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segunda-feira, fevereiro 10, 2020

Bolsonaro vem ao Pará entregar BR 163 totalmente asfaltada

A rodovia, iniciada na década de 1970, está completamente asfaltada.


Por Zé Dudu

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá comparecer à divisa de Mato Grosso com o Pará no próximo dia 14 de fevereiro, data em que será entregue o último trecho que faltava ser asfaltado da BR-163.

O ato de inauguração será realizado na Serra do Cachimbo, base área localizada no sul do Estado do Norte.

A rodovia, iniciada na década de 1970, está completamente asfaltada entre Sinop (478 km de Cuiabá) e Miritituba (PA).

A obra foi concluída pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Exército Brasileiro.

A BR-163 nasce no Rio Grande do Sul, atravessa todo o Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, indo até Santarém, no Pará.

quinta-feira, novembro 21, 2019

Helder e mais um pacote de maldades contra os servidores estaduais



Por Diógenes Brandão, com informações da Agência Pará, sob o título Executivo,e Legislativo  de sindicatos discutem legislação previdenciária

Em Outubro, este blog publicou a matéria O pacote de maldades de Helder Barbalho contra os servidores públicos do Pará, onde alegando uma suposta economia aos cofres públicos e uma medida de austeridade com os gastos da máquina estadual, decretou uma série de medidas que penalizam os que se dedicam na prestação de serviços à população paraense.

Agora vem mais um duro golpe aos que acreditaram que teriam um governo mais generoso com os seus servidores: Helder, pelo contrário, acaba por se demostrar mais predestinado a impor retrocessos aos que acreditaram que ele seria progressista. Após assinar uma carta de governadores que pediam ao presidente Jair Bolsonaro, a inclusão à Reforma da Previdência dos servidores públicos estaduais e municipais. 

Explico.

Antes mesmo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado concluir na quarta-feira a votação da PEC da reforma da Previdência, que segue, agora, ao plenário da Casa, e também chancelar a sugestão de criar uma PEC paralela para incorporar mudanças ao texto das novas regras previdenciárias, o governador Helder Barbalho resolveu se adiantar e convocou sindicalistas representantes dos servidores públicos do estado para informar suas pretensões daquilo que começa a ser chamado como o mais novo Pacote de Maldades.  

Para adequar as contas públicas e incorporar as mudanças que serão trazidas pela reforma da Previdência, Helder avisou aos sindicalistas que enviou para a ALEPA aprovar, um conjunto de medidas que penalizarão os servidores públicos da ativa e inativos, com taxas em seus contra-cheques, que podem chegar a 23% de desconto em seus salários e rendimentos.

Professores e Policiais Militares, que são as categorias com maior número de servidores públicos no estado e que confiaram nas promessas do então candidato ao governo, começam a perceber que foram iludidos com propostas que não tem dia e nem hora para serem cumpridas. 

Se é que serão!

O SINTEPP - dirigido por petistas e psolistas - já começou a chiar

Leia a matéria divulgada no portal do governo: 

Em reunião na noite desta segunda-feira (18) com membros de sindicatos que representam o funcionalismo público e deputados estaduais, o governador Helder Barbalho apresentou um pacote de alterações na legislação previdenciária que devem ser analisadas e votadas pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) nas próximas semanas. O objetivo é manter a capacidade mínima de investimentos no Estado, considerando a relação entre as mudanças propostas e a curva ascendente da arrecadação, diminuindo o déficit anual em cerca de R$ 400 milhões.  

quinta-feira, agosto 29, 2019

Jornalista que denunciou “dia do fogo” é atacado em Novo Progresso, no Pará

Até agora, nenhuma entidade de Direitos Humanos ou órgão governamental se pronunciou sobre as ameaças contra o jornalista que denunciou o 'Dia da Queimada', na Amazônia.

Por Kátia Brasil, no Brasil de Fato, com informações da Amazônia Real

Ameaças circularam no Whatsapp e em panfletos distribuídos pela cidade. Um Boletim de Ocorrência foi registrado

O jornalista Adecio Piran, de 56 anos, proprietário do jornal Folha do Progresso, que denunciou o protesto de produtores rurais, denominado de “dia do fogo”, foi atacado nesta quarta-feira (28), por meio de grupos da rede social Whastsapp, com um panfleto apócrifo, que também foi distribuído em versão impressa à população de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O jornalista registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. O panfleto traz uma foto montada de Adecio, na qual ele aparece de chapéu, com o símbolo da cifra do dólar no óculos preto, uma imagem de incêndio ao fundo e a frase: “Mentiroso, Estelionatário e Trambiqueiro”.

Um dos trechos do panfleto acusa o jornalista de inventar a notícia do protesto “dia do fogo” para prejudicar o desenvolvimento de Novo Progresso, município que enfrenta alta das queimadas. “Não é de hoje que este senhor [Adecio] vem prejudicando nossa região com falsas notícias que é compartilhada por ONG´s e ativistas mundo afora fazendo com que nossa cidade seja vista como vilã em queimadas e desmatamento, o que é mentira”, diz o panfleto.   

À agência Amazônia Real, o jornalista Adecio Piran revelou que sua situação de segurança estava difícil.  Ele contou que nasceu em Novo Progresso e trabalha como jornalista há 20 anos, mesmo tempo que tem o veículo. “É ameaça geral aqui. São [as ameaças] de pessoas que não aceitam a verdade e que, de uma forma ou outra, atacam para se esconder dos atos praticados”, disse ele sobre os panfletos distribuídos em Novo Progresso.   


Adecio Piran: “Estão fazendo uma corrente para retirar os patrocinadores do jornal. Nossa situação está muito complicada” / Foto: Joao Laet / AFP.

Adecio Piran afirmou que os anunciantes do jornal também estão sendo ameaçados e coagidos. “Eles [os produtores rurais] estão fazendo uma corrente para retirar os patrocinadores do jornal. Nossa situação está muito complicada”, e por isso o jornalista registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Unidade Polícia Civil da cidade.  

A reportagem teve acesso ao BO. No documento, o jornalista disse que é alvo de difamação, calúnia e ameaça por parte de grupos denominados de “Direita Unida Renovada” e “Caneta Desesquerdizadora”, ativos na rede social WhatsApp. Também responsabilizou Donizete Severino Duarte, que seria administrador do “Direita Unida Renovada”, em Novo Progresso, como um dos autores das ameaças. 

A reportagem não localizou Duarte para falar sobre a denúncia. Já o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes afirmou que o jornalista mente e também registrou um BO contra Adecio Piran por calúnia e difamação.

Em outro trecho do panfleto apócrifo, Piran é acusado de estelionato. “O que estamos sabendo é que esse cidadão é um estelionatário que extorque dinheiro de empresários e políticos há anos, antes de publicar suas matérias mentirosas, um fracassado que vive de maracutaias.”  

O jornalista rebateu a denúncia, dizendo que seu veículo, que tem uma página na internet, sobrevive de pequenos anúncios e não recebe recursos públicos. Segundo ele, o jornal ganhou credibilidade ao longo dos anos, denunciando crimes ambientais.   

“A imprensa na cidade não publica [as notícias dos crimes] com medo de represálias que ocorrem, principalmente sobre as causas ambientais”, afirmou Piran.  

Sobre a acusação do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, da qual o “dia do fogo” foi uma mentira inventada pelo jornal Folha do Progresso, o jornalista Adecio Piran indagou:  “O Exército não está aqui apagando fogo? Eles [ruralistas] precisam entender que a Amazônia não é minha, é do planeta”.  

A reportagem da Amazônia Real procurou instituições como o Ministério Público Federal do Pará, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Artigo 19 da Constituição, que defendem a liberdade de expressão e liberdade de imprensa. No que diz respeito às instituições, elas informaram que estão acompanhando a situação do jornalista em Novo Progresso, mas ainda não se pronunciaram.

A notícia do “dia do fogo” foi publicada no jornal Folha do Progresso em 5 de agosto e relatava que os produtores rurais estavam organizando o protesto no dia 10 de agosto para “chamar atenção das autoridades” sobre a falta de apoio do governo”, e também para demonstrar que estavam “amparados pelas palavras” do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que contestou os dados dos desmatamentos na Amazônia e prometeu perdoar as multas de ruralistas por crimes ambientais.

“Precisamos mostrar para o presidente [Jair Bolsonaro] que queremos trabalhar e o único jeito é derrubando. E para formar e limpar nossas pastagens, é com fogo”, disse um fazendeiro, ouvido pelo jornal Folha do Progresso, sob anonimato.  

Os dados do Inpe mostram que as queimadas explodiram no entorno da BR-163, justamente a partir do anúncio do “dia do fogo”, informou a reportagem do jornal Folha do Progresso, que repercutiu em nível internacional.   

No dia 14 de agosto, a Folha de S. Paulo publicou que, após o “dia do fogo”,o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou uma explosão de focos de incêndio na região de Novo Progresso, que fica a 1.643 km de distância de Belém. O aumento dos incêndios e queimadas foi de 300% no dia 10 de agosto, um sábado, em comparação com o dia anterior. “Com 124 registros, foi o recorde do ano, mas durou pouco: no domingo (11), já pulou para 203 casos. Nos últimos dias, a cidade conviveu com uma densa nuvem de fumaça”.    

A série Amazônia em Chamas publicada pela agência Amazônia Real, revelou que funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que atuam no sudoeste do Pará, solicitaram apoio da Força Nacional de Segurança (FNS), subordinada ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, para apoiar a fiscalização e deter a manifestação pelo “dia do fogo”, mas não foram atendidos, apesar de serem cobrados pelo MPF.

Ruralista registrou BO

Queimadas no Parna Jamanxim em Novo Progresso no Pará em 24 de agosto de 2019 (Foto: Victor Moriyama / Greenpeace

Em entrevista anterior à ameaça ao jornalista Adecio Piran, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, negou que existiu o “dia do fogo” e desclassificou o profissional.  

“É um jornalista revoltado aqui, ele não é bem certo da cabeça. Ele de vez em quando faz umas reportagens malucas desse aí, não sei dá onde ele tirou. Como ele é jornalista, e tem o direito do sigilo, ele não conta quem foi que contou. Nós queremos saber quem é que falou para ele que iria fazer isso, mas [ele] não conta, ele fica com a lei do sigilo”, disse o ruralista. 

Procurado nesta quarta-feira (28), Agamenon Menezes afirmou que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) contra o jornalista Adecio Piran, no dia 10 de agosto. “O sindicato registrou um BO em cima do jornal e tem uma investigação em isso aí. Ele mentiu muito, inventou uma história e deu um prejuízo moral e financeiro para todo mundo”, disse o sindicalista.  

Perguntado se soube da distribuição dos panfletos apócrifos com ameaças ao jornalista, Menezes afirmou: “Tô sabendo que o pessoal aqui está revoltado com ele [o jornalista]. Mas aqui a gente é ordeira; ninguém vai fazer nada com ele, que é uma pessoa imoral. Ele inventa histórias e já inventou outras vezes”, disse.  A Amazônia Real perguntou que outras inverdades o jornalista teria publicado anteriormente e o sindicalista desconversou. “Não lembro agora.” 

A reportagem apresentou ao sindicalista o dado de que o Inpe havia detectado um aumento de 300% nas queimadas em Novo Progresso no “dia do fogo”, isto é, na data de 10 de agosto. Questionou a relação entre o aumento significativo das queimadas, no dia em que foi anunciado o protesto dos produtores rurais.   

“Isso é também mentiroso, uma calúnia, não existiu. Eles [o Inpe] pegam um fogo de calor de uma fogueira de São João, por exemplo, e dizem que é um foco de calor de derrubada de floresta, certo! ”, afirmou Menezes. “Isso interessa muito à comunidade internacional para prejudicar nosso presidente [Jair Bolsonaro]”, completou.    

Agamenon Menezes disse que está à frente do sindicato há 23 anos. Para ele, todos os anos há queimadas para a produção do pasto na região. “Muitas vezes a pessoa, por acidente, queima o pasto. O que está acontecendo agora é o clima, não é que estão tocando fogo na floresta. Aí, o Inpe coloca lá como se tudo fosse queimada”, disse o sindicalista.   

A reportagem explicou para o sindicalista que nas imagens de satélites, das quais o Inpe faz o monitoramento de queimadas desde 1989, e (nas) as fotografias que estão na região de Novo Progresso e Altamira, mostram que as queimadas aumentaram por causa dos desmatamentos. Então questionou: O que o senhor tem a dizer?   

“O desmatamento realmente existe, aquelas bolas de desmatamentos existem. Mas você sabe que na legislação brasileira na Amazônia, a pessoa pode usar 20% da área para desmatar com o plano de manejo. Se permite, o que eu posso fazer se não é proibido? ”, questiona Agamenon Menezes.   

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, contudo, reconhece que há desmatamento ilegal, mas questionou. “A maioria dos produtores trabalha na legalidade, mas não podem dizer que tudo que é madeira daqui é ilegal. Então tudo que desmata aqui é ilegal? Todo fogo é ilegal, é proibido? Então o que querem fazer com nós aqui da Amazônia? ”, finalizou Menezes.

Segundo a organização não-governamental de direitos humanos Artigo 19, a violência contra jornalistas aumentou nos últimos anos no Brasil. De janeiro até o mês de agosto de 2019, foram 26 ameaças, 1 sequestro, 4 tentativas de homicídio e 4 assassinatos. As principais vítimas foram jornalistas (17 profissionais). Em 2018 foram 35 ameaças, mesmo número de 2012 e 2015.   Na Amazônia, em 2018, foram assassinados o jornalista Ueliton Brizon, em Rondônia, e Jairo José de Sousa, da Rádio Pérola, no Pará.   

A morte de Brizon aconteceu no dia 16 de janeiro, no município de Cacoal (RO). Além dele, o radialista Hamilton Alves, da rádio Nova Jaru FM, também no Pará, sofreu um atentado no dia 20 de abril. Ninguém foi preso pelos crimes até o presente momento.   Jairo de Sousa foi assassinado em 21 de junho, em Bragança, no Pará. No programa radiofônico, ele apresentava diariamente denúncias contra a administração pública da cidade e de municípios vizinhos. O vereador Cesar Monteiro (PR), foi apontado como suspeito de ter encomendado a morte do radialista a pistoleiros, segundo informou a agência Ponte de Jornalismo.  

SINJOR E FENAJ EMITEM NOTA DE REPÚDIO E COBRAM POSIÇÃO DO GOVERNO E ÓRGÃOS DE SEGURANÇA

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor-PA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestam repúdio, indignação e denunciam as ameaças feitas contra o jornalista ADÉCIO PIRAN, proprietário do jornal Folha do Progresso, que circula no município de Novo Progresso no sudeste do Pará.   

O jornalista publicou reportagem, denunciando o “Dia do Fogo”, ação criminosa contra a floresta amazônica praticada por produtores rurais da região. A notícia teve repercussão nacional e internacional.   

Na quarta-feira (28), Adécio Piran foi alvo de ameaças, nas redes sociais, com a postagem de um folheto que foi distribuído na cidade de Novo Progresso, onde é exibida a sua foto com um texto que o acusa de ser estelionatário e responsável por incêndio criminoso.   

O jornalista também denuncia que os anunciantes do jornal Folha do Progresso estão sendo ameaçados e coagidos a retirar o apoio ao periódico, que está em circulação há 20 anos.   

Por conta dessas ameaças, o jornalista registrou Boletim de Ocorrência (BO) na Unidade da Polícia Civil da cidade.   

O Sinjor-PA e a FENAJ repudiam mais um atentado contra o exercício do jornalismo, da liberdade de imprensa e de expressão. As entidades também pedem providências ao Governo do Estado do Pará e seus órgãos de Segurança Pública para garantir a integridade física e os direitos do jornalista ADÉCIO PIRAN e que sejam identificados e punidos os autores das ameaças.   

Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará – Sinjor/PA   

Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)

terça-feira, agosto 06, 2019

Indicação política promove críticas na UFPA

Regina Feio retirou seu perfil do Facebook, após ser indicada para assumir cargo federal.

Por Diógenes Brandão

Pegou muito mal na comunidade acadêmica da UFPA, o fato da Professora Regina Feio ter tirado do ar seu perfil pessoal no Facebook e, logo em seguida, ainda na manhã de ontem, saberem da nomeação dela como a nova diretora-superintendente do Hospital Universitário Barros Barreto.

Aposentada como professora titular, a petista histórica foi vice-reitora do ex-reitor Alex Fiúza. Em 2009, Regina Feio disputou a reitoria da UFPA e foi derrotada por Carlos Maneschy.

Já em 2016, apoiou a chapa petista que concorreu à sucessão de Maneschy, atacando a candidatura de Emmanuel Tourinho, como sendo do PMDB, e ontem, o mesmo a nomeou como a nova superintendente do complexo hospitalar da UFPA, responsável pela gestão do Barros Barreto, após a exoneração do Dr. Paulo Amorim, conforme noticiou o portal AmazonLive.

Leia Também: Apesar das denúncias, Hospital Barros Barreto tem servidores comprometidos

Até bem pouco tempo atrás, em seu perfil do Facebook, a nova superintendente do Barros Barreto fazia ataques reiterados ao candidato e agora presidente Jair Bolsonaro.

"Seguindo o padrão camaleônico de Fiúza, Regina retirou o seu perfil do ar. Agora, depois de declarar apoio ao Emmanuel Tourinho, vai jurar fidelidade a Bolsonaro?", indaga a fonte do blog que enviou as informações que alimentam esta matéria.

O complexo hospitalar da UFPA é administrado por uma empresa pública (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH) e vem enfrentando enorme crise nos últimos 36 meses,  devido aos custos de pessoal terceirizado (cerca de 500), que vinham sendo custeados com recursos dos serviços prestados ao SUS pelos hospitais.

Esta situação fazia com que os hospitais não tivessem recursos para investimentos, daí a enorme crise financeira e orçamentária que assola esses hospitais.

Foram técnicos de nível superior do próprio hospital que tiveram a difícil missão de administrar estes hospitais em situação pré-falimentar.

A situação, entretanto, acabou de mudar: a EBSERH Nacional fez concurso público e assumiu o pagamento de cerca de 500 funcionários dos hospitais, que antes eram pagos com as verbas do SUS, a partir do trabalho diuturno dos hospitais.

Então, os hospitais da UFPA terão alta liquidez para investimentos, uma vez que todo o recurso arrecadado do SUS será investido nos próprios hospitais. Só o HUJBB- terá uma liquidez de 60 milhões anuais, conforme também noticiado pelo portal AmazonLive.

É neste novo cenário orçamentário que se delineia nos hospitais universitários que o Reitor exonerou o chefe do complexo hospitalar, o Dr. Paulo Amorim e nomeou a professora e dentista aposentada, Regina Feio, como nova superintendente do complexo hospitalar da UFPA.

O que chama a atenção é que existem vários médicos, da ativa, nos hospitais universitários da UFPA,  mas foi uma dentista aposentada a escolhida.

Outra coisa que causa estranheza é o fato de que a professora Regina Feio, é petista de carteirinha, e  dizem, reflete as novas alianças do magnífico Reitor Emanuel Tourinho, com setores majoritários do PT, visando construir pontes para seu futuro político próximo.

A comunidade interna aos hospitais, especialmente no Barros Barreto promete reagir a esta indicação política, que pode ter passado despercebida pelo general Oswaldo Ferreira, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pelas gestões do Hospitais Universitários Barros Barreto e Bettina Ferro.

O blog considera normal as pessoas expressarem suas opiniões e terem a liberdade de expressão garantida, mas estranha que alguém que faça duras críticas a um governo, retire suas publicações de suas redes sociais e vá compor esse mesmo governo que tanto combateu.

Seguem alguns prints do Facebook de Regina Feio, antes dela retirá-lo do ar:











quinta-feira, julho 25, 2019

A ira de Bolsonaro contra Miriam Leitão e a joboia que a Globo criou




Por Leandro Fortes*, sob o título Jiboias e outros monstros

Uma das coisas mais deprimentes que eu já vi Jair Bolsonaro fazer – e, olha, não é fácil fazer essa seleção – foi uma humilhação cruel e covarde contra o jornalista Matheus Leitão. Em um vídeo que circula, até hoje, pelo YouTube, Bolsonaro se regozija de ter usado uma entrevista solicitada por Matheus, filho da jornalista Miriam Leitão, para montar uma arapuca típica de milicianos.

Matheus, repórter de qualidade reconhecida e com passagem por diversos veículos de comunicação do País, estava em plena apuração do livro “Em nome dos pais”, onde conta a trajetória de Miriam e do pai, o também jornalista Marcelo Netto, quando ambos eram militantes do PCdoB, durante a ditadura militar. O casal foi preso e torturado, em 1972, no Espírito Santo. À época, Míriam estava grávida de Vladimir, o primeiro filho do casal.

Não li o livro, mas quem leu me deu referências de uma obra sensível, bem apurada e bem escrita.

Matheus foi ao gabinete do então deputado Jair Bolsonaro para ouvir, de viva voz, uma declaração anterior do empedernido nazista da Barra da Tijuca sobre a terrível tortura sofrida por Míriam Leitão. Grávida, foi colocada em uma cela junto a uma jiboia, cobra que mata suas presas por estrangulamento. Bozo, defensor da tortura e de torturadores, costumava – e ainda costuma – dizer que, no caso, teve pena da cobra.


Em um ato de coragem, Matheus foi à alcova de Bolsonaro ouvir, de viva voz, essa aberração. O então deputado aproveitou-se da ocasião não apenas reiterar sua opinião de psicopata, mas também para gravar Matheus e humilhá-lo nas redes. Um horror, enfim.

Assista o vídeo:


Vem o golpe de 2016. Míriam Leitão, depois de uma década agourando os governos do PT, não disfarça sua satisfação com o impeachment de Dilma e a traição de Michel Temer. Retoma, com mais vigor, o ativismo liberal em busca do sonho perdido de eleger, novamente, um tucano para a Presidência da República.

Sérgio Moro, juiz da Lava Jato, vira um herói do Grupo Globo. Homenageado com o prêmio “Faz a diferença”, passou a ser a alegria diária de Míriam e dos sedosos jornalistas da Globo News, do Jornal Nacional, da CBN e de O Globo.

Para completar, Vladimir Netto, o primogênito de Míriam, repórter da Globo, escreve um livro sobre a Lava Jato, na verdade, o evangelho segundo Moro, elevado, então, a herói, guru e tutor moral particular da família Leitão. Nada poderia dar errado.

Mas o antipetismo de Míriam e companhia não trouxe os tucanos de volta. Pelo contrário, tirou o monstro adorador de jiboias do pântano e o colocou no Palácio do Planalto. E Sergio Moro, o adorável biografado da família, virou ministro da Justiça da mesma besta fera que humilhou, covardemente, Matheus Leitão.

Ou seja, foi servir ao boçal que teve pena da cobra que poderia ter matado seu biógrafo, estrangulado, ainda na barriga da mãe.

Alguém viu a família Leitão bater em Moro por causa disso? Não, pelo contrário: até semana passada, a esposa do primogênito era assessora de imprensa do ex-juiz. Trabalhava para o governo do amigo da cobra que poderia ter matado seu futuro marido, antes de ele nascer.

Então, não me venham pedir solidariedade a Míriam Leitão por ela ter sido proibida de participar de um evento literário a pedido dos fascistas que elegeram Bolsonaro e adoram Moro como a um deus pagão.

Ela não é vítima, mas parte desse processo.

*Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor brasileiro. Formado pela Universidade Federal da Bahia, foi repórter, em Salvador, da Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia e TV Itapoan. Em Brasília, atuou no Correio Braziliense e nas sucursais de O Estado de S.Paulo, Zero Hora, Jornal do Brasil, O Globo, revista Época, TV Globo e CartaCapital.

sexta-feira, julho 19, 2019

Bolsonaro nomeia Coronel Neil para dirigir o INCRA no Pará



Por Diógenes Brandão

O ex-deputado estadual Coronel Neil (PSD) foi nomeado pelo governo federal como Superintendente Regional do Incra no Pará.

Essa é a primeira nomeação de indicação política do presidente Jair Bolsonaro no Pará, desde que tomou posse em janeiro deste ano. Com ela, espera-se que outros órgãos federais também comecem a ter novos dirigentes, indicados por partidos da base aliado do governo federal.

Veja a portaria de nomeação de Coronel Niel:





terça-feira, julho 09, 2019

O “toma lá dá cá” ganha força no governo Bolsonaro

Mais uma promessa de Bolsonaro cai por terra: a de que não negociaria e nem compraria apoio parlamentar.

Por Dornélio Silva*  

Bolsonaro tem dito que não vai negociar com Partidos, mas com bancadas: Evangélica, Ruralista, da Bala, etc. No entanto, às vésperas do inicio da votação da reforma da Previdência foi intensa a negociação com as lideranças partidárias. 

A saída para beneficiar o fisiologismo do Congresso Nacional foi a liberação vultosa das emendas parlamentares. O governo liberou R$ 1,135 bilhão em emendas. 

O governo, rapidamente, publicou 37 portarias em edição extra do Diário Oficial da União. 

De acordo com essas portarias, os recursos são para incremento temporário do limite financeiro da Assistência de Média e Alta Complexidade e do piso da Atenção Básica. 

Sabe-se que as emendas parlamentares são recursos previstos no Orçamento da União, cuja aplicação é indicada por deputados e senadores. 

O dinheiro tem de ser empregado em projetos e obras nos estados e municípios. No entanto, o Governo pode decidir como fará essa distribuição ao longo dos meses.   

É perceptível como o “toma lá dá cá” está funcionando no governo Bolsonaro: Governo tem grande interesse na aprovação da Reforma da Previdência, e como moeda de troca com os parlamentares libera as emendas.  

Só nos primeiros cinco dias de julho foram empenhados R$ 2,551 bilhões em emendas. 

Esse valor é superior ao empenhado durante todo o primeiro semestre de 2019. (Fonte: ONG Contas Abertas).  

Em outro artigo indagava: “Até quando Bolsonaro resistirá?”. 

Falava do Governo que havia sofrido uma derrota no Senado por 47 a 28 na votação do Decreto das Armas. Pelo que se percebe não demorou muito.  

É essa a linguagem que os deputados entendem. 

A liberação de emendas não é irregular, está previsto no Orçamento, no entanto, o Governo pressionado pelos parlamentares libera às vésperas de votações importantes, como essa da reforma da previdência. 

Sempre foi assim em outros governos, e não será diferente no governo Bolsonaro.

*Dornélio Silva é cientista político com mestrado pela UFPA.

segunda-feira, julho 08, 2019

Éder Mauro: O sub-produto da família Barbalho e sua estratégia midiática

Helder Barbalho, Jader Barbalho e Éder Mauro em evento realizado em dezembro de 2017, durante ato de assinatura de convênios do Ministério da Integração Nacional, com quase 100 prefeituras paraenses.

Por Diógenes Brandão

Nenhum paraense em sã consciência pode negar que ao abrir espaço e contribuir para a ascensão midiática do então delegado da polícia civil Éder Mauro, a família Barbalho sabia que criaria o mito de um novo "Exterminador de Bandidos", que com suas encenações agressivas contra a bandidagem e seus discursos de fácil solução aos problemas causados pela violência e a criminalidade, salvaria a sociedade dos malfeitores. Só que não é isso que vimos e nem poderia ser verdade, já que nossas mazelas sociais jamais serão eliminadas com bravatas e apelos sensacionalistas de políticos populistas. 

Assim, o policial casca grossa ganhou destaque e enorme projeção política através das lentes dos programas policiais da TV RBA, além das capas e páginas do jornal Diário do Pará, veículos de imprensa pertencentes ao império de comunicação controlado pelo senador Jader Barbalho, em sociedade com seus filhos, Jader Filho - que gerencia os negócios e Helder Barbalho, atual governador do Estado, que passou a destinar generosas verbas publicitárias através das finanças do governo -  e sua ex-exposa, a deputada federal Elcione Barbalho. Não é preciso dizer que a família comanda o MDB e foi aliada de todos os últimos presidentes e governadores do Pará - até racharem, quando lhes foi conveniente. 

A família barbalho é hoje o grupo empresarial e político com mais poder no Pará e tem sob seu controle, a maioria dos partidos existentes, além de contar com apoio político das empresas de comunicação, 'jornalistas independentes' e blogs paraenses, cooptados através de contratos publicitários com o governo e o Banpará, banco estatal do Estado.




Com a visibilidade oferecida pelas mídias da família barbalho, Eder Mauro (PSD) foi eleito deputado federal pela primeira vez que disputou uma eleição em 2014, recebendo 265.983 votos, o que lhe deixou crente que poderia ser prefeito de Belém, vindo a concorrer dois anos depois ao pleito, mas acabou sendo derrotado, ao alcançar 16,53% dos votos válidos (128.549) e ficando atrás de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB), reeleito no segundo turno.


Foto de campanha, traz a imagem do delegado como um combatente contra a criminalidade e a violência, sendo que elas só aumentaram no Pará, desde que ele saiu da polícia e entrou na política.

Reeleito em 2018 com cerca de 120 mil votos a menos, ou seja, 45,23% dos votos que obteve em 2014, quando elegeu-se pela primeira vez deputado, Eder Mauro faz de tudo para se manter em destaque na mídia e adotou a estratégia de Bolsonaro, figurando sempre em discussões acaloradas, bate-boca com deputados de esquerda e lideranças de movimentos sociais, sempre com termos pejorativos e altamente ofensivos, no afã de se vender como o sucessor de Bolsonaro na Câmara, onde não apresenta outra bandeira que não seja a de anti-petista e anti-esquerdista.

Com espaço privilegiado em horário nobre, Éder Mauro ainda se dava ao luxo de trazer seu aliado político para uma propaganda eleitoral ilegal, travestida de entrevista na TV RBA, nas vésperas das eleições de 2018.



Na semana que passou, o deputado paraense resolveu radicalizar sua tática de guerrilha midiática e  protagonizou diversas ações, tanto no parlamento, quanto nas redes sociais, que deram e ainda estão dando o que falar. 

A promessa de interferência da polícia em um festival de Rock em Belém, denominado Fakada Fest, a ofensa ao deputado Glauber Braga (PSOL), a quem chamou de "veado" e mais uma manifestação homofóbica contra o universitário paraense Richard Callefa, coordenador-geral do DCE Unama e ativista LGBTi, trouxe mais um gozo a Éder Mauro, de ver seu nome novamente em destaque na imprensa e nas redes sociais, tal como tanto gosta. 

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Denunciado novamente ao Ministério Público Federal, o parlamentar não dá sinais de recuo em sua estratégia polícia e conta com uma legião de seguidores que aprovam sua conduta, enquanto outros lhe atribuem os mais negativos conceitos.

No meio da troca de ofensas entre fãs e pessoas contrárias ao deputado, o rockeiro Vaninho de Oliveral fez um apelo sensato e comedido a Éder Mauro. 

Leia:  

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Logo depois, Vaninho cobrou do governador Helder Barbalho, uma ação policial tal qual a que levou 11 viaturas da PM para coibir o já citado festival de rock, que foi impedido de ser realizado no centro de Belém, mas foi incapaz de coibir mais um ataque de uma quadrilha de assalto a bancos, que roubou e causou pânico em um município do interior do Estado.

Leia:

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE POLÍCIA

Neste final de semana (entre sábado/domingo) em quanto que, um contingente elevado de profissionais da segurança pública, barrava a realização de evento alternativo do gênero musical rock, na capital paraense, o município de Bonito, diante da insuficiência da infraestrutura de segurança pública do nosso estado, padecia com o terror do assalto a banco.  "Dizem que ela existe Pra ajudar! Dizem que ela existe Pra proteger! Eu sei que ela pode Te parar! Eu sei que ela pode Te prender!  Polícia! Para quem precisa Polícia! Para quem precisa De polícia."  

Em resumo:  Você cidadão simples e explorado, por gentileza faça uma reflexão e analise da nossa segurança pública. Tem politiqueiro enganando você, sobre o signo da defesa da segurança pública. Na verdade o que temos são nossos profissionais de segurança pública perdendo suas vidas e seus direitos sociais. Esses profissionais trabalhando em péssimas condições de infraestrutura e de falta também de resguardo para suas famílias.  

Nos episódios acima relatados, não culpo os profissionais da nossa segurança pública e sim politiqueiro travestido de mandatário.  

Minha solidariedade aos meus amigos da minha vertente musical em apreço especial o subgênero PUNK ROCK.  

Para conhecer mais um pouco da história, repleta de homofobia, agressões e denúncias de diversos crimes, assim como de processos judiciais contra este deputado federal paraense, em seu segundo mandato, clique aqui

terça-feira, junho 18, 2019

Assista: Bolsonaro impediu Helder Barbalho de aparecer ao lado dele



Por Diógenes Brandão

O vídeo divulgado pelo site Pará Web News é a junção de imagens gravadas na ultima quinta-feira, 13, quando o presidente Jair Bolsonaro desceu na Base Aérea de Belém, onde foi recebido por militantes e seguidores que o aguardavam do lado de fora.

Ao passar pelo portão, Bolsonaro sai do carro para acenar ao público, que eufórico o chama de mito, em um transe coletivo. 

Ao perceber a oportunidade de pegar carona no êxtase do populismo do presidente, o governador do Estado, Helder Barbalho tenta sair do carro, mas é criticado por populares e pelo que  pose impedidopode ver, chega a ser impedido pelo presidente e retorna para dentro do veículo.

A cena é constrangedora.

Assista:




sexta-feira, junho 14, 2019

'Será que não está na hora de um evangélico no Supremo', diz Bolsonaro após decisão sobre homofobia

Entre o pastor Samuel Câmara e o governador Helder Barbalho, Jair Bolsonaro mostrou-se contrariado pela decisão do STF em combater a homofobia 

É a segunda vez que o presidente faz essa sugestão ao comentar o julgamento do STF sobre a criminalização da homofobia. "Respeitamos a maioria e minoria, mas o Brasil é um País cristão", disse.


O presidente Jair Bolsonaro voltou a sugerir a indicação de um evangélico para ministro do Supremo Tribunal Federal na noite desta quinta-feira, 13, ao comentar a decisão do STF de enquadrar a homofobia e a transfobia como racismo.

"O Estado é laico, mas somos cristãos. Respeitamos a maioria e minoria, mas o Brasil é um País cristão", disse Bolsonaro, para em seguida complementar: "Com todo respeito, o Supremo Tribunal Federal tipificou a homofobia como se racismo fosse. Será que não está na hora de um evangélico no Supremo?"   

A afirmação foi feita em discurso no evento de comemoração dos 108 anos da Assembleia de Deus, em Belém (PA). Bolsonaro subiu ao palco ao lado de líderes religiosos e foi ovacionado. Também estavam no palco o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), deputados e senadores.  

É segunda vez que Bolsonaro sugeriu a indicação de um ministro do STF evangélico ao fazer comentários sobre a discussão no STF da criminalização da homofobia. Na primeira ocasião, em 31 de maio, ele participava da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, em Goiânia.  

Ele disse: "Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com a religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. Respeitamos e tem que respeitar. Será que não está na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?", perguntou. 

Na decisão tomada nesta quinta-feira, o STF fez ressalvas para deixar claro que a repressão contra homofobia e transfobia não restringe o exercício de liberdade religiosa. Ou seja: fiéis, pastores e líderes religiosos têm assegurado o direito de pregar suas convicções, desde que essas manifestações não se convertam em discursos de ódio, incitando hostilidade ou a violência contra a comunidade LGBT.

quinta-feira, junho 06, 2019

O que Bolsonaro quis mostrar ao visitar Neymar, depois de um polêmico vídeo?



Por Diógenes Brandãou

Após sentir dores no tornozelo direito e deixar o campo, aos 17 minutos do primeiro tempo, no jogo que terminou com Brasil 3 x Catar 0, realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília-DF, o presidente da República, Jair Bolsonaro, visitou Neymar no hospital onde o atacante da seleção brasileira foi hospitalizado, após a vitória da seleção brasileira.

Em foto postada no Twitter, Bolsonaro disse: "Visitando Neymar no Hospital Home em Brasília. Desejo uma boa e rápida recuperação!"

A visita representa um apoio explícito de Bolsonaro, que assim como todos os veículos de comunicação do Brasil estão oferecendo ao crack, que está sendo acusado de estuprar uma modelo que levou e bancou em uma viagem à Paris e vem negando veementemente, tendo inclusive postado fotos nuas dela, em busca de provar sua inocência?

Pelas redes sociais, apelos machistas, sexistas e misóginos recaem contra a modelo que pelo que tudo indica, gravou cenas com o jogador, no quarto do hotel onde ele pagou sua hospedagem para encontros sexuais, que acabaram se transformando em um grande escândalo sem final determinado, apesar dos grandes interesses financeiros de quem patrocina e lucra milhões com um dos jogadores mais bem remunerados do mundo, mas que ostenta uma vida repleta de atitudes infantis, exageros com bebidas e noitadas com mulheres e amigos.

Danilo Garcia de Andrade, advogado da modelo Najila Trindade Mendes de Souza, que acusa Neymar de agressão e estupro, disse que sua cliente vai apresentar um vídeo de sete minutos à polícia.

Um trecho do vídeo circulou primeiro no Whatsapp e depois ganhou a imprensa mundial, na noite desta quarta-feira, 5. Pelas cenas que totalizam 1 minutos de 06 segundos, diversos diversos internautas, sentenciaram que a modelo é quem bateu em Neymar e por isso não é vítima de estupro e sim uma mulher com interesse de extorquir o atacante.

Para outros internautas, a modelo não correria o risco de ser processada por alguém muito rico e cercado de patrocinadores que comandam impérios do mundo capitalista, se não tivesse como provar o que diz. Assim, a polêmica continua e muito ainda será cogitado até o desfecho das investigações de mais um escândalo sexual que a mídia internacional explora e o mundo debate.

Assista:




quarta-feira, junho 05, 2019

ALEPA: Título de Cidadão Paraense deve ser aprovado e entregue a Bolsonaro em Belém



Por Diógenes Brandão

Entre as matérias inéditas e exclusivas publicadas por este blog, ontem trouxemos em primeira-mão a notícia de que o deputado estadual delegado Caveira, havia conseguido aprovar um projeto de sua autoria que visa conceder o "Título Honorífico de  Cidadão  do  Pará", ao presidente Jair Messias Bolsonaro.    

É claro que para isso, Caveira conseguiu fazer com que seu Projeto de Decreto Legislativo n° 4/2019, recebesse pareceres favoráveis de outros deputados, em duas comissões da Assembleia Legislativa do Estado: A Comissão de Justiça e a Comissão de Educação

Veja no final da matéria, quais os deputados que compõem as duas comissões.

Acontece que ao chegar para ser votado no plenário da ALEPA, nesta quarta-feira, 5, o tramite do projeto foi questionado, por não ter cumprido todos os ritos regimentais na Comissão de Educação. Por isso, o presidente da casa, o Deputado Estadual Dr. Daniel Santos, retirou o projeto da pauta e este deve retornar para apreciação da referida comissão, o que deve ocorrer nesta quinta-feira, 06.

Bolsonaro chega na noite da próxima quinta-feira, 13,  no Aeroporto de Belém, onde será recepcionado por apoiadores e de lá, segue para a sede da Igreja, onde participará como convidado especial do evento.

Deputados consultados pelo blog, contam que pelos corredores da Assembleia Legislativa, o deputado Deputado Caveira vangloria-se, dizendo que já possui os votos necessários dentro da Comissão de Educação e que amanhã terá novamente a aprovação do projeto, que depois disso deve ser apreciado e votado na terça-feira, 11, no plenário da ALEPA.

Se acontecer o que foi planejado por Caveira, o título de Cidadão do Pará será entregue a Jair Bolsonaro, dois dias depois, já que foi convidado pelo pastor Samuel Câmara, presidente da CADB (Convenção da Assembleia de Deus no Brasil), e líder da igreja-mãe em Belém do Pará, para participar das celebrações pelos 108 anos de fundação da Assembleia de Deus no Brasil. 

Leia também: Bolsonaro pode receber título de "Cidadão Paraense" pela ALEPA

Conheça os deputados que compõem as duas comissões, onde o projeto - que concede o título de "Cidadão Paraense" a Jair Bolsonaro - foi aprovado:




Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...