarta-feira, dezembro 02, 2020

Grande assalto em Cametá revela o quanto Helder falha na segurança

Por Diógenes Brandão 

No momento em que o governador Helder Barbalho se preparava pra dormir, em sua mansão, no condomínio de luxo Lago Azul, onde muros altos, com cercas elétricas e dezenas de câmeras e agentes de segurança lhe resguardam o sono e a proteção de sua família, dezenas de cametaenses eram feitos reféns de uma quadrilha de cerca de 30 bandidos, que fortemente armada, invadiu a cidade para assaltar 5 agências bancárias e fugiram sem qualquer resistência do pequeno e frágil aparato de segurança pública oferecido pelo governo do Estado. 

Uma pessoa foi morta em frente ao quartel da PM, onde lá dentro estavam com medo de morrer e sem condições de reagir à ação criminosa, os poucos policiais que o governo do Pará destinou para o município de Cametá.

O município viveu o drama que outras dezenas de municípios paraenses, que descobertos de um contingente policial necessário para oferecer segurança à população, acabam virando alvos fáceis de assaltantes de bancos, que tocam o terror e apavoram as cidades onde não há a devida presença do Estado.

As cenas do terror e a fácil fuga dos bandidos são impressionantes e se repetem sempre com a mesma frieza, tranquilidade e certeza de que não terão reação por parte dos policiais destas cidades, já que estes são em número reduzido para atender a população e garantir a proteção e segurança prometida na campanha eleitoral.

Essa promessa, assim como outras, são reforçadas por jornalistas e publicitários que atuam em uma poderosa rede articulada com alguns milhões de recursos públicos da Secretaria de Comunicação, que investe pesado em propaganda, oficial e extraoficial, sobre um Pará que só existe na TV e veículos que o governador mandar pagar para ludibriar a população.

Embora critique e denuncie a irresponsável omissão de Helder Barbalho, que vira as costas para os apelos de sindicatos e associações de policiais militares e civis, inclusive delegados, que cobram dia e noite por mais investimentos na área da segurança.

Faço votos que o governo e o conjunto das forças policias consigam prender essa audaciosa quadrilha e garanta uma remuneração melhor os policiais, além de colocar mais policiamento nas ruas e investir em novos equipamentos e inteligência, para evitar outros crimes como esse.

Os vídeos, fotos, áudios e relatos de testemunhas, reféns e familiares de quem morreu você confere amanhã neste blog. 


terça-feira, dezembro 01, 2020

Júlia Marinho pode assumir no lugar de Vivi Reis, a suplente de Edmilson na Câmara dos Deputados?

Vivi Reis foi eleita vereadora em Belém e pode assumir a vaga que Edmilson deve deixar em Janeiro, após ser diplomado como prefeito. No entanto, há quem afirme que PSOL perderá a vaga e Júlia Marinho assumirá no lugar de Vivi Reis, na Câmara dos Deputados. As duas concorreram como candidatas a deputada federal nas eleições de 2018, quando Júlia Marinho obteve 75.334 votos, enquanto Vivi Reis teve 22.297 votos.


Para o advogado João Eudes, especialista em direito eleitoral, a suplência de Edmilson Rodrigues deve acabar sendo judicializada, com riscos a serem assumidos pelas partes interessadas, principalmente, a do PSOL.


Por Diógenes Brandão

A vitória de Vivi Reis (PSOL), eleita como a mulher mais votada em Belém e a quinta com mais votos entre todos os candidatos a vereadores (9.654), foi amplamente comemorada entre setores da juventude, das mulheres de esquerda e da comunidade LGBT. 

Agora, depois do segundo turno e com o desfecho das eleições, Vivi está sendo noticiada como futura deputada federal, no lugar de Edmilson. 

O site www.guiagaysaopaulo.com.br festejou a informação, noticiando: "O Brasil vai ter a primeira mulher da comunidade LGBT na Câmara dos Deputados. Bisexual, Vivi Reis (PSOL), do Pará, assumirá vaga de deputada federal que era do seu colega de partido, Edmilson Rodrigues, eleito prefeito de Belém no domingo, 29". Leia mais aqui.

Portais de grandes veículos de imprensa, como o G1-PA - da Rede Globo - também noticiaram como certa, a posse de Vivi Reis como deputada federal.


Todos os demais veículos de imprensa seguiram o raciocínio e publicaram matérias com a mesma previsão: Vivi assumirá a vaga de Edmilson Rodrigues. 

No entanto, passou a circular no Whatsapp, um trecho da matéria publicada pelo blog Sol do Carajás, com o título Edmilson vence em Belém, mas o PSOL perde uma cadeira de deputada federal.

Leia abaixo:

Cláusula de barreira nominal

Vivi é a primeira suplente do PSOL, obteve em 2018 para deputada federal 22.297 votos, o quociente partidário no Pará foi de 232.733 votos, a vereadora eleita de Belém não alcançou os 10% do quociente partidário, cláusula de barreira nominal para que possa assumir uma vaga no Congresso Nacional.

Com a eleição de Edmilson Rodrigues para prefeito de Belém, o partido perderá uma cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília.

Disputa jurídica

No entanto, o PSOL pode decidir pela posse de Vivi no cargo de deputada federal, pois mesmo sem conseguir os 10% do quociente partidário ela foi diplomada como suplente.

Porém, no último dia 28 de outubro, a Ministra Rosa Weber negou seguimento a Ação Declaratória de Constitucionalidade n° 67 (ADC 67 - aqui), onde o PROS questionava a aplicação da referida cláusula de barreira nominal aos suplentes, com a decisão, o STF confirma a validade da norma, desse modo a vaga do deputado Edmilson Rodrigues será perdida pelo PSOL e vai para a suplente Júlia Marinho (PSC).

Diante do impasse, o blog AS FALAS DA PÓLIS entrou em campo e conversou com advogados especialistas em Direito Eleitoral e todos foram unânimes no esclarecimento da questão: Vivi pode sim assumir a vaga de deputada federal, mas Júlia Marinho também pode entrar com recurso para o mesmo, pois não há uma decisão definitiva para a questão, por parte do STF, conforme afirma o blog Sol do Carajás. 

O blog pesquisou mais sobre o caso e encontrou a matéria do portal do STF, de onde foi retirado parte do texto que acabou sendo utilizado para reforçar a tese de que Júlia Marinho assumiria a vaga de Edmilson Rodrigues, no lugar de Vivi, por esta não ter alcançado 10% do quociente eleitoral.

Se Júlia Marinho vai ou não ingressar em uma disputa judicial, o blog ainda não sabe, mas caso entre com recurso e obtenha êxito, Vivi amarga a possibilidade de ficar sem cargo eletivo, pois para assumir o posto na Câmara Federal, a vereadora eleita deve renunciar, de forma irrevogável, à vaga na Câmara Municipal de Belém e se o entendimento da justiça for de que  a vaga de Edmilson é de Júlia Marinho, Vivi deverá então, antes decidir se corre o risco de ser deputada federal por dois anos ou se fica quatro anos como vereadora na Câmara Municipal de Belém.

Júlia Marinho é professora, administradora e esposa do senador Zequinha Marinho. Ambos são membros da Assembleia de Deus e do PSC. Júlia exerceu o mandato de deputada federal de 2014 a 2018. Tentou a reeleição mas os 75.334 votos que recebeu não foram suficientes para se manter no cargo. Vivi Reis obteve 22.297 votos. 

Agora, com a possibilidade levantada, deve brigar pela vaga com a vereadora eleita pelo PSOL.

Leia abaixo, a matéria do STF sob o título: Ação do PROS sobre regra que afasta aplicação de cláusula de barreira para suplentes é incabível

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou incabível) a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 67, em que o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) que pedia o reconhecimento da validade do dispositivo do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965) que afasta a aplicação da chamada cláusula de barreira para a eleição dos suplentes partidários. Na decisão, a ministra observou que não existe a controvérsia judicial relevante alegada pelo partido, o que inviabiliza a apreciação do pedido.  

Interpretação  

Na ação, o partido sustenta que o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJ-PB), em análise de incidente de arguição de inconstitucionalidade, interpretou a regra do parágrafo único do artigo 112, com a redação dada pela minirreforma eleitoral de 2015 (Lei 13.165/2015), no sentido de que “o suplente deveria obter número de votos igual ou maior a 10% do quociente eleitoral”, enquanto os Tribunais Regionais Eleitorais do Ceará e de Minas Gerais ratificaram a aplicação da regra em sua literalidade.  

Controvérsia relevante  

Contudo, a ministra salientou que não ficou configurada a existência de controvérsia judicial relevante, pois o PROS apontou um único caso em que a regra foi interpretada de forma diversa e, ainda assim, sem que tivesse sido declarada sua inconstitucionalidade. Ela explicou que o contexto da controvérsia judicial relevante, requisito para a admissão da ADC, não é caracterizado por divergências interpretativas ou incoerência decisória. Segundo ela, não é possível confundir o “salutar ambiente de desacordos jurídicos razoáveis” com a fragilidade da presunção de constitucionalidade. A relatora observou, ainda, que o estado de incerteza e, em consequência, de insegurança jurídica é construído por decisões judiciais que enfraquecem a validade da norma e quebram a presunção de constitucionalidade no sistema jurídico.

Convergência normativa  

Também segundo a ministra, a presunção de constitucionalidade do dispositivo do Código Eleitoral é reforçada pelas Resoluções 23.554/2017 e 23.611/ 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dispõem, respectivamente, sobre as eleições de 2018 e 2020. "Da leitura destas resoluções, infere-se a convergência normativa com o conteúdo do dispositivo ora em deliberação", assinalou. Para a relatora, essa situação afirma o estado de previsibilidade do cenário de incidência da regra eleitoral, ao contrário do alegado estado de incerteza em torno da sua legitimidade constitucional.

Para o advogado João Eudes, especialista em direito eleitoral, a suplência de Edmilson Rodrigues deve acabar sendo judicializada, com riscos a serem assumidos pelas partes interessadas, principalmente, a do PSOL.

Caso tenha êxito e tome posse de metade do mandato de deputada federal, na vaga que ela deixa na Câmara Municipal de Belém (CMB), no lugar de Vivi Reis assumirá a 1ª suplente do PSOL, Enfermeira Nazaré, que recebeu 4.023 votos no pleito.

segunda-feira, novembro 30, 2020

Vereadora do PT relatou ato racista em coletiva de imprensa de Edmilson


Por Diógenes Brandão

Vereadora negra, recém-eleita pelo PT em Belém, Beatriz Caminha denunciou ato racista cometido por seguranças contratados pela coordenação de campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL), em coletiva de imprensa, logo após o resultados da eleição, onde foi eleito prefeito de Belém.

Bia, como é mais conhecida, gravou um vídeo onde denunciou a truculência e o racismo de seguranças que estavam no Comitê de Campanha da Coligação  "Belém de Novas Ideias", formada pelo PT, Rede, UP, PCdoB, PSOL e PDT.

Hoje, a vereadora eleita usou suas redes sociais para dizer que Edmilson Rodrigues não tem culpa sobre o que os seguranças fizeram.

Militantes dos partidos que apoiaram Edmilson relativizam e tentam amenizar o ato, reforçando a narrativa de que Edmilson não teve culpa. Tá, mas quem teve? Quem contratou estes seguranças, quem são eles, quais seus nomes, qual é a empresa que eles fazem parte? Bia procurou seus direitos? Denunciou em uma delegacia, o crime que diz ter sido vítima? 

Será que esse caso será abafado pela militante que fez sua campanha toda dizendo que luta contra o racismo? Essas e outras perguntas inundam as redes sociais, mostrando que o discurso da classe política, sempre tem que vir seguido de exemplos e tanto a vereadora, quanto o PT, PSOL e demais partidos coligados e responsáveis pelo Comitê de Campanha de Edmilson Rodrigues, precisam dar respostas para que não fique explícito de que estão colocando panos quentes sobre um fato sensível à toda a sociedade.

O caso lembra outros, como do Carrefour, onde seguranças racistas e seus contratantes foram execrados pela sociedade.



"Será preciso muito tempo para que sejam superadas as chagas provocadas pelo brutal assassinato por racismo de João Alberto Silveira Freitas, que morreu vítima de espancamento no interior de uma loja da rede de supermercados Carrefour, na zona norte de Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra. 

As imagens do crime percorreram o mundo e expuseram a profundidade do problema no Brasil", escreveu Pedro Serrano, em artigo publicado na edição n.º134, da revista Carta Capital.

domingo, novembro 29, 2020

Igreja evangélica é denunciada por distribuição de cestas básicas neste domingo

A denúncia chegou à policia e à Justiça Eleitoral como sendo compra de votos. Pastor relata que a distribuição faz parte de um trabalho social e assistencial realizado todo último domingo de cada mês.

 

Por Diógenes Brandão 

Vídeos de uma distribuição de cestas básicas rodam pelas mídias sociais desde a manhã de hoje, como sendo compra de votos. 


A polícia foi acionada e o TRE-PA também e o caso foi parar na delegacia e na Justiça Eleitoral.

Não sabemos ainda o desfecho das investigações, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS recebeu uma justificativa do pastor da igreja, que diz o seguinte:

Pastores da ANPa,   

Venho por meio desta mensagem comunicar que neste dia 29/11 (domingo) fomos procurados pela justiça eleitoral para dar explicações sobre a entrega de cestas básicas que foi denunciada e postada em redes sociais. 

Já conversei com a juíza eleitoral dando as justificativas e tenho em mãos os documentos que provam nosso planejamento da ASA (acao solidária adventista) feito em janeiro contemplando antes da pandemia as datas de entrega com o último domingo de cada mês, sabendo que não teríamos eleições no final de novembro.   De fato hoje foram distribuidas 128 cestas básicas a famílias assistidas pela Igreja e cadastradas desde o início do ano.  

Já conversei longamente com a irmã Lourdes (diretora da ASA) que está profundamente triste e que reconhece que poderia ter mudado o dia.   Contudo são famílias que falta o que comer no final do mês quabdo já não tem recurso algum e que dependem destes alimentos.   

Mas isto não justifica a calúnia e gravação e exposição de vídeos com acusações impróprias inverídicas nas redes sociais dizendo que a Igreja Adventista está cometendo crime eleitoral e doando cestas para promover algum candidato.   

Solicito que não publiquem em suas redes qualquer link, vídeo ou foto a respeito mas fiquem em oração.  

Já estamos sendo acesssorados juridicamente.  

Fanuel Almeida - Pastor da IASD Marco

Priante diz que não conhece e não confia em Edmilson e Eguchi

Priante diz que Belém nunca teve um prefeito com competência e coragem.
 

Por Diógenes Brandão 

Desde que saiu derrotado do 1° turno das eleições, o candidato do MDB e primo do governador Helder Barbalho, deputado federal José Priante se recolheu e não se posicionou nestes quinze dias do 2° turno.

Priante foi vereador, deputado estadual e está na metade de seu sexto mandato de deputado federal e mesmo assim diz que nunca vimos em Belém um prefeito com competência e coragem. Será que ele nunca apoiou nenhum prefeito durante todos esses anos?

Amargurado por ter sido iludido por pesquisas que diziam que ele estaria na disputa com Edmilson Rodrigues pela prefeitura de Belém, a qual ele já disputou e perdeu em outras eleições, Priante saiu pra votar, tirou uma selfie dentro do seu carro de luxo e disparou o seguinte texto em suas redes sociais:

"Decisão difícil! ⁣

Escolher entre quem você não conhece e quem você não confia. 

A votação do turno já começou e eu já exerci o meu direito de voto, juntamente com milhares de belenenses. 

Quero antecipadamente já parabenizar o escolhido e desejar sucesso. Espero que o vencedor tenha coragem e iniciativa para enfrentar os problemas da cidade. 

Dentre eles, destaco os problemas do lixo e do transporte, que fazem da nossa cidade a mais suja dentre as capitais brasileiras, e o pior serviço de transporte coletivo, com ônibus pegando fogo o tempo todo, uma desordem total, além de superposiçoes de linhas e coisas desse tipo. 

Duas ações que para serem resolvidas só dependem de planejamento, competência e coragem. Coisas que nunca vimos em Belém!"



sábado, novembro 28, 2020

Pesquisa IBOPE aponta vitória de Edmilson com 58% e Eguchi 42% dos votos válidos



Por Diógenes Brandão

Se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) seria eleito prefeito de Belém, com 58% das intenções de votos. 

Eguchi teria 42% dos votos. 

O resultado da pesquisa IBOPE acabou de ser divulgado. 

Assista: 


Veja a matéria do portal G1-PA

Pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal e divulgada neste sábado (28) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de Belém:

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.

Evolução

Em relação aos votos válidos do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 52% para 58%
  • Delegado Eguchi foi de 48% para 42%

Votos totais

  • Edmilson Rodrigues: 51%
  • Delegado Eguchi: 37%
  • Branco/nulo: 10%
  • Não sabe/prefere não opinar: 2%


Evolução dos votos totais

Em relação aos votos totais do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 45% para 51%
  • Delegado Eguchi foi de 43% para 37%
  • Branco/nulo foi de 8% para 10%
  • Não sabe/prefere não opinar foi de 4% para 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 602 eleitores da cidade de Belém
  • Quando a pesquisa foi feita: entre os dias 26 e 28 de novembro
  • A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal
  • Número de identificação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará : Nº PA 05866/2020
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

"É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL", diz Samuel Câmara


Por Diógenes Brandão 

Depois de aparecer no horário de propaganda eleitoral do candidato Eguchi, o líder da Igreja Assembleia de Deus, pastor Samuel Câmara, viu circular um vídeo de campanha, onde declara apoio e pede voto para Edmilson Rodrigues, supostamente na campanha eleitoral de 2016

Diante da repercussão negativa, o que fez o pastor Samuel Câmara? 

Gravou outro vídeo dizendo para não acreditarmos em vídeos montados.

Além disso, o pastor Assembleiano afirmou sem titubear: "É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL".

Assista:


Leia também:

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)


MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...