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terça-feira, novembro 03, 2009

A Carta de Charles Alcântara

Depois de 4 meses após ser enviada à governadora Ana Júlia, ao presidente do PT-Pará João Batista e ao secretário de Integração Regional, André Farias, a carta que o ex-chefe da Casa Civil do governo do Pará, Charles Alcântara os enviou, é finalmente publicada pelo jornalista Paulo Bemerguy, em seu Espaço Aberto. Charles fora demitido para em seu lugar assumir Cláudio Puty. Logo, lançou seu blog que passou à ser monitorado e visitado diariamente por centenas de pessoas, que alí esperavam ler/reconhecer os bastidores do poder estadual e os prováveis motivos de seu afastamento do palácio governamental, entre os quais afirmarvam ser o articulador e defensor dos interesses de Jáder no Palácio dos Despachos. Desistiu do blog depois de 3 meses, sem muitas explicações plausíveis mas em compensação encabeça uma campanha sindical forte, que causa náuseas ao núcleo duro do governo. Coordenador da campanha de Ana Júlia, Charles Alcântara, assim como Edilza Fontes (Escola de Governo e PTP) e Carlos Guedes (SEPOF - que teve as diretorias do Tesouro e Estadual e de Gestão Contábil e Fiscal transferidas para a SEFA, motivo pelo qual travou uma batalha interna que o levou ao pedido de exoneração), todos foram Secretários de Estado por indicação da DS, escalados no primeiro tempo do governo estadual, e em seguida, sumariamente substituídos, demitidos sem muitas honrarias - e como disse, Edilza Fontes em sua carta, escrita no pós-afastamento do governo - defenestrados por embates internos no seleto grupo de confiança da governadora Ana Júlia. Carlos Guedes assumiu o comando do Programa Terra Legal, mas antes teve enfrentar uma queda de braço com lideranças da DS-Pará, que queriam ver o cão, menos ele, ocupando o assento da regularização fundiária do Governo Federal na Amazônia. Edilza Fontes assim como Charles Alcântara, logo depois do afastamento também lançou um blog - antes desclassificava o instrumento - e mantém à boca grande sua candidatura, propondo dobradinhas "diversificadas". Uma delas se dá, por ser o elo do "acordo nefasto" do governo estadual com o PTB de Duciomar, já que seu ex-marido e ex-petista, Raul Meireles - hoje o braço direito do impronunciável, o nefasto falso médico, Duciomar Costa, prefeito de Belém até 2012 ou quando Belém tiver um juíz sério ou quando os movimentos sociais forem às ruas novamente, indignar a população com o pedido da cabeça do cara. Resta lembrar que este cenário, trágico para petistas histórico que mantém sua história de luta com sensatez, tem precedentes e merece ser lembrado para ser evitado num futuro próximo, pois quando o PT lançou o professor Mário Cardoso à disputa da prefeitura nas eleições de 2008 e parte da DS, influentes no governo, oPTaram em apoiar DUDU, foi a gota d'água do acordo que mantém-se com o infame prefeito. Eis a carta de Charles Alcântara: ESQUERDA E DIREITA Companheiros (do PT) e esquerdistas (do governo),
O mês de julho pede passagem e, com ele, o calor. Calor que pede água fresca para mitigá-lo. O que não pode é a água ser quente. E eis que uma espécie de “termidor ao tucupi” parece abater-se sobre a “república” paraense, porém despido do mesmo senso de justiça e emancipação que impulsionou jacobinos e girondinos a tomarem a Bastilha. Desde que deixei o governo, tenho sido tratado como inimigo. Tenho sido atacado, caluniado e combatido com um vigor que falta a esses “combatentes” para combaterem os nossos reais adversários.
Saibam que eu não posso – e não vou – aceitar essa “molecagem” comigo, que parte de quem já está em busca do “bode” para expiar os seus pecados.
Na falta de argumentos políticos plausíveis e consistentes para justificar a minha dispensa (que me foi comunicada pessoalmente pela governadora, sem que esta tenha tido o respeito de me presentar o motivo – ou motivos - que a levaram a tomar tal decisão), o núcleo do governo decidiu “vazar” a versão de que eu representaria os interesses do PMDB no governo e de que eu havia sido condescendente com o fisiologismo. A tentativa era a de desmoralizar-me politicamente, associando-me às forças que obstaculizavam o avanço do governo à esquerda (basta ler o que foi publicado no blog do Juvêncio de Arruda, no dia 11/04/2008 e nos dias seguintes, para identificar a quem pertencem as digitais contidas naquelas palavras hostis e jocosas). Que venham os redentores do socialismo e da revolução! Abram alas para a vanguarda libertária! Os autênticos representantes da esquerda pedem passagem! Que se vão os entreguistas, vendilhões e traidores do povo! Ora meus caros, resisti a tudo isto. Resisti à acusação do Zé Raimundo de que eu seria candidato, em 2010, pelo PSDB, acusação feita a uma colega de trabalho. Resisti às piadas e às insinuações. Resisti à dúvida daqueles que não conhecem a minha vida e a minha conduta, como militante político e servidor público. Mas resisti também às tentativas de interditarem o meu direito de continuar a fazer política e de expressar a minha opinião, tentativas estas que passaram – e passam – pela artimanha de disseminar a idéia de que eu estou magoado com o governo e de que, por essa razão, eu quero me vingar. Mais recentemente, tenho enfrentado a acusação de que eu estou sendo usado pela “direita” para atacar o governo. Vejam vocês: agora eu estou sendo usado pela direita. Alguns insignes representantes do núcleo do governo, por intermédio de seus áulicos mais caninamente fiéis, andam a espalhar que eu, por ingenuidade ou má-fé mesmo, deixei-me instrumentalizar pelas forças de direita que querem derrubar o governo. Ora, meus caros, se tenho sido resistente até então, não pensem que eu tenho vocação ou talento para ser permissivo ou tolerante com essa “molecagem” (mais uma, aliás) que querem fazer comigo. De repente, os autênticos representantes da mais pura e destemida esquerda paraense acham-se no direito de sair por aí a apontar quem é de direita e de esquerda, ou quem está a serviço desta e daquela. É muita pretensão! É muito cinismo! Esses “esquerdistas” de meia-sola, embalados pelo lema de que “um outro mundo é possível” e, certamente, julgando-se os seus únicos construtores, devem estar vivendo, agora, num mundo irreal e inventado em suas mentes adoecidas pela presunção, soberba, egoísmo e falsidade. No mundo inventado por “eles”, restrito aos arraiais palacianos, impera a perseguição a companheiros, a cobiça do poder – pelo poder –, a esquizofrenia, que vê nos velhos companheiros, a imagem do inimigo a ser abatido. Não fosse o bom-senso do policial que comanda o efetivo da PM na fronteira do Itinga (cujo nome eu nem recordo), eu teria sido preso, por “ordens superiores” (a mão invisível da repressão do grupo de “esquerda” que comanda o governo estadual), por que estava ali fazendo o que muitos de nós, ao longo da nossa trajetória política, fizemos muitas vezes, ou seja, garantindo a paralisação decidida em assembleia geral da categoria. E eu é que sou de direita! Estamos, no Sinditaf/PA, reivindicando concurso público, pois, além da crônica falta de pessoal, há uma prática disseminada e deletéria de desvio de função pública no âmbito da Sefa. A medida fortalece a função pública – e de Estado – exercida pela administração tributária estadual e reforça o combate à sonegação. E eu é que sou de direita! Estamos, no Sinditaf/PA, defendendo a autonomia da administração tributária e o fim da interferência política nas decisões político-administrativas do órgão, com vistas a garantir a supremacia do interesse público sobre o interesse privado. E eu é que sou de direita! Estamos, no Sinditaf/PA, defendendo que haja isonomia de tratamento entre os contribuintes do ICMS, de modo a evitar que haja privilégios e afrouxamento para uns e rigor excessivo para outros, em razão de suas preferências políticas. Isto fortalece o fisco como uma atividade de Estado – e não de governo, além de proteger os servidores ciosos das responsabilidades de sua nobilíssima função pública. E eu é que sou de direita! Estamos, no Sinditaf/PA, defendendo a valorização dos servidores do fisco, que precisam ser prestigiados, fortalecidos e reconhecidos, social e institucionalmente, inclusive para resistir e enfrentar as forças do poder econômico e do poder político que funcionam a serviço do interesse privado. E eu é que sou de direita! Estamos, no Sinditaf/PA, lutando pela autonomia da entidade sindical em relação ao governo e ao partido. E eu é que sou de direita! Ora, como eu, ao longo da minha vida, como militante do PT e como servidor público, sempre defendi essas mesmas idéias, chego à conclusão (depois de 25 anos) de que - de acordo com a visão de esquerda e direita implantada pelos únicos e autênticos porta-vozes da esquerda paraense, que estão instalados no palácio dos despachos e que atendem pela alcunha de “núcleo-duro” do governo – eu sou de direita. É duro! Só um núcleo muito “duro” mesmo para elaborar uma tese tão escatológica! Mas que seja assim. Eu sou de direita e “eles” são, não “de” esquerda, pois isto não lhes seria suficiente, mas “a” esquerda. A única, a pura, a verdadeira “esquerda”. Paciência tem limite! Como eu sou de direita e quero derrubar o governo de “esquerda”, aproveito para reafirmar o que já disse aos companheiros André Farias e Airton Faleiro, que me procuraram para conversar, por delegação da governadora: Eu estou disposto a celebrar todos os acordos possíveis para ajudar o – ainda “nosso”, embora cada vez menos ”nosso” – governo, desde que preserve os princípios que sempre nos foram caros – ainda que, hoje, esses princípios sejam considerados de direita – e afirme a autonomia da Sefa, protegendo-a das interferências políticas e do toma-lá-dá-cá, próprio das conveniências eleitorais. Saibam que eu não posso – e não vou – aceitar essa “molecagem” comigo, que parte de quem já está em busca do “bode” para expiar os seus pecados. A administração tributária é atividade essencial ao funcionamento do Estado, que deve ser exercida por servidores de carreiras específicas e que terá recursos prioritários para desenvolver suas atividades. Esta é a diretiva constitucional contida no Inciso XXII do Artigo 37 da CF. E disto não abro mão! E que me deixem continuar a minha trajetória de direita. Mas que me respeitem! Abraços,
Charles Alcântara.

segunda-feira, setembro 28, 2009

A Fala da Edilza Fontes ao sair da DS

"Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros." Voltaire

Belém, 27 de setembro de 2009.

Companheiros (as) da tendência Interna petista “Democracia Socialista”

Sou militante histórica do PT, e ajudei a construir junto com outros companheiros e companheiras a intervenção do partido em nosso Estado. Minha história de compromisso com a transformação social e com o socialismo é anterior ao próprio PT. Vem dos tempos sombrios do regime militar quando participei de um dos mais importantes agrupamentos clandestinos da esquerda nacional, o Partido Revolucionário Comunista – PRC.

Atuei de diversas formas no movimento social, nos anos mais difíceis para a democracia e a liberdade. Com denodo, ética, espírito revolucionário e seriedade, tenho a convicção que muito contribuí à história social de nosso povo, seja na luta política, seja nas experiências e tradições de classe que comunguei em minha trajetória. Sou personagem de um enredo marcado pela defesa do humanismo no seu mais radical princípio: a libertação plena da humanidade contra tudo que corrói e oprime a essência humana. Na partilha dessa experiência, tornei-me sujeito histórico plena de contradições, nas diversas faces que me fez mulher, mãe, professora e produtora de conhecimento.

Junto a essa trajetória de sujeito e ator social, galguei com meus próprios esforços, a carreira acadêmica, abraçada por mim com suor, estudo e trabalho, sem usar de recursos escusos e anti-profissionais para alcançar meus objetivos. Dediquei-me ao ofício de historiadora pontuando a carreira acadêmica na dupla missão de amar o saber, inscrevendo-o na história social militante, fazendo o possível para fugir ao script do diletantismo deletério.

Foi com esse background cultural e político que assumi cargos importantes de gestão em esferas diferentes do Estado, com transparência, ética, senso de gestão profissional e comprometida com a coisa pública, de forma eficiente e eficaz. Prova disso são as minhas contas aprovadas, sem máculas pelos organismos públicos de auditagem, desde a minha experiência de gestão na UFPA, na Fundação Cultural de Belém – FUMBEL em 1997 até a última na Direção Geral da Escola de Governo do Estado do Pará – EGPA, entre 2007 e 2009 e na Coordenação do Planejamento Territorial Participativo – PTP.

No governo do Estado, atuei de forma leal, aberta e sincera com a Governadora Ana Júlia Carepa, cuja gestão ajudei a eleger em 2006, com afinco e labor. Nos momentos críticos do governo, pautei o debate fraterno com qualidade, sem entrar no baixo joguetes de disputas fratricidas, ao mesmo tempo fortalecendo nosso projeto de governo diante dos ataques permanentes de nossos adversários internos e externos.

Na DS atuei com a mesma lealdade e tenho certeza que ajudei em muito no seu crescimento como tendência, saltando de forma qualitativa e quantitativa no PED de 2007 para uma intervenção consistente na estrutura interna do PT. A DS hoje no PT, a despeito da máquina governamental, é uma tendência em crescimento, graças às estratégias que ajudei a construir com os (as) companheiros (as).

Em torno dessas considerações é que me sinto a vontade de me dirigir aos (as) companheiros (as) para apresentar por este documento, meu pedido de desligamento da tendência. Não me sinto à vontade de continuar na tendência, após os acontecimentos do primeiro semestre, quando fui exonerada do governo, sem qualquer acusação de malversação administrativa, em nome de uma barganha política com adversários do passado recente e ainda tendo que abrir mão da coordenação de um programa que de forma apaixonada e responsável dirigi nesses 2 anos e meio de governo, o PTP.

Mais do que isso, fui objeto de uma disputa interna na tendência, cuja finalidade serviu tão somente para resguardar candidaturas. Nada tenho pessoalmente contra o atual Chefe da Casa Civil, sr. Cláudio Puty ou ao atual secretário de cultura, sr. Edílson Moura, candidatos ungidos como únicos capazes de representarem a DS. Minhas objeções são políticas por defender a legitimidade de qualquer candidatura parlamentar, independente da vontade suprema e absoluta de alguns e algumas.

Por conta desse claro posicionamento, fui excluída do projeto estruturado pela DS para as eleições de 2010. Escorraçada do governo que, repito, jamais deixei em constrangimento público sob quaisquer processos judiciais, e tenho sofrido também um processo violento de expurgo simbólico e real. Fui eleita para compor o GT da tendência em nossa última conferência, mas a relação que o núcleo dirigente tem tido comigo é de total desprezo às nossas tradições democráticas.

A título de exemplo, nunca fui consultada quanto ao papel da candidatura de Suely Oliveira no PED e sei que esse debate nunca foi aprofundado no interior da tendência. Para agravar o desrespeito dos (as) companheiros (as), fui alijada da Executiva Estadual do PT por um processo de expurgo comandado pelo GT da DS, da forma mais absurda possível, sem direito de defesa em uma reunião onde não fui avisada ser ponto de pauta a avaliação sobre minha atuação na executiva do PT, o que revela o lamentável grau de autoritarismo que tem dado substância às ações dos (as) companheiros (as).

Nesse sentido, já ficou evidente que na há mais clima para continuar na tendência. Sinto-me constrangida de ainda representar uma tendência que não tem tido o mínimo de respeito e solidariedade para com essa companheira.

Ao sair da DS, quero deixar claro que continuarei a debater com o campo da “Mensagem ao Partido”, procurando agrupar-me nesse horizonte dentro do PT. Não irei para outro partido e vou manter minha candidatura à Deputada Estadual em 2010.

Saio da DS com o dever cumprido com a tendência, com o PT e com o governo sem contas bloqueadas na justiça e limpa para com minhas obrigações de gestora pública. Agradeço a confiança depositada pelos (as) companheiros (as) ao indicar-me aos cargos públicos que assumi e sei que cumpri rigorosamente a defesa do projeto que pensamos para o nosso Estado.

Sejamos felizes, cada um em nossos caminhos, ao mesmo tempo juntos na tarefa de refundar o PT.

Saudações Petistas,

Edilza Fontes

sexta-feira, setembro 25, 2009

Vic, Almir e Jader se merecem !

O Blog do Vic é do Vic só no nome. Todos sabem que quem faz as postagens é a jornalista que tem um blog que curto muito ler. Extraí as postagens abaixo e resolvi ir lê o que ela anda escrevendo e me divertir de montão, não com sua condição financeira e emocional, mas por ver a aplicação direta do ditado: "quem com ferro fere, com ferro será ferido". Vale à pena conferir aqui.

Almir Gabriel é candidato.

Ao governo !

Quem diz isso é o ex senador Luis Otávio Campos.

Diz, e até aposta com quem quiser.

Vamos lá com o que ele acha:

Almir começou de mansinho com essa história de Mario Couto.

Apoio pra cá, apoio pra lá.

Tudo cena

Era só pra ganhar tempo e afastar o senador do Jatene, o maior de todos os seus inimigos.

Conseguiu !

Ficou assim quase um ano.

Com isso, levou o Mario para o seu lado.

Defendeu a candidatura do Mario até não poder mais.

Na última pesquisa encomendada pelo PMDB, Almir aparece na frente do Jatene e do Mario.

Na marra, ele conseguiu incluir seu nome nessa pesquisa que o PSDB encomendou.

Essa que ninguém sabe, ninguém viu.

Se aparecer bem, não vai abrir mão de sua candidatura.

Vai começar a fazer o que mais gosta na vida. Política.

E conhecendo o jatene, é certo que ele vai amarelar.

E o Mario, adorar.

Luis Otávio sabe o que fala.

luis Otávio conhece Almir Gabriel como poucos.

Luis Otávio também conhece o Jatene.

Pelo menos, melhor do que eu.

O Jader, Que Não Prestava, Agora é a Salvação

2008

Dias depois do primeiro turno.

Era uma sexta feira

Lá pelas nove da manhã

O meu celular toca

Do outro lado da linha era o publicitário Orly Bezerra, que coordenou o marketing da campanha da Valéria.

Conversa vai, conversa vem e começamos a nos desentender.

Não foi uma briga.

Eram posições contrárias, apenas.

Ele, defendendo o apoio da Valéria em favor do Duciomar no segundo turno.

Eu, lhe dizendo que a Valéria não queria apoiar ninguém. Nem o Duciomar e nem o Priante, e que votaria nulo no segundo turno.

Ele, querendo me mostrar que o grande perigo na vitória do Priante era fortalecer ainda mais o Jader, e isso seria péssimo para os planos do PSDB em 2010.

Já meio irritado, encerrei o telefonema lhe pedindo que não insistisse mais no assunto.

Uma hora depois ele apareceu lá em casa e conversamos longamente.

Do Duciomar, ele não falou nunca mais.

Pelo menos pra mim.

No segundo turno, eu e Valéria votamos nulo.

Hoje, eu fico aqui só pensando com os meus teclados.

Se o Jader não prestava agorinha, como é que hoje ele é a salvação do PSDB ?

Estranho, vocês não acham ?

sábado, setembro 12, 2009

Traira ou Hipócrita?

O blog do Paulo Henrique Amorim, um dos jornalistas mais corajosos deste país, acaba de lançar mais um clichê. O alvo agora é a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, a "companheira" Marina Silva, à quem o PHC dispara: "Ora ela se gaba de ter saído do governo Lula, ora se gaba do que fez no governo Lula.

terça-feira, abril 07, 2009

As falas da ALEPA

COMBATER A EXPLORAÇÃO SEXUAL: CAUSA NOBRE DOS GRANDES HOMENS PÚBLICOS

Quando protocolei o pedido de instalação da CPI da Exploração Sexual Infanto-Juvenil, conhecia o risco regimental de não poder ocupar a presidência ou relatoria do órgão, mas, constatando as terríveis denúncias do Bispo do Marajó Dom Luis Azcona e o conjunto de reportagens dispersas dos jornais locais, nacionais e internacionais que apresentavam constantemente um quadro dantesco do tipo de vida que meninos e meninas estavam submetidos em nosso estado, por verdadeiras organizações criminosas que se utilizam do assassinato psicológico da nossa infância e juventude para enriquecer e satisfazer desejos obscuros da personalidade de seus "clientes", não havia como me omitir.

Leilão de virgindades, abuso sexual em troca de óleo diesel e alimentos, tráfico internacional de jovens para a escravidão sexual, incesto, envolvimento de familiares com essa nefanda rede contra a humanidade, concentração em nosso estado da maior variedade de "modalidades" de exploração sexual, segundo estudos da USP, ligações com o narcotráfico e ameaças de morte aos que se indignavam com essa condição, como se errados estivessem. Um leque de horror que deveria unificar todos no sentido de combater, apurar, julgar e condenar, a despeito de opinião política ou ideológica. Mas, se, infelizmente, essa não é uma bandeira que a todos une, como provou a prática, ela é empunhada pelo meu partido, o PT, que jamais se calará diante de tamanha atrocidade e não recuará um milímetro para pôr cada envolvido na cela presidiária devida. Instalada a CPI, os deputados puderam ter acesso aos detalhes dos casos, através de depoimentos de autoridades e ativistas sociais, documentos oficiais e novas denúncias da sociedade civil.  Confirmou-se o que já se suspeitava: o Pará é liderança nesta chaga que assola o país. Ganhamos destaque nacional, cabendo-nos atenção especial da CPI da Pedofilia que se desenrola no Senado Federal. Com imensa decepção descobrimos indícios do envolvimento de um deputado da Assembléia Legislativa do Estado do Pará com atividade desta natureza. Mas, não apenas isso, desvendamos nos nossos trabalhos na CPI que é comum os laços de autoridades públicas e empresariais de todos os poderes, em todos os níveis com essa prática criminosa. Não estamos falando de crimes de colarinho branco, também grave e perigoso contra a sociedade. Estamos falando da exploração sexual e abuso de crianças inocentes, que deveriam ser tratadas com atenção e carinho e elas oferecidas todas as oportunidades para o desenvolvimento humano pleno. O Deputado Luis Affonso Seffer foi desligado dos quadros do partido pelo qual se elegeu por ser insustentável sua presença, dado o pacote documental contra ele. O PT ingressou com pedido de cassação do mandato do deputado e tenho certeza que a ALEPA não se omitiu ante tanta monstruosidade, afinal todos os deputados puderam se assombrar com cada depoimento e cada documento para cá encaminhado. Hoje o deputado renunciou ao seu mandato! O "boto" foi desnudado. Uma vitória expressiva dos trabalhos da CPI que, com nosso empenho conforme assegurei à sociedade em artigo anterior, e dos demais membros, não titubeou em aprofundar as investigações e propor a punição necessária para o parlamentar. Ou seria isso ou a ALEPA encaminharia a autorização para a justiça se realizar. Agora, o Poder Judiciário poderá cumprir sua obrigação constitucional. Porém, o esforço ético que levou à renúncia do ex-deputado não será a única resposta do parlamento para todo este complexo caso. A CPI terá que ir a fundo de todo este contingente de casos investigados e apresentar propostas e encaminhamentos para erradicar a exploração sexual de nossas terras, doa a quem doer, pegue quem pegar, do traficante que vende drogas em embarcações, ao mais poderosos funcionários público e aos mais ricos empresários. Sabemos que a CPI possui limites constitucionais investigativos. Então, sem as forças de segurança e o apoio da sociedade civil organizada, o trabalho alcançará seu esgotamento, mas, pelo menos, terá produzido as condições para que essa rede seja identificada e dispersada pela aplicação rigorosa da lei e seu princípio erga ominis. Essa é a missão das mulheres e homens públicos que  a coordenam os quais, tenho absoluta fé, honrarão o voto popular que receberam do povo pobre e oprimido do Pará. Desse modo, como soldado do povo, alegro-me, apesar deste rio-mar de lágrimas que escorre quando se espreme os relatos transcritos e documentais do caso, de ter servido a grandes e nobres causas ao protocolar dia 30 de abril o pedido de instalação da CPI da Exploração Sexual, de não abrir mão das minhas convicções e lutar por elas até que mudemos este mundo de injustiça e barbárie, coerente com a luta história da esquerda e do Partido dos Trabalhadores.

Deputado Carlos Bordalo - Autor do Requerimento da CPI

segunda-feira, março 30, 2009

UFPA e Seu Novo Reitor

O Consun da UFPA acaba de afirmar: Carlos Manesky é o reitor daquela universidade. 
Um dos lados da história, aqui.
O outro?
Ainda não foi lido ou escutado.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Thank's So Much !

Este Blog com apenas 26 meses de vida, revela-se um verdadeiro aprendiz, mas disposto em manter a periodicidade das postagens, mesmo diante da atordoante rotina não-linear que insiste ser a vida de seu poster - ou postador no português brasileiro.
Com alegria, vejo as Falas da Pólis, hoje na 11ª linha dos links preferidos do jornalista Juvêncio Arruda, poster do Quinta Emenda, um dos blogs mais elogiados e badalados do Pará, lido por figurões e figurinhas do país inteiro, o qual conta com centenas de comentaristas e que nesta semana bateu seu próprio recorde de comentários, dado o temor à sempre e perigosa eminência da CPI da Pedofilia da ALEPA acabar em pizza.
Eu, pai da linda e esperta Lorena Brandão, assino esta luta para que doa à quem doer, vejamos todos os canalhas envolvidos - seja por ação ou omissão - julgados e condenados pela justiça, que mesmo que não seja a paraoara, que seja a Brasileira, mas que conheçam o peso da lei, pois segundo a governadora essa não é uma terra sem lei* e sim uma terra de direitos.
* Em reunião com os movimentos sociais do Estado na Estação Gasômetro, a governadora Ana Júlia revelou de onde e como havia tido a sacada da frase que ilustra um dos principais programas de seu governo, o qual seria replica à uma frase de um jornalista de São Paulo, referindo-se ao Estado do Pará, como campeão em injustiça e violência no campo.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

José Varella: gapuiando a História

O basilar verbo 'gapuiar', da amazonidade mais antiga, entrou de contrabando na língua de Camões pelas criativas mãos do pescador original da boca do Amazonas e astúcia do caboco (kaa bok) comedor de peixe moqueado e farinha d'água. Que nem garimpeiro revira lama à cata de ouro, há mil e tontos (sic) anos o nômade das marés gapuiava a sorte em busca de peixe do mato pra matar a fome e, por necessidade e acaso, foi promovido tardiamente a engenheiro e alquimista de afortunados sítios arqueológicos da cultura Marajoara sob a ordem da Jararaca (Bothropos marajoensis). Conferir com a arqueóloga marajoara Denise Schaan, vindo ela diretamente dos Pampas para os campos do Marajó traduzir para gente analfabetizada, a peso de escravatura e palmatória, o que fora escrito na cerâmica dos princípios deste mundo estúrdio, já fazia tempo demais. Chance agora do ruidoso e avoado povo do Fórum Social Mundial não sair da Amazônia como quem foi a Roma e não viu o Papa. Iniciar-se com Denise Shaan e visitar o Museu do Marajó como se fosse a Meca descobrir qual é a peça mais recente da coleção nativa da Ilha dos Marajós. Quem avisa é amigo: uma nova ordem mundial depende de sintonia entre o novo e o velho mundos. Para isto o pescador de águas turvas carece gapuiar sobre a necessidade da Fome e o acaso da Diáspora... Depois da queda, debaixo de patas de boi e cavalo caboverdianos o rico senhor das várzeas nas Ilhas filhas da Cobragrande acabou sendo caboco ribeirinho sem eira nem beira, mero atravessador ou marreteiro da feira do Ver o Peso. Mas foi o intruso bom selvagem quem emprestou a palavra chave que representa a pesca primitiva com tapagem de barro a fim de esgotar água e pegar peixe à mão na baixamar. Assunto primordial de trocas culturais à margem da História pelas beiras do grandioso Nilo neotropical, comércio indígena anterior ao nascimento do Menino Jesus e da vinda dos três Reis Magos a Belém. Onde, novamente por necessidade e acaso, se levantou Belém do Grão Pará, aliás Belém da Amazônia; com empréstimo do nome da "casa do pão" nosso de cada dia: Belém de Judá, aliás Belém da Palestina desde menina. Disse o fundador da Cidade do Pará, "esta não será menor que aquela"... Belém d'aquém e Belém d'além. Mas, na pressa da guerra em vista do herege holandês o cristão novo português levantou o Presépio ajudado pelo tremendão tupinambá àvido de sangue nheengaíba. Aí nicou o ovo da serpente com marcas de sangue e fogo: cujo coroamento parece ser a devastação da Floresta Amazônica empatada apenas por uns poucos brasileiros da estirpe de Chico Mendes e quixotes outros do resto do mundo. Diverso do parto da paz universal sob a luz da Estrela de Belém, num estábulo compartilhado com animais de trabalho, no teatro amazônico fizeram papel de magos uns calvinistas e católicos da França Equinocial cujo feito mais notável fora diabolizar o espírito Jurupari. Esta invenção supimpa da América do Sol, que precede a psicanálise um par de tempos... Os doutores da Amazônia, salvo exceção de praxe, enquanto sábios em geologia, ecologia e outras ciências práticas para explorar a terra; são ignorantes em conservação da humanidade das regiões amazônicas e analfabetos em amazonidade geral: não sabem ler a escrita da cerâmica marajoara nem foram iniciados ao conhecimento secreto da lenda do Jurupari. Embora de forma alguma sem mitos e lendas não se inventaria nunca a História das nações. Nas ilhas remotas que levam nome do espírito nativo, na boca do maior rio da Terra, ainda há temerosos encontros ocasionais entre cabocos e o espirito ancestral que vaga pelo limbo da História. Tal qual outrora, na Mesopotâmia, Javé trovejava e cospia fogo querendo dizer alguma coisa aos viventes, cujos descendentes dispersos pela Terra terminaram seus dias em busca do El Dorado e do país de Ofir, aliás das Amazonas... A pressa é inimiga da perfeição: por isto o bom caboco toma mingau quente pelas bordas... Se branco não sabe estória de índio e de preto, vendo defeito em tudo que vem da parte destes dois, pior para o metido a besta quando se trata de navegar nestas águas turvas.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Oito razões para a derrota de José Priante

Postado no Blog Espaço Aberto no dia 28/10/2008 às 09:03 AM.
O poster pediu a um leitor aqui do blog para que apontasse a razão, pelo menos uma – uma boa – para a derrota do candidato do PMDB à Prefeitura de Belém, José Priante. A resposta foi tão direta quanto o pedido: - A falta de votos. O Priante perdeu porque teve menos votos que o Duciomar, ora essa. É claro, quem pergunta o que quer expõe-se ao risco de ouvir o que não; mas não é raro que ouça o que quer. A resposta é inquestionável, clara, evidente e inapelável. É tão evidente e real quanto o fato de Duciomar Costa ser o prefeito reeleito de Belém desde o início da noite de domingo último. Mas a resposta não esgota, em si mesma e por si mesma, as razões que podem explicar a vitória do candidato petebista. Há razões outras. Há pelo menos oito razões que explicam isso. A elas, pois. 1. A vinculação com o nome de Jader Priante perdeu porque foi inevitável, forte, intensa e decisiva a associação que se fez entre ele o deputado Jader Barbalho, presidente regional do PMDB. Associação? Mas que associação? A associação óbvia: a de que Priante seria um mero preposto dos interesses políticos da liderança maior de seu partido. Durante a campanha, em várias ocasiões, em conversas informais com pessoas simples, que não têm a menor pretensão a analista político, o poster sempre ouvia algo assim – senão com estas palavras, mas com este sentido -, quando mencionava o nome de Priante: - Priante? Priante, não. O Jader. O candidato mesmo é o Jader... 2. Luz própria de Priante foi apagada A inevitável vinculação entre o candidato do PMDB e Jader, em desfavor das pretensões eleitorais do primeiro, conduziu a outro efeito que se disseminou com erva daninha e minou, em boa parte, a candidatura de Priante: a minimização do fato de que ele tem seu espaço político próprio. Porque não se pode desconhecer que Priante tem trajetória política própria, tem eleitorado definido. Não começou na política este ano. Já foi vereador, deputado estadual e deputado federal em várias legislaturas. Ocupou funções de destaque numa das principais comissões da Câmara dos Deputados, a do orçamento. Seu eleitorado não se circunscreve a Belém. Estende-se a outras regiões do Estado, como por exemplo, na região do Baixo Amazonas, oeste do Pará. Mesmo assim, diante de todas essas evidências, o eleitor deu pouca importância à experiência política para vincular-se mais ao fato das ligações partidárias entre Priante e Jader e, além disso, das ligações familiares entre ambos, que são primos. 3. O eleitor descredencia os acordos de cúpula Priante perdeu porque está provado, comprovado e reafirmado que não apenas os caciques –maiores e menores - não transferem votos e, além disso, acordos de cúpula têm pouca influência na definição das preferências do eleitor. Priante teve um apoio considerável, maciço, expressivo. Aderiram à sua candidatura, no segundo turno, nada menos de dez partidos. Além do PMDB, legenda com maior cacife eleitoral do Estado, apoiaram o candidato o PT de Mário Cardoso (terceiro colocado no primeiro turno) e o PPS de Arnaldo Jordy (o quinto colocado na primeira rodada eleitoral). Qual era o raciocínio, feito inclusive pelo próprio candidato do PMDB logo depois no primeiro turno? Que todos aqueles que não votaram em Duciomar no primeiro turno o rejeitaram; e se o rejeitaram, votariam em Priante no segundo turno. Essa era a lógica. Mas a lógica, para o eleitor que é dono de sua vontade, nem sempre prevalece. Desta vez, por exemplo, não prevaleceu. Os acordos e as alianças de cúpula foram desautorizados ou descredenciados pelo eleitor. 4. A “neutralidade” do governo Ana Júlia O governo Ana Júlia Carepa - ou, se quiserem, aqueles que se filiam à Democracia Socialista (DS), que detém o comando dos postos-chave do poder no Estado – apoiou o adversário de Priante, o prefeito Duciomar Costa. Como aqui já se disse, essa conversa de “neutralidade”, como anunciado pela própria governadora logo depois do primeiro turno, é a coisa mais ridiculamente implausível que já se pôde ouvir nos últimos tempos na política paraense. Ninguém com um mínimo de inteligência poderia acreditar que a governadora se manteve “neutra” no segundo turno, sob a alegação de que não poderia indispor-se politicamente com nenhum dos dois candidatos, porque ambos pertencem a legendas que compõem a base aliada. Conversa fiada. Ana Júlia e seu pessoal da DS queriam a vitória de Duciomar para não turbinar o poder de Jader Barbalho. Mas, apenas por hipótese, ainda que ela tenha se mantido neutra, ainda que Ana Júlia viajasse para o outro lado do mundo e ficasse lá, juntamente com todos os seus companheiros da DS, entocada num igloo durante todo o segundo turro, ainda assim a neutralidade favoreceria Duciomar, que ficou por aqui, ativíssimo, em campanha eleitoral e usando habilmente a máquina municipal para se reeleger. 5. O encolhimento da militância do PT O ato público que selou o apoio do PT à candidatura de Priante, logo depois do primeiro turno, foi marcado por uma declaração do ex-candidato a prefeito do partido, Mário Cardoso: “Nós não vamos só apoiar [a candidatura do PMDB], nós vamos pra rua com toda a nossa militância”. Mas não foi o que aconteceu, não. A militância até que foi às ruas, mas não com o empenho esperado e no volume pretendido por uma candidatura que precisava lutar, justamente, contra a força da máquina do outro lado. 6. Priante perdeu porque exasperou-se nos debates. O próprio candidato do PMDB, na entrevista que concedeu ao reconhecer a vitória de Duciomar, reconheceu isso claramente: “'Quando estou indignado, estou indignado”, disse Priante, segundo matéria publicada em O LIBERAL. Priante, numa avaliação pessoal, pode até considerar que a exasperação, a indignação claramente expressa podem configurar demonstrações de autenticidade, de transparência, de limpidez de sentimentos. Na maioria das vezes, é mesmo. Mas isso se dá muito mais nas relações pessoais. Mas, para o eleitor, um político exasperado - sobretudo aquele que aspira a um cargo público majoritário, como o de prefeito de uma cidade como Belém – nem sempre é um político transparente. Ao contrário, pode parecer muitas vezes um político desequilibrado, desnorteado, descontrolado, sem condições de sustentar suas propostas diante do adversário. Foi essa imagem de Priante que ficou para muitos. 7. O apoio da máquina municipal Priante perdeu porque, é evidente, o prefeito Duciomar Costa soube manejar a seu favor o privilégio de ter a chave do cofre e de conservar a autoridade. Duciomar não será o primeiro e nem será o último a fazer isso. Belém virou um canteiro de obras a céu aberto. Era asfalto em tudo quanto é lugar. O asfalto não presta? Não importa. O que importa é que o cidadão morador de uma rua esburacada fica feliz da vida quando a vê asfaltada, mesmo que na primeira chuvarada tudo vá para o esgoto – se tiver esgoto, é claro. Duciomar manejou na medida os cordéis do poder detinha como candidato à reeleição e conseguiu, de toda forma, transmitir a impressão de que dava seguimento às suas tais obras estruturantes. Muita gente acreditou que são mesmo estruturantes. E votou nele, em vez de votar em Priante. 8. O confronto em frente ao PSM Priante, sem dúvida, fez uma jogada de mestre ao desafiar Duciomar, no debate da Record, a irem juntos até o Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, no Umarizal, para que ambos tirassem uma teima: se as obras de ampliação previam a instalação de 30 leitos, como sustentava o peemedebista, ou 150, como afirmava Duciomar. O problema aí foram dois: o momento do fato e sua conseqüente exploração no programa do PMDB. Priante fez o desafio já no finalzinho da campanha, sem condições, portanto, de auferir os efeitos de uma repercussão positiva a seu favor. E o próprio confronto que travou com o adversário, em frente ao Pronto-Socorro, foi explorado no Horário Eleitoral Gratuito de forma que ficou a dever às pretensões de Priante: mostrar que Duciomar pretendeu esconder o jogo, ou dizer uma mentira, ou escamotear evidências em relação ao assunto que se discutia. E para muitos eleitores de Duciomar, aquilo tudo ficou parecendo uma armação do candidato peemedebista, muito embora o próprio prefeito, publicamente, tenha aceitado espontaneamente o desafio que lhe fora proposto.

segunda-feira, outubro 27, 2008

SERÁ QUE TÁ DUDU BEM?

Acordo e noto um silêncio na Pólis.
Teria a Geni pousado numa nave em Belém?
As casas recolheram as bandeiras.
Poucos insistem.
Poucos à pagar, menos lixo e um tom amarelado.
Nada se impõe ao sol, 
ele sim imponente por estar acima
Inclina-se em 360º e meio,
Só pra olhar a cara de cada cidadão deste e de outros planetas.
A maioria não tem, nem sabe o que é cidadania.
Votam, porém obrigados, assim como são obrigados a trabalhar.
Produzem e logo alí, vendem seu voto.
Poucos insistem.
Lembro que anular devia ter sido o que eu faria.
Lúcido ou embreagado, tenho o direito de me rebelar.
Contra ou a favor.
Devolve-me a minha casa e noto que minha mãe,
só acredita em Deus e em mim.
Poucos insistem.
Belém, será que tá mesmo Dudu bem?
A oposição deve ser imediata.
Poucos insitem, mas vamos vencer!

domingo, setembro 14, 2008

Belém, olha tua cara!

"Cortem a Cabeça dela*, antes que ela termine de transformar Belém em pedra, tal como vice-governadora e padrinha do corrupto Secretário de Segurança que mandava empresas de seus familiares, superfaturarem vendas de medicamentos, sem licitação para que eu e você, pagassem por longos anos, quandos os tucanos e duciomar e eles (DEM, ex- PFL) desmoronaram nosso Estado. Corta a cabeça: Deletá-la, defenestrá-la, tirá-la da disputa, denunciar seus maus tratos como vice-governadora e uma das principais autoridades do governo tucano na área social, que só cuidou de seu próprio patrimônio, declarado por ela mesma à justiça eleitoral, em 7 milhões de reais. Pai d'égua, isso!
Clamor de um anônimo que por email, indigna-se com o resultado da última pesquisa, na qual se percebe que Belém está para virar pedra, tal como fez Medusa, com todos que um dia a olharam de frente.
Aí, o exemplo de Perseu.

Lula aprovado pela Paulicélia Tucana

"Com o Lula tudo bem. O problema é o PT."

Frase do novo comercial de Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a prefeito de São Paulo, que utiliza recursos, como postagem de vídeos no youtube e distribue à milhares de internautas diariamente.

terça-feira, junho 17, 2008

Anônimo "Ilustre"

“O prefeito levou hum milhão de motivos para fechar com um famoso advogado a sua campanha de reeleição. Para isso, usou os préstimos do dono de uma produtora de TV falida, mas que ainda tinha uma grana preta para receber da prefeitura, ainda da administração Hélio Gueiros. Dulciomar pagaria essa dívida, e o publicitário, repassaria uma parte para o advogado. A Polícia Federal já dispõe da gravação, autorizada pela justiça e acionará o MP nos próximos dias. A primeira a depor será a ex-mulher do produtor fracassado, sócia da produtora falida”.
A Postagem acima provocou outra reação quase que imediata do empresário da área da comunicação que possui um blog e não deixou barato.

quinta-feira, abril 03, 2008

A Mudança Pra Pior

Os rumores realmente se concretizam e o golpe é deflagado na UEPA. A substituição da professora Maria das Graças da Silva, que vinha sendo cotada durante toda essa semana - por Elvira Maria Ferreira Soares, atual pró-reitora de Graduação, escancara o tipo de miscelânia e acordo político que está por trás do esquema que foi maquinado para a INTERVENÇÃO BIÔNICA Na UEPA, com claros intuítos de alteração dos membros do CONSUN e em todo o corpo administrativo daquela universidade.
Alguma coincidência?
Eu digo que a principal seja o fato do governo Ana Júlia manter muitos "tucanos" e diversas atitutes "tucanas", neste primeiros 15 meses de governo.
Os argumentos que a chapa de Bira/Jofre utilizaram para deter os votos petistas e agradar os ouvidos deste contra a chapa Silvio/Albene, imputando-lhes ligação à Fernando Palácios e ao PSDB, estão agora colocados em direção contrária, pois todos sabem da postura com que Elvira Maria Ferreira Soares, agiu durantes estes 12 anos à frente da reitoria de graduação da UEPA.
A isenção, competência, e todo o blá, blá, blá com que o Castelo Greiscow usou para tentar vender a aceitação dos nomes prepostos, caíram com a notícia confirmada que amanhã (04/04) amanheceremos sob INTERVENÇÃO (Pelêga) na UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ.
Como diria um jornalista de quem não sinto saudades: Uma vergonha!

Por um Fio

Consta no Diário do Pará de hoje (03/04/2008) a seguinte nota, parte integrante de uma matéria maior, onde se lê: "O chefe da Casa Civil, Charles Alcântara, deixa claro que a governadora Ana Júlia é quem tem autoridade para fazer a escolha do reitor pro tempore. “A governadora pode considerar a opinião do Consun, mas quem vai decidir é ela porque a governadora não está submetida ao Conselho”, enfatiza. Segundo ele, o Poder Executivo estadual tem a prerrogativa legal para decidir quem será o reitor da Uepa, e não o Consun, responsável apenas para reger o processo eleitoral na universidade. Alcântara disse lamentar, principalmente, a decisão do Conselho Universitário de escolher os novos reitor e vice da Uepa sem considerar a comunidade acadêmica. A afirmação do nobre chefe da casa civil da governadoria deixa clara a intenção voraz de nomeação de quem lhe é conveniente e que está submetido a interesses que não vêm à tona por fazerem parte de um plano que desconsidera o espaço acadêmico algo que mereça respeito e emancipação, e este ao afirmar que "lamenta que a decisão do Conselho Universitário de Escolher os novos reitor e vice da UEPA sem considerar a comunidade acadêmica" faz justamente o que critica está acontecendo e na verdade é o inverso.
Mero recurso retórico capaz de ludibriar apenas os tolos ou saciar a vontade de quem lhe pressiona a cometer tamanha contradição. O que se pretende fazer é deixar nas mãos de quem é de direito a autonomia de decisão sobre seus rumos, no caso uma academia, espaço nobre de produção do saber científico, da pesquisa e da extensão, uma universidade pública que vem sendo engrandecida por gerar novos profissionais e pesquisadores que atuam no desenvolvimento do Estado e de nossa Nação. É o CONSUN o órgão que representa todos os setores da universidade, pois foram eleitos para tal e compete sim a ele reger o processo de gestão administrativa e acadêmica, mesmo em caso de vacância, pois assim reza seu Estatuto e Regimento Eleitoral. À governadora, eleita com a maioria dos votos válidos na última eleição, chefa de Estado e legitimamente empoderada às decisões de importâncias estratégicas, caberia acatar tal decisão do CONSUN por sempre defender a Autonomia Universitária, já que não nomeou o reitor mais votado como deveria fazer. Todos estão submissos ao processo democrático quando estamos numa democracia, não?
Ferir a Autonomia Universitária não é algo que passe em Branco ou que desbote de nossa memória, ficará para a história de nosso povo que um governo que nasceu sobre a égide do respeito ao processo democrático e da defesa do processo eleitoral justo e democrático ao tentar agir assim, manobrando para os interesses particulares de seus grupelhos, aparelhados na estrutura do Estado, só deixaram decepção neste episódio.

quarta-feira, abril 02, 2008

Em tempos de Big Brother

CURSO CULTURA DE DIREITOS E PARTICIPAÇÃO JUVENIL. As inscrições são GRATUÍTAS e podem ser feitas até o dia 09/04/08 na ficha em anexo e encaminhar por e-mail universidadepopular@unipop.org.br ou pelo fone: 3223 1083.
A reunião de apresentação do projeto será no dia 12/04 às 9h na UNIPOP. Sobre o curso: É uma proposta de formação para o desenvolvimento de uma cultura de con-vivencia e participação de jovens, visando orientar e dinamizar o potencial criativo, organizativo e participativo dos jovens a partir de reflexões coletivas que fortaleçam valores morais e sociais indispensáveis à promoção, conquista e garantia de direitos humanos. Objetivo do Curso: Fortalecer e qualificar a intervenção da juventude em todos os seus espaços de atuação, viabilizando alternativas para a construção e concretização empreendedora de seus projetos pessoais e coletivos, enquanto agentes de transformação social. Público: Adolescentes e jovens de 15 a 24 anos, que participam ou não de processos organizativos vinculados à grupos, organizações populares e movimentos sociais. Metodologia: O curso será desenvolvimento através de oficinas formativas, conduzidas por facilitadores, profissionais de cada área de conhecimento, através de metodologia vivencial integrativa e interativa, dinâmicas em grupos, estudos e reflexões de temas específicos, produção textual individual e coletiva. Periodicidade: Abril a Junho de 2008 (dois dias na semana pela manhã)
Fonte: UNIPOP

Vendedor

Ontem uma passeata pelo centro de Belém reuniu militantes do PSTU e PSOL e alguns "observadores" do PT para protestar contra o cara-de-pau Duciomar Costa.
É que o malino, anuncia privatizar o IPAMB (Instituto de Previdência do Municipio de Belém) e a UNIMED declarou rapidamente interesse no negócio.
Salve-se quem não lutar, diziam alguns servidores municipais em frente à prefeitura onde esperavam ser recebidos pelo falso médico.

segunda-feira, março 31, 2008

UEPA: um breve olhar histórico

“A desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta" (Anônimo) A UEPA, antiga FEP, tem seu nascedouro em 1944 com a criação da Escola de Enfermagem Magalhães Barata (EEMB). Meio século depois, com tumultuadas situações jurídicas e políticas (incluindo o surgimento relâmpago da UEP), juntam-se: a dita Escola de Enfermagem, a Faculdade de Educação (FAED), a Escola Superior de Educação Física (ESEFPA) e a Faculdade Estadual de Medicina do Pará (FEMP), para tornarem-se UEPA, em maio de 1993, através da Lei Estadual nº. 5.747.

Referindo-se a esses episódios conflituosos, o jornal estudantil A-TUAAÇÃO, do Diretório Acadêmico de Enfermagem-DAEnf, datado de março de 1996, destacava: “Era uma vez a FEP que virou UEP que virou FEP que virou UEPA (Que virou?)”.

Com esse escrito, os líderes estudantis faziam uma provocação ao então governador Carlos Santos (Jader Barbalho havia deixado o cargo meses antes), ponderando acerca da destituição do Reitor da época professor Manoel Moutinho, colocando em sua cadeira um médico cardiologista que foi um exímio colaborador da ditadura militar, Paulo Toscano.

Em abril de 1996, Almir Gabriel, usufruindo de prerrogativa estatutária da “maldita” lista tríplice, nomeia Isabel Amazonas, a segunda colocada nas eleições democráticas. Ana Júlia, na ocasião, amiga e companheira partidária do eleito em primeiro lugar, professor Mário Cardoso, esbravejava apaixonadamente numa saleta da Reitoria, lotada de membros da comunidade acadêmica, políticos, sindicalistas e intelectuais: “Isso é um absurdo! Um desrespeito à comunidade universitária! Um abuso de poder! Almir Gabriel é um autoritário, foi eleito democraticamente Governador do Estado do Pará e realiza um ato desta natureza, de extrema arbitrariedade!”

Isso nos faz lembrar uma máxima da política: “ditadura é quando tu governas; democracia é quando eu governo”.

À luz desse cenário da historiografia da educação superior paraense, seria prudente politicamente, por parte dos Assessores da Governadora, orientarem-na a nomear o Reitor eleito em novembro de 2007, professor Sílvio Gusmão, evitando, deste modo, mais um “gargalo” na história de lutas e conquistas do Partido dos Trabalhadores, tendo em vista que o candidato eleito está aberto ao diálogo (verbalizado pessoalmente à Ana Júlia) e, sobretudo, disposto a contribuir com o desenvolvimento do nosso Estado nos campos da qualificação de recursos humanos, ciência, tecnologia, cultura, letras e artes. Materializando, pois, os princípios fundamentais da UEPA, tão poeticamente registrados em seu projeto institucional.

Para não concluir, queremos também repudiar a atitude das possíveis interventoras professoras Marília e Maria das Graças (CCBS e CCSE, respectivamente), por não terem a humildade de reconhecerem e entenderem que em um processo democrático prevalece a vontade da maioria, dando-nos a impressão que não possuem os atributos da ética. Virtude esta condizente com a postura de verdadeiras educadoras. Isto diminuiria ainda mais a autonomia universitária e do CONSUN, que tem a supremacia de indicar Reitor e Vice-Reitor em caso de vacância na Administração Superior da UEPA.

POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, DEMOCRÁTICA, GRATUITA E DE QUALIDADE! NÃO À INTERVENÇÃO!

Belém, março/abril de 2008.

Jorge Costa - Pedagogo, estudante de Sociologia, Ex-Coordenador do DCE-UEPA, gestão 1995 a 1998 e Movimento Ronaldo vive.

Será?

Publicado por um Anônimo no Blog Quinta Emenda PMDB aguarda em silêncio que o PT obedeça a Lula No PMDB, depois das últimas chamadas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado nos petistas, para que apóiem a candidatura do ex-deputado federal José Priante a prefeito de Belém, é mais quem passou a observar silêncio.E não é qualquer silêncio. É daquele silêncio tipo obsequioso, como aquele que a Santa Sé impõe a religiosos que, no seu entendimento, excedem-se na divulgação de opiniões pessoais sobre questões doutrinárias, seja através de declarações ou da publicação de livros e artigos.Os peemedebistas estão em silêncio porque ainda avaliam quais serão as repercussões internas, no âmbito do PT do Pará, aos apelos do presidente, que, segundo as últimas versões, tem usado de veemência crescente para lembrar aos petistas que, politicamente, ainda não se desobrigaram junto ao PMDB do deputado federal Jader Barbalho.A última manifestação de Lula foi na semana passada, quando o presidente, ao receber em seu gabinete a governadora Ana Júlia, que lá teria ido pedir-lhe apoio à pré-candidatura da deputada estadual Regina Barata, teria ouvido “consternada” o presidente lembrar-lhe das dívidas remanescentes do petistas para com o PMDB. É o que conta o Informe JB de ontem, que abre a coluna com um comentário a que deu o título de Lula chuta Carepa para escanteio.No caso, entretanto, o silêncio obsequioso que os peemedebistas guardam nada tem a ver com questões doutrinárias, opiniões pessoais ou coisas do gênero. O que está em jogo são mais ou menos as seguintes questões:1 - o PT vai ou não se insurgir contra a orientação do presidente Lula, de quem os peemedebistas cobram a dívida por terem aderido à candidatura de Ana Júlia Carepa em 2006, quando Priante a apoiou na disputa que ela travou com o tucano Almir Gabriel para o governo do Estado?2 – Hoje, final de março, quem está resistindo a esse apoio: a governadora Ana Júlia ou segmentos do PT?3 – E se o PT não fechar com Priante, ele fará o quê?O blog manteve contato, ontem à noite, com peemedebista muito próximo à direção do partido e fez-lhe exatamente essas três indagações básicas. E o que ouviu dessa fonte - ela mesma não obrigada, mas contaminada pelo silêncio que os cardeais do partido se auto-impuseram -, oferece alguma pista sobre os próximos passos da costura entre PMDB e PT para as eleições municipais de outubro em Belém.Priante será mesmo candidatoA fonte peemedebista começou logo pela resposta à última indagação: “O Priante não abre mão de sua candidatura a prefeito de Belém. Ele vai disputar. Tem certeza de que sabe que Ana Júlia e os segmentos majoritários do PT estão conscientes de que a derrota de um será a derrota de todos, e a vitória também. A alternativa que restará a Priante se ele não tiver o apoio do PT será iniciar uma cruzada no interior, apoiando os candidatos do PMDB a prefeituras para fortalecer o partido para o pleito de 2010”, explicou ao blog o peemedebista. Priante, segundo diz a fonte, já deixou claro ao PT que Ana Júlia deve levar em conta que as eleições de outubro não se esgotam nos limites da Região Metropolitana de Belém. Ao contrário, serão uma prévia para 2010, quando ela estará certamente disputando a reeleição para o governo do Estado.Quanto à primeira questão, se o PT vai insurgir-se contra os apelos de Lula, o peemedebista próximo à direção partidária diz estar convicto de que, no momento, a resistência maior ao apoio petista à almejada candidatura de Priante se concentraria na deputada estadual Regina Barata. E aqui se responde também à segunda questão proposta ao peemedebista com quem o blog conversou.Menciona a fonte, por exemplo, que outras tendências do partido, como as que são integradas por lideranças do partido, como o deputado federal Paulo Rocha e o secretário de Transportes, Waldir Ganzer, manifestam simpatia à idéia de cumprir o acordo nascido em 2006 e que implicaria a adesão do PT à candidatura de Priante a prefeito de Belém.Duciomar é carta fora do baralhoO peemedebista tendente ao silêncio obsequioso não quis nem ouvir a possibilidade de uma aliança que envolvesse o prefeito Duciomar Costa: “Ele já demonstrou que não cumpre acordos. O destino dele será disputar a reeleição tendo como vice alguém do PSDB. Conosco, do PMDB, não existe a menor possibilidade de fechar uma aliança com o Duciomar”, garantiu o peemedebista.E o DEM? - indagou o blog. O peemedebista respondeu em cima da bucha: “Deve concorrer isolado. Deve concorrer sozinho. Talvez se alie ao PSDB, mas o papel do [ex-governador Simão] Jatene, no momento, é juntar os cacos do que sobrou do PSDB para trabalhar em favor do fortalecimento da candidatura do Serra. É a saída que o partido tem para tentar reafirmar-se no Estado”, especulou o peemedebista.E o PSOL, qual o peso na balança? – voltou o blog. O ex-prefeito Edmilson Rodrigues, segundo o peemedebista, dificilmente sairá candidato, até porque já está com sua vida pessoalmente bem resolvida em São Paulo (SP), onde se encontra desde que deixou o governo, em 2004. “No mais, a orientação partidária é de que o PSOL só se coligue com o PCB e com o PSTU, que terá o Atnágoras como candidato a prefeito”, lembrou o peemedebista.Enquanto isso, o PMDB espera em silêncio. E espera, é claro, que o PT obedeça ao presidente Lula.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...