Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Fake News. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Fake News. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

domingo, abril 19, 2020

Jornalismo, enfermo, na “UTI”



Por Alex Fiúza, em seu blog

Como explicar essa “guerra de narrativas”, na imprensa brasileira, sobre a pandemia do Covid-19, com informações desencontradas e distorcidas, sem a devida comprovação e imparcialidade dos dados anunciados, em versões enviesadas e/ou desonestas das matérias publicadas, como se os órgãos de comunicação, ao invés do compromisso ético (e primordial) com o interesse público, fossem meros instrumentos partidarizados e/ou ideológicos, associados a interesses econômicos e políticos inconfessos, com o uso desavergonhado do vírus como “palanque político”?!  

Como explicar que uma carreata quilométrica no centro de São Paulo, contra as medidas do Governador João Dória – indubitavelmente o fato político mais relevante do sábado, 11 de abril –, não ganhasse manchete (sequer menção), no dia seguinte, em alguns dos principais jornais e canais de televisão do país (a exemplo da Folha de São Paulo e da Rede Globo) – ao passo que a ida do Presidente da República a uma padaria (ocorrência sem qualquer valor jornalístico significativo) auferia destaque, na mesma ocasião, em quase todos os noticiários desses órgãos?!  

Como explicar a divulgação deturpada, em vídeo, de prisão violenta de uma cidadã (que apenas caminhava na praça) por policiais, na cidade de Araraquara (SP), sob a narrativa deturpada de “descumprimento” (de sua parte) de determinação de “isolamento social” decretada pelo Prefeito da cidade, sem qualquer apuração de contraditório (depoimento da vítima) ou questionamento do ato da prisão em si – em tese, frontalmente contrário ao direito fundamental (e democrático) da liberdade de ir-e-vir, consagrado na Constituição Federal?!  

Como explicar a publicação de uma foto com centenas de covas enfileiradas num cemitério de São Paulo, em dimensões absolutamente desproporcionais às ocorrências locais dos óbitos da pandemia, com o único e aleivoso objetivo de impactar negativamente a sociedade com a imagem “plantada” e propagandear, internacionalmente, uma inverdade (fake News) forjada – servindo até de capa para o reconhecido jornal norte-americano The Washington Post?!  

Como explicar que, em plena entrevista ao vivo, durante telejornal da CNN, um reconhecido e reputado médico, com opinião divergente ao da emissora no que concerne aos protocolos pertinentes ao enfrentamento da pandemia do Covid-19, tenha sido bloqueado em seu depoimento sob a alegação de “problemas técnicos” (sic!); ou que um telefonema suspeito tenha interrompido, durante uma transmissão ao vivo, a divulgação, pelo apresentador Luiz Datena, de uma possível cura para o Covid-19 (à base de cloroquina), em seu programa diário na TV Bandeirantes ?!  

Como explicar o bloqueio sistemático (ou o menosprezo) à abordagem e divulgação do uso da hidroxicloroquina no tratamento do Covid-19 – não obstante os resultados clínicos positivos já comprovados em muitos hospitais do país e em nível internacional –, como se tal “pauta” fosse socialmente desprezível – ou viesse a “atrapalhar” as notórias e “funcionais” estratégias midiáticas de fertilização do “terrorismo pandêmico”?!  

Como explicar que uma das denúncias mais relevantes e reveladoras da Operação Lava Jato, a do ex-ministro Antônio Palocci – da mesma forma que aquela do ex-governador Sérgio Cabral – , não tenha(m) sido priorizada(s) nas manchetes da grande mídia, na proporcional e correta dimensão do fato, ou devidamente tematizada(s) – dada a sua importância política para o país – por alguns de seus principais analistas de plantão ?!  

Sim, como explicar tudo isso – e muito, muito mais – (!?), quando o “Código de Ética dos Jornalistas”, que fixa as principais diretrizes à atuação do profissional nas suas relações com a comunidade e com as fontes de informação, estabelece, dentre outros princípios e regras, que:  

– a divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade (Art. 2º.);  

– a informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo (Art. 3º.);  

– a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação e a aplicação de censura ou autocensura são um delito contra a sociedade (Art. 5º.);  

– o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação (Art. 7º.);  

– é dever do jornalista divulgar todos os fatos que sejam de interesse público (Art. 9º.);  

– o jornalista não pode submeter-se a diretrizes contrárias à divulgação correta da informação; [e] frustrar a manifestação de opiniões divergentes ou impedir o livre debate (Art. 10);  

– o jornalista deve evitar a divulgação dos fatos com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas; ou de caráter mórbido e contrários aos valores humanos (Art. 13);  

– o jornalista deve ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demostradas ou verificadas (Art. 14);  

– o jornalista deve permitir o direito de resposta às pessoas envolvidas ou mencionadas em sua matéria, quando ficar demonstrada a existência de equívocos ou incorreções (Art. 15);  

Etc. etc. etc.  

Lamentavelmente, os fatos estão a demonstrar que, no Brasil, o jornalismo, massivamente, rasgou, em definitivo, o “Código de Ética”. A (olvidada) “ética jornalística” parece que foi contaminada pela “pandemia da patifaria”, colocando em risco – de morte (!) – a única condição imunológica capaz de combater qualquer ataque “parasitário” ou “bacteriano” das costumeiras politicagens de ocasião, numa democracia: a credibilidade da informação – alicerçada na prática da isenção da narrativa e no testemunho fidedigno dos fatos.  

Sim, a transparência informativa e a honestidade profissional cederam lugar às omissões factuais, às deturpações interpretativas, quando não às mentiras deliberadas (fake News), num total e repugnante desserviço à sociedade.  

O noticiário sobre a pandemia do Covid-19 se transformou num “laboratório” por excelência para o exercício da hipocrisia e máxima ilustração de toda essa patifaria em série, cujo “roteiro” acabou por subsumir inúmeros jornalistas à condição de meros servos do furtivo patronato midiático, reduzidos ao desprezível papel de torcida infame por cadáveres em massa, sedentos por notícias mórbidas.  

Não, definitivamente isso não é jornalismo! É militância sórdida, imoral! – não importa se “de direita” ou “de esquerda”.  

Por tudo, o jornalismo brasileiro, hoje, está enfermo, ofegante, na “UTI”; de “pulmões” infectados pelo “vírus” do descrédito e do deslustre, à espera de “respiradores mecânicos” de última hora, já que o costumeiro “oxigênio” – usualmente canalizado por recursos públicos “previamente carimbados” – parece ter sido ultimamente interrompido, ameaçando de morte quem estava acostumado a “respirar” apenas artificialmente, vendendo “verdades”.

terça-feira, setembro 15, 2020

Delegados envolvidos na invasão das casas de blogueiros são exonerados, após denúncias de fraudes em plantões

 

Delegada Quésia Dórea e como ficou a casa de Eduardo Cunha, depois da operação da Polícia Civil.


Via Pará Web News, sob o título: Delegada Qúesia Cabral e parte da cúpula da Polícia Civil, acusados de fraudes, são exonerados de seus cargos

O Diário Oficial do Estado (DOE) traz na edição desta terça-feira, 15, na área da Casa Civil da Governadoria, páginas 6 e 7, um verdadeiro desmonte de cargos que eram ocupados por delegados da Polícia Civil e que faziam parte do grupo que recebia muito dinheiro por plantões fraudulentos, desde que o ex-delegado geral Alberto Teixeira assumiu o cargo em janeiro de 2019.

Teixeira foi exonerado do cargo há duas semanas, no dia 1º de setembro passado, mas antes passou pelo constrangimento de ver os “plantões remunerados”, autorizados por ele, serem excluídos das contas dos delegados envolvidos no caso.

Veja reportagem exclusiva do ParáWebNews: Fraudes de plantões remunerados na Polícia Civil do Pará lesam o Estado em mais de R$ 670 mil

No mesmo dia da exoneração de Teixeira, cuja saída foi publicada em edição extra do DOE, foi exonerado também o delegado geral adjunto Herbert Renan Silva de Souza, que também recebia indevidamente pelos plantões remunerados. Veja aqui: Cai Alberto Teixeira. Walter Resende é o novo Delegado-Geral da Polícia Civil

Exonerações – Na edição desta terça-feira, 15, foram publicadas as exonerações de José Humberto de Melo Júnior do cargo em comissão de diretor; Marco Antônio Duarte da Fonseca do cargo em comissão de diretor; Quésia Pereira Cabral Dórea do cargo em comissão de diretor de núcleo; Roberto Gomes Neto do cargo em comissão de diretor de divisão especializada; Sinélio Ferreira de Menezes Filho do cargo em comissão de corregedor geral; Samuelson Yoiti Igaki do cargo em comissão de diretor; e Gersica Raphaela Veiga da Silva do cargo em comissão de chefe de gabinete. Todos eles envolvidos no esquema dos “plantões remunerados”.

Exoneração de Quésia Cabral Dórea na edição de terça-feira, 15, no Diário Oficial do Estado

O delegado Samuelson Yoiti Igaki, quando diretor na Polícia Civil, foi o campeão de recebimento dos tais “plantões remunerados”, recebendo, indevidamente, mais de R$ 90 mil.

O novo delegado geral, Walter Resende, na verdade, está promovendo uma mudança radical em cargos dentro da Polícia Civil do Pará, mas o enfoque maior são os delegados que participavam do esquema fraudulento dos “plantões remunerados” e que, de janeiro de 2019 a junho de 2020, já haviam lesados os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil. Leia reportagem aqui: https://parawebnews.com/apos-denuncia-do-para-web-news-policia-civil-acaba-com-os-plantoes-fantasmas-de-delegados/

Delegada Quésia – O caso da delegada Quésia Cabral Dórea é um verdadeiro acinte à população do Pará. Foi ela quem comandou a operação de busca e apreensão à casa de blogueiros e jornalistas em Belém, sob a acusação de “criar e divulgar fake news”. em maio deste ano. Uma acusação que nunca foi comprovada e que, até este momento, não foi esclarecida a motivação legal da operação. Veja aqui: Nota do Parawebnews

Quem estava praticando atos ilícitos era a própria Quésia: Delegada Quesia Dorea recebe mais de R$ 57 mil por plantões remunerados fraudulentos

Na busca à casa do blogueiro Eduardo Cunha, os policiais reviraram toda a residência, espalhando objetos por todos os cômodos. O computador de Eduardo foi apreendido e somente foi devolvido meses depois, e com várias alterações como a senha de acesso, que foi colocada como “kkkkkkkkkkk”. Além disso, expuseram a agenda pessoal de Eduardo, mensagens do Facebook, fotos e dados encontrados pela PC no mesmo computador.

Página de abertura o computador de Eduardo Cunha, depois de ter sido apreendido pela Polícia Civil, sob ordens da delegada Quésia Dórea.

domingo, setembro 16, 2018

Mário Couto: Imprensa paraense cria Fake News a mando dos Barbalho

Não vamos mais recorrer ao TRE, pois aqui a justiça já provou que é parcial e obedece ao Jader Barbalho, afirma o candidato ao senado que está tecnicamente empatado com seu rival, na liderança das preferência eleitoral, segundo as últimas pesquisas.

Por Diógenes Brandão

Mário Couto, candidato do PP ao senado, usou seu perfil no Facebook para denunciar o que chama de Fake News da imprensa paraense, que segundo ele, está a serviço dos Barbalho.  

Em uma Live (vídeo transmitido ao vivo), ele disparou contra a família - que tem Helder Barbalho como candidato ao governo, Jader Barbalho tentando a reeleição ao senado e Elcione Barbalho (ex-esposa de Jader e mãe de Helder) tentando a reeleição Câmara dos Deputados, assim como José Priante, o primo que também quer se reeleger - e o TRE. 

Assista o vídeo:


Em contato com o candidato, o blog AS FALAS DA PÓLIS confirmou que Mário Couto resolveu chutar o balde e vai continuar se manifestando nas redes sociais contra o que chamou de complô de grande parte da imprensa e do judiciário paraense, que pelas palavras dele, estão a serviço dos seus ex-aliados políticos para tentar calar sua voz, mas não conseguirão.

Em nota, que circula pelas redes sociais, Mário Couto disparou: 

A divulgação de "matérias jornalísticas" dizendo que estou impugnado, na verdade não passa de uma tentativa vil de me tirar do jogo, sem antes o TSE julgar o meu recurso, o qual levarei pessoalmente à Brasília na próxima segunda-feira.  Não vamos mais recorrer ao TRE, pois aqui a justiça já provou que é parcial e obedece ao Jader Barbalho.

E esperem para ver: Quando o TSE julgar o meu recurso e manter a minha candidatura, vocês sabem quem cai? Respondo: Jader Barbalho e Zequinha Marinho”, concluiu Mário Couto.

TRE-PA MANTEVE MÁRIO SEM RÁDIO E TV. SEU NOME TAMBÉM FOI EXCLUÍDO DA URNA

A sessão do TRE-PA desta última quinta (13) já pode ser considerada paradigmática para os moldes de julgamento da alta corte eleitoral do Pará. O processo mais aguardado na pauta do dia, dizia respeito a decisão sobre o recursos impetrado pela defesa de Mário Couto, onde reivindicava o tempo de televisão do Partido Progressista (PP), que chegou a aprovar seu nome como candidato ao senado, mas depois o retirou da ata retificadora, a qual alterou a ata da convenção, minutos antes do termino do prazo para envio ao TRE.

Mário CoutoJader Barbalho estão tecnicamente empatados na liderança da intenção de votos do eleitorado paraense, segundo foi apurado pela última pesquisa do Instituto DOXA, divulgada no dia 07 de Setembro, onde mostra Jader com 11,9% e Mário Couto com 11,5%.

ONDE TUDO COMEÇOU?

Alegando medo de serem denunciados em sua fala sempre muito contundente contra os corruptos, Mário Couto acusa Jader e seu grupo político de tentarem atrapalhar sua candidatura. 

Segundo ele, esse processo de perseguição e mentiras mal contadas é movido pelos seus adversários desde o dia 06 de Agosto, quando através de uma manobra jurídica com os dirigentes do PP, inclusive o deputado federal Beto Salame, que preside o partido no Pará, Mário Couto foi aclamado candidato do partido e logo em seguida, na "calada da noite", em uma ata retificadora, teve seu nome retirado da disputa, causando uma grande lambança e gerando mais duas atas retificando o que aconteceu na convenção partidária que acabou retirando o nome de Mário Couto e deixou apenas de Jader Barbalho e Zequinha Marinho, como candidatos da coligação onde o PP se encontra com o MDB e mais 16 partidos.

Isso acontece porque segunda a lei eleitoral, os partidos que coligam para o governo, não podem informar que estão com mais de 02 candidatos ao senado nesta eleição e a coligação de Helder Barbalho tinha mais de 02, inclusive Mário Couto, que segundo o próprio, nunca imaginou que pudesse ser golpeado com quem esteve aliado até 40 dias atrás. 


CASO DE POLÍCIA

Na última quarta-feira, o blog AS FALAS DA PÓLIS já havia divulgado a matéria Golpe, fraudes e falsificações transformam as eleições no Pará em caso de polícia, que onde informamos à sociedade paraense da grave denúncia protocolada no Ministério Público Federal, pelo suplente de Mário Couto, Eslon Martins, que denunciou a existência de uma trama entre o PP presidido por Beto Salame e seu principal aliado, o MDB, presidido por Helder Barbalho e tem como presidente de honra, o senador Jader Barbalho, seu pai.  

Na matéria, o blog analisou que o fato mexeu com os bastidores da política paraense e trouxe uma grande preocupação nos partidos da coligação "O Pará daqui pra frente", capitaneada pelo candidato e ex-ministro Helder Barbalho, que foi derrotado por Simão Jatene nas eleições de 2014 e agora lidera as pesquisas eleitorais para o governo do Estado.

Abaixo, o vídeo onde Mário Couto desabafa e diz que vai continuar lutando contra os corruptos:  


Poucas horas depois, o blog AS FALAS DA PÓLIS teve acesso ao vídeo que foi anexado na denúncia de Eslon Martins e que configura-se como prova de que houve a prática de um crime eleitoral, o qual certamente deverá ser investigado pela Polícia Federal, bem como pelo Ministério Público Federal, Estadual e Eleitoral, assim como avaliado pelo pleno do TRE-PA, pois trata-se de um caso grave e que fere letalmente o processo democrático nestas eleições.  

Assista o vídeo onde o secretário-geral do Partido Progressista no Pará, Emanoel Nazareno Souza Muniz revela que teve sua assinatura falsificada em uma ata retificadora, entregue ao TRE-PA e que foi utilizada para deixar apenas Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC) com o tempo de TV da coligação, inclusive com o tempo de rádio e TV do PP, que já havia decidido ter Mário Couto como candidato do partido, mas foi sumariamente retirado da tal ata, que agora é apresentada como falsificada.



Ignorando tudo isso, o TRE decidiu por 5 votos a 1, manter Mário Couto fora da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV e mandou retirar o nome do candidato da urna eletrônica e por isso, o candidato vai à Brasília, onde recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral, para assegurar seu tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na tv, além de manter-se candidato e com seu nome na urna eletrônica. 

terça-feira, dezembro 15, 2020

Réus no TRE-PA, Helder e Paulo Rocha pedem sigilo em julgamento

Advogados dos réus Helder Barbalho e Paulo Rocha pediram sigilo no julgamento de um HC no TRE-PA. Além da dupla de políticos, o vice-governador Lúcio Vale e jornalistas das empresas de comunicação da família Barbalho são acusados pelo Ministério Público de diversos crimes eleitorais eleitorais em 2018.


Por Diógenes Brandão 

A sessão desta segunda-feira, 14, onde o julgamento de um Habeas Corpus Criminal no TRE-PA fez com que os advogados do governador Helder Barbalho e do senador Paulo Rocha pedissem que a sessão fosse realizada sob sigilo.  

O Artigo 37 da Constituição Federal indica dentre seus princípios expressos e basilares, o da PUBLICIDADE.

Sendo que em sintonia com os anseios democráticos, a mesma Constituição ao estabelecer as Disposições Gerais do Poder Judiciário também fixa em seu Artigo 93, inciso IX, que “IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”. 

Sob o pretexto de se preservar a imagem dos investigados por desvios de recursos públicos, em detrimento da sociedade, do bem comum, e dos alertas como fiscal da lei do representante do Ministério Público Federal e Eleitoral, os réus tiveram suas imagens preservadas!

O que pretendem esconder os investigados, que em seus discursos tanto falam em transparência e tranquilidade diante das inúmeras investigações que acumulam np decorrer de suas carreiras políticas?

Assista:

O portal Pará Web News relatou o conteúdo do julgamento, que foi adiado para amanhã, 15.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) julgará amanhã,15, a ação movida contra a chapa “O Pará daqui para Frente” do hoje governador Helder Barbalho. A coligação de Helder é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação social contra chapa adversária “Em defesa do Pará”, do então candidato Márcio Miranda. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável a ação.  

Além de Helder, são réus o vice-governador Lúcio Vale, Jader Barbalho e jornalistas e apresentadores de programas da RBA TV.  Uso dos meios de comunicação de Helder em benefício próprio – A chapa de Márcio Miranda alega que o Grupo RBA – composta por televisão, rádios, jornal impresso e eletrônico, sítio na internet e redes sociais e que tem como um dos seus proprietários ou sócios o candidato investigado Helder Barbalho -, foi usado massivamente para veicular notícias positivas para Helder Barbalho e negativamente contra o principal adversário, Márcio Miranda.  

Uso de fake news – Também foi verificado a prática de má-fé no uso indevido de processos eleitorais. Afirmam que os investigados teriam baseado a sua campanha em fakenews de matérias intituladas “Bunker clandestino”, “Gordo do Aurá” e “Aposentadoria ilegal”;  Grupo RBA não usou liberdade de imprensa - O ministério público eleitoral refuta a tese defendida de que “das emissoras recorrentes de que o que veicularam se cuidara apenas do legítimo exercício da liberdade de imprensa por se tratar de notícias e afirmações verídicas”.  

“É cediço que no Estado Democrático, Republicano e Social de Direito em que vivemos, não há direito fundamental absoluto que não possa ceder, no caso concreto, a outros bens jurídicos de mesma envergadura, como o são a legitimidade, normalidade, igualdade nas eleições e a liberdade de voto”, diz o Ministério Eleitoral.  

E conclui:  “Nesse sentido, o que houve por parte das emissoras de rádio e televisão foi um abuso do direito à livre manifestação e liberdade de imprensa, concretizado pelo tratamento privilegiado dado a uma candidatura em detrimento da outra, e como abuso, deve ser reprimido pela ordem jurídica. Nos termos do Código Civil (art. 187), o abuso de direito se dá quando o titular de um direito, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”  

Parecer favorável – O ministério público reconhece a ocorrência do uso indevido ou desvios de meios de comunicação e abuso de poder econômico em favor da candidatura de Helder Barbalho.  Dessa forma, a Justiça Eleitoral recomenda cassar o diploma dos candidatos eleitos Helder Barbalho e seu vice, Lúcio Vale e decretação de inelegibilidade por 8 (oito) anos, além da realização de novas eleições.

terça-feira, fevereiro 04, 2020

O JOGO SUJO DAS FAKE NEWS E AS MILÍCIAS DIGITAIS


Por Diógenes Brandão

Imagens como essa acima estão sendo distribuídas em grupos do Whatsapp. A ação tem características de serem produzidas por milícias digitais, que agem com assassinato de reputações. 

A legislação brasileira é clara em relação à criação e compartilhamento deste tipo de conteúdo que fere a honra dos cidadãos e gera danos à imagem e reputação das vítimas. 

Eduardo Cunha, citado como sendo procurado pela polícia por estupro de vulnerável, na verdade não tem ficha policial e nunca foi acusado de cometer nenhum crime. Além de advogado, edita o site Pará Web News, onde noticia assuntos sobre a política local e nacional, com fortes críticas ao governo e aliados de Helder Barbalho (MDB) e a parlamentares de esquerda, sobretudo contra o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL).

Nada, absolutamente nada justifica esse jogo sujo que todo ano eleitoral surge com o financiamento de marginais que agem no mundo das mídias digitais, achando que podem se esconder nas sombras do anonimato virtual, mas estão enganados e podem acabar na prisão ou indenizando suas vítimas.

O Marco Civil da Internet, uma das leis brasileiras mais modernas do mundo, não deixa dúvidas sobre a punição dos responsáveis por esse crime. 

O blog AS FALAS DA PÓLIS se solidariza com o advogado, músico e ativista digital Eduardo Cunha e repudia a ação criminosa de quem o acusou levianamente de ser um estuprador.

segunda-feira, março 02, 2020

Bolsonaro está fazendo as jornalistas de direita descobrirem que machismo não é mimimi


Qualquer uma de nós pode se tornar vítima da misoginia instalada no governo, resultado lógico de um golpe misógino, diz Cynara Menezes, jornalista de diversos veículos de comunicação e autora do blog independente Socialista Morena.

"O auge da misoginia com a presidenta da República viria em 2014, na abertura da Copa, onde um coro de “Dilma, vai tomar no cu” explodiu no estádio, diante do mundo inteiro, para nossa vergonha. Na época, a repórter Laura Capriglione noticiou que o xingamento foi puxado pelos que estavam no camarote, na chamada “ala VIP”. Entre “as mais entusiasmadas” era a colunista social do jornal O Estado de S.Paulo, “que deve ter achado muito fina, elegante e sincera a modalidade de protesto”.

Na posse de Dilma para o segundo mandato, Miriam Leitão e Cora Rónai, do jornal O Globo, se divertiram zombando do vestido e até do “andar” da presidenta.

Dilma era xingada com termos machistas nos protestos e nas redes sociais: “quenga”, “puta”, “vaca”. Jamais a voz de uma mulher jornalista em posição de destaque na imprensa comercial se ergueu para apontar a misoginia em torno do impeachment. Nem mesmo quando começaram a aparecer adesivos para colocar no tanque do carro com a imagem da presidenta, uma senhora com mais de 60 anos, de pernas abertas. Silêncio.

Quando, naquele domingo vexaminoso na Câmara, Jair Bolsonaro se pronunciou em favor do impeachment, dedicando o voto ao coronel Brilhante Ustra, “o terror de Dilma Rousseff”, o silêncio se repetiu. Não houve, por parte das mulheres da grande mídia, nem um pingo de sororidade com a mulher que ocupava o Planalto e cujo algoz nos porões da ditadura estava sendo homenageado.

Parece incrível, mas são as mesmas jornalistas que agora mostram indignação e surpresa com esta triste figura ocupando o lugar que já foi de Dilma. “Onde está a reação das instituições?”, bradava a colunista Vera Magalhães, do Estadão, sobre as insinuações de Bolsonaro em relação à repórter Patricia Campos Mello, da Folha, atacada pelo mitômano Hans River na CPMI das Fake News

Nem parecia a mesma Vera que chamava de “mimimi” as queixas de mulheres da esquerda sobre machismo e que participou ativamente do golpe que fragilizou as instituições democráticas do país –e agora cobra “reação delas”. Que instituições, querida?

Thais Herédia, da CNN Brasil, se espantava: “Como chegamos até aqui?” É sério que jornalistas com anos de profissão nas costas foram tão ingênuas para não prever como seria um governo Bolsonaro, que já dava mil pistas de quem era durante os 28 anos em que foi parlamentar? Até a Madonna sabia e vocês não?

Agora foi Patricia, antes foram Dilma, Maria do Rosario, a mulher do Macron… Mas precisou Bolsonaro atacar uma profissional da “grande” imprensa e atingi-las no que lhes é de mais caro, o corporativismo, para que estas mulheres enxergassem o óbvio: machismo não é mimimi. Qualquer uma de nós, independentemente de posição política, pode se tornar vítima da misoginia instalada no governo, resultado lógico de um golpe misógino que as jornalistas de direita apoiaram, diretamente ou por omissão.

O mais absurdo dessa história é que, alvo do preconceito de gênero, as jornalistas de direita continuam a se insurgir contra… as feministas. “Cadê as feministas?”, provocam, cada vez que sua indignação seletiva é ativada por algum sinal de machismo, mas apenas no campo adversário, a esquerda. Como se o machismo, exatamente como defende a esquerda, não fosse estrutural da sociedade.

Parem de cobrar das feministas ação contra o machismo que vocês mesmas ajudaram a levar ao poder. Nós sempre estaremos lá, do lado das vítimas, nunca dos algozes.

Não é porque mulheres se alinharam a machistas para golpear outra mulher que iremos abandoná-las quando se tornarem vítimas deles. Mas não deixa de ser uma lição e tanto.


terça-feira, março 17, 2020

A suspensão das aulas em Belém e no Pará



Por Diógenes Brandão


Zenaldo Coutiho anunciou agora a pouco a suspensão das aulas na rede pública municipal de ensino em Belém. A medida faz parte de um conjunto de iniciativas para prevenir a contaminação do COVID-19 e tem duração de 15 dias. 

Eventos que tenham a participação de pessoas de outros estados, tais como: jornadas, seminários, congressos, por exemplo, estão suspensos. Outra medida adotada pela prefeitura de Belém foi a de proibir  que navios que fazem cruzeiros atraquem na cidade.

Os ônibus vão passar por higienização ao final de cada viagem.  

Essas e outras medidas foram anunciadas por um decreto de emergência na política de prevenção do coronavírus que a prefeitura de Belém deu início.

Diante do esforço da gestão municipal, uma Fake News foi criada e jogada nas mídias sociais anunciando o fechamento de bares e estabelecimentos em praias e balneários de Belém, mas a informação enganosa já foi desmentida pela prefeitura.  

Pegando carona na iniciativa do prefeito da capital e de tantos outros gestores Brasil à fora, o governador Helder Barbalho também acabou de anunciar  a suspensão das aulas na rede pública estadual de ensino. Ontem, depois de ser cobrado pelas redes sociais, resolveu publicar um decreto suspendendo a realização de eventos com mais de 500 participantes, mas não havia suspendido as aulas. Como recebeu muitas críticas, recuou e o fez agora.

Tanto o prefeito, quanto o governador começaram a adotar medidas preventivas, diante da grave ameaça da chegada da pandemia mundial ao estado, sobretudo na capital. 

A união de esforços nesse momento é crucial e exige maturidade política para que os gestores públicos garantam leitos, ações integradas, como a realização de campanhas preventivas e de conscientização, entre outras práticas que garantam a segurança epidemiológica da população. 

Sem isso, o risco que a birra política fique acima dos interesses da sociedade é grande e desnecessário, além de irresponsável.

Zenaldo vem sinalizando que precisa e aceita a necessária ajuda do governo do estado, que pode sua vez precisa e quer a ajuda do governo federal. 

Que tal todos deixarem as diferenças políticas e partidárias e formarem uma força tarefa contra o inimigo comum, que nesse momento é o novo Coronavírus?

É isso que os cidadãos esperam e o que deve ser feito por quem se elegeu jurando trabalhar pelo seu povo.  

quinta-feira, setembro 19, 2019

Tucuruí clama por justiça e o fim do mandato do prefeito Artur Brito

Governo de Artur Brito é acusado de manter o caos e de atacar adversários para se manter no poder, mesmo respondendo a diversos processos e pedidos de afastamento.


Diógenes Brandão

A poucos dias de completar dois anos e dois meses do assassinato de Jones Willian, na época prefeito de Tucuruí, que foi morto a tiros no dia 25 de julho de 2017, enquanto fiscalizava uma obra de tapa-buracos na estrada do aeroporto, ainda paira sobre a cidade, o clima de insegurança, injustiça e descaso.

Isso porque, depois do assassinato de Jones Willian, várias pessoas, com algum tipo de  ligação com o caso, foram assassinadas, inclusive o pistoleiro Bruno Venâncio, que morreu no dia 11 de abril de 2018, em uma rebelião no Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III, no Complexo de Santa Izabel, onde estava preso.

Como se não bastasse, Artur de Jesus Brito, que era vice prefeito e assumiu o cargo, após a morte do titular da vaga, o vereador Lucas Michel Silva Brito, que é  irmão do atual prefeito e a mãe deles, Josenilde Silva Brito, que durante as investigações chegou a ser presa, além do chefe de gabinete Wilson Wischansky,  foram todos denunciados como  suspeitos de terem  planejado o crime e hoje são réus no processo de assassinato de Jones Willian, juntamente outras pessoas indiciadas, com a conclusão do inquérito.      
                                                                                Os familiares e amigos do prefeito morto, reclamam da morosidade na conclusão do caso. O  vereador Weber Galvão, irmão do prefeito assassinado, afirma que Artur Brito tem usado de  todos os artifícios,  para protelar o resultado do processo e se manter no cargo. ”Já foram aplicadas a eles medidas cautelares e, gastando muito dinheiro, ele  conseguiu derrubar a decisão do juiz. Agora ele tenta em todas as instâncias anular as provas que existem contra eles no processo, e deixar de ser réu, alegando foro privilegiado”, afirma o vereador.    

                                                                                Com tantos fatos obscuros, não é pra menos que a cidade viva hoje uma situação de instabilidade política e econômica. O comércio está enfraquecido, com as lojas fechando as portas, o funcionalismo  público com os salários atrasados, servidores municipais sendo demitidos, direitos sendo retirados de várias categorias. Recentemente aconteceram grandes manifestações na cidade, em protesto aos atos do prefeito que prejudicava os funcionários.

Como se não bastasse, falta merenda nas escolas, falta  transporte para os alunos, os médicos estão pedindo desligamento dos cargos por não receberem os salários atrasados e nas unidades de saúde, não tem remédios, ou quando tem, estão vencidos.

Como foi amplamente divulgado recentemente nas redes sociais e veículos de comunicação de todo o estado, um caso grave de distribuição de remédios vencidos, ocorrido na saúde pública de Tucuruí.                                                                                  Mesmo com uma administração em colapso total, tudo indica que o atual prefeito tenha pretensões políticas para as próximas eleições,  e já declarou guerra aos dois pré candidatos que lideram as pesquisas no município: Alexandre Siqueira e Jairo Holanda.

Uma espécie de  jogada ensaiada é articulada através de um grupo que produz e espalha fake news, que segundo alguns moradores da cidade, que preferem não se identificarem, pois temem represálias, recebem dinheiro ilegalmente da prefeitura  o empara atacar o empresário Alexandre Siqueira, e quem mais se apresentar como oposição a atual gestão, enquanto um outro grupo persegue Jairo Holanda, que é servidor público concursado, tentando inclusive invalidar seu concurso.  
                                                                              Ao consultarmos quem mora em Tucuruí, percebemos um desejo coletivo, para que os responsáveis pela morte do prefeito Jones Willian paguem pelo crime, e que já sonham com o fim desse mandato, que pra eles representa retrocesso, abandono e insegurança.

sábado, novembro 21, 2020

O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém

Faltando 8 dias para o segundo turno em Belém, a última pesquisa IBOPE aponta Edmilson Rodrigues com uma leve vantagem sobre Eguchi e com a neutralidade dos demais candidatos que disputaram as eleições no primeiro turno, torna a disputa ainda mais acirrada e polarizada, com um debate que sai das proposta e entra em uma luta entre esquerda e direita. 


Por Diógenes Brandão

O empate técnico entre Edmilson Brito Rodrigues (PSOL) e Everaldo Jorge Martins Eguchi  (Patriota) na disputa pela prefeitura de Belém, acirrou os ânimos dos eleitores, e sobretudo, dos coordenadores das respectivas campanhas eleitorais. 

A informação foi trazida pela pesquisa IBOPE, realizada entre os dias 18 e 20 de novembro com 602 entrevistadas, no início do 2º turno em Belém. 

Segundo a pesquisa, Edmilson Rodrigues tem 45% e o Delegado Federal Eguchi tem 43% da preferência eleitoral. 

O número de indecisos caiu substancialmente, revelando o clima de indefinição que começa com uma polarização, em que ambos os candidatos se valem de Fake News um contra o outro e envolve debates religiosos, ideológicos e até a eleição de outras capitais e países, como SP os EUA, respectivamente.  

O delegado federal Eguchi superou os demais candidatos apontados pelas pesquisas como favoritos para irem ao segundo turno com Edmilson e cacifou-se na disputa, deixando para trás José Priante (MDB) e Thiago Araújo (Cidadania).

O clima de beligerância entre Direita x Esquerda acirrou-se logo após o resultado do primeiro turno nas eleições em Belém, quando de forma até surpreendente para alguns, o delegado federal até então desconhecido pela maioria dos eleitores, superou candidatos bem conhecidos, como Priante, apoiado por Helder Barbalho, de quem também é primo e que fez uma campanha coladíssima ao governador. 

Terminado o 1º turno, tendo chegado em terceiro colocado, com 17,03% dos votos válidos, Priante declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o 2º turno.

Embora Thiago Araújo tenha tentado se descolar do seu principal padrinho político, o prefeito Zenaldo Coutinho, a alta rejeição deste gestor é apontada como uma das causas do desempenho do jovem deputado estadual nas urnas. Assim como Priante, Thiago, que chegou em 4º lugar, com 8,09% dos votos, também não declarou que ficará neutro no 2º turno em Belém, embora seu partido tenha declarado apoio a Edmilson.

Cássio Andrade (PSB), que ficou em quinto lugar também não apoiará nenhum dos dois candidatos a prefeito. 

Vavá Martins (PRB) foi o sexto mais votado e também não irá apoiar nenhum dos candidatos. 

Diante deste quadro de polaridade entre esquerda e direita e da neutralidade de boa parte dos demais candidatos que disputaram o primeiro turno das eleições, a busca pelos votos dos indecisos e dos eleitores que votaram em outros candidatos passa a ser a principal estratégia dos candidatos, mas a competência deles e de seus marqueteiros e equipes de campanha tem mostrado que 

"Dois blocos ideológicos polarizam o segundo turno em Belém: esquerda e extrema direita. Dos 34% de votos em Edmilson, no máximo 5% são votos ideológicos, 29% são votos políticos pelo resgaste de uma cidade maltratada por 16 anos de má gestão governamental por coalizões de centro direita. Dos 23% dos votos em Eguchi, no máximo 5% são votos de extrema direita, 18% são eleitores que votaram contra a ida de Priante ao segundo turno, que querem votar num estranho no ninho na política local. 

Quem quiser obter a maioria  do voto no segundo turno terá de fazer o mapa georeferenciado deste eleitorado não radicalizado que se encontra entre os dois finalistas. É isso que penso", escreveu Edir Veiga, doutor em Ciência Política e professor da UFPA.

sábado, outubro 06, 2018

Polícia estoura bunker que espalha propaganda ilegal pró Helder, Jader e Beto Salame

Mais um site é clonado para favorecer Helder Barbalho e atacar Márcio Miranda. Polícia estourou um bucker, mas existem outros em atividade.

Por Diógenes Brandão

Fonte de dentro da Polícia Civil do Estado do Pará afirma ao blog AS FALAS DA PÓLIS, que uma equipe de policiais especializados em crimes virtuais deram uma "batida" em bunker, onde eram produzidos materiais de propaganda eleitoral ilegal e apreendeu farto material que carateriza crime e que pode cassar o registro da candidatura dos envolvidos.

Segundo a fonte, que precisa ter seu nome preservado, os favorecidos pela ação criminosa são Helder Barbalho, (MDB) candidato ao governo do Pará, seu pai, Jader Barbalho (MDB), candidato ao senado e Beto Salame (PP), candidato a deputado federal.  

Além de espalhar notícias favoráveis ao três candidatos, o bunker integrava uma rede de pessoas que usam computadores e softwares capazes de espalhar Fake News através de blogs e aplicativos capazes de enviar milhões de mensagens pelo Whatsapp e SMS para celulares de milhares de eleitores paraenses.

As investigações estão na fase de análise e perícia de todos os computadores e materiais apreendidos na operação, que ainda pode acabar em prisões dos operadores e na cassação dos registros dos candidatos denunciados.

sexta-feira, janeiro 15, 2021

A farsa midiática e o oportunismo de Helder com a ajuda aos pacientes de Manaus


Por Diógenes Brandão 

Depois das lamentáveis cenas e notícias vindas de Manaus (AM), sobre o caos instalado nos hospitais da capital amazonense, governadores de estados como o Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e até o distante Distrito Federal ofereceram ajuda para hospitalizar pacientes que superlotam a rede hospitalar amazonense. 

Isso sem falar da Venezuela, que também está se mobilizando para ajudar o município brasileiro. 

Enquanto isso, o governador do Pará, no auge de sua indiferença com as vidas dos pacientes que agonizavam sem oxigênio nos leitos dos hospitais do estado vizinho, se manifestou, mas dizendo que fecharia as divisas do Pará com o Amazonas. 

Ao ver a repercussão negativa de sua única medida sobre o problema, resolveu na noite de ontem, 14, dizer que TAMBÉM ajudaria, abrindo 30 leitos (sendo 10 UTIs e 20 enfermarias) para receber pacientes da COVID-19, vindos de Manaus.

E hoje, no jornal Liberal 1ª Edição, da TV Liberal, a repórter escalada para falar sobre o fato, disparou a seguinte desinformação: "A exemplo do governo do Pará, outros estados estão recebendo pacientes de Manaus".

O fato da TV Liberal dizer, que, a exemplo do governo do Pará outros estados receberão pacientes de Manaus é uma manobra sórdida, uma manipulação da opinião pública, ou melhor: Uma Fake News produzida como estratégia política para manter a narrativa de que o 'Rei no Norte' é o 'fodão', que 'sempre pensa em todos' e tá sempre se adiantando aos problemas e criando soluções para cuidar dos paraenses.

MANIPULAÇÃO DAS FAMÍLIAS MAIORANA/BARBALHO 

Depois que assumiu o poder, praticamente toda a imprensa paraense foi comprada através de acordos, onde cada veículo recebe uma parte do bolo orçamentário que com Jatene era de 30 milhões e Helder aumentou 71 milhões, pagos como verba de propaganda e comunicação, incluindo o que é gasto via SECOM, BANPARÁ, DETRAN e pasmem!, o IGEPREV.

Para se ter ideia dessa farra provada entre amigos, com dinheiro público, o governo de Jatene gastava 30 milhões e era detonado, inclusive por este blog. 

Agora que Helder torra mais do que o dobro, os veículos de comunicação agraciados com a verba, se calam para quase tudo de errado que acontece no governo do Pará

Esses veículo lidam com o governo Helder como se ele fosse um patrão e não um político em cargo temporário. Assim, diversos jornalistas e demais profissionais e empresas de comunicação rasgam os manuais do jornalismo ético e imparcial (se é que acreditam mesmo nisso) e fazem parte do jogo que domina as relações entre o público e o privado.

Com a chegada de um empresário da comunicação no poder, já que Helder herdou e é sócio da TV RBA, jornal Diário do Pará, portal DOL e emissoras de rádio da sua família, diversos portais de notícias surgiram e outros passaram a tão somente replicar o que a Agência Pará, veículo de comunicação do governo, publica.

Assim, as raras exceções que revelam o que os demais escondem, passam a trazer informações e denúncias que não são lidas ou mostradas na maioria dos veículos de imprensa, causando uma espécie de surpresa nos público, seja pelas pautas com informações inéditas e que acabam sendo ignoradas pelo jornalismo capacho praticado por quase 100% dos outros jornalistas.

E haja verba publicitária a família barbalho dividir com os barões da mídia paraense e seus funcionários fiéis.

segunda-feira, fevereiro 08, 2021

Após polêmica, Helder barra a nomeação da cunhada do seu primo, o deputado Igor Normando

Igor Normando é deputado estadual e presidente estadual do PODEMOS. Primo do governador Helder Barbalho, ele mantém diversos parentes, amigos e filiados ao seu partido, lotados em cargos de confiança na Fundação Cultural do Pará.

Por Diógenes Brandão 

Depois da denúncia de aparelhamento partidário e nepotismo, vieram as críticas, acusações, defesas e Fake News, sobre a zorra na Fundação Cultural do Pará, até ontem controlada pelo deputado estadual Igor Normando (Podemos), primo do governador 

Uma informação publicada pelo blog do Sávio Barbosa, militante filiado exonerado da Casa Civil do governo do Pará, após diversos processos que responde por calúnia e difamação, acabou anunciando falsamente a nomeação da ex-esposa do deputado estadual Miro Sanova (PDT)).


O resultado não poderia ter sido outro: O governador Helder Barbalho, sabiamente barrou a nomeação da cunhada de seu primo deputado e nomeou um servidor de carreira.

A informação foi publicada primeiramente pelo blog da Franssinete Florenzano

Leia abaixo:



Foi tanta confusão - protestos nas redes sociais de fazedores de cultura, artistas, ativistas culturais e funcionários da Fundação Cultural do Pará - que o governador Helder Barbalho interveio e pôs um ponto final no bafafá. Anunciou hoje via Twitter que Guilherme Relvas, servidor de carreira da FCP, graduado em Administração Pública, com experiência em gestão e ex-diretor do Ministério da Cultura, assume amanhã a presidência da Fundação. A cantora Juliana Sinimbu e o percussionista e produtor cultural Paulinho Assunção serão nomeados para coordenadorias da Diretoria de Interação Cultural.

O enfrentamento começou desde que o advogado João Augusto Vieira Marques Jr. foi nomeado e se agravou quando ele deixou a presidência da Fundação e Lorena Marçal começou a despachar informalmente no gabinete, aguardando a nomeação. Lorena é advogada, concursada do Tribunal de Justiça do Pará, estudou Gestão Cultural na PUC e é pós-graduanda em Gestão Pública, mas não tem envolvimento na área artística e cultural. Além do que é namorada do recém-eleito vereador de Belém Renan Normando, irmão do deputado estadual Igor Normando, que preside o Podemos, sigla à qual coube como fatia política da base aliada indicar a direção da Fundação Cultural do Pará. Bombardeado por acusações de nepotismo, o deputado gravou um vídeo se defendendo e negando que mande na FCP.

sexta-feira, fevereiro 05, 2021

Beto Salame nega que Eduardo Costa assumirá presidência do PP no Pará

Beto disse que é amigo de Eduardo Costa e que o convidou para ingressar no PP e que ele até pode assumir a presidência do partido, mas no prazo estipulado pela Lei Eleitoral.

Por Diógenes Brandão

A "notícia" e os rumores de que o deputado federal Eduardo Costa (PTB) seria o novo presidente estadual do PP não passa de uma Fake News. A informação foi desmentida pelo presidente do partido no Pará, o ex-deputado federal Beto Salame

Beto conversou com a redação do blog AS FALAS DA PÓLIS e disse que é amigo de Eduardo Costa e que o convidou para ingressar no PP e não há nenhuma intenção dele, o Beto, em se afastar da presidência partidária neste momento, mas que dentro do prazo estipulado pela Lei Eleitoral e que Eduardo Costa seria bem vindo, inclusive como presidente, dentro de um entendimento politico e no prazo legal, mas que agora tudo não passa de especulação.

Segundo o presidente do PP, seu mandato no comando do partido no Pará só terminará em Abril de 2022, quando faltarão 06 meses para as eleições daquele ano. Fora isso, ele só poderia ser afastado se houvesse alguma intervenção nacional, motivada por algum fato grave, o que não aconteceu. A relação de Beto Salame com a direção nacional é ótima.

Outra coisa que impede Eduardo Costa de assumir a presidência do PP no Pará neste momento é que ele foi eleito pelo PTB e a janela partidária para que ele se filie ao PP e assim seja candidato a presidente do partido, só pode se dar a partir de Abril do ano que vem. Ou seja, Eduardo Costa não pode deixar o PTB e migrar agora para outro partido, como foi dito pelo blog do Marcelo Marques, "o Bacana".


Tentamos obter informações de onde teria partido a informação negada pelo presidente do PP, mas Marcelo Marques não respondeu nossas mensagens e ligações e até o fechamento desta matéria, o deputado federal Eduardo Costa ainda não havia visualizado nossa tentativa de contato.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...