A vida pregressa de Boris Casoy foi resgatada pelo blog http://cloacanews.blogspot.com e as Falas da Pólis, traz para nossos leitores.
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É preciso ampliarmos nosso olhar sobre o patrimõnio cultural para que possamos identificar, no caso do patrimõnio nacional, que patrimônio é esse no sentido da forma de ocupação do território brasileiro, porção norte, porção amazônia, com nossos diferenciais geográficos e culturais. Não temos o barroco mineiro, mas temos nossas cidades coloniais, nossas cidades ribeirinhas, nossas paisagens, histórias e outras tantas formas de expressão cultural, aí incluídos nossos sistemas de produção, agrícolas e alimentares, muitas vezes de dimensão nacional.
Restauraram-se edificíos, implantaram-se museus e espaços voltados para a dinamização do turismo, houve uma gande intervenção de requalificação do Ver-o-Peso (que já está a requerer maior atenção na sua conservação). Não há dúvida que tais ações contribuiram para a valorização da cidade e do patrimônio cultural, também para o aquecimento da atividade turística, entretanto faz-se necessário para reverter o quadro atual de nossos centros históricos (não apenas de Belém) uma ação articulada entre as três esferas de governo, planejada e participativa.
Algumas experiências interessantes e interativas vem acontecendo, de forma quase silenciosa, no centro histórico de Belém por meio de iniciativas da sociedade civil como o Teatro Cuíra, o Fotoativa, O Teatro Puta Merda, o trabalho da Paula Sampaio (Caríssima), a Associação de Moradores da Cidade Velha com resultados positivos para moradores e frequentadores dessas áreas.
Em 2009 o governo federal, por meio do Ministério da Cultura e do Iphan abriu uma chamada pública para elaboração de planos de desenvolvimento local com foco na recuperação do patrimônio cultural. Nove municípíos do Pará se candidataram por meio de termo de cooperação assinado entre as prefeituras, o governo estadual e o Iphan: Belém, Santarém , Bragança, Óbidos, Vigia , Cametá, Aveiro, Belterra e Afuá. A implantação desses planos está programada para o período 2010/2013 e deverá ser iniciada ainda neste exercício, nos municípios que finalizarem os planos.
Vale ressaltar também nos últimos anos a atuação com o patrimônio imaterial, no Pará: Além do registro do Círio de Nazaré como patrimônio cultural brasileiro, em 2004, realizamos o inventário preliminar dos dezesseis municípios da Ilha do Marajó (2004/2009), o inventário da Festividade do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari, o inventário preliminar do Carimbó na região do Salgado e na Grande Belém (em andamento), o inventário preliminar das referências culturais do povo Tembé (em andamento), o inventário preliminar do Ver-o-Peso em parceria com a Associação dos Erveiros e Erveiras - Ver-as-Ervas, com patrocínio da Petrobras.

Eduardo Angelim, terceiro presidente da Cabanagem, a revolução que começou no Pará, exatamente no dia 7 de janeiro de 1835, quando os cabanos tomaram Belém, executaram o governador Lobo de Souza e puseram no poder Félix Malcher.“Os paraenses preferem morrer no campo de batalha a entregar seus pulsos às algemas e grilhões do despotismo”
"Se a presença dos políticos é dispensável quando o povo está sofrendo, tampouco deveria ser necessária quando o povo está celebrando."
O blog recebeu o processo de número 0810605-68.2024.8.14.0000, que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...