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sábado, junho 09, 2018

Edir Veiga: A culpa da violência não é da polícia e nem é dela a solução



Por Edir Veiga, no Folhetim, sob o título Violência, Perplexidade e a falência da família 

Nos últimos 24 meses assistimos uma escalada da violência sem precedente no Brasil, no Pará e particularmente em Belém. Neste momento, emerge como a grande preocupação da população e que promete ser um dos assuntos dominantes da agenda eleitoral que se aproxima.  

Neste contexto, assistimos os mais diversos tipos de diagnósticos que se espraiam nas mídias sociais e nos meios de comunicações tradicionais, como o rádio, a TV e os jornais. 

Vemos a oposição tentando responsabilizar o governo (do Pará) por esta grave situação. Vemos o governo buscando dar respostas imediatas através de iniciativas que visam melhorar o aparelhamento policial.  

Por outro lado, vemos políticos surfando na onda da violência e ganhando audiências com propostas populistas e demagógicas ao prometer resolver o problema da violência com mais violência, e neste contexto todo quem sofre é a sociedade e a polícia, esta assiste estarrecida ser responsabilizada por uma criminalidade em forma de epidemia social sem precedente.  

É bom que se diga: A polícia não tem nenhuma responsabilidade pela violência que assola nosso país, nosso estado e nossa capital. O culpado é um desajuste social sistêmico, expresso a partir de diversos subsistemas de causalidade:  descompasso entre estrutura do mundo do trabalho e desagregação familiar, ausência de políticas sociais de agregação familiar, explosão do desejo de consumo, ampliação do consumo de droga e o desaparelhamento do aparato preventivo e repressivo policial.  

Em síntese, a gênese da ordem se dá a partir de uma sociedade equilibradamente organizada, ou seja, quem produz a ordem é o Estado, suas políticas sociais. Cabe à polícia MANTER a ordem. Na presença de desordem sistêmica, só o Estado em ação articulada e coordenada pode produzir a ORDEM. 

Portanto, se queremos combater a violência, a resposta não está nos quartéis, mas em macro políticas sociais, coordenadas a partir de cada secretaria de governos.  

Vamos levantar alguns temas que considero central para entendermos o fenômeno da violência em escala epidêmica que vem nos assolando do dia a dia de nossas vidas. 

Começaria estabelecendo uma classificação  para começarmos a discutir esta problemática, dividiria a discussão entre três tipos de causalidades: causalidade familiar, causalidade mercadológica e causalidade narcótica.  

Esta três macro causalidades atuam de forma concomitante e de forma interativa, embaçando a percepção dos gestores de políticas sociais e de políticas criminais. Como a violência causa grande comoção social , os grandes grupos de comunicação, em especial no Pará, buscam faturamento publicitário e político em cima da espetacularização desta tragédia social.  

CAUSALIDADE FAMILIAR: Grande parte das  famílias brasileiras estão em franca desestruturação, se transformando em elo fraco da sociedade brasileira e se configurando numa porta aberta para a cooptação da juventude por gangues, bandos armados, pelo tráfico de drogas e pelo neo-fascismo político.  

Esta equação aparentemente imperceptível pelos analistas de governo e da sociedade se configuraria da seguinte forma:  

  • Pais e mães das famílias contemporâneas saem à luta diária, em busca de meios materiais para garantir uma vida minimamente confortável aos seus membros, e pela parte da noite, muitas vezes, buscam melhorar sua qualificação educacional e profissional, ou, em casa estão organizando o dia seguinte.
  • Todo este esforço normalmente acontece nos primeiros anos de constituição familiar, que é o período em que os filhos iniciam sua caminhada educacional no ensino fundamental. 
  • Os filhos, neste período, a maior parte - são acompanhados pelos avós, pelos colegas, e uma pequena parte, frequenta creches especializadas. 
  • Os pais, nos momentos de folga buscam compensar a ausência com carinhos, presentes e muitas concessões emocionais, do tipo permissivo, e assim abrem mão de estabelecer limites aos desejos do pequeno ser carente de carinho, produzindo meninos e meninas mimadas. 
  • Estas crianças/adolescentes mimadas e egoístas, carentes afetivamente foram, em grande parte, fortemente influenciadas por outros grupos de estudantes com estas mesmas características e se transformam em um ambiente propício à propostas “loucas”, muito comum para a idade adolescente. Assim podem, e muitos são socializados com bases em valores distorcidos e imprevisíveis. 
  • Grande parte desta juventude atual foi socializada por um complexo formado por: amigos mimados, que interagem pela mídias sociais, que acessam informações incontroláveis e que buscam, cada vez mais, “curtir” a vida cibernética e ilimitada ofertada via internet.

A síntese seria uma juventude em grande risco, onde o recrutamento para atividades que não são minimamente acompanhada pelos pais e que tem como um de seus subprodutos a busca desenfreada por emoções totais, pelo consumo desenfreado de bens e prazeres e que podem se transformar em vítimas fáceis de agentes que oferecem recursos financeiros “fáceis” para atender o desejo desenfreado pelo consumo, e ai chegamos na: 


CAUSALIDADE MERCADOLÓGICA DA CRIMINALIDADE: Jovens criados sem limites emocionais e de consumo, buscarão sempre um estágio superior de consumo. Jovens de classe média alta buscarão vida de ricos, jovens de classe C buscarão vida digna de classe B e os jovens mais pobres buscarão forma de consumo que pertence às classes médias de uma forma geral.    

Assim temos notícias de moças  e rapazes de classes médias  que se transformam  em prostitutas  para otimizar consumos, se transformando em pessoas que no cotidiano vivem em situação de vida marcado pelo alto consumo de produtos culturais e materiais.   Temos notícias de muitos jovens de classes médias que se transformam precocemente em agentes intermediários da venda de tráficos e contrabandos para auferir altos recursos com baixos esforços para maximizar seus gastos desenfreados. 

E é neste mesmo contexto que jovens das periferias buscam atingir níveis elevados de consumo de forma imediato e passam a trabalhar com organizações criminosas de todas as matizes nas periferias das grandes e pequenas cidades.    

Quando os pais descobrem, os filhos estão sendo mortos em atividade de saidinha de banco, estão sendo presos ou mortos em conflitos do tráfico ou em confronto com a polícia ou estão viciados em drogas.  

CAUSALIDADE NARCÓTICA:  Com os filhos marginalizados pelos pais dentro de casa, com o avanço do desejo de consumo de bens materiais e culturais, surge o elemento que se funde com a causalidade familiar e mercadológica e causa a tragédia social que é a expansão do mercado de drogas em nosso país.  As drogas serão o canto da sereia para conquista fácil de recursos financeiros para que jovens possam realizar seu sonho de consumo imediato. Assim, surgem exércitos de soldados da droga que ganham seu sustento do mercado ilegal das drogas.  E esta invasão das drogas nas vidas de jovens e adultos brasileiros é o caminho para a degeneração moral de grande parte desta geração, pela opção pelo ganho fácil de dinheiro e pela construção de uma base de consumo e de recrutamento de agentes da criminalidade.    

No contexto de desestruturação do aparelho de prevenção e de combate do tráfico de drogas  assistimos a expansão desenfreada do tráfico de drogas, da escalada de violência e da incapacidade da sociedade e do Estado em oferecer resposta de médio e de longo alcance capazes de combater as raízes estruturais da violência contemporânea.    Este abandono familiar de grande parte da juventude contemporânea, pode vir a assumir múltiplas facetas referente a comportamentos patológicos como: o exacerbado individualismo, a intolerância religiosa, política e de orientação sexual. E estes são caldos de culturas para que agentes do fascismo político contemporâneo venham a recrutar jovens para a guerra fraticida no interior de nossa sociedade.

PAIS AVOVOZADOS (Filhos órfãos de pais vivos) ESTÃO GERANDO SOCIOPATAS EM ESCALA EPIDÊMICA. A criminalidade é a face mais visível deste grave desequilíbrio social. E ainda tem gente que culpa o aparelho policial pela criminalidade e exerce o populismo político afirmando que matar bandido resolve o problema da violência em nosso país. 

COMO RESOLVER?

Logicamente que somente um diagnóstico consubstanciado das autoridades estatais, a geração de políticas públicas para disputar este jovens, contra o consumismo e o tráfico de drogas, poderiam gerar esperanças de virmos a enfrentar esta questão de forma sistêmica.  

Toda a resposta passaria pela Educação, articulada com políticas culturais, esportivas e artísticas capazes de disputar a cabeça dos jovens de agora e do futuro, e retirá-los da influência do marquetismo/consumismo e das ofertas fáceis para ganhar dinheiro.  

A profusão de creches, escolas de tempos integrais ou assemelhados, a oferta de modalidades esportivas, artísticas e culturais condicionadas ao desempenho escolar seria uma forma de disciplinar estas crianças e jovens e oferecer-lhes valores da democracia, do humanismo, da solidariedade e do trabalho honesto.  

E por outro lado, a sociedade deve voltar para seu núcleo familiar, acompanhar seus filhos e construir trabalhos consorciados com órgãos públicos capazes de ajudar o Estado nesta tarefa gigantesca de resgatar esta e futuras gerações das influências que vem transformando grande parte de nossos jovens em sociopatas descomprometidos com a vida em sociedade, para que esta seja bem ordenada e pacífica.  

Logicamente que existem outros subsistemas de causalidades, dentre eles eu enumeraria a corrupção que assola os agentes públicos de combate à criminalidade e ao tráfico de drogas, que tem como consequência o bloqueio nos escalões inferiores das políticas que visam dinamizar a ação policial. Ou seja, existem vetoplayers corruptos que prejudicam a materialização de grande parte das políticas que combateriam a criminalidade oriunda do tráfico de drogas.

quarta-feira, maio 09, 2018

O medo social, o oportunismo eleitoral e o uso político da violência



Por Diógenes Brandão 

A violência urbana amedronta a sociedade de forma avassaladora. Ninguém se sente seguro nas ruas e a criminalidade chegou ao ápice de sua ousadia. 

O frequente e planejado assassinato de policiais, somado ao avanço do crime organizado, em todas as grandes capitais brasileiras e a existência de milícias que acabam ditando leis de um mercado paralelo - onde quem não obedece ou infrige as regras do jogo, tem sua pena de morte decretada - acabam por gerar mais medo e insegurança na população, que se sente impotente e completamente à mercê da bandidagem e de policiais corruptos.

Neste caldeirão de tormentos sociais, pesquisas revelam um fortalecimento da bancada da bala, que ao proteger Michel Temer das investigações pelo STF, andava com sua popularidade em baixa, mas pesquisas revelam que certos deputados oportunistas tem conseguido recuperar sua imagem diante da opinião pública.

As eleições ocorrem daqui há menos de 05 meses e por isso, o uso político da violência e do medo social tendem a aumentar, incitados por aqueles  que mirram o poder fazendo uso midiático de algo que requer muito mais que frases de efeito e soluções simplistas e que vão na contra-mão do Estado Democrático de Direito: Ou seja, o cumprimento das leis e a proteção da vida de todos.  

Enquanto apresentadores de TV e policiais se apresentam como candidatos, outros já são políticos e todos se aproveitam deste clima de medo generalizado, pregando o uso de mais violência para combater a violência. 

O antigo olho por olho, dente por dente.  

Por mais que não se possa negar o momento crítico que atravessamos, cabe aos cidadãos de bem (de verdade) se contrapor ao oportunismo dos abutres que se alimentam dos cadáveres que a violência produz.

Enquanto isso, a juventude que mora nos bolsões de miséria está sendo dizimada por traficantes e organizações criminosas, assim como pela polícia e milicianos.  

Os números são gritantes, mas sumariamente ignorados pelos grandes veículos de comunicação e os novos comentaristas de redes sociais: 92% dos homicídios é de negros e pobres. No Brasil, de 100 assassinatos, 71 são deste segmento social. No Pará, esse número aumenta para 93. 

Um verdadeiro genocídio racial e social.

Do Estado, espera-se a união de forças e competências das instituições públicas em todas as esferas, para execução de um plano emergencial de contenção desta barbárie, que já passou dos limites, mas ainda pode ser contida com fortes investimentos, inteligência, tecnologia, valorização dos profissionais da segurança pública e a urgente intervenção estatal com programas sociais nas periferias, para concorrer com o aliciamento ao crime, que recruta mais jovens que as escolas e os postos de trabalho.

segunda-feira, março 12, 2018

Hydro/Alunorte degrada, PM persegue e mais um ambientalista é assassinado na Amazônia



Por Diógenes Brandão

O assassinato de Paulo Sérgio Almeida Nascimento, com quatro tiros, gera medo e indignação no Pará


O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (12) e tem indício de ter sido encomendado para silenciar a voz de protesto contra os crimes ambientais da Hydro/Alunorte, com a anuência da Prefeitura Municipal de Barcarena e o Governo do Estado do Pará.


Segundo o jornal Diário do Pará, Paulo tinha 47 anos e era um dos representantes da Associação dos Caboclos, indígenas e Quilombolas da Amazônia (CAINQUIAMA), que desde de 2017 já havia cobrado da prefeitura de Barcarena se a empresa Hydro possuía autorização para construção das bacias de rejeito.  A execução, infelizmente, não surpreende. Em documento protocolado pelo 2° promotor de Justiça Militar Armando Brasil Teixeira em 19 de janeiro, já são pedidas "garantias de vida aos representantes da referida associação" diante das ameaças que estavam recebendo, mas o pedido foi negado pelo Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. 


Leia a matéria de mais um caso que revela como os projetos de mineração eliminam os que ousam a defender os direitos sociais e ambientas dos povos da Amazônia.

quarta-feira, janeiro 10, 2018

G1 Pará: Suspeita de participação no assassinato de prefeito de Tucuruí responde a processo em liberdade

Josy Brito é mãe do prefeito afastado de Tucuruí, Artur Brito, acusada de ser uma das mandantes do crime que chocou o Estado do Pará.

Depois que a defesa de Josenilde recorreu ao STJ e pediu a manifestação do Ministério Público Federal, o MPF recomendou concessão do habeas corpus a ela.


No G1 Pará  

O Ministério Público Federal pediu que o processo que investiga a suposta participação de Josenilde Silva Brito na morte do prefeito eleito de Tucuruí, Jones William, ocorrida em julho do ano passado, seja encaminhado ao Tribunal de Justiça do Pará.  

De acordo com o subprocurador geral da república, Rodrigo Janot, o caso não poderia ser julgado por um juiz de primeira instância, pois há indícios de participação do atual prefeito de Tucuruí, Arthur Brito, filho de Josenilde Brito.  

Depois que a defesa de Josenilde recorreu ao STJ e pediu a manifestação do Ministério Público Federal, o MPF se manifestou dizendo que o habeas corpus deveria ser concedido.  

Josenilde Brito chegou a ser presa no fim do ano passado suspeita de participação no assassinato de Jones William, mas agora responde ao processo em liberdade.  

Em nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (SUSIPE) informou que Josenilde Silva Brito não mais se encontra custodiada no Centro de Recuperação Feminino (CRF) de Ananindeua, pois recebeu um alvará de soltura no dia nove de dezembro de 2017. Suspeita de participação no assassinato de prefeito de Tucuruí responde a processo em liberdade  Depois que a defesa de Josenilde recorreu ao STJ e pediu a manifestação do Ministério Público Federal, o MPF recomendou concessão do habeas corpus a ela.

domingo, janeiro 07, 2018

Investigações do assassinato de Jones William chegam à fase final e prefeito (em exercício) de Tucuruí está ameaçado de morte

Josy Brito, Bena Navegantes e Artur Brito são personagens principais do enredo que envolve a disputa por poder e diversos crimes, que há cinco meses mexe com Tucuruí, após o assassinato do prefeito Jones William, que está preste a ser elucidado.

Por Diógenes Brandão

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informam que a polícia está muito próximo de elucidar o caso do assassinato do ex-prefeito Jones William (PMDB) e realizar novas prisões  em Tucuruí. As investigações conduzidas pelo Delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, completam 5 meses e meio e entram na fase final, depois de diversas prisões realizadas, assim como vários depoimentos colhidos com suspeitos e testemunhas do crime que chocou o Brasil, por sua crueldade e futilidade.

Além disso, a CPI contra o ex-prefeito Artur Brito (PV) - que era vice-prefeito e assumiu o poder, logo depois do assassinato de Jones William - se encontra em fase conclusiva na Câmara Municipal de Tucuruí. 

A cassação do prefeito Artur Brito, que já se encontra afastado - é dada como certa. Entra em fase de conclusão com a votação do relatório do vereador Gualberto Neto (DEM), prevista ainda para este mês, em sessão extraordinária que deve acontecer antes do término do recesso de fim de ano da Câmera de Vereadores.

Acusada de ser idealizadora e mandante do assassinato de Jones William, a mãe de Artur Brito, Josy Britofoi presa no 31 de Outubro, quando este blog noticiou em primeira mão a notícia, e 26 dias depois foi colocada em liberdade, voltou pra prisão, foi liberada pela segunda vez, retornou de novo para sua cela, onde passou mais 45 dias presa e agora se encontra em liberdade, desde o dia 08 de Dezembro do ano passado.


PREFEITO EM EXERCÍCIO TAMBÉM ESTÁ AMEAÇADO DE MORTE

Em audio que circula por diversos grupos de Whatsapp, o secretário municipal de segurança em Tucuruí, Coronel Barata, denuncia que o grupo político que assumiu o poder municipal, logo após o assassinato de Jones William, se reuniu na casa do prefeito afastado, Artur Brito, onde teria sido planejado "bater" no prefeito em exercício. 

Coronel Barata também afirma que outro grupo menor, faz ameaça de morte ao gestor, o vereador Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), que assumiu a prefeitura, depois que Artur Brito foi afastado do cargo, primeiro pela justiça, após pedido feito pelo Ministério Público e pela segunda vez, pela pela câmara de vereadores, que também aprovou uma CPI, que terá o relatório apresentado ainda essa semana, o que pode trazer o afastamento definitivo de Artur Brito.

Ouça o audio:


Entenda o caso

O prefeito de Tucuruí Jones William foi atingido por cinco (05) tiros, na tarde de uma terça-feira, dia 25 de Julho de 2017. O gestor faleceu deixando a esposa e 04 filhos, aos 42 anos.
Seu assassinato se deu enquanto fiscalizava obras de pavimentação de uma estrada que dá acesso ao aeroporto da cidade. 

Depois do atentando, ele foi levado a um hospital, mas não resistiu e veio a óbito. Os assassinos o abordaram e fugiram em uma moto, logo depois dos disparos fatais. O vice-prefeito, Arthur Brito (PV) assumiu imediatamente a prefeitura e depois meses depois sua mãe foi presa, acusada de ser uma das principais responsáveis pelo planejamento e encomenda do crime. 

Além de Josy Brito, diversas pessoas já foram presas e essa semana, a polícia deve encerrar o caso, após a justiça expedir novos pedidos de prisão e solucionar o caso, como é esperado por toda a sociedade paraense, sobretudo a população de Tucuruí.

Leia também:





segunda-feira, novembro 27, 2017

Tucurui: Justiça manda Josy Brito novamente pra cadeia e nega pedido de Artur Brito para voltar à prefeitura. Radialista condenado entra em defesa da família de acusados

Tucuruí: Enquanto a mãe volta pra cadeia, o filho é mantido afastado da prefeitura. 

Por Diógenes Brandão

Mais um capítulo da dramática situação política do município de Tucuruí revela que as coisas continuarão difíceis para a família Brito. 

Na manhã desta segunda, após decisão aprovada por 4 votos a um, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará decidiram derrubar a liminar concedida na última sexta-feira (24), pelo desembargador Ronaldo Marques Valle, que atendeu os pedidos feitos pelos advogados de Josenilde Silva Brito (Josy Brito) e concedeu o Habeas Corpus liberatório e a liminar determinando a libertação da acusada de ser mandante do assassinato do prefeito Jones William.




Josy Brito é mãe de Artur Britoafastado do cargo de prefeito pela justiça do município, no último dia 13 de Novembro, por fortes suspeitas de corrupção em contratos de obras e prestação de serviços para a prefeitura. A defesa de Artur Brito alega que a justiça e o Ministério Público estejam sendo usados pelo empresário Alexandre Siqueira, autor das denúncias que levaram o prefeito a ser afastado.

A versão dos advogados de defesa do prefeito afastado é amplamente reproduzida pelo assessor de comunicação da prefeitura, Wellington Hugles e hoje foi repetida pelo radialista Nonato Pereira, na rádio Mix FM, ligada ao sistema Marajoara de Comunicação. 

Cabe lembrar que o radialista que usou seu programa para defender a versão apresentada pela família Brito foi preso e condenado a 13 meses e 20 dias de detenção, mais pagamento de uma multa, por ter participação em um esquema de fraudes em licitações de várias prefeituras do Pará. 

Só na prefeitura de Parauapebas, o esquema desviou mais de R$ 22 milhões dos cofres públicos. Além nisso, Nonato Pereira possui outras condenações pelo crime de calúnia, injúria e difamação e foi preso com dólares e maconha em sua casa.

Filho é mantido afastado da prefeitura e mãe retorna à cadeia

Depois de passar 03 (três) dias fora da cela onde estava presa desde o dia 31 de Outubro, Josy Brito teve o relaxamento de sua prisão derrubado nesta segunda-feira (27). A prisão preventiva temporária decretada pelo Juiz José Leonardo Frota de Vasconcellos Dias, da Vara Criminal da Comarca de Tucuruí foi novamente reestabelecida e Josy Brito já dorme em sua cela novamente.

Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Pará também decidiu negar o pedido dos advogados de seu filho, para que retomasse o cargo de prefeito, mas por decisão judicial, Artur Brito (PV) continua afastado do cargo. 




Advogados consultados pelo blog AS FALAS DA PÓLIS avaliam que as chances de Artur Brito retomar o poder municipal são muito improváveis e uma nova eleição deverá acontecer ainda no primeiro semestre de 2018.

quinta-feira, novembro 16, 2017

Falta pouco para o depoimento do acusado de ter contratado o pistoleiro que matou o prefeito Jones William

 Flávio Rodrigues Porto foi preso em uma cidade do interior de Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará.


Por Diógenes Brandão

Tal como o blog AS FALAS DA PÓLIS havia informado em primeira mão, ainda nesta quarta-feira (15), o contratante do assassinato de Jones William, ex-prefeito de Tucuruí, foi preso no município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás. O acusado não ofereceu resistência à prisão.

Amanhã, Flávio será interrogado pela polícia civil e seu depoimento certamente trará mais luz e informações para o desfecho das investigações sobre o caso.

Além de Flávio, outras prisões já foram realizadas, começando pela empresária Josy Brito, mãe de Artur Brito (PV), vice-prefeito que assumiu a prefeitura logo após a morte do prefeito e que foi afastado nesta segunda-feira (13), acusado de improbidade administrativa pelo empresário Alexandre Siqueira, que teria recusado a proposta de superfaturar obras e serviços para a prefeitura de Tucuruí.

Leia abaixo outras matérias exclusivas do blog que tem feito uma cobertura completa e fiel à apuração deste cruel assassinato que chocou o Pará e ganhou repercussão na mídia nacional.








terça-feira, novembro 14, 2017

Tucuruí: Polícia investiga boataria após afastamento do ex-prefeito

Afastado do cargo, Artur Brito (PV) luta na justiça e nas redes sociais para reverter situação em que sua família se encontra perante a opinião pública de Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Menos de quatro (04) meses após a morte do prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), o clima de hostilidade política cresce com os desdobramentos das investigações do assassinato do mesmo e  o avanço das denúncias de que o grupo político que assumiu o poder, tramava formas de desviar recursos públicos.

Fontes do blog dão conta de que a Polícia Civil já investiga a ação de assessores do ex-prefeito afastado de Tucuruí, Artur Brito (PV), que estão usando perfis falsos nas mídias sociais para espalhar ataques de boataria contra Alexandre Siqueira, por este ter denunciado a tentativa de superfaturamento de obras e serviços no município, logo depois que Jones William foi assasinado.  

EX-VICE-PREFEITO FOI AFASTADO POR SUPOSTA CORRUPÇÃO 

O Ministério Público acatou as denúncias e a justiça determinou que o prefeito e mais dois assessores não pisem em órgãos públicos municipais durante 06 meses, tempo que pode ser afastado definitivamente pela Câmara de Vereadores, que hoje recebeu o 2º pedido de cassação do prefeito e que será avaliado na próxima terça-feira (21). 

Além de ter sido afastado pela tentativa de corrupção, o vice-prefeito que passou três (03) meses no cargo de prefeito, amarga a prisão de sua mãe, Josy Brito, presa como suspeita de ser uma mandantes do cruel assassinato do ex-prefeito Jones William, morto com cinco (05) tiros na cabeça, enquanto fiscalizava uma obra no município, em Julho deste ano.  


Para Alexandre Siqueira, amigo pessoal e prestador de serviços na gestão de Jones William, os ataques que vem recebendo não passam de uma tentativa do grupo político - que tomou o poder logo após a morte do ex-prefeito - de jogar uma nuvem de fumaça sobre as investigações que estão desvendando aos poucos, a estratégia macabra utilizada para tomarem a prefeitura daquele que foi eleito pela população, que revoltada pede a saída definitiva do prefeito e de seu irmão, que é vereador no município.   

PROTESTOS

Semana passada, milhares de pessoas ocuparam a frente da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Tucuruí exigindo a renúncia do prefeito Artur Brito, que ontem foi afastado do cargo pela justiça, pelo prazo de 180 dias. Agora a população exige a saída definitiva do prefeito e do vereador, Lucas Brito (PV), irmão de Artur Brito.



EX-PREFEITO REBATE ACUSAÇÕES E ATACA

Após saber da determinação judicial para que ele dois de seus assessores, o Chefe de Gabinete e o Secretário Municipal de Obras fossem afastados dos seus cargos na prefeitura de Tucuruí, o ex-prefeito Artur Brito disse em uma rádio que todos os contratos do empresário denunciante seriam fraudados e superfaturados. O prefeito disse que a denúncia é falsa,de um empresário desesperado porque tem seus contratos fraudulentos todos investigados pela prefeitura”

DENUNCIANTE DIZ QUE A DECISÃO DE AFASTAMENTO FOI DA JUSTIÇA

Por sua vez, o empresário Alexandre França Siqueira disse à mesma emissora de rádio que tem como provar tudo o que disse aos promotores. Segundo ele, o grupo de Artur Brito está tentando roubar a prefeitura para tentar se safar dos processos relativos à morte do ex-prefeito Jones William.  “A cidade está sendo governada por mãos de sangue e se o prefeito tivesse bom senso já teria renunciado”, disse, numa alusão direta à prisão da mãe de Artur Brito, Josy Brito, acusada de ser a mandante da morte de William. Alexandre Siqueira lembrou que, quando ocorreu o assassinato do prefeito Jones Wiliam, o grupo que está governando o município tentou ligá-lo ao crime. “Mas a polícia não foi na minha casa, eu não fui alvo de condução coercitiva, ninguém pediu meu depoimento”.


Procurado por este blog, Alexandre disse que seus adversários precisam reclamar com a justiça e não com ele, pois não é justo e nem inteligente dizer que ele foi o responsável pelo afastamento do ex-prefeito e sim o Tribunal de Justiça do Pará, que se agiu como agiu, é porque teve motivos para tal.

NOVA POSSE

Após o afastamento de Artur Brito, o vereador Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), foi empossado na manhã de hoje (14) como prefeito de Tucuruí. Ele permanecerá no cargo por 06 meses, ou menos, caso a Câmara de Vereadores decida afastar em definitivo o ex-prefeito e convocar novas eleições para que o povo decida quem deve ser o seu governante.

Segundo o blog do João Carlos, "a posse de Bena Navegantes se deu em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores, que teve início às 9h. Muita gente foi acompanhar o ato de posse do novo prefeito. O plenário do Legislativo ficou totalmente lotado durante todo o tempo da sessão."

segunda-feira, novembro 13, 2017

Tucuruí: Alexandre Siqueira denuncia Artur Brito e juiz o afasta da prefeitura por improbidade administrativa

Após 03 meses no cargo de prefeito, Artur Brito (PV) é afastado do cargo após a justiça aceitar a denúncia feita por Alexandre Siqueira, após este se negar de participar de um esquema fraudulento de superfaturamento de obras na prefeitura de Tucuruí.

No Blog do João Carlos 

O juiz da 1ª Vara Cível e Empresarial de Tucuruí, Pedro Enrico de Oliveira, determinou o afastamento do prefeito Artur Brito (PV). A decisão liminar, divulgada agora no fim da tarde, se deu em Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público do Pará (MPPA). Também foram afastados o secretário de Obras, Florivaldo Vieira Martins, e o chefe de Gabinete do prefeito, Wilson Wischansky.  

Pedro de Oliveira determinou ainda que o presidente da Câmara, Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), seja empossado no cargo de prefeito. Uma reunião com todos os vereadores deve acontecer ainda hoje, segundo Navegantes. É nessa reunião que devem ser definidos os procedimentos da posse.

O prefeito e os dois secretários municipais também foram proibidos de acessar os prédios públicos do município. Além de ter as contas bancárias e os bens bloqueados e o sigilo fiscal e bancário quebrado. O afastamento deve durar 180 dias, sem prejuízo da remuneração.  

Em ofício ao Legislativo, o juiz Pedro Enrico de Oliveira, deu prazo de 24 horas para que ocorra a posse. Em caso de descumprimento, o magistrado fixou multa diária de R$ 10 mil, que deve ser paga pelo presidente do Legislativo. 

Tudo sem prejuízo das responsabilidades civis e criminais por desobediência a ordem judicial.  

Foi a partir de denúncia de um empresário do município, que o MPPA decidiu ingressar com a ação que culminou no afastamento do prefeito Artur Brito. O empresário Alexandre França Siqueira denunciou improbidade administrativa do prefeito e seus secretários.  

Alexandre Siqueira denunciou o prefeito de Tucuruí e seus assessores por tentativa de extorsão em superfaturamento de obras e serviços. MP acatou e juiz decidiu pelo afastamento de Artur Brito, que tem a mãe presa por suspeita de ser uma das mandantes do assassinato de Jones William, ex-prefeito da cidade.

De acordo com o relato do empresário, no dia 26 de outubro deste ano, ele foi chamado para uma reunião na prefeitura. Lá, os secretários Florivaldo Vieira Martins e Wilson Wischansky teriam proposto o superfaturamento de contratos da empresa Siqueira Locações com o município.  

Pelo que consta no processo, as medições dos serviços de outubro totalizavam R$ 1 milhão. A proposta, conforme o empresário, é que isso fosse dobrado e as medições refeitas para R$ 2 milhões. A operação deveria ser repetida no mês de novembro e o resultado do superfaturamento deveria ser repassado ao prefeito. De acordo com Alexandre Siqueira, os secretários queriam que ele entregasse os R$ 2 milhões em espécie a Artur Brito.  

O secretário de Obras, Florivaldo Vieira Martins, teria se comprometido a assinar as medições fraudadas. Segundo o empresário Siqueira, ele recusou a proposta e, por isso, parte de seus contratos com o município foi rescindida.  

Defesa de Artur Brito 

Em entrevista a uma emissora de rádio local, o prefeito Artur Brito disse que todos os contratos do empresário denunciante seriam fraudados e superfaturados. O prefeito disse que a denúncia é falsa, “de um empresário desesperado porque tem seus contratos fraudulentos todos investigados pela prefeitura”.  Segundo Brito, o contrato de transporte escolar do empresário Alexandre Siqueira obriga o município a pagar o dobro do preço de mercado. O prefeito disse ainda que contratou uma auditoria privada que está analisando todos os contratos.  

“A verdade irá prevalecer. Estou com a consciência limpa e quem me conhece sabe que eu seria incapaz de desviar recursos públicos”, afirmou Artur Brito. Ele disse ainda que não concorda com a decisão da Justiça de afastá-lo do cargo, mas que acata e irá recorrer.  

Por sua vez, o empresário Alexandre França Siqueira disse à mesma emissora de rádio que tem como provar tudo o que disse aos promotores. Segundo ele, o grupo de Artur Brito está tentando roubar a prefeitura para tentar se safar dos processos relativos à morte do ex-prefeito Jones William.  

“A cidade está sendo governada por mãos de sangue e se o prefeito tivesse bom senso já teria renunciado”, disse, numa alusão direta à prisão da mãe de Artur Brito, Josy Brito, acusada de ser a mandante da morte de William.  

Siqueira lembrou que, quando ocorreu o assassinato do prefeito Jones William, o grupo que está governando o município tentou ligá-lo ao crime. “Mas a polícia não foi na minha casa, eu não fui alvo de condução coercitiva, ninguém pediu meu depoimento”, encerrou o empresário. (Imagem: Reprodução.)

sexta-feira, novembro 03, 2017

Tucuruí em chamas: Vereador pede a renúncia do prefeito e seu irmão, filhos da acusada de mandar matar seu irmão, o ex-prefeito da cidade

Weber Galvão pede a renúncia do atual prefeito Artur Brito (foto) e de seu irmão, também vereador em Tucuruí.   

Por Diógenes Brandão

Em uma nota, o vereador de Tucuruí, Weber Galvão (PMDB) faz um apelo em busca de justiça pelo assassinato do seu irmão, o prefeito Jones William (PMDB), morto de forma cruel e covarde com tiros na cabeça, enquanto fiscalizava obras em uma rua do município, em Julho deste ano. Segundo ele, não há como suportar conviver no mesmo ambiente que os beneficiados pelo crime cometido contra o seu irmão.

Leia:

NOTA À POPULAÇÃO TUCURUIENSE 

Como irmão do prefeito Jones Willian e vereador de Tucuruí, legítimo representante do povo, venho a público externar meus sentimentos  de tristeza, surpresa e decepção com os últimos acontecimentos, resultantes das investigações sobre a morte do nosso eterno prefeito. Situação que também tem causado ansiedade a toda a população tucuruiense.                                                 

Quero aqui ressaltar que respeito a independência e autonomia entre os poderes, assim como os ritos da lei, mas diante da prisão da empresária Josy Brito, mãe do atual prefeito Artur Brito, por envolvimento no assassinato do nosso eterno prefeito Jones Willian, meu querido irmão, se torna insustentável que o atual prefeito se mantenha no cargo de governante de nossa cidade. Tenho a certeza que a população de Tucuruí não deseja ter um prefeito, cujo cargo foi herdado as custas da morte do governante que eles escolheram e acreditaram que poderia mudar a realidade da nossa amada cidade, principalmente porque ter sido esse crime arquitetado pela genitora do atual prefeito. 

Da mesma forma que pra mim, como vereador e irmão do prefeito assassinado é muito difícil permanecer convivendo e ter que trabalhar em harmonia, no mesmo ambiente que o vereador Lucas Brito, irmão do atual prefeito e filho da mentora do assassinato do prefeito Jones. 

Por acreditar, que mantê-los no cargo pode contribuir para a facilitar a liberdade de Josy Brito, mãe do prefeito Artur Brito e do vereador Lucas Brito, dificultando as investigações e até mesmo garantindo recursos para custear, quem sabe com dinheiro público, as custas de advogados para defende-la desse crime, é que na próxima sessão da Câmara Municipal, no dia 07 de novembro, estarei dando entrada no pedido de cassação do prefeito Artur Brito e do Vereador Lucas Brito, atitude que não seria necessária, se ambos tivessem demonstrado dignidade e respeito pela família do nosso eterno prefeito Jones Willian e pela população de Tucuruí, renunciando aos seus cargos, principalmente o prefeito Artur Brito, que por articulação de sua mãe, foi o maior beneficiado com a morte do meu querido irmão e prefeito de Tucuruí, escolhido pelo povo e que infelizmente, pagou com a própria vida, o preço da ganância da  família Brito. 

Por fim, peço o apoio ao Presidente da Câmara Municipal, assim como aos demais colegas Vereadores e a população em geral, para que  com isso, seja dado  mais um passo para que se faça Justiça pela morte do meu irmão e eterno prefeito Jones Willian e que finalmente o povo de Tucuruí tenha a resposta que quer e merece ouvir. 

Weber Galvão – Vereador de Tucuruí

quinta-feira, novembro 02, 2017

Tucuruí: Dinheiro desviado de obra da orla teria pago assassinato de um dos envolvidos na morte do prefeito Jones William

Welligton Hugles, atual assessor de comunicação da prefeitura de Tucuruí, denuncia desde 2014, como "obra fantasiosa", a construção da Orla da cidade, ainda hoje recebendo dinheiro, sem ter nunca sequer tido uma saca de cimento utilizada nela.

Por Diógenes Brandão

Dando continuidade à cobertura jornalística sobre as investigações dos acusados de serem os mandantes do assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), o blog recebeu com exclusividade, uma nota fiscal que teria sido supostamente usada como prova no indiciamento policial da mãe do atual prefeito, Artur Brito (PV).  

Nota Fiscal emitida no dia 06 de Setembro, mesmo dia do assassinato do fazendeiro Zé Davi, segundo a polícia, vítima de queima de arquivo, por ser ligado à morte do ex-prefeito Jones William (PMDB).

Segundo informações enviadas ao blog, a nota fiscal série A, nº 00280, emitida no dia 06 de Setembro deste ano, no valor de R$ 827.707,34 teria sido utilizada para pagar o aditivo para a medição da obra do Complexo Cultural da Orla de Tucuruí, parada desde a administração do ex-prefeito Sancler, que governou a cidade até Dezembro de 2015 e em 2014, assinou convênio com o governo do Estado, recebendo R$ 7.200.000,00 (Sete milhões e duzentos mil reais). O jornalista Wellington Hugles denunciou por diversas que a obra já teria ultrapassado o recebimento de mais de 15 milhões e até hoje, nenhuma estaca foi levantada no local.



Para fontes do blog em Tucuruí, o aditivo à obra de quase um milhão, teria sido usado no pagamento do assassinato de Zé Davi, fazendeiro morto com cinco (05) tiros, no mesmo dia em que o dinheiro foi sacado dos cofres da prefeitura. 

Leia também > Exclusivo: Por que a mãe do prefeito de Tucuruí foi presa?

O caso teria sido desvendado com a entrega de documentos para a polícia, feita por Marlon Posebom que teria delata Josy Brito, como a mandante do assassinato. O pagamento foi feito através da construtora MGM Construções, a mesma que recebeu os mais de sete milhões em 2014 e que até agora não concluíram nem 5% da obra do Complexo Cultural da Orla de Tucuruí.

Fotos feitas na manhã desta quinta-feira (02), no local onde a obra deveria estar concluída, provam de que ela está muito longe de ser acabada.













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Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...