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quinta-feira, novembro 16, 2017

Juiz que pediu a condenação de Helder Barbalho, absolveu Simão Jatene pela mesma prática: Uso da mídia para influenciar os eleitores

TRE-PA julgou improcedentes as duas denúncia contra Helder, uma apresentada pela coligação "Juntos pelo Pará", vencedora das eleições de 2014 e a outra pelo Ministério Público Eleitoral.

Por Diógenes Brandão 

Com o voto do ex-prefeito de Capanema, Alexandre Buchacra (ex-PT) e mais quatro (04) juízes do TRE-PA, o ministro Helder Barbalho foi absolvido junto com o candidato a vice-governador na época, o ex-deputado Joaquim Lira Maia. 

A ação ajuizada pelo Ministério Público Federal por meio da procuradora regional eleitoral substituta, Maria Clara Barros Noleto, foi julgada nesta quinta-feira (16), em Belém. A outra foi movida pela coligação "Juntos pelo Pará", comandada pelo PSDB.

Além do juiz Alexandre Buchacra, acompanharam o voto divergente de Altemar da Silva Paes, os juizes Amilcar Roberto Bezerra Guimarães, Arthur Chaves e Luzimara Moura. Todos julgaram As Ações de Investigação Judicial Eleitoral - AIJES 317955 e 250310, como improcedentes.

O único voto pela condenação de Helder foi do relator do processo, o desembargador Roberto Gonçalves de Moura que deu seu parecer favorável à acusação de que, enquanto candidato, o ministro abusou do poder econômico e fez uso indevido de meios de comunicação de sua família - Rádios, TV e jornal - nas eleições de 2014, quando concorreu ao cargo de governador do Estado. A denúncia partiu da coligação "Juntos pelo Pará", encabeçada pelo governador Simão Jatene reeleito no segundo turno daquele pleito.

O advogado de defesa de Helder Barbalho informou que à época todas as matérias veiculadas foram submetidas ao TRE, que analisou o material e não impediu o registro da candidatura, o que permitiu que o candidato pudesse concorrer ao pleito.

Cabe lembrar que em outra Ação, o mesmo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou o mandato do governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), e do seu vice, Zequinha Marinho (PSC). Por 4 votos a 2, os membros do Pleno do TRE confirmaram que Jatene fez uso indevido de poder político e econômico, no programa habitacional Cheque Moradia, para ser reeleito nas eleições estaduais de 2014.

Um advogado presente no julgamento de hoje, informou ao blog que o mesmo relator que hoje pediu pela condenação do candidato Helder Barbalho, há quatro meses absolveu Simão Jatene pelos mesmos motivos: Abuso de poder econômico através do uso de veículos de imprensa.

Um dos juízes que participou do julgamento da Ação, chegou a defender em seu discurso o ditado popular: "Pau que dá em Francisco, dá em Chico".

O advogado lembrou que no dia 27 de julho deste ano, o TRE-PA julgou a AIJE nº 317093, onde o relator também foi o desembargador Roberto Gonçalves de Moura. Nos autos, o requerente era a coligação "Todos pelo Pará", representada na candidatura de Helder Barbalho, contra Simão Jatene, o empresário e então diretor do sistema ORM (Rádios, TV e Jornais) Ronaldo Maiorana, o jornalista Ronaldo Brasiliense, o empresário e diretor do sistema Marajoara, Carlos Santos e os radialistas Silvinho Santos e Nonato Pereira. Segundo a denúncia, os citados acima eram responsáveis pela veiculação de mensagens difamatórias, caluniosas ou injuriosas contra o candidato Helder Barbalho e sempre favoráveis ao candidato Simão Jatene.

Cabe lembrar que nesse caso, o desembargador Roberto Gonçalves de Moura, que também foi o relator do processo contra Simão Jatene e os veículos e profissionais de imprensa acima descritos, entendeu que "os próprios demandantes (Helder e Lira Maia) tinham a seu dispor um conglomerado midiático utilizado para ataques a adversários e divulgação de feitos próprios e que portanto não houve desequilíbrio substancial algum e, portanto, o ilícito "abuso ou uso indevido dos meios de comunicação" não se conforma". 

Ou seja, o desembargador que hoje relatou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral procedente contra Helder Barbalho, dizendo que houve prática ilícita no uso de mídias a seu favor, há quatro meses atrás julgou a Ação similar contra Simão Jatene, como improcedente. A alegação para tal mudança de entendimento, não convenceram os demais juízes do TRE-PA, que votaram contra o contraditório relator.

A impressão que fica é que Jatene pode usar os veículos das ORMs (Maioranas) e do Sistema Maroajara (Carlos Santos), assim como Helder também pode usar os veículos da RBA (Barbalho).

E quem não tem empresa de rádio, jornal e TV, como fica?

Onde está o princípio da igualdade de condições, tão exaltado pela justiça eleitoral e todos os códigos processuais eleitorais em vigor no país?

Outra pergunta que fica no ar é se depois da decisão de hoje, nas eleições de 2018, os veículos de comunicação e seus respectivos profissionais poderão livremente fazer suas campanhas eleitorais antecipadas a favor e contra os candidatos dos dois principais partidos do Pará: O PSDB e o PMDB.

Pelo que o TRE-PA deixou a entender em seu despacho é que fica mantida a máxima: "Não te mete em política sem dinheiro". E, principalmente, sem amigos na grande mídia.

segunda-feira, maio 28, 2018

A privatização da Cosanpa e a relação de Helder Barbalho com a Odebrecht e a JBS/FRIBOI


Por Diógenes Brandão

Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.

Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.


No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.

Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F.   

DELAÇÕES

Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.

O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.

Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato



Apesar das prisões e todas as punições decorrentes do "Mensalão" e da "Lava Jato", boa parte da classe política continua tentando arrecadar recursos financeiros para a campanha eleitoral através do atendimento dos interesses do setor empresarial, que por sua vez cobiça a privatização dos serviços públicos, em detrimento dos interesses do povo brasileiro, tal como o povo paraense. 

Ou alguém, acha que a privatização significará diminuição dos preços da tarifas de água e a melhoria do precário saneamento no Pará?

E AGORA?

A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.

Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho, até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado. 

Temer, Lava Jato e o sobrenome Barbalho são os principais adversários de Helder, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.

Para piorar, todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.

Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.

domingo, setembro 16, 2018

Mário Couto: Imprensa paraense cria Fake News a mando dos Barbalho

Não vamos mais recorrer ao TRE, pois aqui a justiça já provou que é parcial e obedece ao Jader Barbalho, afirma o candidato ao senado que está tecnicamente empatado com seu rival, na liderança das preferência eleitoral, segundo as últimas pesquisas.

Por Diógenes Brandão

Mário Couto, candidato do PP ao senado, usou seu perfil no Facebook para denunciar o que chama de Fake News da imprensa paraense, que segundo ele, está a serviço dos Barbalho.  

Em uma Live (vídeo transmitido ao vivo), ele disparou contra a família - que tem Helder Barbalho como candidato ao governo, Jader Barbalho tentando a reeleição ao senado e Elcione Barbalho (ex-esposa de Jader e mãe de Helder) tentando a reeleição Câmara dos Deputados, assim como José Priante, o primo que também quer se reeleger - e o TRE. 

Assista o vídeo:


Em contato com o candidato, o blog AS FALAS DA PÓLIS confirmou que Mário Couto resolveu chutar o balde e vai continuar se manifestando nas redes sociais contra o que chamou de complô de grande parte da imprensa e do judiciário paraense, que pelas palavras dele, estão a serviço dos seus ex-aliados políticos para tentar calar sua voz, mas não conseguirão.

Em nota, que circula pelas redes sociais, Mário Couto disparou: 

A divulgação de "matérias jornalísticas" dizendo que estou impugnado, na verdade não passa de uma tentativa vil de me tirar do jogo, sem antes o TSE julgar o meu recurso, o qual levarei pessoalmente à Brasília na próxima segunda-feira.  Não vamos mais recorrer ao TRE, pois aqui a justiça já provou que é parcial e obedece ao Jader Barbalho.

E esperem para ver: Quando o TSE julgar o meu recurso e manter a minha candidatura, vocês sabem quem cai? Respondo: Jader Barbalho e Zequinha Marinho”, concluiu Mário Couto.

TRE-PA MANTEVE MÁRIO SEM RÁDIO E TV. SEU NOME TAMBÉM FOI EXCLUÍDO DA URNA

A sessão do TRE-PA desta última quinta (13) já pode ser considerada paradigmática para os moldes de julgamento da alta corte eleitoral do Pará. O processo mais aguardado na pauta do dia, dizia respeito a decisão sobre o recursos impetrado pela defesa de Mário Couto, onde reivindicava o tempo de televisão do Partido Progressista (PP), que chegou a aprovar seu nome como candidato ao senado, mas depois o retirou da ata retificadora, a qual alterou a ata da convenção, minutos antes do termino do prazo para envio ao TRE.

Mário CoutoJader Barbalho estão tecnicamente empatados na liderança da intenção de votos do eleitorado paraense, segundo foi apurado pela última pesquisa do Instituto DOXA, divulgada no dia 07 de Setembro, onde mostra Jader com 11,9% e Mário Couto com 11,5%.

ONDE TUDO COMEÇOU?

Alegando medo de serem denunciados em sua fala sempre muito contundente contra os corruptos, Mário Couto acusa Jader e seu grupo político de tentarem atrapalhar sua candidatura. 

Segundo ele, esse processo de perseguição e mentiras mal contadas é movido pelos seus adversários desde o dia 06 de Agosto, quando através de uma manobra jurídica com os dirigentes do PP, inclusive o deputado federal Beto Salame, que preside o partido no Pará, Mário Couto foi aclamado candidato do partido e logo em seguida, na "calada da noite", em uma ata retificadora, teve seu nome retirado da disputa, causando uma grande lambança e gerando mais duas atas retificando o que aconteceu na convenção partidária que acabou retirando o nome de Mário Couto e deixou apenas de Jader Barbalho e Zequinha Marinho, como candidatos da coligação onde o PP se encontra com o MDB e mais 16 partidos.

Isso acontece porque segunda a lei eleitoral, os partidos que coligam para o governo, não podem informar que estão com mais de 02 candidatos ao senado nesta eleição e a coligação de Helder Barbalho tinha mais de 02, inclusive Mário Couto, que segundo o próprio, nunca imaginou que pudesse ser golpeado com quem esteve aliado até 40 dias atrás. 


CASO DE POLÍCIA

Na última quarta-feira, o blog AS FALAS DA PÓLIS já havia divulgado a matéria Golpe, fraudes e falsificações transformam as eleições no Pará em caso de polícia, que onde informamos à sociedade paraense da grave denúncia protocolada no Ministério Público Federal, pelo suplente de Mário Couto, Eslon Martins, que denunciou a existência de uma trama entre o PP presidido por Beto Salame e seu principal aliado, o MDB, presidido por Helder Barbalho e tem como presidente de honra, o senador Jader Barbalho, seu pai.  

Na matéria, o blog analisou que o fato mexeu com os bastidores da política paraense e trouxe uma grande preocupação nos partidos da coligação "O Pará daqui pra frente", capitaneada pelo candidato e ex-ministro Helder Barbalho, que foi derrotado por Simão Jatene nas eleições de 2014 e agora lidera as pesquisas eleitorais para o governo do Estado.

Abaixo, o vídeo onde Mário Couto desabafa e diz que vai continuar lutando contra os corruptos:  


Poucas horas depois, o blog AS FALAS DA PÓLIS teve acesso ao vídeo que foi anexado na denúncia de Eslon Martins e que configura-se como prova de que houve a prática de um crime eleitoral, o qual certamente deverá ser investigado pela Polícia Federal, bem como pelo Ministério Público Federal, Estadual e Eleitoral, assim como avaliado pelo pleno do TRE-PA, pois trata-se de um caso grave e que fere letalmente o processo democrático nestas eleições.  

Assista o vídeo onde o secretário-geral do Partido Progressista no Pará, Emanoel Nazareno Souza Muniz revela que teve sua assinatura falsificada em uma ata retificadora, entregue ao TRE-PA e que foi utilizada para deixar apenas Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC) com o tempo de TV da coligação, inclusive com o tempo de rádio e TV do PP, que já havia decidido ter Mário Couto como candidato do partido, mas foi sumariamente retirado da tal ata, que agora é apresentada como falsificada.



Ignorando tudo isso, o TRE decidiu por 5 votos a 1, manter Mário Couto fora da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV e mandou retirar o nome do candidato da urna eletrônica e por isso, o candidato vai à Brasília, onde recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral, para assegurar seu tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na tv, além de manter-se candidato e com seu nome na urna eletrônica. 

terça-feira, novembro 27, 2018

Helder Barbalho vai à Inglaterra fazer curso de gestão. Aqui, manda fatiar o governo



Por Diógenes Brandão

O governador eleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), está na Inglaterra, onde participa junto com mais oito (08) governadores eleitos, de uma espécie de "curso" de gestão pública na Universidade de Oxford. Além deles, a turma de alunos envolve outras 56 autoridades, entre elas, políticos de vários partidos, empresários e especialistas para discutirem propostas que possam ser aplicadas nos próximos mandatos para melhorar a qualidade da área de recursos humanos dos seus governos.

Diferente daqui, onde a maior parte dos escalados para compor o alto escalão do governo, na Inglaterra há um programa de seleção e atração de jovens das melhores universidades para trabalhar no governo. Exemplo disso é o chefe do RH, com posição de alta relevância no governo inglês, onde acompanha os 4 mil principais cargos de liderança de todos os ministérios. 

No Pará, Helder Barbalho escalou Parsifal Pontes, como coordenador da equipe de transição. Indicado por Jader Barbalho, pai do governador Helder Barbalho, Parsifal serve de uma espécie de tutor político do filho do senador, que o escolheu por confiar em sua maturidade e capacidade de agir com frieza, ao invés de tomar decisões no calor das emoções.


Parsifal coordenou a campanha de Helder Barbalho em 2014, quando ele perdeu as eleições para Simão Jatene (PSDB), que governa o Pará até o fim deste ano. Blogueiro e com uma vasta experiência política, Parsifal Pontes tem batido cabeça para agregar os interesses de todos que o procuram em busca dos espaços prometidos por Helder Barbalho, durante a formação de sua chapa, composta por 17 partidos e todos os demais que foram seduzidos a apoiá-lo no segundo turno das eleições.

Se na Inglaterra, boa parte dos assessores e principais gestores são escolhidos por sua capacidade técnica, no futuro governo do Estado, os interesses partidários e do debate feito no varejo, onde cada prefeito, vereador, empresário ou liderança política teve a promessa de cargos de DAS, no governo, o ensinamento que o futuro governador do Pará recebeu nestes dois dias, de nada adiantarão. Pelo menos sobre a 'disciplina' Governe com os melhores e não com os que cobram cargos e poder pelo apoio político.


domingo, agosto 12, 2018

A polêmica sobre a pesquisa que aborreceu Helder Barbalho

Ao ver os números que provavelmente não lhe seriam favoráveis, Barbalho disse aos presentes à reunião que a pesquisa não batia com a realidade, afirma o jornalista Hiroshi Bogéa.

Por Diógenes Brandão

A busca por informações sobre a posição dos candidatos que disputam a preferência do eleitor paraense tem levado muita gente a especular sobre o quadro em que se encontra cada candidato que disputa as vagas de deputado, senador e de governador do Estado. 

Em uma postagem que circulou no início da semana, o jornalista e blogueiro Hiroshi Bogea relatou o seguinte: 


Em reunião ocorrida em Belém nos momentos que antecederam a realização das convenções partidárias, no último final de semana, o candidato ao governo Helder Barbalho recebeu das mãos do advogado Jarbas Vasconcelos (PV) resultado de uma pesquisa por este encomendada, feita ela Doxa.  

Ao ver os números que provavelmente não lhe seriam favoráveis, Barbalho disse ao presentes à reunião que a pesquisa não batia com a realidade.  

E passou a fazer críticas às pesquisas da Doxa, insinuando que o instituto do cientista político Dornélio Silva não refletia trabalhos de confiança.  

Rapidamente, alguns políticos sentados à sala reagiram, entre eles, a ex-governadora Ana Júlia, candidata a deputada federal pelo PCdoB, e o próprio Jarbas Vasconcelos, candidato ao Senado pelo PV.  

O ex-presidente da OAB-Pará pediu a Helder que não criticasse a empresa de Dornélio.  

Jarbas disse que conhece Dornélio de muitos anos,” chegamos a estudar juntos”, depositando total confiança no trabalho da Doxa.  Na mesma direção, reagiu Ana Júlia.  – “Não, Helder. Não é assim. A Doxa tem credibilidade, basta verificar  os resultados das pesquisas realizadas nas duas últimas eleições. Os números foram fieis aos resultados das urnas”.  

Na sala, havia pelo menos umas doze pessoas, incluindo Helder Barbalho.  

A reação nervosa de Barbalho, segundo palavras de um dos políticos que presenciaram o fato, deve ter sido alimentada, “provavelmente, pelos números da pesquisa, que mostraram sensível alteração no humor do eleitorado em relação às pesquisas realizadas até dois meses atrás”.

Logo depois Informação da divulgação destes diálogos, a caixa de comentários do blog de Hiroshi foi bombardeada de mensagens e ele as trouxe à luz do dia, publicando-as na linha do tempo do seu blog em outra postagem intitulada Post sobre desqualificação de pesquisa Doxa continua repercutindo. 

Informação aqui divulgada sobre a reação do candidato ao governo do Pará Helder Barbalho ao resultado de uma pesquisa, realizada no Estado pelo Instituto Doxa, gerou discussões nas redes sociais e manifestações na caixa de comentários do blog.  

Numa delas, o jornalista José  Maria Piteira, assessor do candidato ao Senado Jarbas Vasconcelos, afirmou que a nota era invencionice do blogueiro.  

Certamente desconhecedor do respeito que o blog tem pelos seus leitores, e do cuidado em buscar a autenticidade das informações, Piteira foi logo, afobadamente, baixando o ´trezoitão´ na tentativa de desqualificar o post.  

A reunião alvo do texto ocorreu na residência do advogado Jarbas Vasconcelos, fato que o jornalista tentou esconder ao fazer o comentário publicado no blog, induzindo à leitura de que o resultado da pesquisa não teria sido mostrado aos participantes do encontro, já que a mesma seria exclusivamente de “consumo interno”.  

A pesquisa foi apresentada a Barbalho e, prontamente, seu resultado criticado pelo candidato emedebista.  

A fonte geradora da informação, sentada numa das cadeiras da sala residencial de Vasconcelos, pode ter se confundido em algumas palavras ouvidas, ao repassar o fato ao blogueiro, mas preservou o conteúdo principal da discussão, exatamente aquilo que nos interessa: houve uma discordância de Barbalho com os números Doxa.  

A ex-governadora Ana Júlia, candidata a deputada federal, enviou mensagem ao blog pelo whatsapp, confirmando sua presença na reunião, mas assegura que não disse exatamente as palavras aspadas no post.  

“Só disse que eu conhecia o Dornélio há muitos anos, eu e Jarbas militamos juntos, mas não fiz referências ao resultado de outras pesquisas”.  

Fica registrada a retificação da ex-governadora.  

Como também fica ratificado o conteúdo do post, e seus desdobramentos.  

Abaixo, print da mensagem de Ana Júlia enviada ao blogueiro.



sexta-feira, junho 07, 2019

Helder Barbalho: Tarado por placas de reinauguração de obras já inauguradas

Helder Barbalho mandou retirarem a placa de inauguração de uma escola e colocarem outra, com seu nome no lugar, para se presentear no dia do seu aniversário.

Por Diógenes Brandão

Ontem, a propaganda do governo do Estado anunciou a entrega de 10 escolas reformadas e hoje, através de suas redes sociais, o governador Helder Barbalho (MDB) mostrou imagens da inauguração da 11ª escola, em seu governo. 

É certo que para além da disputa político-partidária, os governantes deveriam agir sempre baseados nos princípios da impessoalidade no trato da administração pública, e as obras que não são propriedades particulares deste ou daquele administrador, não devem ser abandonadas só porque não foram iniciadas por quem o sucedeu no poder. Se não ficaram prontas a tempo da saída de um, devem ser concluídas e inauguradas pelo sucessor daquele governante, que por algum motivo não conseguiu entregá-las. 

Leia também: Leitor: Helder Barbalho só inaugura obras de Simão Jatene

Acontece, que leitores do blog sempre nos trazem, de forma quase que instantânea, contrapontos, com relatos, fotos e vídeos, que nos revelam, que na verdade o que o governador Helder Barbalho (MDB) está fazendo é inaugurar obras inauguradas pelo ex-governador Simão Jatene (PSDB), alegando para isso que ainda havia algo a ser feito, gastando uma mini-fortuna com toda uma encenação midiática, quando poderia simplesmente resolver o que falta e governar sem tanta pirotecnia e a necessidade infanto-juvenil de se autopromover o tempo todo.

Leia também: Helder e a obra eleitoreira que ficou pro futuro

Em 2006, Simão Jatene terminava seu primeiro mandato de governador e após a vitória de Ana Júlia (PT), o governo não conseguiu finalizar umas das suas principais obras na capital do Estado, o Centro de Convenções da Amazônia - Hangar, que ficou com 90% construído, mas só foi finalizado meses depois que Ana Júlia assumiu o poder. 

Depois disso, Ana Júlia governou por 04 anos e deixou uma de suas principais obras inacabadas: A reforma e ampliação da Santa Casa de Misericórdia do Pará, que ganhou 07 andares e diversos leitos, equipamentos e áreas para atender a população do Estado, mas que só foi entregue por Simão Jatene, que fez questão de chamar a antecessora para inaugurar a obra que ela havia iniciado e levado quase ao fim.

Exemplos recentes nos mostraram que isso é normal e em alguns casos nos revelam a grandeza de quem deveria fazer disso uma regra e não uma exceção.

Agora não. Helder vem reinaugurando diversas obras já inauguradas pelo governo anterior e determina que se retire a placa de inauguração deixada pelo seu antecessor e coloca uma nova, com o seu nome e gasta mais recursos públicos em uma segunda festa, levando as imagens para suas redes sociais e para a imprensa paraense*.

O caso mais emblemático foi da reforma e ampliação da Escola Marilda Nunes, situada no bairro do Bengui, que recebia 500 alunos, mas que após da cobertura desabar em 2016, teve obras em toda sua estrutura física, passando a atender 840 estudantes com nova estrutura, incluindo uma quadra de esportes coberta, muro, praça, biblioteca, sala de recursos multifuncionais, sala de professores, sala de informática, sala de mídia, banheiros, copa/cozinha e outras dependências, com o investimento de R$ 2.965.588,88, recursos do Tesouro do Estado. A obra foi entregue pela ex-secretária de educação, conforme informado no site de notícias do governo do Estado. 

Veja as fotos da inauguração da Escola Marilda Nunes, realizada pela equipe do governo Simão Jatene, no dia 28 de Dezembro de 2019, onde a homenageada com o nome da escola, esteve presente.






Agora veja o vídeo com as imagens da reinauguração da mesma escola, dia 30 de Maio passado, já no governo de Helder Barbalho, que aproveitou para comemorar seu aniversário e se auto-presenteou mandando retirar a placa de inauguração anterior e colocar uma nova, com seu nome e re-convidou a homenageada, para novamente participar de um novo evento, já realizado 04 meses antes.



Hoje, 07, Helder inaugurou outra escola em Belém, que também já estava semi-pronta, mas essa ele tá certo em colocar a placa de inauguração com o nome dele.


*A imprensa paraense está praticamente toda alinhada aos ditames do governo Helder Barbalho, que através de uma fortuna gasta com anúncios em jornais, revistas, emissoras de rádio e tv, além de blogs e portais de notícias, tentar impor uma verdade absoluta sobre os acontecimentos políticos do Pará, desde que assumiu o poder.

quinta-feira, junho 15, 2017

Assim como Zenaldo, Jatene conta com o vacilo do PT e do PMDB para se manter no poder

O TSE entendeu que juiz indicado ao TRE-PA pelo PT está sob suspeição por ter uma suposta ligação com Helder Barbalho e Simão Jatene segue como governador do Pará, já que isso contamina o pedido de cassação.

Por Diógenes Brandão

Em outubro de 2016, logo após o segundo turno das eleições municipais que reelegeram o tucano Zenaldo Coutinho, este blog trouxe a informação de que o juiz Alexandre Buchacra iria julgar o processo de cassação de Zenaldo Coutinho. Até aí tudo bem, se não fosse ele um ex-petista e aliado de Helder Barbalho, do PMDB, partido que junto com o PT rivaliza com o PSDB no estado do Pará.

Conforme noticiado por este blog, o TRE-PA adiou o julgamento e Zenaldo acabou sendo diplomado prefeito. O trecho extraído do blog Ver-o-Fato dizia o seguinte:

Os advogados de Zenaldo Coutinho e do vice eleito, Orlando Reis, entraram aos 45 minutos do segundo tempo com pedido de suspeição do relator do processo, Alexandre Buchacra, alegando que ele seria ligado ao Partido dos Trabalhadores.

Sem saída e premido pela necessidade, como manda a lei, de julgar a suspeição contra ele, e depois os próprios juízes do TRE também julgarem a suspeição, Buchacra foi obrigado a pedir adiamento. 

Na ocasião, o blog AS FALAS DA PÓLIS alertava para o risco de um processo de tamanha envergadura estar nas mais de um juiz recentemente desfiliado do PT, mas que mantinha relações estreitas com  o grupo político do senador Paulo Rocha e do Deputado Federal Beto Faro, que como todos sabem, são os caciques petistas que comandam o PT-PA e mantém o partido aliado do PMDB, em uma fiel aliança com a família Barbalho que tem Helder Barbalho como ministro, Jader Barbalho como senador e as deputadas federais Elcione Barbalho e Simone Morgado, assim como o deputado federal José Priante. 

EX-prefeito do DEM e do PT 

O juiz Alexandre Buchacra reside em Capanema e foi nomeado para a função jurídica pela então presidente Dilma Rousseff, no final de 2015 e tomou posse no TRE-PA em janeiro de 2016, na vaga antes ocupada por José Rubens Barreiros de Leão. O mandato de Buchacra é de dois anos, ou seja encerra-se no fim deste ano.  

O deputado federal Beto Faro (PT) e o senador Paulo Rocha (PT) foram os articuladores da indicação de Alexandre Buchacra em Brasília, mas o juiz precisou se desfiliar do PT para assumir o cargo no TRE-PA. 

Buchacra foi vice-presidente do DEM no Pará, quando o ex-deputado federal Vic Pires Franco era presidente da legenda, na época PFL. Elegeu-se prefeito de Capanema em 2004 e filiou-se ao PT, no fim de 2006, quando Ana Júlia foi eleita governadora do Pará.

Assim como os advogados do prefeito Zenaldo Coutinho fizeram, os defensores do governador Simão Jatene usam os mesmos argumentos para desqualificar e colocar sob suspeição, mais um pedido de cassação que se arrasta nos tribunais, permitindo que haja a continuidade de gestões marcadas por diversas denúncias em seus processos eleitorais.

O relator do caso no TSE que acolheu o pedido dos advogados de Simão Jatene é o ministro Herman Benjamin, que relatou e votou favorável ao pedido da cassação da chapa Dilma/Temer recentemente, mas não teve êxito.

Leia a matéria do portal G1 Pará e logo a seguir voltamos para comentar:

TSE suspende julgamento do recurso de cassação do governador Simão Jatene


TSE suspeita que um dos juízes do TRE que participou da análise do recurso eleitoral tem ligação com o candidato ao governo Helder Barbalho (PMDB).


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, liminarmente, nesta quarta-feira (14) o julgamento do recurso que o governador Simão Jatene (PSDB) contra a sentença que cassou o seu mandato no dia 30 de março de 2017. O TSE suspeita que um dos juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE), que participaram da análise do recurso eleitoral, tenha ligação com o então candidato ao governo Helder Barbalho (PMDB).

Em maio, o TRE começou a analisar os chamados embargos de declaração impetrados pela defesa do governador Simão Jatene. Mas o ministro Herman Benjamin, relator do caso no TSE, suspendeu o julgamento destes embargos por entender que um dos juízes do TRE-Pa está sob suspeição por ter uma suposta ligação com Helder Barbalho.

O TRE do Pará condenou o governador Simão Jatene e o vice Zequinha Marinho por terem cometido crimes de abuso do poder político e de compra de votos na distribuição de cheque moradia nos meses que antecederam a campanha eleitoral de 2014. A acusação foi do Ministério Público Eleitoral. O governador e vice recorrer da sentença, por isso continuam nos cargos.

De acordo com o TSE, a decisão será encaminhada ao TER no Pará ainda nesta semana. O G1 entrou em contato com o TRE e aguarda um posicionamento.

Diante desta nova decisão, a tese do blog se confirma: Partidos com o PMDB, PSDB possuem diversos contatos e aliados nos tribunais brasileiros. Vejam o caso do Ministro Gilmar Mendes que recentemente teve ligações grampeadas, onde se comprometeu com o senador Aécio Neves a ajudá-lo perante seus pares em uma comissão do senado e que visita com frequência a casa de Michel Temer, que responde por diversos crimes em processo naquela corte, onde o ministro é decano e comandou a derrota do pedido de cassação da chapa Dilma/Temer no TSE, onde é o presidente.

Agora é a vez de Simão Jatene se beneficiar do recurso de suspeição de Alexandre Buchacra, usado pelos advogados do governador, pelo fato do juiz ter sido filiado ao PT, ter declarado voto e feito campanha, ainda que de forma discreta para Helder Barbalho, então candidato do PMDB ao governo do Pará, na campanha eleitoral de 2016.

Como disse Albert Einstein: "O esforço para unir a sabedoria e o poder raramente dá certo e somente por tempo muito curto".

quinta-feira, março 07, 2019

Prisão, contradições e assassinato envolvem assessores de Helder Barbalho. Governo nega vínculos, mas eles existem

O ex-assessor de Helder Barbalho, ex-coordenador da Casa Civil do governo do Estado, esteve preso por um dia, silenciou por uma semana e voltou a usar suas redes sociais para compartilhar tudo que o governador posta. 

 Por Diógenes Brandão

A prisão de Jardel Rodrigues da Silva e outras quatro pessoas foi executada pela Polícia Federal na última quarta-feira, 27. Os cinco são acusados de desviar de 23,5 milhões da Universidade Federal da Amazônia - UFRA, em decorrência da operação Saldo Zero que desarticulou uma associação criminosa que atuava dentro da Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias (FUNPEA), desviando recursos públicos federais da universidade. 


A notícia causou um furor nas redes sociais e o governo emitiu nota anunciando a exoneração do assessor de Helder, que foi colocado em liberdade um dia após ter sido preso, por determinação do juiz da 4ª Vara Federal, Antônio Campelo, que revogou a prisão temporária determinada pela 4ª Vara Federal de Belém, que também determinou outros onze mandados de busca e apreensão de documentos na fundação e na residência dos acusados.

Antes da prisão, Jardel exercia a chefia da Casa Civil, em substituição ao titular, Parsifal Pontes. Segundo o portal Roma News, "o esquema de corrupção na Funpea, se refere ao período em que Jardel comandou a superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nomeado por Helder Barbalho, quando era ministro da Integração Nacional, durante o governo Michel Temer".  

Um leitor do blog enviou o print da última postagem feita por Jardel, na noite desta quarta-feira de cinzas. Curioso notar que todas as postagem de Jardel são compartilhamentos de tudo que Helder Barbalho publica em sua fanpage. Antes de hoje, Jardel só havia compartilhado conteúdos do governador no dia 23 de fevereiro, sendo que sua prisão se deu no dia 27 e ele foi colocado em liberdade no dia 28 do mesmo mês. Para o leitor que enviou o print, Jardel conseguiu uma nova função no governo.

OUTRO ASSESSOR FOI ASSASSINADO, MAS GOVERNO NEGA VÍNCULO



Para piorar a situação, outro assessor lotado na Casa Civil do governo Helder Barbalho foi assassinado na última segunda-feira, 04. O jornal Diário do Pará, de propriedade da família do governador Helder Barbalho, noticiou o crime, mas sem citar a vítima como sendo assessor da Casa Civil, o que pode ser comprovado a partir da portaria de sua nomeação, divulgada em primeira-mão pelo blog da jornalista Franssinete Florenzano e depois ganhou as redes sociais e por fim motivou os veículos de imprensa tradicionais.



 site do jornal O Liberal publicou a matéria com o seguinte título: Assessor é assassinado a tiros durante festejo de carnaval no bairro do Marco


"Qual o motivo para que o governo negasse o vínculo com o ex-assessor assasinado?", indaga um curioso leitor do blog. 

Além da Casa Civil, a vítima já havia trabalhado com o vereador de Belém Igor Andrade, conforme podemos confirmar na portaria de sua nomeação:


sexta-feira, março 27, 2020

Pagamento da dívida das empresas dos Barbalho ajudaria muito

Cercado do pai e da mãe, ambos acionistas de empresas que acumulam dívidas milionárias junto aos cofres públicos da União, o governador do Pará ri, por talvez saber, que mesmo diante uma Pandemia, que ele diz buscar recursos para poder enfrentá-la, cobra do governo federal, um dinheiro que poderia ter nos cofres públicos, caso pagassem seus impostos.

Por Diógenes Brandão

Tanto este blog, quanto o portal Amazon Live vêm publicando matérias sobre a queda de braço que está sendo travada entre o governador Helder Barbalho e o presidente Jair Bolsonaro, na polêmica questão sobre as medidas antagônicas adotadas por seus governos.

O clima já vinha esquentando desde quando Jair Bolsonaro criticou a decisão dos governadores, em adotarem medidas drásticas, como a publicação de decretos governamentais ordenando o fechamento de aeroportos, fronteiras entre os estados, assim como a suspensão do funcionamento de escolas, shoppings, bares, restaurantes, entre outros estabelecimentos comerciais, para evitar aglomerações que facilitam o contágio do Coronavírus. 

Na terça-feira, 24, a fanpage deste blog publicou o vídeo com o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, exibido em cadeia nacional e o portal Amazon Live divulgou a nota do governador Helder Barbalho sobre o vídeo. 

Hoje, o portal retoma o assunto por causa do novo vídeo que Helder Barbalho gravou, direcionando propostas ao presidente, com cobranças para que ele utilize 180 bilhões de reais das reservas federais do tesouro nacional, para ajudar na renda dos mais pobres.

Bolsonaro não respondeu até agora, pois prioriza o embate com outro governador mais forte e de destaque nacional, João Dória, de São Paulo. Sobre ele, comentarei em outra postagem, pois nessa tenho outra consideração a fazer.

Que tal os chefes da família Barbalho, o pai e a mãe do governador Helder, pagarem o que devem ao INSS, num total de 253,2 milhões de Reais?



Leia aqui

Para quem não lembra, a imprensa nacional divulgou o valor que políticos como Jader e Elcione devem através da sonegação de impostos, uma fortuna milionária.

Leia também: Temer perdoa dívida de Jader e Elcione Barbalho: R$ 64,4 milhões em impostos

Com essa polpuda grana já daria pra pagar pelo menos 83 mil trabalhadores, que estão sem renda no momento, num valor de 1 mil reais por mês, durante três meses, conforme  proposta do governador Helder Barbalho ao presidente Bolsonaro.  

Será que o senador Jader Barbalho e a deputada Elcione Barbalho topam pagar o que devem? 

Com certeza seria uma boa ajuda, né?

Quem sabe o governador não leva essa proposta pra dentro de casa?!

Helder e o Irmão, Jader Barbalho Filho, atual presidente do MDB paraense, são sócios minoritários das empresas e a dívida em nome dos pais, Jader e Elcione Barbalho, corresponde a tudo que o grupo familiar deve, incluindo aí o jornal Diário do Pará e as emissoras de rádio e TV, da RBA.

Ou seja, o governador do Pará é sócio das empresas que devem uma fortuna para a União, e agora vem cobrar que o presidente use as reservas do tesouro nacional, ao invés de pagar o que deve e pedir que esse dinheiro seja devolvido ao povo paraense.

Seria uma boa, não acham?



quinta-feira, setembro 17, 2020

A mão oculta

Na foto, o senador Helder Barbalho e pai do governador do Estado, Helder Barbalho


Por Ronaldo Brasiliense 

Os bois estão voando na política do Pará e há aquele que atira as pedras e esconde a mão, o mentor dos golpes que se sucedem, eliminando candidatos incômodos.

O primeiro golpeado foi o deputado federal delegado Éder Mauro, que sonhava sair candidato a prefeito de Belém, mas perdeu de goleada - 10 x 1 - na votação da Executiva Municipal do seu partido, o PSD, que optou pela candidatura do jovem deputado Gustavo Sefer, filho do notório ex-deputado Luiz Sefer.

O PSD é presidido no Pará pelo ex-vice-governador Helenilson Pontes, suplente do probissimo senador Jader Fontenele Barbalho, pai do governador Helder Barbalho e, para quem estudou tabuada, dois mais dois são quatro.

O segundo golpeado foi o honestíssimo radialista Jefferson Lima, funcionário da RBA, o grupo de comunicação da família Barbalho, um conhecido traidor da política paraense.

Na eleição de 2.014, Jeferson Lima disputou a eleição para o Senado, foi muito bem votado, apoiou a candidatura de Simão Jatene no primeiro turno, mas mudou de lado no segundo turno, pulando para a canoa furada de Helder Barbalho, que acabou derrotado.

Com esta fama de Judas, Jeferson também sonhava ser candidato a prefeito de Belém pelo PP, partido controlado no Pará pelos irmãos João e Beto Salame - que vivem um drama pessoal com a morte da mãe por Covid 19 - mas na hora H, quem diria, o Judas foi traído, provando de seu próprio veneno.

Jeferson Lima foi posto para escanteio pelo ex-deputado Luiz Sefer, que controla o PP em Belém, levando o partido a chutar o traidor para apoiar Gustavo Sefer à prefeitura de Belém.

Nos protestos pela exclusão de Jeferson Judas, seus apoiadores atacaram Luiz Sefer chamando-o de "pedófilo", mas só lembraram do passado tenebroso de Sefer depois do golpe. Se Jeferson Lima tivesse sido escolhido Luiz Sefer continuaria virgem como uma vestal da mitologia grega.

Para pavimentar o caminho do primo José Priante (MDB) à Prefeitura de Belém, o governador Helder Barbalho ainda tentou afastar a candidatura do deputado federal Vavá Martins, ligado à igreja Universal do Reino de Deus - unha e carne com o governo do presidente Jair Bolsonaro - oferecendo o cargo de vice na chapa de Priante, mas Martins recusou a oferta e manteve sua candidatura.

No vale-tudo para tentar conquistar a Prefeitura de Belém - segundo maior orçamento do Pará - Helder Barbalho topa tudo. 

Os ipons em Éder Mauro e Jeferson Lima foram apenas o início da briga, que só vai terminar num provável segundo turno eleitoral em Belém, dia 29 de novembro.

Em plena pandemia do novo coronavirus - a maior em cem anos -, quem viver, verá.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...