A ex-vice de Edmilson, que mesmo condenada pelo TJ-PA pode ser novamente secretária municipal de Belém. Imagem coletada das redes sociais de Ivanise Gasparim. |
sábado, dezembro 12, 2020
PT quer indicar condenada pelo TJE para ser secretária de Edmilson Rodrigues
quarta-feira, fevereiro 03, 2021
Com nome de solteira, ex-mulher de Edmilson Rodrigues é renomeada no governo de Helder Barbalho
Por Diógenes Brandão
Quinta-feira passada, 28, este blog noticiou a nomeação para um cargo de confiança no governo de Helder Barbalho, Josiane Belém da Costa Rodrigues. Mais conhecida como Bianca Belém, Josiane foi a última esposa do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL).
Passada uma semana, eis que o blog encontra a publicação da portaria que tornou sem efeito a nomeação de Josiane com o sobrenome do ex-marido, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.
Até aí tudo bem. Pensamos que a medida seria para moralizar as coisas e mostrar que o governo estava corrigindo o que muitos consideram uma forma de praticar o chamado "toma lá dá cá", ou o nepotismo cruzado.
Mas logo em seguida, observamos que Josiane foi nomeada novamente, agora com o nome de solteira, sem o sobrenome do ex-marido.
Como já dissemos na matéria anterior, Edmilson Rodrigues deixou o PT e foi pro PSOL com fortes críticas às alianças petistas, sobretudo com o MDB, partido do governador Helder Barbalho, quem hoje Edmilson Rodrigues vive agradecendo e reverenciando, quase todos os dias, de forma exagerada e submissa.
Nas redes sociais, populares ironizam o fato da nomeação da ex-companheira de Edmilson Rodrigues ter saído primeiro que o auxílio emergencial de até R$450,00, prometido para famílias de baixa renda e que ninguém ainda viu em suas contas.
Leia também: Esposa de Edmilson Rodrigues é nomeada no governo de Helder Barbalho
quinta-feira, janeiro 28, 2021
Esposa de Edmilson Rodrigues é nomeada no governo de Helder Barbalho
Por Diógenes Brandão
A nomeação de Josiane Belém da Costa Rodrigues publicada no Diário Oficial do Estado do Pará causou estranheza entre servidores públicos do DETRAN-PA.
Segundo informações que nos foram enviadas de dentro do órgão, a primeira-dama de Belém foi nomeada no cargo antes ocupado pelo advogado Bruno Batista, que deixou a equipe de assessores do DETRAN para integrar a equipe de transição do Prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e posteriormente designado para assumir a Presidência da Companhia de Tecnologia e Informação de Belém-CINBESA.
A portaria de nomeação da primeira-dama de Belém como assessora do DETRAN-PA está publicada no Diário Oficial do Estado do Pará, desta quarta-feira, 27. |
Leia a mensagem enviada ao blog:
"A relação política entre o Prefeito de Belém Edmilson Rodrigues (PSOL) os Barbalhos (MDB) está forte mesmo.
Hoje a primeira dama de Belém, Josiane Rodrigues foi nomeada Assessora do DETRAN.
Todos sabem que o DETRAN é um feudo do Presidente Estadual do MDB Jader Barbalho Filho.
A mulher do Prefeito de Belém passa a compor o Staff pessoal do Diretor Geral Marcelo Guedes. É de conhecimento dos bastidores políticos, que só compõem a assessoria do DETRAN no atual governo, aqueles previamente aprovados por Jader Filho".
PROTESTOS
Músicos, artistas, garçons, seguranças, cozinheiras(os), produtores culturais e demais profissionais que atuam em estabelecimentos que foram proibidos de trabalhar por ordem dos decretos do governo do estado e da prefeitura de Belém, que foram anunciados e passam a valer a partir de hoje, se mostram indignados com a notícia da nomeação da primeira-dama de Belém.
Um protesto em frente ao gabinete do prefeito, localizado na Avenida Nazaré reúne cerca de 300 manifestantes que cobram do prefeito Edmilson Rodrigues, uma solução para o tempo em quem milhares de profissionais ficaram sem trabalhar e por consequência, sem condições de sustentar suas famílias.
Atualização
O blog foi informado de que Josiane Belém, também conhecida por Bianca Belém já não está convivendo com Edmilson Rodrigues.
sábado, setembro 12, 2020
O PT e a súbita troca da vice de Edmilson Rodrigues
Por Diógenes Brandão
O Diretório Municipal do PT Belém dispensou a sua indicada para ser a vice-prefeita na chapa de Edmilson Rodrigues (PSOL) faltando apenas cinco dias para o prazo final das convenções partidárias, onde se define as candidaturas para as eleições municipais deste ano.
Trata-se de Ivanise Gasparim, ex-vereadora de Belém, ligada ao grupo do senador Paulo Rocha e dos deputados Beto Faro (federal) e Carlos Bordalo (estadual). A troca de Ivanise Gasparim foi justificada por ela em nota publicada em suas redes sociais, onde disse o seguinte:
"Em junho deste ano, assumi a tarefa de ser pré-candidata a vice prefeita em Belém, indicada pelo PT na chapa com Edmilson Rodrigues (PSOL). Participei de dezenas de lives, plenárias, debates, encontros com a militância e juntos abrimos caminhos para construir a Belém que sonhamos e sabemos como concretizar, devido a experiência que adquirimos quando governamos a cidade. Mas comunico a todos que, por motivos de saúde, infelizmente não poderei disputar esta eleição", escreveu Ivanise Gasparim.
Mas segundo uma matéria do portal Roma News, os motivos seriam outros: "Por responder a processos judiciais por conta do escândalo da suposta fraude em kits escolares durante o governo da Ana Júlia, em 2009, não será mais a candidata do PT", afirma a notícia.
Pelo que o blog apurou no tribunal de Justiça do Estado do Pará, Ivanise responde como ré em 3 processos, que não estão sob segredo de justiça. Ela foi Secretária de Trabalho, Emprego e Renda no governo de Ana Júlia e hoje é tesoureira do PT estadual, onde o problema de saúde não lhe impede de continuar no cargo.
Com o avanço das discussões internas no PSOL, o qual lidera a chapa com Edmilson Rodrigues, o partido pressionou pela troca de Ivanise para evitar maiores desgastes quando a campanha começar a revelar a ficha dos candidatos na TV e nas redes sociais.
O ex-petista Cláudio Paty, hoje no PSOL, teria sido o principal articulador da pressão para a troca de Ivanise, e operou com sucesso, a indicação de Edilson Moura, seu companheiro de tendência no PT, o qual é professor de História e foi secretário de Cultura do governo de Ana Júlia. Integrante do grupo político da governadora, junto com Puty, Edilson conseguiu se eleger deputado estadual em 2010, mas com Ana Júlia fora do poder, ele não conseguiu a reeleição em 2014.
Enquanto foi deputado estadual, Edilson Moura fez fortes amizades na ALEPA, entre elas com o ex-deputado estadual Márcio Miranda (DEM), que segundo dizem pelos corredores do parlamento estadual, lhe ajudou bastante após o petista ter perdido seu mandato.
Regina Barata já foi deputada, vereadora e concorreu nas últimas eleições à prefeitura de Belém pelo PT.
O resultado de sua votação em 2016 foi o pior da história do partido: Apenas 13.332 votos, o que correspondeu a 1,71% do total de votos válidos (de mais de um milhão de eleitores aptos) no primeiro turno.
Seu marketeiro naquela campanha, o também petista Patrick Paraense usou as redes sociais, após as eleições, para denunciar que não havia recebido o valor de seu trabalho, nesta campanha que teve o pior resultado eleitoral na história do Partido dos Trabalhadores na capital paraense, quiçá nas capitais brasileiras, durante os 40 anos de história da legenda.
Já a novata nessa disputa era Telma Batista. Artista, produtora e ativista cultural, tendo se candidatado ao cargo de deputada estadual pelo PT em 2018 e já disputado outros cargos internos no PT, sem nunca ter sido eleita, Telma aposta na renovação dos nomes que se revezam no comando do partido, mas suas chances, junto com Regina já eram consideradas mínimas e Edilson Moura foi eleito como pré-candidato a vice na chapa de Edmilson Rodrigues, na tarde deste sábado, 12.
Em uma reunião às portas fechadas, com 13 membros da executiva municipal do PT, Edilson Moura foi eleito com 8 votos, sendo que Regina recebeu 1 e Telma também 1. 3 abstenções foram registradas e encerrou-se o processo "democrático" do PT Belém.
No entanto, a pergunta que não quer calar é: por que PT e PSOL deixaram de debater internamente com seus filiados, de forma ampla e democrática, quem seria o candidato a prefeito e vice-prefeito de Belém?
É importante lembrar que o PSOL já lançou Edmilson como candidato duas vezes e nas duas vezes foi derrotado, por coincidência, nas duas últimas eleições consecutivas e este negava a aliança com o PT. Agora a quis de qualquer jeito e sem consulta às bases dos partidos de esquerda, que antes se vangloriam de não terem donos e nem patrões e hoje estão com seus feudos, onde filhos, esposas e familiares se revezam nas candidaturas dos caciques que comandam estes que hoje são considerados a ex-querda paraense.
A convenção multi-partidária que confirmará os nomes para a disputa pela chapa formada pelos partidos de esquerda está marcada para a próxima quarta-feira, 16, onde será lançada a chapa de Edmilson Rodrigues para sua quinta eleição para a prefeitura de Belém, agora com o apoio do PT, Rede, UP, PCB, PCdoB e PDT, além do seu próprio partido, o PSOL, onde alguns setores se ressentem pela reaproximação com o PT e demais partidos que militantes do PSOL acusam de aliados da burguesia e de carreia de transmissão das elites e dos empresários corruptos de Belém e do Pará.
Leia também:
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Racha pelo apoio do PDT: Edmilson Rodrigues quer, mas PSOL não
Ed50 quer o PT. Pra isso, terá que comprometer 50% dos cargo da prefeitura
quarta-feira, abril 22, 2020
Edmilson Rodrigues: a pedra no caminho do PT
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
A partir de uma disputa recheada de baixo nível, entre a candidata do PMDB, Elcione Barbalho e Ramiro Bentes (PDT), nas eleições municipais de 1996, o Partido dos Trabalhadores conseguiu eleger o professor e sindicalista Edmilson Rodrigues prefeito de Belém, e o reelegeu no ano 2000.
Em 2006, o PT elegeu a primeira mulher como governadora do Pará, a bancária Ana Júlia. Nacionalmente, o PT também crescia: elegeu Lula em 2002, o reelegeu em 2006, bem como elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff em 2010 e a reelegeu em 2014.
Voltando ao Pará, o PT teve todas as oportunidades de mostrar que o modo petista de governar seria diferente; que traria pessoas honestas e competentes para cuidar dos cofres públicos e que implementaria políticas públicas arrojadas, tanto na área educacional, quanto na saúde e assistência. Diferente do que ocorreu em outros estados, porém, onde o partido conseguiu imprimir marcas que o diferenciaram dos governos anteriores, de outros partidos, por aqui o PT se revelou um grande fiasco, que a população não esquece. Muitos entendem essa decepção como uma traição aos princípios que o Partido dos Trabalhadores sempre pregava.
Para se ter uma pequena amostra disso, basta ver que o partido não construiu nenhum hospital de grande porte, como os 19 hospitais regionais deixados pela gestão do PSDB, partido considerado o maior adversário dos petistas, por atrair os votos de centro-esquerda, ou seja, mesmo campo ideológico do PT em suas práticas, apesar de sempre ter pregado ser esquerda puro-sangue. No caso de Belém, a gestão petista construiu um segundo pronto-socorro municipal, mas a obra, de tão pequeno porte, precisou ser ampliada recentemente, para fazer valer a nomenclatura. Esta unidade, no Guamá, quando funcionava, assemelhava-se, na verdade, a uma UPA, entretanto com o pomposo nome de Hospital de Pronto-Socorro.
Quatro anos depois, em 2016, não foi diferente. O PSOL insistiu, mais uma vez, com Edmilson Rodrigues, enquanto o PT lançou a promotora de justiça Regina Barata, pela sucessão de Zenaldo Coutinho, que disputava a reeleição. A candidata petista obteve naquela eleição, a pior votação já recebida pelo PT: apenas 1,71% dos votos válidos. Novamente, percebeu-se o quanto Edmilson desidratou e sugou os votos petistas para si. Prova disso é que o psolista saiu das urnas no primeiro turno com 29,50% dos votos válidos, enquanto Zenaldo Coutinho obteve 31,0%.
No final de seu segundo mandato, Zenaldo não poderá mais disputar a reeleição, enquanto Edmilson disputará pela quinta vez a prefeitura de Belém. Dessa vez, o PT não dá sinais de que apresentará candidato para o pleito e está, neste momento, rachado entre a candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL) e de Ursula Vidal, agora no PODEMOS.
Com esse histórico, repleto de altos e baixos, a pergunta que fica no ar é o tema de um artigo do cientista político Dornélio Silva, que realizou um estudo eleitoral com os últimos resultados eleitorais: Quais as chances da esquerda voltar a governar Belém?
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quinta-feira, abril 25, 2013
Barrado em 2012, Edmilson tentará lançar livro sobre soberania territorial na Amazônia
Enviado por email pela ASCOM - Edmilson Rodrigues.
quinta-feira, janeiro 19, 2012
Campanha eleitoral extemporânea?
Ao chegar na tarde desta quarta-feira chuvosa, ao escritório de um amigo, para ajudar-lhe com dicas para melhor usar seu Facebook, eis que me deparo com o banner acima (clique para ampliar).
Pedi então que meu amigo clicasse no perfil da pessoa que havia feito a postagem da foto e encontrei o nome do jovem aloprado: Pedro Ivo Castro, que segundo seu perfil no Facebook é professor do Grupo Educacional Ideal e lá mesmo se define: "Sou um estudante brasileiro, acredito no futuro da educação - historiador, militante socialista de 21 anos... Professor.”.
Já em casa, fui responder a mensagem da Assessoria e buscar o que me foi pedido: o autor da postagem daquela propaganda, e percebi que a colega jornalista podia estar certa ao dizer que o jovem Pedro Ivo Castro não seja da equipe do deputado, mas seu perfil no twitter revela que é filiado ao PSOL e seus comentários postados logo em seguida, nos dão conta de que além de militante e pessoa instruida, sabia muito bem o que estava fazendo, já que encontrei em seu Facebook, outros indícios que o ligam muito ao perfil político-ideológico do deputado Edmilson Rodrigues, além do fato de que vários de seus amigos são dirigentes do PSOL, como por exemplo, o ex-deputado Babá (Hoje liderança do PSOL-RJ), Luiz Araújo (ex-secretário de Educação de Edmilson Rodrigues e que até outro dia, assessorava a ex-senadora Marinor Brito, em Brasília) e do próprio Edmilson Rodrigues.
Como justificativa do banner publicado em seu mural, Pedro Ivo Castro, declara:
Como provavelmente deve ter sido avisado, por volta da meia-noite, recebi duas mensagens pelo twitter do próprio Pedro Ivo Castro, onde novamente volta a justificar seu ato, dizendo:
Hoje pela tarde
terça-feira, dezembro 01, 2020
Júlia Marinho pode assumir no lugar de Vivi Reis, a suplente de Edmilson na Câmara dos Deputados?
Para o advogado João Eudes, especialista em direito eleitoral, a suplência de Edmilson Rodrigues deve acabar sendo judicializada, com riscos a serem assumidos pelas partes interessadas, principalmente, a do PSOL.
Por Diógenes Brandão
A vitória de Vivi Reis (PSOL), eleita como a mulher mais votada em Belém e a quinta com mais votos entre todos os candidatos a vereadores (9.654), foi amplamente comemorada entre setores da juventude, das mulheres de esquerda e da comunidade LGBT.
Agora, depois do segundo turno e com o desfecho das eleições, Vivi está sendo noticiada como futura deputada federal, no lugar de Edmilson.
O site www.guiagaysaopaulo.com.br festejou a informação, noticiando: "O Brasil vai ter a primeira mulher da comunidade LGBT na Câmara dos Deputados. Bisexual, Vivi Reis (PSOL), do Pará, assumirá vaga de deputada federal que era do seu colega de partido, Edmilson Rodrigues, eleito prefeito de Belém no domingo, 29". Leia mais aqui.
Portais de grandes veículos de imprensa, como o G1-PA - da Rede Globo - também noticiaram como certa, a posse de Vivi Reis como deputada federal.
Cláusula de barreira nominal
Vivi é a primeira suplente do PSOL, obteve em 2018 para deputada federal 22.297 votos, o quociente partidário no Pará foi de 232.733 votos, a vereadora eleita de Belém não alcançou os 10% do quociente partidário, cláusula de barreira nominal para que possa assumir uma vaga no Congresso Nacional.
Com a eleição de Edmilson Rodrigues para prefeito de Belém, o partido perderá uma cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília.
Disputa jurídica
No entanto, o PSOL pode decidir pela posse de Vivi no cargo de deputada federal, pois mesmo sem conseguir os 10% do quociente partidário ela foi diplomada como suplente.
Porém, no último dia 28 de outubro, a Ministra Rosa Weber negou seguimento a Ação Declaratória de Constitucionalidade n° 67 (ADC 67 - aqui), onde o PROS questionava a aplicação da referida cláusula de barreira nominal aos suplentes, com a decisão, o STF confirma a validade da norma, desse modo a vaga do deputado Edmilson Rodrigues será perdida pelo PSOL e vai para a suplente Júlia Marinho (PSC).
Diante do impasse, o blog AS FALAS DA PÓLIS entrou em campo e conversou com advogados especialistas em Direito Eleitoral e todos foram unânimes no esclarecimento da questão: Vivi pode sim assumir a vaga de deputada federal, mas Júlia Marinho também pode entrar com recurso para o mesmo, pois não há uma decisão definitiva para a questão, por parte do STF, conforme afirma o blog Sol do Carajás.
O blog pesquisou mais sobre o caso e encontrou a matéria do portal do STF, de onde foi retirado parte do texto que acabou sendo utilizado para reforçar a tese de que Júlia Marinho assumiria a vaga de Edmilson Rodrigues, no lugar de Vivi, por esta não ter alcançado 10% do quociente eleitoral.
Se Júlia Marinho vai ou não ingressar em uma disputa judicial, o blog ainda não sabe, mas caso entre com recurso e obtenha êxito, Vivi amarga a possibilidade de ficar sem cargo eletivo, pois para assumir o posto na Câmara Federal, a vereadora eleita deve renunciar, de forma irrevogável, à vaga na Câmara Municipal de Belém e se o entendimento da justiça for de que a vaga de Edmilson é de Júlia Marinho, Vivi deverá então, antes decidir se corre o risco de ser deputada federal por dois anos ou se fica quatro anos como vereadora na Câmara Municipal de Belém.
Júlia Marinho é professora, administradora e esposa do senador Zequinha Marinho. Ambos são membros da Assembleia de Deus e do PSC. Júlia exerceu o mandato de deputada federal de 2014 a 2018. Tentou a reeleição mas os 75.334 votos que recebeu não foram suficientes para se manter no cargo. Vivi Reis obteve 22.297 votos.
Agora, com a possibilidade levantada, deve brigar pela vaga com a vereadora eleita pelo PSOL.
Leia abaixo, a matéria do STF sob o título: Ação do PROS sobre regra que afasta aplicação de cláusula de barreira para suplentes é incabível
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou incabível) a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 67, em que o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) que pedia o reconhecimento da validade do dispositivo do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965) que afasta a aplicação da chamada cláusula de barreira para a eleição dos suplentes partidários. Na decisão, a ministra observou que não existe a controvérsia judicial relevante alegada pelo partido, o que inviabiliza a apreciação do pedido.
Interpretação
Na ação, o partido sustenta que o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJ-PB), em análise de incidente de arguição de inconstitucionalidade, interpretou a regra do parágrafo único do artigo 112, com a redação dada pela minirreforma eleitoral de 2015 (Lei 13.165/2015), no sentido de que “o suplente deveria obter número de votos igual ou maior a 10% do quociente eleitoral”, enquanto os Tribunais Regionais Eleitorais do Ceará e de Minas Gerais ratificaram a aplicação da regra em sua literalidade.
Controvérsia relevante
Contudo, a ministra salientou que não ficou configurada a existência de controvérsia judicial relevante, pois o PROS apontou um único caso em que a regra foi interpretada de forma diversa e, ainda assim, sem que tivesse sido declarada sua inconstitucionalidade. Ela explicou que o contexto da controvérsia judicial relevante, requisito para a admissão da ADC, não é caracterizado por divergências interpretativas ou incoerência decisória. Segundo ela, não é possível confundir o “salutar ambiente de desacordos jurídicos razoáveis” com a fragilidade da presunção de constitucionalidade. A relatora observou, ainda, que o estado de incerteza e, em consequência, de insegurança jurídica é construído por decisões judiciais que enfraquecem a validade da norma e quebram a presunção de constitucionalidade no sistema jurídico.
Convergência normativa
Também segundo a ministra, a presunção de constitucionalidade do dispositivo do Código Eleitoral é reforçada pelas Resoluções 23.554/2017 e 23.611/ 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dispõem, respectivamente, sobre as eleições de 2018 e 2020. "Da leitura destas resoluções, infere-se a convergência normativa com o conteúdo do dispositivo ora em deliberação", assinalou. Para a relatora, essa situação afirma o estado de previsibilidade do cenário de incidência da regra eleitoral, ao contrário do alegado estado de incerteza em torno da sua legitimidade constitucional.
Para o advogado João Eudes, especialista em direito eleitoral, a suplência de Edmilson Rodrigues deve acabar sendo judicializada, com riscos a serem assumidos pelas partes interessadas, principalmente, a do PSOL.
Caso tenha êxito e tome posse de metade do mandato de deputada federal, na vaga que ela deixa na Câmara Municipal de Belém (CMB), no lugar de Vivi Reis assumirá a 1ª suplente do PSOL, Enfermeira Nazaré, que recebeu 4.023 votos no pleito.
sábado, setembro 12, 2020
Recém-condenada na justiça, vice de Edmilson desistiu da campanha alegando problemas de saúde
Por Diógenes Brandão
O PT e o PSOL fazem um discurso cobrando transparência, mas precisam parar de enganar seus militantes e a sociedade em geral. A falta de uma explicação verdadeira e transparente, causa muita indignação em que percebe a manobra por de trás de cada argumento ou notícia falsa, como a que vimos ser emitida desde ontem, quando a pré-candidata a vice-prefeita de Edmilson Rodrigues anunciou que não seria mais candidata por motivos de saúde.
Hoje em dia, com a Internet, chega até ser burrice e pega muito mal passar uma mentira em frente ou sonegar informações sem levar em consideração a quantidade de ferramentas e instrumentos de comunicação que a Era da Informação nos oferece. O certo seria que a ex-querda paraense tivesse explicado melhor essa troca, da vice de Edmilson, que chegou a se vangloriar, dizendo ter acertado ter uma mulher em sua chapa e agora surge com um homem, no caso, o petista Edilson Moura.
Nada de errado em ter um homem como vice, ou troca o mesmo, mas a falta de transparência dos partidos em suas tomadas de decisão, agora são amplamente debatidas nas mídias sociais.
Se mentem e escondem informações imprescindíveis e de fácil acesso e conhecimento público, imaginem se estiveram no poder, com condições de ocultar o que pretendem fazer de errado!
Para ilustrar o que digo, usarei a informação que a jornalista Franssinete Florenzano, publicou em seu blog, logo após a matéria do blog AS FALAS DA PÓLIS, que trouxe luz à recente decisão de condenação por parte do TCE-PA (Tribunal de Contas do Estado do Pará), um dos processos que Ivanise Gasparim responde como ré em um processo judicial e que motivou a retirada abrupta e em tempo record, da pré-candidata a vice-prefeita na chapa de Edmilson Rodrigues (PSOL).
A petista, como já dissemos na matéria O PT e a súbita troca da vice de Edmilson Rodrigues, se complicou essa semana com a decisão do TCE-PA, que a multou por um dos três processos que ela responde na justiça estadual.
"Ivanise Gasparim alegou problemas de saúde, mas, coincidentemente, seu processo cujas contas foram rejeitadas em condição irrecorrível foi ontem, no final da manhã, para a Coordenadoria de Informação e Documentação do Tribunal de Contas do Estado do Pará, conforme se observa na tramitação processual do TCE-PA (cliquem aqui para acessar). Trata-se de condenação, à unanimidade, em Tomada de Contas Especial, relativa ao Convênio Seter nº 013/2010, cujo relator foi o conselheiro Nelson Chaves, o que a torna inelegível, além da aplicação de multas e devolução de recursos ao erário. O Acórdão transitou em julgado em 25 de janeiro deste ano e seu nome está na lista suja do TCE-PA. Sem dúvida, seria um peso enorme na candidatura de Edmilson.
Ivanise foi secretária municipal de Economia de Belém na gestão de Edmilson Rodrigues. No governo de Lula, atuou no Instituto Interamericano de Combate a Pobreza Rural -IICA e na Secretaria Nacional de Reordenamento Agrário. E no governo de Ana Júlia exerceu a função de Secretária de Estado de Trabalho, Emprego e Renda", informou o blog da Franssinete.
"A indicada do Beto Faro (deputado federal e presidente estadual do PT) foi "limada" pelo PSOL, para não comprometer a campanha do Ed50, o qual já tem dezenas de processos para explicar e ainda vinha com uma vice com problemas? Eles foram rápidos e chamaram o PT para tratar da substituição da vice e assim foi feito", informou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, uma fonte do Partido dos Trabalhadores.
A condenação de Ivanise Gasparim e de Eduardo Correa e Silva, ambos na época da SEATER, durante o governo de Ana Júlia Carepa (PT) se deu pelo desleixo na fiscalização de um convênio entre o governo e uma ONG, no valor de mais de 46 mil reais, que hoje em valores corrigidos representam mais de 161 mil reais, os quais ambos terão que devolver aos cofres públicos, segundo decretou o Tribunal de Contas do Pará.
sexta-feira, janeiro 29, 2021
Deputado socialista nega ter negociado com candidato de Bolsonaro, três emendas para Edmilson Rodrigues
Segundo a Crusoé, Cássio Andrade (PSB) negociou emendas parlamentares junto ao deputado Lira Maia (PP) para prefeitura de Belém e outros municípios paraenses. |
Por Diógenes Brandão
A Revista Crusoé revelou uma lista onde se encontram nomes de deputados federais, entre eles, o paraense Cássio Andrade (PSB), que teria feito um acordo com o deputado Artur Lira em apoio à sua eleição para presidente da Câmara, em troca de emendas para municípios paraenses. Para Belém, onde Edmilson Rodrigues (PSOL) é prefeito aparecem 3 emendas.
Artur Lira é o candidato de Bolsonaro para presidente da Câmara dos Deputados e caso seja eleito, pode evitar o impeachment do presidente, coisa que os partidos de esquerda articulam nacionalmente.
Na lista de emendas negociadas com o governo Bolsonaro, a prefeitura de Belém está como possível beneficiada com três emendas federais, negociadas por Artur Lira com o deputado federal Cássio Andrade (PSB), que disputou a prefeitura de Belém nas eleições de 2020, tendo recebido menos de 50 mil votos e ficando em 5º lugar e vindo depois apoiar o então candidato a prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), que foi eleito no 2º turno.
Como prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues é o principal beneficiado pela negociação com o candidato de Bolsonaro, que usa verbas federais para compra de apoio de deputados para sua eleição pela presidência da Câmara dos Deputados.
Como o mundo dá voltas, Edmilson, que sempre detonava com Bolsonaro, poderá receber recursos de emendas negociadas com o candidato dele a presidente da Câmara dos Deputados e pode assim ajudar a evitar o impeachment daquele que tanto ele, quanto seu partido e demais legendas de esquerda chamavam de "Bozo".
O blog AS FALAS DA PÓLIS tentou falar com o deputado federal Cássio Andrade, mas ele não atendeu e nem respondeu a ligação.
A informação caiu como uma bomba nos bastidores da política paraense e foi trazida pelo jornalista Carlos Mendes, em matéria publicada no Ver-o-Fato.
Leia abaixo:
Apoio socialista, Arthur Lira e as emendas para a prefeitura de Edmilson
O inimigo do meu inimigo é meu amigo? Depende, e muito, de alguns fatores. Por exemplo, se um desses fatores for a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, o meu inimigo pode se aliar a mim, mesmo que eu não precise tratar diretamente com ele, mas com seus intermediários.
O poder que nos separa, em todo caso, pode ser o mesmo que nos une, até episodicamente. E às favas os escrúpulos, incluindo os ideológicos.
Pois vejam essa matéria da revista eletrônica Crusoé, ligada ao site “O Antagonista”, e tirem suas próprias conclusões. “No balcão de negócios do Congresso, parlamentares de esquerda também entraram no espírito do toma lá dá cá”, diz Crusoé.
“Cássio Andrade, do PSB do Pará, obteve recursos para vários municípios do estado, como a capital, Belém. A cidade terá ao menos duas emendas negociadas por Arthur Lira, nos valores de 1,9 milhão de reais e 2,3 milhões de reais. O voto pró-Lira de Cássio Andrade está em todas as planilhas de aliados do candidato do Progressistas. O deputado Robério Monteiro, do PDT do Ceará, também está na conta de eleitores de Lira. A mulher dele, Ana Flávia Monteiro, do PSB, é prefeita do município de Acaraú, uma das 12 cidades cearenses que já têm previsão de liberação de emendas. O valor para a cidade é o maior do estado: 6,4 milhões.”
O prefeito Edmilson Rodrigues deve bater palmas para o socialista pragmático Cássio Andrade. E dizer que emenda é emenda. Mesmo que negociada em tempos de eleição na Câmara e ainda mais com bolsonarista. Mas, o que fazer? Enfim, o mundo ensina que a prática supera o discurso. Para variar.
Arthur Lira é Bolsonaro e Bolsonaro é Arthur Lira.
E daí, não é mesmo?
A “conta da vergonha” é pluripartidária, diz a revista.
sábado, novembro 28, 2020
Pesquisa IBOPE aponta vitória de Edmilson com 58% e Eguchi 42% dos votos válidos
Por Diógenes Brandão
Se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) seria eleito prefeito de Belém, com 58% das intenções de votos.
Eguchi teria 42% dos votos.
O resultado da pesquisa IBOPE acabou de ser divulgado.
Assista:
Pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal e divulgada neste sábado (28) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de Belém:
- Edmilson Rodrigues (PSOL): 58%
- Delegado Eguchi (Patriota): 42%
O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.
Evolução
Em relação aos votos válidos do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:
- Edmilson Rodrigues foi de 52% para 58%
- Delegado Eguchi foi de 48% para 42%
Votos totais
- Edmilson Rodrigues: 51%
- Delegado Eguchi: 37%
- Branco/nulo: 10%
- Não sabe/prefere não opinar: 2%
Evolução dos votos totais
Em relação aos votos totais do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:
- Edmilson Rodrigues foi de 45% para 51%
- Delegado Eguchi foi de 43% para 37%
- Branco/nulo foi de 8% para 10%
- Não sabe/prefere não opinar foi de 4% para 2%
Sobre a pesquisa
- Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos
- Quem foi ouvido: 602 eleitores da cidade de Belém
- Quando a pesquisa foi feita: entre os dias 26 e 28 de novembro
- A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal
- Número de identificação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará : Nº PA 05866/2020
- O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua
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