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sábado, maio 27, 2017

Diante da crise política, novos nomes podem surgir em 2018



Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas

Se as coisas já não andavam bem para tucanos e pmdebistas, com o novo “Tsunami” em Brasília, as ondas provavelmente chegarão com força ao Pará, abalando os palanques que muitos já davam como certos e montados, tanto para a eleição de Helder Barbalho para o governo, quanto de Simão Jatene para o Senado.

Além do clima fúnebre que a cúpula do PMDB enfrenta por causa da delação do dono da Friboi, Helder foi delatado por um ex-executivo da Odebrecht e Jatene enfrenta a reta final do processo da CERPASA, empresa que teve dívidas perdoadas pelo tucano e hoje se encontra próximo de um desfecho negativo para o atual governador, que já teve seu diploma cassado por abuso de poder econômico nas eleições de 2014 e perdeu os direitos políticos, segundo o TRE-PA. No entanto, o processo que pode condenar o governador ainda está sub judice, com recursos impetrados pelos seus advogados. 

Com o quadro indefinido, o horizonte é visto promissor para nomes que observam os reis ficando nus e os outros players começam a vislumbrar oportunidades de serem novos protagonistas, ao invés de meros coadjuvantes.

Pesquisa indicam nomes com potencial

O blog consultou o cientista político Dornélio Silva, que através de estudos realizados pelo Instituto DOXA está aferindo como o eleitorado paraense está avaliando o cenário político e qual a sua intenção de voto para 2018. 

Os últimos números trazidos por pesquisa realizada durante este mês em todo o Estado, trouxeram um quadro surpreendente, até mesmo para os mais céticos integrantes, tanto dos partidos da esquerda, quanto da direita paraense. 

Já no terceiro mandato como presidente da ALEPA, Márcio Miranda (DEM) é um destes nomes que despontam como terceira via na linha sucessória de Simão Jatene. Outro nome é do deputado estadual Sidney Rosa (PSB) e o do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Adnan Demachki (PSDB), ambos ex-prefeitos de Paragominas e em disputa visceral por apoio do setor produtivo do Pará. O vice-governador Zequinha Marinho (PSC) também aparece, mas não no topo da preferência do eleitorado.

Infelizmente, segundo Dornélio, os levantamentos feitos pela DOXA são de consumo interno e não há pretensões de divulgá-los por enquanto. "No entanto, muitas supressas ainda devem surgir no cenário político nacional e refletir ou não aqui no Pará", conclui sem indicar verdades absolutas e previsões mirabolantes, como fazem muitos outros profissionais da área.

domingo, dezembro 04, 2016

Deputados federais viajam ao exterior a cada dois dias, aponta levantamento


Via Folha

A Câmara dos Deputados bancou, com passagens aéreas e diárias, 1.283 viagens de deputados federais ao exterior desde 2010, em uma média de uma decolagem a cada dois dias.

Levantamento da Folha em dados oficiais da Casa e em relatórios apresentados pelos parlamentares mostra um variado leque de motivações, destinos e explicações para as chamadas missões oficiais, que chegaram a 69 países dos cinco continentes, com especial predileção por Estados Unidos, Suíça e França.

O grosso das justificativas defende o conhecimento in loco de realidades diversas, além do estreitamento de parcerias com governos, parlamentos e empresários de outros países –o que não raro inclui turismo ou atividades de duvidoso proveito legislativo.

Nelson Pellegrino (PT-BA), por exemplo, é um dos que mais receberam autorizações, 14 no total, para viagens ao exterior desde 2010.

Quatro delas para a França, onde participou de encontros da área de defesa em Paris, Bordeaux, Cherbourg-Octeville, Lorient e Toulon.

A última, em outubro deste ano, foi para visitar o Salão do Chocolate de Paris, ocasião em que publicou em redes sociais fotos do evento, entre elas a de um gorila de chocolate gigante.

Pellegrino, até julho secretário de Turismo da Bahia (mais tradicional região produtora do cacau do país), também visitou uma região produtora de vinhos. Recebeu da Câmara R$ 7.750 em diárias, mais passagens.

Em maio, três deputados embarcaram para Nova York com o único objetivo de serem homenageados pela comunidade brasileira local. Geovania de Sá (PSDB-SC) mereceu a láurea por ter apresentado projeto que estabelece para famílias pobres gratuidade no traslado de corpos de brasileiros mortos no exterior.

Apresentado em outubro de 2015, o projeto está na estaca zero, sem nenhum indicativo de que vá avançar.

Outro integrante da comitiva, Jovair Arantes (PTB-GO) registrou no relatório à Câmara ter sido homenageado pela "relevância nacional" do seu trabalho e pela "postura de atenção" com seu Estado. Ele havia acabado de ser o relator do pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

CAMPEÕES

Os campeões de viagens ao exterior são Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) e Claudio Cajado (DEM-BA). O roteiro da dupla totaliza 21 países das Américas, Europa e Ásia.

Mudalen fez 28 viagens desde 2010 e está atualmente na 29ª, segundo seu gabinete –esta, ainda sem registro no órgãos de transparência da Casa.

A viagem anterior de Mudalen havia sido no início de novembro como observador da Assembleia-Geral da ONU.

O relatório da viagem tem fotos do deputado no evento e é escrito em primeira pessoa, mas traz trechos copiados na íntegra, sem citação da fonte, do release da assembleia divulgado pela página em português da ONU.

Uma das mais opulentas viagens de deputados ao exterior foi encabeçada em 2015 pelo então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso. A comitiva levou 20 congressistas e pelo menos oito mulheres dos parlamentares a encontro na Rússia, mas o roteiro incluiu turismo em Israel, Paris e uma apresentação do "Lago dos Cisnes" no Bolshoi, em Moscou.

Mesmo comissões que despertam pouco interesse entre os deputados motivam deslocamentos internacionais.

Tome-se o caso da que analisa a unificação no país das polícias Civil e Militar, tema com pouquíssima chance de prosperar no Congresso. Instalado há mais de um ano, o colegiado teve como único resultado no último mês a aprovação de um requerimento.

Apesar disso, parlamentares foram a cidades da Alemanha, França e Itália sob o argumento de conhecer o sistema de segurança público local. Os próximos destinos são Nova York, Canadá e Chile.


REFORMA ESPORTIVA

Uma comissão especial que discute reforma na legislação esportiva também ultrapassou fronteiras. Quatro parlamentares foram neste ano a Inglaterra e Alemanha, com direito a dois fins de semana livres nesses países. Só as diárias totalizaram R$ 40 mil.

Pelo menos dois levaram as mulheres, José Rocha (PR-BA) e o relator da comissão, Rogério Marinho (PSDB-RN).

Ambos argumentaram que bancaram do próprio bolso os dias livres e as despesas com as mulheres.


"Só encontrei com ela no final do expediente, que foi bastante intenso. Então à noite, evidentemente que nós somos filhos de Deus, eu podia usufruir da companhia da minha senhora", disse o tucano.

Outro dos campões em viagem, Fábio Ramalho (PMDB-MG) ficou cinco dias em Londres, em 2010, para um jantar de gala para premiação dos "homens do ano". "Agradeço a esta Casa pela inesquecível oportunidade de ter estado presente em tão significante evento", registrou Ramalho no relatório de uma página que entregou à Câmara.

Nas 15 viagens seguintes participou, entre outros eventos, da abertura da Olimpíada de Londres e de comitivas a China, México, Rússia e Polônia. "Não se deve apequenar o papel importante que um membro do Legislativo pode exercer na representação dos interesses regionais e nacionais", disse o deputado à Folha.

OUTRO LADO: MISSÕES INTERNACIONAIS SÃO ESSENCIAIS, DIZEM DEPUTADOS

Os deputados ouvidos pela reportagem defenderam a necessidade das viagens ao exterior afirmando que elas são essenciais para o trabalho que exercem.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assumiu o mandato em julho deste ano, disse via assessoria que a designação dos deputados para as viagens está condicionada a ganhos institucionais, a convites prévios de autoridades do país de destino e "à promoção do intercâmbio legislativo, das relações comerciais e do compartilhamento de tecnologias, entre outros ganhos".

A Folha solicitou o gasto global, ano a ano, com essas viagens, mas a presidência da Câmara disse que esse dado só será fornecido por meio da Lei de Acesso à Informação.



Na página da transparência da Câmara, há o dado individual sobre diárias de cada viagem (R$ 1.358 para países da América do Sul e R$ 1.486 para os demais países), mas não o custo das passagens aéreas.

Nelson Pellegrino (PT-BA), que já presidiu a Comissão de Defesa Nacional e Relações Exteriores, afirmou que a função exige "missões no exterior para tratar de questões estratégicas referentes a soberania nacional".

Sobre a participação no Salão do Chocolate em Paris, afirmou que seu objetivo foi buscar "o fortalecimento da produção do cacau na Bahia por meio de parcerias" e divulgar o Estado como destino turístico.

O deputado afirmou ainda que visitou, a convite, a cooperativa Marquis de Pomereuil, que mantém convênio de cooperação com a Bahia, "onde desenvolve projeto de produção de espumantes".

Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da comissão especial de reformulação da legislação esportiva, disse que usará em seu parecer experiências colhidas na Inglaterra e Alemanha.

"Conversamos com empresários, gestores de futebol, pessoas responsáveis pela segurança. Seria completamente impossível buscar essas informações apenas com referência de internet ou teleconferência", disse.

José Rocha (PR-BA), que integrou a comitiva, foi na mesma linha. "É importante que a gente conheça como funciona a legislação em outros países para que a gente possa complementar o trabalho na Câmara. Isso é importante ser feito pessoalmente."

O relator da comissão que discute proposta de unificação das polícias no Brasil, Vinícius Carvalho (PRB-SP), disse que o colegiado faz um sério trabalho de campo.

"O trabalho na França, por exemplo, foi de 8h às 18h, o dia todo em escola de formação, na parte de inspetoria geral deles. Isso é importante porque estamos investindo em algo que vai ser bom para o nosso país na área de segurança."

Capitão Augusto (PR-SP), que acompanhou o relator na viagem à Alemanha, diz que a experiência serviu para reforçar a convicção de que no Brasil a unificação é impossível. "Depois que eu fui lá voltei convicto."

Geovania de Sá (PSDB-SC) atribui a paralisia de seu projeto ao grande número de propostas em tramitação. Diz que mesmo assim valeu a pena a viagem, pois ela pôde ouvir as demandas da comunidade brasileira em Nova York.

Cláudio Cajado (DEM-BA) argumentou que suas viagens são motivadas pela Comissão de Relações Exteriores, da qual é membro. Afirmou que em várias ocasiões é o embaixador brasileiro que pede a ida de um parlamentar para representar a Câmara em determinado evento.

Átila Lins (PSD-AM) é representante dos países da América Latina e do Caribe na UIP (União Interparlamentar), atividade à qual está relacionada a maior parte de suas viagens internacionais, ressalta sua assessoria.

Cléber Verde (PRB-MA) destacou considerar "extremamente relevantes" as viagens das quais participou, citando, entre outras missões oficiais, ida ao Estados Unidos que, segundo ele, viabilizou com o YouTube o sistema de gravação das sessões das comissões da Câmara.

O gabinete de Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) disse que o deputado não poderia se manifestar porque estava em viagem oficial ao Panamá. 

segunda-feira, outubro 31, 2016

Ex-petista vai julgar o processo de cassação de Zenaldo Coutinho

Juiz eleitoral Alexandre Buchacra e Stefani Henrique, ambos do PT, atuaram juntos na prefeitura de Capanema-PA.
Por Diógenes Brandão

O blog recebeu a informação de que o pedido de cassação protocolado na justiça eleitoral pelos advogados da Frente "Juntos pela Mudança" (PSOL, PDT, PPL e PV), que pede a cassação do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) acaba de ser distribuído para o juiz titular Alexandre Buchacra Araújo, no TRE-PA.

O juiz reside em Capanema e foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff, no final do ano passado e tomou posse em janeiro deste ano, na vaga antes ocupada por José Rubens Barreiros de Leão. O mandato de Buchacra é de dois anos.

HISTÓRIA

Fontes do blog afirmam que o deputado federal Beto Faro (PT) e o senador Paulo Rocha (PT) foram os articuladores da indicação de Alexandre Buchacra em Brasília, mas o juiz precisou se desfiliar do PT para assumir o cargo no TRE-PA.

Buchacra foi vice-presidente do DEM no Pará, quando Vic Pires Franco era presidente. Elegeu-se prefeito de Capanema em 2004 e filiou-se ao PT, no fim de 2006, quando Ana Júlia foi eleita governadora do Pará.

Stefani Henrique, um dos petistas, que estavam até ontem, como um dos coordenadores da campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL) e foi indicado para assumir a Secretaria Municipal de Comunicação de Capanema, quando Alexandre Buchacra fora prefeito daquele município.

Naquela época, Alexandre tinha uma boa aprovação em sua cidade, mas em 1 ano e meio de Stefani por lá, foi suficiente para ser levado à derrota nas urnas e perder a chance de reeleição, para Eslon Martins (PR), que fica prefeito até o dia 31 de dezembro deste ano.

quarta-feira, setembro 07, 2016

Doxa: Darci lidera com ampla vantagem em Parauapebas

Via Doxa

Na corrida eleitoral em Parauapebas, o ex-prefeito Darci Lermen permanece à frente com 36,6% das intenções de voto. É o que mostra a pesquisa DOXA registrada no T.R.E sob o nº PA-03716/2016. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 28 A 31/AGOSTO/2016 com uma amostra de 700 entrevistas. 

ESPONTÂNEA: Na pergunta espontânea, em que não se apresenta os nomes dos candidatos, Darci (PMDB) aparece na frente com 32,8% das intenções de voto. O segundo colocado é o atual prefeito, Valmir Mariano (PSD) que vem com 17,7%. Marcelo Catalão (DEM) ocupa o terceiro lugar com 13,2%; Hipólito Reis (PRTB) e Chico das Cortinas (PPS) aparecem tecnicamente empatados, 3,6% e 3,4%, respecitvamente. Os eleitores indecisos representam 20,2%, enquanto 9,1% tem intenção de anular ou votar em branco.

ESTIMULADA: Quando se estimula, Darci vai para 36,6%. Valmir Mariano sobe para 25,2% das intenções de voto. Marcelo Catalão vem em terceiro lugar com 16,3%. Hipólito Reis e Chico das Cortinas permanecem tecnicamente empatados com 4,4% e 4,1%, respectivamente. Os votos Branco/Nulo somam 5,1; e indecisos, 8,3%.

REJEIÇÃO: Em se tratando de rejeição, Valmir é o mais rejeitado com 37,2%; o segundo é Darci que tem 18,6%; Marcelo Catalão aparece com 13,8% de rejeição; Hipólito Reis aparece com 11,6% e Chico das Cortinas com 10,8%.

AVALIAÇÃO GOVERNO: O governo do prefeito Valmir é aprovado por 16,1% (somatória do excelente e bom) dos eleitores; enquanto sua reprovação chega a 45,2% (somatória do ruim e péssimo). A valiação regular é de 31,6%. 

INTENÇÃO DE VOTO PARA PREFEITO DE PARAUAPEBAS (ESPONTÂNEA)

Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para prefeito de Parauapebas? (ESPONTÂNEA)


INTENÇÃO DE VOTO PARA PREFEITO DE PARAUAPEBAS (ESTIMULADA)

E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada)


REJEIÇÃO DE VOTO DE CANDIDATOS

Se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você NÃO votaria? (Estimulada)



AVALIAÇÃO DO GOVERNO VALMIR

Qual a avaliação que  você faz da administração do prefeito Valmir?



FICHA TÉCNICA DA PESQUISA

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.
Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-03716/2016.
Estatístico responsável: CONRE 9477.
Coordenação geral: Dornélio Silva.

DADOS DA PESQUISA

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Parauapebas-PA.
Margem de erro: A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 
Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.
Período: 28 A 31/AGOSTO/2016. 
Local: Parauapebas - PA.
Amostra: Foram entrevistados 700 eleitores.



quarta-feira, junho 15, 2016

Ex-dirigente da Transpetro deleta Temer e toda a cúpula do PMDB



Na Folha

Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado relatou ter repassado propina a mais de 20 políticos de diferentes partidos, passando por PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB.

O PMDB, fiador político de sua indicação à presidência da Transpetro, foi o que mais arrecadou: cerca de R$ 100 milhões, de acordo com seus depoimentos.

Segundo ele, os políticos o procuravam pedindo doações e, em seguida, Machado solicitava os repasses às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro.

"Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam ao procurarem o depoente que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", afirmou.

A lista de políticos entregue por Sérgio Machado inclui ferrenhos adversários do PT, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN).

Além deles, outros que o procuraram pedindo recursos foram, de acordo com sua delação, os caciques do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), José Sarney (AP) e Jader Barbalho (PA), e também os parlamentares e ex-parlamentares Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edison Lobão (PMDB-MA), Edson Santos (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Walter Alves (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Machado também afirmou que o presidente interino, Michel Temer, negociou propina para a campanha do então correligionário Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012.

No caso de Renan, Jucá e Sarney, o ex-presidente da Transpetro relatou que eles receberam tanto por meio de doações oficiais como de dinheiro em espécie. Machado detalhou quais doações feitas a eles podem ser consideradas como propina.

Machado também relatou quais empresas aceitavam fazer pagamentos de propina referentes aos contratos com a Transpetro. Segundo ele, foram a Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê.

"Quando chamava uma empresa para instruí-la a fazer doação oficial a político, ele sabia que isso não era lícito, que a empresa fazia doações em razão de seus contratos com a Transpetro", disse Sérgio Machado, em um de seus depoimentos.

OUTRO LADO

O advogado dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB -MA) e do ex-presidente José Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse que os três negam ter recebidos recursos de Machado.

"A delação é bastante ampla e tem que ver qual é a credibilidade dela, tendo em vista que ela foi feita para livrar os filhos [de Sérgio Machado] da cadeia. A delação tem que ser vista com muitas reservas", disse à Folha.

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) afirma que as doações recebidas "foram obtidas sem intermediação de terceiros, mediante solicitações feitas diretamente aos dirigentes das empresas doadoras". Ele ainda afirma que, como presidente de partido de oposição, não teria nenhuma "contrapartida a oferecer a qualquer empresa que se dispusesse a fazer doação em troca de favores" do governo. Por fim, reafirma que as doações recebidas têm "origem lícita" e foram declaradas à Justiça Eleitoral.

O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou que "Machado nunca arrecadou para as minhas campanhas, nunca pedi que ele arrecadasse. Ele cita meu nome de forma genérica, sem dizer qual empresa [doou], qual o valor [foi doado]. Isso nunca existiu".

O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) confirma ter recebido doações da Queiroz Galvão, mas afirma que elas foram legais.

"Pedi doação para minha campanha, até porque todo candidato pede. Mas pedi doações legais, recebi e declarei tudo na Justiça Eleitoral. O que recebi da Queiroz Galvão está declarado na minha prestação de contas: foram R$ 332,5 mil em 2014. Esses valores estão errados [Sérgio Machado diz que os repasses ao deputado foram feitos via Queiroz Galvão: R$ 200 mil em 2010 e R$ 200 mil em 2014]. Eu não sabia da relação que Sérgio Machado estabelecia com as empresas. Uma coisa é pedir doação legal e declarar, que foi o que eu fiz. Outra coisa é participar de um esquema criminoso", afirmou.

A Folha não conseguiu falar com a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), mas ela já havia se manifestado sobre o caso. Disse ter pedido "ajuda pessoal" a Sérgio Machado, mas negou que existam irregularidades em sua contabilidade eleitoral.

Segundo ela, todos os repasses recebidos são públicos e registrados e os pedidos foram transparentes e aprovados pela Justiça Eleitoral.

"Atuo no setor naval há 35 anos e, por isso, estive de forma republicana diversas vezes com Sérgio Machado discutindo melhorias ao setor devido à importância da Transpetro. Na campanha de 2008 conversei com Machado sobre a possibilidade de sua ajuda pessoal, sim. Mas afirmo que não há qualquer contribuição da Queiroz Galvão em minhas campanhas através de Sérgio Machado, apenas de duas subsidiárias em 2014 por contato direto através do PC do B", afirmou Feghali, em nota.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ainda não responderam ao pedido da reportagem.

Heráclito Fortes (PSB-PI) está em missão oficial no Panamá e disse que só irá se manifestar nesta quinta-feira (15), quando retornar ao país.

A Folha também deixou recado no gabinete do deputado Felipe Maia (DEM-RN), mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Procuradas, as empresas Galvão Engenharia e NM Engenharia não quiseram, por ora, se manifestar. A Queiroz Galvão informou que "não comenta investigações em andamento". As demais firmas citadas ainda não responderam ou não foram localizadas. 

terça-feira, março 24, 2015

O MENSALÃO DO COORDENADOR DE AÉCIO NEVES.

Agripino Maia (DEM-RN) foi o coordenador da campanha de Aécio Neves e seu partido é um dos principais aliados do PSDB e da oposição brasileira.

O povão, coitado, mais uma vez não fica sabendo quem é quem nas manchetes que a mídia esconde, quando é um dos seus amigos e patrocinadores que está com lama até o pescoço.

É preciso que algum "blogueiro sujo" venha revelar que Agripino Maia não é só o presidente do DEM e ao lado do PSDB, um dos líderes da oposição ao governo Dilma. Agripino é o ex-coordenador da campanha presidencial de Aécio e está enrolado nas denúncias de um escândalo do tipo um "Mensalão" em seu Estado. Como é amigo dos tucanos, a Folha de S.Paulo​ alivia o lado do pobre coitado, dizendo: "A abertura de um inquérito não significa culpa e é o estágio inicial de uma investigação". 

Imagina se fosse um político do ..

Fique agora com a "matéria-amiga" da Fel-lha de São Paulo.

Ministra do STF abre inquérito para investigar presidente do DEM.

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia atendeu um pedido do Ministério Público e abriu inquérito investigar o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), citado em delação premiada por um empresário de Natal (RN) que teria negociado propina com políticos para aprovação de leis.

A abertura de um inquérito não significa culpa e é o estágio inicial de uma investigação. Nos próximos dias o Ministério Público irá ouvir testemunhas, buscar provas e, a depender do material que vier a obter, pode apresentar uma denúncia contra o senador ou determinar o arquivamento das apurações.

O caso em questão diz respeito a um instituto montado pelo empresário George Olímpio para prestar serviços de cartório ao Detran, que cobrava taxas de cada carro financiado no Estado. Ele teria pago propinas para agilizar a tramitação do projetos de um lei que criava a inspeção a inspeção veicular da qual se beneficiaria.

Em delação premiada, Olímpio disse que Agripino teria lhe pedido R$ 1 milhão para campanhas políticas e que ele entendeu o pleito como uma chantagem: ou daria o dinheiro ou perderia o comando da inspeção veicular.

Ele ainda alega ter entregue parte do dinheiro, R$ 300 mil, e ter feito empréstimos com pessoas indicadas por Maia para completar R$ 1 milhão.

OUTRO LADO

Em nota, o senador Agripino Maia disse que Olímpio já deu declarações contrárias às da delação premiada e que em 2012 o Ministério Público havia determinado o arquivamento de uma investigação contra ele.

"Este assunto, tratado em 2012, gerou processo de investigação pela Procuradoria Geral da República que, em 31 de outubro de 2012, o arquivou pela 'inexistência de indícios, mínimos que sejam, que confirmem a afirmação de que o Senador José Agripino Maia teria recebido doação eleitoral ilícita do grupo investigado na operação 'Sinal Fechado'", diz a nota.

Maia colocou-se à disposição da Justiça para esclarecimentos.


sexta-feira, novembro 21, 2014

PSDB, DEM e PSB receberam R$ 160 mi de empreiteiras da PETROBRAS

Aécio Neves e Marina Silva tiveram suas campanhas eleitorais financiadas por empresas investigadas pela operação "Lava Jato" Polícia Federal, que descobriu uma suposta quadrilha que há anos desviava recursos da PETROBRAS.

Valor não inclui doações efetuadas para o segundo turno, cujo prazo de prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra na próxima semana.

No PT-PR.

O “clube” formado pelas empreiteiras acusadas de integrar o esquema de corrupção denunciado à Justiça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no âmbito da operação Lava Jato da Polícia Federal, repassou R$ 160,7 milhões aos principais partidos de oposição ao governo federal no Congresso Nacional. Do total, R$ 129,34 milhões foram destinados ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.

O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça  é formado por dez empresas investigadas por  formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.

Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.

As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores  José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).

Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.

Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.

Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez  minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.

O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.

Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.

O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.

O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.

Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial.

domingo, junho 08, 2014

PMDB, PT e DEM: Juntos contra o PSDB nas eleições do Pará

A chapa mais polêmica da história recente da política local une partidos historicamente adversários, contra a reeleição do governador tucano, Simão Jatene. 


A semana foi agitada nos bastidores da política paraense, principalmente nos partidos envolvidos na dianteira da disputa eleitoral deste ano. O motivo? 

A informação, agora confirmada, de que a chapa encabeçada pelo PMDB para as eleições deste ano, estava absorvendo o deputado federal Lira Maia (DEM) na coalizão partidária que tem como candidato a governador, o ex-prefeito de Ananindeua Helder Barbalho (PMDB) e para o senado, o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT).

Quem conhece a política e analisa com frieza como ela está sendo pragmática no Estado do Pará, sabe que além de boi voar, veremos uma série de contradições e inovações na seara local, a partir de agora.

Dá pra imaginar a diversidade de reações que o anúncio provocou? 

No PT

Petistas que nunca engoliram a aliança com o PMDB, usaram suas redes sociais para anunciar o dilúvio e seguirem para a embarcação de noé, antes de serem engolidos pela grande enchente que poderá aniquilar com todos os princípios e sensatez política do PT no Pará. A tese da candidatura própria, já derrotada no Encontro Estadual que definiu a tática e estratégia eleitoral do partido, agora ganha força até entre os que a rejeitavam em favor da aliança com o PMDB, pela vaga ao senado e para a reeleição de Dilma e alegam que esses argumentos não são os únicos que pautaram a direção do PT-PA e sim o poder pelo poder.

No PSDB

Tucanos ficaram ouriçados e passaram a instigar os petistas a rebelarem-se, no intuito de disfarçarem a angústia que lhes abateu, ao verem o DEM (ex-PFL), seu principal e histórico aliado no país e no Estado, apresentar o candidato a vice-governador de Helder Barbalho. Um golpe que leva muito tempo para ser digerido e causa uma dor tremenda, tal como aquela que assola o lutador que cai ao chão com um duro golpe de seu adversário e mesmo com a visão turva e os braços não obedecendo a vontade cerebral de continuar a luta, levanta-se amedrontado e encara o fim que lhe espera.

Acontece que o PSDB está em frangalhos. A demora de Simão Jatene em definir se concorreria ou não à reeleição ou se seria candidato ao senado, provocou uma disputa canibal que dividiu ainda mais as lideranças do partido no Estado. Vendo que não teria palanque forte no Pará, o PSDB nacional intimou Jatene a ser o candidato à reeleição. Helder por sua vez, já havia reservado a vaga para um nome especialmente pensado para desarticular de vez o PSDB paraense.

Se o atual governador Simão Jatene já estava com uma montanha de problemas internos, muitos dos quais foram causados pelo seu próprio senador Mário Couto, que lhe chamou de vagabundo e ameaçou deixar o PSDB - desfalcando inclusive a CPI da Petrobras, pra onde havia sido escalado para quebrar a perna dos adversários com sua fama de acutilar seus adversários com retórica pra lá de desbocada e sem zelo com os bons modos que a legislatura aconselha - com o anúncio de que o ex-aliado Lira Maia, que tem um grande peso eleitoral na região do Oeste paraense, a qual guarda um sentimento de revolta contra Simão Jatene depois dele ter se posicionado contra a divisão do Estado, desde o plebiscito que adiou o sonho emancipatório do Estado do Tapajós, as coisas agora ficarão ainda mais difíceis para o PSDB.

Na imprensa nacional

O colunista Felipe Patury famoso por não escrever nada positivo do PT e do PMDB, escarrou a matéria mais comentada nas redes sociais e replicadas por jornalecos Brasil à fora: Chapa maluca lança filho de Jader a governador do Pará.

Considerações do Blog

É evidente que ninguém deixará nada fácil, nem tão pouco barato e as águas que ainda passarão por debaixo dessa ponte, chamada eleição, até a campanha eleitoral começar de fato, trarão muito fedor e excrementos do sub-mundo da política, mas ninguém precisa ficar espantado, pois se o Brasil perder a copa, as coisas serão muito piores, podem ter certeza que sim.

domingo, janeiro 20, 2013

PT descarta DEM e segue com o PMDB, apesar do fogo amigo



Alguns militantes chegaram a comentar que o templo petista havia sido profanado com a polêmica presença do DEM na sede do PT-PA, mas tão logo, o presidente estadual do partido reafirmou que o acordo com o PMDB está mantido e o Deputado Martinho Carmona (PMDB) será o candidato da bacanda petista nas eleições para presidência da ALEPA, no dia 1º de Fevereiro.

Na opinião do Blog, derrotar o candidato governista é apenas um passo, porém fundamental para resolver a difícil equação eleitoral para o PT em 2014.

Quanto ao tal "fogo amigo", ele não é inteligente e também não contribui em nada. Nada mesmo!

Por isso, sem querer ser juíz de boxe, muito menos fazer o papel de apaziguardor voluntário, deixo tão somente um trecho biblíco para reflexão das partes citadas na notinha do Repórter Diário, do jornal do patriarca do PMDB que adorar apagar esse "fogo amigo" entre petistas, usando líquidos e textos inflamáveis:

“Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.” 

Mateus 18:15-17

quarta-feira, janeiro 16, 2013

A polêmica presença do DEM na sede do PT-PA



PT recebe candidato do DEM para presidência da ALEPA e gera polêmica na internet.


A publicação das matérias pela imprensa local, sobre a visita do Deputado Estadual Márcio Miranda (DEM) - candidato do governador Simão Jatene à presidente da ALEPA - à sala do Presidente do PT-Pará, na sede do partido, provocou diversas reações na blogosfera e nas redes sociais, na manhã desta terça-feira (15) e ainda repercutem principalmente no seio da militância petista.

Até agora, nenhum dos deputados petistas presentes na reunião explicaram em seus blogs a inusitada visita, nem tão pouco o site do PT-PA, o que acaba deixando com que a versão dos dois jornais locais, combinado com a interpretação de cada um, prevaleça na formação de opinião de todos que souberam do fato.

As diversas reações

O jornalista Paulo Bemerguy intitulou a postagem sobre o assunto em seu blog Espaço Aberto com a seguinte frase: “Miranda derruba muro de Berlin entre PT e DEM”.

O ex-vereador Marquinho do PT debafou em suas redes sociais dizendo: “Não há coisa alguma que justifique uma aliança com o DEM e PSDB, por isso, não há nada que justifique esse tipo de reunião, ainda mais na sede do PT.”

O ex-secretário de Educação no governo Ana Júlia, Luiz Cavalcante em seu  "Diário de um Educador" foi mais enfático e afirmou: “Os deputados do PT nunca foram oposição a Jatene e há muito tempo abandonaram a estratégia de fortalecimento do PT em proveito de suas próprias reeleições. Talvez tenham a ter perdido o lado “animal” que faz todo partido e todo militante desejar governar o Pará em 2014. Eles usam e abusam de uma estratégia centrada nas candidaturas e não no Partido dos Trabalhadores, como em outro tempos. Isso explicaria a presença de Márcio Miranda na sede do PT.”

Há no entanto, dentro do PT, militantes que saíram em defesa da ação dos parlamentares petistas, como foi o caso do Professor Glaydon Canelas que comentou em uma postagem no facebook: “Considero louvável a posição de nossa bancada ao se preocuparem com o desenvolvimento econômico e social, afinal todos os parlamentares deveriam estar preocupados com isso. Transparência nas finanças e votação..Dialogar não significa firmar apoio; 2. Marcar posição e nem dialogar significa isolamento político; 3. Lembrando que não vivemos numa sociedade socialista, defendemos sim o desenvolvimento social e foi isso que lí nesta matéria.”

O blog registra que o único deputado petista que fez declarações na internet - via seu twitter - foi Carlos Bordalo, que justiça seja feita, é o único deputado estadual do PT-PA que cumpre o papel de oposição, digamos, responsável e faz críticas contundentes à gestão tucana e sua base de sustentação na ALEPA.

Entre as tuitadas de Bordalo sobre o fato, destacam-se:

"Recebemos ontem o Dep.Marcio Miranda(DEM) candidato a Pres. da Alepa por solicitação do próprio." 

"O PT do Pará tem um pre-acordo c/ o PMDB em relação as eleições p/ a nova Mesa da Alepa e a candidatura do Dep. M.Carmona."

"O PT com 8 Parlamentares estaduais, 4 federais, 23 prefeitos e responsabilidades federais esta aberto ao dialogo."

"Buscar Convergências nas divergências, estar abertos ao dialogo, os propósitos da reunião. Quanto ao voto só em 1 de fevereiro."


Na opinião do blog As Falas da Pólis, a diplomacia política, as boas intensões e as preocupações com o desenvolvimento social não tem porque deixar de serem explicadas e justificadas pelos parlamentares petistas paraenses.

Afim de esclarecer para sua exigente militância, as nuances do acordo em voga, que fez com que houvesse o encontro, que ascenou como um fato histório, é digno de ser registrado por todos os blogs e redes sociais dos parlamentares e do partido.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...