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domingo, janeiro 24, 2021

Hospital citado em polêmica sobre vacinação irregular pede apuração de Fake News


Por Diógenes Brandão

A 'notinha capiciosa' publicada na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará deste domingo, 24, continua rendendo reações daqueles que foram citados, mesmo que covardemente e através de insinuações e sugestões indiretas. 

Depois do deputado Nilson Pinto (PSDB) e de sua esposa, Lena Ribeiro terem repudiado aquilo que chamaram de Fake News, o blog recebeu a nota de esclarecimento da direção do hospital Saúde Center, que agradece o recebimento das doses de vacina e diz que espera que o Ministério Público investigue qual foi o hospital de Capanema que estaria vacinando pessoas que não são da área da saúde e puna os precursores daquilo que também chamou de Fake News.

Leia abaixo:

A Associação Guiomar Jesus AGJ - Hospital Saúde Center, recebeu 100 (cem) doses da vacina para ser aplicado nos funcionários da saúde, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

São critérios rígidos, e mediante a prestação de contas com o Departamento de Vigilância em Saúde de cada dose aplicada em cada funcionário.

Esta empresa de saúde agradece as autoridades governamentais por ter destinado tais doses e pela confiança depositada a cada dia pelo trabalho que desempenha na região do Caetés.

Esperamos que o Ministério Publico investigue, qual o hospital na região de Caetes, precisamente em Capanema que estaria aferindo de forma incorreta o público alvo a ser vacinado, ou puna de forma severa os precursores de Fake News.

Atenciosamente,

Aldrei Panato

Diretora Jurídica


Leia também:

Diário do Pará insinua que família de Nilson Pinto tenha sido vacinada irregularmente, em hospital da família de Jaques Neves (PSC)

Nilson Pinto diz que é Fake News a nota do Diário do Pará sobre vacinação de seus familiares

Lena Ribeiro diz que é pré-candidata a deputada federal e nega que tenha se vacinado contra a COVID-19

Diário do Pará insinua que família de Nilson Pinto tenha sido vacinada irregularmente, em hospital da família de Jaques Neves (PSC)

Jaques Neves (PSC) é deputado estadual e irmão da proprietária de um hospital particular (que tem registro de filantrópico) em Capanema.

 

Por Diógenes Brandão

Uma notícia capiciosa publicada na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará deste domingo, 24, caiu como uma bomba nos bastidores da política paraense. 

O jornalista e advogado Zé Carlos, que também é presidente do PV, em sua já tradicional Live "Papo de Jornais de Domingo", questionou a veracidade do conteúdo escrito no jornal da família Barbalho e cobrou explicações dos envolvidos.

"Se isso é verdade é grave. Agora se não for verdade, é grave também!", vaticina Zé Carlos, interpretando que os nomes envolvidos na indireta do jornal sejam: Lena Ribeiro, a "esposa socialite", o "deputado federal emplumado" Nilson Pinto (PSDB) e o hospital particular seja de familiares do deputado Jaques Neves (PSC).

Segundo o que o blog apurou com moradores de Capanema, o referido hospital tem o CNPJ como sendo a "Associação Guiomar de Jesus", uma entidade filantrópica que não paga uma série de impostos, mas recebe recursos do SUS. Mais conhecido como SAUDECENTER, o hospital é de propriedade de familiares do deputado Jaques Neves (PSC), sendo que o nome do estabelecimento leva o nome da matriarca da família.

Assista o comentário de Zé Carlos sobre o fato que ele cobra apuração do Ministério Público do Estado do Pará, ALEPA entre outras instituições:

sexta-feira, agosto 30, 2019

População de Capanema apela por saúde e Hospital Regional é mantido fechado

Hospital Regional dos Caetés está pronto e já poderia estar atendendo a população do nordeste paraense, mas continua fechado desde novembro do ano passado.

Por Diógenes Brandão

Tomado pela insegurança de se revelar incapaz de governar para todos e com a pretensão de estar presente em todos os lugares, como se tivesse uma capacidade divina da onipresença, o governador Helder Barbalho se esforça para mostrar serviço, pelo menos de maneira altamente midiática e tenta passar a ideia de que está resolvendo a questão da violência e das queimadas no Pará. 

Como é movido por pautas que mais aparecem nas pesquisas de opinião que encomenda, mas não divulga, Helder se volta para elas e acaba virando as costas para as demais, onde inúmeros problemas se arrastam sem a sua devida atenção.

Prova disso é a situação dramática do povo de Capanema, que agoniza sem a inauguração do Hospital Regional, que deveria ser inaugurado ainda em Novembro de 2018, mas não foi por uma determinação judicial, após contestação feita pelo então primo do governador, Igor Normandona época vereador de Belém e eleito naquele mesmo ano, deputado estadual -  que justificava que o hospital ainda não estava todo pronto e por isso não poderia ser inaugurado. 

A população que sofre com a falta de leitos e precisa se deslocar de sua cidade para outros municípios não concordam com os efeitos negativos que recaem sobre os mais pobres e populares de Capanema, afirmam que o hospital estava praticamente todo pronto, com alas que já poderiam estar atendendo a população, como a materno-infantil, mas como o hospital não foi aberto, as mulheres grávidas são obrigadas a fazerem seus partos em municípios próximos, como Bragança e Salinas.

Veja as fotos divulgadas pelo governo de Simão Jatene, quando no fim do seu mandato pretendia inaugurar o Hospital Regional dos Caetés, construído com quase 100 leitos de média e alta complexidade, com equipamentos de última geração, salas de cirurgias, unidade materno-infantil, entre outros, já poderia atender a população de boa parte do nordeste paraense, mas foi barrado por decisão judicial movida e pressionada pela família Barbalho.







A postura birrenta de governantes, oriundos de famílias ricas e que preferem deixar seu povo penalizado, a ter que abrir as portas de hospitais para atender pacientes, deixa vítimas e traz muitos problemas, sobretudo para famílias pobres.

Em Capanema, por exemplo, diversos apelos são feitos pela população através das redes sociais, mas como a maior parte da imprensa está submissa e controlada por  interesses econômicos e o pagamento de altas verbas de publicidade, a dor e o desespero de quem precisa do atendimento público da saúde, não são noticiados.



Depois de inaugurado, O Hospital Regional dos Caetés servirá a quase meio milhão de paraenses que vivem no entorno de Capanema, como nos municípios de Peixe boi, Capitão Poço, Nova Timboteua, Primavera, Quatipuru, Ourém, Garrafão do Norte, Santa Luzia, Cachoeira do Piriá, entre outros.

Só falta o governador Helder Barbalho colocar a placa de inauguração, fazer a selfie e junto com os deputados e prefeitos aliados, entregar a obra para a população. 


Faça logo isso, governador! 


A população daquela região não suporta mais viver com essa grande estrutura hospitalar fechada e por abri-la e colocá-la para salvar vidas e curar doenças, com certeza ela te agradecerá!

terça-feira, agosto 06, 2019

Indicação política promove críticas na UFPA

Regina Feio retirou seu perfil do Facebook, após ser indicada para assumir cargo federal.

Por Diógenes Brandão

Pegou muito mal na comunidade acadêmica da UFPA, o fato da Professora Regina Feio ter tirado do ar seu perfil pessoal no Facebook e, logo em seguida, ainda na manhã de ontem, saberem da nomeação dela como a nova diretora-superintendente do Hospital Universitário Barros Barreto.

Aposentada como professora titular, a petista histórica foi vice-reitora do ex-reitor Alex Fiúza. Em 2009, Regina Feio disputou a reitoria da UFPA e foi derrotada por Carlos Maneschy.

Já em 2016, apoiou a chapa petista que concorreu à sucessão de Maneschy, atacando a candidatura de Emmanuel Tourinho, como sendo do PMDB, e ontem, o mesmo a nomeou como a nova superintendente do complexo hospitalar da UFPA, responsável pela gestão do Barros Barreto, após a exoneração do Dr. Paulo Amorim, conforme noticiou o portal AmazonLive.

Leia Também: Apesar das denúncias, Hospital Barros Barreto tem servidores comprometidos

Até bem pouco tempo atrás, em seu perfil do Facebook, a nova superintendente do Barros Barreto fazia ataques reiterados ao candidato e agora presidente Jair Bolsonaro.

"Seguindo o padrão camaleônico de Fiúza, Regina retirou o seu perfil do ar. Agora, depois de declarar apoio ao Emmanuel Tourinho, vai jurar fidelidade a Bolsonaro?", indaga a fonte do blog que enviou as informações que alimentam esta matéria.

O complexo hospitalar da UFPA é administrado por uma empresa pública (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH) e vem enfrentando enorme crise nos últimos 36 meses,  devido aos custos de pessoal terceirizado (cerca de 500), que vinham sendo custeados com recursos dos serviços prestados ao SUS pelos hospitais.

Esta situação fazia com que os hospitais não tivessem recursos para investimentos, daí a enorme crise financeira e orçamentária que assola esses hospitais.

Foram técnicos de nível superior do próprio hospital que tiveram a difícil missão de administrar estes hospitais em situação pré-falimentar.

A situação, entretanto, acabou de mudar: a EBSERH Nacional fez concurso público e assumiu o pagamento de cerca de 500 funcionários dos hospitais, que antes eram pagos com as verbas do SUS, a partir do trabalho diuturno dos hospitais.

Então, os hospitais da UFPA terão alta liquidez para investimentos, uma vez que todo o recurso arrecadado do SUS será investido nos próprios hospitais. Só o HUJBB- terá uma liquidez de 60 milhões anuais, conforme também noticiado pelo portal AmazonLive.

É neste novo cenário orçamentário que se delineia nos hospitais universitários que o Reitor exonerou o chefe do complexo hospitalar, o Dr. Paulo Amorim e nomeou a professora e dentista aposentada, Regina Feio, como nova superintendente do complexo hospitalar da UFPA.

O que chama a atenção é que existem vários médicos, da ativa, nos hospitais universitários da UFPA,  mas foi uma dentista aposentada a escolhida.

Outra coisa que causa estranheza é o fato de que a professora Regina Feio, é petista de carteirinha, e  dizem, reflete as novas alianças do magnífico Reitor Emanuel Tourinho, com setores majoritários do PT, visando construir pontes para seu futuro político próximo.

A comunidade interna aos hospitais, especialmente no Barros Barreto promete reagir a esta indicação política, que pode ter passado despercebida pelo general Oswaldo Ferreira, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pelas gestões do Hospitais Universitários Barros Barreto e Bettina Ferro.

O blog considera normal as pessoas expressarem suas opiniões e terem a liberdade de expressão garantida, mas estranha que alguém que faça duras críticas a um governo, retire suas publicações de suas redes sociais e vá compor esse mesmo governo que tanto combateu.

Seguem alguns prints do Facebook de Regina Feio, antes dela retirá-lo do ar:











quinta-feira, julho 04, 2019

Hospital Barros Barreto: Mortes por omissão e descaso

DENÚNCIA




Em reportagem publicada no portal de notícias Roma News nesta segunda-feira (1), a direção do Hospital Universitário João de Barros Barreto tenta mascarar a verdade sobre a alta taxa de mortalidade registrada no hospital em 2018. A superintendência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) usou como justificativa para a alarmante taxa de 15,75% de mortalidade em 2018 (a média nacional fica em torno de 5%) o fato de o perfil dos pacientes ser de situação de alta complexidade e em estágios avançados de doenças graves. 

Ou seja, transferiu a responsabilidade para os próprios pacientes. 

O que a superintendência está escondendo é que a alta taxa de moralidade é o resultado da omissão dos médicos plantonistas, como constatou a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Barros Barreto.

Ao estudar os prontuários dos pacientes do hospital, a CCIH verificou que as mortes ocorrem em sua maioria nos finais de semana e feriados, quando os médicos plantonistas se dividem (se tem dois médicos de plantão, apenas um vai) ou mesmo faltam sem cobertura. 

“Mesmo quando eles estão lá, não sobem para ver os pacientes. Assim, os residentes acabam fazendo as visitas às pessoas internadas sozinhos”, relatam funcionários. 

Como esses médicos residentes não têm grandes experiências, eles acabam apenas repetindo a prescrição que está no prontuário. Ou seja, eles não fazem a evolução do paciente. 

Muitas vezes o paciente já agravou e, ainda assim, a prescrição é a mesma. Esses jovens médicos não poderiam ficar sem a presença de um preceptor (professor que acompanha os residentes) para orientá-los.

Essa situação irregular foi levada ao conhecimento da superintendência do complexo hospitalar numa reunião de governança. Como nenhuma providência foi tomada, a CCIH chamou uma reunião com a presença de aproximadamente 40 chefias da área da assistência e expôs o problema. “Todos ficaram estarrecidos com os relatos do Dr. Lourival Marsola [presidente da CCIH]. O Superintendente ouviu tudo e, até agora, nada fez”, relata um médico que participou da reunião. 

Segundo uma chefe de unidade que não quer se identificar, os residentes ficam “soltos” no hospital, sem nenhum acompanhamento da gerência de ensino. “Com isso, eles acabam sobrecarregando o apoio diagnóstico com pedidos excessivos de exames laboratoriais, R-X, tomografias entre outros. Isso eleva em muito os gastos, complicando ainda mais a difícil situação financeira do hospital”, enfatiza a servidora.

A omissão da superintendência e da gerência acadêmica, que não quer se indispor com os médicos preceptores, faz aumenta os custos do hospital, negligencia a formação dos residentes (médicos que estão se especializando) e, o que é pior, leva à morte por falta de um acompanhamento mais rigoroso, compatível com a gravidade de suas condições de saúde. Isso não é normal, como a superintendência da Ebserh no Pará tenta fazer parecer. Como deixa claro a reportagem do Roma News, a taxa de mortalidade no Barros Barreto significa que em um mês, em cada 100 pessoas internadas no hospital, 16 não sobrevivem, número bem acima da média nacional de mortalidade que gira em torno de cinco mortes em cada 100 internações mensais.

A cada ano ingressam cerca de 200 novos residentes no Barros Barreto. Esses estudantes representam um gasto direto de mais de oito milhões por ano, foram os gastos com exames, material de proteção entre outros. "Formar um especialista custa caro. Pena que essa formação não aconteça de maneira adequada em nosso hospital", comenta uma professora do hospital. Os residentes também reclamam, inclusive pelas redes sociais, visto que eles sofrem grandes prejuízos em sua formação.

segunda-feira, julho 01, 2019

Hospital Universitário Barros Barreto: A casa tá caindo, literalmente!



Por Diógenes Brandão

Definitivamente, as coisas começam a ruir no Hospital Universitário Barros Barreto. 

Segundo o relato de um dos poucos médicos que estavam de plantão, na noite deste sábado, 29, uma parte do teto de gesso da unidade que trata pacientes com câncer desabou, quase em cima dos pacientes e funcionários que estavam no local. 

Para o médico que serviu como fonte desta matéria, o diretor-superintendente do hospital continua agindo de forma atabalhoada para tentar se manter no cargo, enquanto pacientes e funcionários continuam sofrendo a incompetência de sua gestão repleta de denúncias, agora começa a sofrer as consequências do sucateamento do hospital, que recebe milhões de reais do governo federal, mas não consegue oferecer a mínima segurança a quem precisa dele.

Além do médico que nos informou o acontecido e pediu anonimato, outra enfermeira que estava no hospital no momento do sinistro, disse ao blog que o hospital sofre as consequências de uma gestão denunciada em diversas suspeitas de desvios e contratações irregulares, mas que mesmo com tudo vindo a tona, inclusive com provas filmadas e exibida em rede nacional, os responsáveis continuam sendo mantidos em seus cargos, perseguindo e demitindo todos que os denunciam ou que atrapalhem seus objetivos.


Há duas semanas atrás, o Conselho Regional de Medicina confirmou o que o médico nos relatou e a matéria do portal G1-Pa noticiouApós vistoria, CRM confirma péssima condição de trabalho no Hospital Barros Barreto

Servidores denunciaram ao Conselho a péssima condição de trabalho e falta de medicamentos para os pacientes. Direção do hospital diz que reforma a UTI pediátrica será retomada no segundo semestre de 2019 e que há a falta de apenas um medicamento na unidade.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará realizou uma vistoria no Hospital Universitário Barros Barreto, no bairro do Guamá, em Belém. A instituição recebeu denúncia de médicos que relataram as péssimas condições de trabalho, além da falta de medicamentos para os pacientes.  O conselheiro do Departamento de Fiscalização do CRM, o médico Jorge Wilson Tuma, que fez parte da equipe que vistoriou o hospital, confirmou as denuncias feitas pelos servidores do hospital Barros Barreto.  "Encontramos enfermarias sendo usadas como se fosse UTI. A pediatria, então, uma coisa aberrante. Pediatria toda fechada para uma reforma que de 1 a 3 anos que já vem se arrastando e não se tem uma solução", disse.

Quanto a falta de medicamentos, o conselheiro alertou que os pacientes que realizam um tratamento com antibióticos não podem ter a administração do medicamento interrompida antes do prazo, caso contrário ele correrá risco de morte.  "O setor de farmácia, pelas informações que tivemos lá no local, há momentos que falta medicação, mas depois repõe, duram poucos dias, falta novamente. Isso só trás prejuízo, principalmente quando se trata de antibiótico terapia. Porque antibiótico você tem que iniciar a terapia e ir até o fim", afirmou.  

O Ministério Público Federal (MPF) entrou no caso e enviou questionamento para a direção do hospital sobre esses problemas todos mostrados pelos médicos e pela TV Liberal. Segundo o MPF, o Barros Barreto tem até a próxima terça-feira (25) para se manifestar oficialmente sobre essas denuncias.

Denúncia 

Uma reportagem da TV Liberal, veiculada na quinta-feira (13), mostrou a real situação das alas do maior hospital universitário do estado, que é referência em infectologia na região norte.  

Vídeos gravados por servidores mostraram o espaço sujo com pisos destruídos e móveis amontoados na ala pediátricas. Os funcionários informaram que a enfermaria e a unidade de terapia intensiva (UTI) fora desativadas há três anos por causa de uma reforma que está parada e que o lugar virou um depósito de camas hospitalares novas, mas sem uso. Eles também denunciaram que até o início do mês de junho cerca de 20 medicamentos estavam com o estoque zerado e que pacientes que precisa realizar terapia com antibióticos não conseguem concluir o tratamento devido a constante falta do remédio.

"O problema que nós estamos tendo é que as vezes nós começamos com um tipo de medicação, um tipo de antibiótico. A pessoa recebe dois dias e depois acaba esse antibiótico. A gente vai para outro antibiótico, ele recebe mais três dias de antibiótico e chega a notícia que não tem a medicação e a gente tem que mudar novamente. Então isso é um prejuízo para o próprio paciente que acaba ficando resistente àquela bactéria. E o risco dele evoluir a óbito, dele não responder ao tratamento", contou uma servidora que não quis se identificar.  

"A situação é precária e nós ficamos muito preocupados porque nós estamos prestando serviço para as pessoas. Nós não estamos conseguindo fazer tudo aquilo que nós deveríamos por falta de condições de trabalho. Para o paciente é muito pior ainda porque ele pode vir a falecer", concluiu. 

quinta-feira, junho 27, 2019

Hospital Barros Barreto:Turista no comando



Por Diógenes Brandão

O Portal da Transparência mostra que, enquanto o Hospital Universitário Barros Barreto agonizava em crise, seu Diretor-superintendente passeava pelo Brasil. Segundo o site, nos últimos anos o Dr. Paulo Amorim viajou 42 vezes “a serviço”, sendo o principal destino São Paulo e, em segundo lugar, Brasília. 

Outros lugares inusitados também foram destino do Superintendente: Aracaju, Araguaína, Boa Vista, Maceió, Rio de Janeiro, São Luís e Teresina. Além das ausências por conta das viagens “a serviço”, outras tantas se deram informalmente. 

“O Dr. Paulo Amorim tem umas viagens a São Paulo, mas que não é viagem de trabalho. Uns dizem que é curso que ele faz pra lá, outros dizem que é tratamento de saúde”, informa um funcionário do hospital.    

A viagem que importaria fazer, Paulo Amorim não fez. 

Ele deveria ter ido à Brasília para apresentar os problemas do Barros Barreto à nova direção da Ebserh, empresa que administra o hospital, mas funcionários dizem que ele tem medo de expor sua inoperância e ser demitido. 

Os gastos dessas viagens com diárias e passagens ultrapassam cem mil reais. 

Fica a dúvida: o que Paulo Amorim foi fazer nas viagens pra fora de Brasília? 

Quais benefícios ele conseguiu para o Barros Barreto com essas viagens? 

Se alguém souber no que resultou para o Barros Barreto essas dezenas de viagens, favor informar ao blog para que possamos dar amplo conhecimento aos pacientes e funcionários que aguardam ansiosos por notícias melhores.

quarta-feira, junho 19, 2019

Hospital construído com um poste dentro continua fechado e sem atender a população



Por Diógenes Brandão

A manhã de hoje foi marcada pelo pronunciamento do deputado estadual Dr. Galileu (PSC), que da tribuna da ALEPA denunciou mais uma vez, a situação precária da saúde pública em Abaetetuba. Segundo o parlamentar, há 07 anos que a população aguarda pela entrega das obras de reforma do hospital de Santa Rosa, assumido pelo governo do Estado, após um impasse judicial com a prefeitura, que chegou a acionar o Estado na justiça, assim como fez o Ministério Público.


Com a presença do Secretário de Saúde do Estado na ALEPA, Dr. Alberto Beltrame, Dr. Galileu denunciou a morosidade e cobrou a celeridade na entrega do hospital para que a população do Baixo Tocantins não continue morrendo ao ter que ser transportada para receber tratamento em Belém.


A obra se arrasta desde 2013 e em novembro de 2018, o novo hospital estaria pronto e seria entregue na primeira quinzena de dezembro, segundo foi informado pelo Governo do Estado, ainda na gestão de Simão Jatene, que deixou o cargo no fim de 2018. A administração divulgou na época que a prefeitura estaria exigindo que o Estado compensasse financeiramente o município pela implantação do novo hospital. O prefeito de Abaetetuba, Chita (MDB), garantiu que a obra não foi finalizada e não tinha estrutura para ser entregue.

Antes de deixar o governo, o governo Simão Jatene anunciou a conclusão da obra, tal como se pode ver no vídeo abaixo, publicado no Youtube, no dia 29 de nov de 2018.

Assista:



No dia 10 de Janeiro deste ano, o governador Helder Barbalho visitou o hospital Santa Rosa e encontrou um poste em uma área e chamando a imprensa, disse: “É lamentável que o governo anterior tenha dito à sociedade que o hospital estava pronto. É absolutamente questionável a qualidade das obras de engenharia, com áreas de infiltração e salas sem a rede de esgoto. Nós faremos uma auditoria e uma análise, já que foram mais de 35 milhões de reais de recursos públicos utilizados aqui”, destacou o governador em Abaetetuba.  



Cinco meses depois da visita do governador Helder Barbalho, a população aguarda pela entrega do Hospital Santa Rosa, que já deveria estar servindo para atender o povo de Abaetetuba, quanto dos demais municípios da região do Baixo Tocantins.

Neste dia, o hospital será uma unidade de saúde de média e alta complexidade, com 97 leitos, sendo 10 de UTI adulto e 10 de UTI neonatal e mais cinco salas para pré-parto, parto e pós-parto. O projeto do Governo Jatene para a unidade hospitalar incluía a reforma e instalação dos equipamentos, bem a responsabilidade da gestão.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...