Chacina de Pau D'Arco: 10 trabalhadores rurais assassinados e 10 policiais presos. |
quarta-feira, julho 12, 2017
A chacina de Pau D'Arco e a prisão de 10 policiais
quinta-feira, maio 30, 2019
PM Miliciano preso no Distrito Federal é tio de Michelle Bolsonaro
O 1º sargento João Batista Firmo Ferreira foi preso na Operação Horus. O Palácio do Planalto informou que não se pronunciará sobre o assunto. |
quinta-feira, junho 05, 2008
Primeiros, não.
O deputado deu carona ao vereador. E o deixou na avenida Governador José Malcher com a travessa 14 de Março. Um Siena parou em frente ao carro do deputado, que imaginou que seus ocupantes fossem entrar em um prédio que há naquela área. Só que, no momento em que o vereador saía do veículo, um homem desceu do Siena. De arma em punho, ele mandou que pegado entrasse novamente no automóvel. Dois homens e uma mulher entraram no carro de Jordy, ficando no banco de trás.
Um dos bandidos - todos eram jovens - colocou o revólver na cabeça de Jordy. Começou, aí, o drama dos dois políticos. 'Rodamos meia cidade', disse o deputado. O tempo todo ele pedia calma aos bandidos, bastante nervosos. Jordy dizia que ele e Daniel Pegado não estavam armados, não criariam problemas aos assaltantes e que eles puderiam levar os objetos de valor que estavam no carro e em poder das vítimas. Os bandidos estavam agressivos e ameaçadores. Eles, então, queriam que as vítimas fossem até um caixa eletrônico, para retirar dinheiro.
Eles foram ao Banpará da avenida Senador Lemos. Só que havia uma pessoa no caixa eletrônico e, receosos de que pudessem ser descobertos, os bandidos desistiram. O deputado Arnaldo Jordy disse que poderia conseguir R$ 300,00 com um amigo. Ele disse que ligaria para essa pessoa, a quem explicaria que precisava do dinheiro porque seu filho estava passando mal. O argumento convenceu os bandidos. Jordy ligou para o amigo, agiu conforme o combinado e pediu que ele deixasse o dinheiro na portaria do prédio em que mora, no bairro do Umarizal.
O parlamentar apanhou os R$ 300,00 e entregou aos assaltantes. Os bandidos, agora, queriam levar as duas vítimas para a ilha de Outeiro. Jordy, novamente, argumentou que eles já haviam conseguido o que pretendiam e que seria arriscado ir para Outeiro, pois, no percurso, poderia haver alguma barreira policial. As palavras do deputado convenceram os assaltantes, que os deixaram na avenida Almirante Barroso, próximo à travessa Mauriti. Eles fugiram a pé, levando, ainda, celulares, carteira porta-cédulas e paletós das vítimas.
VIATURA
O deputado disse que ele e Daniel Pegado foram até o prédio onde funcionava o Comando Geral da Polícia Militar, em cuja área fica o novo Erec, uma unidade da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap). Segundo Jordy, havia uma viatura e dois policiais militares no local. Ele explicou que tinha acabado de ser vítima de um seqüestro relâmpago. Mas, conforme o parlamentar, os policiais disseram que, cumprindo ordens superiores, não poderiam abandonar seus postos de trabalho. Jordy e Pegado registraram ocorrência na Seccional de São Brás. O deputado soube, naquela unidade, que o Siena em que os bandidos estavam era roubado.
Ou seja, eles já haviam dominado outras vítimas antes de abordar o deputado e o vereador, embora não soubessem tratar-se de políticos. Jordy comentou que a violência está presente em qualquer lugar da cidade e que qualquer cidadão está sujeito a viver o que ele e Daniel Pegado enfrentaram na madrugada de ontem. Mas disse ter estranhado a conduta dos dois policiais militares com os quais falou dois minutos depois de terem sido libertados pelos três assaltantes. Os três bandidos não foram presos.
quinta-feira, abril 24, 2014
Charge de Latuff em gabinete de Juiz é censurada pelo TJ-RJ a pedido de Bolsonaro
Charges do talentoso Carlos Latuff sempre geram polêmicas. |
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou um prazo até o meio-dia de hoje para a retirada da charge “Por uma cultura de paz” do gabinete do juiz João Batista Damasceno, da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões.
A charge do cartunista Carlos Latuff está em um quadro e mostra um PM atirando, com um fuzil, em um homem negro crucificado.
O magistrado decidiu transferir a obra para a sala do desembargador Siro Darlan, pois lá a censura não tem efeito. O desembargador diz que promoveu “asilo a uma obra de arte” e que “quem se alguém estiver insatisfeito que vá ao presidente do Superior Tribunal de Justiça reclamar”.
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), que pediu a censura ao TJ, vai encaminhar denúncia à corregedoria do tribunal.
Esse deputado, que é uma piada de mau gosto e é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP), chegou a divulgar em seu site oficial um modelo de ação indenizatória para os policiais militares do Rio que se sentirem ofendidos com uma gravura do Latuff.
No Facebook Latuff defendeu a livre exibição da charge e relatou supostas ameaças que teriam sido feitas por policiais militares, também na rede social, contra Damasceno. O magistrado afirmou que a obra evoca a violência do Estado contra o povo ao longo da história. Disse ainda que é favorável à desmilitarização da PM, pois “a política de segurança pública militarizada tem como alvo os pobres e excluídos, ‘inimigos eternos’ sujeitos ao extermínio”.
segunda-feira, maio 27, 2019
Governo do Pará continua contratando temporários e descartando concursados
Por Diógenes Brandão
quarta-feira, dezembro 02, 2020
Grande assalto em Cametá revela o quanto Helder falha na segurança
Por Diógenes Brandão
No momento em que o governador Helder Barbalho se preparava pra dormir, em sua mansão, no condomínio de luxo Lago Azul, onde muros altos, com cercas elétricas e dezenas de câmeras e agentes de segurança lhe resguardam o sono e a proteção de sua família, dezenas de cametaenses eram feitos reféns de uma quadrilha de cerca de 30 bandidos, que fortemente armada, invadiu a cidade para assaltar 5 agências bancárias e fugiram sem qualquer resistência do pequeno e frágil aparato de segurança pública oferecido pelo governo do Estado.
Uma pessoa foi morta em frente ao quartel da PM, onde lá dentro estavam com medo de morrer e sem condições de reagir à ação criminosa, os poucos policiais que o governo do Pará destinou para o município de Cametá.
O município viveu o drama que outras dezenas de municípios paraenses, que descobertos de um contingente policial necessário para oferecer segurança à população, acabam virando alvos fáceis de assaltantes de bancos, que tocam o terror e apavoram as cidades onde não há a devida presença do Estado.
As cenas do terror e a fácil fuga dos bandidos são impressionantes e se repetem sempre com a mesma frieza, tranquilidade e certeza de que não terão reação por parte dos policiais destas cidades, já que estes são em número reduzido para atender a população e garantir a proteção e segurança prometida na campanha eleitoral.
Essa promessa, assim como outras, são reforçadas por jornalistas e publicitários que atuam em uma poderosa rede articulada com alguns milhões de recursos públicos da Secretaria de Comunicação, que investe pesado em propaganda, oficial e extraoficial, sobre um Pará que só existe na TV e veículos que o governador mandar pagar para ludibriar a população.
Embora critique e denuncie a irresponsável omissão de Helder Barbalho, que vira as costas para os apelos de sindicatos e associações de policiais militares e civis, inclusive delegados, que cobram dia e noite por mais investimentos na área da segurança.
Faço votos que o governo e o conjunto das forças policias consigam prender essa audaciosa quadrilha e garanta uma remuneração melhor os policiais, além de colocar mais policiamento nas ruas e investir em novos equipamentos e inteligência, para evitar outros crimes como esse.
Os vídeos, fotos, áudios e relatos de testemunhas, reféns e familiares de quem morreu você confere amanhã neste blog.
domingo, maio 20, 2018
Eder Mauro: O deputado-delegado que decepcionou a sociedade paraense ao esquecer da polícia e da segurança pública
Eder Mauro: Nenhuma lei ou projeto em defesa da polícia e da segurança pública do Pará? |
sábado, novembro 15, 2014
A matança continua
Jornal Diário do Pará dá destaque em mais um assassinato envolvendo a #ChacinaemBelém e a matança continua. |
Com apenas 20 anos, Layane é mais uma vítima da falta de uma reação enérgica contra o crime. |
Segundo a Polícia Militar, ela tinha envolvimento com o cabo Pet, o policial que foi morto e que provocou a #ChacinaemBelém. O detento Ramon Gomes dos Santos, 26 anos é seu ex-namorado e está sendo acusado de ser o mandante da morte de Pet e segundo investigações da polícia passa a ser apontado como mandante da morte da moça, já que no celular dela foram encontrados fortes indícios de que ele havia premeditado sua morte.
Outro que morreu ontem e que também estava sendo investigo pela morte do policial militar da Rotam, foi Henrique Cardoso Souza, de 20 anos, conhecido como “Pezão”, assassinado a tiros meia hora após ser preso por policiais militares para averiguação e liberado. A vítima, que seria integrante da equipe “Rex” da Terra Firme, teria sido alvejado com vários tiros por uma pessoa em carro preto que sempre é visto quando ocorre esse tipo de assassinato.
Cada dia que se passa, aumenta o número de mortes sem soluções e a suspeita da existência de uma forte e influente milícia formada por policiais e ex-policiais se reforça, assim como o sentimento de impunidade.
Comenta-se redes sociais e corredores da ALEPA, a existência do envolvimento de parlamentares e pessoas ligadas à imprensa e ao governo do Estado, no que pode ser uma grande rede de corrupção, que age inclusive com o financiamento de campanhas eleitorais. Talvez por isso, a instalação da CPI da Chacina em Belém, não seja assinada pela maioria dos deputados estaduais.
Enquanto isso, o governo do Estado diz que o Sistema de Segurança Pública está investigando todos os crimes cometidos, mas é difícil encontrar um paraense que creia que os verdadeiros mandantes de tantas mortes sejam revelados.
10 dias se passaram e quase nada foi feito.
Enquanto isso, mesmo com a visita do ouvidor nacional dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, enviado ao Pará pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para acompanhar a apuração dos assassinatos, quase nada foi feito para solucionar o caso que ficou conhecido nas redes sociais como #ChacinaemBelém.
O representante do governo federal chegou a dizer em Belém, que seria montado um grupo especial, formado por representantes da sociedade civil, do governo do Pará e do Ministério Público (MP) do estado, para monitorar as investigações das mortes da #ChacinaemBelém. O que fato não se tem notícias de ter se concretizado.
O ouvidor disse ainda que haveria um reforço na segurança da cidade. “Houve o compromisso assumindo de reforço da segurança, principalmente nos bairros onde houve homicídios, para devolver à população a sensação de tranquilidade e que possa retomar sua rotina de forma segura”.
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados também também ficou de fazer diligências em Belém e verificar a apuração dos assassinatos. Em nota, a comissão cobrou “punição com rigor dos envolvidos e autores dos bárbaros assassinatos” e solicitou “assistência para as famílias das vítimas e informações detalhadas a respeito do caso”.
Mesmo assim, a matança continua e parece que seguirá agindo ao seu bel prazer.
domingo, maio 28, 2017
No Pará, polícia tenta “comprovar” tese difundida pelo Jornal Nacional; família de sindicalista foi dizimada
Foto reproduzida na página do deputado estadual Carlos Bordalo (PT-PA). |
Darci Frigo, presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (Foto: Terra de Direitos) |
sábado, janeiro 30, 2021
PERSEGUIÇÃO: Militares são punidos por criticarem o governador Helder Barbalho
Não foi a primeira vez que policiais são perseguidos e afastados da PM por criticarem o governador do Pará, Helder Barbalho. |
Por Diógenes Brandão
Ainda em sua campanha, um morador da Marambaia acusou Helder Barbalho e seus seguranças de agressão e roubo de celular.
Segundo o jovem Samuel Benassuli Pinheiro, ele estava na frente de sua casa, quando Helder Barbalho passava com apoiadores em frente de sua casa e sua mãe foi abordada por assessores e orientada para que falasse com o candidato. Logo, o jovem pegou o celular para fotografar a mãe e depois pediu para fazer uma pergunta em vídeo para Helder.
Então perguntou: "Candidato, como você vai se livrar das investigações da Lava Jato e como está o dinheiro da SUDAM?"
Após isso, Helder teria chamado seguranças para ajudar-lhe a arrancar o celular de suas mãos, quando o jovem tentou transmitir ao vivo a entrevista com o candidato.
Ainda segundo o jovem, ele teve sua casa invadida e foi tanto por Helder Barbalho, quanto por seus seguranças, que chegaram a ameaçá-lo, dizendo: "Toma cuidado com a tua vida". Humilhado por ter seu celular roubado, ele teme por sua integridade física e de sua família, pois teve seu rosto e a frente da sua casa fotografada.
Após ter seu celular levado pela equipe de Helder, PMs apareceram e conseguiram presenciar algumas ameaças e a admissão de que o celular foi realmente tomado à força das mãos do jovem.
A postura agressiva e autoritária não foi a primeira e pelo jeito não será a única.
Vai fazer um ano que Helder Barbalho solicitou e o juiz Heyder Tavares determinou que delegados da Polícia Civil e policiais invadissem as casas de jornalistas que denunciaram contratos fraudulentos, que resultaram em investigações da Polícia Federal, a pedido do MPF e do STJ, que confirmou indícios de que o governador chefia uma organização criminosa, que se beneficiou de transações ilegais durante o auge da primeira onda da COVID-19.
Meses depois, denúncias de uma milionária compra superfatura de álcool em gel e de indicar e conseguir a nomeação da cunhada e a esposa para a Casa Civil do Estado e na Polícia Civil, respectivamente, o ex-delegado-geral da Polícia Civil Alberto Teixeira ainda encontrou uma maneira da ex-esposa dele, Márcia do Socorro Pimentel Moura - mãe do casal de filhos mais velhos do delegado - ter um cargo na Polícia Civil. A denúncia trouxe informações de que Márcia não frequentava o lugar onde estava lotada, sendo assim o que se chama de ‘funcionária fantasma’, e ainda recebia indevidas diárias de viagens na Polícia Civil.
Com o escândalo, Alberto Teixeira foi substituído e diversos delegados envolvidos na operação de perseguição aos jornalistas foram exonerados. Um dos delegados recebeu mais de 90 mil reais em horas extras, pagos pelo governo de Helder Barbalho.
O esquema fraudulento dos “plantões remunerados” para alguns policiais civis, lesou os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil, apenas no período de janeiro de 2019 a junho de 2020.
PM's SÃO PERSEGUIDOS POR CRITICAREM O GOVERNADOR
Não foi a primeira vez que policiais são perseguidos e afastados da PM por criticarem o governador do Pará.
O portal Agora Pará trouxe a notícia, que o blog reproduz abaixo:
Uma punição a militares que se manifestaram contra o governo do Estado, está causando revolta em parte da tropa. Por conta de uma entrevista contra o governador do Pará, no dia 01/05/2020, para um jornal do Estado, a PM Karla Cristina Mota de Souza, teve a sua punição de 30 dias decretada, nesta quinta-feira, 28.
Na sua fala, a PM reclamou de promessas não cumpridas, alegando desprezo por parte do governo para com a tropa. Ela também apresentou uma petição dando 48h para que o governo se manifestasse. A policial militar é também presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, e alega estar exercendo o seu direito da liberdade de expressão, defendendo a classe.
A PM Karla não foi a única, o Sub. Ten. da PM Raimundo Dias, também foi punido, sendo excluído do quadro remunerado da PM. Ele havia postado em seu perfil em uma rede social, pedido de impeachment do governador Hélder Barbalho e uma hashtag #ForaHelder.
“Vamos compartilhar meus amigos nas suas redes sociais, vamos mostrar para esses deputados que o povo está de olho neles no impeachment desse governo corrupto, #ForaHelder” e continuou “vamos compartilhar meus amigos para mostrar a corrupção desse governo em nosso Estado do Pará, vamos compartilhar com os nossos amigos nas suas redes sociais, não podemos ficar calado #ForaHelder”.
Os militares possuem o direito de entrar com recurso, o que segundo informações, será feito através da justiça comum.
Veja os documentos na íntegra:
quinta-feira, janeiro 29, 2015
Relatório sobre os Direitos Humanos no Brasil e no mundo
Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL
Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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