domingo, janeiro 31, 2010
Vic: Seu uso é contra-indicado para eleitores desatentos
sexta-feira, janeiro 29, 2010
Não tem prá ninguém, com a DS ninguém pode, será?!
Toma lá, Dá cá!
"O que acontece em Marabá, no sudeste do Estado, onde o Governo Popular constroi um distrito industrial que consolidará o município como polo de desenvolvimento regional, explica o "chiliquito" do futuro ex-senador do PSDB, Flexa Ribeiro...."Do Secretário da Casa Civil, Claúdio Puty em seu blog, cutucando depois de ver cutucado o governo do qual faz parte. Tá certíssimo!
Movimento rufa os tambores
anajuliacarepa13.blogspot.com direto de lá, acesse!
Amanhã, festa do PT do Pará. Festa dos 30 anos do Partido, primeiro no Pará Clube, com a posse dos diretórios municipais e diretório estadual.Espalhando Cidadania
quinta-feira, janeiro 28, 2010
Governo Ana Júlia X PT-PA Parte II
A investida dos veiculos de comunicação do deputado Jader Barbalho não começaram agora a tocar uma campanha pró-crise interna no PT. A coluna Repórter 70 do Jornal Diário do Pará do dia 07 de Janeiro (clique para ampliar a imagem acima), retomou um debate iniciado à quase um ano atrás, após a reeleição de Duciomar, quando este tirou a sorte grande e derrotou o candidato petista Mário Cardoso ainda no 1° turno e Priante, logo em seguida no segundo. Mesmo com a aliança entre PT/PMDB tendo naquele momento se estendido à capital, quando ambos convergiam no interesse de derrotar o falso médico, sem êxito, pois o imoral foi reconduzido ao Palácio Antônio Lemos sede da prefeitura de Nova Déli, como chamava carinhosamente nossa cidade, o saudoso Juca.
Mário Cardoso que já foi vereador de Belém, saiu da disputa não entendendo os motivos que levaram à receber a infidelidade de segmentos ligados ao Palácio do governo, que o preteriram em favor de Duciomar, mesmo sendo o candidato nato do PT e por isso, da governadora, concluía-se.
Com o bolso cheio, o falso dentista jogou as camadas de "pixe", simuladas de asfalto, por algumas áreas da pólis, durante os 3 meses que antecederam as eleições de 2008 para prefeitura de Belém.
As notas feitas pelo colunista, encomendada por seu patrão, o Deputado Federal Jáder Barbalho, de que Mário Cardoso é candidato à camara federal no intuíto de atrapalhar o governo é rebatida pelo presidente Estadual do PT, João Batista e por todas as principais lideranças do PT que vêem nisso uma estratégia de Jader de fazer com que o PT se choque cada vez mais e venha precisar dele como fiel da balança e salvador da pátria.
Governo Ana Júlia x PT-PA - Parte I
quarta-feira, janeiro 27, 2010
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Novo Campo Teórico
PT e PMDB sob fogo "Serra/do"
domingo, janeiro 24, 2010
Inversão de Prioridades ou Sexto Sentido aguçado?
1. Jader Barbalho (PMDB) - Governador
2. Paulo Rocha(PT) - Vice-Governador
3. Duciomar Costa (PTB) - Senador
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1. Jader Barbalho (PMDB) - Governador
2. Duciomar Costa (PTB)- Vice-Governador
3. Paulo Rocha(PT) - Senador
Luís Otávio - Vice
Jader - Senado
Campanha resgata feito do brasileiro que inventou o rádio
Na memória de muitos, o pai do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi. Na realidade, Landell fez sua transmissão muito antes de Marconi, do croata naturalizado norte americano Nikola Tesla e do canadense Reginald Aubrey Fessenden, reconhecidos por suas invenções.
Primeira transmissão
O primeiro a dar o “furo” da criação de Landell foi o jornal O Estado de S. Paulo, que apesar de anunciar a data da transmissão, 16 de julho de 1899, não cobriu o evento. Poucos meses após, outra demonstração pública de seu invento, realizada na avenida Paulista e no Morro de Santana, Landell patenteou a criação, em março de 1901. A demonstração do invento foi publicada pelo Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro.
Na época, o padre gaúcho foi reconhecido até mesmo pela imprensa estrangeira, no jornal New York Herald, que em 12 de outubro de 1902 publicou uma reportagem sobre as experiências de Landell.
Mesmo com sua invenção para o mundo das comunicações, o cientista não foi entendido. "As pessoas não compreenderam o que ele fez, não se interessaram em patrocinar, além do fato de ele ser um padre cientista, o que não era comum”, conta o jornalista e escritor Hamilton Almeida, que estuda há mais de 30 anos a vida de Landell de Moura.
Outras criações
Esquecido pelo tempo e pelos brasileiros, Landell de Moura partiu para os Estados Unidos, onde morou três anos, e conseguiu patentear, em 1904, três aparelhos, o wave transmitter (transmissor de ondas), wireless telephone (telefone sem fio) e wireless telegraph (telégrafo sem fio).
Além disso, o cientista projetou a TV, o teletipo e o controle remoto por rádio e anteviu que as ondas curtas poderiam aumentar a distância das transmissões. Todos esses feitos antes de outros cientistas.
As invenções lhe causaram aborrecimentos no Brasil. Muitos o tacharam de maluco que tinha feito um pacto com o demônio. “Os fiéis chegaram a destruir os aparelhos dele, porque era uma coisa sem fio, achavam que ele conversava com o diabo", conta Almeida.
O jornalista, estudioso da vida de Landell de Moura, é autor de vários livros sobre o cientista, como “O outro lado das telecomunicações – A saga do Padre Landell” (Editora Sulina, 1983); “Landell de Moura” (Editora Tchê/RBS, 1984); “Pater und Wissenschaftler” (Debras Verlag, Alemanha, 2004); e “Padre Landell de Moura: um herói sem glória. O brasileiro que inventou o rádio, a TV, o teletipo...” (Editora Record, 2006).
Movimento
Para reconhecer o trabalho do cientista e comemorar os 150 anos de nascimento do criador do rádio, Almeida, com o apoio dos radioamadores Alda Niemeyer e Daniel Figueiredo, e do professor de matemática e especialista em eletrônica industrial Luiz Netto, criou o MLM. A iniciativa também tem o apoio do Jornalistas&Cia.
No site do movimento, além da biografia de Landell, há um abaixo-assinado para que as autoridades brasileiras reconheçam o cientista como inventor do rádio. Além do português, a página tem versões em inglês, espanhol e alemão. O objetivo é atingir um milhão de assinaturas até o dia 21/01/2011, quando completam-se 150 anos do nascimento do criador do rádio e de outras invenções da telecomunicação.
O Comunique-se também apoia a iniciativa.
Queda na audiência da propaganda eleitoral na TV
Pesquisas do instituto Ibope realizadas na última eleição presidencial mostraram uma redução de cerca de 15% na audiência da televisão aberta na grande São Paulo comparando-se a propaganda política à grade normal de programação. A diferença caiu para 7% no segundo turno da disputa de 2006, quando o Presidente Lula venceu o tucano Geraldo Alckmin. Apesar dos números e das novas mídias, a televisão continua sendo a principal aposta de políticos e marqueteiros.
"É claro que a campanha já começou, mas para a grande massa, ela só começa com o horário eleitoral gratuito", afirma o marqueteiro Chico Santa Rita, que fez a campanha de Fernando Collor à Presidência, em 1989. "Isso ocorre devido à disseminação do aparelho em todo o território nacional. Esse canal ainda é o mais consistente. Num país com as dimensões do Brasil, a única forma de uma pessoa se tornar conhecida é por meio da TV", sentencia. Dessa forma, acredita, as redes sociais na internet, cada vez mais presentes no meio político, limitariam-se a um seleto grupo de eleitores dispostos a gastar parte do tempo para conhecer as propostas dos candidatos.
Vitrine
O professor de ciência política Valeriano Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que a propaganda é uma espécie de vitrine para o político - ainda que seu cliente, o eleitor, tenha demonstrado pouco interesse pelo produto nas últimas eleições. A audiência durante a propaganda eleitoral em 2006 repetiu o cenário de 2004, quando prefeitos e vereadores disputaram votos nas urnas. Naquele ano, de acordo com o Ibope, a audiência caiu 10% durante o horário eleitoral do primeiro turno. A pesquisa monitorou 5,4 milhões de domicílios na grande São Paulo.
"Há uma superestimação do horário eleitoral gratuito, acham que ele salva uma candidatura. Mas é inevitável valorizar esse canal", reconhece o professor. Embora a televisão ofereça ainda outros mecanismos de divulgação das candidaturas, por meio de debates e entrevistas, Costa avalia que esses recursos ganham cada vez mais um tom oficialista devido ao rigor da Justiça Eleitoral. Ainda assim, a televisão é protagonista na escolha do campo de batalha. "O candidato é como um produto: tem que estar na mídia o tempo todo para conquistar a preferência do público", afirma Costa.
Divisão
sábado, janeiro 16, 2010
A perereca da visinha não é mole não!
E se liga, o que faz para calar, negligencia ou atender o que lhe é demandado pelo partido aliado?
E ligando, é capaz de rever sua posição, ou mantém-se intransigente e centralizador?
Não. leitores, não é isso que o jovem prefeito diz à seus munípes, aliados e demais pessoas que o mantém no poder no município visinho.
Mas ainda sim, resta-nos respostas!
Resta-nos saber qual a posição dos demais secretários municipais que são petistas.
Resta-nos saber, qual o resto dessa relação e qual a posição do novo presidente do PT Ananindeua.
Caros Companheiros,
Não concordo com a retirada ou corte do vale-alimentação dos trabalhadores na educação. Acredito que essa atitude não é correta por parte do Prefeito.
Se há um segmento que precisa ser fortalecido e valorizado é justamente a Educação. Essa é a minha posição. Se o Sintepp quiser vir dialogar comigo, estou à inteira disposição. Já estive na subsede do Sintepp na Cidade Nova VIII reunindo com toda a diretoria da Entidade antes da Conferência Municipal de Educação. Na ocasião, expus as dificuldades de estar no cargo de Vice-Prefeita sem ter condições de encaminhar questões importantes que são cenralizadas pelo prefeito e sua equipe. Reafirmei também minhas convicções em relação às bandeiras que sempre defendi para a Educação. Portanto, a diretoria do Sintepp sabe o que penso e defendo.
Ressalto que eu fui até à subsede a convite deles e eles podem vir até o gabinete sem problema nenhum. Se o diálogo com a Prefeitura está trancado me coloco a disposição para tentar destravar e, em não conseguindo, só o sindicato como representante da categoria poderá em consonância com ela decidir o que fazer. Na abertura da Conferência Municipal de Educação durante o meu pronunciamento voltei a defender as bandeiras de luta que coincidem com as da categoria e fiz uma menção ao Sintepp como um sindicato que respeito pelos anos de luta pela educação de qualidade e gratuita.
Se eu fosse a Prefeita, criaria uma Comissão Permanente com representante da Prefeitura e do Sintepp para acompanhar os recursos para a Educação e elaborar a proposta pedagógica.
Acredito que este seria o papel de um governo democrático e popular.
Um abraço.
Sandra Batista - Vice-Prefeita de Ananindeua
quinta-feira, janeiro 14, 2010
O Jornalismo Derrotado
A julgar pelos noticiários, um fantasma assola o Brasil: o Programa Nacional de Direitos Humanos em sua 3º versão (PNDH-III). Todas as potências da Santa Aliança unem-se contra ele: setores da mídia, políticos conservadores, o agronegócio, os militares e a cúpula da Igreja. Os críticos afirmam que o programa propõe a “revisão da Lei de Anistia”, que é autoritário ao propor “controle sobre os meios de comunicação”, além de ser “contra o agronegócio”. Radicalizando, houve quem –fora dos manicômios - identificasse no texto disposição por uma “ditadura comunista”. É hora de denunciar esta farsa onde a desinformação se cruza com o preconceito e a manipulação política.
quarta-feira, janeiro 13, 2010
EXCLUSIVO: BORIS CASOY E O COMANDO DO TERROR, SEGUNDO A REVISTA "O CRUZEIRO"
Clique nas imagens para ampliar.
Retrato da Funai na Década Internacional dos Povos Indigenas
Marcos Terena
Tua piscina tá cheia de ratos....
Estranho agradecimento, é verdade. Um agradecimento de quem já leu e viveu epitáfios semelhantes, em situações identicas de resistência e morte, mas que se alegra ao ver que o autor do textoinsiste na denúncia e resiste ao cansaço de remar contra a maré.
A desordem fundiária - conveniente para muitos - mantida e alimentada pela desordem institucional e, no caso deste governo, pela irresponsabilidade total, é a doença secular que nos enfraquece e mata, figurativa e concretamente.
Na linha dos posts anteriores, onde os orçamentos mostram a distância entre discursos e´péssimas intenções, o orçamento da SEMA em 2009 foi de R$ 46.039.149,00. Em 2010, caiu para R$ R4 25.187.880,00, POUCO MAIS DA METADE do ano anterior.Para despesas de capital, os recursos que já eram pífios em 2009 (R$ 6.300.708,00) caíram para R$ 942.419,00 para 2010.
Aquilo que pomposamente no orçamento chama-se de gestão ambiental - que une SEMA e IDEFLOR - teve um "abatimento"de R$ 46.873.206,00 em 2009 para R$ 24.245.461,00, em 2010. Papai Noel, Yemanjá, a chuva, as intempéries, a crise internacional e o escambau que se prepararem para ser motes perpétuos neste ano que começa!
É o caso de se perguntar, unindo mais uma vez este post aos anteriores: como andou a suplementação de recursos da SEMA? E do ITERPA? E o "eficientíssimo" IDEFLOR?
Abração, Paulo. E ao autor do texto, tambem.
terça-feira, janeiro 12, 2010
Caderno "Negócios"
O Deputado Federal Paulo Rocha (PT) pela conta seria limado da escolha da governadora, o que segundo ela, só ela e o presidente do PT do Pará, é quem decidirão com quais partidos o PT irá coligar e qual será a fatura de cada um para a reeleição.
É isso mesmo?
Ode ao Burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos;
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o èxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
"–Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
–Um colar... –Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!"
Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burgês!...
domingo, janeiro 10, 2010
Só os políticos lucram com o voto obrigatório
Patrimônio Cultural
Profª Edilza: Como você avalia a necessidade do trabalho de preservação do patrimônio histórico no Estado?
Maria Dorotéa:Considero da maior importância a identificação, proteção e valorização do patrimônio do estado do Pará, mas patrimônio aqui no sentido mais amplo definido pela Constituição Federal, ou seja aquele que é portador de referências a memória, a identidade e a história dos grupos sociais que constituem a sociedade brasileira. Assim, precisamos identificar, por meio de interação com as populações dos diversos municípios, qual é esse patrimônio para pensar, fomentar e implementar formas de salvaguardá-lo, reproduzí-lo e difundi-lo, desde que este seja o desejo de seus produtores.
O patrimônio cultural deve ser compreendido e trabalhado em suas diversas dimensões, possibilidades e, por que não, contradições, inclusive como elemento agregador mas também diferenciador e identitário. Sem esquecer suas possibilidades como fator de desenvolvimento social.
É preciso ampliarmos nosso olhar sobre o patrimõnio cultural para que possamos identificar, no caso do patrimõnio nacional, que patrimônio é esse no sentido da forma de ocupação do território brasileiro, porção norte, porção amazônia, com nossos diferenciais geográficos e culturais. Não temos o barroco mineiro, mas temos nossas cidades coloniais, nossas cidades ribeirinhas, nossas paisagens, histórias e outras tantas formas de expressão cultural, aí incluídos nossos sistemas de produção, agrícolas e alimentares, muitas vezes de dimensão nacional.
Profª Edilza: Faça-nos um balanço das ações de preservação do patrimônio histórico realizado nos últimos 10 anos no Pará.
Maria Dorotéa: Podemos dizer que alguma coisa foi feita, mas sem dúvida há muito mais por fazer, sobretudo se pensarmos em termos do estado e não apenas da cidade de Belém que sempre recebeu os maiores investimentos nessa área. Em Belém, muito recursos foram investidos nos últimos anos na restauração, requalificação e ressignificação do patrimônio edificado, mas foram ações desarticuladas e pontuais sem maiores diálogos com o espaço urbano, pode-se dizer que mesmo as itervenções sobre este se deram de forma isolada do restante da cidade. Algumas dessas ações foram realizadas de forma participativa e outras não.
Restauraram-se edificíos, implantaram-se museus e espaços voltados para a dinamização do turismo, houve uma gande intervenção de requalificação do Ver-o-Peso (que já está a requerer maior atenção na sua conservação). Não há dúvida que tais ações contribuiram para a valorização da cidade e do patrimônio cultural, também para o aquecimento da atividade turística, entretanto faz-se necessário para reverter o quadro atual de nossos centros históricos (não apenas de Belém) uma ação articulada entre as três esferas de governo, planejada e participativa.
Também a academia pesquisa e discute os reflexos dessas últimas intervenções sobre a população da área e frequentadores e aponta alguns caminhos que devem ser considerados nas próximas ações nesse sentido, entre os quais destaco a necessidade de envolvimento e participação da população nesses processos.
Em 2009 o governo federal, por meio do Ministério da Cultura e do Iphan abriu uma chamada pública para elaboração de planos de desenvolvimento local com foco na recuperação do patrimônio cultural. Nove municípíos do Pará se candidataram por meio de termo de cooperação assinado entre as prefeituras, o governo estadual e o Iphan: Belém, Santarém , Bragança, Óbidos, Vigia , Cametá, Aveiro, Belterra e Afuá. A implantação desses planos está programada para o período 2010/2013 e deverá ser iniciada ainda neste exercício, nos municípios que finalizarem os planos.
Vale ressaltar também nos últimos anos a atuação com o patrimônio imaterial, no Pará: Além do registro do Círio de Nazaré como patrimônio cultural brasileiro, em 2004, realizamos o inventário preliminar dos dezesseis municípios da Ilha do Marajó (2004/2009), o inventário da Festividade do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari, o inventário preliminar do Carimbó na região do Salgado e na Grande Belém (em andamento), o inventário preliminar das referências culturais do povo Tembé (em andamento), o inventário preliminar do Ver-o-Peso em parceria com a Associação dos Erveiros e Erveiras - Ver-as-Ervas, com patrocínio da Petrobras.
Na área do dito patrimonio material em 2009, realizamos o inventário do patrimônio ferroviário da extinta Estrada de Ferro de Bragança, cujos resultados divulgaremos em 2010.
Com recursos do BNDES estamos iniciando, em parceria com a Fidesa, o inventário dos bens móveis e integrados da Grande Belém. E no ano de 2008 finalizamos o inventário do patrimõnio azulejar de Belém.
Nos últimos anos pode-se destacar a maior atenção que vem sendo dada pelo Iphan ao patrimõnio arqueológico. Nessa perspectiva estamos desenvolvendo , em parceria com a Universidade Federal do Pará, Museu Goeldi e Secretaria Estadual de Meio Ambiente o projeto de socialização de alguns sítios arqueológicos de Monte Alegre, viando seu maior usufruto pela população e visitantes, bem como a possibilidade de geração de emprego e renda a partir da criação de uma estrutura de visitação incluindo centro de visitação/interpretação; oficinas profissionalizantes na área de produção de "souvenir" e artesanato e educação patrimonial e sensibilização envolvendo empreendedores locais.
Profª Edilza: Qual sua avaliação sobre o projeto Monumenta em Belém?
Maria Dorotéa:O Iphan, por meio do Monumenta, realizado em Belém parceria com a Prefeitura, recuperou as praças Maranhão (que está necessitando de manutenção) e Frei Caetano Brandão, além da restauração do Mercado de Carne e do Solar do Barão de Guajará (em andamento). Pode-se dizer que os investimentos se deram dentro do planejado, com alguns atrasos no cronograma de execução. Também foram realizados quatro editais para recuperação de imóveis privados, com algumas dessas intervenções já concluídas na Campina. Da quarta etapa ainda não foi contratada nenhuma recuperação devido ajustes contratuais entre o Iphan e a Caixa, que é o agente financeiro do programa.
A avaliação do Programa Monumenta revelou que este obteve melhores resultados nas cidades menores e também naquelas em que as prefeituras disponibilizaram maior estrutura para as equipes locais, possibilitando a ampliação dos recursos inicialmente planejados. Também nas situações onde os editais para "atividades econômicas" e "educação patrimonial" foram captados a investidos na própria área do projeto o programa teve seus resultados potencializados. Em 2010 o Iphan vai trazer para Belém uma exposição sobre o Programa monumenta no Brasil, mostrando as diversas experiências e resultados alcançados possibilitando aos interessados uma melhor avaliação dos resultados obtidos nesses dez anos.
Profª Edilza: Se você tivesse condições para recuperar imediatamente 10 patrimônios históricos em nosso Estado, quais seriam? E por quê?
Também cuidaria do patrimônio edificado e urbano de nossas cidades coloniais, onde precisamos iniciar, juntamente com as prefeituras, esse processo. Investimentos nesse sentido podem promover a interação com a população e fomentar iniciativas da sociedade civil na área cultural e de preservação, além de gerar novas atividades econômicas. É preciso salvar nossas cidades coloniais e é essa a perspectiva do Pac das Cidades Históricas lançado pelo governo federal em 2009.
Crise? Na Secretaria de Cultura, nem marolinha houve.
É uma maldade dizerem isso.
'Verticalização do Poder' _
O PMDB mantém a política clientelística; - o morubixaba Jader Barbalho dá as ordens; negociando em todas as direções, e com todos os partidos.
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Festividade de São Sebastião agora é Patrimônio Cultural Paraense
Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL
Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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War ( Guerra em português) é uma música gravada e popularizada por Bob Marley . Ela apareceu pela primeira vez em 1976 no álbum Rastaman...
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Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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No Blog do Bordalo Hoje, às 9 horas, na sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão em pauta para votação, os s...