terça-feira, setembro 29, 2020
A prisão dos operadores do esquema criminoso de Helder Barbalho. Veja a lista de nomes
Helder Barbalho é alvo de megaoperação da PF que investiga o desvio de R$1,3 bilhão da saúde
Além do chefe do Executivo, os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo e integrantes da cúpula do Governo do Pará. |
Via Roma News
O governador do Pará Helder Barbalho e outros integrantes da cúpula do governo são alvos na operação deflagrada na manhã de hoje, 29, pela Polícia Federal, que investiga o desvio de recursos na área da saúde. A ação visa desarticular uma organização criminosa dedicada a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do Pará, dentre eles os hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Os agentes estão nas ruas dando cumprimento a 12 (doze) mandados de prisão temporária e 41 (quarenta e um) mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca e apreensão expedidos pelas Varas de Birigui e Penápolis, em São Paulo.
No Pará as diligências ocorrem nos municípios de Belém, Capanema, Salinópolis, Peixe-Boi, Benevides, além das cidades de Goiânia, Araçatuba e diversas outras cidades paulistas.
A investigação se refere ao período de agosto de 2019 a maio de 2020, em 12 contratos celebrados entre o Governo do Pará e Organizações Sociais ligadas ao grupo investigado, totalizando o valor de R$ 1.284.234.651,90 bilhão. Os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo, integrantes da cúpula do Governo do Pará, além do próprio governador Helder Barbalho.
A operação contou com a participação de 218 policiais federais, 14 auditores da CGU e 520 policiais civis. Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas previstas superior a 60 (sessenta) anos de reclusão.
quinta-feira, setembro 24, 2020
O cemitério hospitalar de Helder Barbalho
Depósito da SESPA está mais para um cemitério de equipamentos hospitalares, denuncia populares. |
domingo, setembro 20, 2020
O Liberal especula sobre a saída de Simão Jatene do PSDB
Por Diógenes Brandão
Como uma redação repleta de jornalistas, o jornal O Liberal não se dá ao trabalho de ligar para seu ex-patrocinador, que tanto injetou recursos públicos nos cofres das empresas da família Maiorana via contratos de propaganda do governo do Estado e prefere fazer como certos blogs e demais veículos de imprensa alternativos: especular.
Sem ouvir o ex-governador Simão Jatene, a coluna Repórter 70, lança uma pulga para a orelha daqueles que antes chamávamos de "Maria vai com as outras", talvez com o intuito de jogar mais gasolina na fogueira das vaidades que arde em chamas no ninho tucano paraense.
Eleições 2020: sociedade que deu origem ao PT não existe mais, diz Pochmann
Por Diógenes Brandão
O PT não lidera as pesquisas em nenhuma das principais capitais do país. Em Belém, o partido que que venceu quatro eleições presidenciais consecutivas neste século e governou o país até quatro anos atrás, vem a reboque do PSOL, que tem como candidato único, em sua quinta disputa pela capital paraense, Edmilson Rodrigues, com um programa que se diz novo e moderno, mas que só reedita a velha fórmula da esquerda que o PT inaugurou há décadas e que já não é mais aceita pela maioria da sociedade, como revelaram os resultados das últimas eleições.
Falo isso sem nenhum prazer, pois contribuí por muitos anos com o partido, analisando erros e acertos, pontuando sempre as críticas pelas contradições existentes e que distancia a teorias, da prática, daquela que chamo agora de ex-querda paraense.
É com essa lógica que o blog AS FALAS DA PÓLIS sustenta sua tese de que a esquerda paraense, mesmo com um candidato liderando todas as pesquisas, como aconteceu nas duas últimas eleições, se aproxima de sua terceira derrota consecutiva.
O raciocínio pode incomodar meus ex-companheiros de partido e dirigentes de movimentos sociais que ainda não se deram conta de que precisam evoluir, se conetar com a realidade e passarem a dar ouvidos críticas de outros intelectuais, como o Pochmann, que a matéria de Ricardo Kotscho, no UOL lembrou muito bem.
Leia abaixo:
Onde foi parar o Brasil que estava aqui quando o PT foi fundado, 40 anos atrás, ainda em plena ditadura? "Precisamos prestar muita atenção neste momento, pois estamos definindo o país que teremos nos próximos 40 ou 50 anos", alertou o economista Marcio Pochmann, ex-presidente da Fundação Perseu Abramo, em palestra profética que fez em Porto Alegre um ano atrás, ao analisar as perspectivas da esquerda para as eleições municipais deste ano, que não são nada animadoras.
Para Pochmann, o PT perdeu o bonde da história e não percebeu as profundas mudanças que passaram pela janela nos últimos anos até a chegada da extrema-direita do capitão Bolsonaro ao poder.
A dois meses da eleição, perdido em seu labirinto, o PT não lidera as pesquisas em nenhuma das principais capitais do país.
É mais dramática a situação em São Paulo, onde o partido corre o risco de não ir para o segundo turno e ainda perder a hegemonia na esquerda para o PSOL, mas nas outras regiões do país o quadro não é mais favorável. O que aconteceu com o partido que venceu quatro eleições presidenciais consecutivas neste século e governou o país até quatro anos atrás?
"A sociedade do final dos anos 70 e início dos anos 80, que deu origem ao PT, não existe mais. Se seguirmos fazendo as coisas do jeito que fizemos até aqui não teremos melhores resultados do que os que já obtivemos", constata Pochman, que foi candidato derrotado do partido a prefeito de Campinas, em 2016.
A pá de cal naquela sociedade civil organizada, que surgiu na Campanha das Diretas, em 1984, da qual o PT se tornou a maior expressão partidária, foi dada com a reforma trabalhista de Michel Temer, após o golpe de 2016, uma sentença de morte para os sindicatos que deram origem ao PT e à CUT.
Quando Lula fala em defesa da classe dos trabalhadores, como fez no 7 de setembro, é o caso de perguntar de quem estamos falando. Quatro entre cada cinco trabalhadores não estão mais na indústria, que hoje representa menos de 10% do PIB (menos do que em 1910), mas nas diversas áreas de serviços.
Sem lideranças e sem condições de reagir ao massacre da nova legislação trabalhista, que praticamente acabou também com a Justiça do Trabalho, eles não se engajam mais em lutas coletivas. Vigora a lei do salve-se quem puder.
O grosso do eleitorado não está mais nas fábricas, mas nos shoppings, call-centers e no Uber ou trabalhando por conta própria.
Carteira assinada virou coisa do passado e quem ainda tem emprego morre de medo de perder o salário no fim do mês. Passa longe dos sindicatos.
"Essa nova realidade não faz parte do discurso dos sindicatos e dos nossos partidos. Estamos com uma retórica envelhecida", afirma o ex-presidente da Fundação Perseu Abramo, um centro de estudos e pesquisas do PT.
Envelheceram as lideranças e os discursos. A esquerda já não sabe como chegar e o que falar para esse eleitorado individualista, conquistado pela teologia da prosperidade das igrejas evangélicas dos Edires e Malafaias, em lugar da teologia da libertação, de católicos como Frei Betto, meu guru.
Ao mesmo tempo, as seitas neopentecostais e as milícias avançaram no espaço deixado aberto por movimentos sociais criados pelas pastorais da ala progressista da Igreja católica, que teve um papel fundamental na formação do partido.
Sem uma organização pela base, nos locais de trabalho e nas universidades, o eleitorado ficou solto no espaço à mercê dos líderes da "nova política", que prometem a salvação aqui e agora, do "deixa que eu resolvo, contra tudo isso que está aí".
De que jeito? Liberando armas e munições para todos, abrindo as porteiras para "passar a boiada" e cada um que se vire.
Com bala, porrada e bomba, a ordem é atropelar quem se puser no caminho - o Congresso, o STF, as ONGs, as entidades que restaram na sociedade civil (ABI, OAB, CNBB). Quem não é aniquilado, é cooptado com gordas verbas federais, como está acontecendo com boa parte da mídia.
Em lugar de assembleias de trabalhadores, nos sindicatos e nos movimentos estudantis, o povo começou a ir cada vez mais às assembleias de Deus para buscar ajuda em territórios dominados pela milícia.
É com essas novas forças políticas, que dominam as redes sociais, unindo governo com mercado financeiro, igrejas evangélicas, policiais e militares, marombados de academias e invasores de terras indígenas, destruidores da Amazônia e do Pantanal, que o país segue em direção ao glorioso passado da ditadura.
Elio Gaspari poderia escrever um novo volume da sua coleção sobre aquele período, agora revivido: " A ditadura esculachada".
Enquanto o atraso avança, o PT, primeiro partido a abrir espaço para as mulheres na política, não é capaz de encontrar nenhuma negra para formar chapa com Jilmar Tatto, seu candidato oficial em São Paulo, neste momento de luta contra o racismo e o machismo.
E acabou formando uma chapa de dois homens brancos, de meia idade, sem nenhuma expressão popular e sem ter uma bandeira para empunhar na campanha. É a vitória do aparelho do partido, que será derrotado nas urnas.
A classe trabalhadora que deu origem ao PT não existe mais. A sociedade civil organizada está hibernando. A classe média assalariada deu lugar a PJs, pessoas jurídicas, e consultores sem vínculo empregatício.
Esta semana, por um desses acasos do destino, se estivessem vivos, d. Paulo e Paulo Freire completariam 99 anos.
Símbolos da resistência à ditadura, eles estariam tristes ao ver que aquele Brasil solidário e justo, com o qual sonharam e ao qual dedicaram suas vidas, perdeu-se no horizonte.
Em seu discurso de Porto Alegre, um antigo reduto do PT de outros tempos, Pochmann lembrou Habermas: "Toda vez que perdemos a referência no horizonte, a gente se debruça sobre amenidades. Temos hoje uma narrativa inapropriada que nos leva à acomodação e a saídas individuais".
"E daí?", perguntaria Bolsonaro.
Confesso que também não saberia o que responder.
Neste momento, em que a luta coletiva por um Brasil para todos, que marcou a história do PT, está numa encruzilhada da vida sem encontrar saídas, se eu votasse em São Paulo não teria dúvidas em apoiar Boulos e Erundina, que pelo menos representam uma esperança.
Ninguém vive sem esperança. Eleição é sempre uma oportunidade para mudar a realidade, por mais adverso que seja o cenário. Foi assim que o PT chegou ao poder, depois de muitas derrotas.
Amanhã será outro dia.
Vida que segue.
sábado, setembro 19, 2020
Paraenses padecem sem a saúde que a propaganda de Helder diz existir
Por Fransinete Florenzano, em seu blog sob o título Sespa e Abelardo Santos negam leito a paciente
O tirano Helder Barbalho e seus lacaios
Por Diógenes Brandão
Passados dois dias das convenções partidárias que definiram os rumos das eleições municipais em Belém, o blog recebeu um áudio bombástico e cheio de detalhes, onde uma importante liderança política, aliada do governador explica como Helder Barbalho operou para que Eder Mauro e Jefferson Lima não fossem candidatos nestas eleições em Belém. O primeiro pelo PSD e o outro pelo PP, o certo é que ambos foram golpeados em seus próprios partidos e devem sair deles assim que houver uma janela.
Após o ocorrido, a covardia da classe política e jornalística se justificava através de manifestações do tipo: "Eles mereceram!", "Não eram Santos" ou "Bem-feito". Tudo ao estilo que do que o senso-comum prega cotidianamente neste país adoecido: bandido bom é bandido morto.
No entanto, as vítimas deste golpe não foram apenas os dois degolados por seus partidos através de uma intervenção imoral por parte de Helder Barbalho. A sociedade e a política paraense é que mais foram atingidas com tal falta de escrúpulos, que nem Maquiavel previu em seus escritos.
A história da política paraense registra um de seus momentos mais cabulosos e nefastos, onde a maioria da classe política se regozija e aplaude o feito antidemocrático e a promiscuidade entre partidos, que reproduzem a política do 'toma lá-dá cá', em plena luz do dia, sob os olhares de todos e quase ninguém diz absolutamente nada.
Ao jornalismo paraense, estuprado e jogado na vala comum, fica os nossos pêsames pela morte abrupta imposta pela família barbalho, que o assassinou com golpes mortais e consentidos.
Aos demais partidos e líderes políticos, que se rendem e se vendem a um governador tirano e sem pudores, a nossa manifestação de nojo pelo estado de putrefação em que se encontram.
O áudio que recebi e me incentivou a escrever este artigo, não virá a público por mim, a pedido do autor.
quinta-feira, setembro 17, 2020
"Desistir da candidatura do Jefferson Lima foi um erro", diz Beto Salame
Por Beto Salame*
A mão oculta
Na foto, o senador Helder Barbalho e pai do governador do Estado, Helder Barbalho |
Por Ronaldo Brasiliense
Os bois estão voando na política do Pará e há aquele que atira as pedras e esconde a mão, o mentor dos golpes que se sucedem, eliminando candidatos incômodos.
O primeiro golpeado foi o deputado federal delegado Éder Mauro, que sonhava sair candidato a prefeito de Belém, mas perdeu de goleada - 10 x 1 - na votação da Executiva Municipal do seu partido, o PSD, que optou pela candidatura do jovem deputado Gustavo Sefer, filho do notório ex-deputado Luiz Sefer.
O PSD é presidido no Pará pelo ex-vice-governador Helenilson Pontes, suplente do probissimo senador Jader Fontenele Barbalho, pai do governador Helder Barbalho e, para quem estudou tabuada, dois mais dois são quatro.
O segundo golpeado foi o honestíssimo radialista Jefferson Lima, funcionário da RBA, o grupo de comunicação da família Barbalho, um conhecido traidor da política paraense.
Na eleição de 2.014, Jeferson Lima disputou a eleição para o Senado, foi muito bem votado, apoiou a candidatura de Simão Jatene no primeiro turno, mas mudou de lado no segundo turno, pulando para a canoa furada de Helder Barbalho, que acabou derrotado.
Com esta fama de Judas, Jeferson também sonhava ser candidato a prefeito de Belém pelo PP, partido controlado no Pará pelos irmãos João e Beto Salame - que vivem um drama pessoal com a morte da mãe por Covid 19 - mas na hora H, quem diria, o Judas foi traído, provando de seu próprio veneno.
Jeferson Lima foi posto para escanteio pelo ex-deputado Luiz Sefer, que controla o PP em Belém, levando o partido a chutar o traidor para apoiar Gustavo Sefer à prefeitura de Belém.
Nos protestos pela exclusão de Jeferson Judas, seus apoiadores atacaram Luiz Sefer chamando-o de "pedófilo", mas só lembraram do passado tenebroso de Sefer depois do golpe. Se Jeferson Lima tivesse sido escolhido Luiz Sefer continuaria virgem como uma vestal da mitologia grega.
Para pavimentar o caminho do primo José Priante (MDB) à Prefeitura de Belém, o governador Helder Barbalho ainda tentou afastar a candidatura do deputado federal Vavá Martins, ligado à igreja Universal do Reino de Deus - unha e carne com o governo do presidente Jair Bolsonaro - oferecendo o cargo de vice na chapa de Priante, mas Martins recusou a oferta e manteve sua candidatura.
No vale-tudo para tentar conquistar a Prefeitura de Belém - segundo maior orçamento do Pará - Helder Barbalho topa tudo.
Os ipons em Éder Mauro e Jeferson Lima foram apenas o início da briga, que só vai terminar num provável segundo turno eleitoral em Belém, dia 29 de novembro.
Em plena pandemia do novo coronavirus - a maior em cem anos -, quem viver, verá.
Favorecendo Priante, família Barbalho operou golpes nas candidaturas de Éder Mauro e Jefferson Lima
Os golpes da família Barbalho pavimentaram o caminho de Priante, mas até onde ele vai? |
Por Diógenes Brandão
As previsões do blog em relação à interferência da poderosa família Barbalho no tabuleiro eleitoral de Belém se confirmou e entre os 10 candidatos definidos para as eleições municipais deste ano, na capital do estado não terão dois nomes que Helder Barbalho (MDB) fez questão de tirar do páreo: Éder Mauro (PSD) e Jefferson Lima (PP).
Com Éder Mauro, Helder agiu de forma sorrateira e silenciosa. Bastou negocia com os donos do PSD e seus capangas, entre eles o vereador Sargento Silvano, para votarem todos na candidatura do deputado estadual Gustavo Sefer, que disse aos mais próximos que sua candidatura faz parte de uma exigência do governador. Ora, exigência ou um acordo bem pago?
Já com Jefferson Lima o negócio foi na baixaria mesmo. Em vídeos que circulam na internet, podemos ver que o governador, na calada da noite ligou para o pai de Gustavo Sefer, que é presidente do diretório municipal do PP em Belém, obrigando-o a tirar o nome de Jefferson Lima da chapa e levar os "Progressistas" para a chapa do seu filho, que é do PSD, o qual já havia proclamado Gustavo Sefer como candidato, derrotando Éder Mauro por 10 x 1, na votação da convenção do PSD, que acontecera minutos antes do final da convenção do PP.
Ou seja, aquilo que este blog disse na matéria A operação na torre da RBA é intensa para os barbalho terem o cofre de Belém em suas mãos aconteceu de fato e o trator dos Barbalho removeu os últimos empecilhos para pavimentar a candidatura de Priante (MDB), rumo à prefeitura de Belém.
Acontece que até os ratos do esgoto da RBA sabem o quanto Priante não é toda essa coca-cola para Jader, Jader Filho, Elcione e Helder Barbalho. Ou seja, mesmo fazendo parte da família, o clã barbalho não confia piamente no primo do governador, mas Priante sabe disso e manteve sempre o MDB de Belém sob sua tutela. Além disso, Priante conhece os podres da família e dessa vez cobrou com veemência o apoio que sempre dedica aos seus parentes.
E assim foi cumprido o que havia sido premeditado e cuidadosamente planejado. É certo que o PP dos Salames aparentemente se dividiu em relação às chandes do partido ter Jefferson Lima no páreo, mas tudo deve ser rearrumado em acordos futuros.
Enquanto isso não acontece, resta-nos ver e analisar os vídeos que circulam nos grupos de Whatsapp e no Youtube, com a baixaria e as acusações que vão de "golpistas" a "pedófilos", passando por corruptos e tudo que os eleitores ouvem a cada eleição nesse Estado governado por uma dinastia que controla partidos de direita e de esquerda, sob o chicote do dinheiro e do poder que estes tanto gostam.
A questão de agora em diante é: Quais as chances de Priante ir ao segundo turno? E se for, com quem será? Sendo contra Edmilson Rodrigues, que lidera as pesquisas, qual será o próximo golpe pensando pelo clã barbalho? Até quando a esquerda continuará submissa e aceitando calados e inertes a tudo que Helder e seu pai, o senador Jader Barbalho fazem?
A caixinha de comentários do blog está aberta para a sua opinião. Use-a à vontade!
Edmilson promete cuidar bem do centro de Belém
Foto: Carolina de Oliveira. |
Por Fabrício Rocha
quarta-feira, setembro 16, 2020
Por 10x1, Gustavo Sefer vence Eder Mauro e será o candidato do PSD em Belém
Na disputa do voto com o deputado federal Éder Mauro, o placar foi 10x1 |
Via Roma News
Na queda de braço para ser o candidato do PSD a prefeito de Belém, venceu o deputado estadual Gustavo Sefer.
O placar dos votos dos membros da Executiva Municipal deu 10 votos para Sefer e apenas para um para o deputado federal Éder Mauro.
Após o anúncio da votação, Éder Mauro disse que o povo do Pará o conheceu na rua enfrentando bandido e que não ficou conhecido por corrupção. "Respondi inúmeros processos de homicídio, invasão, mas nenhum por corrupção.
Belém pode ter perdido um prefeito que ama essa cidade”, declarou no discurso.
O deputado, que é delegado da Polícia Civil do Pará, chegou à porta da sede do PSD por volta das 17 horas, levando uma caravana de apoiadores, sob o som da música do filme Tropa de Elite.
O presidente estadual do PSD, Helenilson Pontes, foi convidado, mas não compareceu à convenção da capital paraense.
O PSD ainda não anunciou quem será o candidato a vice.
Os partidos podem registrar as candidaturas até o dia 26.
Governo permite reuniões presenciais sem limite de pessoas em todo o Estado
Via G1-PA
O governo do Pará anunciou na tarde desta quarta-feira (16) que as reuniões presenciais no estado poderão ocorrer sem restrição ao número de participantes. Segundo o governo, a medida vale para todas as regiões do estado, exceto às que estão em lockdown. Além disso, o governo também flexibilizou as medidas de isolamento social na região metropolitana de Belém e em outras duas localidades.
No decreto publicado no Diário Oficial, ficou determinado que Belém e outros 31 municípios da região estão autorizados a flexibilizar medidas de isolamento social. A partir de agora, a região, antes classificada como “risco intermediário”, representada pela bandeira amarela, passa a ser classificada como “risco baixo”, representada pela bandeira verde.
De acordo com o governo, as regiões metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins estão no penúltimo estágio de flexibilização das atividades. Os espaços públicos, com a abertura permitida desde a bandeira amarela, agora poderão funcionar em maior capacidade e sem a exigência de distanciamento social.
Além da região metropolitana, outras duas áreas tiveram mudanças na classificação de risco. o governo anunciou que as regiões Xingu e Tapajós, antes classificadas como “risco médio”, representado pela bandeira laranja, agora passam a ser classificadas como “risco intermediário”, classificados pela bandeira amarela. Com a medida, as localidades terão as medidas de isolamento social ainda mais flexibilizadas, permitindo o aumento da capacidade de pessoas em estabelecimentos comerciais e igrejas.
Entenda o bandeiramento
Durante o plano de retomada das atividades econômicas, o governo do Pará utilizará bandeiras para sinalizar as cinco fases de reabertura. Segundo o Governo, o estado foi dividido em zonas, que foram classificadas de acordo com a taxa de leitos de UTI disponíveis, taxas de testes e índice de contágio da doença em cada região.
Segundo os critérios determinados pelo Governo, cada região do estado foi enquadrado entre:
- Risco Alto (bandeira vermelha) – municípios com taxa de transmissão alta e baixa capacidade do sistema de saúde
- Risco Médio (bandeira laranja) – municípios com taxa de transmissão média e média capacidade do sistema de saúde
- Risco Intermediário (bandeira amarela) – Municípios paraenses com taxa de transmissão intermediária e média capacidade
- Risco Baixo (bandeira verde) – Municípios com taxa de transmissão baixa e alta capacidade do sistema de saúde
- Risco mínimo (bandeira azul) – Município com taxa de transmissão mínima e alta capacidade do sistema de saúde
- Apesar da classificação, a liberação para a retomada das atividades em cada setor ficará a cargo das Prefeituras. Foram elaborados 36 protocolos de retomada das atividades, para que elas ocorram de forma segura e gradual.
Cássio Andrade recebe o apoio do Solidariedade e fecha 4 partidos em sua coligação
Celso Sabino declara apoio a Cássio Andrade pré-candidato a prefeito de Belém. |
Por Diógenes Brandão
O Deputado Federal Celso Sabino era até o mês passado um dos pré-candidatos à prefeitura de Belém pelo PSDB. O tucano estava até bem posicionado na pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, que o mostrou em segundo lugar. Mas bastou ser indicado como Liderança da Maioria, na Câmara dos Deputados para que o presidente Nacional do PSDB, o pernambucano Bruno Araújo, emitisse uma nota em que dizia que o partido adotaria medidas formais para submeter, conforme regras internas, a solicitação de expulsão do deputado Celso Sabino dos quadros do PSDB.
Em conversa exclusiva com o blog AS FALAS DA PÓLIS, Celso Sabino revelou-se surpreso com a decisão. Leia aqui.
Agora, ainda no PSDB, mas com o comando do Solidariedade no Pará, Celso Sabino anuncia o apoio ao pré-candidato do PSB, o também deputado federal Cássio Andrade, que já soma o apoio de 4 partidos: Além do próprio PSB, o qual é presidente estadual, Cássio vem com o apoio do PROS, AVANTE e o SOLIDARIEDADE.
A operação na torre da RBA é intensa para os barbalho terem o cofre de Belém em suas mãos
Por Diógenes Brandão
O projeto de poder da família Barbalho avança igual fogo no Pantanal. Há menos de um dia para o encerramento do prazo legal para realização das convenções municipais, o trator dos Barbalho removem os últimos empecilhos para pavimentar a candidatura de Priante (MDB), rumo à prefeitura de Belém.
Helder teme ter contra si nas disputas de 2022 a máquina da PMB, caso o comando da prefeitura caia nas mãos de seus adversários políticos. Por isso, o governador cuidou de costurar a candidatura de Gustavo Sefer pelo PSD e, assim, inviabilizar a candidatura do Delegado Éder Mauro. O delegado despontava em segundo lugar nas pesquisas, com 15% das intenções de voto.
Outro empecilho que os Barbalhos querem remover é o radialista e apresentador Jefferson Lima. Jefferson aparece oscilando entre 10 e 15% das intenções de voto nas pesquisas mais recentes. Por fim, outra candidatura que atrapalha os planos da família Barbalho é a do Deputado Federal Vavá Martins.
Vavá começa a disputa com 5% das intenções de voto nas pesquisas mencionadas acima. Além do apoio evangélico, Vavá conta com grande simpatia da base bolsonarista em Belém e, com a retirada de nomes como Eder Mauro e Jefferson Lima, a tendência é que sua candidatura cresça.
Na matemática da Torre, esses 30% de intenção de voto que essas 3 candidaturas podem receber, poderiam migrar para Priante, turbinado sua passagem ao segundo turno das eleições e aumentando sua chance de vitória, já que até agora a candidatura reúne partidos e tempo de tv, mas votos que é bom, nada.
Caso a estratégia dos barbalhos se confirme, a família que governa o estado, com o comando do cofre de Belém, asseguraria uma reeleição mais tranquila para Helder em 2022.
Resta saber se os incentivos que estão sendo oferecidos são suficientes para abortar candidaturas com grande potencial de acúmulo eleitoral e que até aqui se mantêm no páreo.
Jatene perde queda de braço em Ananindeua e PSDB mantém Erick como vice de Daniel
Com a ajuda de Pioneiro e Nilson Pinto, Jatene tem outro revés em Ananindeua e fica cada dia mais isolado dentro de seu próprio partido. |
Por Diógenes Brandão
Como o blog já havia dito, o ninho tucano no Pará, sobretudo na região metropolitana, está em chamas e o incêndio não tem dia e nem hora para acabar. Agora esquentou de vez, podendo causar queimaduras de terceiro grau na fauna.
É que a polêmica sobre a aliança do PSDB com o MDB em Ananindeua chega ao fim com a vitória da dupla Erick Monteiro (PSDB) e Dr. Daniel Santos (MDB), que consagram até hoje a presença de 15 partidos na chapa que mostra-se imbatível no segundo mais populoso município paraense.
REVIRAVOLTA COM AJUDA DE PIONEIRO E NILSON PINTO
O Diretório Nacional do PSDB, que havia pedido a anulação da Convenção Partidária do partido em Ananindeua, a qual aprovou a candidatura de vice-prefeito de Erick Monteiro, na chapa do Dr. Daniel Santos, voltou atrás e desistiu do prosseguimento da ação, conforme mostra a petição no fim da matéria.
A decisão contou com a ajuda do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro e do presidente estadual do PSDB, o deputado federal Nilson Pinto. Juntos com Érick Monteiro, Pioneiro e Nilson Pinto estiveram em conversações com o presidente da Executiva Nacional do PSDB, Bruno Araújo, que havia protocolado nesta última segunda-feira, 14, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), um documento informando a retirada do partido da coligação liderada pelo deputado Daniel Santos e destituindo o diretório municipal do PSDB em Ananindeua.
RETALIAÇÃO E VINGANÇA
A convenção do PSDB em Ananindeua, ocorreu dia 1º deste mês de setembro e a decisão de anular o evento foi tomada a partir de uma articulação do ex-governador Simão Jatene, em retaliação à dupla Daniel/Erick.
A questão comprova uma análise que o blog já havia feito em artigo publicado nesta terça-feira, 15:
Para alguns analistas políticos escutados pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, a decisão do PSDB em coibir e anular a convenção partidária do partido em Ananindeua- que aprovou a aliança do PSDB com o MDB - é uma retaliação pela aproximação e a ajuda de Erick Monteiro e Dr. Daniel à candidatura e posterior vitória de Helder Barbalho, nas eleições de 2018.
Já para outros observadores do processo político, trata-se de vingança pela reprovação das contas do último ano de mandato do ex-governador Simão Jatene, o que teria sido a gota d'água que restava para que parte da cúpula tucana no Pará agisse contra a dupla de empresários de Ananindeua, que migraram para o lado da família barbalho, após uma sucessiva quebra de acordos por parte de Jatene, como a promessa feita de que se fosse eleito em 2014, apoiaria Manoel Pioneiro a ser seu sucessor, mas como todos soubemos, Jatene apoiou Márcio Miranda, do DEM.
Com o aceno de Pioneiro e Nilson Pinto favoráveis a aliança do PSDB com o MDB em Ananindeua e o voto da bancada tucana na ALEPA favorável à reprovação das contas de Jatene, os rumos da polarização política entre esses dois partidos vai mostrando um novo contorno.
Fala-se de expulsão dos deputados infiéis. Mas será que o partido, comandando por Nilson Pinto fará isso?
O que se vê neste momento é que o tucano mais frágil e abandonado que existe no PSDB paraense é o ex-governador Simão Jatene.
Bolsonaro nomeia reitor menos votado e ex-querda paraense se cala
Bolsonaro deita e rola no Pará e a ex-querda nada faz para evitar o avanço de seu poder, inclusive nas universidades públicas, as quais sempre foram espaços onde a esquerda teve forte influência. |
Por Diógenes Brandão
A nomeação do Professor Francisco Ribeiro, 3° colocado nas eleições para reitor da Unifesspa parece que não incomodou a neo-esquerda paraense, que assiste calada mais uma investida do governo Bolsonaro e nada faz.
Nenhum manifesto ou ato público foi visto pelos partidos que sempre defenderam com unhas e dentes, a nomeação do mais votado. Podem alegar que estão obedecendo as regras do isolamento social, mas nas redes sociais vimos diversos líderes e militantes da ex-querda paraense em praias, balneários e eventos com pessoas aglomeradas, como agora, em convenções partidárias para escolha dos seus pré-candidatos nas eleições municipais deste ano.
Logo, a desculpa de não se mobilizarem para tentar reverter a situação da UNIFESSPA, me parece ser a mesma que imobiliza e impede que esses grupelho sejam o que já foram um dia: Lutadores.
O portal UOL informou que em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, em 14 nomeações feitas, o presidente só escolheu o primeiro colocado da lista tríplice para reitor em oito universidades. Em seis (43%), optou por candidatos menos votados, chegando a nomear postulante que teve 600 votos contra mais de 7.000 do primeiro colocado. Por meio de medida provisória publicada em 24 de dezembro, o presidente mudou a forma como são escolhidos os reitores e dirigentes das instituições de ensino federal.
A MP legaliza que o presidente possa nomear reitor qualquer um dos nomes integrantes da lista tríplice que lhe é enviada, rompendo assim tradição de 15 anos de dar posse ao primeiro colocado.
O texto da MP altera também a forma de escolha dos reitores. Determina que a lista tríplice seja elaborada em colégio eleitoral em que professores detêm 70% dos votos; servidores; 15%; e alunos, 15%. Algumas instituições adotavam o voto paritário, em que cada segmento tinha 33% dos votos.
Dirigentes das universidades federais afirmam que a medida provisória deve ser questionada no Congresso e na Justiça. Acreditam que ela contraria o artigo 217 da Constituição Federal, que assegura a autonomia administrativa, financeira e didático-científica das universidades.
ELEIÇÃO DA UNIFESSPA
A eleição online ocorreu entre os dias 15 de abril e 2 de junho, com a participação de 78,8% do total de eleitores aptos a votar no colégio eleitoral, o que corresponde ao engajamento de 85,8% dos docentes, 36,4% dos alunos e 88,5% dos técnicos administrativos.
"O atual reitor da Unifesspa, professor Maurílio de Abreu Monteiro, cujo mandato referente ao quadriênio 2016-2020 termina no mês de outubro deste ano, foi reeleito com 84,4% dos votos válidos. Em segundo lugar, ficou o professor Fábio dos Reis Ribeiro de Araújo, com 8,7% dos votos. Francisco Ribeiro da Costa foi o terceiro colocado, com 6,9% dos votos. O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta terça-feira (15) o professor Francisco Ribeiro da Costa para ocupar o cargo de reitor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá. Costa foi o terceiro colocado da lista tríplice enviada ao Governo Federal.
O mandato para a reitoria tem duração de quatro anos. A lista tríplice dos candidatos mais votados à reitoria pela comunidade acadêmica foi enviada ao Ministério da Educação (MEC) no último dia 10 de junho. A Unifesspa foi criada em 5 de junho de 2013, pela Lei Federal 12.824, a partir do desmembramento do Campus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA)", informou o portal G1-PA.
O blog foi informado que mesmo tendo sido o mais votado, era certo que Maurílio não seria nomeado, por ter sido filiado ao PT e ser ex-cunhado da ex-governadora Ana Júlia, que militou por muitos anos no PT, onde foi eleita vereadora, vice-prefeita, senadora e governadora do estado do Pará e voltou para o PCdoB, seu primeiro partido.
Um dossiê com esse histórico do atual reitor teria sido usado para evitar que ele fosse nomeado, já que foi durante muito tempo um militante da esquerda paraense, hoje combalida e entregue aos ditames da família barbalho, que controla o MDB e diversos partidos, tanto da esquerda, quanto da direita e do centro, tendo inclusive os deputados estaduais do PSDB servindo aos interesse do governo de Helder Barbalho.
PM leva tiro e morre. O suspeito também é PM e seu marido. Ele alega suicídio
A cabo Andreza, da Polícia Rodoviária Estadual era casada com o soldado F. Santos e após ser deixada por ele, baleada, em um hospital de Ananindeua, veio a óbito. Ele diz que foi suicídio. |
Por Diógenes Brandão
O blog abre espaço para uma notícia de um possível caso de suicídio ou de violência doméstica, na verdade, de mais um provável feminicídio, o qual merece ser debatido para ser extinto de nossa sociedade, junto com o machismo, o séxismo e a misoginia, chagas que tornam o Brasil um campeão no quesito assassinato e violência contra mulheres e pouco se discute a cultura que mantém esse comportamento animalesco de homens que se tornam criminosos sem muitas vezes se perceber que seria capaz de sê-lo.
O ato covarde é ainda mais grave se parte de um policial militar, que deveria zelar pela vida dos cidadãos e usa a arma do Estado, em sua posse, para tirar a vida da própria companheira.
Um policial militar entrou em contato com o blog AS FALAS DA PÓLIS relatando que a cabo Andreza, da Polícia Rodoviária Estadual, casada com o soldado F. Santos, lotado no 21°BPM, em Marituba, deu entrada na noite desta terça-feira, 15, na emergência do Hospital Santa Maria, em Ananindeua, após a vítima ser atingida com um tiro no tórax.
O marido a levou ao Hospital e em seguida sumiu do local e compareceu ao seu batalhão e de lá foi encaminhado a uma delegacia, onde fez um Boletim de Ocorrência dizendo que a vítima havia atirado contra si mesma.
Um policial que conhecia o casal e nos relatou o fato e enviou as fotos desta matéria, disse que a jovem policial não aparentava estar com problemas pessoais, a ponto de querer tirar própria vida e que estava alegre em seu ambiente de trabalho e que o casal também não aparentava ter problemas conjugais.
Informes de outras fontes dão conta que o tiro que ceifou a vida de Andreza foi no peito, outros que foi no abdômen. Pelo que o blog apurou, casos de suicídio com tiros geralmente não são nestas áreas e sim em locais fatais do corpo, na maioria das vezes, na cabeça.
Não se sabe se o PM suspeito está preso, mas a Corregedoria da Polícia Militar já está ciente do ocorrido, restando agora sabermos que providências serão tomadas, após os exames da perícia no IML, onde o corpo se encontra, assim como da arma e que junto com a balística deverão solucionar mais essa triste perda de uma jovem cidadã e agente da segurança pública do Pará.
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