Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Helder Barbalho. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Helder Barbalho. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

sábado, junho 13, 2020

Teria sido Bolsonaro quem colocou 750 mil reais no cooler do assessor de Helder Barbalho?

A narrativa sustentada por apoiadores de Helder Barbalho é de que a operação da PF em sua casa e diversas secretarias e casas de outros membros de seu governo é fruto de uma perseguição política por parte de Jair Bolsonaro. 

Por Diógenes Brandão

A família barbalho relutou em admitir a possibilidade de receber uma nova batida da Polícia Federal nas casas do governador e em seu gabinete, bem como de diversos outros membros do seu governo, inclusive de um assessor, que é bem íntimo da família, como mostram fotos publicadas nas redes sociais e já noticiadas por aqui, na matéria "O elo entre os assessores pegos pela PF com dinheiro e a família de Helder Barbalho", publicada nesta quinta-feira e que já rendeu milhares de leituras.

Os setores e partidos, tanto da esquerda, quanto da direita paraense - que fizeram ninho no governo de Helder Barbalho - se contorcem para aceitar a dura realidade dos fatos: A operação da Polícia Federal não encontrou apenas indícios de crimes no contrato de compra dos ventiladores chineses. Isso, tanto a PF, quanto o MPF, STJ e STF já sabiam, pois já haviam realizado a prisão do empresário André Felipe de Oliveira da Silva, representante da SKN Importadora, de onde leram as conversas extraídas do celular dele com Helder Barbalho. 

O que realmente foi de mais importante no resultado desta operação policial no governo de Helder Barbalho ainda está envolta de mistério, mas pode ser o maior escândalo de corrupção a ser revelado na história política do estado do Pará. O desvio de recursos públicos da saúde, através de pagamento de propina por parte de empresários do ramo da saúde, sobretudo daqueles que operam negócios de contrato e venda para os grandes hospitais regionais e demais estruturas sob o comando da SESPA.

A imensa maioria dos jornalistas, da imprensa e da classe política paraense tenta fingir que o problema dos respiradores já foi sanado com as respostas oferecidas pelo governador. Mas nem ele, quanto seus apoiadores na política e na imprensa, conseguem ou tem a coragem de tratar do principal elemento encontrado nos mandados de busca e apreensão da PF, nesta histórica manhã da última quarta-feira, 10. 

Desacostumados a lidar com o jornalismo investigativo, já que seus veículos só praticam a panfletagem político-partidária, os barbalhistas tentaram ignorar o alerta trazido de Brasília pelo jornalista Val-André Mutran, que ainda no mês de Maio já havia cantado a pedra do que estava para acontecer, quando o Superior Tribunal de Justiça já emitia sinais da real necessidade de uma operação policial para capturar provas e indícios, como realmente encontrou, da gatunagem nos contratos do governo do Pará, com empresas envolvidas em diversos contratos fraudulentos, realizados com dispensa de licitação sob a justificativa da urgência contratual devido a pandemia da COVID-19.

Não adianta culpar Bolsonaro, alegando perseguição política contra Helder Barbalho, afinal quem colocou R$750.000,00 reais em um  cooler (caixa térmica) de um membro do alto escalão do governo do Pará não foi ninguém do governo federal. Ou foi?

Veja o que Mutran disse em sua coluna no blog do Zé Dudu:

Jornalismo

Na edição nº 102 desta Coluna, publicada na sexta-feira, 29 de maio de 2020, esse colunista previu a operação desencadeada no Pará, nesta quarta-feira (10), pela Polícia Federal. Autorizada pelo ministro relator Francisco Falcão do Superior Tribunal de Justiça, ela abalou as estruturas políticas do estado, no meio da semana. Confira aqui.  Muitos torceram o nariz duvidando da informação de qualidade e apuração metódica que pauta a Coluna, baseada sempre em fontes qualificadas e confiáveis.  Não é bola de cristal, nem “achismos”: é jornalismo.

E aqui, a publicação com a informação de que a operação da PF já estava escrita nas estrelas:

Bola da vez 

Segundo falas quase inaudíveis, que circulam pelos corredores do Planalto captadas pelo Colunista, o Superior Tribunal de Justiça já estaria ultimando a autorização para repetir a dose da operação no Rio, só que desta vez, no Pará. Seriam consistentes as irregularidades cometidas na compra supostamente superfaturada de respiradores chineses autorizada pelo governador Helder Barbalho (MDB). Os aparelhos nunca funcionaram. O Ministério Público Federal abriu inquérito contra a administração estadual e o processo segue em segredo de Justiça. O MPF está reunindo as provas para a formulação da denúncia ao STJ, que deve despachar em caráter de urgência as providências.


domingo, novembro 04, 2018

Quem será da base de apoio de Helder Barbalho na ALEPA?




O blog analisou minuciosamente os nomes dos 41 eleitos que irão compor a próxima legislatura na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), para que se possa – à priori – montar um cenário preliminar de composição interna, e  quem será base ou estará na oposição ao governo Helder Barbalho. Tendo como parâmetro a coligação que o candidato do MDB concentrou na campanha: PTB, PSC, PSL, PHS, PSD, PP, PSDC, Avante, PROS, PRTB, PR, Podemos, PTC, PMB e PV; juntos somam 23 parlamentares eleitos. Portanto, sem negociação, o novo governador já possui maioria, porém com margem apertada e que ainda não lhe garante a folga para aprovação de projetos e assuntos de interesse de sua futura gestão.  

Os partidos que não coligaram com o MDB e que na teoria se posicionam na oposição somam 18 parlamentares. Nesse quantitativo há nomes que podem integrar a base governista na Alepa, bastará algumas tratativas e alguns acordos. O PSDB terá uma bancada de cinco deputados, mas pode-se afirmar que, pelo menos, dois já integram a base do novo governo: Dr. Daniel (o mais votado) e Luth Rebelo, que no segundo turno externou o seu apoio ao então candidato do MDB. O PDT conta com dois parlamentares, Junior Hage e Miro Sanova. O primeiro já declarou apoio ao Barbalho, o segundo ainda aguarda decisão de seu partido.  

O Democratas terá três cadeiras no parlamento estadual: Eliel Faustino e Dra. Heloisa, ambos serão oposição ao novo governo; mas Hilton Aguiar deverá compor a base governista. O PSB que elegeu Fábio Figueiras, ainda não definiu qual caminho seguir (mas pelo conhecimento de causa que este blogueiro possui sobre a legenda, dependendo do acordo, sem cerimônias, mudará de lado para integrar a base governista). O Solidariedade controlado pelo ainda deputado, mas não reeleito Wlad Costa, terá no parlamento Renilce Nicodemos como a única representante. Será que Wlad aceitará compor o novo governo depois de ter sido um dos mais duros críticos dos Barbalho?  

O PPS terá uma cadeira, a do deputado reeleito Thiago Araújo. O caso do filho do conselheiro Zeca Araújo é outra incógnita. Mudará de lado, depois de ter sido um dos maiores apoiadores dos tucanos? O PMN terá um assento reservado para Orlando Lobato, mais um que poderá compor a base do novo governo. O PSOL será representado pela deputada eleita Marinor Brito, e com certeza fará oposição a Helder Barbalho. E o PT? O partido terá três cadeiras no parlamento estadual. O blog entrou em contato com um dos três deputados eleitos, e foi informado que ainda haverá reunião entre as Executivas estaduais do PT e MDB para definir a questão. Só a partir da decisão partidária, e que Carlos Bordalo, Dilvandra Faro e Dirceu Ten Caten decidirão qual caminho seguir. Mas afirma-se nos bastidores  que o PT apoiará o governo Helder e que os dois parlamentares da AS (Articulação Socialista – Bordalo e Faro) deverão compor a base, porém o deputado marabaense Ten Caten, parece caminhar para o lado oposicionista.  

Em resumo, neste momento, o governador eleito Helder Barbalho conta com 23 parlamentares de sua coligação confirmados em sua base.  Três deputados que são de partidos adversários já confirmaram apoio ao novo mandatário da política paraense; quatro aguardam decisão partidária; três devem aderir ao governo e dois são incógnitas.  

Portanto, Helder Barbalho no atual momento conta como 29 deputados em sua base, e aguarda ainda quatro indefinições que dependem de acordos, o que poderá fazer a representação do Executivo no parlamento chegar a 33 deputados. Dois parlamentares ainda não se pode afirmar qual caminho seguirão. A oposição até o momento será representada por apenas seis deputados.  

Helder Barbalho terá o apoio da Alepa em um nível que há tempo não se acompanhava na política paraense. Caberá aos poucos parlamentares que estarão fora da órbita do Palácio dos Despachos a critica e a cobrança ao novo governo, que se faz necessária existir.

A possibilidade do presidente estadual do PT-PA deixar o cargo tem agitado o partido, que perdeu as eleições.

terça-feira, março 17, 2020

Helder nomeia petistas para atuarem como cabos eleitorais de Ursula Vidal


Por Diógenes Brandão

Entre as medidas de combate ao Coronavírus adotadas por Helder Barbalho, está a  imprescindível nomeação do irmão do ex-deputado Valdir Ganzer (PT) como assessor especial.



A nomeação de Aristides Ganzer  foi divulgada no Diário Oficial do Estado, logo após Valdir Ganzer reaparecer com sua esposa e filho, recepcionando Ursula Vidal em sua fazenda, que chamam de sítio.

O encontro foi articulado pelo dirigente de uma dos inúmeros grupos do PT, o nacional  Stefani Henrique, que responde processo na Justiça, arrolado em uma acusação por parte do Ministério Público do Estado, pelo desvio de 8 milhões da SAEEB, quando era dirigente do órgão, na gestão do ex-prefeito Edmilson Rodrigues, na época do PT e hoje no PSOL.

Na foto, além de com a família Ganzer, a pré-candidata à prefeitura de Belém, Ursula Vidal, que está cooptando petistas para sua campanha eleitoral e para isso conta com a ajuda do governador Helder Barbalho, que por sua vez nomeia os cabos eleitorais para ajudarem a conquistar votos para sua Secretária de Cultura, entre petistas, gregos e troianos.

Assim é fácil, né?

Depois de passar pelo PPS, REDE e PSOL, Ursula Vidal está sendo orientada a se filiar ao PODEMOS, que pode ser o 4° partido da jornalista, em 4 anos.

O 4° partido de Ursula Vidal em menos de 4 anos

Atual Secretária de Cultura do Pará, a jornalista que entrou para a política dizendo querer fazer diferente, já passou por três legendas partidárias e agora pode se filiar ao partido comandado pelo primo do governador Helder Barbalho.

A orientação é de Jader Barbalho Filho, que recentemente assumiu a presidência estadual do MDB e vem sendo o operador de estratégias políticas que ajudem seu irmão a consolidar a reeleição em 2022.

Com o objetivo de disputar a prefeitura de Belém, como uma das candidatas do atual governador, Ursula está tendo sua filiação ao Podemos, que no Pará fundiu-se ao PHS, facilitada pelo deputado estadual Igor Normando, primo de Helder Barbalho e presidente estadual do partido.  PPS, REDE, PSOL e agora o PODEMOS.

Ursula teve primeira filiação partidária no PPS, onde saiu candidata a deputada estadual em 2014, mas não se elegeu. Derrotada, deixou o partido para tornar-se a líder da REDE no Pará e disputou a prefeitura de Belém em 2016, quando ficou em 4° lugar.

Deixou a REDE em fevereiro de 2018 e filiou-se ao PSOL. Lá, com discurso do partido do Socialismo e Liberdade, abriu mão de se candidatar ao governo e disputar contra Helder Barbalho, mas ganhou um emprego como radialista na Rádio Clube, onde passou a apresentar um programa e concorreu a uma das duas vagas ao senado, mas ficou em 6° lugar.

Logo após as eleições, em Dezembro do mesmo ano, depois de 10 meses de forte ligacão ideológica ao PSOL, deixou o partido para receber a promessa feita por Helder Barbalho de assumir a Secretaria de Cultura do Estado em 2019.

Agora tem até o final de Abril para ser apresentada como uma das pré-candidaturas do governador Helder Barbalho para a prefeitura de Belém, no PODEMOS, partido que serve de satélite e aos interesses do MDB paraense, controlado pela família Barbalho.

sexta-feira, setembro 20, 2019

Delegada do partido do governador é presa por vazamento de informações para vereador tucano, envolvido com milícias

Delegada é filiada ao MDB e foi candidata a deputada estadual na mesma eleição em que fez parte do núcleo da campanha do governador eleito Helder Barbalho, assim como do seu pai e de sua mãe, Jader e Elcione Barbalho, respectivamente.
Por Diógenes Brandão

A Polícia Civil do Pará prendeu na manhã desta sexta-feira, (20), a delegada Eliete (MDB), acusada de vazar informações que possibilitaram a fuga do vereador Hugo Athayde (PSDB), foragido e suspeito de participar de uma organização criminosa em Ananindeua.

Leia também: Delegada é presa por vazar informações e ajudar milícias e na fuga de vereador de Ananindeua

A delegada, que é filiada ao partido do governador do Estado, tendo sido inclusive candidata a deputada estadual, visitou a casa do vereador, na noite anterior da operação que iria prendê-lo na manhã seguinte.

Pelo que a polícia apurou até agora, há fortes suspeitas de que ambos participam de um esquema criminoso e possuem atividades em um grupo miliciano responsável por diversos assassinatos, inclusive do ex-vereador Gordo do Aurá, peça chave na campanha eleitoral, sobretudo no segundo turno, quando apareceu diversas vezes no horário eleitoral do então candidato Helder Barbalho, que acabou eleito governador do estado, na disputa com Márcio Miranda, que acusou o adversário de usar o Gordo do Aurá para mentir e se eleger.

No final do primeiro turno das eleições de 2018, o blog constatou que na base eleitoral do 'Gordo do Aurá', o candidato Helder Barbalho obteve 3.170, enquanto Márcio Miranda recebeu apenas 605 votos. Ou seja, Helder Barbalho teve 81% a mais de votos, que Márcio Miranda.


Ex-vereador Gordo do Aurá e amigos, entre eles, o vereador Hugo Athayde, em Ananindeua.

Tanto o vereador Hugo Athayde (PSDB), quando a delegada Eliete Cristina Alves Borges (MDB), participaram ativamente da campanha de Helder Barbalho ao governo do Estado, da deputada federal Elcione Barbalho e do senador Jader Barbalho, nas eleições de 2018.

Veja algumas fotos de campanha:

Lartaz de campanha eleitoral da delegada Eliete.

Abraçada pelo então candidato Helder Barbalho em uma caminha da campanha eleitoral do ano passado.

Em evento de campanha da deputada federal Elcione Barbalho (MDB).
Com o senador Jader Barbalho durante evento do governo do estado.

segunda-feira, julho 10, 2017

Iveiga aponta Edmilson Rodrigues e Helder Barbalho liderando a preferência do eleitor para o governo do Estado



Por Diógenes Brandão, com informações do Instituto Iveiga

Edmilson Rodrigues e Helder Barbalho são os dois pré-candidatos favoritos para o governo do Estado do Pará nas eleições de 2018, diz pesquisa Iveiga realizada na Região Metropolitana de Belém (Ananindeua, Belém, Benevides e Marituba), no período de 22 a 24 de junho de 2017, com 962 entrevistados. A  Margem de Erro é 3,3% e o Intervalo de Confiança de 95%. 

O site do instituto não informou os índices de rejeição dos pré-candidatos.

Clique no gráfico abaixo e veja os resultados do cenário, onde os nomes dos pré-candidatos Edmilson Rodrigues (PSOL), Helder Barbalho (PMDB), Paulo Rocha (PT), Wladimir Costa (SDD) e Adnan Demachki (PSDB) foram apresentados aos entrevistados:

No primeiro cenário, Edmilson Rodrigues aparece com quase o dobro de intenções de voto de Helder Barbalho.

No segundo cenário, além de Helder Barbalho (PDMB) e Paulo Rocha (PT) e Wladimir Costa, foram apresentados os nomes de Marinor Brito (PSOL) e Manoel Pioneiro (PSDB), o resultado foi o seguinte: 

Com Marinor Brito (PSOL) e Manoel Pioneiro (PSDB), Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança entre os entrevistados.

No terceiro e último cenário, além de Helder Barbalho (PDMB) e Paulo Rocha (PT), foram apresentados os nomes de Fernando Carneiro (PSOL) e Wladimir Costa (SDD). Veja como ficou:

Sem Edmilson no terceiro cenário, Helder Barbalho dispara como favorito com ampla vantagem sobre os demais.

sábado, dezembro 01, 2018

Os nomes do secretariado que Helder Barbalho ainda não anunciou

Helder Barbalho monta seu governo com poucas indicações políticas de seus aliados, mas promete o segundo e terceiro escalões para os mais dedicados na campanha.  


Por Diógenes Brandão

Um dia depois de eleito governador do Pará, após uma acirrada disputa de dois turnos com o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), Helder Barbalho (MDB) anunciou o óbvio: Mudará toda a composição do primeiro escalão do governo de Simão Jatene (PSDB), assim que assumir o cargo. 

Alguns nomes já estão confirmados para compor o futuro governo de Helder Barbalho, outros nem tanto. Veja abaixo alguns dos nomes prestes a serem anunciados como futuros secretários do governo do Estado do Pará, caso as previsões se confirmem.

SECTET: De Reitor para Reitor

Embora cotado para secretaria de Educação, o ex-reitor Carlos Maneschy (MDB) deve suceder o também ex-reitor Alex Fiuza de Melo na SECTET - Secretaria de Ciência, Tecnologia, Educação Profissional e Tecnologia. São amigos, portanto, fica tudo em casa. 

SEDUC: Ananindeua presente

A Secretaria de Educação vai ficar com Leila Freire, que já foi secretária de Helder na mesma pasta, quando ele foi prefeito de Ananindeua. Depois ela foi pra Benevides, município da região metropolitana, que serviu de apêndice para o governador eleito alojar o pessoal que ficou no relento, quando ele saiu da prefeitura de Ananindeua.   

PGE é com Sefer e Casa Civil com Parsifal

O advogado Ricardo Sefer, que prestou “bons” serviços para a campanha de Helder Barbalho, é um dos cotados para assumir a Procuradoria do Estado. No currículo, é procurador de carreira e genro do todo poderoso Parsifal Pontes, já confirmado para chefia da Casa Civil. É bom lembrar que há outros pretendentes para essa função.  

Do Aurá ao IASEP

Dr. Daniel, vereador de Ananindeua que ficou famoso pela forma surpreendente com que foi eleito deputado estadual mais votado nas eleições de 2018, que, mesmo sendo do PSDB, foi o maior cabo eleitoral do Helder Barbalho em Ananindeua, está na expectativa de que o acordo seja cumprido e ele assuma a presidência da Assembleia Legislativa. Como a coisa não está tão fácil para aquelas bandas,  pois diversos deputados aliados estão de olho no mesmo espaço, a cúpula da equipe de transição quer que ele aceite o IASEP de porteira fechada, o que tem deixado o pessoal da área de saúde de cabelo em pé. É que Dr. Daniel é dono de hospitais e cresceu no seu ramo de negócios de uma forma muito rápida. 

Dr. Daniel tem no currículo também o fato de ter sido o grande articulador e mentor do caso "Gordo do Aurá", uma invenção que atacou em cheio a campanha de Marcio Miranda.   

SEGUP sem ex-de Goiás

A Secretaria de Segurança está nas mãos de Ricardo Balestreri, que já faz parte da equipe de transição. Mas o salário de secretário, considerado baixo, tem sido um obstáculo. Lembrando que ele foi secretário de segurança de Goiás, na gestão do tucano Marconi Perillo, recentemente preso por suspeitas envolvendo pagamentos de propina da Odebrecht. Ao deixar a secretaria de Segurança, Balestreri assumiu outra secretaria do governo Perillo, já que o resultado de seu trabalho na segurança pública não estava agradando nenhum goiano.   

COSANPA com 'os de casa'

A Cosanpa deve ficar com Eduardo Ribeiro, que já foi presidente da companhia em outras gestões. É irmão de Fernando Ribeiro e gente de confiança da família Barbalho. 

SEFA pra um de fora

De Minas Gerais, o administrador René Sousa foi convidado por Helder Barbalho para comandar a Secretaria da Fazenda. O governador eleito já vinha sinalizando que tinha preferência por nomes que tenham experiência na Receita Federal. Mesmo orientado de que havia bons nomes por aqui, ele confidenciou que não apostava em nomes da terra. 

Pelos corredores da SEFA, o nome de Charles Alcantara continua sendo cogitado por servidores de carreira interessados que o futuro governador escute-os e valorize a 'prata da casa'. Para quem não o conhece, Charles Alcantara é auditor fiscal do Estado e ex-presidente do Sindifisco Pará. Interlocutor dor  do PT junto ao PMDB, nas eleições que elegeram em 2006 a governadora Ana Júlia (PT), de quem foi chefe da Casa Civil até abril de 2008. Atualmente ele preside a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

SEPLAN dos sonhos

Para a Seplan, a dedicada Maria Eugenia Rio desejava realizar o seu sonho de voltar àquele órgão, mas Helder acabou de anunciar que a pasta vai ficar no comando de Hana Sampaio Ghassan, auditora de carreira, que foi secretária de Finanças de Helder Barbalho quando ele foi prefeito de Ananindeua. Ela teve uma passagem também na secretaria de Finanças de Belém, com o tucano Zenaldo Coutinho.


SEAD com as meninas da casa

Pra completar, sabe-se que a técnica Rebecca Hesketh, que é da Seplan, está tentando ir para a Sead. É sobrinha da jornalista Vera Castro e tem o apoio da Maria Eugenia Rio. 

A conferir.

sexta-feira, agosto 30, 2019

Dos negócios para a Política: Jader Filho comandará o MDB no Pará e leva "deputada do Wlad"

Jader Filho assume a presidência do MDB e mantém o controle do partido pela família Barbalho.

Por Diógenes Brandão

O MDB foi um dos principais partidos responsáveis pela Constituinte de 1988 e pela redemocratização do Brasil, coordenando a campanha pelas eleições Diretas. 

De lá prá cá, Sarney foi o último e único presidente eleito pelo partido, que sempre teve uma das maiores bancadas no Congresso Nacional e fez parte, sendo o principal partido, da base aliada dos governos dos ex-presidentes Itamar, Collor, FHC, Lula e Dilma.

Sob o comando de Eduardo Cunha, Michel Temer e Romero Jucá, o partido retornou à presidência do país, depois daquilo que os partidos de esquerda chamam de golpe e que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. 

Convém dizer que o partido encolheu muito depois da operação Lava Jato. 


Encolheu bastante, mas no Pará é onde o partido está mais forte e onde as empresas de comunicação da família Barbalho, que controla o MDB com mãos de ferro e depois de anos em guerra com o PSDB, hoje o partido tem os tucanos como aliados.

Além do PSDB, os Barbalhos guerreavam contra seu principal concorrente no mercado da comunicação do Pará: As ORM. Hoje os Barbalhos compram a lealdade dos veículos de comunicação dos Maioranas.

Amanhã, o partido realiza sua convenção estadual e conclamará o que foi decidido na mesa de jantar da família Barbalho: A presidência do partido fica com o empresário Jader Filho, primogênito do senador Jader Barbalho e irmão do governador Helder Barbalho.  O primo de Jader, deputado estadual José Priante, assume a vice-presidência.

Jader Filho sempre agiu nos bastidores e nunca mostrou a cara na política. Nunca de forma explícita, mas uma fonte que conhece de perto a família, diz que desde a campanha que elegeu Helder Barbalho, "Jader Filho age de forma contundente no governo do irmão, indicando pessoas para órgãos, secretarias e decidindo quem recebe e quanto recebe de verbas publicitárias e diversos contratos", revelou a pessoa que pediu para não ter seu nome divulgado.

Além do ex-tucano, o deputado estadual Dr. Daniel, a deputada estadual Renilce Nicodemos, eleita pelo ex-partido do ex-deputado federal Wladimir Costa também assinará a ficha de filiação ao MDB. 




O jornal O Globo noticiou o imbróglio, entre Wlad e Jader Filho. Em um trecho da matéria Deputado é denunciado por filho de Jader Barbalho após ofensa: 'Mais feio que a fome', podemos ler: 

O parlamentar disse que o administrador Jader Barbalho Filho, filho do senador do PMDB, é "feio pra caramba" e que "pegou o chifre de uma amiga". O parlamentar diz ainda que a família Barbalho simboliza a maior organização criminosa do país, e que é sinônimo de roubo. Por conta disso, o empresário apresentou uma queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que pede a condenação de Costa por injúria, calúnia e difamação.   "A família Barbalho no estado do Pará incluindo Elcione Barbalho, Helder Barbalho, Jader Barbalho (vulgo Barbalhão), e Jader Barbalho Filho, eu falo pra eles que eles simbolizam a maior organização criminosa do país. Barbalho, hoje, senhoras e senhores, todos sabem, é sinônimo de quê? É sinônimo de roubo. Barbalho é sinônimo de enriquecimento ilícito, de assalto. Barbalho é sinônimo de safadeza. Barbalho não é sobrenome. Barbalho é pornografia. Se você chamar: Lá vai um Barbalho ali. Quê que as pessoas imaginam? Lá vai um ladrão. Lá vai um vagabundo, safado. Lá vai um aproveitador do bom senso alheio", diz em entrevista à rádio Jovem FM, do Pará.

"O Jader Filho, o Jader Barbalho Filho, feio pra caramba, isso pegou um chifre de uma amiga minha, que ele tá doido até hoje. Tá doido até hoje. A esposa... Eu nem sei o que ela achou em ti, porque tu é muito feio, Jader Filho. Vou te falar! Tu é uma mistura do “fantasminha diabólico”, tu é um cara horroroso. Tu és mais feio do que fome, seu desgraçado. Mas a primeira lá, a de Brasília, tu sabe, a de Brasília, te meteu um chifre. Não tenho medo de ti, não. Viu, seu vagabundo? Nem de ti e nem de nenhum dos Barbalhos", disse Wladimir, em um dos trechos da entrevista reproduzida por Barbalho na petição.

quinta-feira, novembro 16, 2017

Juiz que pediu a condenação de Helder Barbalho, absolveu Simão Jatene pela mesma prática: Uso da mídia para influenciar os eleitores

TRE-PA julgou improcedentes as duas denúncia contra Helder, uma apresentada pela coligação "Juntos pelo Pará", vencedora das eleições de 2014 e a outra pelo Ministério Público Eleitoral.

Por Diógenes Brandão 

Com o voto do ex-prefeito de Capanema, Alexandre Buchacra (ex-PT) e mais quatro (04) juízes do TRE-PA, o ministro Helder Barbalho foi absolvido junto com o candidato a vice-governador na época, o ex-deputado Joaquim Lira Maia. 

A ação ajuizada pelo Ministério Público Federal por meio da procuradora regional eleitoral substituta, Maria Clara Barros Noleto, foi julgada nesta quinta-feira (16), em Belém. A outra foi movida pela coligação "Juntos pelo Pará", comandada pelo PSDB.

Além do juiz Alexandre Buchacra, acompanharam o voto divergente de Altemar da Silva Paes, os juizes Amilcar Roberto Bezerra Guimarães, Arthur Chaves e Luzimara Moura. Todos julgaram As Ações de Investigação Judicial Eleitoral - AIJES 317955 e 250310, como improcedentes.

O único voto pela condenação de Helder foi do relator do processo, o desembargador Roberto Gonçalves de Moura que deu seu parecer favorável à acusação de que, enquanto candidato, o ministro abusou do poder econômico e fez uso indevido de meios de comunicação de sua família - Rádios, TV e jornal - nas eleições de 2014, quando concorreu ao cargo de governador do Estado. A denúncia partiu da coligação "Juntos pelo Pará", encabeçada pelo governador Simão Jatene reeleito no segundo turno daquele pleito.

O advogado de defesa de Helder Barbalho informou que à época todas as matérias veiculadas foram submetidas ao TRE, que analisou o material e não impediu o registro da candidatura, o que permitiu que o candidato pudesse concorrer ao pleito.

Cabe lembrar que em outra Ação, o mesmo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou o mandato do governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), e do seu vice, Zequinha Marinho (PSC). Por 4 votos a 2, os membros do Pleno do TRE confirmaram que Jatene fez uso indevido de poder político e econômico, no programa habitacional Cheque Moradia, para ser reeleito nas eleições estaduais de 2014.

Um advogado presente no julgamento de hoje, informou ao blog que o mesmo relator que hoje pediu pela condenação do candidato Helder Barbalho, há quatro meses absolveu Simão Jatene pelos mesmos motivos: Abuso de poder econômico através do uso de veículos de imprensa.

Um dos juízes que participou do julgamento da Ação, chegou a defender em seu discurso o ditado popular: "Pau que dá em Francisco, dá em Chico".

O advogado lembrou que no dia 27 de julho deste ano, o TRE-PA julgou a AIJE nº 317093, onde o relator também foi o desembargador Roberto Gonçalves de Moura. Nos autos, o requerente era a coligação "Todos pelo Pará", representada na candidatura de Helder Barbalho, contra Simão Jatene, o empresário e então diretor do sistema ORM (Rádios, TV e Jornais) Ronaldo Maiorana, o jornalista Ronaldo Brasiliense, o empresário e diretor do sistema Marajoara, Carlos Santos e os radialistas Silvinho Santos e Nonato Pereira. Segundo a denúncia, os citados acima eram responsáveis pela veiculação de mensagens difamatórias, caluniosas ou injuriosas contra o candidato Helder Barbalho e sempre favoráveis ao candidato Simão Jatene.

Cabe lembrar que nesse caso, o desembargador Roberto Gonçalves de Moura, que também foi o relator do processo contra Simão Jatene e os veículos e profissionais de imprensa acima descritos, entendeu que "os próprios demandantes (Helder e Lira Maia) tinham a seu dispor um conglomerado midiático utilizado para ataques a adversários e divulgação de feitos próprios e que portanto não houve desequilíbrio substancial algum e, portanto, o ilícito "abuso ou uso indevido dos meios de comunicação" não se conforma". 

Ou seja, o desembargador que hoje relatou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral procedente contra Helder Barbalho, dizendo que houve prática ilícita no uso de mídias a seu favor, há quatro meses atrás julgou a Ação similar contra Simão Jatene, como improcedente. A alegação para tal mudança de entendimento, não convenceram os demais juízes do TRE-PA, que votaram contra o contraditório relator.

A impressão que fica é que Jatene pode usar os veículos das ORMs (Maioranas) e do Sistema Maroajara (Carlos Santos), assim como Helder também pode usar os veículos da RBA (Barbalho).

E quem não tem empresa de rádio, jornal e TV, como fica?

Onde está o princípio da igualdade de condições, tão exaltado pela justiça eleitoral e todos os códigos processuais eleitorais em vigor no país?

Outra pergunta que fica no ar é se depois da decisão de hoje, nas eleições de 2018, os veículos de comunicação e seus respectivos profissionais poderão livremente fazer suas campanhas eleitorais antecipadas a favor e contra os candidatos dos dois principais partidos do Pará: O PSDB e o PMDB.

Pelo que o TRE-PA deixou a entender em seu despacho é que fica mantida a máxima: "Não te mete em política sem dinheiro". E, principalmente, sem amigos na grande mídia.

segunda-feira, maio 28, 2018

A privatização da Cosanpa e a relação de Helder Barbalho com a Odebrecht e a JBS/FRIBOI


Por Diógenes Brandão

Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.

Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.


No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.

Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F.   

DELAÇÕES

Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.

O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.

Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato



Apesar das prisões e todas as punições decorrentes do "Mensalão" e da "Lava Jato", boa parte da classe política continua tentando arrecadar recursos financeiros para a campanha eleitoral através do atendimento dos interesses do setor empresarial, que por sua vez cobiça a privatização dos serviços públicos, em detrimento dos interesses do povo brasileiro, tal como o povo paraense. 

Ou alguém, acha que a privatização significará diminuição dos preços da tarifas de água e a melhoria do precário saneamento no Pará?

E AGORA?

A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.

Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho, até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado. 

Temer, Lava Jato e o sobrenome Barbalho são os principais adversários de Helder, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.

Para piorar, todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.

Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.

domingo, setembro 16, 2018

Mário Couto: Imprensa paraense cria Fake News a mando dos Barbalho

Não vamos mais recorrer ao TRE, pois aqui a justiça já provou que é parcial e obedece ao Jader Barbalho, afirma o candidato ao senado que está tecnicamente empatado com seu rival, na liderança das preferência eleitoral, segundo as últimas pesquisas.

Por Diógenes Brandão

Mário Couto, candidato do PP ao senado, usou seu perfil no Facebook para denunciar o que chama de Fake News da imprensa paraense, que segundo ele, está a serviço dos Barbalho.  

Em uma Live (vídeo transmitido ao vivo), ele disparou contra a família - que tem Helder Barbalho como candidato ao governo, Jader Barbalho tentando a reeleição ao senado e Elcione Barbalho (ex-esposa de Jader e mãe de Helder) tentando a reeleição Câmara dos Deputados, assim como José Priante, o primo que também quer se reeleger - e o TRE. 

Assista o vídeo:


Em contato com o candidato, o blog AS FALAS DA PÓLIS confirmou que Mário Couto resolveu chutar o balde e vai continuar se manifestando nas redes sociais contra o que chamou de complô de grande parte da imprensa e do judiciário paraense, que pelas palavras dele, estão a serviço dos seus ex-aliados políticos para tentar calar sua voz, mas não conseguirão.

Em nota, que circula pelas redes sociais, Mário Couto disparou: 

A divulgação de "matérias jornalísticas" dizendo que estou impugnado, na verdade não passa de uma tentativa vil de me tirar do jogo, sem antes o TSE julgar o meu recurso, o qual levarei pessoalmente à Brasília na próxima segunda-feira.  Não vamos mais recorrer ao TRE, pois aqui a justiça já provou que é parcial e obedece ao Jader Barbalho.

E esperem para ver: Quando o TSE julgar o meu recurso e manter a minha candidatura, vocês sabem quem cai? Respondo: Jader Barbalho e Zequinha Marinho”, concluiu Mário Couto.

TRE-PA MANTEVE MÁRIO SEM RÁDIO E TV. SEU NOME TAMBÉM FOI EXCLUÍDO DA URNA

A sessão do TRE-PA desta última quinta (13) já pode ser considerada paradigmática para os moldes de julgamento da alta corte eleitoral do Pará. O processo mais aguardado na pauta do dia, dizia respeito a decisão sobre o recursos impetrado pela defesa de Mário Couto, onde reivindicava o tempo de televisão do Partido Progressista (PP), que chegou a aprovar seu nome como candidato ao senado, mas depois o retirou da ata retificadora, a qual alterou a ata da convenção, minutos antes do termino do prazo para envio ao TRE.

Mário CoutoJader Barbalho estão tecnicamente empatados na liderança da intenção de votos do eleitorado paraense, segundo foi apurado pela última pesquisa do Instituto DOXA, divulgada no dia 07 de Setembro, onde mostra Jader com 11,9% e Mário Couto com 11,5%.

ONDE TUDO COMEÇOU?

Alegando medo de serem denunciados em sua fala sempre muito contundente contra os corruptos, Mário Couto acusa Jader e seu grupo político de tentarem atrapalhar sua candidatura. 

Segundo ele, esse processo de perseguição e mentiras mal contadas é movido pelos seus adversários desde o dia 06 de Agosto, quando através de uma manobra jurídica com os dirigentes do PP, inclusive o deputado federal Beto Salame, que preside o partido no Pará, Mário Couto foi aclamado candidato do partido e logo em seguida, na "calada da noite", em uma ata retificadora, teve seu nome retirado da disputa, causando uma grande lambança e gerando mais duas atas retificando o que aconteceu na convenção partidária que acabou retirando o nome de Mário Couto e deixou apenas de Jader Barbalho e Zequinha Marinho, como candidatos da coligação onde o PP se encontra com o MDB e mais 16 partidos.

Isso acontece porque segunda a lei eleitoral, os partidos que coligam para o governo, não podem informar que estão com mais de 02 candidatos ao senado nesta eleição e a coligação de Helder Barbalho tinha mais de 02, inclusive Mário Couto, que segundo o próprio, nunca imaginou que pudesse ser golpeado com quem esteve aliado até 40 dias atrás. 


CASO DE POLÍCIA

Na última quarta-feira, o blog AS FALAS DA PÓLIS já havia divulgado a matéria Golpe, fraudes e falsificações transformam as eleições no Pará em caso de polícia, que onde informamos à sociedade paraense da grave denúncia protocolada no Ministério Público Federal, pelo suplente de Mário Couto, Eslon Martins, que denunciou a existência de uma trama entre o PP presidido por Beto Salame e seu principal aliado, o MDB, presidido por Helder Barbalho e tem como presidente de honra, o senador Jader Barbalho, seu pai.  

Na matéria, o blog analisou que o fato mexeu com os bastidores da política paraense e trouxe uma grande preocupação nos partidos da coligação "O Pará daqui pra frente", capitaneada pelo candidato e ex-ministro Helder Barbalho, que foi derrotado por Simão Jatene nas eleições de 2014 e agora lidera as pesquisas eleitorais para o governo do Estado.

Abaixo, o vídeo onde Mário Couto desabafa e diz que vai continuar lutando contra os corruptos:  


Poucas horas depois, o blog AS FALAS DA PÓLIS teve acesso ao vídeo que foi anexado na denúncia de Eslon Martins e que configura-se como prova de que houve a prática de um crime eleitoral, o qual certamente deverá ser investigado pela Polícia Federal, bem como pelo Ministério Público Federal, Estadual e Eleitoral, assim como avaliado pelo pleno do TRE-PA, pois trata-se de um caso grave e que fere letalmente o processo democrático nestas eleições.  

Assista o vídeo onde o secretário-geral do Partido Progressista no Pará, Emanoel Nazareno Souza Muniz revela que teve sua assinatura falsificada em uma ata retificadora, entregue ao TRE-PA e que foi utilizada para deixar apenas Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC) com o tempo de TV da coligação, inclusive com o tempo de rádio e TV do PP, que já havia decidido ter Mário Couto como candidato do partido, mas foi sumariamente retirado da tal ata, que agora é apresentada como falsificada.



Ignorando tudo isso, o TRE decidiu por 5 votos a 1, manter Mário Couto fora da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV e mandou retirar o nome do candidato da urna eletrônica e por isso, o candidato vai à Brasília, onde recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral, para assegurar seu tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na tv, além de manter-se candidato e com seu nome na urna eletrônica. 

terça-feira, novembro 27, 2018

Helder Barbalho vai à Inglaterra fazer curso de gestão. Aqui, manda fatiar o governo



Por Diógenes Brandão

O governador eleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), está na Inglaterra, onde participa junto com mais oito (08) governadores eleitos, de uma espécie de "curso" de gestão pública na Universidade de Oxford. Além deles, a turma de alunos envolve outras 56 autoridades, entre elas, políticos de vários partidos, empresários e especialistas para discutirem propostas que possam ser aplicadas nos próximos mandatos para melhorar a qualidade da área de recursos humanos dos seus governos.

Diferente daqui, onde a maior parte dos escalados para compor o alto escalão do governo, na Inglaterra há um programa de seleção e atração de jovens das melhores universidades para trabalhar no governo. Exemplo disso é o chefe do RH, com posição de alta relevância no governo inglês, onde acompanha os 4 mil principais cargos de liderança de todos os ministérios. 

No Pará, Helder Barbalho escalou Parsifal Pontes, como coordenador da equipe de transição. Indicado por Jader Barbalho, pai do governador Helder Barbalho, Parsifal serve de uma espécie de tutor político do filho do senador, que o escolheu por confiar em sua maturidade e capacidade de agir com frieza, ao invés de tomar decisões no calor das emoções.


Parsifal coordenou a campanha de Helder Barbalho em 2014, quando ele perdeu as eleições para Simão Jatene (PSDB), que governa o Pará até o fim deste ano. Blogueiro e com uma vasta experiência política, Parsifal Pontes tem batido cabeça para agregar os interesses de todos que o procuram em busca dos espaços prometidos por Helder Barbalho, durante a formação de sua chapa, composta por 17 partidos e todos os demais que foram seduzidos a apoiá-lo no segundo turno das eleições.

Se na Inglaterra, boa parte dos assessores e principais gestores são escolhidos por sua capacidade técnica, no futuro governo do Estado, os interesses partidários e do debate feito no varejo, onde cada prefeito, vereador, empresário ou liderança política teve a promessa de cargos de DAS, no governo, o ensinamento que o futuro governador do Pará recebeu nestes dois dias, de nada adiantarão. Pelo menos sobre a 'disciplina' Governe com os melhores e não com os que cobram cargos e poder pelo apoio político.


domingo, agosto 12, 2018

A polêmica sobre a pesquisa que aborreceu Helder Barbalho

Ao ver os números que provavelmente não lhe seriam favoráveis, Barbalho disse aos presentes à reunião que a pesquisa não batia com a realidade, afirma o jornalista Hiroshi Bogéa.

Por Diógenes Brandão

A busca por informações sobre a posição dos candidatos que disputam a preferência do eleitor paraense tem levado muita gente a especular sobre o quadro em que se encontra cada candidato que disputa as vagas de deputado, senador e de governador do Estado. 

Em uma postagem que circulou no início da semana, o jornalista e blogueiro Hiroshi Bogea relatou o seguinte: 


Em reunião ocorrida em Belém nos momentos que antecederam a realização das convenções partidárias, no último final de semana, o candidato ao governo Helder Barbalho recebeu das mãos do advogado Jarbas Vasconcelos (PV) resultado de uma pesquisa por este encomendada, feita ela Doxa.  

Ao ver os números que provavelmente não lhe seriam favoráveis, Barbalho disse ao presentes à reunião que a pesquisa não batia com a realidade.  

E passou a fazer críticas às pesquisas da Doxa, insinuando que o instituto do cientista político Dornélio Silva não refletia trabalhos de confiança.  

Rapidamente, alguns políticos sentados à sala reagiram, entre eles, a ex-governadora Ana Júlia, candidata a deputada federal pelo PCdoB, e o próprio Jarbas Vasconcelos, candidato ao Senado pelo PV.  

O ex-presidente da OAB-Pará pediu a Helder que não criticasse a empresa de Dornélio.  

Jarbas disse que conhece Dornélio de muitos anos,” chegamos a estudar juntos”, depositando total confiança no trabalho da Doxa.  Na mesma direção, reagiu Ana Júlia.  – “Não, Helder. Não é assim. A Doxa tem credibilidade, basta verificar  os resultados das pesquisas realizadas nas duas últimas eleições. Os números foram fieis aos resultados das urnas”.  

Na sala, havia pelo menos umas doze pessoas, incluindo Helder Barbalho.  

A reação nervosa de Barbalho, segundo palavras de um dos políticos que presenciaram o fato, deve ter sido alimentada, “provavelmente, pelos números da pesquisa, que mostraram sensível alteração no humor do eleitorado em relação às pesquisas realizadas até dois meses atrás”.

Logo depois Informação da divulgação destes diálogos, a caixa de comentários do blog de Hiroshi foi bombardeada de mensagens e ele as trouxe à luz do dia, publicando-as na linha do tempo do seu blog em outra postagem intitulada Post sobre desqualificação de pesquisa Doxa continua repercutindo. 

Informação aqui divulgada sobre a reação do candidato ao governo do Pará Helder Barbalho ao resultado de uma pesquisa, realizada no Estado pelo Instituto Doxa, gerou discussões nas redes sociais e manifestações na caixa de comentários do blog.  

Numa delas, o jornalista José  Maria Piteira, assessor do candidato ao Senado Jarbas Vasconcelos, afirmou que a nota era invencionice do blogueiro.  

Certamente desconhecedor do respeito que o blog tem pelos seus leitores, e do cuidado em buscar a autenticidade das informações, Piteira foi logo, afobadamente, baixando o ´trezoitão´ na tentativa de desqualificar o post.  

A reunião alvo do texto ocorreu na residência do advogado Jarbas Vasconcelos, fato que o jornalista tentou esconder ao fazer o comentário publicado no blog, induzindo à leitura de que o resultado da pesquisa não teria sido mostrado aos participantes do encontro, já que a mesma seria exclusivamente de “consumo interno”.  

A pesquisa foi apresentada a Barbalho e, prontamente, seu resultado criticado pelo candidato emedebista.  

A fonte geradora da informação, sentada numa das cadeiras da sala residencial de Vasconcelos, pode ter se confundido em algumas palavras ouvidas, ao repassar o fato ao blogueiro, mas preservou o conteúdo principal da discussão, exatamente aquilo que nos interessa: houve uma discordância de Barbalho com os números Doxa.  

A ex-governadora Ana Júlia, candidata a deputada federal, enviou mensagem ao blog pelo whatsapp, confirmando sua presença na reunião, mas assegura que não disse exatamente as palavras aspadas no post.  

“Só disse que eu conhecia o Dornélio há muitos anos, eu e Jarbas militamos juntos, mas não fiz referências ao resultado de outras pesquisas”.  

Fica registrada a retificação da ex-governadora.  

Como também fica ratificado o conteúdo do post, e seus desdobramentos.  

Abaixo, print da mensagem de Ana Júlia enviada ao blogueiro.



Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...