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terça-feira, maio 31, 2016

Big Brother Brasil: Temer faz o povo sentir falta de Dilma.


Por Diógenes Brandão

Em duas semanas, o governo provisório de Michel Temer vai para o segundo ministro que cai por falta de condições éticas, sendo que 07 são investigados por corrupção na lava Jato. O PMDB sabe que a população está inclinada a rejeitar o governo biônico e por isso tem feito malabarismo para que nenhum instituto de pesquisa apure a impopularidade do presidente em exercício como dizem os que não gostam de assumir o golpe.

Por sua vez, a imprensa internacional decreta que de fato existe um golpe de corruptos contra Dilma para estancar as investigações que só poderiam seguir em frente se o governo que iniciou fosse a diante. Sabedores disso, vários países se manifestam contrários à máfia que tomou o poder em nosso país e a velha mídia brasileira finge que não vê.

No entanto, com a União Europeia ameaçando romper acordos e negociações com o Brasil, os empresários brasileiros deverão se mexer e podem começar a pressionar o senado por uma ação corretiva daquilo que fizeram ao votarem pela admissibilidade do processo de impeachment que a Câmara dos Deputados, liderados pelo réu confesso, Eduardo Cunha comandou.

Basta que apenas dois senadores decidam rever seus votos favoráveis ao pedido de Impeachment e Dilma retorna à presidência melhor do que saiu. No entanto, se Temer conseguir manter as mudanças que fez na economia, nos ministérios e nas relações exteriores, pode ser que esse país fique ingovernável e tenhamos a crise política e econômica se transformando em uma dura e nefasta penalização contra a classe trabalhadora, quem mais paga impostos e o custo por tudo que acontece neste país.

sexta-feira, maio 27, 2016

A demorada e necessária autocrítica do PT

O PT, mesmo golpeado e desmoralizado, ainda tem mais militância do que qualquer outro partido brasileiro.

Por Diógenes Brandão

Com um artigo que vai direto ao ponto, sem muitos rodeios, Saturnino Braga enumera as conquistas dos governos do PT e destaca sua importância para a construção de uma nação que estava entregue aos interesses do capital exterior e de uma burguesia nacional avessa ao desenvolvimento social pleno, que por sua vez clamava por governos que aplicavam uma política econômica fundamentada no neoliberalismo e na diminuição do Estado, trazendo arrocho salarial, desemprego e especulação financeira, o que quebrou o Brasil três vezes, quando FHC foi aumentar a dívida que o país tinha com o FMI. Lula assumiu e o pacto de governança custou caro, mas deu para fazer muita coisa avançar em relação à áreas sociais.

No entanto, os erros que os dirigentes e mandatários do PT insistem em não avaliar com sua militância e emitir sinais de autocrítica para a sociedade, levaram o petista que redigiu o texto abaixo, a insistir sobre a necessidade do partido se rever por dentro, antes que seja tarde de mais e sua militância incomparável, dê adeus aos sonhos nutridos nestes 36 anos de existência.

Saturnino é reconhecidamente um homem coerente e crítico por natureza, mas honesto e com a moral necessária para ajudar a encontrar saídas para o PT se reconstruir, o que pode ser constatado neste vídeo publicado pela GloboNews.


Fique agora com o novo artigo de Saturnino Braga, publicado no editorial da Carta Maior.


Eis o momento para o PT fazer sua autocrítica

Jamais perderá o crédito dos importantes avanços que deu à Nação Brasileira nos seus treze anos de governo: a redistribuição de renda, a valorização dos salários, como nunca antes, a multiplicação das universidades no interior, e das escolas técnicas, e a nova articulação no campo internacional, a adesão aos BRICS e a união sulamericana, que deu ao Brasil uma presença com destaque que nunca teve antes. Ademais, deu completa liberdade à polícia e à Justiça para combaterem a corrupção, desbaratarem quadrilhas, envolvendo importantes líderes políticos e empresariais, sem nenhum cerceamento ou engavetamento, como antes frequentemente se fazia. Eram seus compromissos fundamentais.

Registrados os êxitos, cumpre inventariar os erros. Houve alguns de natureza econômica, como uma desatenção em relação à prioridade do desenvolvimento industrial, uma exacerbação no incentivo ao consumo e na ampliação do crédito em direção a um endividamento excessivo das famílias, e ainda uma fixação grave na supervalorização do real ensejada pela boa onda de exportação de commodities. Erros importantes, sim; entretanto não tão graves quanto os erros políticos, que acabaram propiciando o golpe e o risco enorme de um desmanche bruto nos avanços conquistados.

O PT nasceu e cresceu com uma proposta política nova, isenta de vícios antigos, como um partido emproado que nos desprezava, a nós os lutadores históricos do campo da esquerda, como os trabalhistas, os socialistas e os comunistas. Em sua alardeada pureza, recusava alianças com qualquer outro partido, lançava sempre candidatos próprios, para construir sua militância. Pessoalmente, eu fui alvo desta intransigência ranheta do PT quando negou o apoio à minha gestão socialista na prefeitura do Rio e, mais, no momento mais agudo da crise da falência, foi um opositor duro que chegou a mover um processo de expulsão dos dois petistas que colaboravam na minha administração: Sérgio Andréa que era secretário de desenvolvimento social e Chico Alencar que era uma das figuras principais da secretaria de educação.

Brizola foi também alvo de críticas severas do PT, e deu límpida demonstração de consciência política quando, superado por Lula por uma quantidade mínima de votos, na eleição de 1990, imediatamente reuniu o PDT para, sem nenhum ressentimento e sem nenhuma condição, apoiar Lula no segundo turno.


Após a terceira derrota pela Presidência, o comando do PT deve ter concluído que, na nova configuração da atividade política instaurada pelo domínio absoluto do mercado e pela conseqüente mercantilização de todos os aspectos da vida nacional, era necessário, era realisticamente indispensável entrar no jogo mercantil e conseguir bons financiamentos para as futuras campanhas eleitorais.

Assim foi pensado, assim foi decidido, assim foi feito, suponho, e na eleição seguinte Lula saiu vencedor e foi elevado à presidência da República. José Dirceu foi a grande figura no comando deste processo. O preço que está pagando é altíssimo, e flagrantemente injusto em relação às responsabilidades de centenas de outros líderes da política e da sociedade brasileira que procederam da mesma maneira. A pena de 23 anos que lhe foi imposta agora pelo torvo juiz Moro é uma decisão hedionda.

Bem, mas o PT já não era o mesmo da pureza original e, no jogo das composições políticas para o exercício do poder, foi avançando mais e mais nas práticas da mercantilização política. Na aliança com partidos useiros e vezeiros na corrupção eleitoral, foi aprendendo e praticando com maior desenvoltura as mesmas normas. A saída, discreta mas significativa, de Frei Betto das funções que exercia no Palácio foi um primeiro aviso, que o PT não quis perceber. O episódio rumoroso do mensalão e a saída do grupo de militantes que fundou o PSOL foi um segundo e definitivo aviso. Que o PT ainda não quis escutar.

Claro que, paralelamente, no exercício do poder, e no apego a este exercício, descuidou-se também das sua ligações históricas com os movimentos sociais e foi perdendo apoios importantes na sociedade.

O desfecho foi o golpe, a imprevidente abertura do flanco para o golpe, que atingiu a Presidenta, que certamente teve os seus erros mas nunca, jamais, entrou na prática ilícita de muitos dos seus companheiros. Mas atingiu especialmente o Partido dos Trabalhadores, assim como o seu líder maior, Luiz Inácio Lula.

Muito ruim tudo isso para o PT, que agora tem que fazer sua autocrítica e se reorganizar para um futuro incerto. Incerto porém não desesperador. Nas eleições seguintes a todo este triste episódio, os empresários doadores com certeza serão muito parcimoniosos nos seus investimentos eleitorais, e os partidos que puderem contar com militância própria terão melhores condições de campanha. Pois certamente o PT, mesmo golpeado e desmoralizado, ainda tem mais militância do que qualquer outro partido brasileiro.

Pior que o PT está a Nação Brasileira e o seu povo, com sua economia desorganizada pelos golpistas e ameaçada de retrocessos muito graves, comandados pelo Império do Norte que recapturou sua presa.

domingo, maio 15, 2016

Felizes com Temer, queridos?

Com ministros Michel Temer faz seu primeiro discurso como presidente interino – Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Em um dia, retrocedemos 31 anos. De repente, estávamos novamente na posse de José Sarney, mas sem Ulisses Guimarães para freá-lo. 

Por Ivan Martins*, no site da revista Brasileiros


Livre para ser o que é, Michel Temer cercou-se rapidamente do que há de pior na política brasileira. A turma do boi, a turma da Bíblia, a turma da bala. Na cena da posse, que parecia um quadro falsificado de Rembrandt, a modernidade ficou de fora. Em vez de jovens, negros, mulheres e grupos homossexuais, ouviu-se o apelo positivista por Ordem e Progresso.

O discurso de Temer deve ter enchido de ânimo os corações que depositaram na derrubada de Dilma a esperança de ter no Brasil um “bom governo”. O interino prometeu reconciliar, privatizar, seguir com a Lava Jato e melhorar os programas sociais. Falou em reformar a Previdência e garantir direitos. Soou razoável, equânime, equilibrado. Teve palavras deferentes até para a presidente Dilma, a quem traiu da forma mais abjeta. Um ancião engasgado cavalgando mesóclises.

Apenas que as suas palavras não têm relação com a realidade do governo. Se a Lava Jato seguir implacável, pode levar ao Supremo vários ministros de Temer – alguns muito próximos a ele e muito citados em Curitiba, como Romero Jucá e Geddel Vieira. A presença desses velhos praticantes no primeiro escalão do temerato sugere que a retidão não será prioridade de governo.

A promessa de cuidar de Saúde, Educação e Segurança como “competências naturais” do Estado (o resto talvez possa ser privatizado) nasce estragada pela figura dos novos ministros.

Alexandre de Moraes, da Justiça, dirigiu em São Paulo, com apoio de Geraldo Alckmin, uma polícia que mata jovens negros da periferia de forma sistemática e que reprime adolescentes com violência, mas não consegue deter o avanço do crime organizado, talvez o problema mais grave do Brasil. Em 2015, o jornal O Estado de S.Paulo revelou que Moraes atuou como advogado de uma cooperativa de transporte investigada como braço econômico do PCC. Sabe-se que em 2014 ele advogou por Eduardo Cunha num processo de falsificação de documentos. Um homem complicado.

O novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, não tem formação ou experiência em nenhuma das duas áreas. Seu vínculo mais conhecido com a educação foi criado pela tentativa de seu partido, o DEM, de derrubar a política de cotas no Supremo Tribunal Federal. O novo ministro diz agora que é a favor das “cotas sociais”. Ainda parece inconformado com as cotas raciais, que nos últimos três anos levaram 150 mil jovens negros à universidade, pela primeira vez na história do Brasil.

Ricardo Barros, que ficou com a Saúde, é um engenheiro que se notabilizou na política por duas façanhas. Quando secretário de governo no Paraná, foi pego num telefonema esquisito em que parecia orientar um subordinado a ajeitar uma licitação. Afastou-se da função. Como deputado federal, propôs um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família, para ajustar o orçamento da União. Enorme sensibilidade social. Sua primeira entrevista no cargo foi para dizer que vai rever o Mais Médicos, programa criado por Dilma que pôs 18 mil profissionais de saúde nos vilarejos do Brasil profundo e na periferia das grandes cidades. Para que, né?

Parece óbvio que Temer vai governar com e para os deputados reacionários que o “elegeram” na votação do impeachment. Isso significa o governo mais conservador, mais à direita e mais antipopular instalado no Brasil desde 1964. Mas não só.

Significa, também, que o Estado brasileiro estará sujeito a uma guerra de interesses paroquiais constante e implacável, incompatível com a condução do governo. Quem achava que Dilma havia leiloado sua administração ainda não viu a quimera que Temer tem a oferecer como governabilidade.

Sem votos, sem legitimidade, inteiramente refém da mídia, do mercado e do baixo clero parlamentar, o interino governará como suplicante, entregando e recebendo favores todos os dias do seu indesejado interregno.

Se desse arranjo insustentável resultar uma administração estável, o Brasil terá se convertido em caso único – um país que no século 21 concordou pacificamente em ser arrastado de volta ao século 19, quando as massas não tinham voto, voz ou direitos, e viviam vidas miseráveis em prol dos 20% no topo da pirâmide. Felizes, queridos?

*Ivan Martins é jornalista, escritor e colunista do site da revista Época

terça-feira, maio 10, 2016

Começou como farsa, segue como comédia e circo. Que não termine em tragédia




Via Jornal da Gazeta​

Presidente interino da câmara, o obscuro Waldir Maranhão (PP-MA) é mais um farsante, e investigado na Lava Jato. 
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Oito dos 10 sucessores de Eduardo Cunha na presidência respondem a processos ou têm condenações. E Cunha é réu, com uma pilha de processos. 
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Dos 513 deputados que votaram pelo impeachment, 299 tem ocorrências na Justiça e/ou tribunais de contas. 
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Recordemos: os pedidos de impeachment, 37 ao todo, começaram logo depois da eleição. Até as "pedaladas" a cada mês mudavam os motivos.
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Temer também assinou "pedaladas". Anastasia, relator do impeachment no senado, "pedalou" em bilhões quando governador de Minas. Governadores e prefeitos "pedalam".
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Tudo isso é fato. Mas a cada fato que não interessa ao jogo farsesco aplica-se o já célebre " mas não vem ao caso". 
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Usando ou não a expressão "golpe", mundo afora se percebe o óbvio: existe impeachment porque existem a Lava Jato e o megadebate sobre corrupção.
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Então, como réus e acusados de roubar julgam quem não foi acusada de corrupção por ato de responsabilidade pessoal? Qual a legitimidade disso? Ou "não vem ao caso"?
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Vários listados para o governo Temer, incluindo o próprio Temer, estão citados na Lava Jato ou similares. "Não vem ao caso"?
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Como o motivo legal para o impeachment pode ser um artifício contábil usado por tantos que estão julgando ou apoiando? Ou "não vem ao caso"?
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Truques e gambiarras se acumulam. A forma como Cunha foi suspenso não está prevista na Constituição. O Supremo, hoje o Poder real, valeu-se de uma gambiarra.
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Há 5 meses já existiam os motivos alegados para afastar Cunha. Mas ele só foi derrubado depois de ter feito o serviço.
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Para a história, inesquecíveis as imagens e manchetes dos que estavam com Cunha. E diante das faixas "Somos milhões de Cunhas" o silêncio cúmplice.
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Farsas antes, hoje comédia e circo de Waldir Maranhão, "O Brevíssimo", & Cia Vamos ao futuro...


quinta-feira, maio 05, 2016

O impeachment como uma anti-revolução


Por Leonardo Boff, em seu blog

Sou um dos poucos que tem dito e repetido que a ascensão do PT e de seus aliados ao poder central do estado tem significado a verdadeira revolução pacífica brasileira que, pela primeira vez, ocorreu no Brasil. Florestan Fernandes escreveu sobre “A revolução burguesa no Brasil” (1974) que representou a absorção pelos empreendedorismo pós-colonial de um padrão de organização da economia, da sociedade e da cultura, com a universalização do trabalho assalariado, com uma ordem social competitiva e com uma economia de mercado de bases monetárias e capitalistas (cf.em Intérpretes do Brasil, vol 3, 2002 p. 1512).

Se bem repararmos, não ocorreu propriamente uma revolução mas uma modernização conservadora que alavancou o desenvolvimento brasileiro, mas não teve, o que é decisivo para se falar de revolução, de uma mudança do sujeito de poder. Os que sempre estiveram no poder, sob várias formas, continuaram e aprofundaram seu poder. Mas não houve uma mudança de sujeito do poder como agora.

Pois é isso, que a meu ver, ocorreu com o advento do PT e aliados com a eleição de Lula a presidente. O sujeito não é mais formado pelos detentores de poder, tradicional ou moderno e sempre conservador mas pelos sem-poder: os vindos da senzala, das periferias e dos fundões de nosso país, do novo sindicalismo, dos intelectuais de esquerda, da Igreja da libertação com suas milhares de comunidades de base. 

Todos esses, num longo e penoso processo de organização e articulação conseguiram transformar o poder social que haviam acumulado num poder político-partidário. Via PT operaram analiticamente uma autêntica revolução.

Superemos a visão convencional de revolução como um processo de mudança ligado à violência armada. Assumimos o sentido positivo dado por Caio Prado Jr em seu clássico “A revolução brasileira” (1966,p.16): “transformações capazes de reestruturar a vida de um país de maneira consentânea com suas necessidades mais gerais e profundas, e as aspirações da grande massa de sua população que, no estado atual, não são devidamente atendidas, algo que leve a vida do país por um novo rumo”.

Pois foi isso que efetivamente ocorreu. Conferiu-se um novo rumo ao país. Lula presidente teve que fazer concessões à macroeconomia neoliberal para assegurar a mudança de rumo, mas abriu-se ao mundo dos pobres e marginalizados. Conseguiu montar políticas sociais, algumas inauguradas anteriormente de forma apenas inicial, mas agora oficiais como políticas de estado. Elas “atenderam as necessidades mais gerais e profundas que não haviam sido antes devidamente atendidas”(Caio Prado Jr.).

Enumeremos algumas de todos conhecidas como a Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos e as inúmeras universidades e escolas técnicas, o FIES e os diversos regimes de cotas para o acesso à universidade. Ninguém pode negar que a paisagem social do Brasil mudou. Todos, também os banqueiros e os endinheirados (Jessé de Souza) saíram ganhando.

Logicamente, herdeiros de uma tradição perversa de exclusão e de desigualdades gritantes, muita coisa resta ainda por fazer, particularmente no campo da saúde e da educação. Mas houve uma revolução social.

Por que nos referimos a todo esse processo? Porque está em curso no Brasil a negação de uma revolução, melhor, de uma anti-revolução. As velhas elites oligárquicas nunca aceitaram um operário como presidente. 

Relacionada à crise econômico-política (que devasta a ordem capitalista mundial), uma direita conservadora e rancorosa, aliada a bancos e ao sistema financeiro, a investidores nacionais e internacionais, à imprensa empresarial hostil, a partidos conservadores, a setores do judiciário, da PF e do MP sem excluir a influência da política externa norte-americana que não aceita uma potencia no Atlântico Sul ligada aos BRICS, esta direita conservadora está promovendo a anti-revolução. 

O impeachment da presidenta Dilma é um capítulo dessa negação. Querem voltar ao estado anterior, à democracia patrimonialista, de costas para o povo, pela qual se enriquecem como no passado, usando postos no Estado e à custa do Estado.

Além de defender a democracia e desmascarar o impeachment como golpe parlamentar contra a presidenta Dilma, importa assegurar a revolução brasileira, para a qual esperamos por séculos. Repito o que escrevi e vi num twitter:”Se os pobres soubessem o que estão armando contra eles, as ruas do Brasil seriam insuficientes para conter o número de manifestantes que protestarão contra”.


segunda-feira, abril 18, 2016

Pretenso governo Temer será combatido nas ruas, dizem frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo



Via Sul21

A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo divulgaram nota oficial, na noite de domingo (17) afirmando que não aceitarão o golpe contra a democracia e os direitos dos trabalhadores, articulado na Câmara dos Deputados por Eduardo Cunha, Michel Temer e seus aliados. 

As duas organizações, que reúnem movimentos sociais, entidades sindicais, partidos de esquerda e movimentos populares antecipam que não reconhecerão legitimidade em um pretenso governo Temer, fruto de um golpe institucional e que ele será combatido nas ruas. As mobilizações de rua, informa ainda a note, continuará com paralisações, atos e ocupações já nas próximas semanas, e com a realização de uma grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no próximo dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador. 

Segue a íntegra da nota:

“Não aceitamos o golpe contra a democracia e nossos direitos. Vamos derrotar o golpe nas ruas”.

“Este 17 de abril, data que lembramos o massacre de Eldorado dos Carajás, entrará mais uma vez para a história da nação brasileira como o dia da vergonha. Isso porque uma maioria circunstancial de uma Câmara de Deputados manchada pela corrupção ousou autorizar o impeachment fraudulento de uma presidente da República contra a qual não pesa qualquer crime de responsabilidade.

As forças econômicas, políticas conservadoras e reacionárias que alimentaram essa farsa têm o objetivo de liquidar direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro. São as entidades empresariais, políticos como Eduardo Cunha, réu no STF por crime de corrupção, partidos derrotados nas urnas como o PSDB, forças exteriores ao Brasil interessadas em pilhar nossas riquezas e privatizar empresas estatais como a Petrobras e entregar o Pré-sal às multinacionais. E fazem isso com a ajuda de uma mídia golpista, que tem como o centro de propaganda ideológica golpista a Rede Globo, e com a cobertura de uma operação jurídico-policial voltada para atacar determinados partidos e lideranças e não outros.

Por isso, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo conclamam os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, e as forças democráticas e progressistas, juristas, advogados, artistas, religiosos a não saírem das ruas e continuar o combate contra o golpe através de todas as formas de mobilização dentro e fora do País.

Faremos pressão agora sobre o Senado, instância que julgará o impeachment da presidente Dilma sob a condução do ministro Lewandowski do STF. A luta continua contra o golpe em defesa da democracia e nossos direitos arrancados na luta, em nome de um falso combate à corrupção e de um impeachment sem crime de responsabilidade.

A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo desde já afirmam que não reconhecerá legitimidade de um pretenso governo Temer, fruto de um golpe institucional, como pretende a maioria da Câmara ao aprovar a admissibilidade do impeachment golpista. Não reconhecerão e lutarão contra tal governo ilegítimo, combaterá cada uma das medidas que dele vier a adotar contra nossos empregos e salários, programas sociais, direitos trabalhistas duramente conquistados e em defesa da democracia, da soberania nacional.

Não nos deixaremos intimidar pelo voto majoritário de uma Câmara recheada de corruptos comprovados, cujo chefe, Eduardo Cunha, é réu no STF e ainda assim comandou a farsa do impeachment de Dilma. Continuaremos na luta para reverter o golpe, agora em curso no Senado Federal e avançar à plena democracia em nosso País, o que passa por uma profunda reforma do sistema político atual, verdadeira forma de combater efetivamente a corrupção.

Na história na República, em vários confrontos as forças do povo e da democracia sofreram revezes, mas logo em seguida, alcançaram a vitória. O mesmo se dará agora: venceremos o golpismo nas ruas! Portanto, a nossa luta continuará com paralisações, atos, ocupações já nas próximas semanas e a realização de uma grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no próximo 1º de maio.

A luta continua! Não ao retrocesso! Viva a democracia!”


PDT expulsa os seis deputados que votaram a favor de impeachment



Diretório Nacional avisou que quem votasse contra governo correria risco de expulsão

O PDT iniciou nesta segunda-feira (18) o processo de expulsão dos seis deputados federais do partido que contrariaram a determinação do Diretório Nacional e votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff neste domingo (17). Os parlamentares são Mario Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Giovanni Cherini (RS), Flávia Morais (GO), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM).

A decisão do partido de votar contra o impeachment foi tomada em dezembro do ano passado, sendo referendada posteriormente, por unanimidade, pelo Diretório Nacional em janeiro e confirmada na última sexta-feira (15), em reunião da Executiva com integrantes da Comissão Nacional de Ética, presidentes dos movimentos de base partidário e integrantes das bancadas do PDT na Câmara e no Senado.

Reunida nesta manhã (18) na sede nacional do partido, em Brasília, os membros da Comissão Permanente discutiram o comportamento dos deputados do PDT e, ao final, confirmaram a decisão de expulsar os deputados infiéis.

A Comissão de Ética, como anunciado, iniciou os processos de expulsão garantindo a todos amplo direito de defesa previsto na legislação e nos estatutos; e vai submeter o seu parecer ao Diretório Nacional do PDT já convocado para decidir sobre o assunto no próximo dia 30 de maio, no Rio de Janeiro.

Os que forem dirigentes estaduais serão destituídos dos cargos, caso do Espirito Santo, presidido por Sergio Vidigal; e Goiás, presidido por Georges Morais – e também serão destituídas as comissões provisórias do PDT nos estados de Minas Gerais e Amazonas presididas, respectivamente, pelos deputados Mario Heringer e Hissa Abrahão.

O PDT informou, ainda, que todos os parlamentares foram avisados por escrito que corriam risco de expulsão caso não votassem contra o impeachment.

O sim dos corruptos

A fanpage dos +Jornalistas Livres publicou um vídeo onde mostra cinco (05) votos de deputados implicados em denúncias de crimes, irregularidades e corrupção.

Assista


Greve geral contra o golpe. Já!



Por Altamiro Borges, em seu blog

Numa sessão deprimente, que entrará para a história como um dos momentos mais tristes da frágil democracia brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Um “consórcio de bandidos”, liderado pelo correntista suíço Eduardo Cunha – com muitos deles falando de forma leviana “em nome de Deus” –, assaltou 54,5 milhões de votos e deu o primeiro passo para a formação do ilegítimo governo de Michel Temer, o Judas que não conta com 1% de credibilidade na sociedade. O golpe, porém, teve o seu contraponto. Neste domingo (17), milhares de pessoas saíram às ruas em defesa da democracia e dos direitos sociais. Os protestos revelam que estão sendo criadas as condições para a decretação de uma greve geral no Brasil.

Nas últimas semanas, cresceu a consciência de que o golpe em curso não visava somente derrubar a presidenta reeleita democraticamente em 2014. Do lado dos deputados venais que aprovaram o impeachment estão as principais entidades patronais, da cidade e do campo, os falcões dos EUA e a mídia privada. Os setores médios que gritaram “fora Dilma” são apenas massa de manobra desta elite. 

Ficou patente que o intento maior dos golpistas é destruir o pouco que foi conquistado nos últimos anos. Não é para menos que eles já ditam as primeiras medidas do governo Temer/Cunha: retirada dos direitos trabalhistas, com a imposição do negociado sobre o legislado; redução dos “gastos públicos”, com a diminuição das verbas para as áreas sociais; revogação da lei da partilha no pré-sal para favorecer as multinacionais do petróleo; entre vários outros pontos regressivos e destrutivos.

Com esta compreensão, várias categorias de trabalhadores já se mobilizaram nos últimos dias. Os sindicatos deixaram de lado seu corporativismo e jogaram pesado na mobilização contra o golpe, dando demonstração de maturidade politica. Os trabalhadores rurais bloquearam estradas e já anunciaram que irão intensificar a luta. Em defesa da democracia e dos direitos sociais, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, que reúnem o grosso dos movimentos sociais brasileiros, tornaram-se referência na reação ao golpe.

Rompida a primeira linha de defesa da legalidade, com a aprovação do impeachment na Câmara Federal – haverá uma segunda refrega no Senado Federal –, é urgente discutir novas formas de resistência – inclusive a greve geral!

sábado, abril 16, 2016

Dúbia, Luciana Genro (PSOL) conclama eleições gerais e se posiciona contra o golpe



Por Luciana Genro, no Facebook

Derrotar o impeachment é o melhor caminho para seguir a luta contra a corrupção e por uma verdadeira democracia.

O Brasil vive uma crise profunda. Infelizmente ela vai continuar. As forças dominantes, tanto do governo quanto da oposição se recusaram sequer a convocar o povo para dar sua posição minimamente democrática: o voto direto e popular. Todos aceitaram e defenderam que a instância de decisão esteja nas mãos do Congresso Nacional. Uma instituição corrompida decidindo o futuro do país é a negação da democracia.

Neste terreno, que jamais aceitei como o lugar da decisão - e embora tenha sido voto vencido, sigo sem aceitar - tenho convicção e defendo que o voto correto é contra o impeachment. Derrotar o impeachment é o melhor caminho para seguir a luta contra a corrupção e por uma verdadeira democracia.

Aos que estão indignados com o PT, por este partido ter entrado para os mesmos esquemas que combatia quando era oposição, quero dizer que se o impeachment for aprovado a Rede Globo e seus políticos tentarão derrotar a Lava Jato; ouviremos falar bem menos das delações premiadas e eles vão tentar “normalizar” o pais em torno do Temer. A roubalheira continuará.

Aos que estão indignados com Dilma por ela ter traído seu programa e aderido ao ajuste fiscal que atribuiu ao Aécio no segundo turno, quero dizer que com Temer o povo será chamado a pagar a conta ainda mais, e sua “ponte para o futuro” é uma ponte de volta ao passado, às politicas de FHC, às tentativas de retirar direitos trabalhistas, dos aposentados, e desvincular verbas da saúde e educação para pagar juros da dívida.

Aos que se sentem traídos pelo PT e sabem disso tudo que escrevi acima, quero dizer que o impeachment é sim um “golpe palaciano”, não o golpe que o governo tentou vender para mobilizar o medo, não vai mudar o regime político do pais, nossa precária democracia não deixará de ser precária e nem vamos ter que nos exilar ou ir para a clandestinidade se Temer assumir.

A melhor forma de lutar por uma verdadeira democracia é lutar por eleições gerais já, devolver ao povo a soberania de decidir o que fazer com as castas políticas e que medidas tomar diante da crise. Uma pena que o PT tenha que ir para a oposição para defender o que é certo, visto que estão discutindo a convocação de uma grande campanha por eleições no caso do impeachment passar. Faz tempo que estava evidente que lutar por eleições era o melhor caminho para derrotar o impeachment e fortalecer a luta do povo. Com o impeachment sendo aprovado é logico que este caminho ficará muito, mas muito mais difícil.



Humorista revela de foma brilhante quem é Michel Temer, o presidente dos golpistas




Nesta polarizada crise política, Gregorio Duvivier sabe qual é a solução para unificar o Brasil – e, de quebra, sua família também: o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Nesta sexta-feira (15), a página Precisamos falar sobre divulgou um vídeo hilário com o ator. No Teatro de Arena, em São Paulo, preocupado com um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff, Duvivier levanta informações e analisa os curiosos presente e o passado político de Temer – mas da melhor forma possível: com bom humor.

"Segundo o Google", brinca o humorista, "o Temer seria um mordomo maçom satanista."

Ao comentar a carta cheia de mágoas que Temer enviou para a presidente e vazou em dezembro de 2015, Duvivier diz: "Essa, carta, obviamente, foi feita para vazar. Ela não foi escrita para Dilma, foi escrita para o Brasil. Ela se 'autovazou'. Como ninguém grampeia o Temer, porque não tem interesse, ele se 'autogrampeia'".

"Desculpa, Google, [mas] ele é o pizzaiolo da Lava Jato. Ele é o homem que barrou a reforma política, ele é alguém que não representa ninguém a não ser a si mesmo e seus sócios no poder. E se o Temer já é ruim, imagina se ele se tornar presidente. O Temer do Temer é o Cunha."

O Brasil, independente de inclinações políticas, pode se unir em torno de uma causa, sugere a obra: não deixar Temer se tornar presidente.

O vídeo também tem envolvimento do jornalista e ativista Bruno Torturra, do Fluxo, e tem direção de João Wainer, da TV Folha.

Assista: 

sexta-feira, abril 15, 2016

Não dá pra confiar no Congresso. Às ruas!


Por Altamiro Borges, em seu blog.

Na manhã desta sexta-feira (15), quando o correntista suíço Eduardo Cunha deu início à vergonhosa sessão pelo impeachment da presidenta Dilma, os movimentos sociais foram às ruas contra o "golpe dos corruptos". Trabalhadores rurais bloquearam estradas em vários Estados; lideranças populares ocuparam ruas e praças nas capitais; teve até greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Salvador (BA). Tudo indica que estas ações vão crescer ainda mais até domingo, data prevista para a votação na Câmara Federal. Os movimentos sociais sabem que não podem confiar nos "nobres deputados" - alvos da sedução da mídia e do balcão de negócios da quadrilha que deseja assaltar o Palácio do Planalto.

Nos últimos dias, a imprensa golpista tentou criar o clima do já ganhou, apostando no efeito manada para atrair os parlamentares vacilantes. As emissoras de tevê, principalmente a Globo, só exibem as versões favoráveis ao impeachment - o espaço para o contraditório é quase inexistente. Na internet, os sites dos impérios midiáticos apresentam gráficos com o número de deputados que votarão pelo golpe - se bobear já seriam mais de 513 parlamentares. Já nos bastidores, o traidor Michel Temer, o correntista suíço Eduardo Cunha e os caciques demotucanos montaram um balcão de negócios com promessas para os fisiológicos - inclusive de se livrarem de denúncias por corrupção.

Esta violenta pressão teve efeitos. Partidos da base governista - como o PSD de Gilberto Kassab e o PP de Ciro Nogueira - anunciaram nesta semana que fecharam questão em favor do impeachment. Antes satanizados pela imprensa, estas siglas agora são elogiadas por seus "gestos de coragem". Estas decisões, contudo, não garantem o voto golpista de todos os deputados destas legendas. "Não haverá punição para aqueles parlamentares não seguirem a orientação da sigla", já antecipou Ciro Nogueira. A própria Folha, que não esconde sua torcida pelo golpe, revela que "o entorno do ex-presidente Lula contabilizava 14 votos de deputados do PP contra o impeachment". Outros quatro estariam indecisos!

A mesma situação é vivenciada pelo PSD. Por 30 votos a 8, a bancada da sigla decidiu desembarcar do governo e votar pela destituição de Dilma. Mas não há consenso entre os deputados, conforme já alertou o ministro Gilberto Kassab. Em outras legendas menores, o cenário também é conturbado. Mesmo assim, a imprensa golpista tenta vender a imagem de que o impeachment já está aprovado e até especula sobre o futuro ministério do traidor trapalhão Michel Temer. 

No outro extremo, o governo e os partidos de esquerda afirmam que já reuniram o número necessário de parlamentares para rejeitar o golpe. Fala-se em 184 deputados - quando seriam precisos 172 votos. Até a pesquisa Datafolha divulgada na semana passada concluiu que o "impeachment de Dilma não passa no plenário da Câmara". Os golpistas teriam 60% dos votos. "Considerando o total de 513 votantes, contando com o presidente Eduardo Cunha, o processo de impeachment teria 308 votos, – 34 a menos que os 342 necessários (67% da Câmara) para que o processo seja levado ao Senado". A pesquisa, porém, já foi arquivada pela própria famiglia Frias, dona do instituto e da Folha.

Diante deste quadro de incertezas, traições e manipulações, não dá mesmo para confiar no Congresso. Daí a justa decisão dos movimentos sociais de ocupar as ruas e aumentar a pressão. Quanto mais protestos ocorrerem até domingo, melhores são as chances de se evitar um duro e covarde golpe na democracia brasileira.

domingo, abril 10, 2016

Golpe perde apoio entre os belenenses

Manifestação realizada em Belém, neste domingo (10), onde um grupo de manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, segundo o movimento Vem Pra Rua, levou cerca de 150 pessoas para as ruas do centro da cidade. (Foto: Luana Laboissiere/G1)

Por Karol Cavalcante*

No próximo domingo (17/04), a Câmara dos Deputados deve votar o pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Estamos diante de um julgamento político onde uma presidenta eleita democraticamente nas urnas com 54.501.118 de votos, poderá ter seu mandato cassado sem nenhuma base legal. Os parlamentares que participarão da votação decidirão se interrompem o ciclo democrático em curso no país ou não. Caso o impeachment seja aprovado, teremos as regras institucionais quebradas e certamente entraremos em um clico  “perigoso” no Brasil, em consequência da fragilização das instituições. 

Frente a polarização, em todos os lugares o assunto virou tema recorrente, entrou para rotina dos brasileiros. Manifestações contrárias e favoráveis tem se intensificado por todo o país. Para medir a opinião dos brasileiros, diversas pesquisas vem sendo realizadas. Há 30 dias os favoráveis ao impeachment chegavam aos 68%, segundo o instituto Data Folha¹. Ao que parece a polarização entre os favoráveis e os contrários ao governo da presidenta Dilma tem mudado este cenário.

Pesquisa realizada pelo laboratório de ciência política da Universidade Federal do Pará, coordenado pelo professor doutor Edir Veiga, revela que a tentativa de golpe em curso no país vem perdendo apoio na população da capital paraense. Realizada entre os dias 30 e 31 de março, com 751 questionários aplicados em diversos bairros de Belém e com margem de erro de 4% para mais ou para menos a pesquisa tem intervalo de confiança de 95%. 

Perguntados em relação ao pedido de impeachment da presidenta Dilma 58% disseram ser a favor, 31% se declararam ser contrários ao impedimento da presidenta e 10.2% não sabem ou não responderam. Contrários e indecisos chegam a 42% dos belenenses. No Brasil o apoio ao impeachment da presidenta já chegou até 68%. Ficando evidente que o golpe vem perdendo apoio. Entre os favoráveis, a pesquisa revela que a maioria tem entre 35 a 44 anos, já os contrários são em sua maioria um publico mais jovem com faixa etária entre 21 a 24 anos 39.4%. 

Quanto a renda, a pesquisa revela que a ampla maioria que deseja o impeachment da presidenta é de classe media alta. 65.2% dos pesquisados revelam ganhar acima de R$ 4.401,00. Já entre os apoiadores da presidenta a maioria se divide entre os que ganham até R$ 880,00 reais, 32.0% e que ganham acima de R$ 1.761,00 37.4%. 

Em Belém as manifestações dos favoráveis ao impeachment apresentam um certo recuo e os atos organizados pelos partidos de esquerda e centrais sindicais vem ganhando força. Movimentos liderados por professores, juristas, artistas e intelectuais vem se difundindo na sociedade paraense, enquanto as manifestações de direita se resumiram a discretas inciativas sem grande adesão de público, o que indicaria um refluxo do movimento.

Esse cenário, ao que parece, também reflete na mudança de posição da bancada federal do Pará na Câmara dos Deputados. Segundo dados do movimento vem pra rua (movimento liderado pelos chamados coxinhas), inicialmente dos 17 deputados paraenses, 6 eram contrários, 7 favoráveis e 4 indecisos. Com a proximidade do dia da votação os indecisos começam a se definir e os atuais números indicam que a bancada paraense deve votar 9 contrários ao golpe e 6 favoráveis. Há ainda dois indecisos com forte tendência ao voto contrário ao impeachment. 

Caso essa tendência se mantenha, por outros estados, o golpe em curso deverá ser barrado. Caberá ao governo Dilma, governar com a sua nova base de apoio no Congresso, afastando-se de vez das medidas de austeridades, e reaver a agenda de governo que foi referendada nas urnas, pautada em mais direitos sociais e na retomada do crescimento econômico. Em suma: implementar o programa eleito em 2014.

¹ Pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, nos dias 17 e 18 de março, ouviu 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o Brasil. Publicada no jornal Folha de São Paulo na edição de 20 de março.

*Karol Cavalcante é Socióloga, especialista em Gestão Estratégica em Politicas Públicas pela UNICAMP. Atualmente estudante do mestrado em ciência política da UFPA e colabora do Blog AS FALAS DA PÓLIS.

quinta-feira, março 24, 2016

Globo brinca com fogo. Pode se queimar!


Por Altamiro Borges, em seu blog

Nesta quinta-feira (24), a Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, fará um ato em São Paulo com o slogan "Em defesa da democracia. A saída é pela esquerda". Segundo Guilherme Boulos, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a marcha deverá reunir mais de 50 mil pessoas e terá o seu desfecho na porta da Rede Globo, na zona sul da capital paulista. "Este monopólio midiático comanda o golpe e o retrocesso no Brasil", afirmou durante entrevista coletiva concedida na sede do Centro de Estudos Barão de Itararé nesta terça-feira.

A empresa da bilionária famiglia Marinho, que explora concessões públicas de rádio e televisão, está brincando com fogo e pode se queimar. Nos últimos dias, cresceram os protestos contra a TV Globo, que assumiu o papel de liderança da conspiração pelo impeachment de Dilma. No gigantesco ato pela democracia na última sexta-feira (18), que tomou a Avenida Paulista, duas palavras de ordem foram as mais gritadas pelos participantes: "Não vai ter golpe" e "Fora Rede Globo". Em outras capitais, os mesmos bordões foram entoados por centenas de milhares de pessoas.   

Segundo relato terrorista da Folha - que tem um pacto mafioso com a famiglia Marinho e, inclusive, é sua sócia no jornal Valor - "em Brasília, manifestantes chutaram e bateram em um carro da emissora que parou em frente ao museu Nacional. Alguns militantes pediram para que os outros parassem o ataque... ⁠⁠⁠⁠Em Vitória, Aracaju, Belém e Campo Grande, os manifestantes protestaram em frente às afiliadas da Globo, e uma equipe da emissora TV Verdes Mares, uma dessas afiliadas, foi hostilizada durante protestos em Fortaleza. Na avenida Paulista, em São Paulo, foram distribuídos panfletos em que um quepe militar aparece sobre o logo da emissora, onde está escrito 'TV Golpe'".

Com o agravamento da crise política, a manipulação do império global se tornou ainda mais explícito e agressivo. Ela usou todo seu aparato e seus jagunços de plantão para insuflar as manifestações pelo impeachment de Dilma no domingo retrasado (13) - conforme provaram as jornalistas Bia Barbosa e Helena Martins em reportagem imperdível na revista CartaCapital. Já no ato contra o golpe, na sexta-feira (18), ela se recusou a transmitir a Avenida Paulista ocupada por milhares de manifestantes. Na sequência, as emissoras de rádio e televisão do Grupo Globo deram guarita para os inúmeros atos de intolerância de grupelhos fascistas que espalham o ódio na sociedade.

Este "jornalismo do esgoto" gerou desconforto entre os próprios profissionais da empresa, que não se acovardaram diante do assédio moral da famiglia Marinho. Artistas vieram a público para criticar a cobertura distorcida e partidarizada. A atriz Monica Iozzi, por exemplo, ironizou "os que se informam apenas pelas manchetes do JN". Jornalistas relataram ao blog DCM que as redações do império estão tomadas por partidários do golpe, que não têm qualquer compromisso com a ética e com o verdadeiro jornalismo. O clima é de terror, o que indica que a famiglia Marinho decidiu apostar todas suas fichas na desestabilização econômica e política do país. Seria um caminho sem retorno!

Em outros momentos dramáticos da história do Brasil, como no golpe militar de 1964, o império de comunicação da famiglia Marinho já havia adotado a mesma postura irresponsável e criminosa. Nas ruas de várias cidades, pessoas indignadas com as manipulações queimaram os veículos da empresa. Agora o clima é novamente de revolta contra o golpismo. Além do protesto de quinta-feira, agendado pela Frente Povo Sem Medo, outros atos já estão sendo marcados diante das sedes da emissora e das suas afiliadas no país. Espontaneamente, internautas inclusive já propõem o boicote aos anunciantes da emissora. A Rede Globo está brincando com fogo e pode se queimar!

Abaixo-assinado #LulaEmBelém pede líder na capital paraense



Por Diógenes Brandão

O blog AS FALAS DA PÓLIS elaborou uma carta aberta ao presidente Lula, pedindo sua visita à capital paraense. A iniciativa justifica-se nos pedidos que Lula tem feito para que seja convidado para visitar os estados brasileiros, o que voltou a fazer na Plenária Nacional de Sindicalistas em Defesa da Democracia, do Estado de Direito e Contra o Golpe, ocorrida na tarde desta quarta-feira (23), na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, centro de São Paulo.

Com isso, a iniciativa do abaixo-assinado começou em grupos do WhatsApp, contendo o seguinte texto:

CARTA ABERTA AO LULA PARA VISITA À BELÉM

Para: Instituto Lula.

Lula, somos paraenses que percebemos que os ataques que tens sofrido por setores do judiciário, dos barões da mídia nativa e dos partidos políticos que você derrotou em 4 eleições consecutivas, tem ameaçado agora a sua liberdade e dos seus familiares. Por isso, queremos convidá-lo para participar de um evento em Belém, onde terás o nosso apoio e manifestações de carinho e respeito que nutrimos por ti. 

Com a rápida adesão de militantes do PT e demais partidos e movimentos sociais da esquerda paraense, o texto foi logo sendo reproduzido e compartilhado, com o nome e o RG de pessoas de vários municípios, tudo através de alguns grupos do WhatsApp. 

A iniciativa de lançar a Carta Aberta ao Lula para que ele venha à Belém, agitou os grupos petistas e de esquerda. Por isso, ficou difícil reunir todas as assinaturas em um só lugar, sem perder alguns nomes, diante da rápida viralização que ela tomou. Por isso, criamos uma petição online, o que facilita o acesso e reúne todos os que querem ver Lula conosco.

Clique, assine e compartilhe http://goo.gl/bZP4kl

segunda-feira, março 21, 2016

Ciro Gomes: Lula é “novo rico” e impeachment coisa do “sindicato de ladrões”


Ciro Gomes solta o verbo:

‘Foi um erro nomear Lula’.


Ex-ministro diz que que a coalização formada entre o PMDB e o PSDB para derrubar Dilma é um ‘sindicato de ladrões’.

Porque quem se mistura com porcos, farelo come’. 

Em O DIA.

Por que não vai no jatinho do Lula?” A pergunta foi ouvida pelo ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, nesta sexta-feira no voo entre Fortaleza e o Rio. “Foi a primeira vez que isso aconteceu”, diz Ciro, que na madrugada de quarta-feira protagonizou um bate-boca, com direito a empurrões e gritos, com militantes anti-Dilma Rousseff na capital cearense.

Conhecido pelo gênio explosivo e sem papas na língua, o ex-ministro do governo Lula aciona sua metralhadora giratória: diz que o vice Michel Temer é “chefe da facção”, e que Eduardo Cunha “encheu a mão de dinheiro sujo roubando no governo Lula e um pedaço no governo Dilma”.

Afirma que a  formada entre o PMDB e o PSDB para aprovar o impeachment da presidente é um “sindicato de ladrões”. Pré-candidato à presidência em 2018, Ciro não poupa seu provável principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chama de “nouveau riche”.



O DIA: A nomeação do ex-presidente Lula vai ajudar a presidente Dilma a se safar do impeachment?

Ciro: Esse é o maior erro da história da República, desde que eu milito na luta política há 30 anos. O Lula não é réu de coisa nenhuma e o fato de ele ser ministro não impede, não inibe a franquia que a Justiça tem de investigar. Isto dito, repito: esta é a pior ideia que eu já vi na minha existência na vida pública.

Por que?

Porque ainda que não seja, parecerá um constrangimento absolutamente gravoso ao Supremo Tribunal Federal. Ainda que não seja, parecerá que o Lula estava querendo fugir de um juiz ‘severo’ (entre aspas, frisa Ciro) para presumindo impunidade se abrigar na jurisdição do Supremo. Tudo isso foi agravado pelas gravações divulgadas. E o Supremo tem se comportado muito bem, salvo um ou outro ministro. Não vamos esquecer que o Tribunal prendeu a cúpula do PT inteira.

Mas o Lula agora foi nomeado ministro

Ele vem para fazer o que no governo? Dizer que a presidente não tem autoridade? Ele vinha fazendo isso há muito tempo. Eu já tinha censurado isso publicamente muitas vezes. Agora, ele vem para o governo como interventor? O que restou da autoridade da presidente da República?

A ideia é que o Lula negocie com o Congresso, em especial o PMDB, a derrubada do impeachment da presidente na Câmara

Esse é o erro ancestral, um erro orgânico (aliança com o PMDB). O vice Michel Temer já se recusou a receber o Lula. Diz que só recebe ele no gabinete. Quem está comandando o impeachment na Câmara? Quem impôs essa velocidade frenética ao processo? Quem tem influência central sobre o presidente e o relator da comissão de impeachment? É o PMDB; é o Eduardo Cunha. Não dá para fazer discurso de seriedade, de moralidade, de decência, como a Dilma tinha direito de fazer até essa nomeação do Lula, assentado na esculhambação, na repartição fisiológica. Ou o Lula não sabia que o Eduardo Cunha roubava em Furnas? Sabia. Eu disse. Por que o Eduardo Cunha vira presidente da Câmara? Porque encheu a mão de dinheiro sujo roubando no governo Lula e um pedaço no governo Dilma com a vice-presidência da Caixa. Rouba R$ 1 bilhão, bota 300 mil no bolso e divide o resto com os colegas . E aí dá as cartas.

O Aécio também roubou em Furnas?

Não tenho elemento, nenhuma prova.

Na sua avaliação o processo de impeachment vai andar mais rápido agora com o Lula na Casa Civil?

Antes não havia consenso contra ou a favor do impeachment. Esse consenso ainda não existe, mas agora deu muitos passos acelerados para o consenso. O que eu tenho a ver com os problemas do Lula? O que eu tenho a ver se o Lula resolveu virar ‘nouveau riche’ e se dá às franquias da burguesia num sítio e num tríplex? O que eu tenho a ver com isso? Ele tem o direito de ser respeitado como inocente. O juiz errou quando fez condução coercitiva dele para depor. Esse vazamento todo das gravações é uma violência fascista, todo fora do Direito. Mas o que eu, Ciro Gomes, tenho a ver com a vocação do Lula para virar Deus? Não tenho nada a ver com isso. A nomeação do Lula agravou o problema dramaticamente. Nós estamos na iminência de uma cleptocracia (estado governado por ladrões) se instalar no Brasil.

O senhor foi ministro do governo Lula e agora, com o retorno dele ao Palácio do Planalto, seu nome voltou a ser cogitado para ser ministro da Educação. A presidente Dilma ou alguém do Planalto o convidou para entrar no governo?

Todas as sondagens que recebi, se foram verdadeiras ou não, não posso afirmar, eu respondi categoricamente: isso é o maior erro que se cometeu na história moderna brasileira. Em nenhuma hipótese, eu participo de um governo que tem como o vice-presidente um chefe de facção, como Michel Temer, aliado íntimo do Eduardo Cunha. Em nenhuma hipótese, eu participaria desse governo.

O senhor está no PDT um partido que, em sua maioria, é contra o impeachment da presidente Dilma

Acho que o impeachment é um golpe e ele agora ganhou muito mais qualidade protocolar, formal, fica muito mais fácil esconder que ele é um golpe de um grupo de cleptocratas, um sindicato dos ladrões.

Quem é desse sindicato de ladrões?

O sindicato de ladrões agora é uma coalizão PMDB/PSDB, acertada em jantares em Brasília. Com detalhes de como vão repartir o governo, como o Michel Temer tem que assumir anunciando que não é candidato à reeleição. Como vão desarmar a bomba da Lava Jato, porque começou a sair do controle. Porque os políticos começaram a ver que pode sobrar para o lado deles. Isso é o que tá apalavrado, num jantar em Brasília, pelos cleptocratas do Brasil.

O senhor será candidato à presidência em 2018?

Não sei se eu vou ser candidato. Mas não me interessa servir um país que, para você ser presidente, tem que fazer o que o Lula fez: vender a alma, beijar a cruz, se cercar de bandidos. Não quero. Se for para ser candidato, vai ser com um conjunto de princípios. Neste momento, ainda estou gravemente aborrecido com o que eu estou assistindo acontecer. Ainda estou convencido que o impeachment é uma tragédia contra a democracia brasileira. A corrupção tem que ser intransigentemente combatida. Quem quer que seja, tem que dar satisfações à lei e à Justiça. Quero que se exploda quem meteu a mão na cumbuca. Agora, é o Michel Temer que vai moralizar o país? É o Eduardo Cunha que vai moralizar o país? O PMDB tem sete ministros no governo da Dilma. A melhor coisa que a gente tem é ter eleito o Picciani (Leonardo Picciani, líder do PMDB)? Eu não tô nessa turma. Eu sou obrigado a ficar desse lado, mas não me confundo. Não dá para ficar nessa turma. Não vou para uma reunião que planeja uma ação contra o impeachment com esse tipo de gente. Não tem a menor chance.

Por que?

Porque quem se mistura com porcos, farelo come.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda pode cassar a chapa Dilma/Temer

Se o TSE cassar a chapa, tem eleições gerais. E aí vem alguém. Acho que eles estavam com medo da Marina. Por isso, resolveram restaurar a tese do impeachment. Não estão vendo que é um golpe no país?

sexta-feira, março 18, 2016

O GOLPE


Por Luiz Carlos Azenha

O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. 

Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 

300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio. 

Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. 

Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa. 

Motivo? 

O pré-sal. 

O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.

sábado, janeiro 02, 2016

Programa do PCO defende o governo melhor que o próprio PT



Por Diógenes Brandão

Mesmo mantendo as críticas ao governo e a política econômica do PT, o programa do Partido da Causa Operária (PCO), que foi ao ar na noite deste réveillon (31), chamou a atenção de muitos telespectadores que encheram de comentários as redes sociais do partido, tanto pró, quanto contra o seu conteúdo. A página do partido desde então foi atacada por fakes e perfis de pessoas claramente defensoras dos ideias da direita.

Já entre os militantes dos partidos de esquerda, o programa ganhou o título de "melhor do ano", seja pela objetividade de seu conteúdo e firmeza nas afirmações contra o golpe, quanto pelo visível descarte dos efeitos especiais e grandes investimentos em pirotecnias pérfidas, comuns aos onerosos marqueteiros que encarecem os programas de TV dos demais partidos.

Além disso, chama a atenção o fato do programa ter feito um raio-X contundente sobre as tentativas de golpes da direita do Brasil e demais países da América Latina.

A blogueira Conceição Oliveira (Maria Frô) usou seu perfil pessoal em uma rede social, para comentar o vídeo com entusiasmo:

Como não amar o PCO?
Em seu programa político dá nome aos bois
chama tucanos de golpistas
explica o projeto entreguista do privateiro Serra
explica o horror promovido pelo fechador de escolas, o tucano Alckmin
explica como os moralistas sem moral não tem a menor intenção de combater à corrupção porque são os maiores corruptos
Mostra quem foram os agressores de Chico Buarque e a herança escravista e caloteira do patrimônio público deles.
deixa claro que é preciso sair à ruas, enfrentar a direita golpista, botá-la pra correr
deixa claro para Dilma que não foi lhe entregue um cheque em branco
Se todos os dias houvesse um programa didático deste, essa ladainha da direita lacerdista e golpista seria desmascarada mais cedo.


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...