quarta-feira, março 02, 2016

Abertas as inscrições para o 5º Encontro Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais



Estão abertas as inscrições para o #5BlogProg - 5º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, que neste ano de 2016 acontecerá na cidade de Belo Horizonte (MG), entre os dias 20 e 22 de maio. O mote da quinta edição é #MenosÓdioMaisDemocracia. A programação detalhada e o local do evento serão divulgados em breve.

Na sexta-feira, o tema a ser debatido são os desafios da democratização da cultura e da mídia. No sábado, as forças políticas e a democratização da comunicação estarão em pauta, seguidos de discussão sobre mídia e democracia no continente. Também estão planejadas rodas de conversas sobre experiências e desafios do ativismo digital. À noite, haverá atividade cultural. No domingo, dia que encerra o #5BlogProg, os estados farão relatos de suas reuniões e será aprovada a carta do Encontro.

Os palestrantes convidados para as rodas de conversas do 5º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais são:

Cynara Menezes (Socialista Morena)
Diogénes Brandão (Blog As Falas da Pólis)
Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania)
Fernando Brito (Tijoaço)
Hildegard Angel (Blog da HildeRJ)
Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
Laura Capriglione (Jornalista Livres)
Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada)
Conceição Oliveira (Blog Maria Fro)
Lola Aronovick (Blog da Lola)
Luis Nassif (CGN)
Luiz Carlos Azenha (Viomundo)
Miguel do Rosário (Cafézinho)
Paulo Moreira Leite (editor do 247 - DF)
Tarso Cabral (Blog do Tarso)
Daniel Pearl  (Blog da Dilma)
Marco Weissheimer (Sul RS)
Najla Passos (Carta Maior)
Renato Rovai (Fórum)
Rodrigo Vianna (Escrevinhador)
Tereza Cruvinel (blogueira - DF)

Inscrições

Para garantir sua participação, basta entrar na página de inscrições do #5BlogProg, preencher o formulário online e fazer o pagamento. O valor das inscrições é de R$ 100,00, sendo que estudantes pagam R$ 50,00 - é preciso enviar comprovante de matrícula na instituição indicada para contatoblogprog@gmail.com.

Os 200 primeiros inscritos que tiverem o pagamento confirmado contarão com hospedagem e alimentação gratuita.

O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou boleto bancário. O sistema de pagamentos solicita que seja informado um endereço de e-mail, que deverá ser o mesmo que informado no formulário de inscrição do Encontro.

Clique aqui para efetuar o pagamento da taxa de inscrição.

Depois do Telegram, WhatsApp passa a permitir o envio de documentos

Os principais sites especializados em tecnologia ainda não noticiaram a novidade, mas fizemos um teste para nossos leitores ficarem atualizados com mais essa novidade tecnológica.

Por Diógenes Brandão.

Em um passado não muito distante, a única forma de enviar e receber mensagens de texto através dos aparelhos celulares, era com o ex-famoso SMS, também conhecido como torpedo. Acontece que com o surgimento dos smartphones, os celulares tornaram-se compudores de mão, com seus programas oferecendo um número enorme de programas, que nas plataformas portáteis são chamados de aplicativos ou simplesmente Apps. 

Um dos aplicativos que substituiu o SMS e passou a ser o mais utilizado para o envio e recebimento de mensagens instantâneas chama-se WhatsApp. Com o seu surgimento, a maneira com que a maioria das pessoas passaram a enviar e receber mensagens instantâneas ficou muito simples e eficaz, tornando o ato de se comunicar até mais divertido e ao mesmo tempo polivalente, já que além de poder interagir com centenas de pessoas ao mesmo tempo, o aplicativo permite a troca de imagens, audios, vídeos e até emoções através de símbolos, entre seus usuários.

Através dos emoticones, os usuários dos aplicativos enviam mensagens instantâneas que expressam seus sentimentos em relação ao que conversam.

Mas havia uma funcionalidade que somente o seu maior rival, o Telegram, possuia: A opção de enviar e receber documentos. Pode até parecer uma coisa pequena, mas é muito útil, tanto para pessoas que deixarão de enviar emails, até grupos de corporações que precisam distribuir em massa arquivos no formato tipo .docx, .pdf e .ppt 

Para enviar um documento, os usuários destas duas plataformas só precisam seguir os mesmos passos que para enviar imagens, ou seja, pressionando o ícone do clip e selecionando a opção Documentos.

Comprado em 2014 por 22 bilhões de dólares pelo Facebook, o WhatsApp ainda é o aplicativo mais utilizado no segmento, mas não é o melhor. Testes realizados por este blogueiro e confirmados por outros ativistas digitais revelam a superioridade do Telegram. 

Desenvolvido em software livre e em constante aperfeiçoamento, o Telegram já permitia anexar documentos, assim como sempre esteve à frente do Whatsapp, permitindo um número maior de membros nos grupos (cada grupo por ter até 1000 membros), assim como a criptografia e auto-destruição das mensagens trocadas, o que ajuda a manter a privacidade e segurança dos usuários.

A novidade não foi testada em Iphones e nem está disponível para versão web, na qual é possível utilizar tanto o Telegram, como o Whatsapp, a partir de desktops e notebooks.

Testes de envio para alguns usuários mostram que é preciso atualizar o aplicativo para que a nova funcionalidade possa ser utilizada.



No caso do Whatsapp, o acesso requer que o usuário esteja com o aparelho de celular conectado à internet e com o aplicativo instalado no computador, podendo ser acessado depois de um leitor de QR CODE fizer a leitura da imagem, tal como na ilustração acima. No Telegram, basta informar o número da linha do celular conectado e digitar o código enviado para a linha do aparelho.

Se você gostou deste artigo, curta a nossa página no Facebook e fique antenado com as novidades e dicas do mundo das tecnologias da informação que passaremos a publicar neste blog.
 

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal


Por Fábio Castro*, em seu blog.

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve.

Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar.

Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico.

A decisão de renunciar leva à antecipação de um processo sucessório que deveria, respeitar uma agenda de reflexão e diálogo construída coletivamente.

A UFPA é importante demais para escolher um reitor no afogadilho do tempo, e está viva demais para prescindir do debate, do diálogo e da construção coletiva.

Evidentemente que fazer as coisas dessa maneira beneficia a alguns, em detrimento de outros. E beneficia a alguns projetos, em detrimento de outros. Rompe com os preceitos da transparências e da igualdade de condições. E isso é perigoso, porque a tendência é que um processo eleitoral atropelado leve a escolhas superficiais, norteadas por um comportamento de escolha, de voto, do tipo “onde vou errar menos”. A um comportamento baseado na superficialidade e nas aparências.

Esse tipo de “truque” não deveria estar presente numa universidade pública. Num momento em que a política se torna desacreditada por muitos, estratégias eleitorais desse tipo apenas fragilizam os fundamentos do que deve ser a boa política e comprometem, inclusive moralmente, a nossa instituição.

Desculpem se ofendo a alguém, mas não estou de acordo com essa situação. E, sinceramente, acho um absurdo atropelar toda uma comunidade formada por pessoas competentes, inteligentes e honestas em função de um projeto de poder.

De um projeto de continuação.

Não digo de continuísmo, pois evidentemente há valor e mérito na gestão do Prof. Maneschy e sua equipe, inclusive, e sobretudo, na gestão do Prof. Tourinho, por quem tenho grande admiração e que nos foi apresentado como seu sucessor.

Mas um projeto de continuação. De continuação, de sucessão, de construção de um núcleo de poder que agora se apresenta como projeto eleitoral.

Um projeto de continuação que transforma a Reitoria de uma universidade pública num Reitorado.

Nem a pressa, nem o individualismo, nem o oportunismo, como todos sabemos, são bons conselheiros na academia.

Mesmo tatilmente, pensando do ponto de vista estritamente político, isso rompe qualquer base e embaralha qualquer diálogo: desgasta a governabilidade.


Prova disso é o estado atual de disputa que parece tomar conta do próprio núcleo de poder da reitoria. Todos sabemos que há desacordos e rupturas. E essa situação ameaça, por antecipação, a próxima gestão, porque desacredita-a.


Em síntese, o que penso: 1) É preciso garantir a equidade na disputa; 2) Precisamos garantir o pleno debate e a construção de uma campanha democrática; e 3) A eleição não deve ser antecipada em hipótese alguma.

Espero que a comunidade da UFPA tenha maturidade para seguir no caminho do bom senso e da política construtiva. E espero que o Consun saiba ouvir e respeitar a comunidade.

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Bebida, roubo de urna, polícia e agressões marcam as prévias do PSDB em SP


Na Folha, sob o título Prévias do PSDB no Tatuapé têm invasão e briga; polícia é acionada.

O ponto de votação do Tatuapé (zona leste de São Paulo) nas prévias do PSDB que vão decidir quem será o candidato do partido à prefeitura foi invadido por um grupo de homens que quebrou computadores e tentou roubar uma urna.

Disputam as eleições internas do PSDB o empresário e apresentador de TV João Doria, o vereador Andrea Matarazzo e o deputado federal Ricardo Tripoli.

Após a primeira confusão, houve uma nova briga entre apoiadores de Tripoli e de Doria, que resultou em feridos. A Polícia Militar foi ao local e a votação teve de ser encerrada.

"Eu tinha acabado de votar quando começou a discussão na mesa. Uns moleques que estavam aqui fora entraram, quebraram o computador e a impressora e tentaram roubar a urna", contou Beatriz Cerqueira, cuja família apoia Doria.

"Eu estava com meu filho de dois anos e eles vieram para cima de mim. Precisei me defender com uma cadeira."

Segundo ela, os homens que entraram no local de votação eram comandados por um morador da área conhecido como Geleia, supostamente simpatizante de Tripoli.

A Folha não conseguiu localizar Geleia, pois, após a confusão, ele havia fugido.

O segundo momento de tensão ocorreu quando a presidente do zonal do Tatuapé, Vânia Alves, foi levar a urna com os votos impressos a um carro que seguiria para a apuração na Câmara Municipal. Apoiadores de Doria a acusaram de ser favorável a Tripoli. Ela está fazendo boletim de ocorrência.

Os dois grupos trocaram chutes, socos e empurrões na rua em frente ao local de votação. Na confusão generalizada, um apoiador de Doria caiu e chegou a perder a calça. Ao menos um homem, um adolescente e duas mulheres se feriram.


A pancadaria havia sido precedida por uma discussão sobre a realização de um churrasco com cerveja no ponto de votação –onde funciona um clube. Opositores haviam acusado o grupo pró-Doria de ter bancado a cerveja, o que os militantes negaram.

A militante tucana Maria de Lourdes Silva, a Lurdinha, que atuava no local como fiscal de Doria, disse estar inconformada. "Tenho 73 anos, fundei este partido. Aí entra um monte de bandidos agredindo as mulheres fundadoras do partido", reclamou.

Lurdinha atribuiu o clima acirrado à disputa entre o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra pela candidatura do PSDB à Presidência em 2018. O primeiro apoia Doria nas prévias deste domingo (28); o segundo, Matarazzo.

"Eles ficam disputando 2018 e a gente, apanhando aqui."

Às 14h40, a polícia estava no zonal do Tatuapé registrando a ocorrência.

Procurada, a assessoria da pré-campanha de Ricardo Tripoli afirmou que o deputado "desconhece e condena qualquer tipo de agressão". "Tripoli é o candidato da união", afirmou.

Já o empresário João Doria disse que a briga foi "um momento triste". "Lamentável o que aconteceu, mas se você considerar que em 57 outros pontos [de votação] se fez democracia com valor, com otimismo, com entusiasmo, isso supera essa situação momentânea, ruim."

Segundo o presidente do diretório municipal do PSDB, Mario Covas Neto, todos os votos do zonal do Tatuapé foram invalidados.

José Eduardo Cardozo decide deixar o ministério da Justiça



Na Folha

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve deixar pasta nesta semana. Interlocutores da equipe de Dilma Rousseff dizem que ele já tomou a decisão.

Afirmam ainda que, embora a presidente preferisse que ele continuasse onde está, desta vez Cardozo, que já ameaçou pedir demissão em outras oportunidades, não deve voltar atrás.

Os dois já teriam inclusive conversado sobre a eventual demissão. Não está descartada a possibilidade de ele ser aproveitado em outro cargo.

A saída do titular da Justiça, se efetivada, ocorrerá em um dos momentos mais delicados do governo Dilma: bombardeada por denúncias que podem envolver a sua campanha eleitoral, em especial depois da prisão do marqueteiro petista João Santana, a presidente está cada vez mais isolada e distante até mesmo do PT, partido que a elegeu e ao qual é ainda filiada.

Cardozo deixa o cargo também em uma semana conturbada, em que novas delações premiadas podem ocorrer na Operação Lava Jato e em meio a rumores de que estariam sendo preparadas buscas e apreensões em propriedades ligadas ao ex-presidente Lula e a seus familiares.

Nas últimas semanas, a pressão sobre Cardozo, vinda do PT, de partidos da base do governo e de representantes de setores empresariais, chegou a limites "intoleráveis", segundo revelam amigos próximos do ministro.

Ele estaria sofrendo críticas "injustas tanto da direita quanto da esquerda".

E teria concluído que "ajuda mais saindo do governo do que permanecendo no cargo", afirma um desses interlocutores à Folha.

Sede do PCdoB é atacada por anti-comunistas

Pichação com a sigla de organização criminosa na sede do PCdoB desperta um sentimento de perseguição política vivida durante a Ditadura Militar Brasileira e deve ser investigada pelas autoridades locais de forma contundente. 

Por Diógenes Brandão

Segundo informações que circulam nas mídias sociais, um grupo de jovens nazi-fascistas de Aracaju -SE arrombou e invadiu a sede do PCdoB e pichou em uma das salas do partido, a frase "Volta CCC" em uma clara alusão ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas), organização paramilitar anticomunista brasileira de extrema direita, atuante sobretudo nos anos 1960 e composta por estudantes, policiais e intelectuais favoráveis ao regime militar então vigente. 

O Comando de Caça aos Comunistas (CCC)* era chefiado pelo advogado João Marcos Monteiro Flaquer e recebia treinamento do Exército Brasileiro. 



O CCC surgiu em 1963, em plena Guerra Fria, quando era difundido na sociedade, sobretudo na classes média, o medo do comunismo e do avanço da esquerda no Brasil. Estima-se que, só no Estado de São Paulo, o Comando de Caça aos Comunistas contasse com mais de 5 mil integrantes. Entre eles, muitos eram estudantes universitários da Universidade Mackenzie, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Mas havia também policiais e membros de organizações da direita católica, como a Opus Dei e a Tradição Família e Propriedade (TFP). Muitos dos seus membros agiam como delatores. Recebiam treinamento militar e frequentemente andavam armados.

Entre os líderes, então estudante do curso de Direito da Mackenzie, Boris Casoy, hoje apresentador de um telejornal na TV.

Segundo relatos, em 1964, logo após o golpe militar, os integrantes do CCC invadiram e destruíram a Rádio MEC, no Rio de Janeiro. Foi a primeira ação "oficial" do Comando, na defesa do novo regime. De acordo com a professora Maria Yedda Leite Linhares, os invasores literalmente destruíram os estúdios da rádio. Além do CCC, havia pelo menos outros três grupos de extrema-direita reconhecidos publicamente: a Associação Anticomunista Brasileira (AAB), a Frente Anticomunista (FAC) e o Movimento Anticomunista (MAC). Todavia, o CCC liderava as manifestações anticomunistas no Brasil, fazendo denúncias e atacando diretamente pessoas e entidades da oposição ao governo militar.

*A referência sobre o CCC foi extraída do Wikipedia.

domingo, fevereiro 28, 2016

MP e IPHAN forçam prefeitura de Belém a revelar e debater as mudanças do Ver-o-peso

Por Diógenes Brandão

O imbróglio que envolve a reforma do principal cartão postal de Belém do Pará, ganha novos episódios com os olhares de promotores do Ministério Público do Estado e do IPHAN, órgão federal que tem como missão promover e coordenar o processo de preservação do patrimônio cultural brasileiro para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país.

A coluna do jornalista Guilherme Augusto, no jornal Diário do Pará deste domingo (28) revela a luta de alguns vereadores e deputados estaduais de oposição, que assim como o MP e o IPHAN tentam dar transparência ao projeto desenvolvido às portas fechadas pelo prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB).







sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Denúncias de Fraude no Pará: Empresa é beneficiada em licitação na SESPA

Empresa ligada a assessores do governador são acusados de serem sócios de uma empresa que disputa licitação no governo.
Por Diógenes Brandão

Responsável pelo contrato de R$ 10 milhões na prestação de serviço à Santa Casa de Misericórdia, a empresa KAPA CAPITAL é acusada de receber favorecimento no processo licitatório aberto na última quarta-feira (24), para contratação de empresa de limpeza e conservação de postos, hospitais e unidades de saúde em todo o estado do Pará, também estimado em R$ 10 milhões.

Mesmo com a presença de 32 empresas que participaram da abertura do pregão de nº 085/2015, o processo parece estar sendo direcionado para favorecer  a KAPA CAPITAL, cujo sócios tem estreita relação com o governo de Simão Jatene (PSDB), inclusive com sócios que atuam dentro da própria Secretaria Estadual de Saúde (SESPA), conforme denúncias de servidores da própria instituição, que por motivos óbvios preferem não serem identificados.  

Ainda de acordo com as denúncias, a empresa descumpriu vários itens do edital, entre eles, a não apresentação de quantitativos de mão de obra, item obrigatório no Termo de Referência, além de ter deixado de cotar os encargos federais previstos em Lei e substituiu as planilhas incorretas, no segundo dia de pregão, ferindo o princípio da legalidade. Ainda sim, a SESPA mantém a empresa na disputa. 

O pregão continua nesta sexta (26) a partir das 10h da manhã, que pode ser acompanhado em tempo real pelo site comprasnet.

Fogo amigo atinge Dilma que é acusada de acéfala, traíra e tucana


Por Diógenes Brandão

A diversidade na blogosfera progressista e nas redes sociais reúne uma série de pontos de vistas sobre um mesmo assunto, inclusive em relação à Dilma, o PT, Lula, ou até mesmo a CUT.

Com a aprovação do projetos de partilha da exploração do pré-sal, a artilharia que mira Dilma, contou com o reforço de blogs e ativistas digitais do PT e de partidos aliados, que acusaram o governo de fazer um acordão com a oposição para garantir a aprovação do PL de José Serra (PSDB-SP), o que tira da Petrobras a exclusividade da exploração do petróleo recentemente encontrado na costa brasileira.

“Essa matéria divide, conflita pontos de vista, mas o Brasil precisa dela. A Petrobras não tem condições de levar adiante os investimentos. Precisa ser seletiva. O que temos de assegurar é facultar à Petrobras que ela diga qual é o projeto em que ela vai participar. Mas ela não pode inviabilizar a exploração da atividade do pré-sal”, afirmou Renan Calheiros, presidente do senado e aliado do planalto.

Senadores petistas como Lindbergh Farias (PT-RJ) tiveram suas manifestações contra a suposta medida do governo, compartilhadas por blogs e ativistas digitais da esquerda. 

"Esse projeto acaba com a política de controle nacional. A Petrobras deixar de ser a operadora única do pré-sal é um desastre. Nós estamos entregando a preço de banana, US$ 30 o preço do barril. Nós descobrimos o pré-sal e vamos entregar de bandeja?", protestou Lindbergh Farias.

A CUT, que "morde e assopra" o governo e já estava na ofensiva contra o projeto de reforma da previdência, reagiu junto com os dirigentes da FUP, que são ligados à Central Única dos Trabalhadores e lançaram uma nota contundente, onde afirmou: "Para garantir a aprovação do Substitutivo ao PLS 131 apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB/RR), o governo fez um acordo com a bancada do PSDB e parte da bancada do PMDB. Fazer acordo para aprovar o projeto de Serra é o sinal mais claro de que o governo se rendeu as chantagens e imposições do Parlamento e do mercado, rompendo a frágil relação que tinha com os movimentos sociais e sindical". 

 Blogs e mídias sociais de ativistas da esquerda brasileira, não pouparam Dilma e colocaram-na em linha de tiro novamente. Resta saber até quando as críticas darão lugar à defesa de seu 2º mandato, diante do status quo delicado que o país atravessa.
Assim como a CUT, seus parceiros na internet partiram para o ataque ao governo, com duras críticas à sua "trairagem". Houveram petistas que chegaram a chamar o governo de acéfalo.

A desculpa mais à frente pode até ganhar um contorno diferenciado, onde a palavra possa ser justificada com a desculpa de que não se quis ofender Dilma, seus ministros e demais governistas, e sim, o conjunto do governo pela falta de cérebro ao tratar de assuntos que muitos tem a fórmula e o poder mágico nas mãos para resolver facilmente e consideram que Dilma também tenha.

Pra piorar o cenário dramático e contraditório, no qual o governo mantem-se hora blindado e depois na linha de tiro dos movimentos sociais que compõem sua base de sustentação e que sempre estiveram alinhados ao PT, a aprovação da chamada lei antiterrorismo na câmara dos deputados, jogou mais uma vez gasolina na fogueira e Dilma novamente foi chamuscada.

“O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei. Apesar disso, PSOL e PC do B afirmam que a lei tem o objetivo, na verdade, de criminalizar os movimentos sociais, levando-se em conta a ausência de histórico terrorista no país. “É um ato de sabujismo do governo”, criticou o líder do PSOL, Ivan Valente (RJ)", noticiou a Folha.

Há no entanto, da parte deste inquieto blogueiro, a opinião de que o leite derramado por Lula não pode cair nos pés apenas de Dilma, sua indicada para a sucessão e de quem a presidenta não deve negar-lhe ouvir seus conselhos. Lula, que não soube aproveitar a alta popularidade de seus mandatos para abrir um sério debate sobre a regulação da mídia no país, também não mexeu nas estruturas de outras áreas, como a reforma política, da previdência entre outras e segue sendo cortejado pela intelectualidade esquerdista, enquanto Dilma é frequentemente acusada de estar não dar conta de cuidar do abacaxi que herdou.

Resta saber se a Frente Brasil Popular manterá o planejado na última segunda-feira (22), quando reuniu diversas entidades sindicais, sociais e estudantis, além de lideranças políticas de vários estados brasileiros, que se reuniram na capital paulista para uma reunião que decidiu convocar a Jornada de Mobilização Nacional, incluindo uma grande marcha a Brasília, que está sendo construída para o próximo dia 31 de março. 

Detalhe: A Frente Brasil Popular é formada por diversas entidades que passaram os últimos dias "descendo o pau" no governo, entre elas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), União da Juventude Socialista (UJS), Levante Popular da Juventude, entre outras.

DE COSTAS PARA A RECUPERAÇÃO DO GOVERNO

Uma coisa é certa: Poucos deram importância para notícias importantes e positivas para o governo, depois de 12 meses de ataques cada vez mais intensos e constantes, que Dilma vem recebendo desde que se reelegeu.

A premissa de que o acordo realizado entre o palácio e setores da oposição. para que que o governo não investisse pesado contra a aprovação da partilha do pré-sal, pode ser muito mais do que uma mera conversa entre adversários. 

E se o lobby das empresas interessadas em explorar o petróleo do Pré-sal tenha ultrapassado os gabinetes dos senadores que votaram na proposta e sejam os responsáveis e financiadores da compra dos dedicados delegados da Polícia Federal e até do juiz Sérgio Moro, que notoriamente usam a operação Laja Jato como um instrumento de perseguição política de petistas, bem como de partidos, empresas e pessoas que tenha tido qualquer relação com o PT e seus governos?

Teoria da conspiração? Não, apenas uma reflexão diante da importância do ouro negro e da posição do Brasil diante do cenário internacional, após a criação do BRICS e o poder de multiinacionais petrolíferas como a Chevron.

Se houve ou não um acordo que conseguiu fazer o governo ajoelhar-se e aceitar os interesses das multinacionais interessadas no petróleo brasileiro, eu não sei. Mas posso concluir que esta semana, três notícias trouxeram um certo alívio para o governo federal, mas que não foram comemoradas por grande parte dos blogueiros, ativistas digitais e intelectuais da esquerda brasileira.

A primeira notícia veio na quarta-feira (24) e que este blog já havia registrado. Trata-se da pesquisa CNT/MDA, que estancou a sangria pela qual o governo esteve submetido por longos 8 meses e mostrou que apesar do bombardeio midiático contra Lula e o PT, cresceu aprovação de Dilma e diminiu a rejeição.

A segunda medida que passou desapercebida pelos instáveis defensores da manutenção de Dilma na presidência, tem a ver com o superavit primário no mês de janeiro, que resultou no montante de R$ 14,835 bilhões, o melhor resultado para o mês desde 2013. 

Não é novidade, no entanto, de que reduzir gastos sociais contribuem para o superavit primário, mas dessa vez os números foram ajudados pelo pagamento de R$ 11,369 bilhões em concessões, que inclui os leilões de 29 usinas hidrelétricas, ocorrido no fim do ano passado.

Por fim, a terceira e última boa notícia é que a conta de energia elétrica irá baixar em abril. Isso devido à recuperação dos reservatórios do Sudeste e do Nordeste do país, fazendo com que a ANEEL suspenda o encargo adicional do sistema de bandeiras tarifárias, pelo desligamento das térmicas que encarece o custo do megawatt-hora, o que barateará a conta de luz em aproximadamente 10%.

Quantas redes sociais são necessárias para preencher o nosso vazio existencial?


Por Leandro Karnal, no portal Raízes

Eu acredito que nós estamos gritando desesperadamente para sermos observados. Eu acredito que nós estamos nos sentindo muito solitários. Eu acredito que nós potencializamos o eu, mas atomizamos, se preferirmos a metáfora física. Ou capilarizamos, se preferirmos a metáfora biológica.

Nós temos, desde a invenção da imprensa, no século 15, na Alemanha, a invenção da grande imprensa, nos século 19 e 20; a televisão, no século 20, o rádio no século 20. Nós temos um crescimento gigantesco na capacidade de comunicação com o grande público. Ainda estamos lidando com estes fatos, mas sem sombra de dúvida as pessoas estão dando opinião de tudo e isso é um bom exercício.

A pergunta é se alguém está ouvindo a opinião alheia, se alguém está lendo a dos outros? Se eu tiver 35 grupos de WatsApp: família, amigos, emprego, festas, etc.; se eu tiver três contas no Instagram; se tiver quatro contas no Face, inclusive um fake para sacanagem. Se tiver tudo isso, quem eu estou lendo de fato, se o meu tempo é consumido pela atualização destas questões?

Eu, como pessoa mais velha, assisti ao nascimento do celular, assisti ao nascimento do computador pessoal, ouvi tocar o primeiro celular em sala de aula. Os jovens não sabem disso, mas não havia celular antes. Eu sei que essa ideia é… é uma ideia muito extraordinária. E como dizem algumas alunas:

– Eu não posso desligar, professor, eu tenho filho.

Como será que nossas mães nos criaram sem o celular? Minha preocupação não é com a tecnologia. Uso o celular e gosto muito, ele é útil, e ele resolve muitas coisas para mim. A minha preocupação não é tirar ou reforçar o celular, é secundário… A minha preocupação é quem sou eu que preciso estar presente em tantos personagens, em tantos lugares, para que tanta gente me veja?

Quando eu falo, às vezes, na televisão, e essa televisão tem interação via redes sociais, eu tenho a sensação que ninguém me escuta, eu tenho a sensação que muitos telespectadores estão casados comigo; não me escutam e não temos sexo. Ou seja, é um casamento absoluto. Eu tenho a sensação que cada um emite a sua opinião imediatamente quando identificam que eu disse alguma coisa. E graças a isso vão mandando mensagens. Mandando mensagens… A participação é muito boa e quando eu escuto, interajo, ela é fundamental.

Nós temos a chance de uma virada. Vou usar uma palavra mais difícil: epistemologia do século 21 em que o conhecimento atingiu um novo patamar de validação. Temos a chance, mas isso ainda não ocorreu. Nós não estamos brilhantes ou mais produtivos do que há trinta anos. Apenas estamos incrivelmente mais ocupados com o mundo virtual. Eu saí com uma profissional de arquitetura que fazia um trabalho pra mim e ela sentou comigo para jantar e discutir um problema de reforma; ela atendeu o celular. Eu fiquei esperando. Certamente era algo grave. Começamos a conversar, ela atendeu novamente. Eu esperei. Certamente era algo gravíssimo que impedia a nossa reunião. Na terceira vez, tocou o celular. Era eu ligando para ela. E dizendo para ela: já que você prefere pelo celular, vamos ter a reunião assim. E tivemos. E foi uma reunião produtiva. E o celular dela não tocou mais. Porque nós tivemos (a reunião).

É uma questão de escolha. Me preocupa que a realidade virtual se sobreponha à realidade real. Me preocupa isso. Mas é provável uma preocupação de idade. Não que seja uma preocupação de criança ou jovem. Isso vai passar. Me preocupa que realmente a fala reflexiva que é o tom da fala de Hamlet tenha desaparecido. E a fala informativa esteja dominando. Como diz um filme sobre a dificuldade de Shakspeare. O problema de Shakspeare é que ele nunca diz: vai daqui prá lá. Shakspeare diz: “Toma das asas de mercúrio e passa deste ponto àquele outro onde o sol se põe”.

As metáforas, as interpolações, os adjuntos, os apostos, os vocativos shakspearianos tornam complicadas as frases reflexivas. Porque a frase reflexiva pressupõe pensar no que estou dizendo. E quando eu penso no que estou dizendo, curiosamente, eu digo menos, que é mais significativo. Quando eu não penso no que estou dizendo eu digo mais coisas porque elas perderam o sabor.

E se tornam num quilo. Apesar do restaurante por quilo ser uma maravilha ele reduziu todos os alimentos a um mesmo sabor. O chuchu, a vitela, o purê, o milho, a alface, todos têm o mesmo gosto. E se não são os onze quando são colocadas, três, pelos menos, certamente têm o mesmo sabor. As pessoas põem um pouco de cada como se fizesse qualquer diferença o frango, o peixe ou a carne. E escolhem a ervilha como quem escolhe pérolas, uma por uma e colocam, delicadamente, no seu prato. Eu fico pensando, é tão sem graça essa comida. Eu tenho que ter muito cuidado ao comer pra me sentir comendo alguma coisa. Ou seja, quando eu não tenho sabor nas coisas que eu vivo e faço eu multiplico as coisas que eu vivo e faço. E falo mais e saio mais e faço mais festas e tenho mais amigos, viajo e não paro de viajar, porque como eu não consigo estar comigo, quero estar em todos os lugares do mundo.

Eu não tolero estar na minha casa. Sou pensativo, então eu tenho que estar no estresse do aeroporto. E visitando. Você foi à Argentina, foi à Buenos Aires, foi à Córdoba? Você conhece Salta? Ah, Salta eu não conheço. Então vamos à Salta neste momento. Agora eu fui a Salta. E a Patagônia? E Mal Del Plata? Ou seja, é uma vida. Uma vida para rodar, rodar, até que fique tão longe que eu perca a consciência de mim mesmo. Por isso que nós viajamos mais do que jamais viajamos no passado. Porque nós não vemos mais nada. E batemos fotos que vão para o computador e não vão ser vistas por ninguém ou você envia cópias para dez mil pessoas que não vão ver ou vão ter inveja de eu estar viajando e vão responder apenas: kakakaka.

Ou seja, este é o vazio que o Hamlet estranharia, já que o Hamlet faz toda a peça dele, a mais reduzida de todas, num único espaço da corte. Num único espaço de Elsinore, em salas do palácio e dali apenas, eles falam de uma viagem à Inglaterra, de navio e de uma ida a Paris. Mas toda peça se passa ali, porque a casca de noz de Hamlet é suficiente reinado; é suficiente para ele.

*Leandro Karnal é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América.

Pesquisa Doxa: Empresário lidera a disputa eleitoral em Santarém

"Se a eleição fosse hoje o empresário de hotelaria, Paulo Barrudada, venceria a eleição", declara Dornélio Silva.
Com a 'moral' de ter sido o único instituto a ter feito pesquisas registradas no TRE-PA e acertado o resultado das últimas eleições do Estado do Pará, de que o governador Simão Jatene​ seria reeleito com a pequena diferença percentual do seu adversário Helder Barbalho, a Doxa fez esta semana, a primeira pesquisa registrada para aferir a preferência do eleitorado de Santarém, com os nomes dos possíveis candidatos ao cargo de prefeito, que deverão disputar as eleições municipais de 2016.

"Se a eleição fosse hoje o empresário de hotelaria, Paulo Barrudada, venceria a eleição", declara Dornélio Silva, diretor da Doxa, ao explicar ao blog AS FALAS DA PÓLIS que na questão espontânea em que não é apresentado nenhum nome ao entrevistado, Paulo Barruda aparece em primeiro lugar com 15,3%, em segundo Alexandre Von com 7,5% das intenções de voto; em terceiro Lira Maia, 3,2%; em quarto lugar Nélio Aguiar, 2,9%. Depois aparecem Márcio Pinto, Chapadinha, Antonio Rocha, Socorro Pena, Maria do Carmo, José Maria Tapajós dentre outros com índices abaixo de 0,3%. Os indecisos somam mais de 58%.

Registrada no Tribunal Regional Eleitoral - TRE-PA, sob o número 07441/2016, a pesquisa aconteceu de 15 a 19 deste mês, sob responsabilidade do estatístico Luiz Carlos Feitosa (CONRE/9477). De acordo com o Instituto Doxa, durante a pesquisa 621 pessoas foram entrevistadas em vários pontos de Santarém, com margem de erro de 4% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%. Se a eleição fosse hoje o empresário de hotelaria, Paulo Barrudada, venceria a eleição.

O Doxa informou que a metodologia utilizada foi de pesquisa eleitoral do tipo quantitativo categórico, aleatório e estratificado domiciliar por cotas de sexo e idade, área geográfica detalhamento feito com amostragens mediante aplicação de questionários estruturados por pessoal treinado levando em consideração parâmetros populacionais, tendo como universo (total) o eleitorado do município de Santarém.

Gráfico 01: Intenção de voto (Espontânea)


Quanto à questão estimulada, em que é apresentado os nomes dos pré-candidatos, Paulo Barrudada permanece em primeiro lugar com 33,0%, em segundo se destacam empatados tecnicamente, Alexandre Von e Nélio Aguiar, 14,6% e 14,2%, respectivamente. O deputado federal Chapadinha vem em terceiro lugar, 6,6% seguido por Antonio Rocha, 5,4%; em quinto lugar aparece Socorro Pena, 2,4%; em sexto Olavo Neves, 1,5%; em sétimo lugar vem Alisson Pontes com apenas 1,0% das intenções de voto. Os votos flutuantes (branco/nulo/indecisos) somam 21,3%.

Gráfico 02: Intenção de voto (Estimulada)


Quanto à rejeição geral entre os pré-candidatos, Alexandre Von é o mais rejeitado com 41,5%; o segundo mais rejeitado é Chapadinha, 11,9%; em terceiro lugar em rejeição vem Antonio Rocha, 11,2%. Socorro Pena aparece como a quarta mais rejeitada. Paulo Barrudada em quinto lugar em rejeição, 2,9%. Os menos rejeitados são Alisson Pontes, Nélio Aguiar e Olavo das Neves.

Gráfico 03: Rejeição geral de pré-candidatos (Estimulada)


SEGUNDO TURNO: ALEXANDRE X BARRUDADA

Na possibilidade de haver segundo turno em Santarém, Doxa fez três simulações. Numa primeira disputa entre Paulo Barrudada e Alexandre Von, o empresário Paulo Barrudada ganharia com mais de 58% contra 18,6% de Alexandre Von.

Gráfico 04: Segundo Turno Alexandre x Barrudada


NÉLIO AGUIAR X BARRUDADA

Entre Paulo Barrudada e Nélio Aguiar, Paulo ganharia com mais de 50% dos votos. Nélio ficaria com 25,4%.

Gráfico 05: Nélio Aguiar x Paulo Barrudada


NÉLIO AGUIAR X ALEXANDRE VON

Na hipótese de num segundo turno disputarem Nélio Aguiar e Alexandre Von, Nélio derrotaria Alexandre com 42,4% contra 18,0% de Alexandre Von.

Gráfico 06: Nélio Aguiar x Alexandre Von


MELHOR VICE

Doxa testou entre sete nomes, qual seria o melhor vice-prefeito para a cidade de Santarém. Nélio Aguiar aparece em primeiro lugar com mais de 29% de preferência. O segundo colocado se destaca Marcela Tolentino, 11,4%; o terceiro em preferência do eleitor é José Maria Tapajós, 8,8%. Fabrícia Barrudada vem em quarto lugar como a melhor vice, 7,6%. Em quinto, Antonio Rocha, 5,9%; em sexto, Reginaldo Campos, 4,7% e em sétimo lugar, Carlos Martins, 1,9%.

Gráfico 07: Quem seria o melhor vice pra Santarém


AVALIAÇÃO DO GOVERNO ALEXANDRE VON

A reprovação (ruim/péssimo) do trabalho que Alexandre vem desenvolvendo em Santarém é de 44,6%. A aprovação (excelente/bom) é de 12,5%. A avaliação regular é de 38,5%.

Gráfico 08: Avaliação Governo Alexandre Von


O governo Jatene, em Santarém, é reprovado por 58,0% (Ruim/péssimo); sua aprovação é de apenas 8,1%. A avaliação Regular soma 27,1%.

Gráfico 09: Avaliação Governo Jatene


Serviço:

SERVIÇOS

Nº Registro no T.R.E: PA-07441/2016
Período da pesquisa: 15 a 19 de fevereiro/2016
Contratante: Jornal Impacto
Estatístico responsável: Luiz Carlos Feitosa CONRE 9477
Amostra: 621 entrevistas
Margem de erro: 4%
Intervalo de confiança: 95%

Metodologia: Pesquisa eleitoral do tipo quantitativo categórico, aleatório e estratificado domiciliar por cotas de sexo e idade, área geográfica detalhamento feito com amostragens mediante aplicação de questionários estruturados por pessoal treinado levando em consideração parâmetros populacionais, tendo como universo (total) o eleitorado do município de Santarém.


Empresas, Partidos e candidatos interessados em realizar pesquisas confiáveis e com resultados comprovados, entre em contato pelos números: 

(91) 3038.4808 (FIXO)
(91) 98174-5995 (TIM/WHATSAPP) 
(91) 98480.4191 (CLARO) 
(91) 99363.6636 (VIVO) 
(91) 98829.4109 (OI)


Guardas de trânsito tapam buracos em uma das principais rodovias de Belém


Por Diógenes Brandão 

Belém é a capital onde motoristas de ônibus também são cobradores e agora os guardas de trânsito assumem outra tarefa: Tapar os buracos de uma das principais rodovias da cidade: A Augusto Montenegro.

O vídeo foi gravado por um cidadão que presenciou a cena inusitada onde os guardas da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SEMOB), que tapavam uma cratera no meio da pista. Pelas imagens, percebe-se que outros dois grandes buracos já haviam sido aterrados com pedras e restos de asfalto.

O vídeo circula como viral pelas redes e mídias sociais e há quem diga que foi gravado na manhã desta quinta-feira (25). 

Augusto Montenegro foi um político e advogado brasileiro. Governador do Pará, de 1 de fevereiro de 1901 a 1 de fevereiro de 1909. Se estivesse vivo, perguntaria o que foi feito com os milhões de reais que foram destinados pelo governo federal e até agora, passados dois prefeitos, o poder público municipal não consegue entregar o tão sonhado e caro BRT.

O prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), disse em suas promessas de campanha que Belém se tornaria um canteiro de obras, mas esqueceu de dizer quem seriam os operários.

Assista.


quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Protestos e uma morte marcam a entrega do PSM da 14, que completou 8 meses fechado para a população de Belém


A tão esperada reabertura do Pronto-Socorro Municipal (HPSM) Mário Pinotti - fechado há exatos 08 após um incêndio que colocou em risco a vida de pacientes - foi marcada por protestos e politicagem por parte do governador e do prefeito que negou que o incêndio foi uma tragédia anunciada.

No palanque, faltou povo, faltaram funcionários, os verdadeiros heróis que salvam vidas, muitas vezes colocando a sua em risco, tanto pelas falta de condições de trabalho, ou pela baixa remuneração, como vemos no PSM do Guamá, superlotado e em situação similar aos hospitais de guerra, com pacientes jogados em todos os cantos, com médicos em situação profissional irregular e demais servidores insatisfeitos com seus salários baixos.

O evento foi marcado pela presença de vereadores da base aliada, secretários da prefeitura e do governo do Estado, com seus DAS´s, assessores e seguranças. A proteção das autoridades presentes no evento ficou por conta de centenas de guardas municipais e PMs que faziam a segurança do prefeito Zenaldo Coutinho e do governador Simão Jatene, que já não podem aparecer em público sem serem vaiados e presenciarem protestos e manifestação de servidores públicos e populares.

Prefeito alega que por uma desinfectação, o PSM  só poderá receber o público no mês de Março. Nas redes sociais, muitas críticas e sátiras, como a da internauta abaixo que disse no twitter: "Por pouco o PSM da 14 de Março, volta a atender só no dia 14 de março".


Funcionários denunciam que a prefeitura determinou a retirada de equipamentos do PSM do Guamá para que fossem feitas fotos e vídeos da entrega da reforma do PSM da 14. 

Médicos vão à polícia denunciar que não tem como atender as pessoas que estão morrendo em busca de atendimento no PSM do Guamá.


Em nota, o Sindicato dos Médicos do Estado do Pará revela como está o atendimento da população que precisa da rede pública de saúde municipal. Em resumo, se alguém não estiver morrendo, não procure a prefeitura, pois não será atendido.

Médicos fazem triagem no Guamá e Unidades de urgência.

Médicos da área de urgência e emergência de Belém concretizaram nesta quinta-feira o ato de protesto contra o caos instalado na saúde da cidade. Fazendo procedimento de triagem nos pacientes que chegavam ao Hospital do Guamá, eles só atenderam aqueles que realmente corriam risco de morte. A “triagem de advertência” foi uma reação à falta de providências por parte da gestão do município diante de reivindicações de médicos que vem sendo feitas desde o ano passado.

Idoso é encontrado morto no corredor do HPSM onde estava internado.
No HPSM do Guamá o movimento foi grande e dois médicos atenderam na triagem, sendo que os demais plantonistas permaneceram no atendimento interno. Dos nove casos com indicação de cirurgia atendidos pela manhã nenhum pôde ser operado. O centro cirúrgico do hospital só dispõe de um carro de anestesia, que foi levado para o HPSM da 14 hoje e a sala de cuidados pós-cirúrgicos estava com os leitos totalmente ocupados. Enquanto isso, pacientes esperam atendimento em corredores lotados ou em áreas abertas, expostos à sol e chuva.

Na UPA de Icoaraci a morte de uma criança gerou tensão no atendimento no horário da manhã. Um menino de sete anos, provavelmente com quadro de meningite, faleceu por volta das 8h na UPA. Ele tinha sido atendido na véspera e liberado após a aplicação de medicamento antitérmico. Retornou à noite com febre alta e manchas no corpo. Foi feito hemograma e os médicos seguiram os procedimentos normais solicitando a internação do menino, mas a central de leitos não respondeu à solicitação da UPA. A “triagem de advertência do atendimento” deve durar ainda até amanhã de manhã, totalizando 24 horas de mobilização. O Samu também funcionou só para casos com risco de morte. Foi registrada uma remoção numa Unidade de Suporte Avançado, que requer o acompanhamento de profissional médico.

Idoso é encontrado morto no corredor do HPSM onde estava internado.

A recomendação do Sindmepa é que os plantões sejam cumpridos normalmente, com a operação de triagem. “A triagem é um procedimento que deveria ser feito normalmente nas unidades e hospitais de urgência. Quem não for caso de emergência, deve ser encaminhado para a rede de unidades básicas, desafogando o atendimento nos hospitais, o que deveria ser feito rotineiramente”, explicou o diretor do Sindmepa, Waldir Cardoso.

Durante reunião com o prefeito de Belém, ontem, diretores do Sindmepa e médicos do Pronto Socorro do Guamá expuseram vários problemas vivenciados na área da urgência e emergência. Além da falta de estrutura, medicamentos e equipamentos, a Prefeitura não reajusta o valor dos plantões há 11 anos; os médicos não têm nenhum vínculo empregatício e o valor do salário base atualmente está abaixo do salário mínimo nacional.

Confira o vídeo que mostra pacientes que aguardam atendimento em um corredor ao ar livre tentando fugir da chuva.


Agora assista o vídeo institucional da prefeitura, onde tudo é bonito e maravilhoso e não mostra as manifestações de servidores públicos e populares, que vaiaram o prefeito Zenaldo Coutinho e o governador Simão Jatene, nem tão pouco as condições precárias do único Pronto Socorro Municipal (Guamá) que está atendendo toda a demanda dos que precisam de atendimento na rede de saúde pública em Belém.




Não é a toa que o prefeito Zenaldo Coutinho não ultrapassa os 2 dígitos nas pesquisas eleitorais, onde sua reeleição fica cada dia mais distante de acontecer.

Os Jurunas, Belo Monte e a defesa da natureza



Por Alice Branco, em GreenMe

Belo Monte girou sua turbina, encheu o primeiro reservatório e se deparou com “mulheres indígenas que vivem há 10 km da barragem principal da usina que bloquearam o acesso de trabalhadores para pleitear uma reunião com a empresa Norte Energia sobre os danos causados pelo enchimento do reservatório. A usina está há quatro anos em construção no Rio Xingu (PA).” nos conta o Instituto Socioambiental.

E os peixes que os índios pescavam para comer? Sumiram, morreram.

E os índios que moravam lá nas terras agora alagadas? Estão em luta pois seus direitos foram atropelados pelo projeto da hidrelétrica.

“Nós perdemos muita coisa e estamos tendo muito prejuízos com a pesca”, diz Leiliane Juruna no vídeo acima. E é a mais pura verdade.

Não só a pesca foi perdida mas também a caça, e as roças de cultivo, e as florestas onde os Juruna ancestralmente colhem frutas e madeira, e sementes para replantar.

Na praia, quando o rio encheu de repente, os Jurunas perderam tudo.



Enfim, a vida do povo Juruna foi atropelada e até o momento não receberam as indenizações devidas. Não que qualquer indenização possa pagar o ar, a terra, as águas, as matas que lhes pertenciam.

“Os índios Juruna e Arara da Volta Grande do Xingu alegam que não foram comunicados sobre a abertura das comportas e liberação de uma quantidade de água inesperada. Eles dizem que a chegada repentina da água teria levado embora pertences que estavam nas praias e beiras do rio nas aldeias, como redes de pesca e barcos, entre outros.

E mais, “Soubemos ainda por pessoas que trabalham na barragem que há diversas rachaduras e infiltrações no paredão do Pimental e queremos saber informações da Norte Energia, Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente], Ministério Público Federal e do governo a respeito, pois estamos com medo da barragem romper e acabar com nosso povo”, afirmam os Jurunas em uma carta enviada à Norte Energia.



A Usina Hidrelétrica Belo Monte realizou quarta-feira passada, 17 de fevereiro, o primeiro giro mecânico da Unidade Geradora n° 01 da Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte. A Norte Energia, empresa que opera Belo Monte se vangloriou de suas vitórias, do enchimento dos reservatórios Xingu (principal) e o intermediário, por meio do desvio das águas pelo Canal de Derivação de Belo Monte, foi concluído no dia 13 de fevereiro, quando atingiu a cota necessária para o início da operação. Assim conta o site da empresa.

Quem são os Juruna?

“Juruna é o nome pelo qual o povo Yudjá da Volta Grande ficou conhecido nos contatos com os brancos. Os Yudjá são exímios navegadores, canoeiros, e também chamados de “os donos do rio”, pelo fato de, no passado, terem cruzado da foz as cabeceiras do Rio Xingu. Ao lado dos Arara da Volta Grande, são os grupos indígenas que vivem mais próximos dos canteiros de obras de Belo Monte. Além de já conviverem com os impactos da obra há pouco mais de 10 km de suas terras, também terão de conviver com cerca de 80% de redução do fluxo de água após o barramento do rio. Será um grande teste de resistência da biodiversidade e dos povos que vivem neste trecho da Amazônia.

Com Belo Monte, os Juruna se veem, mais uma vez, ameaçados. As famílias dependem da pesca artesanal e ornamental para alimentação e geração de renda. Os estudos de impacto ambiental da Volta Grande do Xingu são inconclusivos. Nem os cientistas e nem os indígenas sabem, neste momento, as dimensões do impacto que a usina poderá causar no rio, com a possível extinção de espécies endêmicas, que só existem nesta região do planeta.”

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...