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terça-feira, dezembro 15, 2020

Réus no TRE-PA, Helder e Paulo Rocha pedem sigilo em julgamento

Advogados dos réus Helder Barbalho e Paulo Rocha pediram sigilo no julgamento de um HC no TRE-PA. Além da dupla de políticos, o vice-governador Lúcio Vale e jornalistas das empresas de comunicação da família Barbalho são acusados pelo Ministério Público de diversos crimes eleitorais eleitorais em 2018.


Por Diógenes Brandão 

A sessão desta segunda-feira, 14, onde o julgamento de um Habeas Corpus Criminal no TRE-PA fez com que os advogados do governador Helder Barbalho e do senador Paulo Rocha pedissem que a sessão fosse realizada sob sigilo.  

O Artigo 37 da Constituição Federal indica dentre seus princípios expressos e basilares, o da PUBLICIDADE.

Sendo que em sintonia com os anseios democráticos, a mesma Constituição ao estabelecer as Disposições Gerais do Poder Judiciário também fixa em seu Artigo 93, inciso IX, que “IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”. 

Sob o pretexto de se preservar a imagem dos investigados por desvios de recursos públicos, em detrimento da sociedade, do bem comum, e dos alertas como fiscal da lei do representante do Ministério Público Federal e Eleitoral, os réus tiveram suas imagens preservadas!

O que pretendem esconder os investigados, que em seus discursos tanto falam em transparência e tranquilidade diante das inúmeras investigações que acumulam np decorrer de suas carreiras políticas?

Assista:

O portal Pará Web News relatou o conteúdo do julgamento, que foi adiado para amanhã, 15.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) julgará amanhã,15, a ação movida contra a chapa “O Pará daqui para Frente” do hoje governador Helder Barbalho. A coligação de Helder é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação social contra chapa adversária “Em defesa do Pará”, do então candidato Márcio Miranda. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável a ação.  

Além de Helder, são réus o vice-governador Lúcio Vale, Jader Barbalho e jornalistas e apresentadores de programas da RBA TV.  Uso dos meios de comunicação de Helder em benefício próprio – A chapa de Márcio Miranda alega que o Grupo RBA – composta por televisão, rádios, jornal impresso e eletrônico, sítio na internet e redes sociais e que tem como um dos seus proprietários ou sócios o candidato investigado Helder Barbalho -, foi usado massivamente para veicular notícias positivas para Helder Barbalho e negativamente contra o principal adversário, Márcio Miranda.  

Uso de fake news – Também foi verificado a prática de má-fé no uso indevido de processos eleitorais. Afirmam que os investigados teriam baseado a sua campanha em fakenews de matérias intituladas “Bunker clandestino”, “Gordo do Aurá” e “Aposentadoria ilegal”;  Grupo RBA não usou liberdade de imprensa - O ministério público eleitoral refuta a tese defendida de que “das emissoras recorrentes de que o que veicularam se cuidara apenas do legítimo exercício da liberdade de imprensa por se tratar de notícias e afirmações verídicas”.  

“É cediço que no Estado Democrático, Republicano e Social de Direito em que vivemos, não há direito fundamental absoluto que não possa ceder, no caso concreto, a outros bens jurídicos de mesma envergadura, como o são a legitimidade, normalidade, igualdade nas eleições e a liberdade de voto”, diz o Ministério Eleitoral.  

E conclui:  “Nesse sentido, o que houve por parte das emissoras de rádio e televisão foi um abuso do direito à livre manifestação e liberdade de imprensa, concretizado pelo tratamento privilegiado dado a uma candidatura em detrimento da outra, e como abuso, deve ser reprimido pela ordem jurídica. Nos termos do Código Civil (art. 187), o abuso de direito se dá quando o titular de um direito, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”  

Parecer favorável – O ministério público reconhece a ocorrência do uso indevido ou desvios de meios de comunicação e abuso de poder econômico em favor da candidatura de Helder Barbalho.  Dessa forma, a Justiça Eleitoral recomenda cassar o diploma dos candidatos eleitos Helder Barbalho e seu vice, Lúcio Vale e decretação de inelegibilidade por 8 (oito) anos, além da realização de novas eleições.

domingo, dezembro 06, 2020

Márcio Miranda diz que enfrentará Helder novamente em 2022

 

Tendo saído de 2% e recebido quase 45% dos votos nas eleições de 2018, Márcio Miranda fala em enfrentar Helder Barbalho em 2022, quando este se apresentará para a reeleição.

Por Diógenes Brandão 

O único deputado estadual que conseguiu se eleger por três vezes consecutivas como presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Márcio Miranda (DEM) disputou o governo do Estado com Helder Barbalho (MDB), o candidato que quase todos os institutos de pesquisa apontavam na época, que seria eleito ainda no 1° turno. 

Tal como acertou a pesquisa DOXA, Márcio Miranda não só disputou o 2° turno com Helder, obtendo 44,57% dos votos validos, o que representou 1.663.045 eleitores, como ameaçou o todo poderoso filho de Jader Barbalho, que possui um império de comunicação e utilizou-se de uma campanha repleta de Fake News e promessas até hoje não cumpridas.

Apesar de não ter vencido, muitos analistas políticos consideram que Márcio Miranda chegou muito perto disso e possui potencial para conseguir a vitória em 2022. 

Se em 2018, como um político desconhecido do grande público, ele saiu de 2% das pesquisas a alguns meses antes das eleições e nas urnas o eleitorado lhe garantiu quase 45% dos votos válidos, podemos dizer que Márcio Miranda não só é um candidato que coloca Helder Barbalho em estado de temor, como pode representar uma alternativa para o governo incapaz de resolver os problemas sociais e econômicos, como vemos na atual gestão, repleta de denúncias e desvios. 

A afirmação de que voltará a disputar o governo do Pará veio em primeira-mão na entrevista em que Márcio Miranda deu na coluna do jornalista Ronaldo Brasiliense, em O Liberal, onde revela o plano do ex-presidente da ALEPA, em disputar o governo do Estado novamente. 

Ronaldo Brasiliense – O senhor se ausentou da campanha nas eleições municipais?

MÁRCIO MIRANDA - Não. Esta foi uma campanha atípica, totalmente diferente das anteriores em que os atos e manifestações políticas foram bem menores por conta da pandemia da COVID-19. Ainda assim, fui em diversos eventos públicos em vários municípios, com segurança e respeitando os protocolos de preservação da vida. Gravei muitas mensagens de apoio em áudio e vídeo, além de outras lives com vários candidatos.

Ronaldo Brasiliense – Em 2.022 o senhor volta às urnas paraenses?

MÁRCIO MIRANDA - Sim. Iniciei a última campanha convicto que estava apresentando um excelente projeto para o desenvolvimento do Pará, saímos com 2% das intenções de voto e atingimos 44,5% do eleitorado, aproximadamente 1.7 milhão de eleitores que aceitaram que tínhamos condições de conduzir o Estado de uma forma positiva. Ao longo desses dois anos tenho recebido várias manifestações de apoio, estímulo, incentivo e até de cobranças para não desistir do projeto de construção de uma sociedade progressista, que tenha orgulho da sua terra e da sua gente.

Ronaldo Brasiliense – Como o senhor vê o Pará na atual gestão?

MÁRCIO MIRANDA - Ao assumir o governo em 2019, o atual governador encontrou a casa arrumada, com muitas obras em fase de conclusão, o que facilitou muito a condução do governo.

Em 2.020, iniciaram as frustrações das promessas não cumpridas, como o não pagamento do piso nacional da educação, o nivelamento do soldo ao salário mínimo no caso dos militares, a ausências das obras estruturantes, a não inauguração dos hospitais regionais prontos, que ainda estão fechados e/ou subutilizados, como é o caso do Hospital Regional de Castanhal e o desgaste do Estado no nível nacional por conta das diversas ações da Polícia Federal no Pará. Com o início da pandemia, começa outra sucessão de erros gravíssimos e irreparáveis o que levou à morte de milhares de paraenses, denotando da falta de humildade nas tomadas de decisões.

Atribuo muito disso ao sentimento de monarquia que reinava no governo, um otimismo exacerbado que levou à ideia de que “está tudo dominado”, ideia essa que criou corpo, ampliando para “os senhores da razão”, “podemos tudo”, “está tudo bem”, com tentáculos por todos as esferas do governo, que fez muito mal à gestão. O que levou a um relaxamento que teve como consequência: a anulação de vários atos do governo, revisão de outros e muitas explicações, o governo teve que ficar se explicando o tempo todo.

Ronaldo Brasiliense - As denúncias de corrupção precisam ser apuradas e também explicadas.  Pode piorar? 

MÁRCIO MIRANDA - Sim. Esse sentimento precisa ser freado. No entanto, ainda faltam dois anos para o fim do governo, tempo este que pode ser usado de outra forma; com equilíbrio, com humildade e sobretudo honrando o compromisso feito com os paraenses.

sexta-feira, dezembro 04, 2020

Pressionado, Edmilson diz que é a favor do veto de Zenaldo, ao projeto que nem o Psol votou contra

Depois de quase um dia de polêmica nas redes sociais, Edmilson Rodrigues se manifesta contra o reajuste do próprio salário de prefeito, que passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25. Um reajuste de R$ 7.294,14. Seu partido, o PSOL diz que votou contra, mas apenas se manifestou contra, após a votação simbólica e em bloco. 


Por Diógenes Brandão

Uma tremenda Fake News. É assim que podemos chamar a polêmica criada por vereadores do PSOL, que tentaram 'lacrar' mais um ato revolucionário que não existiu, ontem, 03, na Câmara Municipal de Belém.

Militantes do PSOL chegaram a cobrar do PT, o fato do vereador Amaury da APPD não ter votado contra o projeto, como se os vereadores do PSOL tivessem votado. 

Mas a verdade é que nenhum vereador votou contra, afinal o reajuste do subsídio foi aprovado de forma simbólica e em bloco, ou seja, não houve votação nominal de projeto por projeto e sim de todos os 76 apresentados e aprecisados pelos vereadores presentes na sessão. Assim como não houve exibição dos nomes dos vereadores no painel eletrônico, tornando impossível  dizer quais e quantos votaram a favor ou contra o reajuste salarial do futuro prefeito, seu vice e demais autoridades municipais. 

A questão levantada foi logo após a votação simbólica e em bloco, de 76 projetos, onde nenhum recebeu destaque para ser votado em separado, como garante o Regimento Interno da Casa. Entre os projetos estão datas e semanas comemorativas no calendário oficial de Belém, medalhas, reconhecimento de Utilidade Pública, Título de Cidadão de Belém, Brasão D’armas, projetos de obrigatoriedade e mudanças administrativas.

Pelo projeto aprovado ontem, o salário do futuro prefeito de Belém passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25.o vice-prefeito aumentaria de R$16.000,00 para R$24.570,19, enquanto os dos secretários municipais e dos vereadores aumentariam de R$ 15.031,76 para R$18.999,19.

O blog AS FALAS DA PÓLIS foi o primeiro veículo a se manifestar sobre a polêmica e buscar esclarecimentos sobre o mesmo, escutando as partes e cobrando posicionamentos públicos e oficiais. 

Logo em seguida, além do presidente da Câmara Municipal de Belém, o vereador Mauro Freitas (PSDB) e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho se manifestaram favoráveis que o projeto seja vetado.

Leia em: 

Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

O que os vereadores do PSOL fizeram foi se manifestarem após a conclusão da votação por aclamação, contra o projeto oriundo da Comissão de Economia e Finanças, presidida pelo vereador Fabrício Gama (PMN), que por sua vez alegou que: “O projeto foi elaborado pela assessoria jurídica da casa e teve consenso dos vereadores. Apenas passou pela Comissão, na qual eu sou presidente. Mas quem dá o parecer favorável para entrar na pauta de votação é a Comissão de Justiça”.

"Se quisessem realmente votar contra, os vereadores do PSOL - que se manifestaram após a votação estar concluída - teriam que pedir destaque no projeto de reajuste salarial para o futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais e não esperar que tudo estivesse consumado, para tentar 'lacrar' em cima do fato político", comentou um leitor do blog que pediu anonimato.

Outra questão que ainda requer esclarecimentos é o fato do portal G1-PA, alimentado com reportagens da equipe de jornalismo das Organizações Rômulo Maiorana (que controla a TV Liberal, o jornal OLiberal e Amazônia Jornal, além de diversas rádios), que afirmou que a sessão foi presidida pelo vereador Mauro Freitas (PSDB), que por sua vez emitiu uma Nota Oficial desmentindo a matéria do G1-PA, dizendo que apesar de ter marcado presença no início da sessão, não estava no plenário no momento da votação: "Não sou autor do projeto e não presidi a sessão durante a votação", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Belém. 

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informaram que no momento da votação simbólica, quem presidiu a sessão foi o vereador John Wayne (MDB), que assim como outros membros da sua bancada acenam apoio ao prefeito eleito Edmilson Rodrigues (PSOL).

Após forte repercussão da polêmica nas redes sociais, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho enviou mensagem ao blog e depois publicou em seu Twitter, a seguinte mensagem: 


O deputado federal Priante (MDB), que disputou o primeiro turno das eleições municipais, ficando em terceiro lugar, também se manifestou hoje pela manhã, através de suas redes sociais: 



Pressionado, o principal beneficiado pelo reajuste salarial aprovado ontem na Câmara Municipal de Belém, o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues foi obrigado a romper o silêncio e também tuitou, dizendo que é favorável e espera o veto do projeto, tal como o atual prefeito, Zenaldo Coutinho se comprometeu:



sexta-feira, novembro 27, 2020

Exercício futurista sobre quem sairá eleito prefeito de Belém

Seja com Eguchi ou Edmilson, a prefeitura de Belém não tem dinheiro (tem apenas 1% do orçamento municipal para investimentos, o resto já está comprometido com folha de pagamento, custeio e empréstimos) e
por isso, o povo não verá realizadas as promessas feitas pelos dois candidatos, que estão nesta campanha eleitoral, mais tosca que a imagem que ilustra esse artigo despretensioso, já que o blog, por conhecer a classe política paraense, não nutre esperanças e nem confiança em nenhum dos que disputam esse pleito, repleto de fanatismo e Fake News.


Por Diógenes Brandão

Digamos que em um exercício futurista, um eleitor de Belém tente prever a noite do próximo domingo, 29, quando por volta das 19:30h, já devemos ter o resultado das eleições e a consagração do prefeito eleito na capital paraense. Imaginemos então como estarão os candidatos - o vencedor e o derrotado. 

Se o vitorioso for Edmilson, Eguchi e seus aliados terão muito a avaliar. Uma das dúvidas que deverão ser consideradas é se foi bom ter recebido o apoio do prefeito Zenaldo Coutinho, do vereador Mauro Freitas e de tantos outros tucanos, depois do candidato do Patriota fazer uma campanha que tentou se espelhar no purismo dos outsiders e assim negar a chamada "velha política".

Ademais, restarão dúvidas para sanar em relação às declarações polêmicas sobre cobrança de pedágio, a preferência por empresários, em detrimento dos trabalhadores e diversas outras falas que foram amplamente exploradas por seus adversários, como aquela onde ele aparece chamando de vagabundos aqueles que recebem auxílios do governo.

Agora, se Eguchi estiver certo de que já está, e, realmente, for eleito, a esquerda paraense e parte da direita que o apoiou, sobretudo da que está na base de Helder Barbalho, terão muito a se explicar e entender, haja vista que o governador criou problemas até com seus aliados - como no PROS e entre evangélicos - para tentar ajudar Edmilson ampliar o seu leque de apoio. Helder precisará de todos eles para arriscar a reeleição, caso não seja afastado do cargo e quem sabe até preso, antes de 2022.

No intuito de não deixar Thiago Araújo ir para o 2° turno, a família Barbalho ajudou Eguchi com as pesquisas encomendas, que colocavam Priante em segundo lugar. O temor de sua vitória, por parte do eleitor, acabou trapalhando o primo. 

Para piorar, deixou Edmilson, que tem o vice indicado pelo PT, partido da sua base aliada, com grandes possibilidades ter sua terceira derrota consecutiva e assim ganhar o direito de pedir música no fantástico e desistir de retornar à prefeitura. 

Isso obrigaria os velhacos da esquerda começarem a pensar em novos nomes, como os das vereadores eleitas no primeiro turno, tanto no PSOL, quanto no PT.

Além disso, uma derrota do Edmilson fará o PSOL repensar a postura política de se omitir em grandes temas em relação ao governo do Estado, pois para sua sobrevivência, deverá passar a responder porque não critica e enfrenta o governo de Helder Barbalho. 

Tal mudança será fundamental para ocupar o lugar que o PT deixou, ao aceitar alguns cargos e se calar diante tantas atrocidades contra servidores públicos e os negros e pobres que são jogados diariamente no sistema penal, que a OAB-PA chamou de fascista.

Sabendo disso e pensando na contagem regressiva para 2022, onde Edmilson terá que lutar por sua reeleição como deputado, não há outra saída para o PSOL, se não romper o acordo velado que tem com a família barbalho e enfrentar os grandes debates sobre políticas públicas que Helder insiste em deixar nas mãos de evangélicos, policiais e outros segmentos que a esquerda considera conservadores e reacionários. 

Mas com a derrota de Edmilson, um dos primeiros questionamentos que a militância e dirigentes minoritários do PSOL farão entre si é se o erro principal da cúpula partidária foi ter aceitado a imposição do PT, de indicar o vice de Edmilson para poder se coligar e, assim, entrar na negociação com o tempo na rádio e sobretudo na TV, que o PSOL não tinha o suficiente para a propaganda eleitoral e que toda equipe de marketing considera vital para a disputa dos votos das massas.

Setores do PSOL lembrarão que a cúpula do partido não aceitou realizar um processo de consulta democrática e acabou aceitando fechar acordo com os caciques do PT, principalmente com Beto Faro, que já foi até preso, acusado por desvios e grilagem de terras no INCRA, e hoje é deputado federal e presidente do partido no Pará.

Esses psolistas se perguntarão entre quatro paredes, ou talvez haja quem tenha coragem de usar as redes sociais, para debater, se não foi um erro aceitar o vice do PT, na chapa de Edmilson - já que as pesquisas indicavam a forte rejeição ao partido e que por isso, desde que surgiu, o PSOL em Belém sempre se recusou a compor alianças com o PT, do qual boa parte deles já haviam deixado, com fortes críticas às alianças com partidos do centro e até da direita, assim como diversas denúncias de corrupção e até de desvios ideológicos.

Bom, não será fácil pra nenhum dos dois candidatos, mas ambos têm seus salários "razoáveis" e não passarão dificuldades, diferente de muitos que levantaram suas bandeiras nos semáforos e esquina de Belém

No entanto, a partir de janeiro de 2021, um novo recorte político estará se formatando nas entranhas do poder e, mesmo sabendo que não teremos as principais promessas de campanha realizadas logo nos primeiros meses, certamente veremos um novo comportamento na Câmara Municipal de Belém e em alguns sindicatos, que deverão ou apoiar o novo gestor ou pressioná-lo através de postagens nas redes sociais, já que poucas manifestações hoje em dia são vistas nas ruas, desses que já foram bem mais atuantes, do que agora.


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sábado, novembro 21, 2020

O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém

Faltando 8 dias para o segundo turno em Belém, a última pesquisa IBOPE aponta Edmilson Rodrigues com uma leve vantagem sobre Eguchi e com a neutralidade dos demais candidatos que disputaram as eleições no primeiro turno, torna a disputa ainda mais acirrada e polarizada, com um debate que sai das proposta e entra em uma luta entre esquerda e direita. 


Por Diógenes Brandão

O empate técnico entre Edmilson Brito Rodrigues (PSOL) e Everaldo Jorge Martins Eguchi  (Patriota) na disputa pela prefeitura de Belém, acirrou os ânimos dos eleitores, e sobretudo, dos coordenadores das respectivas campanhas eleitorais. 

A informação foi trazida pela pesquisa IBOPE, realizada entre os dias 18 e 20 de novembro com 602 entrevistadas, no início do 2º turno em Belém. 

Segundo a pesquisa, Edmilson Rodrigues tem 45% e o Delegado Federal Eguchi tem 43% da preferência eleitoral. 

O número de indecisos caiu substancialmente, revelando o clima de indefinição que começa com uma polarização, em que ambos os candidatos se valem de Fake News um contra o outro e envolve debates religiosos, ideológicos e até a eleição de outras capitais e países, como SP os EUA, respectivamente.  

O delegado federal Eguchi superou os demais candidatos apontados pelas pesquisas como favoritos para irem ao segundo turno com Edmilson e cacifou-se na disputa, deixando para trás José Priante (MDB) e Thiago Araújo (Cidadania).

O clima de beligerância entre Direita x Esquerda acirrou-se logo após o resultado do primeiro turno nas eleições em Belém, quando de forma até surpreendente para alguns, o delegado federal até então desconhecido pela maioria dos eleitores, superou candidatos bem conhecidos, como Priante, apoiado por Helder Barbalho, de quem também é primo e que fez uma campanha coladíssima ao governador. 

Terminado o 1º turno, tendo chegado em terceiro colocado, com 17,03% dos votos válidos, Priante declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o 2º turno.

Embora Thiago Araújo tenha tentado se descolar do seu principal padrinho político, o prefeito Zenaldo Coutinho, a alta rejeição deste gestor é apontada como uma das causas do desempenho do jovem deputado estadual nas urnas. Assim como Priante, Thiago, que chegou em 4º lugar, com 8,09% dos votos, também não declarou que ficará neutro no 2º turno em Belém, embora seu partido tenha declarado apoio a Edmilson.

Cássio Andrade (PSB), que ficou em quinto lugar também não apoiará nenhum dos dois candidatos a prefeito. 

Vavá Martins (PRB) foi o sexto mais votado e também não irá apoiar nenhum dos candidatos. 

Diante deste quadro de polaridade entre esquerda e direita e da neutralidade de boa parte dos demais candidatos que disputaram o primeiro turno das eleições, a busca pelos votos dos indecisos e dos eleitores que votaram em outros candidatos passa a ser a principal estratégia dos candidatos, mas a competência deles e de seus marqueteiros e equipes de campanha tem mostrado que 

"Dois blocos ideológicos polarizam o segundo turno em Belém: esquerda e extrema direita. Dos 34% de votos em Edmilson, no máximo 5% são votos ideológicos, 29% são votos políticos pelo resgaste de uma cidade maltratada por 16 anos de má gestão governamental por coalizões de centro direita. Dos 23% dos votos em Eguchi, no máximo 5% são votos de extrema direita, 18% são eleitores que votaram contra a ida de Priante ao segundo turno, que querem votar num estranho no ninho na política local. 

Quem quiser obter a maioria  do voto no segundo turno terá de fazer o mapa georeferenciado deste eleitorado não radicalizado que se encontra entre os dois finalistas. É isso que penso", escreveu Edir Veiga, doutor em Ciência Política e professor da UFPA.

quinta-feira, novembro 19, 2020

Curiosidades das eleições em Belém


Por Raimundo Castro, com informações do www.72horas.org

O PSOL investiu quase R$2,3 milhões em Belém, sendo R$1.555 mil em Edmílson, de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha- FEFC, popularmente conhecido como fundo eleitoral. O restante foi aplicado na campanha de vereadores (as).

O MDB investiu em Priante R$1,5 milhão e mais R$322 mil, em diversos candidatos (as) a vereador, do referido fundo.

Já o PATRIOTAS, embora com $35,1 milhões do FEFC , usou $22,1 em outras candidaturas pelo Brasil e nada em Belém, em Eguchi e vereadores (as).

Está circulando nas Redes Sociais um suposto pedido de doações do candidato Eguchi. 

Fake News?? 

Eleitores se perguntam por que a direção nacional do PATRIOTAS não destinou recursos do FEFC para o candidato Eguchi e seus apoiadores.

Em outras cidades do Pará, o PATRIOTAS aplicou $193.000 do FEFC.

domingo, novembro 15, 2020

TRE recebe denúncia e Polícia investiga a maior Fake News destas eleições municipais

Adversários de Dr. Daniel Santos adulteram reportagem da TV Liberal para produzir Fake News contra o candidato favorito nas eleições de Ananindeua.


Por Diógenes Brandão

Em Ananindeua, a campanha eleitoral chegou ao fundo do esgoto e de lá pariu um rato doente e contagioso. 

Um vídeo com a montagem muito bem feita (para alguns) passou a circular de forma clandestina em grupos de WhatsApp, utilizando-se de uma matéria do JL2, da TV Liberal, com conteúdo contra o candidato Dr. Daniel Santos.

Até mesmo publicitários experientes se espantaram com a audácia na produção da peça de propaganda enganosa, que induz ao erro até os menos desavisados e desatentos e utiliza matéria com jornalistas reconhecidos pelo grande público, como o apresentador João Jadson e a repórter Jalilia Messias, que de máscaras por causa das medidas de prevenção à COVID-19, entrou ao vivo para apresentar a reportagem do Jornal Liberal - segunda edição (noite da última terça-feira, 10), dando a informação de que o Procurador-Geral de Justiça do Pará havia pedido o afastamento de Helder Barbalho (MDB), apontando fraudes na compra de respiradores.

Matéria do JL2 da TV Liberal foi usada por grupos políticos como Fake News contra o candidato Dr Daniel Santos (MDB), que lidera com folga a preferência do eleitor do 2º maior colégio eleitoral do Pará.

O vídeo foi adulterado criminosamente e está circulando pelas redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, abordando outro assunto: Um pedido de investigação contra Dr. Daniel, no qual afirma-se sem nenhum fundamento, que a sua chapa estaria cassada e "os votos no candidato seriam contados em separado para serem posteriormente anulados", diz uma voz que imita a da repórter da TV Liberal.

Assista o vídeo original:



Assista o vídeo adulterado para implante de Fake News:


Além de uma denúncia ao TRE-PA, a assessoria jurídica da coligação "Ananindeua de Coração" já está ingressando com pedido de investigação por órgãos da Polícia Civil e de uma agência de comunicação digital, especializada em identificar montagens e a propagação de Fake News na internet.

Veja o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Virtual e que comporá a peça de investigação contra os criminosos que criaram e os que espalharam as Fake News em Ananindeua:


A ação criminosa é prevista na legislação brasileira e tantos os responsáveis pela produção, quanto pela distribuição podem ser responsabilizados criminalmente, após identificados e processados.

A armação visa tumultuar e confundir os eleitores do 2° maior colégio eleitoral e por ser crime está sendo denunciada para a Diretoria de Crime Tecnológicos, ligada à SEGUP, com diversos prints de compartilhamentos da peça falsa e ilegal.  

"Esse tipo de Fake News pode levar pra cadeia tanto quem produz, quanto quem compartilha, alertam as autoridades policiais e a justiça eleitoral, que está atenta para todas as mentiras e difamações nestas eleições", informou a pagina Política Pará, no Facebook.

 O blog Ananindeua Debates complementou: "Fizeram uma montagem  de um vídeo alegando alegando ser da TV Liberal, que a chapa Dr. Daniel-Erick Monteiro seria cassada. Uma montagem criminosa. MP Eleitoral e Polícia Federal devem apurar"

Dr. Daniel Santos é o favorito neste pleito eleitoral e segundo todas as pesquisas realizadas até agora, lidera com folga a disputa com mais seis (6) candidatos, sendo eles: Allan Bitar (CIDADANIA), Carlito Begot (PSD), Jackson Azevedo (PRTB), João (PTC), Lívia Noronha (PSOL) e Pedro Soares (PT).

quarta-feira, outubro 07, 2020

A Fake News da aprovação dos contratos fraudulentos das OS no governo Helder Barbalho

Jornalista denuncia mais uma manobra de barbalhistas, que tentam manipular a opinião pública com narrativas totalmente fora da realidade e em defesa daquela que é considerada pela PF, MPF e STJ, como uma Organização Criminosa.
 

Por Fransinete Florenzano, sob o título TCE-PA não reconheceu legalidade das OS

Quem se der ao trabalho de ler o inteiro teor da Resolução 19218 do Tribunal de Contas do Estado do Pará, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, verificará imediatamente que, ao contrário do que diz matéria da Agência Pará (replicada pelos patrocinados nas redes sociais), o TCE-PA em nenhum momento reconhece a legalidade e muito menos aprovou por unanimidade a contratação das Organizações Sociais (OS) pelo Governo do Pará.

A decisão unânime, nos termos do voto da Relatora, conselheira Rosa Egídia Crispino Calheiros Lopes, apenas revisa o entendimento anterior do Tribunal, e revoga a medida cautelar que, em 11 de agosto de 2020, suspendeu os pagamentos às Organizações Sociais contratadas pelo Governo do Pará sem licitação. Aliás, o acórdão é bem claro ao frisar "sem prejuízo da eventual apreciação de outros pedidos cautelares futuros". Inclusive o TCE encaminhou o processo à SECEX (Secretaria de Controle Externo do TCU) para que elabore Relatório Conclusivo sobre o mérito da Representação, podendo requerer, caso entenda necessário, qualquer medida instrutória ou cautelar; devendo seguir o feito ao Ministério Público de Contas. 

A relatora fundamentou seu voto com jurisprudência do Tribunal de Contas da União, em caso no qual estavam em cotejo os princípios da legalidade estrita e do perigo da demora reverso: “O TCU pode recomendar ao Congresso Nacional o prosseguimento da execução de contrato com irregularidades graves, estabelecendo requisitos e condicionantes para a continuidade da avença, com vistas a evitar a paralisação de empreendimento em avançado estágio de execução, quando houver perigo na demora reverso.” (Enunciado de jurisprudência do TCU - Acórdão 1951/2018-Plenário. Relator: Benjamin Zymler. Publicado: Boletim de Jurisprudência nº 233 de 10/09/2018) .

A Conselheira também utilizou dispositivo do Código de Processo Civil que prevê, como regra, a possibilidade do exercício de juízo de retratação, pelo julgador, sempre que for interposto recurso, e previsão similar do Regimento Interno do TCU, porque não existe previsão equivalente no Regimento Interno do TCE-PA. Numa demonstração de boa vontade, ela considerou "o envio de esclarecimentos, da defesa e da extensa documentação pelos responsáveis e, ainda, a gravidade da situação de emergência pública ora vivenciada e a relevância do interesse público em questão". Mas deixou claro que "deverá ser empreendido novo juízo pelo órgão técnico de contas, à luz da documentação apresentada, para que se constate, ou não, a subsistência dos requisitos elementares da medida cautelar que, por ora, a meu ver, não estão mais presentes". 

Participaram da sessão os conselheiros Odilon Teixeira (presidente), Rosa Egídia Crispino Calheiros Lopes (relatora), Nelson Chaves, Lourdes Lima, Cipriano Sabino, Luis Cunha, Fernando de Castro Ribeiro e a procuradora do Ministério Público de Contas Danielle Fátima Pereira da Costa.




Veja o voto da relatora nas imagens e clique aqui para ler a íntegra da Resolução do TCE-PA.


terça-feira, setembro 15, 2020

Delegados envolvidos na invasão das casas de blogueiros são exonerados, após denúncias de fraudes em plantões

 

Delegada Quésia Dórea e como ficou a casa de Eduardo Cunha, depois da operação da Polícia Civil.


Via Pará Web News, sob o título: Delegada Qúesia Cabral e parte da cúpula da Polícia Civil, acusados de fraudes, são exonerados de seus cargos

O Diário Oficial do Estado (DOE) traz na edição desta terça-feira, 15, na área da Casa Civil da Governadoria, páginas 6 e 7, um verdadeiro desmonte de cargos que eram ocupados por delegados da Polícia Civil e que faziam parte do grupo que recebia muito dinheiro por plantões fraudulentos, desde que o ex-delegado geral Alberto Teixeira assumiu o cargo em janeiro de 2019.

Teixeira foi exonerado do cargo há duas semanas, no dia 1º de setembro passado, mas antes passou pelo constrangimento de ver os “plantões remunerados”, autorizados por ele, serem excluídos das contas dos delegados envolvidos no caso.

Veja reportagem exclusiva do ParáWebNews: Fraudes de plantões remunerados na Polícia Civil do Pará lesam o Estado em mais de R$ 670 mil

No mesmo dia da exoneração de Teixeira, cuja saída foi publicada em edição extra do DOE, foi exonerado também o delegado geral adjunto Herbert Renan Silva de Souza, que também recebia indevidamente pelos plantões remunerados. Veja aqui: Cai Alberto Teixeira. Walter Resende é o novo Delegado-Geral da Polícia Civil

Exonerações – Na edição desta terça-feira, 15, foram publicadas as exonerações de José Humberto de Melo Júnior do cargo em comissão de diretor; Marco Antônio Duarte da Fonseca do cargo em comissão de diretor; Quésia Pereira Cabral Dórea do cargo em comissão de diretor de núcleo; Roberto Gomes Neto do cargo em comissão de diretor de divisão especializada; Sinélio Ferreira de Menezes Filho do cargo em comissão de corregedor geral; Samuelson Yoiti Igaki do cargo em comissão de diretor; e Gersica Raphaela Veiga da Silva do cargo em comissão de chefe de gabinete. Todos eles envolvidos no esquema dos “plantões remunerados”.

Exoneração de Quésia Cabral Dórea na edição de terça-feira, 15, no Diário Oficial do Estado

O delegado Samuelson Yoiti Igaki, quando diretor na Polícia Civil, foi o campeão de recebimento dos tais “plantões remunerados”, recebendo, indevidamente, mais de R$ 90 mil.

O novo delegado geral, Walter Resende, na verdade, está promovendo uma mudança radical em cargos dentro da Polícia Civil do Pará, mas o enfoque maior são os delegados que participavam do esquema fraudulento dos “plantões remunerados” e que, de janeiro de 2019 a junho de 2020, já haviam lesados os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil. Leia reportagem aqui: https://parawebnews.com/apos-denuncia-do-para-web-news-policia-civil-acaba-com-os-plantoes-fantasmas-de-delegados/

Delegada Quésia – O caso da delegada Quésia Cabral Dórea é um verdadeiro acinte à população do Pará. Foi ela quem comandou a operação de busca e apreensão à casa de blogueiros e jornalistas em Belém, sob a acusação de “criar e divulgar fake news”. em maio deste ano. Uma acusação que nunca foi comprovada e que, até este momento, não foi esclarecida a motivação legal da operação. Veja aqui: Nota do Parawebnews

Quem estava praticando atos ilícitos era a própria Quésia: Delegada Quesia Dorea recebe mais de R$ 57 mil por plantões remunerados fraudulentos

Na busca à casa do blogueiro Eduardo Cunha, os policiais reviraram toda a residência, espalhando objetos por todos os cômodos. O computador de Eduardo foi apreendido e somente foi devolvido meses depois, e com várias alterações como a senha de acesso, que foi colocada como “kkkkkkkkkkk”. Além disso, expuseram a agenda pessoal de Eduardo, mensagens do Facebook, fotos e dados encontrados pela PC no mesmo computador.

Página de abertura o computador de Eduardo Cunha, depois de ter sido apreendido pela Polícia Civil, sob ordens da delegada Quésia Dórea.

segunda-feira, agosto 31, 2020

Diário do Pará e o fio-dental que congestionou a internet


Por Diógenes Brandão 

Em busca de audiência e os famosos Clickbaits, o sócio e irmão de Helder Barbalho, atual presidente do MDB-PA, Jader Barbalho Filho, ambos herdeiros da raposa política que é o senador Jader Barbalho, formam o trio que controla o sistema RBA de Fake News, que usam fotos e conteúdos como esse acima, trazido de forma proposital e exemplar, para atrair leitores tarados para seu portal, que o chamam de notícia. 

Com essa estratégia,  atraem milhares de clicks e metem no meio das postagens, ataques a todos seus adversários e críticos, não deixando de bajular o atual governador do Pará e todos seus aliados. 

O padrão do jornalixo - jornalismo lixo -  do Diário do Pará e da versão sua digital do jornal, o DOL - Diário Online - será destrinchado em uma série de matérias especiais que estamos preparando para lançar este mês.  

Não perca!

Descrição

terça-feira, agosto 11, 2020

O que faz Helder Barbalho manter uma "tucana" na JUCEPA?

Cilene Sabino é mantida na JUCEPA desde o governo de Simão Jatene e ganhou mais poder no governo de Helder Barbalho.

Por Diógenes Brandão

O então candidato Helder Barbalho afirmou em campanha que, eleito governador, iria promover o desmonte de antigos aliados do até então governador Simão Jatene. A máquina estadual seria conduzida por aliados e/ou filiados ao MDB.

Pode se dizer que esta foi a regra, quando o governador eleito assumiu em 01 de Janeiro de 2019, onde a caneta de nomeações (e exonerações) funcionou com intensidade.

Porém em um órgão, a Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, esta regra não prevaleceu. A presidente Cilene Sabino foi mantida. Houve mudanças na vice-presidência, secretaria-geral,  em diretorias e gerências. 

Talvez por ser entidade do segundo escalão, o fato não tenha chamado muita atenção para aqueles não pertencentes aos meios medebistas. 

Mas, os ferrenhos defensores e trabalhadores da candidatura Barbalhista se questionam até hoje: por que não houve troca na JUCEPA, considerando, o fato político de que Cilene foi intransigente defensora da candidatura de Márcio Miranda (DEM), encabeçando campanha eleitoral interna e externa à JUCEPA,  à cata de votos e outros apoios para adversários do  candidato do MDB?

Márcio Miranda ao lado de Cilene Sabino, seu irmão Celso Sabino e o então governador em exercício, Zequinha Marinho, com outros servidores da JUCEPA, na comemoração dos seus 141 anos, em 2017.

Esta situação já estava até adormecida, transcorridos estes 18 meses da nova gestão. Porém, e como sempre há um porém, a inesperada morte do vice-presidente, administrador Luis Sérgio Borges, cidadão da maior confiança da família Barbalho, no mês de julho passado, iniciou uma série de mudanças na JUCEPA, patrocinadas por sua presidente.

Trocou o secretário-geral, diretores e gerentes ligados ao PMDB, promovendo uma limpeza geral. No popular: passou a gerir o órgão de porteira fechada.

Qual a explicação para este poder? É o que indagam medebistas históricos! 

Cipriano Sabino, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e Helder Barbalho, governador do Pará.


Será que o que dá respaldo para Cilene Sabino ter tanta força no governo de Helder Barbalho é pelo fato de ser irmã do conselheiro do TCE, Cipriano Sabino

Ou seria pelo fato de também ser irmão do deputado federal Celso Sabino (PSDB), que há tempos trava uma disputa no PSDB, para primeiro ser presidente da leganda no Pará, quando desistiu ao perceber que não teria força para enfrentar o atual presidente estadual, o também deputado federal Nilson Pinto



Embora este curioso blogueiro tente, não consigo chegar a uma explicação lógica. 

Aí, especulações surgem nos bastidores da política paraense: será que sua excelência, irmão de Cilene, o conselheiro Cipriano Sabino está assentado sobre algum processo do ex-prefeito de Ananindeua, agora governador do estado? 

A aprovação das contas do governo de Helder Barbalho, à frente do executivo estadual, depende da aprovação do conselheiro? Helder vai apoiar a eventual candidatura de Celso Sabino a prefeito de Belém? 
  
Vamos apurar mais a fundo.

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Leia mais no blog AS FALAS DA PÓLIS

sexta-feira, julho 17, 2020

Jornalista perseguido por Helder Barbalho cobra devolução de seus equipamentos de trabalho

Juiz Heyder Tavares foi quem determinou a busca e apreensão na casa do premiado jornalista Ronaldo Brasiliense.

Por Ronaldo Brasiliense

Liberdade de Imprensa. Senhor juiz, devolva-me!  

Faz 31 dias que a polícia civil do governador Helder Barbalho invadiu minha casa em Óbidos, no oeste do Pará, e levou meus computadores e celular. O juiz Heyder Tavares, de Belém, que expediu o mandado de busca e apreensão, mandou a polícia procurar na minha casa uma "coisa".

Constrangido, o delegado Silvio Birô revelou que "coisa" deveria ser eletrônicos. Por isso levou meus dois lap top, um celular velho, mas também abriu minha carteira porta-cédulas e conferiu quanto tinha em dinheiro. 

Meu crime foi divulgar a compra fraudulenta de 400 respiradores mecânicos na China por R$ 50,4 milhões, imprestáveis para combater a Pandemia Covid 19. Outro crime que cometi foi denunciar a aquisição superfaturada de 535 mil cestas básicas, por R$ 73,9 milhões de uma empresa, cuja sede funcionava num terreno baldio, no município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém. 

Denúncias de jornalistas como de Ronaldo Brasiliense embasaram investigações da Polícia Federal na casa do governador e bloqueios de seus bens pela justiça federal. 

As duas denúncias citadas deram origem a duas operações da Polícia Federal no Pará, autorizadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Numa delas – a Para Bellum – delegado e policiais invadiram a mansão de Helder Barbalho no condomínio de luxo Lago Azul, em Ananindeua, onde aprenderam celulares e documentos do governador e de sua esposa Daniella.

Depois, a PF invadiu o Palácio do Governo e apreendeu documentos e computadores, algo inédito na história do Pará. Também participei do crime de divulgar o Diário Oficial do Pará, que registrou a compra, com dispensa de licitação, de 1.140.000 garrafas pet vazias por um preço pra lá de superfaturado. Outro crime que cometi, como repórter há 42 anos - o mais premiado na Amazônia neste Século XXI - foi publicar matéria sobre a compra de 4.000 litros de álcool em gel, sem licitação, numa aquisição assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Alberto Teixeira, que comprou de uma empresa ligada à família da mulher do presidente do MDB do Pará, Jader Barbalho Filho, que vem a ser irmão mais velho do governador do Pará. As duas compras - das garrafas pet e do álcool gel a R$ 55 o litro - deram origem a duas ações civis públicas por improbidade administrativa, movidas pelo promotor Daniel Azevedo, do Ministério Público do Pará.

Outro crime que cometi foi denunciar o aluguel, com dispensa de licitação, por quatro meses, de oito ambulâncias por R$ 7,8 milhões – custo unitário de R$ 245 mil por mês - quando no mesmo período a Prefeitura de Belém alugou ambulância pagando apenas R$ 6.200,00 mensais. 

Confesso também que, mesmo depois da apreensão de meus computadores e celular, fui o responsável pela publicação da auto nomeação do governador Helder Barbalho para ser Comendador da Ordem do Mérito Dom Pedro II, ato depois revogado, por estúpido, pelo próprio governador no Diário Oficial do Estado. 

A intimidação violenta, com a invasão da minha casa em Óbidos pela polícia, foi uma tentativa desesperada deste governo atrapalhado e que responde a inquéritos que apuram supostas corrupções ativa e passiva, para tentar me calar. 

Um mês depois da violência, continuo sem computadores e celular, em Óbidos, depois de receber a solidariedade da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) e de mais de 600 jornalistas pelo Brasil afora, que me conhecem, sabem que minha ferramenta é a verdade jornalismo, doa a quem doer, e que abomino fake news. 

Resumo da ópera: Senhor juiz, devolva meus computadores e celular. Eu preciso trabalhar..

terça-feira, julho 07, 2020

OS TEMORES DE HELDER BARBALHO




Por Diógenes Brandão

A cada dia que passa, está mais evidente que um dos grandes temores de Helder Barbalho é ter que enfrentar Simão Jatene e ser derrotado de novo.

Outro, é pelo fato de que além da operação Lava Jato, a Polícia Federal investiga contratos cheios de indícios de irregularidades e desvios, a pedido do MPF e autorizados pelo STJ, pelos contratos superfaturados e repletos de manobras  fraudulentas, durante a pandemia da COVID-19. Uma covardia contra as famílias que perderam os seus, nos últimos meses, onde podemos ver mais de 800 mil reais encontrados nas casas de membros do governo, assessores do alto escalão e que frequentavam a casa do governador.

Além disso, por causa das eleições de 2018,  veio o pedido de cassação do governador Helder Barbalho e seu vice, o Lúcio Vale, que ano passado teve seu irmão preso em outra operação da Polícia Federal. 

Neste pedido de cassação e perda dos direitos políticos, o Ministério Público Eleitoral do Pará, acusa a dupla que venceu as eleições para o governo do Pará, por crimes eleitorais, como a produção Fake News, abuso de pode econômico e uso indevido e desproporcional do império de comunicação adquirido de forma inexplicável pelo hoje senador Jader Barbalho.

Dessa forma, Helder entra para a história da política paraense como o governador que acumula mais problemas nos primeiros anos de mandato.

Já com 4 pedidos de impeachment protocolados na ALEPA e sendo vaiado e hostilizado, tanto nas ruas, hospitais e redes sociais, aquele que se dizia o "rei do norte", "héroi dos paraenses", hoje usa robôs para se defender na internet, assim como a polícia civil e um juíz para perseguir jornalistas que fizeram as denúncias que hoje todos vêem sendo investigadas pelos órgãos competentes.

Só falta saber o que o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal Regional Eleitoral farão diante de tantas provas de improbidade administrativa e fraude eleitoral.

Em breve vamos falar mais sobre isso.






PT denuncia bloqueio de canal que mantinha no WhatsApp

Sigla anuncia migração do canal para o aplicativo Telegram.
Via PT

Sem explicações ou aviso, a empresa americana decidiu suspender em 26 de junho a conta do ‘Zap do PT’, mantida pela legenda para distribuição de notícias e conteúdos a filiados do partido. Gleisi cobra explicações do Facebook e já encaminhou carta dirigida a Mark Zuckberg, fundador da gigante do Vale do Silício. 

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, denunciou nesta segunda-feira, 6 de julho, o bloqueio do canal de transmissão mantido pela legenda junto ao WhatsApp, empresa pertencente ao Facebook, para distribuição de notícias e conteúdos de interesse da sigla. O PT anunciou que está estudando as medidas judiciais cabíveis para reverter a decisão ou obter alguma explicação para o episódio. Gleisi anunciou que está criando um serviço oficial de informações do PT junto ao aplicativo Telegram.  

Em comunicado, a administradora do WhatsApp no Brasil, administrada pelo Facebook, informou ao PT, em 26 de junho, o bloqueio dos canais que a legenda mantinha oficialmente na empresa – o Zap do PT – mas sem apresentar quaisquer razões deste bloqueio. “É muito estranho que esse bloqueio seja promovido sem qualquer explicação dada pela empresa, nem oficialmente, nem extra-oficialmente”, diz Gleisi. “Não há razão para isso. Todos os conteúdos distribuídos pelo PT no Zap eram relativos a material divulgado no site do partido”.  

Gleisi cobra do Facebook no Brasil, e da matriz, nos Estados Unidos, que seja dada uma explicação oficial para a medida. A parlamentar denuncia que o bloqueio foi anunciado unilateralmente sem qualquer aviso ou explicação, de forma intempestiva. “O Zap do PT foi criado para divulgação de informações do PT aos seus filiados, constituindo comunicação legítima e voluntariamente consentida pelos usuários”, lembra Gleisi. A deputada encaminhou carta ao presidente do Facebook, Mark Zuckberg, para que a empresa se manifeste publicamente.  

O lançamento deste canal foi divulgado publicamente, inclusive por meio de outros canais oficiais de WhatsApp. “Cumprimos de boa fé as normativas do aplicativo, tanto em relação ao conteúdo quanto ao acesso aos usuários”, aponta a deputada e presidenta do PT. “Não fomos informados das razões do bloqueio, sejam de ordem técnica ou referentes às normativas de uso do aplicativo”.  

Segundo a Secretaria de Comunicação do PT, a legenda ficou impedida de se defender diante de qualquer alegação eventualmente feita contra o canal. Ou até mesmo corrigir falhas ainda desconhecidas. O bloqueio do ‘Zap do PT’ ocorre no momento em que o Congresso Nacional estuda uma nova legislação para regulamentar e estabelecer normas de conduta às empresas por conta das fake news.  

Gleisi chama atenção para o fato de o bloqueio ter ocorrido também no momento em que o PT havia lançado uma campanha de coleta de assinaturas pelo impeachment de Bolsonaro. “O site da Frente Fora Bolsonaro vinha sendo objeto de uma campanha do partido nas redes sociais e nas plataformas de compartilhamento de conteúdo com o WhatsApp. E, curiosamente, o bloqueio ocorre logo depois da campanha internacional #StopBolsonaro”, lembra a parlamentar.  

“A falta de resposta oficial ao nosso comunicado de 26 de junho denota falta de transparência na relação do WhatsApp e do Facebook com seus clientes e o bloqueio em si caracteriza prejuízo de nossos direitos como usuários do aplicativo”, critica Gleisi. “É grave o que está acontecendo. Quero denunciar publicamente o bloqueio arbitrário e a falta de transparência do Facebook”.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...