quinta-feira, setembro 19, 2019

Golpe da Bontempo no Pará é investigado pelo Ministério Público

Franquiada da Bontempo processa empresário por estelionato.

Por Diógenes Brandão

O Ministério Público do Estado do Pará denuncia por estelionato Rosmar Stedile, franqueador da Marca Bontempo no Brasil e Odemir Fernando Scarabelot, que era funcionário das vítimas. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, número 00231484420178140401, as vítimas foram Marcela Maria Colares Cardoso e Arismarcos Santos, sócios da empresa MAP- Comércio, Representação e Prestação de Serviços Ltda, que detinha com exclusividade a franquia da marca Bontempo no Pará, de 2002 até 2013.

A denúncia gira em torno da venda simulada do prédio localizado na Travessa Rui Barbosa 813 feita por Rosmar, imóvel que hoje encontra-se bloqueado pela justiça, pois a transação teria sido feita sem o conhecimento das vítimas. Este fato causou uma enorme crise financeira na empresa MAP, levand-a à falência.                                     
Linha do tempo de um ardil

Desde que a franquia Bontempo se instalou na cidade de Belém, foi bem sucedida, através do bom trabalho realizado pela franqueada, a MAP,  ganhando prêmios de destaque nacional. Entretanto, a partir de 2005, Marcela Colares passou a sofrer assédio sexual por parte do diretor presidente da Marca Bontempo, Rudimar Stedile, irmão do denunciado. O caso foi  descoberto pela família de ambos, gerando intermináveis conflitos familiares e profissionais.  Isso ocasionou uma grande crise nos negócios das vítimas, pois todo prestígio e acesso à fábrica da franquia foram cortados, colocando a gestão da MAP numa situação insustentável.

Em 16/11/2011, as vítimas se viram obrigadas a chamar os franqueadores para ajustarem a situação de crise que se alastrava na empresa MAP. Objetivando recuperar seu negócio, as vítimas procuraram Rosmar Stedile para estabelecer uma relação comercial, já que os donos da MAP haviam  feito grande investimento na Marca. 

Segundo relatos, em maio de 2012 o Rosmar Stedile, sob pretexto de salvar a empresa das vítimas, exigiu a contratação do senhor Odemir Fernando Scarabelot como Consultor Administrativo, para controlar a franquia Bontempo no Pará, para que as vítimas não tivessem mais contato com a franqueadora.  Isso foi feito, porém o acusado exigiu como garantia do investimento que iria fazer na empresa das vítimas, esse imóvel localizado na Rui Barbosa, 813. 

Ele exigiu que fossem assinadas procurações públicas, dando poderes irrevogáveis e irretratáveis,  inclusive para a venda dos imóveis da MAP.

Diante da grave crise e da promessa de recuperação da empresa MAP e, ainda, na esperança de salvar mais de 10 anos de trabalho e os empregos de inúmeros funcionários, em 06 de junho de 2013, as vítimas assinaram de boa fé a procuração.

Em 2014, alugaram o aludido imóvel para o Ministério do Trabalho, direcionando todo o valor do aluguel para a empresa do Rosmar Stedile, para quitar qualquer dívida com os franqueadores. 

Fato relevante foi que uma vez que a totalidade da dívida estava quitada, as vítimas foram conversar com o denunciado para revogarem a procuração, já que era apenas uma garantia. Foi então que descobriram o golpe: os acusados haviam simulado uma operação de compra e venda do imóvel das vítimas, não prestaram contas do negócio jurídico, já que foi simulado e também não pagaram qualquer valor às vítimas ou mesmo injetaram recursos na empresa MAP.

Em setembro de 2015, quando interpelado a prestar as contas dos valores recebidos e dos pagamentos das dívidas, o denunciado Rosmar Stedile rompeu o pacto de recuperação da empresa MAP e mandou as vítimas procurarem seus direitos. 

Desde então, completamente sem recursos financeiros, as vítimas lutam pela recuperação dos danos e prejuízos que sofreram, perante a Justiça.

Esse blog utilizou como fonte para esses relatos a denúncia do Ministério Público, disponíveis a qualquer cidadão, pois o processo não corre em segredo de justiça.

Tucuruí clama por justiça e o fim do mandato do prefeito Artur Brito

Governo de Artur Brito é acusado de manter o caos e de atacar adversários para se manter no poder, mesmo respondendo a diversos processos e pedidos de afastamento.


Diógenes Brandão

A poucos dias de completar dois anos e dois meses do assassinato de Jones Willian, na época prefeito de Tucuruí, que foi morto a tiros no dia 25 de julho de 2017, enquanto fiscalizava uma obra de tapa-buracos na estrada do aeroporto, ainda paira sobre a cidade, o clima de insegurança, injustiça e descaso.

Isso porque, depois do assassinato de Jones Willian, várias pessoas, com algum tipo de  ligação com o caso, foram assassinadas, inclusive o pistoleiro Bruno Venâncio, que morreu no dia 11 de abril de 2018, em uma rebelião no Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III, no Complexo de Santa Izabel, onde estava preso.

Como se não bastasse, Artur de Jesus Brito, que era vice prefeito e assumiu o cargo, após a morte do titular da vaga, o vereador Lucas Michel Silva Brito, que é  irmão do atual prefeito e a mãe deles, Josenilde Silva Brito, que durante as investigações chegou a ser presa, além do chefe de gabinete Wilson Wischansky,  foram todos denunciados como  suspeitos de terem  planejado o crime e hoje são réus no processo de assassinato de Jones Willian, juntamente outras pessoas indiciadas, com a conclusão do inquérito.      
                                                                                Os familiares e amigos do prefeito morto, reclamam da morosidade na conclusão do caso. O  vereador Weber Galvão, irmão do prefeito assassinado, afirma que Artur Brito tem usado de  todos os artifícios,  para protelar o resultado do processo e se manter no cargo. ”Já foram aplicadas a eles medidas cautelares e, gastando muito dinheiro, ele  conseguiu derrubar a decisão do juiz. Agora ele tenta em todas as instâncias anular as provas que existem contra eles no processo, e deixar de ser réu, alegando foro privilegiado”, afirma o vereador.    

                                                                                Com tantos fatos obscuros, não é pra menos que a cidade viva hoje uma situação de instabilidade política e econômica. O comércio está enfraquecido, com as lojas fechando as portas, o funcionalismo  público com os salários atrasados, servidores municipais sendo demitidos, direitos sendo retirados de várias categorias. Recentemente aconteceram grandes manifestações na cidade, em protesto aos atos do prefeito que prejudicava os funcionários.

Como se não bastasse, falta merenda nas escolas, falta  transporte para os alunos, os médicos estão pedindo desligamento dos cargos por não receberem os salários atrasados e nas unidades de saúde, não tem remédios, ou quando tem, estão vencidos.

Como foi amplamente divulgado recentemente nas redes sociais e veículos de comunicação de todo o estado, um caso grave de distribuição de remédios vencidos, ocorrido na saúde pública de Tucuruí.                                                                                  Mesmo com uma administração em colapso total, tudo indica que o atual prefeito tenha pretensões políticas para as próximas eleições,  e já declarou guerra aos dois pré candidatos que lideram as pesquisas no município: Alexandre Siqueira e Jairo Holanda.

Uma espécie de  jogada ensaiada é articulada através de um grupo que produz e espalha fake news, que segundo alguns moradores da cidade, que preferem não se identificarem, pois temem represálias, recebem dinheiro ilegalmente da prefeitura  o empara atacar o empresário Alexandre Siqueira, e quem mais se apresentar como oposição a atual gestão, enquanto um outro grupo persegue Jairo Holanda, que é servidor público concursado, tentando inclusive invalidar seu concurso.  
                                                                              Ao consultarmos quem mora em Tucuruí, percebemos um desejo coletivo, para que os responsáveis pela morte do prefeito Jones Willian paguem pelo crime, e que já sonham com o fim desse mandato, que pra eles representa retrocesso, abandono e insegurança.

quarta-feira, setembro 18, 2019

COSANPA contrata empresa por R$ 19 milhões sem licitação





Por Diógenes Brandão

Constantes interrupções no fornecimento de água e a péssima qualidade do líquido em Belém e outras cidades atendidas pela Cosanpa, podem ser a desculpa para a empresa governamental paraense fazer algo que vai secar os cofres públicos: a contratação milionária, de uma empresa desconhecida, com uma estranha dispensa de licitação.

A empresa é a EXCEL SOLUÇÕES AMBIENTAIS LTDA, do Rio de Janeiro, desconhecida e que nunca atuou no Pará. Seu capital social é de apenas R$ 350 mil e ela está enquadrada no SIMPLES, ou seja, não é nenhuma grande empreiteira ou fornecedora. O valor do contrato é o que mais espanta: R$ 19 milhões!


Os contribuintes paraenses devem estar se perguntando: o que é que estão querendo fazer com o dinheiro público?

Tá na hora do Ministério Publico investigar isso e esclarecer as coisas.

O Blog As Falas da Pólis também quer saber para melhor informar à opinião pública.

Pedimos que o processo seja esclarecido, para que entendamos a legalidade, a impessoalidade e a transparência da contratação.

Ficam aqui nossas perguntas  ao presidente da Cosanpa, que pelo que soubemos :

Porque essa empresa? Quem são os donos dela? Qual o portfólio da empresa e o que exatamente ela vai fazer no Pará?

Parque Ambiental Camillo Viana do Utinga

Deputado Eliel Faustino apresentou o projeto de lei para ser apreciado na ALEPA. 

Por Diógenes Brandão

O Parque Estadual do Utinga poderá ganhar um novo nome, segundo proposta do deputado estadual Eliel Faustino

O local passará a se chamar Parque Estadual Camillo Viana, em homenagem ao ambientalista, médico e folclorista paraense Camillo Vianna, que faleceu no dia 10 de setembro deste ano. 

Vianna escreveu sua história de luta pela biodiversidade da Amazônia e seu povo até os seus 93 anos, com notória contribuição nas lutas pela educação ambiental e também na medicina paraense.

O projeto de lei já foi protocolado no parlamento e aguarda apreciação nas comissões e votação em plenário.

Crônica: A desgraça da depressão



Por Marcelo Marques

A  perda de um filho deve ser algo sem comparação com outras dores.

Pelo menos penso eu.

Nesse mês, dois jovens em Belém tiraram a vida. Tudo leva a crer que se suicidaram.  E a depressão aparenta ter sido a causa disso. 

Jovens que tiram a própria vida vem aumentando. 

Dados de 2018 da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que essa é a segunda principal causa de morte, entre os 15 e 29 anos, atrás apenas de acidentes de trânsito.

“A juventude tem uma inabilidade natural, é inexperiente e se frustra com frequência”, aponta estudo realizado pela Pfizer. “Os adolescentes são mais impulsivos, fazem coisas sem pensar direito, reagem mais rápido antes de refletir e são um grupo muito suscetível a influências externas”, completa.

O levantamento da Pfizer aponta que 39% dos meninos e meninas de 13 a 17 anos não se sentem confortáveis em falar sobre a depressão em casa. 

E muitas vezes nem conseguem associar o que passam à depressão.  

Além disso, 56% dos jovens de 18 a 24 anos esconderiam um eventual diagnóstico dos colegas de trabalho ou de estudos.

A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), referentes a 2015. Em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4%. A prevalência do transtorno na população mundial é de 4,4%.

Já no Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

As causas da depressão incluem uma combinação de origens biológicas, psicológicas e sociais de angústia. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses fatores podem causar mudanças na função cerebral, incluindo alteração na atividade de determinados circuitos neuronais no cérebro.

Segundo o Dr. Psiquiatra Ricardo Moreno, a depressão, ao contrário do que a maioria da população pensa, não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento. 

Quando o quadro se instala, se não for tratado convenientemente, costuma levar vários meses para desaparecer. 

Depressão é também uma doença recorrente. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro; quem teve dois, 70% e, no caso de três quadros bem caracterizados, esse número pode chegar a 90%. 

A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e correntes elétricas.

Essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, os neurotransmissores, vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos. 

Na depressão há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.

Moreno vai adiante:  Tristeza não é depressão. Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós.

Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. 

A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. 

Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir, explica o médico. 

Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho.

A depressão apresenta sintomas, como  o humor depressivo, que se caracteriza por tristeza e melancolia, acompanhado por falta de ânimo e de disposição, incapacidade de sentir prazer em atividades habitualmente agradáveis, alterações do sono e do apetite, pensamentos negativos, desesperança, desamparo.

Ricardo Moreno explica que no cérebro existem células nervosas, os neurônios, e substâncias químicas que estabelecem a comunicação entre elas, os neurotransmissores.

Em condições normais, a quantidade dessas substâncias é suficiente, mas ela cai consideravelmente durante a crise de depressão.

Os medicamentos antidepressivos aumentam a oferta de neurotransmissores e promovem a volta ao estado normal do paciente. 

O tratamento da depressão mudou muito com a descoberta desses medicamentos, que provocam algumas modificações químicas no cérebro, pela oferta de substâncias mediadoras que estabelecem a comunicação entre uma célula nervosa e outra durante o processo de transmissão dos sinais. 

No deprimido, os níveis dos neurotransmissores são baixos.

Os antidepressivos bloqueiam o mecanismo de recaptura (impedem que os neurotransmissores retornem à célula de origem), o que aumenta a quantidade dessas substâncias nesse espaço virtual entre os neurônios.

Um cidadão diagnosticado com depressão e medicado ainda tem outro problema: os medicamentos levam de 10 a 15 dias para começar a ter boa ação antidepressivo.

Pessoas se matam por causa da depressão, preferem um quarto escuro, um dia a menos.

Deixam de ser quem são, de gostarem do que sempre gostaram, se culpam por tudo, se martirizam, tem um medo absurdo de todos, de tudo.

Como se um outro alguém, uma sombra tomasse conta de você, do seu corpo, no seu espírito. 

Até que a pessoa não se reconhece mais, não quer mais, nada mais. 

Sair do quadro de depressão é uma luta herculana. Muitas vezes uma luta que se perde. 

Graças a Deus, uma luta que muitos vencem. 

Portanto, a depressão é uma doença, que tantas vezes alguém passa por ela ao nosso lado, sem que tenhamos a capacidade de observar, na esmagadora maioria das vezes porque não temos informações suficientes para isso. 

A perda de um filho, e com ela a falta do abraço, do cheiro, do convívio, do sorriso, tudo isso deve ser devastador.

Mas não é culpa dos pais, de ninguém. É um fato do mundo em que vivemos.

A chamada doença da era moderna. Será? 

Pode ser que sempre existiu, fez muitos sofrerem, vitimou tantos, mas apenas não era reconhecida como doença. 

Infelizmente.

domingo, setembro 15, 2019

Vítimas de incêndio querem saber por que Helder promete ajuda e não cumpre

Silvia e Suyane perderam suas casas em um incêndio no Canudos, em Março deste ano e até agora não tiveram nenhuma das promessas feitas pelo governo do estado, que mandou representantes para dizer que teriam ajuda, logo depois do sinistro.

Por Diógenes Brandão

Enquanto muitas autoridades e personalidades públicas estavam viajando ou no conforto de seus lares, com suas famílias protegidas de qualquer sinistro, às 23:30, do dia 1º de Março, a sexta-feira que antecedeu o carnaval de 2019, um incêndio consumiu dez (10) casas na Vila Rica, na rua Roso Danin, localizada no bairro de Canudos, periferia de Belém. 

Além da perda total das casas, móveis, eletrodomésticos, roupas e objetos pessoais de 26 famílias, o fogo causou a morte de uma criança, o pequeno Arthur Pontes Coelho, de apenas 2 anos e 6 meses, que vivia no local com o pai e a avó.  

Na manhã seguinte, o pastor Paulo adaptou sua igreja - que fica na frente da vila de casas que foi destruída pelo incêndio - e esta passou a servir de abrigo aos desalojados e ao mesmo tempo, como local para coleta de doações que as famílias começaram a receber. Além dessa solidariedade da própria comunidade do entorno, o local recebeu a visita de representantes de órgãos públicos, tanto da prefeitura de Belém, quanto do governo do estado. 

Segundo a comunidade, além da Cruz Vermelha Brasileira, a Prefeitura de Belém - através da Defesa Civil e a FUNPAPA - prestou assistência desde as primeiras horas após a catástrofe, orientando e cadastrando as famílias para que estas pudessem receber auxílios por parte do poder público.

O blog AS FALAS DA PÓLIS quebrou o recesso e foi até o local e fez uma transmissão ao vivo:





Ao visitar o local e conversar com as famílias desalojadas, o presidente da COHAB  - Companhia de Habitação do Estado do Pará, José Scaff, disse que o governador Helder Barbalho o designou para ajudar as vítimas daquele incêndio e lá declarou o seguinte:








Scaff se comprometeu, em nome do governador Helder Barbalho, em ser célere na ajuda do governo do estado através da SEASTER - Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, que ficou de fazer o repasse de recursos financeiros para manter as famílias com alugueis temporários pagos, enquanto a COHAB prometeu viabilizar o Cheque Moradia para auxiliar na reconstrução das casas das famílias que perderam tudo que havia dentro delas.

A versão online do jornal Diário do Pará chegou a noticiar a promessa do governo:






Passados 6 meses e meio, até hoje as famílias atingidas pelo último incêndio no bairro do Canudos, não tiveram nenhuma ajuda do governo do estado.

Através da Defesa Civil e da Funpapa, a prefeitura fez a sua parte. Foram esses dois órgãos municipais que acolheram, auxiliaram e aliviaram a dor e o sofrimento das famílias desalojadas.

Em nota, a prefeitura informou que no dia 11 de abril, todas as famílias vítimas do incêndio em Canudos, foram cadastradas para receber o auxílio aluguel, no valor de R$ 2 mil e o benefício foi entregue naquele dia, por meio da Funpapa. Veja a nota e as fotos.

Agora, quem teve sua casa incendiada em fevereiro deste ano, se pergunta por que na Pedreira, autoridades como o vice-governador, Lúcio Vale e a Secretária de Cultura, Ursula Vidal estiveram prometendo o que não fizeram em Canudos.

Veja o vídeo gravado por Ursula Vidal, pré-candidata à prefeitura de Belém, ao visitar o local, dizendo que estava lá por determinação do governador Helder Barbalho e pediu ajuda da população para doações e solidariedade às famílias atingidas:




Para Silvia e Suyane, moradoras que tiveram suas casas destruídas no incêndio ocorrido em Março, no bairro de Canudos, o governo deveria explicar como prometeu ajudar as 45 famílias vítimas do incêndio da Pedreira, se as outras 20 famílias que tiveram suas casas destruídas no incêndio de Canudos, no dia 1º de Março, até hoje ainda não tiveram nenhuma ajuda.

sábado, setembro 14, 2019

Deputado do PT-PA não assinou lista pela CPI da Lava Jato

Beto Faro não assinou a CPI que a esquerda brasileira mais investe para vê-la atuar contra o ex-juiz Sérgio Moro é procuradores da Força Tarefa mais famosa da história do Brasil. 
Por Diógenes Brandão

Divulgada nesta sexta-feira (13) a lista de deputados que já assinaram o pedido de abertura da CPI da Lava Jato não consta com o nome de Beto Faro, deputado federal do PT-PA, o qual essa semana anunciou ser o novo Presidente do Partido no Pará, após disputar com outros 3 candidatos as eleições internas do Partido, que ainda terá um segundo turno, previsto para Outubro.

A intenção da CPI é investigar a atuação de Sérgio Moro enquanto juiz responsável pela operação Lava Jato. No momento da divulgação, 175 parlamentares já tinham assinado o documento.  

Um requerimento para criar CPI foi entregue na mesa diretora da Câmara na quarta-feira (11). Agora cabe ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), instalar a comissão.  

Para Glenn Greenwald: “Os investigadores da ‘corrupção’ agora serão oficialmente investigados, como deveriam ser”, publicou em sua conta no Twitter.


  1. Veja a lista aqui.

quinta-feira, setembro 12, 2019

Rebelião no MDB impõe derrota a Junior Hage

Junior Hage pretende ser prefeito de Castanhal, mas MDB o rejeita.


Por Diógenes Brandão

Antigos caciques do MDB de Castanhal se rebelam contra decisão, já anunciada pelo governador Helder Barbalho e seu pai senador Jader Barbalho, de impor o nome do deputado estadual Júnior Hage na disputa à eleição para prefeito do município em 2020.

Sob a liderança do ex-prefeito Paulo Titan, que hoje ocupa o escritório da Setran em Castanhal, por toda a última quarta-feira foi realizada a eleição para a escolha dos novos membros do diretório do MDB no município.

Em chapa única, Titan foi mais uma vez eleito para presidir a legenda, tendo como vice o vereador Carlinhos Bacabal, outra velha liderança do partido que se rebela contra a imposição dos Barrbalhos de fazer Júnior Hage prefeito de Castanhal.

Também faz parte da nova/velha direção partidária emedebista castanhalense a vereadora Regina Abreu, que há pouco tempo ensaiara apoiar Hage, mas desistiu por pressão dos caciques do partido em Castanhal.

O enfrentamento contra a decisão dos Barbalhos de impor o nome de Hage uniu rivais históricos do partido em Castanhal. É o caso do empresário Raimundo Flor e seu filho Ivan Figueiredo. O último sonha com uma vaga na Câmara Municipal.

Titan disse que o objetivo agora é mostrar a unidade da legenda no município, e dessa forma fazer com que ele tente novamente a cadeira do executivo municipal em 2020. 

Rejeição

Segundo fonte do blog, o deputado estadual Júnior Hage teve a família escorraçada nas eleições do ano passado pelo voto da maioria dos eleitores de município da região do Baixo Amazonas (Santarém, Almerim, Prainha e Monte Alegre), reduto eleitoral da família Hage, quer ser prefeito de Castanhal, depois de ter rompido com o ex-governador Simão Jatene e o ex-presidente da Alepa, Márcio Miranda e ter passado a apoiar Helder no segundo turno das eleições do ano passado. Qualquer semelhança com Jefferson Lima, apresentador da RBA e na época candidato ao senado nas eleições de 2014, não é mera coincidência.

Júnior Hage achou que teria respaldo do atual governador para conseguir seu objetivo de ser prefeito de Castanhal, conforme combinado, mas agora percebe que seu desejo é do tamanho da rejeição a seu nome dentro do próprio MDB de Castanhal que, na última quarta-feira, mostrou unidade e força ao se rebelar contra a imposição dos Barbalhos.

Helder parabeniza torturadores e MPF investiga denúncias comprovadas pelo COPEN

Juliana Fonteles, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA e presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Pará visitou e constatou a situação das custodiadas em uma unidade prisional do estado.

Por Diógenes Brandão

Em trechos de uma publicação da fanpage do COPEN é possível ler a situação dramática, muito parecida com as enfrentadas pelos judeus e demais vítimas do exército alemão, nos campos de concentração nazistas: "Elas estão descalças há 8 dias, amontoadas, sem toalhas de banho, sem lençol, relatam que não recebem medicamentos. (...) Os depoentes no geral todos batem e as mesmas confirmam que a fitip teria entrado pela madrugada lá jogando bolinas, as deixando nuas por agentes federais homens, que foram muito torturadas fisicamente através de cacetetes, muitas relataram que sentaram nuas em formigueiros, estão sem matéria (sic) de higiene como desodorante e absorventes, dominando (sic) em pedras sem colchões. relativos às diversas presas como hematomas físicos. Muitos casos chocantes de saúde como uma presa de 46 anos que estaria cega fruto de tanto spray de pimenta, muitas escarrando sangue, muitas idosas sem medicação( uma bem idosa com hiv sem andar e sem medicação)".

As inúmeras provas de tortura e maus tratos nos presídios paraenses não sensibilizaram o governador Helder Barbalho, nem o secretário de assuntos penitenciários, Jarbas Vasconcelos, muito menos partidos, parlamentares, lideranças políticas e entidades que historicamente se mobilizavam contra essa prática arcaica, desumana e covarde, mas ativou o Ministério Público Federal, que entrou com ações na Justiça Federal para investigar as denúncias.



Enquanto o governador Helder Barbalho anunciava, que para ele, os homens da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária que ele solicitou para o Ministro da Justiça, Sérgio Moro e que foram enviados para ajudar na crise do Sistema Penitenciário paraense, depois do Massacre de Altamira, tiveram um bom desempenho, o COPEN, Conselho fiscalizador do sistema carcerário, formado por seis instituições independentes: Ordem dos Advogados Brasil (OAB), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado (MPE), Defensoria pública da União (DPU), Defensoria pública do Estado (DPE)  e Conselho Regional de Medicina (CRM) avaliavam justamente o contrário.

Felizmente, uma Sentença da Justiça Federal garante condições para MPF apurar denúncias de tortura em presídios no Pará e a partir disso, representantes do COPEN conseguiram adentrar em uma unidade prisional, onde confirmaram as denúncias de torturas e tratamento desumano por de agentes federais e estaduais.

Leia abaixo, na íntegra e sem correções, o que  disseram os membros do Conselho Penitenciário do Estado do Pará, ao visitarem unidades prisionais, logo após a justiça derrubar o decreto estadual, assinado pelo ex-defensor dos Direitos Humanos, hoje Secretário do Sistema Penitenciário do Pará, Jarbas Vasconcelos, que proibia a visita de advogados e familiares dos custodiados paraenses.





quarta-feira, setembro 11, 2019

PT racha por apoio de Beto, Dilvanda e Bordalo a Helder Barbalho

Os deputados Beto Faro, Dilvanda Faro e Carlos Bordalo são acusados de apoiar fascistas e golpistas em troca de cargos no governo Helder.

Por Diógenes Brandão

Após o resultado das eleições internas do PT-PA, as tendências começam a manifestar suas posições em relação ao segundo turno, onde o deputado federal Beto Faro disputa com Zé Geraldo, a presidência estadual do partido. 

Antes de cumprir as etapas do processo eleitoral e já se autoproclamar eleito presidente do PT-PA, Beto Faro irritou boa parte dos dirigentes de outros grupos internos do partido, pois pelas regras estabelecidas no Estatuto e no Regimento Eleitoral do PED e do Congresso do PT, só a partir dele é que se consagram eleitos os presidentes estaduais e nacionais do partido.

A nota abaixo revela o clima de tensão e pressão existente no PT paraense, rachado e em pé de guerra com os governos de Helder Barbalho e Jair Bolsonaro.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA CHAPA ESTADUAL "ESQUERDA PETISTA - LULA LIVRE JÁ" (420)

A coordenação da chapa a “Esquerda Petista – Lula Livre Já” denuncia a manipulação das tendências Movimento PT, Militância Socialista e Resistência Socialista que assinaram a “Nota Tendências da Esquerda Petista” com o objetivo de confundir às pessoas que apoiaram as nossas candidaturas e chapas.

Diferentemente das lideranças dessas tendências, todas elas com cargos nas assessorias de Beto, Dilvanda Faro e Bordalo e empregos no governo Helder Barbalho, que já tinham fechado seu apoio a Beto Faro para presidente do PT-PA e não lançaram a candidato a presidente estadual, os militantes da “Esquerda Petista” não participam do governo Barbalho e nunca serão linha auxiliar dos interesses políticos e acordos eleitorais entre os barbalhos e parlamentares do PT.

Como apresentamos no nosso Manifesto, continuaremos lutando pela saída do nosso partido do governo Helder Barbalho. Pois, o que fazemos nesse governo do MDB quando Helder e todos seus familiares no Senado e Câmara Federal apoiaram o golpe contra Dilma, participaram do governo Temer, apoiaram a reforma trabalhista e apoiam a reforma da Previdência e pretendem implementar a mesma também no Pará; apoiam a maioria das privatizações do governo Bolsonaro; não combatem os preços abusivos do monopólio energético da CELPA.

O que fazem alguns petistas em um governo do qual participam fascistas; que não paga o piso salarial aos professores; que apoia a implementação da Escola sem Partido; que não apoia à agricultura familiar, nem, portanto, a reforma agrária e não combate o incremento das queimadas e desmatamento. 

Nenhuma aliança com os partidos e lideranças golpistas!

Lula Livre!! 

Viva o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras!!!

segunda-feira, setembro 09, 2019

Eleições do PT-PA: Sem renovação, "novo" presidente será escolhido em 2º turno



Por Diógenes Brandão

Em uma eleição apertada e com quatro candidatos na disputa pela presidência estadual do partido, o PT-PA terá 2° turno entre Beto Faro e Zé Geraldo.   

Bira Rodrigues e Paulo Gaya disputarão a presidência do PT Belém.   

Denominado de PED - Processo de Eleições Diretas, as eleições escolhem os presidentes distritais, municipais, estaduais e nacional, além das chapas que dirigem o partido através dos diretórios. Após as eleições diretas, as chapas somam seus votos para conferir quantos delegados participarão o Congresso o partido, que aí sim definem quem serão os presidentes que comandaram o PT pelo próximos anos.

Marcado por denúncias e acusações de submissão e até patrocínio de chapas por partidos como o MDB e o DEM, o resultado destas eleições internas demorou quase 30 horas para ser anunciado, pois a contagem de votos é manual e feita por comissões formada por militantes indicados por suas respectivas tendências, em um exercício democrático raro de se ver nos demais partidos brasileiros.

Dos 77.901 petistas aptos a votar, apenas 16.718 compareceram às urnas, o que representa 21,5%. 

Ou seja, 61.183 não foram votar, totalizando 78,5% do universo de eleitores petistas que e se abstiveram do processo eleitoral interno.

Veja o resultado: 

Presidência Estadual 

Beto Faro  - 8.218 - 49,2%
Zé Geraldo  - 6.287 - 37,6%
Karol Cavalcante - 1.705 - 10,2% 
Nonato Guimarães - 508 - 3,0%

Presidência Municipal Belém

Bira Rodrigues - 755  - 43,1%
Paulo Gaia - 553 - 31,6%
Leirson Azevedo- 444 - 25,3%

Leia logo mais todos os demais números e informações deste processo eleitoral no blog AS FALAS DA PÓLIS

domingo, setembro 08, 2019

Tourinho, Maneschy e Fiúza: da academia para a política partidária

Esquerda, direita e centro disputam a UFPA de olho nas eleições de 2022.


Por Diógenes Brandão

O sucesso do ex-reitor Nilson Pinto na política, com mandato federal a quase trinta anos, parece que tem servido de inspiração para outros inquilinos da reitoria da UFPA. Carlos Maneschy, que renunciou ao mandato de reitor em 2016 para disputar a prefeitura de Belém e hoje ocupa uma secretaria de estado no governo do MDB, tem boas perspectiva de futuro na política, haja vista sua grande visibilidade pública neste início de mandato de Helder Barbalho. Alex Fiuza de Mello, após dois mandatos de reitor, ocupou secretaria de estado em dois mandatos consecutivos do ex-governador Simão Jatene e, neste momento, começa a se movimentar no sentido de vir a ocupar espaço na política paraense. Emmanuel Tourinho, em véspera de concluir seu primeiro mandato como reitor, também dá sinais claros de que pretende alçar voos maiores na política. O confronto com o governo Temer e, agora, Bolsonaro sinaliza nesta direção.

Alex Fiuza de Mello neste momento acena abertamente na direção do governo federal de Jair Bolsonaro em textos articulados de apoio a políticas do governo brasileiro de extrema direita. Em seu texto mais recente, denominado “O dia da vergonha na republiqueta das bananas”, Fiuza defende como ato jurídico perfeito a transferência de Lula para a penitenciária de Tremembé em São Paulo. Ele dá sinais óbvios e ululantes de que busca uma “ponte” com o governo Bolsonaro, utilizando como meio o elogio à Operação Lava Jato. Alex Fiuza quer se constituir como uma liderança política no Pará. Neste caminho, ele deverá buscar aproximação com partidos como o “Novo”, PSC, PSL ou assemelhados e formar grupos políticos, sendo a UFPA um espaço importante nesta estratégia.

As eleições para a reitoria da UFPA se aproximam. O atual reitor está governando a universidade em claro confronto com as políticas do governo Bolsonaro, desagradando numerosos grupos de pesquisadores de direita localizados principalmente nos institutos da saúde, de exatas, biológicas e tecnológico. Desses pesquisadores, que gozam de respeito e prestígio na universidade e na sociedade, pode florescer uma alternativa antipetista para disputar a reitoria.

O atual reitor sabe que a probabilidade de ser nomeado pelo presidente Bolsonaro é próximo de zero. Tourinho vem agregando apoiadores na UFPA com posições públicas em defesa da liberdade de Lula e um forte discurso contra as políticas do governo Bolsonaro. Para tentar ampliar a chance de ser nomeado, Tourinho está tentado a acabar com as eleições diretas na UFPA e montar a lista tríplice com duas damas de companhia no Conselho Superior Universitário. Para isso, precisará convencer os conselheiros a quebrarem a tradição democrática da instituição e promoverem eleições indiretas no conselho, bem como anular eventuais reações das entidades sindicais e estudantis da UFPA.

Ainda que o reitor obtenha sucesso nessa estratégia, ele sabe da grande possibilidade de ser nomeado um nome de fora da lista tríplice pelo governo Bolsonaro. Mesmo sabendo disso, Tourinho aposta no caos e no confronto que viria a ser gerado pela nomeação de um “interventor” na UFPA, transformando-se em um mártir vivo e se credenciando a disputar as eleições de 2022 e 2024 pelo PT.

Os primeiros passos de Tourinho nesse sentido foram dados recentemente com a troca do comando do complexo hospitalar da UFPA, varrendo da direção dos hospitais universitários pessoas indicadas pelo ex-reitor Carlos Maneschy e abrindo espaço para contemplar os novos aliados petistas. Tourinho também já teria negociado a troca imediata de membros da administração superior para incorporar outros grupos petistas e do Psol em sua base de apoio.

Como revés, apesar de Carlos Maneschy e seu grupo apoiarem fortemente Tourinho, o ex-reitor tem um grupo estável na UFPA que poderá, neste processo de “esquerdização” da reitoria, buscar alianças em torno de uma candidatura mais ao centro político para suceder Tourinho.
Fiúza, Maneschy e Tourinho são estrelas de primeira grandeza da UFPA e que ensaiam movimentos em direção à grande política paraense. São nomes com estatura para construir novas alternativas políticas para o estado do Pará. Mas, antes disso, devem medir força nas próximas eleições para a reitoria da UFPA. 

Quem sairá vitorioso? 

Façam suas apostas!

As 13 perguntas que não querem calar e que todo paraense gostaria de ter as respostas

Quem matou o "Gordo do Aurá" e quando o BRT será entregue, estão entre as perguntas feitas pelos paraenses.

Por Diógenes Brandão


O Pará virou um estado de perguntas sem respostas. 

Perguntas feitas por cidadãos e jornalistas que não se conformam com o silêncio e muito menos com a omissão daqueles que tem como dever e obrigação, prestar contas à sociedade sobre o que acontece em nosso estado, sobretudo daquilo que foram responsabilizados e não o fazem, precisam ser respondidas, sob pena de continuarmos perguntando, afinal pagamos impostos e cumprimos as leis vigentes e por elas devemos cobrar os demais de fazer o mesmo.


Para não irmos muito longe e nem prolongar a leitura, destacamos perguntas feitas por este blog e outros sites de notícias, como o AmazonLive, durante as últimas semanas dos meses de Agosto e Setembro e outras que perduram por meses (Gordo do Aurá) e anos (Dia da Adesão do Pará).

1) Quem matou o gordo do Aurá? Por que depois de 6 meses e meio, a Polícia Civil ainda não informou nada sobre as investigações que começaram em Fevereiro, sendo que o crime é de interesse público, pois o ex-vereador de Ananindeua foi peça chave e utilizado com insistência na campanha eleitoral de 2018? Leia +

2) Quando a prefeitura de Belém concluirá as obras do BRT, já que atravessam as gestões de Duciomar Costa e Zenaldo Coutinho e não chegaram ao fim? Leia +

3) Por que prenderam dois agentes prisionais do Centro de Recuperação de Altamira, suspeitos de facilitarem a rebelião, que resultou em um massacre de 58 presos e a diretora da unidade, que foi notificada um dia antes do ocorrido e nada fez, continua no cargo? Leia +

3) Por que Ronaldo Maiorana ainda não foi preso, mesmo acusado com provas de que espancou a irmã, Rosana Maiorana, há duas semanas atrás, sendo o crime enquadrado na Lei Maria da Penha? Leia +

4) Por que o SINTEPP aceita que o governador deixe de pagar o Piso Nacional da Educação, se ele assinou documento e prometeu fazer isso logo que assumisse o cargo? Leia +

5) Por que o governo não convoca todos os concursados da SEDUC para ocupar seus cargos e ainda mantém professores temporários? Leia +

6) Quem era o responsável pela carreta que derrubou a passarela da Almirante Barroso e quem vai pagar a conta, o dono dele ou o contribuinte que paga impostos para a prefeitura de Belém? Leia +

7) Qual o nome do PM que atirou com uma arma de choque e levou a jovem Grazielle Martinelli, correr e pular do terraço do edifício Orlando Corrêa, no bairro de Nazaré, em Belém, na manhã desta segunda-feira, 2? Ele continua exercendo suas atividades no Comando de Operação Especiais? Leia +

8) Por que o governador chamou de Fake News a informação que revelou o interesse da COSANPA em reajustar a conta de água e esgoto do consumidor em até 96%, o que comprovou documentos assinados pelo presidente do órgão, que o próprio Helder Barbalho nomeou? Leia +

9) Por que o Portal da Transparência do governo estadual não divulga a planilha de quanto é repassado para cada veículo de comunicação, individualmente, com seus respectivos valores nominais e percentuais? Leia +

10) Afinal de contas, quanto o governo do estado paga mensalmente ao jornal Diário do Pará, a TV RBA e demais veículos de comunicação, onde o governador Helder Barbalho é sócio com seus pais e irmãos? Leia +

11) Quanto a Secretaria de Cultura do Estado gastou com a última Feira do Livro e Multivozes, quais os critério de seleção dos artistas, a maioria desconhecidos do grande público e qual o valor do cachê de cada um? Leia +

12) Por que ainda comemora-se o Dia da Adesão do Pará no dia 15 de Agosto, sendo que há farto material acadêmico e histórico comprovando que a Adesão ocorreu no dia 28 de Maio de 1823, quando os verdadeiros nacionalistas que se rebelavam foram duramente reprimidos em Muaná, no arquipélago do Marajó. Leia +

13) Por que mesmo sabendo antecipadamente do "Dia do Fogo", o governo do Estado nada fez para evitar o crime que chocou e mobilizou o mundo, trazendo enormes prejuízos ao Pará, com a perda de bilhões de reais, oriundos de outros países para programas de fiscalização e proteção das nossas florestas? Leia +

Envie sua pergunta que não quer calar para o Whatsapp (91) 98174-5995

Morre o prefeito de Barcarena

Vilaça estava no segundo mandato de prefeito de Barcarena.

Por Alan Menezes, de Barcarena 

Morreu na madrugada deste domingo, dia 8 de setembro de 2019, o excelentíssimo prefeito do município de Barcarena, Antônio Carlos Vilaça

O prefeito foi vítima de um infarto. 

O corpo encontra-se ainda em sua residência no sítio localizado na Rodovia da Integração. 

Vilaça estava no segundo mandato de prefeito de Barcarena.

O local do velório ainda não foi informado.


MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...