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segunda-feira, junho 15, 2020

Em reunião secreta, ALEPA ouviu secretários do governo de Helder, que vem fugindo de perguntas

A sessão virtual foi restrita aos deputados, o que a tornou secreta e até agora nenhum deputado comentou o que realmente aconteceu e o que foi dito.


A convite da Comissão de Acompanhamento da Covid-19 no Estado, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) realizou nesta segunda-feira (15/06), de forma remota, por meio de videoconferência, uma reunião da Comissão Especial de Acompanhamento da Situação Fiscal e a Execução Orçamentária e Financeira das Medidas de Combate à Covid-19 no Pará. Os parlamentares convidaram a Secretária de Estado de Planejamento e Administração, Hanna Ghassan; o Auditor-Geral do Estado, Giussepp Mendes; e a Procuradora Adjunta, Ana Carolina Peracchi

A secretária Hanna Ghassan fez uma breve apresentação sobre as ações realizadas no estado até 31 de maio, com a prestação de contas de todos os gastos e investimentos feitos. 

"Todos os gastos estão disponíveis no Portal Transparência da Covid-19. Foram R$ 342 milhões de reais, entre investimentos em hospitais, materiais e equipamentos e recursos para financiar ações sociais como o Fundo Esperança e o cartão alimentação para estudantes", enumerou. 

Segundo ela, a União chegou a repassar também R$ 93 milhões para o Estado. 

Além dos deputados da Comissão de acompanhamento, a reunião foi aberta para a participação de outros deputados. A expectativa era ouvir também o secretário da saúde, Alberto Beltrame, que chegou à reunião após a apresentação. 

Respiradores – A principal dúvida dos parlamentares foi sobre o processo de aquisição dos respiradores da China. A procuradora do Estado Ana Carolina Peracchi esclareceu que todo o processo de compra está no portal, mas garantiu que não houve prejuízos. "Aos poucos, desde o início de março, conseguimos recuperar todo o valor pago aos respiradores que não foram entregues corretamente", afirmou. 

"É muito difícil ver nosso Estado com destaque nacional de uma forma negativa, como foi colocado após a operação da Polícia Federal, precisamos de mais elementos para compreender o que houve", destacou a deputada Marinor Brito. O secretário de Saúde, Alberto Beltrame, explicou todo o processo de compra Transparência da Covid-19 e garantiu que a compra aconteceu com valores de mercado, "mas esses valores já estavam acima do normal por causa da pandemia. Foi uma decisão de gestão, comprar o que era necessário imediatamente ou conseguir preços mais baixos, mas com uma espera de seis meses para receber os produtos", avaliou Beltrame. 

O secretário afirmou que está tranquilo e não fez nada de errado. "Até agora, não sei do que estou sendo acusado, a investigação não deu acesso a nada para que possamos nos defender", falou. "Mas não há nenhuma razão para pensar em um afastamento da secretaria", concluiu. 

A operação Bellum, deflagrada na última quarta-feira, 10, pela Policia Federal (PF), com o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros, incluindo o Pará. Após a operação, o secretário adjunto de saúde, Peter Cassol, e mais duas servidoras foram exonerados.

Governo desmente petista, um dos mais defensores do barbalhismo na ALEPA

Carlos Bordalo (PT) e Helder Barbalho (MDB).

Por Diógenes Brandão

Os mais distraídos podem ter passado batido ou continuam passando o pano para os discursos enviesados de potocas contadas sobre o atual governo do Pará, mas este blog está atento e não deixará de registrar e analisar as falas de deputados e demais apoiadores deste antro de irregularidades, que se tornou a administração de Helder Barbalho.

Carlos Bordalo (PT), um dos mais fiéis ao barbalhismo terá muito o que explicar sobre a sua declaração feita na última quinta-feira (11), um dia após a Polícia Federal ter feito uma batida na casa do governador do Pará e de diversos secretários e assessores - com quem foram encontrados quase um milhão de reais - bem como em seus gabinetes, como na governadoria e Casa Civil. Leia aqui.

Veja a nota do deputado petista Carlos Bordalo, que preferi printar, antes que seja alterada:



Neste domingo, 14, eis que o Governo do Pará resolveu repetir o que já vinha sendo dito - à exaustão - pelo governador em suas redes sociais, veículos de comunicação e demais mídias pagas com os 52 milhões de verba publicitária. E como muito bem registrou em seu blog o jornalista Paulo Bemerguy, a nota não trouxe nenhuma novidade ou explicações sobre diversos pontos relacionados à operação da Polícia Federal "Para Bellum", ordenada pelo MPF/PGR e autorizada pelo STJ - e não pelo presidente Jair Bolsonaro, como alegam os defensores do governo.

Como já foi dito aqui, o Governo Helder torra dinheiro público para se defender na mídia, mas não explica irregularidades as quais é acusado de ter cometido no ato das compras de respiradores chineses, através de um contrato repleto de irregularidades, que incluem até adulteração de documentos, passando pelo atropelo de etapas de lisura e impessoalidade, necessárias na gestão de qualquer órgão ou verba pública.

Além de não explicar o dinheiro encontrado nas casas de assessores do governador, a nota do governo, fartamente espalhada nos jornais e nas emissoras de TV, desmente o deputado Carlos Bordalo (PT) ao dizer que o dinheiro devolvido pela empresa acusada de participar de um esquema de desvio de recursos públicos junto com governos estaduais e prefeituras, está na conta do governo do Estado. 

Conforme você leu no print acima, o petista disse que este dinheiro já estava aplicado em novos leitos clínicos e de UTIs.

Leia também: 

Teria sido Bolsonaro quem colocou 750 mil reais no cooler do assessor de Helder Barbalho?

PT do Pará virou puxadinho dos Barbalho, diz sindicalista petista

Edmilson Rodrigues: a pedra no caminho do PT

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sábado, junho 13, 2020

Teria sido Bolsonaro quem colocou 750 mil reais no cooler do assessor de Helder Barbalho?

A narrativa sustentada por apoiadores de Helder Barbalho é de que a operação da PF em sua casa e diversas secretarias e casas de outros membros de seu governo é fruto de uma perseguição política por parte de Jair Bolsonaro. 

Por Diógenes Brandão

A família barbalho relutou em admitir a possibilidade de receber uma nova batida da Polícia Federal nas casas do governador e em seu gabinete, bem como de diversos outros membros do seu governo, inclusive de um assessor, que é bem íntimo da família, como mostram fotos publicadas nas redes sociais e já noticiadas por aqui, na matéria "O elo entre os assessores pegos pela PF com dinheiro e a família de Helder Barbalho", publicada nesta quinta-feira e que já rendeu milhares de leituras.

Os setores e partidos, tanto da esquerda, quanto da direita paraense - que fizeram ninho no governo de Helder Barbalho - se contorcem para aceitar a dura realidade dos fatos: A operação da Polícia Federal não encontrou apenas indícios de crimes no contrato de compra dos ventiladores chineses. Isso, tanto a PF, quanto o MPF, STJ e STF já sabiam, pois já haviam realizado a prisão do empresário André Felipe de Oliveira da Silva, representante da SKN Importadora, de onde leram as conversas extraídas do celular dele com Helder Barbalho. 

O que realmente foi de mais importante no resultado desta operação policial no governo de Helder Barbalho ainda está envolta de mistério, mas pode ser o maior escândalo de corrupção a ser revelado na história política do estado do Pará. O desvio de recursos públicos da saúde, através de pagamento de propina por parte de empresários do ramo da saúde, sobretudo daqueles que operam negócios de contrato e venda para os grandes hospitais regionais e demais estruturas sob o comando da SESPA.

A imensa maioria dos jornalistas, da imprensa e da classe política paraense tenta fingir que o problema dos respiradores já foi sanado com as respostas oferecidas pelo governador. Mas nem ele, quanto seus apoiadores na política e na imprensa, conseguem ou tem a coragem de tratar do principal elemento encontrado nos mandados de busca e apreensão da PF, nesta histórica manhã da última quarta-feira, 10. 

Desacostumados a lidar com o jornalismo investigativo, já que seus veículos só praticam a panfletagem político-partidária, os barbalhistas tentaram ignorar o alerta trazido de Brasília pelo jornalista Val-André Mutran, que ainda no mês de Maio já havia cantado a pedra do que estava para acontecer, quando o Superior Tribunal de Justiça já emitia sinais da real necessidade de uma operação policial para capturar provas e indícios, como realmente encontrou, da gatunagem nos contratos do governo do Pará, com empresas envolvidas em diversos contratos fraudulentos, realizados com dispensa de licitação sob a justificativa da urgência contratual devido a pandemia da COVID-19.

Não adianta culpar Bolsonaro, alegando perseguição política contra Helder Barbalho, afinal quem colocou R$750.000,00 reais em um  cooler (caixa térmica) de um membro do alto escalão do governo do Pará não foi ninguém do governo federal. Ou foi?

Veja o que Mutran disse em sua coluna no blog do Zé Dudu:

Jornalismo

Na edição nº 102 desta Coluna, publicada na sexta-feira, 29 de maio de 2020, esse colunista previu a operação desencadeada no Pará, nesta quarta-feira (10), pela Polícia Federal. Autorizada pelo ministro relator Francisco Falcão do Superior Tribunal de Justiça, ela abalou as estruturas políticas do estado, no meio da semana. Confira aqui.  Muitos torceram o nariz duvidando da informação de qualidade e apuração metódica que pauta a Coluna, baseada sempre em fontes qualificadas e confiáveis.  Não é bola de cristal, nem “achismos”: é jornalismo.

E aqui, a publicação com a informação de que a operação da PF já estava escrita nas estrelas:

Bola da vez 

Segundo falas quase inaudíveis, que circulam pelos corredores do Planalto captadas pelo Colunista, o Superior Tribunal de Justiça já estaria ultimando a autorização para repetir a dose da operação no Rio, só que desta vez, no Pará. Seriam consistentes as irregularidades cometidas na compra supostamente superfaturada de respiradores chineses autorizada pelo governador Helder Barbalho (MDB). Os aparelhos nunca funcionaram. O Ministério Público Federal abriu inquérito contra a administração estadual e o processo segue em segredo de Justiça. O MPF está reunindo as provas para a formulação da denúncia ao STJ, que deve despachar em caráter de urgência as providências.


sexta-feira, abril 24, 2020

Sobrevivente compara Hospital de Campanha com "Campo de Concentração em tempos de guerra"



Por Diógenes Brandão

O blog AS FALAS DA PÓLIS traz na íntegra e da forma que está escrito, o relato de um sobrevivente do "campo de concentração" que o governo do estado do Pará chama de Hospital de Campanha, instalado no Hangar Centro de Convenções da Amazônia.


Boa noite Amigos estou aqui para agradasse a todos vcs pelas suas Oração e dizer que recebi alta do hangar estou em casa de quarentena.

E contar a verdadeira situação do hospital de campanha vc é entregue ao hospital e depende de muita sorte pra sair vivo pois tem muita gente morrendo por falta de medicamentos e profissionais da saúde até eu sair de lá tinha quase 200 pessoas internado pra 2 médico para prescreve medição eles não dão conta vc fica sem tomar remédio um sol em cima das camas q vc não consegui ficar deitado uma falta de entendimento q ninguém consegui lhe explica nada gente só capa só  comercial mentirosos existe dois banheiros com bastante chuveiros um é pros funcionários e o  outro e pros pacientes todo mundo tomar banho juntos homens e mulheres as portas são uns plástico vc enxerga todo mundo tomar banho mais uma vez digo homens e mulheres juntos ao mesmo tempo quero q apareça alguém q diga q é mentirosa essas denúncias pois digo tudo isso q estou falando é verdade eu estava lá senhor governador faça uma visita no salão na hora q o sol bate nas cama e na hora do banho q vc vai ver q parece mais com um campo de concentração em filme de guerra.




segunda-feira, abril 20, 2020

Corpo de técnico de radiologia morto de madrugada, está até agora em sua casa



Por Diógenes Brandão

O caso é bizarro e revela como a população paraense está à mercê do descaso e das falsas promessas de solução para o caos em que nos encontramos.  

Fernando Brito morreu manhã desta segunda-feira, 20. Estava afastado do trabalho por apresentar sintomas de COVID-19. Ontem, saiu por volta das 19h e voltou antes das duas da madrugada de hoje. Seus vizinhos dizem que ele deve ter saído em busca de atendimento médico, mas como não conseguiu internação, voltou pra casa. Aparentava estar cansado, triste, abatido.

Técnico de radiologia, servidor da Santa Casa e da SESMA, Fernando Morava sozinho e ao entrar em casa, no bairro do Canudos, falou para alguns vizinhos que jogavam baralho em frente às suas casas: "Não me deixem morrer sozinho". Deixou a porta de sua casa aberta e entrou.

Logo em seguida, por volta das 03h da manhã, os vizinhos ouviram um grito e quando foram até à casa de Fernando, encontraram-no já sem vida, sentado em uma cadeira. Ligaram para a polícia, IML, Bombeiros e nada. Um dia inteiro de espera por órgão públicos responsáveis e o único que foi até foi uma viatura da PM, mas os policiais não quiseram entrar, alegando que não são responsáveis por esse tipo de atendimento.

Até às 18h de hoje, o corpo de Fernando continuava lá, na mesma cadeira em que morreu. Seus vizinhos colocaram apenas uma sombrinha em cima e estranharam que nenhuma equipe do IML foi até lá retirar o corpo para os procedimentos no Instituto Renato Chaves, que segundo informações recebidas pelo blog, não estão dando conta de fazer as remoções de corpos na capital, como é o seu dever.

Amigos e vizinhos estão indignados com tão grave situação, mas não sabem a quem apelar, já que ligam para os órgãos e estes ou não atendem ou dizem que estão sobrecarregados.

domingo, abril 19, 2020

Lúcio Flávio Pinto rebate Alex Fiúza de Melo, em artigo com o título: Jornalismo



Por Lúcio Flávio Pinto, em seu blog

Em seu artigo, publicado hoje no blog, Alex Fiúza de Mello trata da “guerra de narrativas” na imprensa brasileira sobre a pandemia da Covid-19. Enumera as “informações desencontradas e distorcidas, sem a devida comprovação e imparcialidade dos dados anunciados”. 

Diz que são “versões enviesadas e/ou desonestas das matérias publicadas, como se os órgãos de comunicação, ao invés do compromisso ético (e primordial) com o interesse público, fossem meros instrumentos partidarizados e/ou ideológicos, associados a interesses econômicos e políticos inconfessos, com o uso desavergonhado do vírus como ‘palanque político’?!”. 

O que fulmina a avaliação de Alex é ser genérica e absoluta. Não há uma imprensa brasileira monolítica, toda ela contra Jair Bolsonaro. Não há nem mesmo uma só imprensa parcial, tendenciosa, incompetente, facciosa, sem credibilidade. 

Muitos dos órgãos têm esses defeitos e vícios. Outros, nem tanto. 

Sejam passionais, partidários ou comprometidos com interesses políticos ou empresariais, não de agora, mas de há muito, ainda assim sobram alguns espaços – ou nesgas de espaços – para que bons jornalistas e colaboradores publiquem boas reportagens, bons artigos e exerçam uma marginal – ainda que permitida – liberdade de pensamento e de expressão. 

Ruim com essa imprensa hegemônica, pior sem ela. Logo depois do golpe de 1964, os novos donos do poder pressionaram o jornalista Júlio de Mesquita Filho, dono do então poderoso O Estado de S. Paulo, conspirador destacado e ativo do movimento civil-militar para depor João Goulart, a demitir os comunistas da redação do jornal. 

O “doutor Julinho”, que purgou exílio no Estado Novo de Getúlio Vargas, não negou que fossem comunistas, mas reagiu com energia: “são meus comunistas”. Um dos principais editorialistas, Miguel Urbano Rodrigues, era dirigente do Partido Comunista de Portugal quando fugiu da ditadura de Salazar. Outro era o editor Cláudio Weber Abramo. Nenhum comunista foi demitido. 

O nefando lixo Roberto Marinho (para Paulo Francis, que depois se tornou empregado dele, com o melhor salário da imprensa brasileira) teve a mesma atitude. Manteve como editorialista o comunista maranhense Franklin de Oliveira, inimigo de José Sarney, protegendo-o dos seus perseguidores. Mereceu até o fim a gratidão do culto Franklin. 

Eu próprio posso citar meu liliputiano exemplo. O filho do “doutor Julinho”, que era o “doutor Júlio Neto”, me deu apoio em várias situações complicadas e aprovou meus projetos, apesar de resistências internas e advertências externas. Não por eu ser comunista ou o que se assemelhasse a essa virose, mas por ser independente e ter os bandeirantes paulistas na minha mira. 

Minha gratidão ao “Estadão” do “doutor Júlio” não tem tamanho. Muito do que sou e fiz devo às condições de trabalho do jornal, que não se curvou à censura instalada em sua redação. Mesmo quando me demiti, depois de 18 anos ininterruptos na “casa”, a levar bordoadas dos poderosos, o dono me ligou para tentar me convencer do contrário.

Outro erro de Alex é fazer uma crítica a um só dos lados da “guerra de narrativas”, dando razão apenas aos que elogia. É direito dele criticar o pouco ou nenhum destaque que ele considera faccioso à “carreata quilométrica no centro de São Paulo, contra as medidas do Governador João Dória”, grifando o que deveria ser uma opinião pessoal e transformando-a numa certeza, que deveria ser partilhada pelos demais. Para ele, a carreata foi “indubitavelmente o fato político mais relevante do sábado, 11 de abril”. 

Por outro lado, “a ida do Presidente da República a uma padaria (ocorrência sem qualquer valor jornalístico significativo) auferia destaque, na mesma ocasião, em quase todos os noticiários desses órgãos?!” da imprensa brasileira. 

Seria então um absurdo internacional, do qual participaram os principais órgãos da imprensa mundial, escandalizados pela atitude do chefe do governo de não só contrariar, mas desafiar e desmoralizar uma diretriz do órgão competente do seu próprio governo, além da Organização Mundial de Saúde. 

Só por ter sido único e extravagante exemplo no conjunto dos governos de todo planeta, o fato teve o destaque devido. Não por parâmetros ideológicos, políticos ou demonológicos: pelo critério editorial de qualquer jornal sério. 

Para Alex, é absurda e injustificável a publicação de uma foto “com centenas de covas enfileiradas num cemitério de São Paulo, em dimensões absolutamente desproporcionais às ocorrências locais dos óbitos da pandemia, com o único e aleivoso objetivo de impactar negativamente a sociedade com a imagem ‘plantada’ e propagandear, internacionalmente, uma inverdade (fake News) forjada – servindo até de capa para o reconhecido jornal norte-americano The Washington Post?!”. 

A foto existiu de fato Não foi inventada, montada, plantada. É jornalismo, sim. 

Jornais de todo mundo têm publicado fotos semelhantes. Como a de Nova York. Ou as das cidades da região de Bérgamo, na Itália. Na Espanha. Na França. São imagens chocantes, mas é a realidade. Se não fosse, como fato consumado ou em perspectiva previsível, o Exército brasileiro não estaria fazendo um levantamento nacional do número de cemitérios no país e da quantidade de covas disponíveis, certamente para planejar, se antecipando ao que poderá vir. 

A pandemia da covid-19 é um fato novo, surpreendente, desconcertante, terrível. Alex tem toda razão de criticar o que é apresentado à opinião pública como verdade quando ainda não há comprovação científica. Mas, ao tomar partido para um dos lados da guerra de narrativas, ele incide no mesmo erro. 

Como o de considerar “bloqueio sistemático (ou o menosprezo) à abordagem e divulgação do uso da hidroxicloroquina no tratamento do Covid-19 – não obstante os resultados clínicos positivos já comprovados em muitos hospitais do país e em nível internacional –, como se tal ‘pauta’ fosse socialmente desprezível – ou viesse a ‘atrapalhar’ as notórias e ‘funcionais’ estratégias midiáticas de fertilização do ‘terrorismo pandêmico’?!”. 

Meu próprio blog poderia ser enquadrado nessa classificação altissonante, irredutível, inquisitorial. Tudo que publiquei sobre a cloroquina, usando minha própria experiência de décadas na convivência com a cloroquina no combate à malária nas frentes pioneiras da Amazônia, e o que aprendi ultimamente, foi selecionado a partir de vasta consulta a material nacional e internacional. A média dos exames desaconselha o uso da hidrocloroquina como remédio miraculoso para o novo coronavírus. E deixa o tema em aberto, à realização de mais pesquisas. 

Não vou comentar os dois parágrafos finais do artigo de Alex, que me chocaram por sua fúria de metralhadora sem calibragem e adjetivamente extremada. Fiquei surpreso e chocado pelo texto, que não faz jus ao autor, que sempre admirei por sua postura racional, equilibrada, ponderada e humanista. Parece um Talibã temporariamente transtornado. Espero que ele supere este momento tão difícil na vida de nós todos.

Nota do blog: O artigo de Alex Fiúza de Mello, que Lúcio Flávio Pinto se refere é o Jornalismo, enfermo, na “UTI”, também reproduzido neste blog. 

terça-feira, abril 14, 2020

Em plena pandemia, ALEPA pode pagar R$ 240.000,00 a magistrados

Decisão liminar do CNJ já havia considerado ilegal e imoral o ato do Tribunal de Justiça que instituiu as licenças. 

Via SINDJU-PA, sob o título Alepa aprova licença prêmio indenizável e retroativa a magistrados

Em meio à crise social e sanitária, ALEPA aprova licença prêmio indenizável, retroativa a 2006, para os magistrados do Pará. Valores das indenizações individuais podem ultrapassar R$ 240.000. Os servidores, ao contrário, sofrerão contingenciamentos.  

A ALEPA noticiou em seu site que “Em uma Sessão Extraordinária com duração de pouco mais de cinco horas, os deputados estaduais votaram nesta quarta-feira (08.04), em redação final, projetos de leis, projetos de resolução e nove Decretos Legislativos de Reconhecimento de Calamidade Pública a vários municípios paraenses, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Todos os projetos  receberam votação unânime pelos 26 deputados presentes.”  

Entretanto, dentre os projetos votados e aprovados estava um que dispõe sobre a instituição e indenização financeira de licenças-prêmio para os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado, com efeitos retroativos a 2006, matéria que não demanda urgência e que se mostra infeliz e inoportuna diante do cenário vivido pelo país.  

Decisão liminar do CNJ já havia considerado ilegal e imoral o ato do Tribunal de Justiça que instituiu as licenças.  

Segundo fonte da ALEPA, a votação foi simbólica e não respeitou acordo de que só seriam pautados projetos que fossem de consenso das lideranças dos partidos.  

Pelas estimativas do SINDJU-PA, sindicato que representa a categoria dos servidores do Tribunal, o valor pago retroativamente a cada magistrado poderá ultrapassar 240.000,00 em alguns casos, e mais de 300 magistrados seriam beneficiados.  

Ao mesmo tempo, o Tribunal suspendeu o gozo de férias que importem em pagamento de adicional e pagamento de plantões aos servidores, como medidas de contenção de despesas, através de portaria nº 1162/2020 – GP, publicada no diário de justiça de 13 de abril de 2020.  

O SINDJU encaminhou manifestação à PGE, apontando a inconstitucionalidade do PL nº 55/2020 e pugnando pelo veto dos artigos que dizem respeito à criação da licença-premio, pois a competência para legislar sobre a matéria seria da União.  

O projeto será, a seguir, encaminhado para o governador Helder Barbalho, para sanção ou veto.

Diretoria do SINDJU

Sob suspeita de ter a COVID-19, Helder brincava com seus filhos em isolamento domiciliar

Pelas suas redes sociais, Helder exibia seu domingo de páscoa, brincando com os filhos e conversando com seus pais via internet. Como estava sob suspeita de estar contaminado, não deveria ter tal comportamento. A atitude é condenada pelos protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde.

Por Diógenes Brandão

Dois dias atrás, no domingo de páscoa, 12, o governador do estado do Pará, Helder Barbalho exibiu seu teste negativo para o COVID-19. Apesar disso, o Secretário de Saúde do Estado, Alberto Beltrame e mais dois servidores da SESPA testaram positivo. 

Como andavam constantemente juntos, dando entrevistas, fazendo inaugurações no Hospital de Campanha, montando no Hangar, inaugurado com a presença da imprensa, na última sexta-feira, 10, os médicos orientaram que Helder ficasse em isolamento domiciliar. E assim, vimos o governador se aquietar em casa, mas ele não ficou isolado da família, como é recomendado pela Organização da Mundial da Saúde (OMS), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e do Ministério de Saúde.


"Nas casas onde há alguém infectado ou com suspeita de coronavírus O paciente com Covid-19, manifestando sintomas ou não, necessita permanecer em quarto isolado e ventilado. Nas residências onde isso é impossível, os outros moradores têm que ficar a pelo menos um metro de distância. O portador deve dormir em cama separada e só pode se locomover para ambientes de uso comum, como cozinha e banheiro, se estiver com a máscara cirúrgica. Não compartilhe nenhum utensílio com ele", orientam os protocolos de segurança das autoridades internacionais de saúde, que alertam: Não basta só ficar em casa, para combater o coronavírus no isolamento, é preciso seguir algumas orientações. 




Logo depois, ele gravou vídeo brincando com seus filhos e conversando com seus pais, estes pelas redes sociais.





Abaixo, o exame de Helder Barbalho para o COVID-19:

segunda-feira, abril 13, 2020

Quem mentiu, governador? Aqui trabalhamos com provas. E você?



Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho anda dando uma de João sem braço. Foi com essa afirmativa que uma internauta, seguidora da página do DOL - Diário Online, versão digital do jornal Diário do Pará, nos deixou a pista para encontrarmos a prova de mais uma mentira criada pelas empresas de comunicação que a família Barbalho detém.



Consultada, a seguidora da pagina do DOL, Renata Lavareda confirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, o que disse na postagem da fanpage do jornal. Ela também printou e  nos encaminhou a conversa que teve com Helder pelo Instagram. Helder confirmou à sua seguidora, que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. 

Veja abaixo:



MENTIRAS TEM PERNAS CURTAS

Poucas horas depois, ainda na tarde desta terça-feira, 13, sem tremer nenhum músculo da face, o governador voltou a gravar um vídeo em suas redes sociais, onde negou que poderia receber os pacientes amazonenses. Mas a internet registrou e ele perdeu a moral diante seus seguidores, que passaram a criticá-lo de forma contundente. Helder então se recolheu.


Em seu socorro, o Jornal Diário do Pará bem que tentou reforçar a narrativa enganosa de Helder, mas um vídeo com a matéria no telejornal da afiliada da rede Globo em Manaus, confirmou o que a Coluna do Estadão em OLiberal já havia publicado. As fotos abaixo provam que o DOL mentiu ao dizer que foi um site de Belém que trouxe a notícia sobre a ajuda de Helder ao governador do Amazonas, de que poderia disponibilizar leitos do hospital de campanha, no Hangar, para os pacientes amazonenses acometidos pelo COVID-19. 







RESUMO DO DIA 

A coluna Estadão, publicada no jornal OLiberal publicou nota afirmando que o governador do Pará, Helder Barbalho ajudaria o colega, governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), abrindo leitos do Hospital de Campanha, que o governo montou no Hangar, para receber pacientes amazonenses, que estivessem precisando de atendimento médico por causa do COVID-19, já que em Manaus, o sistema público entrou em colapso. 

A tarde, após a repercussão negativa da nota do Estadão, Helder Barbalho rompe o descanso da quarentena, após suspeitas de estar com a COVID-19 e em vídeo publicado em suas redes sociais, nega que tenha ocorrido esse compromisso, dizendo que a informação não procedia.

Uma internauta que segue a página do Diário Online, um dos sites que recebe boa parte dos 62 milhões que o governo Helder Barbalho paga para falarem bem dele e do seu governo, comentou a publicação que o jornal dizia ser Fake News, a notícia sobre a disposição do governador em receber os pacientes amazonenses.  

A internauta já havia perguntado na conta pessoal de Helder Barbalho, no Instagram, se era verdade a notícia e ele respondeu:

"Se o Estado vizinho do Amazonas precisar e o Pará tiver disponibilidade, não vejo problema nenhum em ajudar. Esse momento é de união", disse Helder Barbalho, admitindo a possibilidade de receber os pacientes do Amazonas e depois negou.

Um vídeo do telejornal de Manaus, afiliada da Rede Globo no Amazonas, foi gravado e colocado em grupos do Whatsapp, confirmando a nota da coluna do jornal Estadão, publicada no jornal OLiberal e reproduzida e noticiada pelo portal Amazon Live, que ganhou rápida repercussão e colocou em cheque a postura de Helder Barbalho, que se viu obrigado a negar.

OPINIÃO DO BLOG

Aos que não se ajoelham, resta calúnias e a tentativa de colocar em cheque a credibilidade. Mas a verdade sempre vem e estamos aqui para mostrá-la. Apesar de termos repetido diversas vezes que quem divulgou a informação sobre o governador do Pará prometer leitos para pacientes amazonenses foi o a coluna do jornal paulista O Estadão e não um site local, como disse o Diário Online, um grupo de jornalistas empregados do governador e de suas empresas de comunicação, partiu para o ataque contra os poucos comunicadores que não fazem parte da folha de pagamento do governo e da Rede Brasil Amazônica de Comunicação. 

Conclusão

A polêmica nota sobre o governador do Pará se dispor para receber pacientes amazonenses foi divulgada na edição desta segunda-feira, 13, do Jornal OLiberal, conforme noticiado pelo portal de notícias Amazon Live e que qualquer pessoa pode confirmar nas fotos acima ou checando a edição de hoje.

O jornal de Helder Barbalho e sua família, o Diário do Pará, mentiu outra vez, no afã de defender seus sócios - o senador Jader Barbalho, a deputada federal Elcione Barbalho, o presidente do MDB no Pará, Jader Barbalho Filho  e seu irmão, o governador Helder Barbalho - mente muito e de forma escancarada, desafiando a inteligência dos paraenses e por isso, leva peia nas redes sociais, onde eles não mandam, como gostam de fazer em suas empresas, mandatos e partido.

Helder negativo e Beltrame positivo para o COVID-19


Por Diógenes Brandão


Segundo a SESPA afirmou e o governador reforçou, o COVID-19 matou uma senhora em Santarém, mas nenhum dos filhos que conviveram junto a ela pelos últimos dias de vida, testaram positivo. Todos estão sem o Coronavírus.

O governador fez um teste junto com o secretário de saúde e deu inconclusivo, enquanto seu secretário, que tem estado ao lado dele, todos os dias, sem máscaras ou luvas, testou positivo. Além de Beltrame, mais dois servidores da SESPA estão com o COVID-19 e seguem em isolamento domiciliar.

Em outro teste realizado em tempo recorde, Helder agora aparece com um resultado negativo, inclusive apresentado-o na mídia como se fosse uma prova de que fala a verdade. 



Vai ver tenham adquirido alguma imunidade no planeta Klipton, de onde veio um super-herói criado e difundido como invencível, protetor de todos os paraenses, sob o custo de R$ 62 milhões em propaganda.

Seu rival, o ex-governador Simão Jatene, tinha até R$ 30 milhões para gastar, dessa mesma verba publicitária, mas não alcançou o limite. Mesmo assim, sem tv, rádios ou jornal, saiu com a fama de gastador, após um bombardeio midiático diário.

Hoje os mesmos que reclamavam do uso da verba publicitária, estão se lambuzando com o dobro dela, que tão bem tem silenciado até os mais críticos de outrora. 



Como o mundo dá voltas e nos mostra que o COVID-19 serve para nós mostrar o quanto uns estão imunes e outros não.

Enquanto isso, os memes não perdoam os deslizes e trazem as denúncias sobre superfaturamento de compras e serviços que o governo contrata e compra com dispensa de licitação e que levantam suspeitas de mal uso do dinheiro público.

















Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...