Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Helenilson Pontes. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Helenilson Pontes. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

quinta-feira, setembro 17, 2020

A mão oculta

Na foto, o senador Helder Barbalho e pai do governador do Estado, Helder Barbalho


Por Ronaldo Brasiliense 

Os bois estão voando na política do Pará e há aquele que atira as pedras e esconde a mão, o mentor dos golpes que se sucedem, eliminando candidatos incômodos.

O primeiro golpeado foi o deputado federal delegado Éder Mauro, que sonhava sair candidato a prefeito de Belém, mas perdeu de goleada - 10 x 1 - na votação da Executiva Municipal do seu partido, o PSD, que optou pela candidatura do jovem deputado Gustavo Sefer, filho do notório ex-deputado Luiz Sefer.

O PSD é presidido no Pará pelo ex-vice-governador Helenilson Pontes, suplente do probissimo senador Jader Fontenele Barbalho, pai do governador Helder Barbalho e, para quem estudou tabuada, dois mais dois são quatro.

O segundo golpeado foi o honestíssimo radialista Jefferson Lima, funcionário da RBA, o grupo de comunicação da família Barbalho, um conhecido traidor da política paraense.

Na eleição de 2.014, Jeferson Lima disputou a eleição para o Senado, foi muito bem votado, apoiou a candidatura de Simão Jatene no primeiro turno, mas mudou de lado no segundo turno, pulando para a canoa furada de Helder Barbalho, que acabou derrotado.

Com esta fama de Judas, Jeferson também sonhava ser candidato a prefeito de Belém pelo PP, partido controlado no Pará pelos irmãos João e Beto Salame - que vivem um drama pessoal com a morte da mãe por Covid 19 - mas na hora H, quem diria, o Judas foi traído, provando de seu próprio veneno.

Jeferson Lima foi posto para escanteio pelo ex-deputado Luiz Sefer, que controla o PP em Belém, levando o partido a chutar o traidor para apoiar Gustavo Sefer à prefeitura de Belém.

Nos protestos pela exclusão de Jeferson Judas, seus apoiadores atacaram Luiz Sefer chamando-o de "pedófilo", mas só lembraram do passado tenebroso de Sefer depois do golpe. Se Jeferson Lima tivesse sido escolhido Luiz Sefer continuaria virgem como uma vestal da mitologia grega.

Para pavimentar o caminho do primo José Priante (MDB) à Prefeitura de Belém, o governador Helder Barbalho ainda tentou afastar a candidatura do deputado federal Vavá Martins, ligado à igreja Universal do Reino de Deus - unha e carne com o governo do presidente Jair Bolsonaro - oferecendo o cargo de vice na chapa de Priante, mas Martins recusou a oferta e manteve sua candidatura.

No vale-tudo para tentar conquistar a Prefeitura de Belém - segundo maior orçamento do Pará - Helder Barbalho topa tudo. 

Os ipons em Éder Mauro e Jeferson Lima foram apenas o início da briga, que só vai terminar num provável segundo turno eleitoral em Belém, dia 29 de novembro.

Em plena pandemia do novo coronavirus - a maior em cem anos -, quem viver, verá.

quarta-feira, setembro 16, 2020

Por 10x1, Gustavo Sefer vence Eder Mauro e será o candidato do PSD em Belém

 Na disputa do voto com o deputado federal Éder Mauro, o placar foi 10x1


Via Roma News

Na queda de braço para ser o candidato do PSD a prefeito de Belém, venceu o deputado estadual Gustavo Sefer. 

O placar dos votos dos membros da Executiva Municipal deu 10  votos para Sefer e apenas para um para o deputado federal Éder Mauro.  

Após o anúncio da votação, Éder Mauro disse que o povo do Pará o conheceu na rua enfrentando bandido e que não ficou conhecido por corrupção. "Respondi inúmeros processos de homicídio, invasão, mas nenhum por corrupção. 

Belém pode ter perdido um prefeito que ama essa cidade”, declarou no discurso.  

O deputado, que é delegado da Polícia Civil do Pará, chegou à porta da sede do PSD por volta das 17 horas, levando uma caravana de apoiadores, sob o som da música do filme Tropa de Elite.  

O presidente estadual do PSD, Helenilson Pontes, foi convidado, mas não compareceu à convenção da capital paraense.  

O PSD ainda não anunciou quem será o candidato a vice. 

Os partidos podem registrar as candidaturas até o dia 26.

terça-feira, setembro 15, 2020

Ameaças, chantagens e falsas promessas palacianas tentam interferir nas candidaturas em Belém

Vavá Martins e Jefferson Lima estão sendo ameaçados e coagidos a retirar suas candidaturas a prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão

O tabuleiro político-eleitoral está agitadíssimo nestas últimas horas para o fechamento das chapas e seus respectivos candidatos que deverão ser apresentados até as 00:00h desta quinta-feira, 17, prazo final para a realização e homologação das chapas através de suas convenções partidárias, nestas eleições municipais do Brasil.

Em Belém, duas pré-candidaturas estão tirando o sono da família barbalho que tenta de todas as formas tirá-las das eleições. Trata-se de Vavá Martins (Republicanos) e Jefferson Lima (Progressistas). 

Vavá que foi eleito pela primeira vez como deputado federal  em 2018, com 158.717 votos, avisa a interlocutores que vêm e manterá sua candidatura a prefeito de Belém, pois considera que é impossível continuar vivendo sob a tutela de dinastias de grupos de esquerda e representantes da velha política, com sempre, os velhos candidatos repletos de processos e condenações vivendo de recursos e brechas na justiça. 

Embora sinalize que quer governar Belém com apoio do governo federal e do governo estadual, Vavá confidencia que não compactua com o modus operandi do atual governador, Helder Barbalho.

Apesar de ter sido chantageado com a ameaça de perder cargos, que Vavá e seu partido possuem no governo estadual (sobretudo na SEEL), o pastor de primeiro mandato na Câmara Federal não dá sinais de que recuará de seu interesse em ser prefeito de Belém. Se aceitar a pressão e recuar, depois de tudo que afirmou nesta pré-campanha deverá dar muitas explicações  ao seu eleitor e à sociedade.

Jefferson Lima também não abre mão de ser avaliado pela população de Belém neste pleito eleitoral. O radialista e apresentador de TV disputou as eleições de 2012 para a prefeitura de Belém, despontando em 3º lugar na corrida eleitoral, atingindo quase 100.000 votos e deixando para trás José Priante (MDB), Anivaldo Vale (do PR, candidato do então prefeito Duciomar Costa), Arnaldo Jordy (do então PPS) e Alfredo Costa (do PT).  

Dois anos depois, Jefferson foi candidato ao senado, ficando em 2º lugar com quase 750.000 votos, sendo 290.912 somente em Belém. Nesta disputa, o radialista deixou para trás o então senador Mário Couto (PSDB) e o então vice-governador Helenilson Pontes (PSD).  

Agora o radialista e apresentador de TV promete surpreender novamente. Pré-candidato à prefeitura de Belém, figura em segundo lugar em pesquisas internas e deverá ser uma alternativa progressista para fazer frente ao deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), considerado seu principal adversário e que lidera todas as pesquisas até agora realizadas em Belém.

quarta-feira, agosto 19, 2020

Progressistas lançam Jefferson Lima pré-candidato a prefeito Belém

Membros das executivas estadual e municipal do PP decidiram por unanimidade lançar o nome de Jefferson Lima como pré-candidato a prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão


Reunidas na noite desta terça-feira, 18, as executivas estadual e municipal do Partido Progressista bateram martelo e lançaram o nome de Jefferson Lima como pré-candidato a prefeito de Belém, nas eleições municipais deste ano.

Jefferson Lima foi uma surpresa nas eleições de 2012 para a prefeitura de Belém, despontando em 3º lugar na corrida eleitoral, atingindo quase 100.000 votos e deixando para trás José Priante (MDB), Anivaldo Vale (do PR, candidato do então prefeito Duciomar Costa), Arnaldo Jordy (do então PPS) e Alfredo Costa (do PT). 

Dois anos depois, Jefferson foi candidato ao senado, ficando em 2º lugar com quase 750.000 votos, sendo 290.912 somente em Belém. Nesta disputa, o radialista deixou para trás o então senador Mário Couto (PSDB) e o então vice-governador Helenilson Pontes (PSD).

Agora o radialista e apresentador de TV promete surpreender novamente. Pré-candidato à prefeitura de Belém, figura em segundo lugar em pesquisas internas e deverá ser uma alternativa progressista para fazer frente ao deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), considerado seu principal adversário e que lidera todas as pesquisas até agora realizadas em Belém.

Amanhã, quarta-feira, 19, o presidente estadual do PP, Beto Salame dará uma entrevista ao blog falando dos planos do partido para as demais regiões do estado e explicando como pensa em ajudar a eleger os candidatos do partido, nas eleições municipais deste ano.

domingo, agosto 05, 2018

Eleições para o governo do Pará: Os rachas, as rebeldias e desobediências dos candidatos

Apesar de manterem-se amigos, Simão Jatene assiste o seu ex-vice governador, o advogado tributarista Helenilson Pontes, que preside o PSD no Pará, ir para o lado do MDB, principal adversário do governador, que pretende deixar segundo ele: "O Pará em boas mãos".

Por Diógenes Brandão

Com a realização das convenções do MDB, no sábado (04) e do DEM, neste domingo (05), os dois principais blocos político-partidários que disputam o governo do Pará consolidam suas políticas de aliança em torno de Helder Barbalho e Márcio Miranda, respectivamente.

Acontece, no entanto, que nem tudo são flores. Vários partidos satélites destes dois grandes adversários estão rachados e até a homologação e pedido de registro dos candidatos, prevista para o próximo dia 15, muitas desistências de candidaturas e desobediências partidárias deverão acontecer, deixando as previsões de vitória ainda mais indefinidas.

Como a partir do dia 16, já é permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda na internet (desde que não paga), veremos candidatos e parlamentares de partidos coligados com Helder Barbalho, fazendo campanha para Márcio Miranda e vice-versa. 

Esse fenômeno causado pelos rachas partidários é a chamada infidelidade partidária, que pode ser punida logo após o fim do processo eleitoral e atingir de forma visceral partidos como o PCdoB, que tem sinalizado fazer uma aliança com o PT, vindo a indicar a ex-vereadora de Belém, Sandra Batista como vice de Paulo Rocha, mas o único parlamentar comunista no legislativo estadual declarou recentemente apoio ao candidato do DEM, neste caso o Márcio Miranda. Vale lembrar, que eleito como único vereador comunista da capital paraense, Moa Moraes foi expulso do PCdoB no final do ano passado, conforme noticiado aqui

Hoje nas fileiras tucanas, o vereador disse em uma página do Facebook que foi expulso "por ser filho do meu pai (o ex-vereador petista Iran Moraes), ser evangélico e não defender o partido.  Na vdd sabemos que foi um golpe sujo de uma certa pessoa que por ter medo de uma disputa justa nas urnas ficou com medo de ter menos votos q eu novamente. Mas faz parte... só estranho um partido que tanto lutou contra a perseguição e ditadura fazer isso cmg e não aceitar minha religião tb algo que jamais teria acontecido na gestão do meu amigo Newton Miranda. Hj me sinto bem no PSDB e preparado pra combater todo o tipo de corrupção."

Como já foi alertado aqui, o PSD encontra-se em volta de uma grande revolta interna, já que dos seus 02 deputados federais, apenas um, Eder Mauro, vai apoiar Helder Barbalho, enquanto que o deputado federal Joaquim Passarinho, assim como os deputados estaduais Coronel Neil, Júnior Ferrari e Gesmar Costa - assim como importantes prefeitos, vice-prefeitos e alguns vereadores que juntos representam a maioria do partido - demonstraram repúdio à imposição do PSD nacional, de obrigar o comando local do partido a apoiar a candidatura de Helder Barbalho. 

Daqui a pouco eu volto com novidades sobre essa indicação, que será anunciada nas próximas horas.

segunda-feira, julho 23, 2018

Quem deve ser o vice de Márcio Miranda?

Diante diversos nomes, o pré-candidato ao governo do Estado, Márcio Miranda, ainda não escolheu seu vice.

Por Diógenes Brandão

Em um evento que lotou o ginásio do SESI, o PR anunciou na última quinta-feira (19), que o deputado federal Lúcio Vale (PR) será o vice de Helder Barbalho (MDB) na chapa em que disputarão o governo do Estado. Embora Lúcio tenha anunciado que o evento seria transmitido ao vivo pela redes sociais, isso não aconteceu. 

Faltando 15 dias para o início da campanha eleitoral, circulam pelas redes sociais especulações de nomes que estariam sendo cogitados para serem o vice de Márcio Miranda (DEM). Entre eles, tucanos como Ana Cunha, Adnan DemachkiAlexandre Von e José Megale. Mas além do PSDB, outros partidos também podem apresentar interesse pela vaga. É o caso do PPS, que teria como alternativa, o deputado federal Arnaldo Jordy para a tarefa. 


O PSB também goza de muito prestígio junto ao pré-candidato do DEM, mas até agora não apresentou um nome com a envergadura suficiente para se configurar entre os "concorrentes". Segundo uma servidora da ALEPA, o deputado estadual Sidney Rosa poderia ser o vice de Márcio, mas é orgulhoso demais para recuar e retirar sua pré-candidatura ao senado.

Ouvindo cientistas e analistas políticos de peso, o blog AS FALAS DA PÓLIS conclui que assim como Helder Barbalho escolheu seu vice por ele vir com a força de uma região estratégica, o nordeste paraense, Márcio Miranda também precisa de uma região com o peso político necessário para ajudá-lo a chegar ao segundo turno.


Nas últimas eleições, os vices foram escolhidos, representando regiões do estado. 

O de Ana Júlia (2006) veio de Santarém, Odair Corrêa; o vice do segundo governo de Jatene veio, também, de Santarém, Helenilson Pontes (2006); do terceiro governo Jatene veio do sul do Pará, Zequinha Marinho (2010). Helder escolheu para seu vice na sua 1ª eleição de 2014, Lira Maia, de Santarém. Agora, Helder muda sua estratégia e escolhe alguém com trâmites maiores na região Nordeste paraense que representa 24% do total dos eleitores paraenses: Lúcio Vale (PR).

Uma cartada de mestre, já que Helder precisa aumentar sua estimativa de votos e seu tempo na propaganda de rádio e tv.

Diante deste fato concreto, Márcio Miranda precisa valorizar a região metropolitana ou do nordeste paraense, assim como sinalizar para os tucanos, que embora queira iniciar uma nova era no Estado, está alinhado com o conjunto de apoiadores.

Para um atento observador e leitor do blog, o nome ideal para ser o vice de Márcio Miranda seria alguém articulado em comum acordo com o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB). 

Para o nosso colaborador, essa escolha teria um efeito duplo: Acabaria de vez com rebeldia que metade da base de Pioneiro faz para adentrar de corpo e alma na campanha de Márcio Miranda e colocaria a força da máquina de duas prefeituras tucanas: A de Belém e de Ananindeua, que junto com outros municípios da RBM representam 32% do eleitorado paraense.

Parece uma conta óbvia, mas não é. Afinal, Márcio Miranda não é tucano e setores do PSDB não escondem que não querem largar totalmente o poder nas mãos do aliado, por mais que ele não demostre sinais de que pretende centralizar em si as decisões de governo, pois foi eleito por 3 vezes consecutivas como presidente da ALEPA e indicado com pré-candidato ao governo, por um grupo de quase 20 deputados estaduais, os quais fazem parte de um amplo leque de partidos e não por escolha do governador Simão Jatene, como muitos dizem, como forma de colar no sucessor, a rejeição e o desgaste natural dos três mandatos do tucano.

Já Márcio Miranda, que goza da menor rejeição entre os pré-candidatos ao governo, não pode abrir mão do apoio dos prefeitos das grandes cidades, bem como do próprio governo do Estado, que assim como os prefeitos de sua base, se prepara para inaugurar importantes obras, tanto na região metropolitana, quanto em todo o Estado do Pará.   

quarta-feira, julho 18, 2018

Helder Barbalho: Quem tá comigo, tá comigo 100% comigo! Será?

Reunidos nesta segunda-feira (16), a maioria das lideranças políticas do PSD rechaçaram a aliança com Helder Barbalho (PMDB) e declararam apoio a Márcio Miranda (DEM).


Por Diógenes Brandão

"Quem tá comigo, tá comigo 100% comigo". A frase foi proferida pelo ex-ministro da Integração Nacional de Michel Temer e pré-candidato ao governo do Estado do Pará, Helder Barbalho (MDB), durante a inauguração de uma agência do INSS, em um município do interior.

Não se sabe o motivo e o contexto em que a frase foi dita, mas ela ganhou ampla divulgação nas redes sociais. 

Para alguns, a fala soou como uma prova do perfil autoritário e uma demonstração de extrema boçalidade por parte de Helder, que em tom ameaçador, tentava "enquadrar" os parlamentares que andavam com ele, mas não estavam 100% fechados com sua pré-candidatura. Outros já acham que a fala é uma imposição para que seus aliados se mantivessem alinhados com sua pré-candidatura e evitar o que chamam de "trairagem".



No entanto, a realidade é dura para quem vai tentar pela segunda vez, conquistar apoio ao seu projeto de poder e chegar ao governo do Estado, tal como seu pai, o senador Jader Barbalho tanto deseja. 

Um exemplo disso é o PSD paraense, que em sua maioria não está disposto a ceder à pressão do presidente Temer para uma aliança com o MDB nas eleições para o governo do estado. 

Nesta terça-feira (17), as principais lideranças do partido no Pará participaram de uma reunião com o principal adversário da família Barbalho: Márcio Miranda. 

No evento convocado pelo deputado federal Joaquim Passarinho, os deputados estaduais Coronel Neil, Júnior Ferrari e Gesmar Souza, assim como importantes prefeitos, vice-prefeitos e alguns vereadores que juntos representam a maioria do partido, demonstraram repúdio à imposição do PSD nacional, diante da possibilidade do partido vir a apoiar a candidatura de Helder Barbalho. 

Em uma clara demonstração de unidade do partido, a maioria dos integrantes da chapa proporcional fez questão de participar do encontro. Os líderes do PSD paraense reforçaram a importância de seguir acompanhando a pré-candidatura de Márcio Miranda (DEM) e de resistir a qualquer interferência externa, afirmando que estavam ali representando seus eleitores e esta foi uma posição tomada após conversas com suas bases populares. 

Márcio Miranda agradeceu o apoio importante de parte significativa do partido e aproveitou para apresentar as principais linhas de ação, caso seja eleito governador do Pará, com fortes ações na área social e políticas públicas para o desenvolvimento, com investimentos em infraestrutura, saúde e educação. 

Estiveram presentes três dos quatro pré-candidatos a deputado federal sete dos 12 pré-candidatos a deputado estadual, mas por estar viajando, o presidente do PSD no Pará e ex-vice-governador Helenilson Pontes não compareceu ao evento, mas cogita-se que ele, junto com o deputado federal delegado Eder Mauro e o vereador de Belém, Sargento Silvano são os únicos que estão mais voltados a apoiar a pré-candidatura de Helder, o que demostra um racha no partido, que pode trazer grandes problemas para o futuro da legenda no Pará.

domingo, fevereiro 25, 2018

Pesquisa DOXA: Lula e Bolsonaro, Helder e Márcio lideram. Temer tem 93,1% de reprovação, Jatene 57,3%

Por Diógenes Brandão 

O Instituto DOXA apresentou sua quarta pesquisa eleitoral sobre as perspectivas dos estudos realizados com 200o entrevistas, realizadas em todas as seis (06) mesorregiões do Estado do Pará. 

Entre os pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança, seguido de Márcio Miranda (DEM). Para a presidência, Lula lidera, seguido por Bolsonaro.

A pesquisa apresenta também os favoritos ao senado, além de aferir a rejeição e os principais problemas que afligem a maioria dos paraenses, assim como o impacto das investigações da Operação Lava Jato sobre a formação da opinião pública.

Registrada no T.R.E sob o nº PA-02222/2018, a pesquisa DOXA reafirmou a liderança de Helder Barbalho como candidato ao governo, Lula para presidência e um empate entre Jader Barbalho e Simão Jatene para o senado. 

Realizada entre os dias 15 a 21 de fevereiro de 2018, o nível de confiança é 95%. Segundo o cientista político Dornélio Silva, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ESTIMULADA

Na questão estimulada, em que são apresentados os nomes dos pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) aparece em primeiro lugar com 33,4% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) é o segundo colocado com 13,8%. Em terceiro lugar ficam tecnicamente empatados,  Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (sem partido), 7,8% e 7,6%, respectivamente. Os indecisos somam 14,1% e aqueles que pretendem anular o voto ou votar em branco são 18,1%.



COMPARATIVO 

Na série histórica das pesquisas Doxa realizadas em 2017,  Helder Barbalho tinha 21,7% das intenções de voto em Maio; em Julho subiu para 30,0%; em Novembro permaneceu com o mesmo índice, 30,1% e agora em Fevereiro/2017 está com 33,4%. Márcio Miranda, em Maio tinha 2,1%, passando para 4,9% em Julho. Chegou em Novembro de 2017 com 12,2%. Agora Márcio Miranda está com 13,8%. Paulo Rocha em Maio tinha 5,9%, atingiu 4,9% em Julho, permanecendo como mesmo índice em novembro de 2017. Agora sobe para 7,8%.


ESPONTÂNEA

Na questão espontânea em que não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Helder Barbalho (PMDB) aparece na frente com 15,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) vem com 5,2%. Em seguida aparece o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) com 2,4%, tecnicamente empatado com o senador Paulo Rocha, 2,3%. Simão Jatene vem com 2,5%. Úrsula Vidal, 2,1% e Sidney Rosa, 1,8%.  Os indecisos somam 44,2% e os que pretendem anular o voto ou votar em branco são 15,3%.


REJEIÇÃO

Helder Barbalho (PMDB) é o mais rejeitado, 25,0%. O segundo com maior rejeição é o senador Paulo Rocha (PT), 17,4%. Márcio Miranda (DEM) tem 7,8% de rejeição. Depois vem Adnam, 6,7%, seguido de Úrsula Vidal, 6,0%. Sidney Rosa tem 4,8%. Há um índice de 19,6% que não opinaram e 12,6% disseram que rejeitam todos os pré-candidatos.



SEGUNDO TURNO

Foram realizadas três simulações para o segundo turno. Entre Helder Barbalho e Márcio Miranda, Helder ficaria com 47,0% e Márcio Miranda, 21,5%. Entre Helder e Úrsula, o candidato peemedebista ficaria com 49,0% e Úrsula, 15,4%. Na possibilidade de segundo turno entre Márcio Miranda e Úrsula, o candidato do DEM ficaria com 33,5% e Úrsula com 21,3%.

SENADO

Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Simão Jatene, seriam os eleitos. Na pesquisa estão tecnicamente empatados, 11,8% e 11,5%, respectivamente. O ex-senador Mário Couto ficaria com 7,8%, seguido do atual senador Flexa Ribeiro, 5,8%, Jordy com 5,5%; Marinor Brito, 5,3%, Zé Geraldo, 5,0% e Lúcio Vale com 4,8%. O vice-governador, Zequinha Marinho está com 4,4%. Helenilson Pontes, 3,1% e Jarbas Vasconcelos, 1,2%. Os indecisos são 23,3% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 10,5%.


PRESIDENTE

Se a eleição fosse hoje para presidente da República, o ex-presidente Lula ganharia a eleição com 34,2%. Em segundo lugar ficaria Jair Bolsonaro, 23,5%. Marina Silva tem 9,3% das intenções de voto no Pará. Geraldo Alckmin tem 5,9%; Ciro Gomes, 3,9%; Collor de Mello, 1,9%; Álvaro dias, 1,4%. Os indecisos somam 7,5% e os eleitores que pretendem votar em branco ou nulo são 11,5%.


SEM LULA

Na hipótese de Lula não sair candidato à presidência, Jair Bolsonaro ficaria com 32,7%. Em segundo lugar ficaria Marina Silva, 17,3%. Geraldo Alckmim, 8,4%; Ciro Gomes, 5,7%. Collor de Mello, teria apenas 2,4%. Álvaro Dias apresenta-se com apenas 1,9%. Os indecisos são 11,1% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 19,2%.


LAVA JATO

A pesquisa testou o impacto da Operação Lava Jato sobre os candidatos que disputarão essa eleição. O resultado mostra que 64,2% dos entrevistados não votariam em candidato que foi citado na operação Lava Jato. Outros 19,2% poderiam votar. Apenas 6,7% disseram que votariam em algum candidato envolvido com a Operação.


AVALIAÇÃO JATENE

40,0% dos eleitores paraenses aprovam o governo de Simão Jatene; enquanto que 57,3% estão reprovando. Outros 2,8% não souberam avaliar o governo de Jatene.


AVALIAÇÃO TEMER 

Apenas 4,9% dos eleitores paraenses estão aprovando o governo do Presidente Temer. A reprovação de Temer chega ao patamar de 93,1%. Outros 2,1% não souberam avaliar.


domingo, junho 28, 2015

Com apoio de Kassab, Eder Mauro racha a base do PSDB em Belém



O Ministro das Cidades e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab virá ao Pará nesta terça-feira (30), quando fará a inauguração de dois conjuntos habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida

A primeira cerimônia de entrega de 1.352 unidades habitacionais será do residencial João Mota, em Bragança e depois no residencial Wirland Freire, em Itaituba, onde 1.000 casas serão entregues aos populares inscritos no programa federal.

No entanto, antes de sair da capital rumo ao interior do Estado, Kassab empossará o deputado federal Eder Mauro como presidente do Diretório do PSD de Belém, em um evento programado para as 08h, no Radisson Hotel, de propriedade da família Maiorana.

O ato joga um balde de água fria no vereador Orlando Reis, atual presidente municipal do partido de Kassab, quem pretendia ser vice na chapa do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

Zenaldo tentará a reeleição em 2016, mas pelo jeito não tem nem mesmo o apoio da base aliada do governador Simão Jatene, já que foi Helenilson Pontes, presidente do PSD no Estado quem articulou a ascensão de Eder Mauro, um dos principais adversários do prefeito tucano, ao lado de Edmilson Rodrigues (PSOL), na corrida à prefeitura municipal das cidades das mangueiras, segundo mostrou a última pesquisa Doxa

A pergunta que ronda os bastidores da política estadual é se o governador Simão Jatene está de acordo com o projeto e ciente de que irá provocar os instintos mais selvagens nos tucanos que rejeitam a possibilidade de perda da prefeitura e do governo do Estado.

sexta-feira, maio 29, 2015

Professores chamam o governador de ladrão e conseguem a promessa de suspensão dos descontos em folha

Há 80 dias sem energia elétrica, os estudantes e professores de uma escola estadual protestaram durante evento, que teria a presença do governador Simão Jatene, que desistiu de ir por causa de uma manifestação da greve, que já dura mais de 2 meses.

No início da noite desta sexta-feira (29), professores e estudantes paraenses ocuparam a entrada do Centro de Convenções e Eventos da Amazônia - Hangar, onde realizaram um protesto contra o governador do Estado do ParáSimão Jatene, o qual foi chamado de ladrão por centenas de alunos e professores da rede pública estadual de ensino.

A manifestação pacífica, ocorreu na abertura da XIX Feira Pan-Amazônica do Livro e o local foi por alguns momentos, o lugar mais protegido e seguro de Belém. Avisado da presença dos manifestantes, o comandado da Polícia Militar ordenou o envio de dezenas de viaturas  para protegerem a chegada e saída do governador. 

Segundo uma fonte do blog, o governador chegou a planejar que faria a abertura da Feira e partiria rapidamente para sua residência, escoltado por um forte aparato policial, com a cobertura de dezenas de viaturas e até de um helicóptero da polícia militar, mas minutos antes de ir, orientado por assessores que informavam a situação que lhe aguardava, desistiu do intento. Em meio à indecisão e várias informações desencontradas, este blog e outros veículos de comunicação, foram levados ao erro de noticiar que Simão Jatene teria ido e sido vaiado, mas não foi.


Mesmo assim, o constrangimento não pôde ser evitado e centenas de manifestantes passaram mais de duas horas entoando palavras de ordem, entre as quais, destacaram-se as seguintes"Essa feira vai parar, se o Jatene não pagar", "Jatene seu caloreiro, devolve o meu dinheiro" , Não é mole não, ter um governador chamado de ladrão.

Pressionado, ciente da revolta e possível radicalização dos grevistas, motivada pelos altos descontos nos contra-cheques dos professores, o governador Simão Jatene propôs uma inédita reunião com uma comissão formada por três (03) dirigentes do SINTEPP, onde se comprometeu em rever os descontos que deu nos salários da categoria, em uma folha suplementar, prometida para ser paga até o dia 05 de Junho.

Como o seguro morreu de velho e já tiveram outras promessas quebradas, os educadores aprovaram em assembleia fazer a ocupação do Hangar, das 10h da manhã, até às 10h da noite, a partir da próxima segunda-feira (01), até verem o cumprimento do acordo selado hoje. A próxima assembleia geral da categoria ficou agendada para o dia 5, às 16h, no Hangar.

Após o pedido de abusividade da greve, os professores pedem a saía do atual secretário de Educação, Helenilson Pontes.

No mesmo momento em que o vexame ocorria, a assessoria de comunicação do governador, usou sua página no Facebook para emitir uma nota, na qual diz ter ocorrido um erro na impressão de milhares de contra-cheques, os quais deixaram os professores estarrecidos com os valores descontados. Houve professores que ganham cerca de três mil reais, que quase infartam, ao verem seu contra-cheque com míseros R$54,00.


Propostas do Governo - via Portal G1-PA.

A proposta prevê um reajuste de 13,01% no vencimento-base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo Piso Salarial da Educação, a partir da folha de pagamento do mês de abril. Segundo o Governo do Estado, um professor em início de carreira, lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares, vai receber R$ 5.520 por mês. O pagamento de piso retroativo será feito em quatro parcelas, duas em ainda em 2015 e duas em 2016.

A versão do SINTEPP

Por sua vez, o SINTEPP alega que o governo rejeitou a proposta do sindicato, que trata da reposição das aulas durante este período e inviabiliza a execução dos 200 dias letivos obrigatórios, segundo a LDB, e age de forma intransigente cortando o ponto dos grevistas e não grevistas. Em assembleia geral, realizada no Hangar os professores mantiveram a greve e denunciaram a falta de salas climatizadas, a má qualidade a merenda escolar servida nas escolas, os banheiros sujos, bebedouros anti higiênicos e a manobra do governo querer pagar parceladamente as dívidas do piso 2011 - que o sindicato diz sr fruto de uma de suas vitórias da greve de 2013, além de querer estender para 2016, o pagamento do retroativo de 2015. Uma verdadeira bola de neve, alegam os dirigentes sindicais.

Em uma Carta Aberta, o sindicato dá sua versão sobre a manutenção da greve, aprovada em assembleia realizada na quarta-feira (28), que também decidiu pelo ato de protesto e outra assembleia no Hangar.

Uma vitória a comemorar

Paralelo à assembleia geral, parte da direção do sindicato, finaliza a totalização dos votos da eleição que reelegeu para outro mandato, os atuais  dirigentes. Ou seja, os 700 mil alunos e os professores perderam, mas já teve quem tenha ganhado alguma coisa com a greve estadual que se arrasta por mais de 2 meses. Detalhe: O grupo vitorioso coordena o sindicato há quase 30 anos.


Que tal me seguir no twitter? @JimmyNight

sábado, maio 02, 2015

1º de Maio: PSOL e PSTU entram no #ForaDilma


O dia 1º de Março em Belém, teve de tudo um pouco.

A praça da República foi palco de uma manifestação de três centrais sindicais: CUT, CTB e CONLUTAS, as duas primeiras unificadas e a última sozinha.

Em são Brás, a UGT também fazia sua manifestação sozinha, mas com um aparato de dar inveja a muitos empresários. Houve até a entrega - que seriam sorteados - de 200 prêmios, mais do que a quantidade de manifestantes.

A CONLUTAS, central sindical ligada aos partidos PSTU e PSOL, chamavam entre outras palavras de ordem, Greve Geral e #ForaDilma. Ao contrário dos professores do Paraná, as lideranças do sindicato da categoria no Pará (SINTEPP), não pedem o #ForaJatene, apenas do secretário de Educação, Helenilson Pontes, o que realimenta a preferência de oposição severa por partes dos partidos de extrema esquerda, aos governos do PT.

Mais contido, Edmilson Rodrigues, deputado federal pelo PSOL, esteve presente ao ato, mas preferiu discursar contra o governo de Simão Jatene (PSDB) e em apoio à greve dos servidores públicos da educação. 

Pré-candidato a prefeitura de Belém nas eleições do ano que vêm, Edmilson sabe que pode precisar novamente do PT, para ter chances de derrotar o atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) e demais candidatos que estarão na disputa. 

O resto é lenda.

Faixa de militantes do PSTU e do PSOL  

Sindicato dos Jornalistas participa do ato, separando-se dos patrões.

Socorro Coelho, presidente do SINDIPROIFES-PA anuncia a fundação do mais novo sindicato para lideranças no ato do dia 1º de Maio.
Sindicalistas ligados à ADUFPA protestaram contra a criação de outro sindicato na base de representação dos professores das instituições federais de ensino, o SINDPROIFES-PA, presidido pela professora Socorro Coelho, que fez um discurso e esclareceu os fatos ocorrido na fundação do mais novo sindicato, presente nas manifestações pelo dia do Dia do Trabalhador, em Belém do Pará.

segunda-feira, março 30, 2015

Afiliada da globo é expulsa de manifestação de professores


Professores estaduais expulsaram a equipe de reportagem da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará, durante a manifestação grevista em frente à Secretaria de Administração do Estado.

A reação da categoria se dá em um momento de tensão entre os trabalhadores da educação e o governo do Estado, que tem utilizado os veículos de comunicação da família "Maiotrama"para desqualificar o movimento grevista, iniciado no dia 25 deste mês. 

O sindicato da categoria afirmou na sexta-feira (27) que 89 municípios paraenses já haviam confirmado a adesão à greve na rede estadual de ensino, deixando sem aula cerca de 700 mil estudantes paraenses.

Representantes da Secretaria de Educação (Seduc) e da Secretaria de Administração (Sead) reuniram-se com representantes do SINTEPP para tratar das reivindicações da categoria, mas segundo os sindicalistas, o governo não acenou para o fim da greve, mantendo-se intransigente em relação às inúmeras reivindicações dos trabalhadores, entre eles o reajuste salarial com o mínimo do piso salaria nacional, a melhoria das condições calamitosas das escolas e a implantação definitiva do PPCR.

O SINTEPP denuncia: 

"Desde o Estatuto do Magistério na década de 1980 os professores da Rede Estadual de ensino extrapolam carga horária, por existir carência no estado de professor para assumir turmas nas escolas.

Porém a Seduc segue orientando as direções de escola a limitar a jornada docente do professor em 150h de efetiva regência, desrespeitando a recém legislação que permite 220h de efetiva regência, bem como ao fato de que deveria haver uma redução de carga horária do professor gradativa em 1/3 ao longo de três anos, contando a partir da lotação de 2015.

Queremos afirmar que não existe nenhuma proposta concreta do governo do estado para o pagamento do novo piso e seu retroativo à janeiro, fevereiro e março do corrente ano. Neste sentido, reafirmamos no que depender dos professores que estão na regência de classe, assumindo turmas nas escolas, não fazem parte de nenhuma máfia de horas extras, apenas estão servindo ao estado que não realizou ao longo dos últimos seis anos um concurso público sequer para suprir essa demanda.

É leviano por parte do governo utilizar-se de seu veiculo formal de comunicação, o grupo Maiorana através de seu Jornal O Liberal, para atacar, ofender e caluniar nossa categoria. Caso ocorra alguma máfia desta natureza cabe ao secretário de educação, Helenilson Pontes, apurar e tomar as providências cabíveis dentro do órgão.

Mais lamentável ainda é saber que anualmente milhões de reais são injetados no grupo Liberal para sustentar mentiras e defesas a este governo que afunda uma série de projetos sociais e não respeita setores fundamentais como a educação e a segurança. Recursos estes que deveriam ser aplicados para o bem estar da sociedade.

Mafioso é o governo que não cumpre sua obrigação. Mafioso é este grupo de comunicação, que por anos utilizou as antenas da TV Cultura, emissora estatal. Isso tudo com a anuência do governo".

terça-feira, outubro 14, 2014

Jornal O Liberal chora, mas Jefferson Lima deixa o PP



Desde quando resolveu romper com a campanha de reeleição do governador Simão Jatene, Jefferson Lima, candidato ao senado pelo PP que obteve 741.427 votos, a 2ª maior votação no Estado do Pará, agora é tido como persona non grata no arraial tucano.

Festejado pelo jornal liberal e depois de 24h amaldiçoado pelo mesmo, Jefferson Lima agora é ameaçado de ser expulso de seu partido.

Conforme já foi dito neste blog, com esse peso eleitoral, Jefferson Lima tende a ser o fiel da balança nestas eleições, tal como foi na eleição para prefeitura, onde o seu apoio aos tucanos foi decisivo para a vitória do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.


A pergunta que não quer calar, é se o rapaz não sabia que isso poderia acontecer e se não mediu e calculou as perdas e os ganhos com sua nova posição política nestas eleições.



Diariamente atacado pelo jornal OLiberal, Jefferson Lima lembra que o tucano chegou a assinar um compromisso com o povo da periferia, mas não cumpriu. “As pessoas me cobravam o asfalto prometido na periferia”, disse o ex-candidato ao Senado.

Jefferson usou o espaço disponibilizado no horário eleitoral gratuito de Helder Barbalho para esclarecer seu apoio ao candidato do PMDB e  reclamou dos ataques pessoais vem sofrendo desde então.

“Criaram um perfil ‘fake’ da minha esposa (Michele Lima). Disseram, inclusive, que ela teria me abandonado por não concordar com a minha decisão”. Desabafou Jefferson Lima ao falar da utilização indevida da imagem de sua família na internet, onde criaram um perfil falso de sua esposa nas redes sociais e anunciavam que ela não concordava com a atitude que Jefferson Lima teve em apoiar Helder para mudar o Pará. 


A postagem no Instagram, inclusive, chegou a ser compartilhada por diversos assessores de Jatene e serviu de gancho para os ataques uma matéria de caráter totalmente errôneo no jornal O Liberal - na edição do último final de semana (11 e 12/10) - onde não foi checada primeiramente a veracidade da informação.

Por tudo e isso e muito mais, Jefferson Lima esteve ontem no TRE-PA onde deu entrada em seu pedido de desfiliação, tornando inútil sua expulsão midiática.

As eleições e a guerra dos jornais.

Já não é novidade que estas eleições aguçaram a já existente guerra entre o jornal O Liberal e o Diário do Pará, que assim como seu concorrente, foi duramente criticado por usar imagens de um hospital de Honduras com bebês “acomodados” em caixas de papelão, como se fossem da Santa Casa. O erro foi corrigido pelo editorial do Diário, coisa que O Liberal jamais fez, sejamos justos.

Clique na imagem para relembra o caso.



Por fim, veja a entrevista que Jefferson Lima concedeu ao blog Bilhetim, de Edir Veiga.


Bilhetim-Por que você deixou a coligação de Jatene neste segundo turno?

Jefferson Lima-  Estive na coligação de Jatene por decisão partidária, do Partido Progressista- PP.   Mas, fui esquecido como candidato ao senado. Não recebi apoio concreto nem do PP e nem do PSDB de Jatene.  Assisti o governador assumir publicamente o apoio ao candidato do PSD Helenilson Pontes.  Somente no último minuto do primeiro turno, com meu crescimento nas pesquisas é que eles lembraram que eu existia.  Me sentia constrangido em subir no palanque de Jatene, devido à presença no mesmo momento de três candidatos ao senado da mesma coligação, onde eu era o “plebeu” estranho no ninho. Então, por uma questão de auto respeito e dignidade, após o primeiro turno, fiz um balanço do tratamento político que recebi por parte do meu partido e do PSDB e seus aliados, é que decidi por um novo caminho, agora como cidadão e não mais preso às amarras partidárias.



Bilhetim- Por que você decidiu apoiar o candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima- Meu apoio ao Helder amadureceu, no momento que fiz um balanço negativo das relações que o PSDB e Jatene estabeleceram com minha candidatura em 99% do período em que transcorreu o primeiro turno.  Não posso mais ficar apenas denunciando as péssimas condições em que vive o “meu povo” das periferias das cidades, especialmente na região da grande Belém e municípios vizinhos. Agora chegou a hora de agir. Creio que o partido tucano precisa ficar um tempo fora do governo para se reciclar, afinal o PSDB governa desde 1994 o Pará.  Belém e o Pará continuam a ser o campeão em falta de saneamento, em educação de péssima qualidade e com índices de homicídios superiores à mortandade das guerras em curso no mundo. Então, a  opção pela candidatura do Helder, é porque acredito que o PMDB, após 20 anos longe do comando do estado, agora renovado e representado por Helder, é uma possibilidade real de iniciar mudanças estruturais nos destinos do Pará e de seu povo, onde saneamento e asfalto não sejam obras apenas de vésperas de eleições.

Bilhetim-Qual a base de seu apoio ao candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima-Logicamente que foi em base programático, por que se quisesse auferir vantagens pessoais teria optado pragmaticamente pela candidatura governista de Simão Jatene. Então reivindiquei prioridade do futuro governo Helder com as populações das periferias das grandes cidades do Pará, especialmente da região metropolitana: que as políticas de Saúde, segurança e educacional, façam parte de um programa permanente de ação do governo estadual. Que o governo seja descentralizado para todas as regiões do Pará, e que haja transparência republicana na aplicação e controle do uso dos recursos públicos.

Bilhetim-E a eleição presidencial, como fica?

Jefferson Lima-Em minha recente história de  participação política partidária, sempre apoiei o presidente Lula e a presidente Dilma Roussef, até porque o PP sempre foi base de apoio destes dois presidentes. Vou vestir ardorosamente a camisa da candidatura Dilma porque a mesma representa e defende os pobres deste país. Nunca em nenhum tempo, houve um governo tão carinhoso com o povo pobre deste país. Ademais, com Dilma presidente e Helder governador, teremos condições de trazer muitos recursos para mudar para melhor o perfil dos indicadores sociais no Pará e venha a impulsionar  nosso povo para alcançar, nos próximos anos, o status de classe média. Afinal, o Pará, que possui dois milhões de famílias residindo em seu território, tem 887 mil famílias dentro do programa Bolsa Família. Só em Belém e Ananindeua quase 150 mil família dependem, decisivamente, deste programa social, para se alimentar três vezes ao dia.


Bilhetim-E como será sua participação na campanha Helder, governador?

Jefferson Lima- Estarei dia e noite nos bairros populares da região metropolitana pedindo voto para Helder. Fui o candidato ao senado mais votado na região metropolitana, e obtive quase 50% dos votos válidos para o senado em nossa querida Belém. Vamos à vitória.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...