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domingo, março 15, 2015

Mais um site apócrifo é desmascarado


A dúvida é o princípio da sabedoria.
Aristóteles.

www.folhapolitica.org é um site que afirma fazer jornalismo independente, mas é explicitamente uma daquelas artimanhas utilizadas pelo sub-mundo da política para fazer o trabalho sujo, o chamado jornalismo marrom, que calunia e difama alguns políticos e partidos em favor de outros. Com o nome de um grande jornal para dar um ar de credibilidade, a "Folha Política" não passa de mais um, entre os vários instrumentos que não fazem jornalismo e sim propaganda contra a Dilma, o Lula, o PT, os partidos aliados, o governo e a esquerda e faz isso todo santo dia, publicando e replicando matérias e artigos que  buscam"queimar" seus parlamentares e seus governos.

Na sexta-feira, como era de se esperar, o site publicou outra de suas matérias sem fundamentação alguma. Na foto que ilustra a publicação, a presidenta Dilma aparece rodeada de duas mulheres e um homem, com camisas da CUT e o confuso texto, induz o eleitor a entender (?) que essas pessoas receberam R$35,00 para participarem da manifestação que percorreu a Avenida Paulista e todas as principais avenidas das capitais brasileiras. 


O texto – por sinal, muito mal redigido – insinua que pessoas de outros países e da periferia de São Paulo teriam sido recrutadas para participar do ato e que ônibus teriam lhes levado até a Avenida Paulista, onde a possibilidade de confronto com “grupos contra o governo”, que segundo a matéria, deveriam ir ao ato e por isso as chances de ter confusão eram enormes. 

Acontece que tudo não passou de mais uma mentira deslavada. Como se sabe, o ato organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, superou a expectativa até daqueles que achavam que o pouco tempo e a falta de uma mobilização mais articulada, poderia fazer com que a manifestação fosse um fiasco. E não foi.

Voltando ao ponto central e à verdade dos fatos, a foto usada pela matéria é de Fevereiro de 2013, ou seja, tem mais de 02 anos e as 03 pessoas que estão com a presidenta Dilma, são na verdade sindicalistas no Pará. 

O homem é presidente da CUT e se chama Martinho Souza. As duas mulheres se chamam Vera Paoloni e Rosalina Amorim, ambas são bancárias e sindicalistas ligadas à CUT. Os três estavam entregando um documento à Dilma, na cidade de Castanhal, no Estado do Pará, durante sua visita para entrega de um conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida, conforme você pode confirmar no vídeo do portal G1 Pará.

Casos como esse são cada dia estão se tornando mais comuns e frequentes na internet, sobretudo nas redes sociais, onde muitas pessoas acabam compartilhando matérias caluniosas, difamatórias e mentirosas, apenas por acharem que são sérias, sem se darem o mínimo trabalho de averiguar as informações que são jogadas sem o mínimo de compromisso com a verdade. 

Para evitar pagar mico e ter complicações com isso, leia Como identificar notícias falsas

Bomba: A mídia golpista está toda na lista do HSBC

Vários empresários da mídia brasileira enviaram dinheiro para paraísos fiscais da Suiça. Corrupção, sonegação?

No blog do Rovai.

Começam a aparecer os indícios que levaram o jornalista Fernando Rodrigues a tratar a lista do HSBC como algo a ser investigado e a não revelar de imediato, como fazem com qualquer investigação onde apareça um nome de petista, os nomes dos 8.667 brasileiros que, entre 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça.

Evidente que manter uma conta no exterior não é crime, mas é absolutamente suspeito fazê-lo num banco da Suiça que operava como um bunker do dinheiro sujo do planeta.

Nos documentos, revelados hoje pelo O Globo, mas que já estavam para ser vazados por pessoas que trabalharam na investigação internacional se Fernando Rodrigues não os divulgassem, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha/UOL, a quem Fernando Rodrigues que dormiu com a lista é vinculado.

Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho, ambos falecidos, tiveram conta conjunta na instituição. Luiz Frias aparece atualmente como beneficiário da mesma conta, que foi criada em 1990 e oficialmente encerrada em 1998. Em 2006/2007, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas, no período, segundo o jornal, ela estava inativa.

Lily de Carvalho, viúva de Roberto Marinho, aparece na lista. Mas como ela também foi casada com Horácio de Carvalho, proprietário do extinto “Diário Carioca”, a reportagem “esclarece” que o nome de Lily surge nos documentos com o sobrenome de Horácio, seu primeiro marido, e que o representante legal da conta junto ao HSBC é a Fundação Horácio de Carvalho Jr. O saldo registrado em 2006/2007 era de US$ 750,2 mil. Lily morreu em 2011.

Quatro integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também estão na lista do HSBC. Constam entre os correntistas os nomes do fundador da Bandeirantes, João Jorge Saad, da empresária Maria Helena Saad Barros e de Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet, filho e sobrinha de João Jorge.

Do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do “Diário do Nordeste”, estão Lenise Queiroz Rocha, Yolanda Vidal Queiroz e Paula Frota Queiroz (membros do conselho de administração). Elas tinham a módica quantia de US$ 83,9 milhões em 2006/2007. Edson Queiroz Filho também surge como beneficiário da conta. Ele morreu em 2008.

Luiz Fernando Ferreira Levy (1911-2002), que foi proprietário do jornal “Gazeta Mercantil”, que não existe mais e que deixou quase todos seus ex-empregando sem receber quando faliu, teve conta no HSBC em Genebra entre os anos de 1992 a 1995.

Dorival Masci de Abreu (morto em 2004), que era proprietário da Rede CBS de rádios (Scalla, Tupi, Kiss e outras), foi correntista da instituição financeira na Suíça entre 1990 a 1998.
João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, no Paraná, tinha conta ativa em 2006/2007. O saldo era de US$ 167,1 mil.

Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, que tem a TV e a rádio Tribuna (no Espírito Santo e em Pernambuco) e o jornal “A Tribuna” tinha duas contas no período a que se refere os documentos. O saldo delas era de US$ 4,4 milhões e US$ 5,6 milhões.

Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), fundador do antigo Grupo Manchete, fechou sua conta no ano 2000.

O apresentador de TV Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) tinha uma conta com sua mulher, Solange Martinez Massa, em 2006/2007. O saldo era de US$ 12,5 milhões.
Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa (Rede Transamérica), tinha US$ 120,6 milhões.

Há ainda sete jornalistas que aparecem nos registros do HSBC são Arnaldo Bloch (“O Globo”), José Roberto Guzzo (Editora Abril), Mona Dorf (apresentadora da rádio Jovem Pan), Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines. Fernando Luiz Vieira de Mello (1929-2001), ex-rádio Jovem Pan, teve uma conta, que foi encerrada em 1999. As contas de Bloch e Guzzo estavam encerradas. Mona tinha US$ 310,6 mil. Os quatro jornalistas da família Dines guardavam US$ 1,395 milhão.

A quem interessar possa, não foi divulgado o nome de nenhum blogueiro ou jornalista do campo progressista.São os que gritam contra a corrupção e que pedem moralidade no país que depositam dinheiro num banco com sede na suíça e especializado em lavagem de dinheiro sujo. Mas os sujos somos nós…

quinta-feira, março 05, 2015

Como identificar notícias falsas


Na Agência Senado.

Muitas informações circulam pela internet e nem sempre elas são verdadeiras. Mas como identificar o que é verdade e o que é mentira? As dicas a seguir podem auxiliar você a fazer essa checagem. Claro que não são perfeitas e estão sujeitas a falhas, mas podem ser de grande ajuda. Confira:

LEU NAS REDES SOCIAIS?

1 – Verifique se a informação que você recebeu cita uma fonte confiável. Fontes confiáveis costumam ser os sites oficiais, páginas de jornais conhecidos, blogs respeitados. Na dúvida, pergunte para seus amigos: na internet, é a comunidade que define o que é confiável ou não.

2 – Pesquise na web para ver se mais de uma fonte confiável publicou a notícia. Informações verdadeiras costumam ser publicadas por vários sites confiáveis.

3 – Cuidado com os sites e blogs de notícias falsas. Há muitos especializados em fazer humor, por isso é importante aprender a distinguir informação de piada.

4 – Cheque sempre a data em que a notícia foi publicada. De vez em quando, notícias velhas voltam a circular como se fossem recentes. Embora possam ser verdadeiras, o contexto poderá ser diferente.

5 – Há muitos erros de português na notícia? Isso é um bom indício de que o texto não foi escrito a sério.

6 – Tenha bom senso. Na maioria das vezes é possível identificar notícias absurdas.

7 – Se continuar com dúvida, evite compartilhar informações recebidas. Afinal, você não quer passar uma mentira para frente, não é?

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Chico Cavalcante: Marketing político não faz milagre

Chico Cavalcante em sua sala na Vanguarda, durante uma conversa sobre Marketing na Internet.
"Quem é ateu e viu milagres como eu
Sabe que os deuses sem Deus
Não cessam de brotar, nem cansam de esperar
E o coração que é soberano e que é senhor
Não cabe na escravidão, não cabe no seu não
Não cabe em si de tanto sim
É pura dança e sexo e glória, e paira para além da história"
Trecho da canção "Milagres do Povo" de Caetano Veloso.


Chico Cavalcante, ou o Chiquinho da Vanguarda como é conhecido por muitos é uma das mentes mais brilhantes do Estado do Pará. Avalio que ele chegou longe por seu talento e inteligência, mas principalmente pela capacidade de escutar e não agir emocionalmente.

Por respeito ao seu trabalho e pessoalmente admirá-lo como ser humano, trago a entrevista publicada na edição dominical do jornal Diário do Pará, mas antes gostaria de dizer que acho lamentável, que o profissional Francisco Cavalcante não dê à internet a devida atenção que ela merece e chamo a atenção para a parte da entrevista, onde ele diz que a comunicação da campanha do senador Paulo Rocha foi perfeita.

Quem monitorou e observou o desenvolvimento do site e a administração das redes sociais do candidato, sabe do que estou falando. No entanto, isso é apenas um detalhe numa campanha vitoriosa e cheia de estórias para contar e o Chiquinho conta um pedaço dela.

No mais, senti falta do reconhecimento da inigualável força e empenho da militância do PT e dos partidos coligados na defesa do legado da esquerda, representados na candidatura de Paulo Rocha, que de certa forma canalizou um sentimento de injustiça, tal como outras injustiças existentes no Estado do Pará, mas isso é pauta para outra postagem.

Os desafios de fazer marketing político no Pará.

No Diário do Pará.

Conhecido por expressar opiniões sem meias palavras, titular de uma agência de marketing político e outra de marketing comercial, autor de seis livros, o jornalista e publicitário Chico Cavalcante conduziu campanhas para o PT paraense de 1994 a 2006, colecionando vitórias. Depois de um breve hiato nos pleitos de 2010 e 2012 quando não trabalhou para a legenda, Cavalcante retornou a convite de Paulo Rocha e comandou sua a exitosa campanha ao senado.


P: A vitória de Paulo Rocha foi fácil como dizem?

R: Quem acredita nisso não entende nada da mecânica complexa de uma eleição para o senado ou para o governo. Não existe vitória eleitoral fácil. Ganhamos porque somamos mais acertos do que erros. Eu diria que sou perseguido por um tipo de opinião desqualificada, que sempre diz que as nossas vitórias foram fruto do acaso. Eu estive a frente de eleições vitoriosas em 1996, 2000, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012. Paulo Rocha venceu porque acumulou mais acertos, desde a engenharia política estruturante até uma comunicação melhor que a dos demais. O que pode, para um leigo, parecer uma eleição fácil, uma jogada de sorte, foi a mais difícil das disputas eleitorais enfrentadas por Paulo Rocha. Entramos nesta campanha sem dinheiro e enfrentando outros cinco obstáculos dificílimos. Primeiro, a alta rejeição de Paulo Rocha, desencadeada pelos violentos ataques que sofreu quando foi arrolado no chamado “mensalão”. Paulo Rocha, um homem honrado, foi acusado pela imprensa, condenado pela opinião pública, mas inocentado pelo Supremo Tribunal Federal.

No entanto, sua inocência não teve nem 3% do espaço na mídia que foi ocupado pelos ataques que abalaram sua imagem. Essa conta desequilibrada gerou um alto resíduo de rejeição, que era o nosso primeiro e maior obstáculo a enfrentar para angariar votos suficientes numa disputa de uma única vaga ao Senado. O segundo obstáculo foi o revés jurídico, quando Paulo Rocha teve seu registro eleitoral recusado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Passamos a eleição inteira à sombra dessa espada, à espera de uma decisão do TSE que só chegou no momento final da campanha de rádio e TV.

O terceiro obstáculo foi suplantar o corredor polonês formado por cinco candidatos com estrutura cara e apoio aberto da máquina estadual, um deles detentor do mandato e disputando com grande agressividade sua reeleição. O quarto obstáculo era a campanha suja empreendida pelos adversários. A propaganda difamatória, aquela feita com base na mentira, se fortaleceu imensamente neste pleito. Eu diria mesmo que ela se profissionalizou. Vídeos apócrifos, mensagens de texto difamatórias e falas agressivas no rádio e na TV buscavam associar Paulo Rocha a práticas antiéticas que jamais fizeram parte de sua conduta. O quinto obstáculo era o desconhecimento brutal que as pessoas tinham acerca da atuação parlamentar de Paulo Rocha e do valor de sua atuação para resolver problemas concretos da população do Pará. Ninguém sabia, por exemplo, que sem a iniciativa de Paulo Rocha, a prefeitura de Belém não teria tido condições de construir um segundo Pronto Socorro, que é o do Guamá, construído e inaugurado graças aos recursos obtidos por emendas de Paulo Rocha. 

P: Se o governador não tivesse lançado cinco candidatos ao senado, Paulo Rocha teria o mesmo desempenho.?

R: Lula disse algo muito sagaz em um dos comícios da campanha em Belém. Ele disse que o adversário precisou juntar cinco candidatos para enfrentar Paulo Rocha e que isso era sinal de força do candidato do PT. Ao fazer essa afirmação, Lula expressou na verdade a envergadura da tarefa que estava diante de Paulo Rocha: enfrentar um bloco de adversários com muito poder de fogo, agrupados em volta da máquina cuja mecânica os tucanos conhecem como poucos. Se Paulo perdesse, teria perdido para tudo isso; Lula deu a senha desse discurso. Ocorre que a estratégia do adversário era, de fato, uma ação de autodefesa. Jatene precisava de uma rede de proteção e usou os seus candidatos ao senado como escudo humano.

Então o esquema dos cinco candidatos ao senado era vital para ele criar um cinturão de força. Essa decisão foi o que deu o arranque para que Jatene iniciasse o processo de recuperação, que foi lenta e paulatina. Os senadores do governador não eram meros elementos ornamentais, eles tinham um papel estratégico, basilar, e pretendiam disputar entre si a vaga do Senado, já que tinham Paulo Rocha como previamente fora de combate. Um tucano me disse “cara, não tem como ressuscitar o Paulo Rocha; vocês vão fracassar, seja no voto, seja nos Tribunais”. A estrutura de campanha desses candidatos era milionária, intimidadora, e a máquina operou por eles com grande perícia. Estratégia política correta, comunicação impecável e o apoio fraterno de Helder e de sua estrutura, foram os elementos decisivos para começar o processo de escalada de votos que culminou com a vitória acachapante de Paulo Rocha. Ninguém tropeça nessa montanha de votos. Para conquistá-los é preciso acertar muito.

P: Em 2010, Paulo Rocha perdeu. Agora, sem tudo isso, ele venceu. Que papel a propaganda ou o marketing tiveram nessa eleição?

R: Marketing político não faz milagre. Sozinho, não ganha eleição. Quem diz o contrário é marqueteiro desonesto. O que ganha eleição é a combinação efetiva de cinco elementos: planejamento, estratégia, engenharia política, marketing e propaganda, organizados e dirigidos em torno de um candidato viável e de um processo de mobilização continuado.

É esse conjunto que pode encontrar o caminho do eleitor e combater os movimentos ofensivos dos adversários. . O marketing é um elemento importante, mas é um elemento condicionado. Do mesmo modo que as pessoas superestimam o papel do marketing e subestimam o papel da política em uma eleição, elas confundem propaganda e marketing. São categorias distintas. Marketing é estratégico; é a arte de planejar o antes, o durante e o depois da propaganda no rádio e na TV. O marketing tem a ver com o “todo”. Propaganda é um instrumento tático, tem a ver com a forma que será usada para posicionar o candidato e estimular o eleitor a nos entregar o seu voto; se expressa em diferentes meios, desde as ações de rua, web, até o horário eleitoral gratuito. Como parte de qualquer boa estratégia, o marketing que desenvolvemos para o Paulo exigiu a definição de objetivos, priorização de ações e escolha de indicadores de sucesso. 

P: Você trabalhou para o PT em campanhas exitosas, mas em 2010 e 2012 esteve fora. O que o levou a retornar justamente em uma campanha que você considerava difícil?

R: Não escolho a campanha pela facilidade ou dificuldade, mas pela identidade que tenho com o candidato. Paulo Rocha me chamou e eu aceitei. Não apenas porque temos identidade, mas porque Paulo confiou no marketing político que praticamos e que extravasa o campo da forma e se infiltra na estratégia política. Fazemos marketing sistêmico. Ouvindo os dirigentes políticos, organizamos a estratégia de modo a tornar persuasivo o discurso político respeitando a autoridade do comando. Eu não crio a diretriz política, mas posso me imiscuir a ela, interpretando-a, expressando-a, dando-lhe forma persuasiva. Paulo nos pediu isso, para traduzirmos a política para a linguagem do marketing.

Isso é Political Branding, ou “Inteligência Política”, como prefiro chamar, que está um passo além do que no Brasil se chama marketing político, que se confunde muito com propaganda eleitoral. Por exemplo, Paulo Rocha aparecia em nossos levantamentos como alguém sisudo, mal humorado. Isso é tudo o que ele não é. Paulo é um ser humano afável; um dos políticos mais dispostos a ouvir com quem já tive o prazer de trabalhar. Ele é agregador e evita o confronto. Mas não importa. As pessoas viam de outro modo e era preciso traçar um plano para resolver isso. Mostramos o Paulo Rocha humano, ante-sala do Paulo Rocha político, realizador, comprometido. E isso diminuiu a rejeição a ele de modo paulatino. Ou seja, transformamos a verdade em instrumento de reconstrução de imagem. A verdade é eficiente.

P: E quando a mentira é eficiente?

R: A mentira é eficiente especialmente quando desencadeia o medo. A propaganda de guerra está cheia de exemplos disso. Mas a mentira só funciona efetivamente quando ganha semelhança espectral com a verdade, quando ela encontra pontos de apoio no imaginário e se torna tão parecida com a verdade que passa a ser vista como tal. 

Há muitos exemplos, como aquele momento em se propagou que, se Lula fosse eleito presidente, quem tivesse duas casas teria que entregar uma delas aos sem-teto. Essa mentira, hoje vista como absurda, funcionou naquele momento, gerando medo na classe média. Na campanha ao senado aqui, os adversários de Paulo Rocha distribuíram via web e via whatsapp um link cuja manchete dizia que nosso candidato havia tido seu registro cassado pelo TSE. Ao seguir esse link, você era conduzido a uma página de um dos maiores sites de notícias do país, mas não encontrava a matéria ali. Não importa. Estava criada a verossimilhança.

A informação que ficava para o eleitor era de que Paulo Rocha havia tido sua candidatura cassada em última instância e que em algum momento essa matéria havia sido publicada naquele site de prestígio. Era mentira, mas criar um link e associá-lo a uma prestigiada página de notícias dava a essa mentira ares de verdade. Teríamos obtido uma votação ainda maior, se não tivéssemos sido alvo desse tipo de investida a eleição inteira. O outro exemplo que aconteceu aqui foi a propagação vertiginosa, em Belém e em toda a região metropolitana, do boato de que Helder, uma vez eleito, iria “dividir o Pará”. Ora, qualquer pessoa um pouco mais informada sabe que um governador – não Helder apenas, mas qualquer governador – não tem o poder de dividir um estado, não apenas o Pará, mas qualquer estado. Seria inconstitucional, mesmo porque ao tomar posse, o governador jura defender a integridade territorial do estado. 

P: Muito tem se falado das pesquisas. Há uma discussão no Congresso para proibir suas divulgações, para evitar, segundo o autor do projeto, o “fator indutor” que teriam. Como foi o uso de pesquisas eleitorais na campanha de Paulo Rocha?

R: Usamos mais pesquisa antes da campanha, para planejamento, do que durante, porque campanhas de baixo custo não têm dinheiro para investir pesado em pesquisas, que são sempre caras. Claro que são instrumentos importantes, mas penso que estão sendo superestimadas especialmente porque ganharam uma aura de novidade que não têm.

O cálculo de probabilidade, em que se baseiam as pesquisas eleitorais modernas, remonta a 1693, quando John Graunt examinou os registros paroquiais de batismo, casamentos e falecimentos em Londres e lançou seu método de tabelas e, com ele, as bases do que chamou de “uma nova racionalidade baseada nos números”. Ou seja, não há novidade alguma nas pesquisas ou em suas metodologias. O problema das pesquisas eleitorais não é fazê-las; se temos recursos, devem ser feitas. O problema é torná-las oráculos, achar que elas são espécies de escrituras sagradas que não podem ser contrariadas ou seremos punidos.


sexta-feira, junho 20, 2014

Carlos Santos: Um exemplo de sucesso e simplicidade

Eu e Carlos Santos clicados por Lorena Brandão, na tarde desta quinta-feira (19/06/2014).

Por Diógenes Brandão

Na tarde desta quinta-feira (19), recebi com muita honra, a visita de Carlos Santos em minha casa.

Empresário do setor varejista e proprietário da 3ª maior empresa de comunicação do Estado, com emissoras de rádio e TV, o marajoara que chegou à Belém aos 13 anos de idade para dar continuidade aos seus estudos, foi trabalhar cedo como tipógrafo em uma gráfica, passando a ser camelô no ver-o-peso, onde destacou-se como liderança entre seus parceiros, que o queriam ver vereador de Belém. Porém, declinou das indicações de seguir a carreira política para dedicar-se ao faro e o talento para os negócios. 

De lá pra cá, não parou de crescer: Montou uma loja de venda de discos (vinil) com o nome de Discolux e passou a vender móveis e colchões, na consolidada rede de lojas, hoje denominada de AVISTÃO. Com a ajuda do capital deste empreendimento, montou a Gravasomgravadora que ajudou muitos artistas paraenses a saírem do anonimato e estrelarem no mundo do rádio, dando ênfase aos ritmos paraenses, como o Carimbó, Siriá, Lundum e o Brega. 

Como radialista, passou pelas rádios Clube, Guajará e Liberal e chegou na Rádio Marajoara, tornando-se um ano depois, o principal acionário da emissora que prosperou e hoje é uma das maiores do Estado do Pará.

Por saber conquistar e preservar relações com todos que cruza, destacou-se no segmento artístico, sendo compositor e interprete de várias canções que embalaram gerações, no que podemos chamar de "clássicos do romantismo". Em sua carreira como cantor, teve até a participação do Rei Pelé em um de seus discos, que somaram 3 (três) compactos, 10 (Dez) Lps e 4 (Quatro) Cds, alcançando a marca de 3, 5 milhões de cópias vendidas em todo o Brasil e no Exterior. Com o feito, não poderia ter sido diferente: Ganhou 6 (seis) discos de ouro e (Cinco) 5 de platina. 

Sua desenvoltura podia ser vista semanalmente através do programa "Carlos Santos na TV", onde além de expor seus trabalhos, oportunizava com que diversos outros profissionais em início de carreira e já consolidados no mercado local, também ganhassem visibilidade. Era o início da exibição pioneira de um programa de auditório genuinamente paraense e que potencializou ainda mais o visionário empreendedor.

Em 1988, dá início ao seu 1º programa no SBT de Belém, passando pela BAND, Tv Executiva Canal do Campo, TV Diário de Fortaleza, Rede Estação de Recife, Tv Miramar da Paraíba e gravou seu programa por um bom tempo em um estúdio de São Paulo. Em 2005, estreia seu programa diário na sua TV Marajoara e nela, além de cobrir o Estado do Pará, o programa "Carlos Santos na Tv" é também transmitido em canal aberto nas cidades de São Luiz, Imperatriz, Macapá e em mais de 120 municípios espalhados pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Com isso, Carlos Santos ficou extremamente ligado à imagem de um dos seus melhores amigos e ídolos, um dos ícones da comunicação brasileira, o dono do SBT. 

Já deu pra saber quem é, né? 

É ele mesmo: Silvio Santos.

Tal como Silvio, Carlos também tem uma trajetória muito parecida com o mega-empresário brasileiro: Começou vendendo produtos nas ruas e tornou-se empresário da comunicação e comandou um programa de TV. Tal similaridade, lhe trouxe o apelido de "Silvio Santos Paraense".

Em 1990, já no ápice de sua popularidade, teve seu nome citado em um pesquisa eleitoral com quase 15% do eleitorado paraense e por isso foi convidado e aceitou o convite mais ousado de sua trajetória política: Ser candidato a vice-governador na chapa de Jader Barbalho. 

Na época, Carlos Santos (Marajoara) já era concorrente de Jader (RBA/Rádio Clube) na área da comunicação, mas isso não o impediu de seguir a coligação de seus partidos e acabaram vencendo as eleições daquele ano. 

Foi vice-governador do Pará de 1991 a 1994, quando tornou-se titular, perante a renúncia de Jader Barbalho para candidatar-se ao Senado Federal. Governou o Estado por nove meses e registrou definitivamente seu nome na história do Estado.

Prêmios e homenagens

Em 1984, Carlos Santos foi escolhido o primeiro homem de marketing do Estado do Pará, pela ADVB-PA e no carnaval de 2002 foi homenageado pela Embaixada de Samba do Império Pedreirense, com o tema “Carlos Santos, o amigo do povo, de camelô a governador, a trajetória de um vencedor”

Já em 2004, foi escolhido como o melhor apresentador de TV, em programas de variedades, recebendo o 1º troféu do Prêmio Estrela do Pará de Comunicação, além do Mérito Comercial, ofertado pela Associação Comercial do Pará e de ter sido escolhido Lojista do Ano, pelo Clube dos Diretores Lojistas em 1989, tendo ainda recebido a Medalha de Mérito Grão Pará, a mais alta condecoração oficial do Estado, em reconhecimento e agradecimento pelos relevantes serviços prestados ao Pará.

Planos para o Futuro

Carlos Santos considera-se um homem realizado em todos os aspectos de sua vida e pode durante esta tarde de uma conversa rápida, contar um pouco do que já fez e do que ainda pretende fazer. 

Tendo seus filhos ao seu lado e dando continuidade aos negócios no ramos do comércio e da comunicação, Carlos continua sendo um visionário que agora busca conhecer as novas tecnologias digitais, aprimorando sua rede e ampliando-a para a internet, onde ainda não explora tal como deseja. 

Sua personalidade íntegra e de fortes princípios e valores, lhe garantem respeito e confiança nos mais variados grupos empresarias, religiosos e partidos políticos. 

Por sua gentileza e simplicidade, conquistou mais um amigo e eu me orgulho de hoje poder ser mais um amigo do "amigo do povo".

terça-feira, fevereiro 11, 2014

A falência e o declínio do jornalismo paraense


Não é de hoje que o jornalismo paraense não revela mais nenhum nome de destaque nacional. Profissionais que estudaram às custas do dinheiro público, consideram-se melhores do que aqueles que vieram das faculdades privadas e quase sempre a soberba é revelada sutilmente com uma piadinha nas redações e disputas por espaço, no acirrado e precário mercado de trabalho.

Não há debates sobre o fazer comunicação na Amazônia e nem tampouco eventos que envolvam a multiplicidade de temas correlacionados e/ou transversais. 

Alguns defendem a liberdade de imprensa e de expressão, mas quando questionados pelas redes sociais, demostram o despreparo para lidarem com o feedback, tão sonhado por quem estudou e defendeu por anos, a interação através dos meios de comunicação de massa.

Alguns chegam a tratar seus leitores e demais críticos daquilo que publicam como se fossem inimigos, pelo simples fato de serem questionados em algum ponto de vista, exposto naturalmente em textos jornalísticos. Mas isso acontece em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

A peculiaridade do jornalismo paraense é mais complexa e nos remete a pensar que é fruto da postura provinciana adotada por acadêmicos e empresários do setor que sempre preocuparam-se mais em ter bajuladores do que seres pensantes e intelectuais promissores.

A baixaria que rola durante os debates eleitorais no Sinjor Pa e na Fenaj, revela o quanto a pseudo neutralidade político-partidária é uma falácia no metiê jornalístico e além disso, há um corporativismo insano e preconceituoso no mercado de trabalho, onde o QI (Quem Indica) é mais comum, do que na gestão pública, tão questionada pelos papas da informação em seus TCCs - Trabalhos de Conclusão de Curso. 

Grande parte da categoria, deveria servir de exemplo para aquilo que não deve ser feito: Profissionais pousam de independentes, mas tomam pra si as dores daqueles que os pagam, muitos se tornam arrogantes por terem uma coluna periódica nos jornalões e por ganharem maiores do que a imensa maioria da redação. 

O estado de pobreza intelectual é tamanho que há um regozijo daqueles que são agraciados com a tarefa de servir de cão de guarda de políticos e empresários com ficha corrida e que naturalmente precisam de bons advogados e assessores de comunicação, dispostos a se esmerarem-se em defendê-los com unhas, dentes e lábios. 

Receber dinheiro público pra servir de puxa-saco do governo de plantão é a tônica de muitos que não servem às duas famílias controladoras das empresas de comunicação no Estado e mesmo assim, ainda há quem faça as duas coisas e preste serviços "por fora", ajudando no implante de notinhas e afagos à seus clientes. 

Os mais inexperientes e iludidos, se contentam com a base da piramide e aceitam os freelas mal pagos e aceitam o "conto da sereia" que lhes impõe vestirem a camisa incolor de partidos, políticos e empresas, tornando-se mais ferozes em defendê-los do que os próprios contratantes.

Há mais coisas para dizer, mas isso fica pra depois.

quarta-feira, novembro 27, 2013

Tucanos adoram o Pravda

Por Jorge Amorim, na Ilharga

Fiquei estarrecido hoje pela manhã ao sintonizar na Rádio Cultura do Pará e tentar ouvir o noticiário das 8hs. Não consegui aturar quinze minutos, dado o conteúdo estritamente oficioso, sem qualquer retoque. Não mudam sequer a linguagem de release e a dinâmica da propaganda, ressaltando os propósitos das ações governamentais, seguidas de uma entrevista para persuadir a respeito do bom andamento dessas ações. No caso, falavam da greve dos policiais civis com ênfase na eficiência(?) da direção da SEGUP em manter as delegacias funcionando, independente do movimento paredista.

Lembro de quando o então petista Edmilson Rodrigues era prefeito de Belém e os tucanos Almir Gabriel, depois Simão Jatene, governadores do estado. Todo dia 12 de janeiro, para falar do aniversário de Belém e dos desafios que enfrentava era chamado o secretário estadual de cultura, o inefável Paulo 'Lenço Branco', que deitava falação a respeito de projetos megalômanos que arrotava, como se fosse essa a plataforma de governo tucano, temperada com críticas covardes a quem não era dado o direito de defesa.

É bem o retrato da visão liberal do que seja o pluralismo da informação, em que tudo é válido desde que passe pelo filtro ideológico dos parâmetros impostos pela classe dominante. E isto vale tanto para o sofisticado sistema estadunidense, que boicota a divulgação em seu território daquilo que questiona, por exemplo, seu cipoal de medidas anti-crise, vide a repressão violenta contra os integrantes do movimento "Ocuppy"; quanto para o chinfrim sistema tucano, que promove aberrações dessa natureza e persegue jornalistas que não rezam por sua cartilha, como ocorre na Fundação 'Padre Anchieta', mantenedora da Rede Cultura de São Paulo, outro veículo custeado com dinheiro público e usado indecentemente como máquina propagandista do PSDB. Lamentável!

sexta-feira, agosto 30, 2013

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Estamos conectados. Estamos em rede. Há dez anos navegávamos em velocidades e bandas bastante inferiores às que alcançamos hoje. Trilhas, faixas de frequências, sintonias, acessos sem fios, 3G, 4G, atalhos, hiperlinks. Hoje nos conectamos em movimento. Mas ainda há muito a percorrer. Sonhamos com proximidades nunca antes imaginadas. Proximidades são possíveis quando construímos pontes, acessos, consensos. Diálogos constroem futuros. Nossos passos aproximam nosso futuro.

Sabemos que as decisões sobre a internet, sobre seus modelos de governança, sobre seus novos marcos legais de cidadania, seus avanços tecnológicos não se resolvem na velocidade de um e-mail. A legada cultura digital emergente, que inova atitudes e (pro)move novos espaços de conversas, requer novas conexões. Novos temas. Novas regras. Novas formas. Novas pontes. É preciso dar tempo para descobrir o novo. Assim como construir novas pontes, conversas que consolidam consensos são demoradas.

Neste ano, o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br resolveu realizar o III Fórum da Internet no Brasil e Pré IGF Brasileiro 2013 na Região Norte do país, na cidade de Belém-PA, nos dias 3 a 5 de setembro.

Sempre lembramos que nossa guiança são os "Dez Princípios de Governança e Uso da Internet no Brasil". Também acompanhamos a construção do temário do IGF - Internet Governance Forum e refletimos sobre os avanços e recuos destes 10 anos da Conferência Mundial sobre a Sociedade da Informação.

Quais assuntos são relevantes conversarmos?

Trilhas temáticas a serem debatidas no III Fórum da Internet no Brasil e Pré IGF Brasileiro 2013:

  • Universalidade, Acessibilidade e Diversidade.
  • Inovação Tecnológica e Modelos de Negócios na Internet.
  • Cultura, Educação e Direitos Autorais na Internet.
  • Privacidade, Inimputabilidade da Rede e Liberdade de Expressão.
  • Neutralidade de Rede.

Programação

03/09 - TERÇA-FEIRA
08:00 Abertura do credenciamento
10:00 Solenidade de abertura
11:00 Palestra inicial: “histórico do CGI.br e os princípios de Governança da Internet no Brasil”
12:00 Almoço
13:30 Início das atividades das Trilhas – 5 salas simultâneas
20:00 Encerramento do primeiro dia
04/09 - QUARTA-FEIRA
08:00 Abertura do credenciamento
09:00 Início das atividades Auto Gestionadas e Desconferências
13:00 Almoço
14:30 Seminário WSIS+10
18:30 Encerramento das atividades do dia
05/09 - QUINTA-FEIRA
09:00 Início da Plenária Final
12:00 Almoço e encerramento

Mini-curso IPv6

Durante o dia 04 de setembro, será oferecido o Mini-curso IPv6. O curso consistirá numa introdução ao tema, abordando endereçamento e planejamento de redes, e alguns laboratórios práticos envolvendo o funcionamento básico e a configuração de serviços como DNS. O público-alvo são os técnicos de provedores Internet, empresas usuárias da Internet e professores de redes. É necessário que o participante leve seu notebook!


O W3C Brasil promoverá durante o Fórum da Internet no Brasil, em Belém - PA, um curso presencial de HTML5 e CSS3 com o objetivo de ensinar como usufruir dos novos recursos dos padrões do W3C.


Durante o dia 05 de setembro, será oferecido o Mini-curso Introdutório para Sistemas Autônomos. O curso abordará uma introdução ao funcionamento da Internet, o que são ASes, o que são PTTs, e um laboratório prático com algumas boas práticas no gerenciamento de tráfego BGP. O público alvo são os técnicos de redes de novos ASes, de empresas e outras instituições com redes complexas (mais de 250 computadores), que têm necessidade de múltiplos provedores e estão estudando a possibilidade de tornarem-se ASes, e professores de redes. É necessário que o participante leve seu notebook!


Essas atividades serão realizadas na manhã do segundo dia, 4 de setembro, no período das 9h às 13h. Para saber mais detalhes, leia mais na Programação.

Seminário WSIS+10

Além das 5 trilhas temáticas, o CGI.br realizará também, no mesmo espaço do Fórum, o Seminário de Avaliação dos 10 anos da Cúpula Mundial da Sociedade da Informarção - Seminário WSIS+10, em parceria com a Divisão de Sociedade da Informação do MRE.

Primeira parte - 04/set - quarta-feira - 14h30 às 16h30

Painel com relato do processo que culminou na Cúpula da Sociedade da Informação e dos seus principais resultados; convidados confirmados:
Tadao Takahashi - Rômulo Neves - Paulo Lima - Gustavo Gindre

Segunda parte - 04/set - quarta-feira - 17h às 18h30

Painel para uma Agenda da Avaliação sobre WSIS+10 e temas correlatos à Governança da Internet:

  • o significado do multissetorialismo;
  • o papel dos governos na governança da Internet;
  • modelo de governança como processo de cooperação ampliada
Participe! Juntemo-nos em nossas pontes de diálogos.

Inscrições gratuitas a partir de 10/julho.

quinta-feira, julho 25, 2013

O que os jornalistas pensam sobre a revolução digital

No Mídia8
 
O que os jornalistas pensam sobre revolução digital? O 6° estudo sobre jornalismo digital da Oriella buscou entender como a revolução digital transformou o mundos dos media. Não apenas do ponto de vista da audiência, mas também do ponto de vista de quem continua contando histórias: os jornalistas. Abaixo tentei dissecar as informações contidas no infográfico separando ponto por ponto.

Primeiro, o que os jornalistas pensam sobre o futuro do jornalismo.


  • Retorno publicitário: De forma geral, os jornalistas acreditam que a revolução digital aumentará os investimentos publicitários. Imagino eu que por conta da pluralidade de plataformas. Apenas os europeus se mostraram mais céticos e apostam em um declínio nos próximos anos;
  • Audiência: Neste quesito, os jornalistas são unânimes. A audiência tende a crescer muito nos próximos anos;
  • Redações jornalísticas: Os jornalistas de todo o mundo também concordam com a crença de que o tamanho das redações e o número de funcionários trabalhando irá diminuir sensivelmente nos próximos anos.

Para mim, há uma paradoxo nestes pontos. Como pode ser possível o crescimento do retorno publicitário e a redução das equipes? Hoje estamos assistindo o enxugamento das redações e as justificativas são sempre ligadas aos inputs financeiros nos veículos jornalísticos. O crescimento da audiência, por outro lado, não garante mais receita para um jornal. Junto com o crescimento da audiência, cresce também o número de veículos e plataformas. A audiência está mais difusa e especializada.


quarta-feira, julho 24, 2013

Agora, o Pará tem comitê estadual pela Democratização da Comunicação. Para expressar a liberdade!

No blog da Vera Paoloni

Foi em plena terça-feira de julho, na tarde do dia 23, ontem, que mais de 100 ativistas que lutam para combater o monopólio da mídia se reuniram na sede da OAB.Pa e lançaram o Fórum Paraense pela Democratização das Comunicações, um filho do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Julho, é pleno verão na Amazônia e em Belém, significa uma cidade esvaziada pelas férias escolares. Então, sucesso de público e de ativismo. Ao todo, 50 entidades estiveram presentes durante o lançamento do Fórum. E assumiram o compromisso de coletar o abaixo-assinado pela democratização da comunicação.

Já ficou programado a primeira reunião do Fórum Paraense: será na sede da CUT.Pa no dia 8 de agosto, às 17 h, para traçar o plano de lutas e  eleger a delegação paraense para a plenária nacional do FNDC, a ocorrer dias 22 e 223 de agosto, em Brasília. 

Ficou encaminhado ainda que tanto a sede da CUT.Pa, como a da CTB serão pontos de referência para a entrega dos abaixo-assinados coletados. 

A atividade do lançamento do Fórum Paraense foi coordenada pela CUT.Pa, através da secretária de comunicação, Vera Paoloni e pelo coordenador do Núcleo Paraense do Barão de Itararé, Moisés Alves. 

Pelo FNDC esteve presente o compa Orlando Guilhon e pela coordenação nacional do Barão de Itararé, Sônia Correa. Orlando mostrou os pontos básicos da luta pela democratização de comunicação.

Entidades gerais que compuseram a mesa dos trabalhos: CUT.Pa.,   Jader Kawage da OAB.Pa, Marcão Fonteles da CTB, Sônia Correa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e Orlando Guilhon da Coordenação Nacional do FNDC.

Pelos partidos, participaram Marquinho, pelo PT; Jorge Panzera pelo PC do B, Marinor Brito pelo PSOl e Leny Campelo pelo PPL.


Participaram também da atividade as entidades: SINTAPI, Sindicato dos Bancários, Sindjufe, AMB - Articulação de Mulheres Brasileira, Levante Popular da Juventude, Cebes - Centro de Estudos Brasileiro de Estudos em Saúde, MMM - Marcha Mundial de Mulheres, Fetagri.Pa, Coletivo Fora do Eixo, UNIPOP, Abep - Assoc. dos Proprietários de Bancas de Jornais e Revistas do estado do Pará, Sindicato dos Jornalistas, UBM - União Brasileira de Mulheres, Frente de Moradores Prejudicados da Bacia do Una, Fórum de Mulheres da Amazônia, Casa de Cultura da Terra Firme, Revista PZZ, Coletivo Luta FENAJ, MST, Comitê de Software Livre e Inclusão Digital, Idade Mídia Comunicação para Cidadania, Mocambo, Sindicato dos Correios, Sinpro, Instituto de Educação Popular Imanatara, Fórum Municipal de Cultura, Associaçãoi de Mulheres Maria Quitéria, Coordenação do Programa Serpro de Inclusão Digital, ASL, Sindicato da Alimentação,  SEPUB, Sindsaúde, Resistência FM, Sindicato dos Mototaxistas do Município de Belém, UAP - União Acadêmica Paraense, UJS - União da Juventude Socialista, União de Mulheres de Belém, GEMPAC.

Presentes ainda estudantes e os professores de Comunicação paulo Roberto Ferreira e Manuel Dutra, além da assessoria de comunicação da CUT Nacional, compa Alex Capuano.
50 entidades participam do lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. Foto: Lucivaldo Sena

Entidades se comprometem a coletar o abaixo-assinado pela democratização da mídia. Foto: Lucivaldo Sena.

Parte da mesa dos trabalhos no lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. Foto: Lucivaldo Sena

Na sede da OAB.Pa rolaram os debates e alinhamentos do Fórum Paraense . Foto: IACEP.

Movimentos sociais tiveram o espaço para expressar a liberdade. Foto: PZZ
Mais de 100 pessoas estiveram no lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação dia 23/7/2013 na sede da OAB.Pa. Foto: Vera Paoloni

sábado, julho 20, 2013

Chapa 1 vence as eleições da FENAJ

Celso Schröder venceu as eleições da FENAJ.

Na FENAJ.

Com mais de 4 mil votos já apurados, a Chapa 1 - "Sou jornalista, sou FENAJ", presidida por Celso Schröder, é a vencedora da eleição para a Federação Nacional dos Jornalistas, realizada de 16 a 18 de julho. A Comissão Eleitoral Nacional só proclamará o resultado oficial na segunda-feira, pois ainda faltam os dados de 3 estados. Mesmo assim, eles são insuficientes para alterar o resultado da eleição para a nova direção da Federação.

Os dados extraoficiais já apontam uma vantagem da Chapa 1 superior a 1400 votos. A Comissão Eleitoral Nacional aguarda os dados finais da apuração dos Sindicatos dos Jornalistas dos estados do Rio de Janeiro, Rondônia e Ceará. Embora os votos destes 3 estados não alterem o resultado da eleição para a direção da FENAJ, podem definir a eleição dos 5 membros da Comissão Nacional de Ética dos Jornalistas.

Cauteloso e respeitando os adversários e o trabalho da Comissão Eleitoral Nacional, o presidente reeleito da FENAJ, Celso Schröder, só se manifestou publicamente no final da tarde de sexta-feira, encaminhando mensagem à categoria e à sociedade que é reproduzida a seguir.

Saudações aos jornalistas e à sociedade
 
Quero, em nome da nova direção eleita para dirigir a Federação Nacional dos Jornalistas, agradecer o apoio de milhares de jornalistas que mobilizaram-se para garantir esta eleição direta, que nos orgulha por ser a FENAJ a única, tanto entre as federações de trabalhadores brasileiros, como nas organizações de jornalistas em nível mundial, a radicalizar a democracia e submeter-se à decisão direta da base.

Agradeço de maneira especial aos dirigentes atuais que permitiram, com sua atuação, nossa recondução à direção da FENAJ e saúdo os novos companheiros que assumem agora a responsabilidade de implementar o programa da Chapa 1 - Sou jornalista, sou FENAJ! Reafirmamos o compromisso especialmente com os milhares de jornalistas que apoiam a tese vitoriosa que sintetiza a agenda proposta de defesa dos jornalistas e do Jornalismo e sinalizam para a sociedade brasileira a manutenção da postura histórica da luta pela democratização da comunicação no Brasil.

Com o apoio de 66% dos eleitores, a Chapa 1 - Sou Jornalista, sou FENAJ! consagra uma agenda que é fruto direto das demandas dos jornalistas brasileiros apresentadas e vencedoras em Congressos e Encontros da categoria nestes últimos anos.Sem ser fruto de projetos aventureiros ou estranhos à categoria, esta pauta aponta para a defesa real e concreta do diploma para acesso à profissão de jornalista. Mantém a defesa da criação de Conselho Federal de Jornalistas. Apoia a iniciativa desta direção de implementar um piso salarial nacional. Acompanha a iniciativa de barrar a violência contra jornalistas, combinando políticas públicas com ações junto às empresas e à sociedade para a constituição de uma cultura de segurança.

Certamente nossos eleitores não desconhecem o protagonismo da FENAJ na luta pela implementação das novas Diretrizes Curriculares de Jornalismo, que consagram a tese central do Programa de Qualidade do Ensino da FENAJ. Nem tampouco a luta pela democratização da comunicação sob a consigna "Marco Regulatório Já" que, sem diversionismo, se sustenta nas resoluções da inédita 1ª Conferência Nacional da Comunicação, que propugnam pela regulação urgente do sistema de comunicação no Brasil nas diversas plataformas, rompendo com o monopólio privado comercial, valorizando a diversidade e a pluralidade tanto nacional quanto regionalmente. E, nessa perspectiva, insistimos cobrando que o governo federal cumpra seu dever de apresentar sua proposta à sociedade e ao Congresso Nacional.

Quero, ainda, me dirigir aos companheiros da chapa que se opôs a nós, participando da eleição e fortalecendo nossa Federação. Embora guardemos uma distância crítica à postura e acusações desferidas por nossos adversários, que a nosso ver são incorretas, convido os companheiros a se somarem à nova direção eleita da FENAJ e às direções dos Sindicatos de Jornalistas, para implementarmos o programa de lutas consagrado pela categoria nas urnas pela valorização do Jornalismo e dos Jornalistas.

Finalmente, quero me dirigir à sociedade brasileira para que, nestes momentos importantes e desafiadores à nossa jovem e custosa democracia, defenda a atividade jornalística como um patrimônio que não só custou vidas e liberdade de diversos jornalistas, mas também o sacrifício de centenas de brasileiros.

Orgulhosamente, Sou Jornalista, Sou FENAJ!

Muito obrigado a todos e vamos à luta!

Celso Schröder

quarta-feira, julho 17, 2013

ORM x RBA: Vale tudo pra detonar o inimigo

Coluna Repórter 70 do Jornal OLiberal do dia 17.07.2013.

Ler em OLiberal, o projeto de um deputado do PTque visa combater a corrupção, não tem preço.

Mesmo que o interesse da empresa não seja dar publicação pro projeto do coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, pra família Maiorana, vale tudo pra atacar seu maior concorrente e inimigo declarado, o Senador Jader Barbalho (PMDB).

Enquanto isso, o Diário do Pará continua sendo o único jornal paraense que mostra as mazelas do governo de Simão Jatene (PSDB), apoiado com unhas e dentes pelo jornal OLiberal.

domingo, maio 12, 2013

CUT debate democracia na Comunicação em Belém

 
No site da CUT.

A CUT-Pará realizará na próxima quarta-feira (15), em Belém do Pará, o lançamento do livro Latifúndio Midiota, crimes, crises e trapaças, seguido do debate “Democracia na Comunicação”, fortalecendo a campanha nacional pela liberdade de expressão e contra os monopólios de mídia.

 Além do autor, Leonardo Wexell Severo, que é editor do site da CUT Nacional, redator-especial do jornal Hora do Povo e colaborador do Brasil de Fato, participarão do evento na capital paraense o jornalista Paulo Roberto Ferreira, membro da coordenação do Fórum Estadual pela Democratização da Comunicação e Vera Paoloni, secretária de Comunicação da CUT-PA.

Com 140 páginas e 22 reportagens e artigos, o livro faz um contraponto à desinformação da velha mídia. De acordo com o sociólogo Emir Sader, em sua apresentação da obra, “Latifúndio Midiota é uma verdadeira bula para ler e entender o que é dito na mídia. Sem contraindicações, indicado para os que mais precisam da verdade”.

“O novo livro de Leonardo é uma arma afiada nas mãos dos lutadores do povo que não se deixam manipular e deformar pelos monopólios midiáticos. É uma honra e alegria participar da publicação deste livro – inaugurando o nosso selo”, reforça Altamiro Borges, presidente do Centro Estudos da Mídia Barão de Itararé.

Na avaliação da secretária nacional de Comunicação da CUT e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, a obra traz consigo uma intensa capacidade de sensibilizar para a necessidade de darmos respostas coletivas aos desmandos dos monopólios de desinformação.  “Que a indignação presente em cada uma das linhas deste livro acenda os sinais de alerta para o veneno a que somos submetidos diariamente, e nos desintoxique, fortalecendo o compromisso com a democratização da comunicação, com a luta e a vitória do Brasil e da Humanidade”, enfatizou.

SOROCABA -A Subsede da CUT em Sorocaba e região promove em parceria com o Diretório do Partido dos Trabalhadores a mesa de debate sobre “Mídia Democrática” e o lançamento do livro no dia 18 de maio (sábado), das 9 às 12 horas, no Sindicato dos Metalúrgicos. Estão confirmadas as presenças da secretária estadual de Comunicação da CUT-SP, Adriana Oliveira Magalhães, e da deputada federal Iara Bernardi (PT).

FOZ DO IGUAÇU -Em Foz do Iguaçu, o lançamento acontece no dia 22 de maio (quarta-feira) no saguão da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), na Alameda Rui Ferreira, 164, a partir das 18 horas. Pela manhã o autor participa como debatedor na mesa "A democratização da Comunicação; Experiências na América Latina", às 10 horas, ao lado de representantes da ALAI (Agência Latino-Americana de Informação) e da Universidade de Buenos Aires.  

COMUNICASUL –Integrante da rede ComunicaSul de comunicação colaborativa, Leonardo Severo acompanhou recentemente as eleições presidenciais de Hugo Chávez (outubro de 2012) e Nicolás Maduro (abril de 2013) na Venezuela, a disputa pela Lei de Meios na Argentina (dezembro de 2012) e as eleições presidenciais no Equador, com a vitória de Rafael Correa (fevereiro de 2013).

sexta-feira, maio 03, 2013

Curso de Redes Sociais e Novas Mídias em Belém




Neste sábado (04), a ECO - Escola de Comunicação estará realizando o curso de Redes Sociais e Novas Mídias nos horários da manhã e da tarde. O Curso será ministrado por Talita Alves, professora de linguagem hipermídia da Universidade Brás Cubas (SP) e diretora de estratégia da agência digital WE.

Programa Temático

Módulo I: Redes sociais: Tecnologias/ferramentas: pessoas, conexões, meios, mensagem.Canais e sites de redes sociais.

Módulo II:­ Inteligência Coletiva & Capital Social: mecânicas colaborativas,crowdsourcing e crowdfunding. Desmistificando esses nomes complexos e entendendo a forma como agimos colaborativamente na rede. Construção de ideias/movimentos. O que significa capitalsocial dentro desse contexto.
 
Módulo III: ­ Interatividade: compartilhando conhecimento de forma colaborativa,conceito de Inteligência Coletiva nos meios hoje em dia e as inovações para a comunicação.
Módulo IV: Canais & Conteúdo:A função de cada canal e especificidades dentro de uma plataforma de comunicação.O papel de cada rede social, como pessoas, veículos e marcas estão fazendo uso desses perfis para estabelecer relacionamento e diálogo.A difusão e o excesso de conteúdo.

+Informações

terça-feira, abril 23, 2013

Lula: O analfa pra mídia brasileira é convidado pra escrever no NY Times.

Lula e o diretor-geral do New York Times fecham acordo que fará do ex-presidente colunista do jornal

Segurem os pulsos de FHC, Serra, dos colunistas da VEJA, Estado, OGlobo, do apresentador Boris Casoy, Arnaldo Jabor e tantos outros personas e retirem de perto deles, todos os objetos cortantes. Além disso se verem algum deles mirando seus próprios pulsos, ligue pro CVV e comunique a tentativa de suicídio.



Entenda lendo o post do Opera Mundi.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou nesta segunda-feira (22/04) um contrato com o The New York Times para ser colunista do jornal. O acordo foi firmado em uma reunião com o diretor-geral do serviço de notícias da publicação, Michael Greenspon, nos EUA. 

De acordo com a assessoria do ex-presidente, os textos vão abordar política e economia internacional, além de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo.  Ainda não há previsão para estreia.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou um contrato com The New York Times para ser colunista do jornal. Veja mais detalhes aqui: http://bit.ly/10xhfwj

Após visita ao México, Lula participou da entrega do prêmio “Em Busca da Paz”, em Nova York. O prêmio é oferecido pelo International Crisis Group, organização voltada a prevenção de conflitos internacionais.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...