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quarta-feira, novembro 14, 2018

Se tomar posse, Jader Barbalho levará o filho que fez caretas para a imprensa em 2011?

Jader Barbalho decidiu levar a família à sessão extraordinária do Senado. Ao lado de Giovanna, o filho Daniel foi o centro das atenções durante a entrevista coletiva. 

Por Diógenes Brandão


No dia 30 de Dezembro de 2011, Daniel Barbalho, de 9 anos, disparou caretas para todos os lados depois de participar da posse do pai, o senador Jader Barbalho. Barrado pela Lei da Ficha Limpa por ter renunciado a um mandato de senador em 2001 para escapar de um processo de cassação, o senador paraense só conseguiu garantir o cargo depois que o Supremo Tribunal Federal permitiu que ele assumisse a vaga. Marinor Brito (PSOL) havia passado um ano como senadora, no lugar de Jader.







O garoto perguntou qual era a principal denúncia de um vereador do PMDB, e o senador corrigiu.    

"Filho, é senador". O garoto, então, retrucou. "Tanto faz, senador, vereador". Em tom de brincadeira, Jader respondeu. "Rapaz, tu não sabe o que é essa gente", falou ao filho, referindo-se aos jornalistas. Diante das risadas, o senador disse ao filho: "Depois eu te dou uma entrevista exclusiva em casa". 

As imagens entraram para os anais da política brasileira e hoje muitos se perguntam se Daniel, com 17 anos, irá participar da posse de seu pai, no seu mais novo mandato de senador da república, após uma eleição marcada por diversas denúncias de crimes eleitorais cometidas por ele e seu filho, o governador eleito do Pará, Helder Barbalho.

domingo, novembro 04, 2018

Quem será da base de apoio de Helder Barbalho na ALEPA?




O blog analisou minuciosamente os nomes dos 41 eleitos que irão compor a próxima legislatura na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), para que se possa – à priori – montar um cenário preliminar de composição interna, e  quem será base ou estará na oposição ao governo Helder Barbalho. Tendo como parâmetro a coligação que o candidato do MDB concentrou na campanha: PTB, PSC, PSL, PHS, PSD, PP, PSDC, Avante, PROS, PRTB, PR, Podemos, PTC, PMB e PV; juntos somam 23 parlamentares eleitos. Portanto, sem negociação, o novo governador já possui maioria, porém com margem apertada e que ainda não lhe garante a folga para aprovação de projetos e assuntos de interesse de sua futura gestão.  

Os partidos que não coligaram com o MDB e que na teoria se posicionam na oposição somam 18 parlamentares. Nesse quantitativo há nomes que podem integrar a base governista na Alepa, bastará algumas tratativas e alguns acordos. O PSDB terá uma bancada de cinco deputados, mas pode-se afirmar que, pelo menos, dois já integram a base do novo governo: Dr. Daniel (o mais votado) e Luth Rebelo, que no segundo turno externou o seu apoio ao então candidato do MDB. O PDT conta com dois parlamentares, Junior Hage e Miro Sanova. O primeiro já declarou apoio ao Barbalho, o segundo ainda aguarda decisão de seu partido.  

O Democratas terá três cadeiras no parlamento estadual: Eliel Faustino e Dra. Heloisa, ambos serão oposição ao novo governo; mas Hilton Aguiar deverá compor a base governista. O PSB que elegeu Fábio Figueiras, ainda não definiu qual caminho seguir (mas pelo conhecimento de causa que este blogueiro possui sobre a legenda, dependendo do acordo, sem cerimônias, mudará de lado para integrar a base governista). O Solidariedade controlado pelo ainda deputado, mas não reeleito Wlad Costa, terá no parlamento Renilce Nicodemos como a única representante. Será que Wlad aceitará compor o novo governo depois de ter sido um dos mais duros críticos dos Barbalho?  

O PPS terá uma cadeira, a do deputado reeleito Thiago Araújo. O caso do filho do conselheiro Zeca Araújo é outra incógnita. Mudará de lado, depois de ter sido um dos maiores apoiadores dos tucanos? O PMN terá um assento reservado para Orlando Lobato, mais um que poderá compor a base do novo governo. O PSOL será representado pela deputada eleita Marinor Brito, e com certeza fará oposição a Helder Barbalho. E o PT? O partido terá três cadeiras no parlamento estadual. O blog entrou em contato com um dos três deputados eleitos, e foi informado que ainda haverá reunião entre as Executivas estaduais do PT e MDB para definir a questão. Só a partir da decisão partidária, e que Carlos Bordalo, Dilvandra Faro e Dirceu Ten Caten decidirão qual caminho seguir. Mas afirma-se nos bastidores  que o PT apoiará o governo Helder e que os dois parlamentares da AS (Articulação Socialista – Bordalo e Faro) deverão compor a base, porém o deputado marabaense Ten Caten, parece caminhar para o lado oposicionista.  

Em resumo, neste momento, o governador eleito Helder Barbalho conta com 23 parlamentares de sua coligação confirmados em sua base.  Três deputados que são de partidos adversários já confirmaram apoio ao novo mandatário da política paraense; quatro aguardam decisão partidária; três devem aderir ao governo e dois são incógnitas.  

Portanto, Helder Barbalho no atual momento conta como 29 deputados em sua base, e aguarda ainda quatro indefinições que dependem de acordos, o que poderá fazer a representação do Executivo no parlamento chegar a 33 deputados. Dois parlamentares ainda não se pode afirmar qual caminho seguirão. A oposição até o momento será representada por apenas seis deputados.  

Helder Barbalho terá o apoio da Alepa em um nível que há tempo não se acompanhava na política paraense. Caberá aos poucos parlamentares que estarão fora da órbita do Palácio dos Despachos a critica e a cobrança ao novo governo, que se faz necessária existir.

A possibilidade do presidente estadual do PT-PA deixar o cargo tem agitado o partido, que perdeu as eleições.

domingo, fevereiro 25, 2018

Pesquisa DOXA: Lula e Bolsonaro, Helder e Márcio lideram. Temer tem 93,1% de reprovação, Jatene 57,3%

Por Diógenes Brandão 

O Instituto DOXA apresentou sua quarta pesquisa eleitoral sobre as perspectivas dos estudos realizados com 200o entrevistas, realizadas em todas as seis (06) mesorregiões do Estado do Pará. 

Entre os pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança, seguido de Márcio Miranda (DEM). Para a presidência, Lula lidera, seguido por Bolsonaro.

A pesquisa apresenta também os favoritos ao senado, além de aferir a rejeição e os principais problemas que afligem a maioria dos paraenses, assim como o impacto das investigações da Operação Lava Jato sobre a formação da opinião pública.

Registrada no T.R.E sob o nº PA-02222/2018, a pesquisa DOXA reafirmou a liderança de Helder Barbalho como candidato ao governo, Lula para presidência e um empate entre Jader Barbalho e Simão Jatene para o senado. 

Realizada entre os dias 15 a 21 de fevereiro de 2018, o nível de confiança é 95%. Segundo o cientista político Dornélio Silva, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ESTIMULADA

Na questão estimulada, em que são apresentados os nomes dos pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) aparece em primeiro lugar com 33,4% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) é o segundo colocado com 13,8%. Em terceiro lugar ficam tecnicamente empatados,  Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (sem partido), 7,8% e 7,6%, respectivamente. Os indecisos somam 14,1% e aqueles que pretendem anular o voto ou votar em branco são 18,1%.



COMPARATIVO 

Na série histórica das pesquisas Doxa realizadas em 2017,  Helder Barbalho tinha 21,7% das intenções de voto em Maio; em Julho subiu para 30,0%; em Novembro permaneceu com o mesmo índice, 30,1% e agora em Fevereiro/2017 está com 33,4%. Márcio Miranda, em Maio tinha 2,1%, passando para 4,9% em Julho. Chegou em Novembro de 2017 com 12,2%. Agora Márcio Miranda está com 13,8%. Paulo Rocha em Maio tinha 5,9%, atingiu 4,9% em Julho, permanecendo como mesmo índice em novembro de 2017. Agora sobe para 7,8%.


ESPONTÂNEA

Na questão espontânea em que não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Helder Barbalho (PMDB) aparece na frente com 15,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) vem com 5,2%. Em seguida aparece o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) com 2,4%, tecnicamente empatado com o senador Paulo Rocha, 2,3%. Simão Jatene vem com 2,5%. Úrsula Vidal, 2,1% e Sidney Rosa, 1,8%.  Os indecisos somam 44,2% e os que pretendem anular o voto ou votar em branco são 15,3%.


REJEIÇÃO

Helder Barbalho (PMDB) é o mais rejeitado, 25,0%. O segundo com maior rejeição é o senador Paulo Rocha (PT), 17,4%. Márcio Miranda (DEM) tem 7,8% de rejeição. Depois vem Adnam, 6,7%, seguido de Úrsula Vidal, 6,0%. Sidney Rosa tem 4,8%. Há um índice de 19,6% que não opinaram e 12,6% disseram que rejeitam todos os pré-candidatos.



SEGUNDO TURNO

Foram realizadas três simulações para o segundo turno. Entre Helder Barbalho e Márcio Miranda, Helder ficaria com 47,0% e Márcio Miranda, 21,5%. Entre Helder e Úrsula, o candidato peemedebista ficaria com 49,0% e Úrsula, 15,4%. Na possibilidade de segundo turno entre Márcio Miranda e Úrsula, o candidato do DEM ficaria com 33,5% e Úrsula com 21,3%.

SENADO

Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Simão Jatene, seriam os eleitos. Na pesquisa estão tecnicamente empatados, 11,8% e 11,5%, respectivamente. O ex-senador Mário Couto ficaria com 7,8%, seguido do atual senador Flexa Ribeiro, 5,8%, Jordy com 5,5%; Marinor Brito, 5,3%, Zé Geraldo, 5,0% e Lúcio Vale com 4,8%. O vice-governador, Zequinha Marinho está com 4,4%. Helenilson Pontes, 3,1% e Jarbas Vasconcelos, 1,2%. Os indecisos são 23,3% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 10,5%.


PRESIDENTE

Se a eleição fosse hoje para presidente da República, o ex-presidente Lula ganharia a eleição com 34,2%. Em segundo lugar ficaria Jair Bolsonaro, 23,5%. Marina Silva tem 9,3% das intenções de voto no Pará. Geraldo Alckmin tem 5,9%; Ciro Gomes, 3,9%; Collor de Mello, 1,9%; Álvaro dias, 1,4%. Os indecisos somam 7,5% e os eleitores que pretendem votar em branco ou nulo são 11,5%.


SEM LULA

Na hipótese de Lula não sair candidato à presidência, Jair Bolsonaro ficaria com 32,7%. Em segundo lugar ficaria Marina Silva, 17,3%. Geraldo Alckmim, 8,4%; Ciro Gomes, 5,7%. Collor de Mello, teria apenas 2,4%. Álvaro Dias apresenta-se com apenas 1,9%. Os indecisos são 11,1% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 19,2%.


LAVA JATO

A pesquisa testou o impacto da Operação Lava Jato sobre os candidatos que disputarão essa eleição. O resultado mostra que 64,2% dos entrevistados não votariam em candidato que foi citado na operação Lava Jato. Outros 19,2% poderiam votar. Apenas 6,7% disseram que votariam em algum candidato envolvido com a Operação.


AVALIAÇÃO JATENE

40,0% dos eleitores paraenses aprovam o governo de Simão Jatene; enquanto que 57,3% estão reprovando. Outros 2,8% não souberam avaliar o governo de Jatene.


AVALIAÇÃO TEMER 

Apenas 4,9% dos eleitores paraenses estão aprovando o governo do Presidente Temer. A reprovação de Temer chega ao patamar de 93,1%. Outros 2,1% não souberam avaliar.


quinta-feira, janeiro 25, 2018

Adversários de Helder Barbalho não são conhecidos pela maioria do eleitorado paraense

Helder Barbalho é o nome mais reconhecido entre os pré-candidatos ao governo do Estado para as eleições deste ano.

Por Diógenes Brandão

As mudanças na reforma política realizada em 2014 aumentaram a necessidade de trabalho a longo prazo para estruturação de projetos políticos-eleitorais. Os candidatos deveriam começar o quanto antes o trabalho de melhoria da imagem pública, da formação e da capacitação da militância e da construção de reputação em ambiente on-line.

No entanto, faltando pouco mais de 08 meses para as eleições de 2018, a imensa maioria do eleitorado paraense desconhece quem sejam os adversários de Helder Barbalho (PMDB), o único pré-candidato até aqui confirmado de fato pelo seu partido, ao governo do Estado do Pará.

Sem definir o que realmente disputarão e com a falta de estrategistas no comando das pré-campanhas, os principais adversários de Helder Barbalho tem aparecido de forma negativa, seja nas redes sociais, em notas de blogs, jornais, enquetes online e até grupos de Whatsapp, onde assessores e simpatizantes tentam dar visibilidade aos seus nomes, mas acabam por torná-los desgastados, devido os erros primários que andam cometendo.  

Tal como já foi dito neste blog, embora o atual governador tenha dado a largada para eleger seu sucessor e indicado o presidente da ALEPA como seu futuro candidato, o principal adversário de Márcio Miranda é a sombra de Simão Jatene e seu partido, o PSDB.

Outro pré-candidato que tem feito conversas com empresários, fazendeiros e agricultores rurais - mas não decola nas pesquisas - é o deputado estadual Sidney Rosa (PSB), ex-prefeito de Paragominas, onde terminou seus dois mandatos com forte apoio popular, e desde então tem muita força eleitoral nas regiões sul e sudeste do Pará, mas embora tenha sido apresentado como pré-candidato pelo seu partido, ainda em Maio do ano passado, Sidney assim como Márcio Miranda (DEM) não ativou seu capital político em outras regiões e muito menos com a grande massa do eleitorado paraense.

Segundo o cientista político Edir Veiga, Pioneiro é o melhor nome de Jatene na disputa com Helder Barbalho em 2018, mas embora ele seja um dos tucanos que ainda estão resistindo internamente no PSDB, o prefeito de Ananindeua já apresenta sinais de que jogará a toalha e seguirá a orientação do governador.

Outro nome que ainda se apresenta como uma provável candidatura tucana é o super-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará, o também tucano Adnan Demachki, que junto com Sidney Rosa foi citado como provável preso em uma controverso depoimento de um acusado de ser um dos mandantes do assassinato da servidora pública e empresária conhecida como 'Dona Augusta', ocorrido no dia 15 de julho de 2017, na cidade de Paragominas-PA.

Adnan, Sidney Rosa e o prefeito de Paragominas emitiram nota de repúdio e patrocinaram anúncios em diversas rádios e blogs, negando qualquer envolvimento com o crime e rechaçando as insinuações. No entanto, desde então, Adnan tem sido discreto ao falar de sua pré-candidatura.

Já o vice-governador Zequinha Marinho (PSC) não esconde de ninguém o intento de ser candidato ao governo e diz que fará isso sentado na cadeira de Jatene e com a caneta de governador nas mãos.

E NA ESQUERDA?

Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (Rede) ainda precisam de muito vento em suas costas para decolarem e se apresentarem como alternativa viável aos demais nomes apresentados até aqui, e que caso se confirmem candidatos, não devem contar com o apoio financeiro dos seus adversários. Paulo por não ter mais a força que o PT tinha outrora e Úrsula por nunca ter tido a máquina a seu favor.

O PSOL já afastou a possibilidade de apresentar o ex-prefeito Edmilson Rodrigues de qualquer disputa majoritária e este deverá manter-se na disputa pela vaga na Câmara Federal, onde o partido precisa alcançar os votos necessários para não ser barrado na Cláusula de Barreira

Com quase 14 mil votos, a maior votação para vereadora em Belém, Marinor Brito (PSOL) tenta convencer sua base de quem tem chances de dar um pulo maior que sua perna e voltar ao senado.

Já o PCdoB, depois que teve seu principal nome, o deputado estadual Lélio Costa, chamado pelo senador Jader Barbalho como seu 'comunista favorito' deverá vir em apoio a Helder Barbalho.

Faltou mais alguém?

sábado, setembro 30, 2017

ACERTAR: Lula lidera para presidente e Edmilson para governador



No site do Instituto ACERTAR


O Instituto Acertar foi às ruas para saber em quem a população da Região Metropolitana de Belém votaria para presidente da República e para o governo do Estado do Pará. Leia a seguir.  

Para o cargo de presidente da República, na pergunta espontânea, quem aparece na primeira colocação é o ex-presidente Lula, com 18,1% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, que alcançou 10,7%, e Marina Silva, que foi citada por 5,0% dos eleitores. Os demais nomes citados somaram 3,8%, sendo que João Doria foi lembrado por 1,7% dos eleitores, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes obtiveram 0,7%, seguido de Dilma Rousseff, que foi citada por 0,5%, Aécio Neves e Sergio Moro, ambos com 0,2% das citações. Dos entrevistados, 16,9% afirmaram que vão votar em branco ou anular o voto e 45,2% se mostram indecisos, não souberam ou não quiseram responder à pergunta.

Lula lidera com quase o dobro do percentual de intenções de voto em Bolsonaro, que tem o dobro de Marina, a terceira colocada.

Intenção de voto para presidente (estimulado) 

Em relação ao voto estimulado para presidente da República, foi testado apenas um cenário que envolveu nove nomes. Mais uma vez, o ex-presidente Lula aparece em primeiro lugar, com 30,5% das citações. Os eleitores de Lula estão em maior concentração entre as mulheres, pessoas com idade que varia de 35 a 59 anos, com menor nível de escolaridade e que ganham até três salários mínimos. Jair Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 16,0% das citações, sendo que seus eleitores são preferencialmente os homens, pessoas com idade que varia de 16 a 34 anos, com o ensino médio e superior de escolaridade e renda que varia de cinco a mais salários mínimos. O terceiro nome mais citado foi de Marina Silva, que obteve 10,7% das citações. Seus eleitores são preferencialmente as mulheres, pessoas jovens, presentes em todos os níveis de escolaridade e aqueles que ganham de três a cinco salários mínimos. João Dória foi mencionado em quarto lugar, obtendo 4,3% das citações. Seus eleitores concentram-se entre os homens, distribuídos sem grandes oscilações entre todas as faixas etárias de idade, preferencialmente aqueles com o terceiro grau de escolaridade e elevado nível de renda. O pré-candidato Ciro Gomes vem em quinto lugar, com 2,1% das citações; Geraldo Alckmin, 1,9%; Michel Temer 1,2%; e Fernando Haddad, 0,2%. Responderam que votariam em branco ou anulariam o voto, 24,8%. E 8,3% não quiseram declarar o voto.

Na estimulada, Lula amplia o percentual e a distância dos adversários. Bolsonaro tem a metade das intenções de voto, seguido de Marina que amplia e reduz a diferença da pergunta expontânea.

Intenção de voto para governador (estimulada)  

Para o cargo de governador do Estado do Pará, com um cenário incluindo sete nomes de possíveis candidatos, o deputado federal e ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, aparece em primeiro lugar com 27,4% das intenções dos votos, seguido pelo Ministro da Integração, Helder Barbalho, que obteve 16,4% das menções; Úrsula Vidal aparece em terceiro lugar, com 14,5% das citações; Arnaldo Jordy, 5,7%; Ana Julia, 2,9%; Zequinha Marinho, 2,1%; e Marcio Miranda, 0,5%. Os que disseram que votariam em branco ou anulariam o voto corresponde a 26,2% dos entrevistados e 4,3% não sabem em quem iriam votar se as eleições fossem hoje.

Edmilson Rodrigues (PSOL) lidera com quase o dobro de votos de Helder Barbalho (PMDB), que é seguido de perto por Úrsula Vidal (REDE). 

No segundo cenário, em que foram testados sete nomes, o ministro da Integração, Helder Barbalho, aparece em primeiro lugar, com 22,6% das citações, seguido por Úrsula Vidal, citada por 16,0% dos eleitores. O deputado federal Arnaldo Jordy está em terceiro lugar, mencionado por 9,3% dos entrevistados; Marinor Brito obteve 6,2% das citações; Paulo Rocha, 2,9%; Marcio Miranda, 1,9%; e Flexa Ribeiro, 1,4%. Responderam que anulariam o voto 33,8% dos entrevistados e 6,0% preferiram não expressar suas opiniões.

Sem Edmilson Rodrigues (PSOL), Helder Barbalho lidera, seguido por Úrsula Vidal (REDE) e Arnaldo Jordy (PPS).

No terceiro cenário para o cargo de governador, com cinco nomes testados, o ministro da Integração, Helder Barbalho, continua em primeiro lugar, alcançando 24,8% das citações, seguido de perto por Úrsula Vidal, citada por 21,4% dos eleitores, pelo atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, em terceiro lugar, mencionado por 5,2% dos eleitores, por Paulo Rocha, que obteve 3,3% das citações, e por Zequinha Marinho, com 2,9%. Neste cenário, 35,0% do eleitorado votariam em branco ou anulariam o voto e 7,4% não responderam à indagação.

Helder Barbalho mantém a liderança, seguido de perto por Úrsula Vidal (REDE) e distante vem Zenaldo Coutinho (PSDB) em terceiro lugar das intenções de voto. 

No quarto cenário para o cargo de governador, novamente com cinco nomes testados, o ministro da Integração, Helder Barbalho, está em primeiro lugar, com 25,7% das citações; seguido de perto por Úrsula Vidal, citada por 22,4% dos eleitores; Mario Couto em terceiro lugar, mencionado por 4,5%; Marcio Miranda, com 3,3% das citações; e Zé Geraldo, 0,5%. Neste cenário, 36,4% do eleitorado votariam em branco ou anulariam o voto e 7,1% não responderam à pergunta.

Mantida a liderança de Helder Barbalho (PMDB) e seguido por Úrsula Vidal (Rede), Mário Couto (PSDB) aparece distante em terceiro lugar, na pergunta estimulada.

No quinto cenário, agora com quatro nomes testados, o ministro Helder Barbalho aparece em primeiro lugar, com 26,7% das citações; seguido de perto por Úrsula Vidal, com  22,9%; Paulo Rocha, com 3,8%; e Adnan Demachki, com 1,2% das citações. Neste cenário, 38,0% do eleitorado votariam em branco ou anulariam o voto e 7,4% não responderam à pergunta.

Helder Barbalho (PMDB) continua liderando e seguido por Úrsula Vidal (Rede), Paulo Rocha (PT) aparece bastante distante em terceiro colocado das intenções de voto.
Na próxima postagem, os resultados da pesquisa para o Senado.

Metodologia da pesquisa  

Esta pesquisa realizada pelo Instituto Acertar teve como objetivo principal aferir indicativos e potencialidade de intenção de voto de pré-candidatos aos cargos de presidente da República, governador e senador para a eleição de 2018 no Estado do Pará. Investigou se também a avaliação da população em relação ao governo Zenaldo Coutinho, após um ano e oito meses de administração municipal e a imagem da administração dos governos de Simão Jatene e Michel Temer.  

O presente estudo foi realizado por meio de uma pesquisa de natureza quantitativa, com aplicação de questionário estruturado e padronizado a uma amostra representativa do universo de investigação, com técnica de entrevista pessoal domiciliar.  

Área de abrangência: Compreendeu a dispersão geográfica da Região Metropolitana de Belém, de acordo com os 5 municípios que a compõe: Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara e Benevides.  

Público-alvo: Pessoas eleitoras de ambos os sexos com idade igual ou superior a 16 anos, residentes nos municípios de abrangência da pesquisa.  

Fonte dos dados: Para a delimitação do público a ser alcançado pela pesquisa foram utilizados os dados do Censo de 2010 e as estimativas populacionais, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além do quantitativo de eleitores disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE/agosto 2017).  Atualmente, a Região Metropolitana de Belém é composta por 1.470.617 eleitores, o que corresponde a 26,7% do total de 5.506.454 eleitores do Estado do Pará.  

Estratificação da amostra: Distribuída de forma proporcional pelas variáveis: sexo, grupo de idade, região de moradia (urbana e rural) e pelo número de eleitores de cada município. Especificamente em Belém, a amostra, foi estratificada com alocação proporcional à população dois oito distritos administrativo que compõem o município (DAMOS – Mosqueiro, DAOUT – Outeiro, DAICO – Icoaraci, DABEN – Bengui, DAENT – Entroncamento, DASAC – Sacramenta, DABEL – Belém e DAGUA – Guamá).  

Amostra e margem de erro: Com 540 questionários aplicados, a margem de erro para os resultados da pesquisa é de 4,3% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.  

Data de coleta dos dados: 22 a 26 de setembro de 2017.  

Controle de qualidade: Checagem de 25% dos questionários aplicados, para detectar erros.

segunda-feira, agosto 14, 2017

Que deputados seriam eleitos em 2014, caso o "Distritão" estivesse em vigor?

Estudo da DOXA revela como o 'Distritão' mexeria no tabuleiro político paraense.

Por Diógenes Brandão

Foi fazendo a pergunta que se encontra no título desta postagem ao cientista político Dornélio Silva, que se baseando no resultado eleitoral do TRE-PA, o responsável pela DOXA Pesquisas* fez um exercício temporal e respondeu: 

"Se o modelo 'Distritão' fosse aplicado nas eleições de 2014 para deputado federal, os atuais deputados, Chapadinha (PSD) e Arnaldo Jordy (PPS) não se elegeriam. Por outro lado, entrariam Nélio Aguiar (DEM) e Raul Batista (PRB)".

Veja a tabela:


Já no caso dos deputados estaduais, o resultado seria o seguinte:

"Se o modelo 'Distritão' fosse aplicado nas eleições de 2014 para deputado estadual, os atuais deputados, Eraldo Pimenta (PMDB), Eliel Faustino (DEM), Miro Sanova (PDT), Lélio Costa (PCdoB) e Jaques Neves (PSC) não se elegeriam. Por outro lado, entrariam Josy Amaral (PSB), Marinor Brito (PSOL), Gesmar da Costa** (PSD), Henderson Pinto (DEM) e Odimar Salomão (PSD)."

Veja a tabela:


*A DOXA Pesquisas realiza checagens periódicas sobre os cenários e a preferência eleitoral em diversos estados da região Norte e tem sido um dos institutos de pesquisa que mais se aproxima dos resultados eleitorais, tão logo as urnas são apuradas.

** O deputado Gesmar da Costa, antes suplente de Tião Miranda (PTB), assumiu sua vaga na ALEPA depois que este foi eleito prefeito de Marabá, nas eleições de 2016.

quinta-feira, agosto 03, 2017

Zenaldo Coutinho pede desocupação, PM age e 400 famílias são arrancadas de suas casas

Desocupação de terreno gera revolta, prisões e a destruição de casas de 400 famílias na fronteira do bairro do Jurunas com a Condor. Prefeitura diz que vai construir casas populares para outras pessoas.

Por Diógenes Brandão

Tiros com balas de borracha, bombas, gás lacrimogênio e spray de pimenta, prisões e muito choro, angústia, medo  na desocupação de um terreno ocupado há quase um ano, na fronteira dos bairros do Juranas e da Condor, ambos pertencentes ao distrito administrativo do DAGUA, o maior cinturão de miséria de Belém, a capital com o maior número de favelados do País: Um milhão de pessoas, ou seja, 55% da população.

Com 650 lotes divididos em tamanhos iguais, o local já possuía cerca de 400 casas construídas, 60% delas de madeira e 40% de alvenaria. O local antes servia para estupros, desova de corpos, rota de fuga para bandidos e acúmulo de lixo, ratos e tudo que não presta, explica o autônomo Sebastião Martins, mais conhecido como Sabá, líder da ocupação que pela terceira vez foi desocupada.

A ordem de despejo cumpriu a reintegração de posse a favor da prefeitura, que recebeu o terreno doado pelo governo do Estado, que por sua vez recebeu da União, o tereno que passou cerca de 40 anos sem uso e com muito esforço, luta e sacrifício, as famílias pobres construíram o sonho da casa própria e ergueram suas moradias, que agora estão sendo derrubadas por tratores da prefeitura, depois que policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar do Pará, obrigarem a desocupação do terreno, denominado de 'Terra Prometida'.

Os moradores fizeram uma vigília desde ontem e hoje ainda tentaram resistir, fazendo barreiras de fogo, com madeira e pneus, mas o corpo de bombeiros foi chamado e a polícia entrou e desocupou o terreno.

Este blogueiro esteve por diversas vezes no local que abrigou tantos sonhos e custou o suor de centenas de infelizes, participando de reuniões e assembleias, conversando com mães e país de famílias e sabia que a causa seria difícil, haja visto a força do PSDB, partido do atual prefeito Zenaldo Coutinho, eleito com o voto de pessoas com a Maria (vídeo abaixo), que chorrou desesperada antes de ser arrancada de sua casa e que agora tem seus móveis e utensílios domésticos colocados na beira do canal da Quintino, ao lado da ocupação, por não ter onde colocá-los.


Prefeito negou-se a negociar e apresentar alternativas

Este blogueiro participou de reuniões com a Comissão de Moradia da OBA-PA, que realizou uma audiência pública, na qual também participou uma representante da área jurídica da prefeitura, que disse compreender a questão social que o caso envolvia e responsabilizou-se em levar ao conhecimento do prefeito e seus secretários municipais, o clamor de centenas de cidadãos que lotaram o auditório da Ordem dos Advogados, na tarde do dia 29 de Junho deste ano.

Embora hoje estivesse para cobrir a retirados dos moradores, a maioria dos veículos de imprensa não deram atenção ao processo de reivindicação e ignoraram os apelos para que fossem conhecer a realidade das famílias que ali moravam, como Tamires de Jesus, mãe de 4 filhos, desempregada e abandonada pelo marido, que entrevistada pela equipe do Jornal RBA, disse que só sairia de sua casa se a matassem, pois não tinha para onde ir.

Representando a comunidade, Sebastião Martins pediu que as autoridades pudessem visitar a comunidade e apelava para que o prefeito Zenaldo Coutinho oferecesse uma solução através do diálogo, ao invés da ameaça de uma retirada através do uso de força policial.

Assista a reportagem. 


Este blogueiro testemunhou a tentativa de negociação dos coordenadores da Comunidade 'Terra Prometida', quando participaram de uma audiência com o vice-prefeito de Belém, Orlando Reis - que na oportunidade ocupava o cargo interino de prefeito, enquanto Zenaldo Coutinho estava em viagem pela França - também se responsabilizou em levar ao conhecimento do prefeito, os apelos para que ele providenciasse uma alternativa para aqueles cidadãos, mas novamente o prefeito ignorou a todos e manteve o pedido judicial para desapropriação do terreno, que alega ser utilizado para construção de um conjunto residencial com 96 blocos, 547 unidades habitacionais e toda infraestrutura de abastecimento de água e esgoto, iluminação pública e lazer para atender famílias de baixa renda cadastradas pela Secretaria de Habitação de Belém. 

A pedido da vereadora Marinor Brito (PSOL-PA), o vice-prefeito Orlando Reis se reuniu com a coordenação da comunidade 'Terra Prometida'. 

Para as famílias que ocupavam a área, a prefeitura diz que disponibiliza a oportunidade de inscrição no Programa Minha Casa, Minha Vida, que já tem 9.400 unidades habitacionais a serem entregues. No entanto, segundo estudos realizados pela Fundação João Pinheiro, baseada em estudos do IBGE, Belém é a cidade que cidade que tem o maior déficit habitacional do Brasil, algo em torno de 80 mil moradias necessárias. 

Ou seja, a prefeitura tem projetado construir cerca de 10% do que é necessário e ainda estão no papel.

Por isso, a moradora abaixo se revolta, chora e protesta, pois sabe que a promessa não lhe inclui e muito menos tem data certa para acontecer, já que o Jurunas mais parece um cemitério de obras inacabadas, tanto do governo do Estado, quanto da prefeitura.


Ainda segundo a prefeitura, a área desocupada será destinado a famílias remanejadas de parte do bairro do Jurunas, áreas do Portal da Amazônia e da macrodrenagem da Sub Bacia II da Estrada Nova e também do Promaben que, inicialmente, consistia no Projeto de Urbanização da Sub Bacia II da Estrada Nova, porém, houve migração para o Projeto 'Minha Casa Minha Vida'. 

À noite, os deputados aprovaram o relatório de um deputado do PSDB, que não autoriza a continuidade das investigações contra a corrupção de Michel Temer. 

Dá pra entender a justiça e a política brasileira?

Veja as fotos:






















Vídeos de Lilian Campello para o Brasil de Fato e fotos de Wagner Santana, para o Diário do Pará.

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