Diógenes Brandão - Qual é o contexto de discriminação contra as comunidades tradicionais de terreiros?
segunda-feira, novembro 21, 2011
A Igualdade Racial no Pará
Diógenes Brandão - Qual é o contexto de discriminação contra as comunidades tradicionais de terreiros?
segunda-feira, julho 26, 2010
Lula Sanciona Estatudo da Igualdade Racial
O presidente também sancionou na cerimônia o projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), que será sediada na cidade de Redenção, no Ceará. O foco da instituição será a integração do Brasil com os países da África, especialmente com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Lula aproveitou o ato de sanção para defender sua política social. Ele disse que programas como o ProUni, Pró-Jovem, Pronasci e Fundef promovem igualdade social no país. Ele foi muito aplaudido pela platéia, formada por lideranças do movimento negro, ao informar que batizará um navio da Transpetro com o nome de Zumbi dos Palmares. Principais ítens constantes do Estatuto: Na educação: Obriga as escolas públicas e privadas de ensino médio e fundamental a ensinar história geral da África e da população negra no Brasil. No Trabalho: Incentivo de atividades produtivas rurais para população negra e proíbe empresas de exigir "aspectos próprios de etnia" para vagas de emprego. No Esporte: Reconhece a capoeira como esporte e determina que o governo destine recursos para a prática. Na Religião: Reitera o livre exercício dos cultos religiosos e libera assistência religiosa aso seguidores em hospitais. Na Internet: Além de multa para quem praticar crime de racismo na Internet, prevê a interdição da página. Quilombos: Garante às Comunidades Quilombolas direitos de preservar costumes sobre a proteção do Estado. Garante ainda linhas de financiamento especiais para as comunidades quilombolas. Poder Público: Prevê a criação de ouvidorias permanentes em defesa da igualdade racial para acompanhar a implementação de medidas e estabelece que o Estado adote medidas para coibir a violência policial contra a população negra. O Estatuto entrará em vigor após 90 dias da sanção do presidente. Fonte: Blog Amigos de Colaresquinta-feira, julho 29, 2010
Avançar para um novo modelo de gestão pública
A construção de uma plataforma democrática que “aceite” a participação popular na inauguração de um novo modelo de gestão do Estado Brasileiro não se constrói do dia para a noite e muitos dos esforços feitos para que isso se transforme em realidade no Brasil, do início de 2002 até hoje, mostram que é possível e bem mais inteligente que os gestores públicos estejam preparados para absorverem as demandas e proposições emitidas pela sociedade, seja através de consultas públicas, à exemplo do que foi feito através das conferências nacionais, realizadas nas mais diversas áreas sociais, as quais reuniram centenas de milhares de brasileiros nos últimos oito 8 anos do governo Lula ou mesmo através do plebiscito sobre o desarmamento no Brasil, por exemplo, que atingiu uma marca recorde de participação popular e mobilização de setores pró e contra o desarmamento pelo país à fora, quando o governo consultou a população brasileira sobre um polêmico artigo do Estatuto do Desarmamento que apresentava a seguinte redação: "art. 35 - É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei".
Diante desta constatação, os caminhos abertos com a iniciativa do governo federal possibilitaram que os governos estaduais, independentes da concepção ideológica, partidária e/ou modelo de gestão pudessem observar, experimentar e colaborar na formulação de políticas públicas regionais e nacionais, já que todas as conferências nacionais contaram com etapas estaduais e municipais nas quais os poderes públicos nas três esferas de governo dialogaram com representantes da iniciativa privada (setor produtivo) e a sociedade civil organizada nas suas mais variadas facetas (ONG´s, Associações de Moradores, Movimento Populares, entidades ambientalistas, culturais, de gênero, etc.)
Criadas a partir da visão de que eram necessários mecanismos concretos para efetivar o resgate da dívida política e social do Estado Brasileiro com milhares de Brasileiros, as Secretarias Especiais (Igualdade da Promoção da Igualdade Racial, Promoção da Mulher, entre outras), ligadas ao gabinete da presidência da república, com status de ministério, energizaram a organização de setores historicamente marginalizados, discriminados e excluídos da sociedade brasileira e colocaram na pauta política do País os problemas e conflitos que historicamente ocorriam sem a intervenção positiva do Estado, tanto na resolutividades quanto mediação de conflitos e suas respectivas soluções.
Daí em diante, outras iniciativas emergiram dos estados brasileiros e o Pará com a eleição da petista Ana Júlia como governadora, inaugura-se o instrumento de interlocução, monitoramente, fiscalização e participação popular e controle social do estado.
No Pará, o governo Ana Júlia inaugura uma nova forma de gestão pública através do Planejamento Territorial Participativo, o qual colheu demandas prioritárias apresentadas pela população do Estado em todas as regiões de integração do Estado e empoderou conselheiros no papel de agentes propositivos e fiscalizadores das mais variadas políticas públicas.
No entanto, a falta de reconhecimento da população desta importante ação do governo do Estado nos coloca de frente com o desafio da tomada de decisões sobre manter, alterar ou extinguir o PTP ou sua nomenclatura ou aprimorar os mecanismos de protagonismo dos conselheiros regionais e estaduais.
Por fim, como sobremesa da leitura, deixo a lembrança de uma postagem que entrou para a história do blog, sendo comentada em diversas mesas de bares, secretarias de estado, partidos e trazido sátiras e anedontas simpáticas e outras nem tanto. Rangar no Hangar
quarta-feira, maio 25, 2011
Nota de Dilma pelo falecimento de Abdias Nascimento
"O Brasil perdeu hoje um dos seus maiores líderes no combate a discriminação racial. O escritor, jornalista e parlamentar Abdias Nascimento foi, ao longo de toda a vida, um influente defensor dos direitos dos afrodescendentes e promotor da causa da igualdade racial. Sua atuação incansável contribuiu para a definição de importantes marcos institucionais na luta contra o racismo no Brasil e para a consolidação de políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade. Ao lamentar sua perda, transmito à família de Abdias Nascimento meu sentimento de sincera solidariedade. Estou segura de que seu legado continuará a inspirar a todos nós, brasileiros, a perseverar no caminho da igualdade e da justiça."
sábado, outubro 03, 2009
Renovar o PT, radicalizar a democracia: uma reflexão teórica sobre o PED
quarta-feira, maio 25, 2011
Terra de Negro
Fonte: ASCOM - Chico da Pesca.
segunda-feira, abril 26, 2021
Judas e o Messias Negro leva 2 estatuetas do Oscar 2021. Assista!
Por Diógenes Brandão
Com 06 (seis) indicações ao Oscar 2021, "Judas e o Messias Negro" deu ao ator Daniel Kaluuya (32 anos) o Oscar de melhor ator coadjuvante, sua primeira estatueta.
Kaluuya superou Sacha Baron Cohen ("Os 7 de Chicago"), Leslie Odom Jr. ("Uma Noite em Miami"), Paul Raci ("O Som do Silêncio"), LaKeith Stanfield, que concorria com o mesmo filme.
No longa, Daniel Kaluuya interpreta Fred Hampton, o líder dos Pantera Negras, morto em 1969. O ator, concorreu ao Oscar 2018 com o filme "Corra", mas só agora foi aclamado pelos membros da A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Além do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, o filme "Judas e o Messias Negro" ganhou mais uma estatueta na madrugada desta segunda-feira (26), com a canção Fight for You, de H.E.R.
"Quase um ano depois das manifestações do Black Lives Matter nos Estados Unidos, "Judas e o Messias Negro" fortalece os ideais da luta contra o racismo e mantém o destaque para as pautas raciais nas grandes premiações do cinema. Desta vez, o retrato é de uma história real que aconteceu no auge do movimento revolucionário pelos direitos da população negra, nos anos 1960.
A trama acompanha Bill O’Neil (Lakeith Stanfield), um ladrão comum que, depois de ser preso, acaba coagido pelo FBI a trabalhar como agente infiltrado no movimento dos Panteras Negras, em Chicago. O objetivo era antecipar as ações do jovem líder em ascensão na cidade, Fred Hampton (Daniel Kaluuya)", opinou o crítico de cinema Filipe Rodrigues, no blog Tenho mais discos que amigos.
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Dilma anuncia mais seis ministros e confirma Luís Adams na AGU - OndaVermelha - #dilmanarede
A presidenta eleita Dilma Rousseff anunciou hoje (20) mais sete integrantes do primeiro escalão de seu governo. O médico sanitarista Alexandre Padilha, que atualmente ocupa a Secretaria das Relações Institucionais, será o novo ministro da Saúde. O deputado federal Mário Negromonte (PP-BA) comandará o Ministério das Cidades. Orlando Silva (PCdoB) permanecerá à frente do Ministério do Esporte. Também foi confirmada a permanência no cargo do atual advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams. Dos sete nomeados hoje, quatro são mulheres. Ana Buarque de Hollanda, irmã do compositor e cantor Chico Buarque e ex-diretora de música da Fundação Nacional de Artes (Funarte), assumirá o Ministério da Cultura. A socióloga Luiza Helena de Bairros comandará a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A economista Tereza Campello foi confirmada para o Ministério do Desenvolvimento Social.
Fonte: Agência Brasil
Dilma anuncia mais seis ministros e confirma Luís Adams na AGU - OndaVermelha - #dilmanaredequinta-feira, janeiro 03, 2013
Os novos mares da participação social no planejamento público
Na plenária, ficou decidido como se organizará a participação no ciclo do planejamento público nessa etapa de controle social das metas e objetivos do país traçados pelo PPA, o primeiro da presidenta Dilma Rousseff. Estiveram presentes pela Secretaria-Geral o ministro Gilberto Carvalho e o diretor de Participação Social, Pedro Pontual; e pelo Ministério do Planejamento a ministra Miriam Belchior e a secretária de Investimentos Estratégicos, Esther Bemerguy.
Em síntese, em reuniões semestrais, o Fórum Interconselhos monitorará as agendas transversais. Estas se expressam nas áreas de juventude, idosos, criança e adolescente, pessoa com deficiência, população LGBT, mulheres, igualdade racial e comunidades quilombolas, indígenas e povos tradicionais, Plano Nacional de Direitos Humanos 3 e população de rua.
Os relatórios de monitoramento, que abrangem o cumprimento dos objetivos, metas e execução orçamentária correspondentes às agendas transversais, serão apresentados duas vezes por ano. Será recomendado aos ministérios que repassem o produto do monitoramento de suas políticas a seus respectivos conselhos, fortalecendo-os.
Os objetivos principais da proposta são melhorar e uniformizar as informações governamentais repassadas à sociedade organizada nos conselhos e conferências e ampliar a conexão entre participação social e as expressões das escolhas estratégicas de governo, como o próprio PPA e a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, que dele decorrem. Além disso, cursos sobre conceitos de planejamento e orçamento serão realizados nos conselhos de direitos e políticas relacionados às agendas transversais.
O Fórum Interconselhos
Promover e efetivar direitos humanos
As agendas transversais são um documento elaborado pelo Ministério do Planejamento em 2011, para revelar as possibilidades da nova metodologia do PPA, mostrando políticas antes invisíveis para um conjunto de grupos sociais – de geração, condição física, étnicos, de gênero, entre outros. Elas se constituem em um recorte de direitos e especificidades estratégicas dentro da programação federal.
O levantamento considera atributos do PPA voltados exclusiva ou prioritariamente ao segmento, excetuando o que, embora possa ter impacto na vida desses cidadãos em especial, não tenha relação direta e explícita.
As agendas não se diferem do conteúdo dos 65 Programas Temáticos do PPA, disponíveis no seu Anexo I, no site do Ministério do Planejamento. Embora um determinado segmento possa não ter um Programa Temático, que é um arranjo institucional, a Agenda Transversal revela uma política específica semelhante, como é o caso para a população LGBT ou para os idosos, e pode ser até mais ampla que um programa temático. Exemplo disso é o programa Autonomia e Emancipação da Juventude, que possui sete objetivos e 39 metas, enquanto a agenda transversal da juventude revela bem mais: dezesseis programas temáticos envolvidos além do específico, e revela 26 objetivos e 86 metas.
sexta-feira, novembro 28, 2014
DILMA COMEÇA, PELO PT, SEU AJUSTE NA POLÍTICA
Presidente participa hoje, em Fortaleza, da reunião do Diretório Nacional do partido. |
quarta-feira, agosto 26, 2020
Militância se revolta ao saber que racista recebeu título de honra do deputado petista
Carlos Bordalo ofereceu o título de Honra ao Mérito ao racista que ofendeu a deputada petista Benedita da Silva. |
MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua
O blog recebeu o processo de número 0810605-68.2024.8.14.0000, que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...
-
Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
-
Samir Chamon é um dos donos da empresa mineradora acusada de ser usada em um esquema criminoso de exploração ilegal de minérios em terras da...
-
No Blog do Bordalo Hoje, às 9 horas, na sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão em pauta para votação, os s...