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sexta-feira, março 13, 2020

PSL lança Khayat e Veloso e tira Éder Mauro de rota

Eder Mauro perde o controle político do PSL no Pará

Por Diógenes Brandão, com Informações do portal Amazon Live

Agora é oficial. O presidente nacional do Partido Social Liberal (PSL), Luciano Bivar, consolidou na noite de terça-feira, em Brasília, a troca de comando do partido no Pará. A mudança fortalece duas pré-candidaturas: do médico Manoel Claudio Furtado Veloso, o Dr. Veloso, a prefeito de Marabá; e do economista Wady Khayat a prefeito de Belém. Cabe a eles, agora, comandar a legenda no Estado.

Ao entregar a liderança do PSL a dois políticos de regiões diferentes, parte-se para a estratégia de fortalecer o partido em todo o Pará, começando pela eleição de prefeitos na região metropolitana e no sul do Pará.

A ideia, segundo o discurso dos pesselistas, é acelerar a estruturação de diretórios municipais com a participação de profissionais qualificados e comprometidos com a reestruturação do partido, que pretende atuar de forma independente, com foco no melhor aproveitamento dos potenciais paraenses em busca de desenvolvimento econômico com qualidade de vida.

“O trabalho de reestruturação das cidades é objetivo do Partido e tudo faremos para o fomento do trabalho, emprego e renda”, afirma documento do partido. “Cada segmento será administrado por profissionais da área e não por decisão de grupos políticos. Gestão é coisa séria e assim será tratada”, completa.

Nos planos para Belém, o PSL propõe reforma administrativa, enxugamento da máquina e redução do número de órgãos da administração direta e indireta, tornando a prefeitura mais eficiente com menor custo.

Além de definir o destino do partido rumo às eleições municipais deste ano, a mudança no comando do PSL tira de rota o deputado federal Éder Mauro (PSD), que mantinha a legenda como uma espécie de satélite dos seus próprios territórios políticos. O próprio delegado é também pré-candidato a prefeito nas eleições municipais e agora, onde havia um aliado, ele ganha um adversário, já que o PSL expurga do comando o filho de Eder Mauro, Hugo Rogério Sarmanho Barra, que até então era o presidente estadual do partido no Pará.

Procurado pelo blog, o deputado federal Éder Mauro não retornou as mensagens e tentativas de contato via assessores do parlamentar.

quinta-feira, janeiro 23, 2020

BELÉM-2020: UM JOGO QUE PODE BENEFICIAR ZENALDO

Zenaldo Coutinho foi eleito e reeleito prefeito de Belém e agora tenta reeleger seu sucessor. 

Por Edir Veiga


Em todas as pesquisas que foram publicadas até dezembro de 2019  o deputado federal Edmilson Rodrigues vem liderando com percentuais entre 30 e 35%.

Atrás de Edmilson aparecem nomes de grande notoriedade na cidade como: Jefferson Lima, Eder Mauro e Úrsula Vidal.  

Estas pesquisas também demonstram que a avaliação do prefeito de Belém, que era muito baixa até 150 dias atrás começa a melhorar e hoje Zenaldo está com uma avaliação positiva que já chega a 30% (entre regular positivo, ótimo e Bom).

Caso o prefeito mantenha a taxa de recapeamento das ruas da cidade, em tempos de chuva, esta percepção de seu desempenho só tende a melhorar até o mês de setembro de 2020. 

No quadro de dispersão de candidaturas para disputar as eleições da capital, que tende a se ampliar, não seria difícil prognosticar que qualquer um dos candidatos que atingir 20% de votação tem boas chances de passar ao segundo turno com o candidato Edmilson.

É neste contexto, que não se pode desprezar a probabilidade do candidato Zenaldo, munido da máquina administrativa, vir a ajudar um candidato a chegar ao segundo turno. 

Agora Zenaldo só precisa encontrar um candidato competitivo para esta missão. Fala-se no retorno como candidato do ex-governador Jatene, ou até do ex-deputado Márcio Miranda. Uma coisa é certa, Zenaldo busca um candidato competitivo. A cidade de Belém vem desde o ano de 2000 se recusando a dar a maioria dos votos a candidatos de esquerda.

Será que esta tendência será mantida?  No outro lado do tabuleiro político está o governador Helder Barbalho que deve estar acompanhando a movimentação política em Belém.

Helder deve buscar eliminar qualquer possibilidade política de que uma possível oposição emerja com força em Belém. O governador quer consolidar uma hegemonia eleitoral na região metropolitana e para atingir este objetivo, Belém está no centro de sua tática eleitoral.

Porém há um obstáculo estrutural para atingir este objetivo: o voto de centro direita que vem dominando Belém há 20 anos. Qualquer oposicionista de centro direita tenderia a derrotar o candidato de Zenaldo na capital paraense.

O único candidato que pode oferecer facilidade a Zenaldo seria um candidato de esquerda com cara, história e passado que lembra muito o Partido dos Trabalhadores em Belém do Pará, que é o candidato Edmilson.

O Pará precisou de 24 anos para oferecer uma nova chance ao MDB para comandar politicamente o Pará. Será que após 20 anos, Belém poderá dialogar com um candidato de esquerda e oferecer uma nova chance à este grupo ideológico na capital paraense?

Nas eleições de 2016 a candidatura Edmilson começou a aparecer nas pesquisas com percentuais acima de 40%, hoje Edmilson vem oscilando entre 30 e 35%.

 Será que temos algum indicativo político a partir destas informações?

Ainda temos indicadores de que o movimento anti-petista, e como tal anti-esquerda ainda está muito forte na capital paraense.

O PT não tem superado os 3% nas últimas eleições para a capital paraense. Mas a conjuntura da cidade, sem dúvida nenhuma favorece a oposição, dado ao quadro catastrófico que se encontra a cidade de Belém. O abandono do cinturão periférico de nossa cidade, é a maior amostra de que nossa capital ficou abandonada nos últimos anos.

Nas eleições de 2016 os eleitores da capital deixaram para segundo plano a avaliação da situação da cidade e votaram ideologicamente contra a candidatura da esquerda, no caso, contra Edmilson. Na capital, assim como nos grandes centros urbanos, a esquerda ainda está pagando penitência pelos macros erros dos governos de esquerda na direção do governo federal brasileiro e no Pará, devido a memória do governo desastroso de Ana Júlia.

Então podemos afirmar que a maior chance do candidato zenaldista vencer um eventual segundo turno em Belém, seria enfrentando um candidato de esquerda. 


Mas existe uma chance para Edmilson, qual seria? Seria o governo do estado agir num eventual segundo turno contra um candidato de Zenaldo e sair em campo, articulando partidos, grupos, recursos financeiros e administrativos para tentar viabilizar a vitória de Edmilson em 2020 em Belém.

Helder estria disposto a apostar em um candidato de esquerda em Belém?

Para Edmilson, disputar as eleições na capital é uma beleza, pois lhe garante palanque eletrônico que será usado nas próximas eleições para deputado federal. O candidato do PSOL   vem obtendo enorme votação na capital e na região metropolitana, e esta cena vem se repetindo há 3 eleições consecutivas.

Edmilson não tem nada a perder. 

Não existe dúvida, a polarização em 2020 em Belém será entre direita versus esquerda e esta polarização, neste momento, só faz beneficiar um candidato de centro direita, seja ele zenaldista ou não. 

Portanto, dificilmente fugiremos deste embate.

Ao governo do estado só resta juntar todo mundo no entorno da esquerda e tentar “matar” as eleições no primeiro turno, caso contrário, os oposicionistas ao projeto Helder tenderão a vencer na capital num eventual segundo turno em 2020. 

Mas existe outra possibilidade.

Caso Zenaldo lance um candidato pouco competitivo, o candidato governista não passaria ao segundo turno, ai a disputa ficaria em aberto entre um candidato da esquerda e um candidato de centro direita, que poderia passar ao segundo turno, este com grande chance de vir a ser o prefeito da capital.

segunda-feira, agosto 05, 2019

Partidos satélites, especulações e o jornalismo no Pará



Por Diógenes Brandão

O PMDB, que mudou de nome - adotando a sigla MDB depois dos inúmeros escândalos de corrupção, em que seus dirigentes e parlamentares sempre estiveram envolvidos diretamente e em grande número - tem no Pará diversos partidos que lhe servem como satélites. 

É o caso do PHS, dirigido por cerca de 09 anos, pelo ex-vereador e hoje deputado estadual Igor Normando, primo de Helder Barbalho, que antes de ser eleito governador, sucedeu o pai, Jader Barbalho e assumiu a presidência estadual do partido. Antes de ser esvaziado, pois não atingiu a cláusula de barreira, o PHS foi bastante usado em várias estratégias eleitorais e como linha auxiliar dos interesses da família barbalho, que no comando do MDB, dirigia o partido no Pará.

Temos também o exemplo de Mário Couto, que passou muitos anos no PSDB e tinha esposa e o filho no comando do PRTB, mas preferiu aceitar o convite e ingressar no PP, onde segundo ele, foi apunhalado pelos irmãos Beto e João Salame, quem acusou de terem fraudado a ata de homologação da sua chapa partidária, nas vésperas das eleições de 2018. 

A medida inviabilizou a candidatura de Mário Couto ao senado, em plena campanha, beneficiando os candidatos Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC), que acabaram eleitos ao Senado. 

Detalhe: Mário Couto liderava as pesquisas, em empate técnico com Jader Barbalho. O processo em que pede a anulação dos votos recebidos pelos dois concorrentes, tramita na Justiça Eleitoral em Brasília e um laudo da Polícia Federal provou que Mário Couto foi prejudicado pela fraude comprovada do documento (ata) apresentada pelos dirigentes do PP. 

Outro que age de forma semelhante é o deputado federal Delegado Eder Mauro (PSD) que colocou o filho, Hugo Rogério para presidir o PSL no Pará e de um mero desconhecido, até o começo deste ano, tornou-se o Secretário de Direitos Humanos no governo de Helder Barbalho. Logo ele, que tem o pai como membro da bancada da bala no Congresso.  

Como se vê, o imbróglio decorrente de uma especulação considerada como Fake News, sobre a saída de Celso Sabino do PSDB para o Solidariedade, pelo fato de ter seu chefe de gabinete na presidência do partido, não pode servir para confirmar nada, a não ser que esse tipo de relação política é comum no meio partidário e não significa que alguém tenha que sair de um partido, para ter influência em outros.   


Como se viu nos exemplos citados, ninguém precisou sair do seu partido para interferir em outro.  

Por que Celso Sabino sairia, como especulou-se em blogs e sites de notícias locais,  sem se darem ao trabalho de consultar o citado sobre essa possibilidade, como manda as regras do jornalismo?  

E se todos estes que possuem um pé lá e outro cá, em partidos distintos, resolverem sair nas vésperas do prazo para mudança de partido, seis meses antes das eleições municipais de 2020 para disputarem prefeituras pelo Pará? 

Será alguma surpresa? 

Afinal a lei não garante essa possibilidade?

O que o jornalismo paraense não pode adotar é a doutrina da especulação e do exercício ilegal da futurologia, sem antes fazer a devida consulta aos prováveis candidatos e players, pois isso abre espaços para inúmeras inferências e mentiras, que hoje correm soltas nas redes sociais, blogs e portais de notícias, muitos destes levados por interesses inconfessáveis, ou por alinhamento político com esse ou aquele grupo partidário,  atuam com a finalidade de confundir, ao invés de informar a sociedade, os leitores e eleitores.

segunda-feira, julho 08, 2019

Éder Mauro: O sub-produto da família Barbalho e sua estratégia midiática

Helder Barbalho, Jader Barbalho e Éder Mauro em evento realizado em dezembro de 2017, durante ato de assinatura de convênios do Ministério da Integração Nacional, com quase 100 prefeituras paraenses.

Por Diógenes Brandão

Nenhum paraense em sã consciência pode negar que ao abrir espaço e contribuir para a ascensão midiática do então delegado da polícia civil Éder Mauro, a família Barbalho sabia que criaria o mito de um novo "Exterminador de Bandidos", que com suas encenações agressivas contra a bandidagem e seus discursos de fácil solução aos problemas causados pela violência e a criminalidade, salvaria a sociedade dos malfeitores. Só que não é isso que vimos e nem poderia ser verdade, já que nossas mazelas sociais jamais serão eliminadas com bravatas e apelos sensacionalistas de políticos populistas. 

Assim, o policial casca grossa ganhou destaque e enorme projeção política através das lentes dos programas policiais da TV RBA, além das capas e páginas do jornal Diário do Pará, veículos de imprensa pertencentes ao império de comunicação controlado pelo senador Jader Barbalho, em sociedade com seus filhos, Jader Filho - que gerencia os negócios e Helder Barbalho, atual governador do Estado, que passou a destinar generosas verbas publicitárias através das finanças do governo -  e sua ex-exposa, a deputada federal Elcione Barbalho. Não é preciso dizer que a família comanda o MDB e foi aliada de todos os últimos presidentes e governadores do Pará - até racharem, quando lhes foi conveniente. 

A família barbalho é hoje o grupo empresarial e político com mais poder no Pará e tem sob seu controle, a maioria dos partidos existentes, além de contar com apoio político das empresas de comunicação, 'jornalistas independentes' e blogs paraenses, cooptados através de contratos publicitários com o governo e o Banpará, banco estatal do Estado.




Com a visibilidade oferecida pelas mídias da família barbalho, Eder Mauro (PSD) foi eleito deputado federal pela primeira vez que disputou uma eleição em 2014, recebendo 265.983 votos, o que lhe deixou crente que poderia ser prefeito de Belém, vindo a concorrer dois anos depois ao pleito, mas acabou sendo derrotado, ao alcançar 16,53% dos votos válidos (128.549) e ficando atrás de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB), reeleito no segundo turno.


Foto de campanha, traz a imagem do delegado como um combatente contra a criminalidade e a violência, sendo que elas só aumentaram no Pará, desde que ele saiu da polícia e entrou na política.

Reeleito em 2018 com cerca de 120 mil votos a menos, ou seja, 45,23% dos votos que obteve em 2014, quando elegeu-se pela primeira vez deputado, Eder Mauro faz de tudo para se manter em destaque na mídia e adotou a estratégia de Bolsonaro, figurando sempre em discussões acaloradas, bate-boca com deputados de esquerda e lideranças de movimentos sociais, sempre com termos pejorativos e altamente ofensivos, no afã de se vender como o sucessor de Bolsonaro na Câmara, onde não apresenta outra bandeira que não seja a de anti-petista e anti-esquerdista.

Com espaço privilegiado em horário nobre, Éder Mauro ainda se dava ao luxo de trazer seu aliado político para uma propaganda eleitoral ilegal, travestida de entrevista na TV RBA, nas vésperas das eleições de 2018.



Na semana que passou, o deputado paraense resolveu radicalizar sua tática de guerrilha midiática e  protagonizou diversas ações, tanto no parlamento, quanto nas redes sociais, que deram e ainda estão dando o que falar. 

A promessa de interferência da polícia em um festival de Rock em Belém, denominado Fakada Fest, a ofensa ao deputado Glauber Braga (PSOL), a quem chamou de "veado" e mais uma manifestação homofóbica contra o universitário paraense Richard Callefa, coordenador-geral do DCE Unama e ativista LGBTi, trouxe mais um gozo a Éder Mauro, de ver seu nome novamente em destaque na imprensa e nas redes sociais, tal como tanto gosta. 

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Denunciado novamente ao Ministério Público Federal, o parlamentar não dá sinais de recuo em sua estratégia polícia e conta com uma legião de seguidores que aprovam sua conduta, enquanto outros lhe atribuem os mais negativos conceitos.

No meio da troca de ofensas entre fãs e pessoas contrárias ao deputado, o rockeiro Vaninho de Oliveral fez um apelo sensato e comedido a Éder Mauro. 

Leia:  

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Logo depois, Vaninho cobrou do governador Helder Barbalho, uma ação policial tal qual a que levou 11 viaturas da PM para coibir o já citado festival de rock, que foi impedido de ser realizado no centro de Belém, mas foi incapaz de coibir mais um ataque de uma quadrilha de assalto a bancos, que roubou e causou pânico em um município do interior do Estado.

Leia:

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE POLÍCIA

Neste final de semana (entre sábado/domingo) em quanto que, um contingente elevado de profissionais da segurança pública, barrava a realização de evento alternativo do gênero musical rock, na capital paraense, o município de Bonito, diante da insuficiência da infraestrutura de segurança pública do nosso estado, padecia com o terror do assalto a banco.  "Dizem que ela existe Pra ajudar! Dizem que ela existe Pra proteger! Eu sei que ela pode Te parar! Eu sei que ela pode Te prender!  Polícia! Para quem precisa Polícia! Para quem precisa De polícia."  

Em resumo:  Você cidadão simples e explorado, por gentileza faça uma reflexão e analise da nossa segurança pública. Tem politiqueiro enganando você, sobre o signo da defesa da segurança pública. Na verdade o que temos são nossos profissionais de segurança pública perdendo suas vidas e seus direitos sociais. Esses profissionais trabalhando em péssimas condições de infraestrutura e de falta também de resguardo para suas famílias.  

Nos episódios acima relatados, não culpo os profissionais da nossa segurança pública e sim politiqueiro travestido de mandatário.  

Minha solidariedade aos meus amigos da minha vertente musical em apreço especial o subgênero PUNK ROCK.  

Para conhecer mais um pouco da história, repleta de homofobia, agressões e denúncias de diversos crimes, assim como de processos judiciais contra este deputado federal paraense, em seu segundo mandato, clique aqui

terça-feira, maio 28, 2019

Bruna Lorrane abre o jogo e fala o que realmente aconteceu na confusão com Eder Mauro

Eder Mauro é acusado de transfobia e Bruna Lorrane recebe apoio

Bruna Lorrane acusa Eder Mauro de agressōes físicas e moral e o processará por transfobia. Ele a chama de Maria do Rosário do Pará.

Por Diógenes Brandão

Em uma entrevista exclusiva ao blog AS FALAS DA PÓLIS, a advogada, ativista social e servidora municipal, Bruna Lorrane revelou que denunciou o deputado federal Éder Mauro, na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). 

A acusação registrada em Boletim de Ocorrência Policial contra o deputado é pelo crime de violência de gênero e pela condição de transexual,  a vítima disse que o parlamentar que a agrediu física e moralmente, também responderá pelo crime de transfobia.

Leia também: Após perder eleição para Mauro Freitas, Eder Mauro envolve-se em nova confusão


A agressão, segundo a vítima, teria ocorrido nas dependências de uma associação de moradores, onde neste domingo, 26, foi realizada a eleição para escolha da nova diretoria da entidade comunitária, onde o deputado é morador,  o conjunto habitacional Gleba III.


Eder Mauro usou suas redes sociais para acusar a vítima de não morar lá e se defende dizendo que foi - junto com outros homens - apurar denúncias de fraudes na eleição. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais é possível ver uma parte da confusão, onde Eder Mauro aparece dizendo que Bruna Lorrane não é mulher e em outro vídeo um empurra-empurra que só não piorou pela presença de guardas municipais e policiais militares, previamente convocados para acompanhar o processo eleitoral.



Bruna também relatou ao blog, que por mais que não haja gravações da agressão física, ela acabou de realizar exame de corpo de delito no IML e de lá segue para sua residência, onde fará uma Live, às 21h, em suas redes sociais, onde pretende esclarecer tudo que aconteceu, apresentando sua versão dos fatos e desmitificando, o que chamou de Fake News, na qual inclui as acusações feitas por Eder Mauro, de que ela, Bruna Lorrane seja militante de esquerda e a 'Maria do Rosário do Pará', em uma ironia do parlamentar, que acusa a deputada federal do PT, de ter simulado uma agressão por parte dele, no último dia 15 deste mês, na Câmara dos Deputados.

A proposta para que haja uma posição da instituição, gerou uma crise política entre os membros do Conselho Estadual da Diversidade Sexual do Estadual do Estado do Pará, que por coincidência é presidido pelo filho de Eder Mauro, Hugo Rogério Sarmanho Barra, que também é Secretário de Estadual de Direitos Humanos, nomeado pelo governador Helder Barbalho.

APOIO E  NOTAS DE REPÚDIO

O blog AS FALAS DA PÓLIS apurou e identificou diversas instituições e movimentos sociais que prestaram apoio à Bruna Lorrane e emitiram notas de repúdio às atitudes do deputado Éder Mauro. Uma delas segue abaixo:

Movimento LGBTI do Estado do Pará

NOTA DE REPÚDIO AO DEPUTADO FEDERAL EDER MAURO!  

Nós, ativistas do GHP - Grupo Homossexual do Pará, por meio desta nota pública manifestamos nossa integral solidariedade e apoio à companheira Bruna Lorrane, que foi brutalmente agredida de forma transfóbica, em agressões físicas e verbais pelo Deputado Federal Eder Mauro - PSD/PA, no último Domingo(26) durante a eleição da presidência do centro comunitário Gleba III, no bairro da Marambaia, em Belém.  

Reafirmamos o protagonismo político das mulheres Trans na sociedade brasileira e desta forma não iremos nos silenciar diante de tamanha intimidação transfóbica e machista à Bruna Lorrane. 

O GHP está a serviço da existência e da resistência das mulheres Travestis e Transexuais no Pará, sempre na luta pelo Direito de SER e pelo Direito de AMAR, pautas fundamentais de nossas vidas enquanto sujeitos políticos que somos!  

Assim como a Bruna, todos os dias, mulheres Travestis e Transexuais são invisibilizadas, menosprezadas e subalternizadas. No entanto, lutaremos nos 365 dias do ano contra a transfobia de figuras abjetas como Éder Mauro, que além de cometer crime de ódio contra uma mulher Trans, ainda utiliza a força policial para satisfazer suas mimadas vontades. 

Um escárnio total, afinal, em tempos de crise na segurança pública do Estado do Pará, aonde, os policiais deveriam estar nas ruas promovendo a cultura de paz, ao contrário, estão impedindo eleições em centros comunitários a mando de um Deputado Federal nacionalmente envolvido em escândalos de corrupção. 

Não nos calarão. Não nos intimidarão! 

A nossa luta por mais LGBTI's irá mudar o Pará e o Brasil! 
GHP, Juntos Somos Mais Fortes !  

Grupo Homossexual do Pará, 27 de Maio de 2019.

As demais entidades que já emitiram posicionamento sobre o caso, são:

GHP GRUPO DE HOMOSSEXUAIS DO PARÁ - Responsável pela parada LGBTI.
Fonges - Fórum Nacional de Gestores LGBT do Brasil.
ABGLBT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA SE GAYS LÉSBICAS BISSEXUAIS TRANSEXUAIS.
Comissão da Mulher Advogada - OAB-PA .
Comissão da Diversidade Sexual - OAB-PA.
Comissão de Direitos Humanos - OAB-PA.
CDS - Coordenação Municipal de Diversidade Sexual da Prefeitura Municipal de Belém.
Presidente da Câmara Municipal de Belém.
Instituto ÍRIS de igualdade.
Olivia - Organização da livre Identidade e Orientação Sexual do Pará.

Eder Mauro é denunciado por homofobia e agressão



Por Diógenes Brandão

A advogada e ativista social Bruna Lorrane acaba de denunciar formalmente o deputado federal Eder Mauro (PSD), por homofobia, agressão física e moral. O crime foi registrado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM).

Uma entrevista está sendo articulada com a vítima da agressão, que foi agredida ao tentar ajudar a manter a ordem jurídica da eleição na Associação de Moradores do conjunto Gleba III, neste domingo, 26, no bairro da Marambaia. 

Mais informações, em instantes. 



Após perder eleição para Mauro Freitas, Eder Mauro envolve-se em nova confusão

Deputado e delegado Eder Mauro tem um vasto histórico de confusão e agressões, principalmente com mulheres, gays e transexuais.

Por Diógenes Brandão


O deputado federal Delegado Eder Mauro (PSD) envolveu-se em mais uma briga, dessa vez após perder a eleição de um Centro Comunitário onde ele reside, no conjunto Gleba III, bairro da Marambaia.

"Ali tem um homem. Não é mulher, é homem", gritou diversas vezes Eder Mauro, em uma tentativa de justificar as agressões e respondendo a quem o acusou de ser homofóbico.

Assista o vídeo que viralizou nas redes sociais:


A notícia ganhou grande repercussão, já que Eder Mauro é reincidente neste tipo de confusão e mesmo assim indicou o filho, Hugo Rogério, como secretário de justiça do Estado, sendo prontamente nomeado pelo governador Helder Barbalho.

Bruna Lorrane - que é advogada, servidora pública, membro da Comissão Interfederativa do Ministério Direitos Humanos e vice - Presidente do Fórum Nacional de Gestores LGBT - promete processar o deputado federal Éder Mauro pela agressão recebida. “Todos os hematomas que eu tenho foram na tentativa dele de me tirar da porta para tentar pegar a urna de votação. Então vou procurar meus direitos, não posso deixar passar todas as questões judiciais”, afirmou a advogada e transexual. 

ASSOCIAÇÃO FOI DISPUTADA ENTRE PARLAMENTARES

Fontes do blog revelam que o vereador Mauro Freitas (PSDC) apoiou a chapa 1, vencedora da eleição da Associação dos Moradores do Gleba III, enquanto Eder Mauro apoiou a chapa 2. Ambos tem residência no conjunto e a eleição demarcou uma disputa entre os dois parlamentares, pela mesma base eleitoral. 


Chapa 1 comemora a vitória e mantém Associação de Moradores do Gleba 3, dirigida por aliados de Mauro Freitas.

A chapa vencedora obteve 492, contra 341, da chapa derrotada. Uma diferença de 151 votos. A eleição foi uma prévia de como pode ser a campanha eleitoral para a prefeitura de Belém, já que há quem diga que tanto Eder Mauro, quanto Mauro Freitas preparam-se para a disputa pela sucessão de Zenaldo Coutinho (PSDB), que em 2020 termina seu segundo mandato como prefeito.

Assista o vídeo onde Mauro Freitas agradece o esforço da chapa vitoriosa e parabeniza a chapa derrotada pelo processo democrático consolidado com a eleição:


sábado, março 23, 2019

A esquerda que a direita gosta: Acovardada, omissa e silente



Por Diógenes Brandão

É uma vergonha que os filiados ao PT, PCdoB e PSOL, que participam do governo do Estado do Pará, continuem calados diante do assassinato da líder do MAB, que juntamente com seu marido, foi assassinada por criminosos até agora não identificados.  

Causa estranheza entre muitos, o fato de que nenhum deputado federal, ou o próprio senador do Partido do Trabalhadores, se importou em emitir sequer uma nota de solidariedade à família e de repúdio ao crime, ou que farão algo para buscar a apuração de mais um crime contra aqueles que lutam pelas bandeiras de luta que o PT e a esquerda sempre defendeu.   

E olha, não se trata aqui de querer apenas uma nota, ou que estejam atentos para cuidar da comunicação, redes sociais e afins. Trata-se de não se importarem de realmente buscar do governo que integram, as medidas cabíveis para solucionar de prontidão, mais esse crime contra uma lutadora. 

Provavelmente, a omissão covarde, levará as investigações para o caminho da impunidade, tal como sempre aconteceu com os demais que tombam na luta por direitos na Amazônia.

De outro lado, o governador Helder Barbalho, atual Comandante em chefe dos partidos de esquerda no Pará, nem se preocupou em emitir sinais de que haverá a busca pelos criminosos.

A impressão que dá é que ninguém quer incomodar o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Hugo Rogério Barra, presidente do PSL no Pará e filho do deputado federal Eder Mauro (PSD). 

Hugo Rogério Barra é presidente do PSL-PA e filho do delegado deputado federal Eder Mauro e assumiu a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará.


Como representante do partido de Jair Bolsonaro, Hugo Rogério Barra deve compartilhar do pensamento de que movimentos sociais como o MST e o MAB devam ser extintos, por isso, nada deve ser feito para solucionar o assassinato de Dilma Ferreira Silva, que teve a vida brutalmente retirada, junto com seu marido, Claudionor Costa da Silva e um cidadão conhecido como Hilton Lopes.

O comportamento de todos acima citados, revela algo terrível: A vida de um militante de causas dignas e honradas, pouco vale para aqueles que buscam o poder e suas vantagens particulares e nada mais. 




quarta-feira, fevereiro 06, 2019

Conheça: Um pastor e um delegado assumem a bancada paraense no Congresso

O senador Zequinha Marinho (PSC) e o deputado federal Eder Mauro (PSD) foram eleitos coordenadores da bancada paraense no Congresso Nacional.


Por Diógenes Brandão

O senador Zequinha Marinho (PSC) e o deputado federal Eder Mauro (PSD) foram eleito pelos deputados federais e demais senadores paraenses para coordenar a bancada do Pará no Congresso Nacional. Composta por 17 deputados federais e três senadores, a bancada paraense em Brasília se reúne periodicamente para debater assuntos de interesse do Estado e claro, dos próprios deputados e senadores.

BANCADA DA BÍBLIA

Além de pastor, Zequinha Marinho foi vice-governador até o dia 31 de dezembro de 2018, quando terminou o mandato do governador Simão Jatene (PSDB), com quem rompeu relações políticas para aliar-se ao então candidato Helder Barbalho (MDB), eleito governador nas eleições de 2018 e seu pai, Jader Barbalho (MDB), reeleito senador no mesmo pleito. Tanto Zequinha, quanto Jader podem perder o mandato de senadores, caso algum dos quatro pedidos para anulação da chapa pela qual eles concorrerão nas eleições seja aceito. A Polícia Federal comprovou falsificação de uma assinatura em uma ata que homologou a chapa de Jader Barbalho e Zequinha Marinho.

BANCADA DA BALA

Deputado reeleito, Eder Mauro (PSD) também é delegado de polícia e sobrevive politicamente através de uma imagem de justiceiro. Nas eleições de 2018, sabendo de sua alta rejeição perante o eleitorado paraense, colou sua imagem na de Jair Bolsonaro e passou a visitar e trazer o candidato a presidente ao Pará. Em todos os momentos em que Bolsonaro é hospitalizado, Eder Mauro o visita e registra com fotos e vídeos, que vão parar em suas redes sociais.

Mesmo não tendo projetos aprovados e nem emendas parlamentares voltadas à classe policial, Eder Mauro conseguiu reeleger-se, porém com mais de 120 mil votos a menos, ou seja, 45,23% dos votos que obteve em 2014, quando elegeu-se pela primeira vez deputado.

Segundo a Wikipedia, Eder Mauro responde, desde 2009, pelo crime de tortura, conforme o Processo nº 0017859-70.2009.8.14.0401, que tramitava na Justiça Estadual, e que após sua eleição como deputado migrou para o Supremo Tribunal Federal (STF), atrasando o julgamento. A Segunda Turma o absolveu por falta de provas.

Ele também é investigado por suspeita de extorsão em outro caso e é réu em um processo por ameaça. O delegado e mais cinco policiais a ele subordinados são acusados de torturar, ameaçar e extorquir uma senhora, a pedido do então prefeito de Santa Izabel do Pará, Mario Kato (PMDB). Sob mira de fogo, a mulher e dois filhos receberam ameaça de morte, ao que a promotoria chamou de "trama abjeta" orquestrada pelo deputado-delegado e o prefeito.

Conselho de ética

O delegado responde também outro processo no comitê de ética por editar e divulgar um vídeo adulterado onde tentou denegrir a imagem do deputado federal Jean Wyllys (PSOL), distorcendo a fala do deputado numa sessão de CPI da câmara.

segunda-feira, outubro 22, 2018

Qual o menos pior: Márcio Miranda ou Helder Barbalho? E quem tá com Bolsonaro ou Haddad?

Eleitores de Márcio Miranda e Helder Barbalho misturam a campanha presidencial e usam o nome dos seus candidatos para influenciar as eleições no Pará.

Por Diógenes Brandão    

O vídeo de Frank Bolsonaro, administrador da fanpage Família Bolsonaro Pará está sendo usado por petistas ligados a campanha de Helder Barbalho (MDB), como um recurso retórico contra a candidatura de Márcio Miranda.

No vídeo gravado ao vivo na noite deste último sábado, 20, na Av. Doca de Souza Franco, durante uma manifestação das militâncias dos candidatos que disputam as eleições para o governo do Estado, Frank Bolsonaro afirma que Eder Mauro é Helder Barbalho e diz que Helder Barbalho é PT.

Assista o vídeo:



Diante disso, muitos petistas acabaram vestindo a carapuça e assumindo a campanha do MDB, chamado de partido golpista pela esquerda como um todo.  

Historicamente, o DEM, partido de Márcio Miranda é aliado do PSDB, o qual foi durante mais de 30 anos, o principal adversário do PT. 

Foi do presidente nacional do então PFL, hoje DEM, a frase que aumentou o antagonismo da esquerda contra o partido de Márcio Miranda: "Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos", disse Jorge Bornhausen referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país, em Agosto de 2005.  

Passados 13 anos, alguns petistas ainda usam esse rancor pelo DEM para justificar sua decisão de votar contra Márcio Miranda e fazerem campanha para Helder Barbalho.  No entanto, segundo fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS, a chamada "banda boa" do PT não aceitou fazer parte do acordo político feito logo após o fim do primeiro turno, quando Paulo Rocha (PT) foi derrotado, como já era previsto e a cúpula da "banda podre do PT", reuniu-se e declarou apoio unilateral à campanha dos Barbalho. 

A militância não seguiu a determinação da direção partidária e o PT segue rachado, com petistas fazendo campanha para os dois candidatos: Helder Barbalho e Márcio Miranda.  No entanto, o vídeo de Frank Bolsonaro tem sido usado por petistas pró-Helder Barbalho, em grupos da esquerda paraense, para forçar o entendimento de que a manifestação de apoio de eleitores de Bolsonaro a Márcio Miranda, seria a razão para que toda a esquerda vote em Helder Barbalho. 

Confesso que demorei a acreditar que tanta gente inteligente esteja sendo tapeada por mais essa narrativa torpe e sem a menor condição de ser crível.

Soma-se à essa narrativa, a ideia de que Márcio Miranda foi indicado por Simão Jatene (PSDB) declarado como inimigo histórico do PT e de toda a esquerda paraense. 

No entanto, um atento observador petista, me lembrou de que no primeiro turno, o PSDB de Simão Jatene fez campanha e jogou peso em Geraldo Alckmin, o seu candidato a presidente. 

Já o MDB, fez campanha aberta a Jair Bolsonaro, ao invés de Meireles, candidato oficial do partido. 

Os números confirmam a tese do militante que integra a "banda boa do PT".  

Tem mais, para grande parte dos petistas paraenses, pouco importa de que lado esteja o Gordo do Aurá e muito menos se o João Salame (PP) foi preso por corrupção. Eles querem eleger Haddad e ponto final.  

Como nenhum dos dois candidatos ao governo do Estado declarou apoio aos candidatos a presidente do Brasil, qualquer ilação de que Márcio Miranda é Haddad ou Bolsonaro, assim como Helder Barbalho é Bolsonaro ou Haddad é pura falácia de militantes ou pessoas mal intencionadas. 

As paixões se afloram e o erro da esquerda (PT e PCdoB) em decretar apoio a Helder Barbalho, ao invés de deixar com que a militância escolhesse livremente seu candidato ao governo e focasse na campanha presidencial, tem levado Bolsonaro a crescer de forma avassaladora no Pará.

Segundo a última pesquisa DOXA, publicada neste domingo (21), Bolsonaro continua liderando as intensões de votos, com uma diferença de 9,4% sobre Fernando Haddad. Veja o gráfico:

Pesquisa DOXA foi realizada com  1.896 eleitores, entre os dias 10 e 13 de Outubro, em todas as mesorregiões do Estado, com o nível de confiança de 95% e Margem de erro de 2,25. Registro Eleitoral nº PA-07843/2018. 

O PSOL não assume publicamente, mas sua militância está orientada a votar contra Márcio Miranda e em Haddad para presidente, mesmo depois do partido ter feito duras críticas aos governos do PT e do MDB, tanto a nível estadual, quanto nacional, chamando-o de golpista e de ser inimigo número 1 da classe trabalhadora. 

No entanto, a maioria da militância psolista também não aceita votar em qualquer integrante da família Barbalho, optando, portanto, pelo voto nulo.  

Mas nos últimos dias, o blog tem conversado com muitas lideranças e formadores de opinião da esquerda paraense e a maioria destaca que se for para escolher o menos pior, Márcio Miranda seria a melhor opção. Por que? Indaguei durante todo o final de semana.

Avaliando todas as consultas e conversas feitas com a militância e lideranças da esquerda paraense, os motivos para votar em Márcio Miranda ao invés de Helder Barbalho seriam quatro. São eles:  

1) Márcio Miranda é um bom sujeito, sem nada que abale sua índole. Como político, Márcio Miranda sempre agiu de forma ética, democrática e sempre buscando o equilíbrio das forças políticas de dentro e fora da ALEPA, coordenando reuniões e conversas entre o governo e a oposição, para chegar no bom senso e nas melhores condições, nas mesas de negociação, seja com sindicalistas, prefeitos, segmentos do setor produtivo e movimentos sociais.  

2) Márcio Miranda sempre respeitou as minorias, acatando propostas e bons nomes nas negociações para composição de mesas diretoras e comissões estratégicas no parlamento estadual, onde foi eleito e reeleito por mais duas vezes consecutivas, todas com o voto unânime dos deputados, de todos os partidos paraenses, inclusive deputados do PT, PCdoB e do MDB, hoje seu principal rival. Algo inédito e surpreendente. 

3) Na comparação entre o menos pior, entre os nomes de Márcio Miranda e Helder Barbalho, este último é uma ameaça maior à esquerda, já que sua família possui um império de comunicação, que através dos seus telejornais, programas de rádio e do jornal Diário do Pará influencia milhões de paraenses contra seus adversários. 

Imagine uma greve do SINTEPP - Sindicato dos Professores do Estado do Pará - onde por algum motivo haja o uso de força policial contra os manifestantes grevistas. 

Como os veículos de comunicação da família do governador iriam se manifestar? 

Iriam tratar os manifestantes com isenção e respeito, ou chamá-los de esquerdistas/petistas vagabundos, tal como faz todos os dias, apresentadores e funcionários das empresas da família Barbalho, como Joaquim Campos (MDB), vereador e candidato a deputado federal novamente derrotado nas urnas por sua truculência e carta branca para difundir opiniões contrárias à esquerda, semeando ódio e até ideias para acabar com ela?  

4) Independente de quem seja o presidente eleito, a família Barbalho será da base aliada e continuará forte e com grande poder para indicar seus membros para ministérios e autarquias, como a SUDAM, pois quem entende minimamente de política partidária, sabe que o MDB, com seu tamanho no Congresso Nacional, sua importância para aprovação de projetos e da necessária governabilidade ao futuro presidente, continuarão a oferecer sua fatia no poder central, mantendo  ou até ampliando o poder da família mais rica da política paraense, que já possui a maioria dos prefeitos, deputados e vereadores eleitos no Pará. 

Imagine com todo esse poder, nas eleições de 2020.

Imagine!

quinta-feira, outubro 18, 2018

Frank Bolsonaro fala sobre o uso do 'Gordo do Aurá' nas eleições do Pará


Por Diógenes Brandão

Com fortes críticas ao delegado Eder Mauro (PSD), Frank Bolsonaro, administrador da página Família Bolsonaro - Pará, dá seu parecer sobre o uso do nome do vereador "Gordo do Aurá", neste segundo turno da campanha eleitoral. 

Assista e tire suas conclusões:


Ao visitarmos a página, encontramos uma enquete citada pelo administrador, com a seguinte pergunta: Quem é mais honesto, Eder Mauro ou Gordo do Aurá?

Até o fechamento desta matéria, o delegado e deputado federal Eder Mauro perde feio, como 61% dos votos válidos, contra 39% do Gordo do Aurá.

Note que o autor da enquete se refere ao delegado-deputado que coordenou a campanha de Jair Bolsonaro no Pará, como Eder Barbalho Mauro.

Veja o resultado da enquete:



domingo, agosto 05, 2018

Eleições para o governo do Pará: Os rachas, as rebeldias e desobediências dos candidatos

Apesar de manterem-se amigos, Simão Jatene assiste o seu ex-vice governador, o advogado tributarista Helenilson Pontes, que preside o PSD no Pará, ir para o lado do MDB, principal adversário do governador, que pretende deixar segundo ele: "O Pará em boas mãos".

Por Diógenes Brandão

Com a realização das convenções do MDB, no sábado (04) e do DEM, neste domingo (05), os dois principais blocos político-partidários que disputam o governo do Pará consolidam suas políticas de aliança em torno de Helder Barbalho e Márcio Miranda, respectivamente.

Acontece, no entanto, que nem tudo são flores. Vários partidos satélites destes dois grandes adversários estão rachados e até a homologação e pedido de registro dos candidatos, prevista para o próximo dia 15, muitas desistências de candidaturas e desobediências partidárias deverão acontecer, deixando as previsões de vitória ainda mais indefinidas.

Como a partir do dia 16, já é permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda na internet (desde que não paga), veremos candidatos e parlamentares de partidos coligados com Helder Barbalho, fazendo campanha para Márcio Miranda e vice-versa. 

Esse fenômeno causado pelos rachas partidários é a chamada infidelidade partidária, que pode ser punida logo após o fim do processo eleitoral e atingir de forma visceral partidos como o PCdoB, que tem sinalizado fazer uma aliança com o PT, vindo a indicar a ex-vereadora de Belém, Sandra Batista como vice de Paulo Rocha, mas o único parlamentar comunista no legislativo estadual declarou recentemente apoio ao candidato do DEM, neste caso o Márcio Miranda. Vale lembrar, que eleito como único vereador comunista da capital paraense, Moa Moraes foi expulso do PCdoB no final do ano passado, conforme noticiado aqui

Hoje nas fileiras tucanas, o vereador disse em uma página do Facebook que foi expulso "por ser filho do meu pai (o ex-vereador petista Iran Moraes), ser evangélico e não defender o partido.  Na vdd sabemos que foi um golpe sujo de uma certa pessoa que por ter medo de uma disputa justa nas urnas ficou com medo de ter menos votos q eu novamente. Mas faz parte... só estranho um partido que tanto lutou contra a perseguição e ditadura fazer isso cmg e não aceitar minha religião tb algo que jamais teria acontecido na gestão do meu amigo Newton Miranda. Hj me sinto bem no PSDB e preparado pra combater todo o tipo de corrupção."

Como já foi alertado aqui, o PSD encontra-se em volta de uma grande revolta interna, já que dos seus 02 deputados federais, apenas um, Eder Mauro, vai apoiar Helder Barbalho, enquanto que o deputado federal Joaquim Passarinho, assim como os deputados estaduais Coronel Neil, Júnior Ferrari e Gesmar Costa - assim como importantes prefeitos, vice-prefeitos e alguns vereadores que juntos representam a maioria do partido - demonstraram repúdio à imposição do PSD nacional, de obrigar o comando local do partido a apoiar a candidatura de Helder Barbalho. 

Daqui a pouco eu volto com novidades sobre essa indicação, que será anunciada nas próximas horas.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...