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segunda-feira, abril 13, 2020

Quem mentiu, governador? Aqui trabalhamos com provas. E você?



Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho anda dando uma de João sem braço. Foi com essa afirmativa que uma internauta, seguidora da página do DOL - Diário Online, versão digital do jornal Diário do Pará, nos deixou a pista para encontrarmos a prova de mais uma mentira criada pelas empresas de comunicação que a família Barbalho detém.



Consultada, a seguidora da pagina do DOL, Renata Lavareda confirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, o que disse na postagem da fanpage do jornal. Ela também printou e  nos encaminhou a conversa que teve com Helder pelo Instagram. Helder confirmou à sua seguidora, que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. 

Veja abaixo:



MENTIRAS TEM PERNAS CURTAS

Poucas horas depois, ainda na tarde desta terça-feira, 13, sem tremer nenhum músculo da face, o governador voltou a gravar um vídeo em suas redes sociais, onde negou que poderia receber os pacientes amazonenses. Mas a internet registrou e ele perdeu a moral diante seus seguidores, que passaram a criticá-lo de forma contundente. Helder então se recolheu.


Em seu socorro, o Jornal Diário do Pará bem que tentou reforçar a narrativa enganosa de Helder, mas um vídeo com a matéria no telejornal da afiliada da rede Globo em Manaus, confirmou o que a Coluna do Estadão em OLiberal já havia publicado. As fotos abaixo provam que o DOL mentiu ao dizer que foi um site de Belém que trouxe a notícia sobre a ajuda de Helder ao governador do Amazonas, de que poderia disponibilizar leitos do hospital de campanha, no Hangar, para os pacientes amazonenses acometidos pelo COVID-19. 







RESUMO DO DIA 

A coluna Estadão, publicada no jornal OLiberal publicou nota afirmando que o governador do Pará, Helder Barbalho ajudaria o colega, governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), abrindo leitos do Hospital de Campanha, que o governo montou no Hangar, para receber pacientes amazonenses, que estivessem precisando de atendimento médico por causa do COVID-19, já que em Manaus, o sistema público entrou em colapso. 

A tarde, após a repercussão negativa da nota do Estadão, Helder Barbalho rompe o descanso da quarentena, após suspeitas de estar com a COVID-19 e em vídeo publicado em suas redes sociais, nega que tenha ocorrido esse compromisso, dizendo que a informação não procedia.

Uma internauta que segue a página do Diário Online, um dos sites que recebe boa parte dos 62 milhões que o governo Helder Barbalho paga para falarem bem dele e do seu governo, comentou a publicação que o jornal dizia ser Fake News, a notícia sobre a disposição do governador em receber os pacientes amazonenses.  

A internauta já havia perguntado na conta pessoal de Helder Barbalho, no Instagram, se era verdade a notícia e ele respondeu:

"Se o Estado vizinho do Amazonas precisar e o Pará tiver disponibilidade, não vejo problema nenhum em ajudar. Esse momento é de união", disse Helder Barbalho, admitindo a possibilidade de receber os pacientes do Amazonas e depois negou.

Um vídeo do telejornal de Manaus, afiliada da Rede Globo no Amazonas, foi gravado e colocado em grupos do Whatsapp, confirmando a nota da coluna do jornal Estadão, publicada no jornal OLiberal e reproduzida e noticiada pelo portal Amazon Live, que ganhou rápida repercussão e colocou em cheque a postura de Helder Barbalho, que se viu obrigado a negar.

OPINIÃO DO BLOG

Aos que não se ajoelham, resta calúnias e a tentativa de colocar em cheque a credibilidade. Mas a verdade sempre vem e estamos aqui para mostrá-la. Apesar de termos repetido diversas vezes que quem divulgou a informação sobre o governador do Pará prometer leitos para pacientes amazonenses foi o a coluna do jornal paulista O Estadão e não um site local, como disse o Diário Online, um grupo de jornalistas empregados do governador e de suas empresas de comunicação, partiu para o ataque contra os poucos comunicadores que não fazem parte da folha de pagamento do governo e da Rede Brasil Amazônica de Comunicação. 

Conclusão

A polêmica nota sobre o governador do Pará se dispor para receber pacientes amazonenses foi divulgada na edição desta segunda-feira, 13, do Jornal OLiberal, conforme noticiado pelo portal de notícias Amazon Live e que qualquer pessoa pode confirmar nas fotos acima ou checando a edição de hoje.

O jornal de Helder Barbalho e sua família, o Diário do Pará, mentiu outra vez, no afã de defender seus sócios - o senador Jader Barbalho, a deputada federal Elcione Barbalho, o presidente do MDB no Pará, Jader Barbalho Filho  e seu irmão, o governador Helder Barbalho - mente muito e de forma escancarada, desafiando a inteligência dos paraenses e por isso, leva peia nas redes sociais, onde eles não mandam, como gostam de fazer em suas empresas, mandatos e partido.

Helder negativo e Beltrame positivo para o COVID-19


Por Diógenes Brandão


Segundo a SESPA afirmou e o governador reforçou, o COVID-19 matou uma senhora em Santarém, mas nenhum dos filhos que conviveram junto a ela pelos últimos dias de vida, testaram positivo. Todos estão sem o Coronavírus.

O governador fez um teste junto com o secretário de saúde e deu inconclusivo, enquanto seu secretário, que tem estado ao lado dele, todos os dias, sem máscaras ou luvas, testou positivo. Além de Beltrame, mais dois servidores da SESPA estão com o COVID-19 e seguem em isolamento domiciliar.

Em outro teste realizado em tempo recorde, Helder agora aparece com um resultado negativo, inclusive apresentado-o na mídia como se fosse uma prova de que fala a verdade. 



Vai ver tenham adquirido alguma imunidade no planeta Klipton, de onde veio um super-herói criado e difundido como invencível, protetor de todos os paraenses, sob o custo de R$ 62 milhões em propaganda.

Seu rival, o ex-governador Simão Jatene, tinha até R$ 30 milhões para gastar, dessa mesma verba publicitária, mas não alcançou o limite. Mesmo assim, sem tv, rádios ou jornal, saiu com a fama de gastador, após um bombardeio midiático diário.

Hoje os mesmos que reclamavam do uso da verba publicitária, estão se lambuzando com o dobro dela, que tão bem tem silenciado até os mais críticos de outrora. 



Como o mundo dá voltas e nos mostra que o COVID-19 serve para nós mostrar o quanto uns estão imunes e outros não.

Enquanto isso, os memes não perdoam os deslizes e trazem as denúncias sobre superfaturamento de compras e serviços que o governo contrata e compra com dispensa de licitação e que levantam suspeitas de mal uso do dinheiro público.

















quinta-feira, abril 02, 2020

"Rachadinha" leva 50% dos contratos da SECOM, afirma jornalista

Vera Oliveira, assessora de comunicação do governador Helder Barbalho é acusada de pedir 50% dos contratos de Secretaria de Comunicação do Estado.


Por Diógenes Brandão

Uma publicação da jornalista Dedé Mesquita, em seu blog, causou um verdadeiro reboliço no meio da classe jornalística e por consequência, no tabuleiro político paraense, que já cheio de paixões e rancores inerentes à polarização entre tucanos e barbalhistas, reforça o estresse pelo confinamento e o isolamento social, assim como o clima de temor de todos, pelo contágio do Coronavírus.

A insinuação trazida à baila é grave e atinge em cheio uma das principais assessoras do governador Helder Barbalho, a qual o acompanha na área da comunicação, desde quando este foi prefeito de Ananindeua e de lá pra cá o serve em auxílio, como uma espécie de tipóia em seu braço direito.

Dito isso, cabe ao blog AS FALAS DA PÓLIS garantir o amplo direito de defesa e de resposta à citada, o que já garanto logo no início desta postagem, mesmo que não tenha recebido da autora, mas sim por amigos da mesma, que me relatam a retidão de sua postura profissional.

A mim não cabe o julgamento de quem acusa ou de quem se defende de fatos aqui noticiados. Cabe sim, o posicionamento das partes para garantir o direito à informação da sociedade e, sobretudo, em respeito à busca por notícias do metiê político, por quem acompanha este blog, em mais de 13 anos em atividade. 

Segue abaixo a Nota de Esclarecimento atribuída à Vera Oliveira, jornalista sem diploma e Assessora de Comunicação do Governo do Estado:



Fique agora com a postagem de Dedé Mesquita, jornalista diplomada e pós-graduada.


A tradicional live do governador Helder Barbalho, no final da tarde, em todos esses dias de quarentena do coronavírus, subitamente, foi interrompida, na tarde desta quarta-feira, 1º. Foi porque o servidor caiu? Não! Foi porque a internet travou? Muito menos isso.

A live do governador, vejam bem, do governador, foi interrompida por ordem da “secretária” de Comunicação do Estado do Pará, Vera Oliveira. Ordem dada, ordem cumprida.

Mas o print não morre, queridos!



Denúncia - O que foi dito na live de Heldissss foi um recado direto para Vera Oliveira: “Vera Oliveira, da Comunicação, tá pedindo 50% dos contratos da Secom!!!!!”. Quem mandou o comentário assina como @nota.derepudio, um perfil criado, unicamente, para esse fim, provavelmente.

O que este site tem a dizer é que esses boatos de “rachadinha” dentro da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) já estão pipocando em Belém há bastante tempo, praticamente, desde que começou o governo Helder Barbalho, no ano passado. Os mais chegados sabem o que acontece nos bastidores. É dinheiro. E não é pouco. 

Mas, tirar um pronunciamento do governador do Estado, do ar, em um momento em que a primeira morte por coronavírus no Pará acabara de ser anunciada, na tentativa de livrar a própria cara, é um pouco demais, não concordam? 

Mesmo em se tratando de Vera Oliveira.

Leia mais sobre Vera Oliveira em:





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sexta-feira, março 27, 2020

Maria do Carmo (PT) volta à cena e pode concorrer com Helder Barbalho em 2022

Maria do Carmo será a principal candidata do PT nas eleições municipais do Pará. Amiga de Lula, a ex-deputada e ex-prefeita pode se tornar a principal adversária de Helder Barbalho, nas eleições de 2022.


Por Diógenes Brandão

O procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins, publicou no DOE (Diário Oficial do Estado), a aposentadoria voluntária de Maria do Carmo, promotora de Justiça, ex-deputada estadual e ex-prefeita de Santarém por dois mandatos. 

Maria atualmente lídera todas as últimas pesquisas realizadas no seu  município e deve se refiliar ao PT e neste partido disputar a prefeitura de Santarém pela quinta vez. 



Maria do Carmo é muito amiga do ex-presidente Lula, tendo iniciado sua carreira política disputando a prefeitura de Santarém em 1996, mas não foi eleita. Em 1998 conseguiu ser eleita deputada estadual. Em 2000 disputou pela segunda vez a prefeitura de Santarém, mas não se elegeu.

Em 2002 concorreu ao governo do Pará com os candidatos: Ademir Andrade (PSB), Rubens Brito (PMDB), Hildegardo Nunes (PTB), Cleiton Coffy (PSTU) e Simão Jatene (PSDB).

No primeiro turno começou a disputa atrás dos principais adversários, mas cresceu de forma surpreendente e chegou ao segundo turno com 863.780 votos (34,49%) contra Simão Jatene (PSDB) que obteve 725.473 votos (28,97%).

No segundo turno, o tucano Simão Jatene acabou eleito com 51,72% dos votos válidos, contra 48,28% de Maria, que chegou a liderar todas as pesquisas de intenção de voto, mas a máquina do Estado conseguiu levar Simão Jatene à vitória, com grande ajuda do então Governador Almir Gabriel (PSDB).

Já em 2004 foi eleita prefeita de Santarém com 45,16% dos votos sobre os candidatos Alexandre Von (PL) que ficou com 37,15% dos votos e Antônio Rocha (PMDB) com 17,68%, tornando-se a primeira mulher a governar a cidade. Foi reeleita em 2008 com 52,81% dos votos válidos, derrotando o ex-prefeito e então Deputado Federal Lira Maia. 

O segundo mandato foi questionado pelo candidato derrotado, que alegou Maria do Carmo, por ser promotora pública, estava impedida pela Emenda Constitucional 45/2004 de disputar cargos eletivos. O caso foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que, por maioria de votos (6 a 4), decidiu que a promotora de justiça licenciada poderia exercer o cargo de prefeita de Santarém, mesmo diante de determinação constitucional que veda o exercício de atividade político-partidária por integrante do Ministério Público.

Votaram assim os ministros Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Maria é formada em direito pela UFPA e foi eleita deputada estadual em 1998 e em 2004 foi eleita prefeita de Santarém, quando obteve 45,16% dos votos sobre os candidatos Alexandre Von (PL) que ficou com 37,15% dos votos e Antônio Rocha (PMDB) com 17,68%, tornando-se a primeira mulher a governar a cidade. Foi reeleita em 2008 com 52,81% dos votos válidos, derrotando o ex-prefeito e então Deputado Federal Lira Maia.

Maria deve reunir o PT e aliados e tornar-se a principal candidata do partido nas eleições no estado do Pará, não importando os planos de Helder Barbalho em Santarém, um dos principais municípios em que o governador e seu partido querem eleger os seus prefeitos para ampliar a hegemonia política da família que já governa o Estado e tem o MDB como o maior e mais poderoso partido.

Eleita prefeita nas próximas eleições, Maria do Carmo torna-se uma forte candidata à sucessão de Helder em 2022 e isso deve incomodar bastante as articulações da aliança entre o PT e o MDB no Pará.

"Ela entrou no MPPA (Ministério Público do Pará) em agosto de 1990. Atuou nesses 30 anos de serviço nas comarcas de Oriximiná, Faro, Terra Santa, Santarém e, por último, em Belém, onde reside atualmente", informou em primeira mão, o blog do Jeso.

quinta-feira, novembro 21, 2019

SINTEPP dizem que Helder dá com uma mão e tira com a outra

Com sindicalistas do SINTEPP ligados ao PT e o PSOL, o então candidato a governador assinou a Carta Compromisso, entre eles, o pagamento do Piso Salarial Nacional para os trabalhadores da Educação. Passado quase um ano, nada foi cumprido e o sindicato segue aceitando de cabeça baixa, de forma muito educada e pacífica, tal como nunca havia sido, tudo que o governo empurra goela abaixo da categoria.

Por Diógenes Brandão

Mantendo a postura de ignorar as promessas que fez durante a campanha eleitoral de 2018, entre elas, a de pagar o Piso da Educação para os professores e professoras da rede estadual de ensino, assim como de pagar o reajuste do soldo para os policiais militares, o governador Helder Barbalho convocou um grupo de sindicalistas que representam alguns setores dos servidores públicos do Pará, apenas para comunicar o envio à ALEPA do seu mais novo Pacote de Maldades.

Entre as maldades, para os pensionistas da PM, a maldade é grande e inédita: Pela primeira passarão a ter um desconto previdenciário de 14% nos seus contra-cheques, enquanto os demais PMs da ativa, de 11% para 14%.

Os demais servidores públicos da ativa e inativos, pela proposta de Helder Barbalho, enviada à ALEPA, podem ter taxas em seus contra-cheques, que chegarão a 23% de desconto em seus salários e rendimentos.

E O PISO DA EDUCAÇÃO E DEMAIS MELHORIAS QUE O SINTEPP SEMPRE COBROU?

Chegando ao fim do seu primeiro ano no poder, Helder, que prometeu pagar o Piso Nacional da Educação logo que sentasse na cadeira de governador, até agora não marcou uma data certa para iniciar o pagamento do que prometeu. Sem se pressionado como seus antecessores, o governador fala e pouco escuta. 

O motivo?

Submissos por conta de acordos eleitorais, aos quais seus partidos (PT/PSOL/PCdoB mantêm com o governador, os dirigentes sindicais saíram calados da reunião em que souberam do duro golpe, que terão que explicar às suas bases.

Os servidores que ainda acreditam nesses sindicalistas, podem começar a rever seus conceitos. 

Ao dizer que Helder dá com uma mão e tira com a outra é um ensaio do que o sindicato pode vir a fazer, já que está há quase 11 meses em lua de mel com o governo. Mas o que será que quiseram dizer com Helder dá com uma mão? 

Seria a diminuição da taxa nacional de juros e a renegociação dos juros de suas dívidas e estendendo os prazos para sua quitação? Ora, isso não é doação, afinal os empréstimos consignados são pagos com desconto em folha e o servidor não tem nem o direito de pensar em atrasar ou deixar de pagar a dívida que contraiu. 

Então, o que o SINTEPP diz que Helder dá com uma mão e tira com a outra?

Tirar sim. Mas será que os servidores da ativa e aposentados devem esperar uma mudança desses seus representantes (sindicalistas) e ou devem cobrar-lhes uma reação diante de um dos piores ataques aos salários e direitos dos servidores públicos do Pará. 

As eleições municipais de 2020 vem aí e diversos sindicalistas, sobretudo do SINTEPP/PSOL/PT se lançarão candidatos a prefeito ou a vereador, dizendo para tal, que defendem a sua categoria. A hora é de colocar isso a prova.

Enquanto é tempo!


Leia a matéria do site do SINTEPP:

A reunião chamada na segunda-feira (18) pelo governador Helder com as entidades sindicais e associações de militares no Palácio de Governo foi para muito além de reafirmar a redução das taxas de juros do Banpará. Com a presença de boa parte do staff do governo, estavam presentes o Procurador Geral do Estado, o secretário da Fazenda, a secretária de Administração e Planejamento, o Presidente do IGEPREV, o Comandante da Polícia Militar, e o representante do Delegado Geral da Polícia Civil. A alegria da notícia da redução da taxa de juros, decisão do governo provicada pela diminuição da taxa nacional de juros, além da perda de correntistas do Banpará para outras instituições financeiras, permitirá um fôlego momentâneo nas finanças de muitos/as trabalhadores/as, renegociando juros de suas dívidas e estendendo os prazos para sua quitação, deu logo lugar à apreensão e indignação dos servidores públicos presentes. 

O próprio Helder, que disse que por respeito informaria primeiramente aos/às servidores/as para depois se comunicar com deputados/as, falou da necessidade de se ajustar o déficit na previdência estadual, sobretaxando os servidores públicos na alíquota que passaria de 11% para 14%, além de outras modificações no auxílio funeral e em relação à não incorporação do risco de vida na aposentadoria. Segundo o Procurador Geral – Ricardo Seffer, o Estado é obrigado a elevar o percentual a partir da Reforma da Previdência, mas que as outras alterações só acontecerão após aprovação da PEC paralela que inclui estados e municípios na reforma, e é dada como certa pelo governo. 

quinta-feira, novembro 07, 2019

Peritos federais confirmam tortura nos presídios paraenses. Governos negam



Por Diógenes Brandão

Após o Massacre de Altamira, a incapacidade do governo estadual em manter o controle das cadeias paraenses, fez com que Helder Barbalho apelasse ao governo federal em busca de socorro. 

O resultado dessa incompetência administrativa foi uma intervenção desastrosa e marcada por atos abusivos, que manchou a imagem do Pará em relação aos Direitos Humanos, violados de forma planejada e com requintes de maldade, típicas de regimes ditatoriais e autoritários. 

Até instituições  como a OAB-PA e o MPF eram impedidas de adentrar nos presídios, após decretos estaduais assinados por Jarbas Vasconcelos, manda-chuva da SUSIPE, com ordens expressas do governador.

Com provas robustas sendo enviadas por mães, esposas e até de dentro das cadeias, as denúncias que trouxemos ao conhecimento do Brasil e do mundo, sobre a prática de torturas dentro das penitenciárias paraenses, que tanto o governo federal, quanto o estadual negam até hoje, agora foram confirmadas por peritos federais do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, comitê ligado ao Ministério dos Direitos Humanos. 

Leia abaixo, a matéria de Guilherme Amado, na revista Época onde foram desmentidas as versões oficiais do Ministério da Justiça e do governo de Helder Barbalho:


PERITOS FEDERAIS RELATAM TORTURA EM PRISÕES NO PARÁ SOB INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Presas eram obrigadas a sentar nuas em formigueiros e rotina era de 'navio negreiro'

O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, comitê ligado ao Ministério dos Direitos Humanos, concluiu a perícia no sistema penitenciário do Pará, sob intervenção do Ministério da Justiça, e relatou um quadro de extrema gravidade de violação dos direitos dos detentos. 

De acordo com o relatório, obtido pela coluna, presas foram obrigadas a sentar nuas em formigueiros, outros foram encontrados vomitando sangue e, em Belém, a única água disponível para consumo era a do vaso sanitário — num sistema de esgotos com uma infestação de ratos.  Alguns presos eram obrigados a cantar o hino nacional e a rezar o Pai Nosso — sob pena de sofrer castigos físicos se não aceitassem.  

O documento, baseado em inspeções realizadas há 40 dias, foi enviado nesta semana à Procuradoria-Geral da República e a ministérios, além de órgãos estaduais.  









Quatro cadeias foram fiscalizadas: o Centro de Recuperação Regional de Altamira; a Cadeia Pública de Jovens e Adultos; o Centro de Recuperação Prisional do Pará; e o Centro de Reeducação Feminino.  

Todas estavam superlotadas — a prisão para jovens abrigava três vezes mais presos do que a lotação permitida.  Leia os principais destaques e veja as fotos na Galeria abaixo.  

PRISÃO FEMININA: NUAS SOBRE FORMIGUEIROS

Presas relataram que foram obrigadas a se sentar nuas sobre formigueiros.  O documento também registrou um aborto após uma detenta ser espancada por uma agente.  Os peritos denunciaram violações a uma presa com "quadro visível de mastite, com nódulo no seio e secreção". Ela era exposta a uso abusivo de spray de pimenta e apanhava com cassetetes.

"A mulher teve seu seio espremido por uma agente. Quando a vítima afirmava a possibilidade de ser um câncer, uma agente da (força-tarefa do Ministério da Justiça) que promoveu essa violência teria afirmado 'Eu sou o câncer que vai te matar".

Uma revista feita grosseiramente nas presas no chão, com cabeça abaixada, foi comparada a uma "velha prática dos navios negreiros".  

As mulheres aparentam estar "perdidas no tempo". Os trabalhos para a remição de pena e as visitas de familiares e advogados foram vetados, e documentos pessoais de algumas detentas foram encontrados no lixo, do lado de fora da cadeia.  

As presas disputam espaço na prisão com entulhos de carros e sujeira. Algumas são punidas por pedir absorvente íntimo.  

Contrariando a Lei de Execuções Penais e tratados internacionais, que proíbem agentes masculinos em prisões femininas, 60 dos 83 funcionários são homens.  

O ambiente também é degradante para os agentes, que contaram ter depressão, pressão alta e dificuldade para dormir.  

PRISÃO DE JOVENS: VÔMITO DE SANGUE E HINO NACIONAL  

A prisão dos jovens, que tem superlotação de 300%, tem ilegalidades até no perfil do público detido: os peritos encontraram idosos ali, inclusive com bolsas de colostomia e doentes.

Os adolescentes ficavam descalços e tinham de vestir a mesma peça de roupa por mais de 45 dias seguidos.  A escova dental era compartilhada: em algumas celas, havia apenas uma para todos os presos.  Eles também eram forçados a cantar o hino nacional, segurando a bandeira do Brasil.  "Havia muitos com feridas nos órgãos genitais" e "vomitando sangue", diz o relatório.   

PRISÃO DE BELÉM: 'CALABOUÇO DE TORTURA' E 'TERROR'  

Na carceragem em Belém, chamada de "calabouço de tortura", as celas ficavam alagadas, mas não havia água potável, restando por vezes o vaso sanitário para aplacar a sede.  O esgoto propiciava uma "grave infestação de ratos".  

Os peritos perceberam que um preso com transtornos mentais fez a posição "padrão" imposta pelos agentes: cabeça entre as pernas e mãos entrelaçadas sobre a nuca.  

Quando os fiscais informaram que ele poderia ficar à vontade, o detento permanecia na posição, e repetia: "Em procedimento, em procedimento".  

“O pavor e o trauma a qual fora submetido não permitia sair daquele estado de terror", diz o documento.  

PRISÃO DE ALTAMIRA: 'PAI NOSSO' E 'TORTURA COTIDIANA'  

A exemplo do preso traumatizado em Belém, na prisão em Altamira os homens pediam permissão até para olhar para os peritos.

"Nítida postura de subserviência de corpos já disciplinados por uma ordem institucional que robotiza homens", diz a inspeção.  

Quem não rezasse o Pai Nosso em todas as refeições era castigado, sob o argumento de "disciplina".  

O pequeno pátio para o banho de sol, com capacidade para só dois presos, recebe 20.  A prisão tem "tortura cotidiana", segundo o relatório.  

Dois meses depois de uma chacina que deixou 62 mortos, os presos têm de conviver com as celas com fuligem e cheiro de queimado — ali seus ex-colegas morreram incinerados. 

“A permanência no local do massacre é insustentável", segue o documento.
  
(Atualização, às 10h05 de 7 de novembro de 2019: O Ministério da Justiça enviou nota à coluna em que afirma que o Departamento Penitenciário Nacional “não reconhece as alegações de tortura durante o emprego da Força de Cooperação no estado do Pará”. Segundo o Depen, a intervenção promove “a humanização da pena na medida que retiram o domínio nefasto das organizações criminosas sobre os demais presos, representando os Direitos Humanos na prática e não apenas nos discursos” e as denúncias recebidas “são tratadas” e estão sendo apuradas pela corregedoria e pela ouvidoria do departamento. “Até o momento nenhuma das alegações de tortura foi comprovada”, diz o texto, que cita números sobre a qualidade dos serviços prestados: 60 mil procedimentos de saúde e 18.547 atendimentos jurídicos, apoio à aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) para os presos, oferta de cursos profissionalizantes de panificação e confeitaria e pintura. “Não foi constatada a prática de tortura e nem ofensa a integridade corporal dos presos. O Depen, ao receber o relatório preliminar do Mecanismo de Combate à Tortura, afirma ter atendido todas as demandas solicitadas, como levar presos para fazer perícia e fazer atendimento médicos específicos. Por fim, a nota cita defesa que juízes do Pará fizeram da intervenção. Em documento, os magistrados concluíram que “em que pesem os relatos de maus-tratos veiculados pela imprensa, não foram obtidos elementos mínimos capazes de dar suporte a eventual formalização para abertura de procedimento investigativo em face de agente da força-tarefa”. “A Corregedoria-geral do Depen possui servidores atuando no Pará, em atividades de investigação, supervisão e orientação da atuação da Força de Cooperação junto ao sistema prisional”, afirma o texto.)



quarta-feira, outubro 02, 2019

Família presente: Helder Barbalho continua nomeando parentes




Por Diógenes Brandão

Mais uma parente do governador Helder Barbalho foi nomeada para um cargo de assessoria especial, cargo geralmente atribuído a quem não precisa comparecer ao local de trabalho. Coisas da gestão pública, que ainda temos que amargar no Brasil e sobretudo no Pará.

Na oposição, quando não era governador, Helder e seus veículos de comunicação, faziam maior auê, quando viam seus adversários políticos na prática do nepotismo, que hoje usam e abusam.

Em apenas 4 meses de governo, o blog AS FALAS DA PÓLIS já contabilizava a nomeação de sete (7) membros da família do governador.


Dessa vez, foi uma pessoa da família de sua mãe, a deputada federal Elcione Barbalho, que tem Zahluth no sobrenome. 

Como essa atitude, o governador do Pará demostra que não tá nem vendo sobre o que vão falar: O que vale é fazer o que lhe vem à cabeça. 

Se fosse com o dinheiro dele, tudo bem. Mas não, é com o seu, o meu e o nosso dinheiro, que nos ensinaram a chamar de público, mas acaba sendo usado para custear o luxo e a riqueza do poderosos de plantão. 

sexta-feira, setembro 20, 2019

Governo Helder Barbalho silencia a imprensa no Pará

Associação dos Concursados cobra promessas do governador Helder Barbalho e o acusa de comprar a imprensa paraense. A entidade vai denunciar o governador por Improbidade Administrativa, o que pode torná-lo inelegível por 8 anos.

Por José Emílio Almeida*

Com a eleição de Hélder Barbalho (MDB) ao governo do Pará, ocorreu junto o silenciamento da Imprensa no Estado na medida em que sua família é dona de boa parte dos meios de comunicação em vários municípios e as empresas concorrentes foram todas compradas pelos contratos de publicidade do governo do estado.

Com isso, denúncias de todo o tipo e das mais diversas regiões do Estado, ficaram sem repercussão. E, como se aqui o povo não tivesse direito a reclamar, a imprensa não divulga mais as queixas da população.

Cerca de 3.800 professores aprovados fora das vagas em concurso público promovido pela administração anterior, não conseguem repercutir na imprensa local as suas inúmeras manifestações de protesto contra o governo.

Esses professores ficaram sem o direito às vagas, ocupadas por pessoas contratados de forma temporária, indicadas por deputados estaduais e federais da base de apoio do governador.

Até prefeitos e vereadores de municípios do interior do Estado têm as suas reivindicações atendidas pelo governador, através da secretária de Educação, Leila Freire, que, inclusive, chegou a desfazer negociação acertada entre a Associação dos Concursados do Pará (Asconpa) e o chefe da Casa Civil, Parsifal Pontes, garantindo a chamada de 1.043 professores do concurso.

Ao invés das nomeações, o Estado promoveu mais processos seletivos simplificados, mais conhecidos como seleção dos indicados pelos políticos ligados ao governador.

Essas contratações atingiram quantitativo impensável e jamais visto, mesmo durante o governo do tucano Simão Jatene.

Helder abriu a porteira das contratações de temporários no Estado, não apenas na Seduc.

Em todos os órgãos da sua administração, a entrada de trabalhadores pela janela já supera as contratações feitas por Jatene.

Na Seduc (Secretaria de Educação), ocorre todo tipo de irregularidades.

Lá é comum o desvio de função (prática ilegal de professores de uma disciplina assumindo carga horária de outra disciplina). Professores de Matemática, por exemplo, estão dando aula de Física e vice-versa; “amigos” de deputados tomam posse fora do prazo estabelecido; contratações, para o sistema Mundiar, de professores que também trabalham no regular.

Diversas reuniões, protestos e ações judiciais têm sido feitas pelos concursados, mas sem o êxito esperado, em parte devido ao silêncio dos órgãos de imprensa.

As sugestões de pauta enviadas para TVs, rádios e jornais paraenses são desprezadas pelos jornalistas, que veiculam apenas as ações do governo.

Infelizmente a imprensa se calou, mesmo diante de tantos fatos reais e que merecem a devida cobertura, para que toda a população veja o outro lado da notícia e tome conhecimento do que de fato, se passa por aqui.
O controle político da imprensa é um atentado à democracia,  já tão combalida no atual governo Bolsonaro que ataca a democracia das instituições como universidades e procuradoria geral da República,  além de homenagear torturadores e macular a memória de perseguidos pela ditadura.

Diante dessa situação, a Asconpa fará denúncia de improbidade administrativa no governo do Estado do Pará, à OAB e ao Ministério Público do Estado e seguirá na luta denunciando as injustiças e ataques dos governos e se apoiando na imprensa alternativa para divulgar suas idéias e denúncias.

*José Emílio Almeida é presidente da ASCONPA (Associação dos Concursados do Pará).

quarta-feira, setembro 18, 2019

COSANPA contrata empresa por R$ 19 milhões sem licitação





Por Diógenes Brandão

Constantes interrupções no fornecimento de água e a péssima qualidade do líquido em Belém e outras cidades atendidas pela Cosanpa, podem ser a desculpa para a empresa governamental paraense fazer algo que vai secar os cofres públicos: a contratação milionária, de uma empresa desconhecida, com uma estranha dispensa de licitação.

A empresa é a EXCEL SOLUÇÕES AMBIENTAIS LTDA, do Rio de Janeiro, desconhecida e que nunca atuou no Pará. Seu capital social é de apenas R$ 350 mil e ela está enquadrada no SIMPLES, ou seja, não é nenhuma grande empreiteira ou fornecedora. O valor do contrato é o que mais espanta: R$ 19 milhões!


Os contribuintes paraenses devem estar se perguntando: o que é que estão querendo fazer com o dinheiro público?

Tá na hora do Ministério Publico investigar isso e esclarecer as coisas.

O Blog As Falas da Pólis também quer saber para melhor informar à opinião pública.

Pedimos que o processo seja esclarecido, para que entendamos a legalidade, a impessoalidade e a transparência da contratação.

Ficam aqui nossas perguntas  ao presidente da Cosanpa, que pelo que soubemos :

Porque essa empresa? Quem são os donos dela? Qual o portfólio da empresa e o que exatamente ela vai fazer no Pará?

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