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sábado, dezembro 26, 2020

Fafá de Belém recebe do Governo 600 mil reais pela Varanda de Nazaré, no ano em que nem houve Círio

Fafá de Belém canta na Varanda de Nazaré, no Círio de 2014, quando foi acusada pelo Diário do Pará de encher o bolso de dinheiro e desafiada pelo jornal da família Barbalho a promover o Círio de graça.


Por Diógenes Brandão 

O blog do premiado jornalista Lúcio Flávio Pinto nos trouxe uma informação que merece ser debatida pela gastança de dinheiro público que se repete com força duplicada e sem explicações cabíveis.

A cantora Fafá de Belém, que antes era severamente criticada pelo jornal Diário do Pará, por shows que fazia durante o Círio de Nazaré, com o patrocínio do governo do Estado, foi premiada para receber o dobro para fazer, pasmem, uma 'Live'!

As críticas publicadas nos meios comunicação da família barbalho sempre eram reproduzidas pela militância e membros de partidos de oposição aos governos do PSDB, sobretudo os partidos de esquerda, que agora se calam diante todos contratos e desvios realizados pelo governo Barbalho. Inclusive este blog reproduzia essas críticas, admito.

Em 2014, por exemplo, a coluna Repórter Diário detonou Fafá de Belém por ela estar de amarelo (que com o branco são as cores do Círio) e ter recebido R$300 mil para duas apresentações presenciais na Varanda de Nazaré. 


Agora, sob o comando de Helder Barbalho, o Banpará repassa através de um contrato sem licitação, a bagatela de R$600 mil reais para uma empresa de São Paulo pagar uma Live da Fafá de Belém, a qual durou pouco mais de uma hora e meia, durante o Círio de Nazaré. Veja Aqui.

Como pode o estranho contrato de um evento que aconteceu há dois meses, justificado como sendo a pós-produção de uma "live", realizada em Outubro de 2020, ser publicado só agora, no último dia 23?

Enquanto isso, os artistas paraenses ficaram aí deixados ao relento, sem apoio, sem dinheiro, pra enfrentar esse  momento difícil da pandemia. A maioria deles passando até necessidade junto com as famílias por não ter dinheiro pro seu ganha pão.

Leia abaixo a matéria do blog do Lúcio Flávio Pinto Pinto:

O Banco do Estado do Pará gastará 14 milhões de reais em sete contratos, conforme atos publicados na Edição de hoje do Diário Oficial.  

A cantora Fafá de Belém, por exemplo, receberá 600 mil reais como apoio financeiro para a sua Varanda Cultural de Nazaré, que, graças ao generoso patrocínio oficial, completa uma década de existência. Neste ano não houve Círio, mas houve a versão virtual da janela. 

O apoio, com inexigibilidade de licitação, foi dado quando o projeto “encontra-se em fase de pós-produção”. 

O contrato foi assinado com a Kaiapó Produções Artísticas, Fonográficas e Publicidade, com sede no Jardim Paulista, bairro nobre de São Paulo. Continue lendo...

segunda-feira, dezembro 21, 2020

Jornal desmente Helder que nega o plano de construir 8 hidroelétricas no Pará

Governador do Pará, Helder Barbalho usou o Twitter para negar que tenha plano de construir oito hidrelétricas ao longo do Rio São Benedito Foto: Marcos Corrêa/PR


Por André Borges, no Estadão, sob o título Após reportagem, governo do Pará recua e diz que não vai construir usinas em rio da Amazônia  

Documentos e publicações oficiais feitas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que Helder Barbalho estudava a realização do projeto  

O governador do Pará, Helder Barbalho, recorreu às redes sociais para afirmar que não vai levar adiante seu plano de construir oito hidrelétricas ao longo do Rio São Benedito, no município de Jacareacanga, sul do Estado.  

Barbalho, que foi procurado por dois dias pela reportagem do Estadão, mas se negou a falar sobre o assunto, escreveu que “não há qualquer possibilidade do Governo do Pará estar estudando construir hidrelétricas no Rio São Benedito, em Jacareacanga, como informou o Estadão. Não temos compromisso e nem aceitamos projetos desse tipo.” 

Ocorre que o governador Helder Barbalho estudava, sim, a construção das usinas, e isso consta em documentos e publicações oficiais feitas pela própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Como informou a reportagem, Helder esteve, inclusive, em reunião presencial com a diretoria-geral da agência para tratar do assunto. O próprio governador fez questão de divulgar o encontro em seu perfil, pelo Instagram, com foto ao lado dos diretores. 

O plano 

Como mostrou o Estadão, o plano de estudos prevê oito hidrelétricas em um dos rios mais belos da Amazônia, reconhecido internacionalmente pelo ecoturismo. As avaliações apontam que as oito usinas de menor estrutura – que são classificadas no setor elétrico como “pequenas centrais hidrelétricas”, ou PCHs – seriam capazes de gerar cerca de 300 megawatts de energia.  

Para se ter uma ideia do que isso significa, apenas uma turbina de Belo Monte gera 611 megawatts. Não por acaso, o plano do governo paraense passou a ser extremamente criticado por ambientalistas e conhecedores da região. Qualquer complexo eólico ou solar, por exemplo, tem capacidade maior de geração.  

Para além de questionamentos sobre a viabilidade econômica dos projetos e seus impactos ao meio ambiente, pesa ainda contra a ideia o fato de que a margem direita do rio, por centenas de quilômetros, é formada por terra indígena e por área da Aeronáutica, uma região conhecida como Serra do Cachimbo.

Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica assinou um acordo de cooperação com a Secretaria de Meio Ambiente do Pará, para detalhar o potencial de geração de energia que as usinas tirariam das águas do rio. A ideia seria fazer um “inventário participativo”, para trazer mais “segurança” a empreendedores durante o processo de licenciamento ambiental das usinas.

Trechos do Rio São Benedito que governo do Pará queria analisar para erguer usinas Foto: Alexandre Bossi.

O fato é que não há nenhuma clareza sobre o licenciamento. 

Qualquer empreendimento que afete terra indígena deve ser submetido ao Ibama e Funai, órgãos federais. Se o impacto ocorre em área da Aeronáutica, que é federal, isso também significa que não se trata, unicamente, de uma decisão do governo do Pará.  

As pequenas hidrelétricas, como qualquer outra usina desse tipo, dependem da formação de algum reservatório, mesmo que em menor escala, o que significa supressão da área ao redor. Esse tipo de barragem também não possui formas de transpor o rio. Ou seja, a navegação fica travada entre cada estrutura. Outro impacto direto ocorre em relação às espécies de peixes. Com o rio travado, várias espécies que dependem da piracema e do fluxo normal da água simplesmente desaparecem, porque não resistem a esse tipo de situação.

O São Benedito é um dos afluentes do Teles Pires, rio que possui diversas usinas. O Teles Pires avança pelo Pará até se encontrar com o Juruena e, a partir dali, formar o imenso Tapajós. Ambientalistas que estudam a região são radicalmente contra a construção das usinas, que acabariam com um rio onde o ecoturismo está consolidado há décadas, atraindo brasileiros e estrangeiros atrás de suas belezas naturais, pesca e aves raras.

“O ecoturismo no local já é uma atividade econômica relevante, que tem gerado empregos e renda e contribuído para a proteção do meio ambiente. Ainda que esteja presente na região a pressão do avanço da soja e outras culturas, o São Benedito resiste, provavelmente por ter em suas margens terra indígena e a área militar do Cachimbo”, diz Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima. “A proposta de implantação de empreendimentos hidrelétricos no São Benedito assusta. Mesmo que sejam pequenas centrais hidrelétricas, haverá degradação, ainda mais quando se somam os impactos do conjunto de unidades. Espero, sinceramente, que isso não seja levado adiante.”

Área é uma das mais preservadas da região, conhecida mundialmente pelas riquezas naturais Foto: Alexandre Bossi.

O biólogo e pesquisador Peter Crawshaw conta que esteve no rio quatro anos atrás. “Tive a oportunidade de conhecer o rio São Benedito em 2016 e registrar a sua beleza e riqueza em biodiversidade. Seria um crime considerar essa área para a construção de hidrelétricas que venham a inundar esse paraíso, já tão salvaguardado por iniciativas públicas e privadas, incluindo as Forças Armadas do País”, comenta.  

Para Mário Haberfeld, fundador e presidente do projeto Onçafari, associação voltada à proteção da onça-pintada, a região é uma das mais ricas para quem gosta de observar a natureza. “Pessoas de todo o mundo visitam o rio todos os anos. A região abriga mais de 500 espécies de aves, algumas restritas à área da Serra do Cachimbo. É um dos hotspots para observadores de fauna no sul da Amazônia.”  

Não há previsão para que o inventário das usinas fique pronto. Só a partir desses dados técnicos é que tem início o processo de licenciamento ambiental, para atestar ou não a viabilidade dos empreendimentos.

Avaliação estratégica

Após a publicação desta reportagem e do governo Helder Barbalho negar a existência de estudo que seu governo elabora, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O' de Almeida, disse à reportagem que, na realidade, que está fazendo o estudo é o Ministério de Minas e Energia.  

“Na verdade, esse inventário já deve ter sido feito, inclusive, pelo Ministério de Minas e Energia, a partir da Aneel”, comentou.  

O MME não faz estudo de inventário. Esse trabalho, na realidade, quando de interesse federal, costuma ser desempenhado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que planeja os empreendimentos de geração do setor e sua viabilidade. A Aneel, como agência reguladora, apenas fiscaliza projetos.  

Segundo Mauro O' de Almeida, o objetivo do governo paraense foi participar de projetos federais. “As decisões de Brasília sempre foram tomadas sem anuência ou interlocução com o governo do Pará”, comentou. “O que a gente negociou com a Aneel foi que a gente pudesse ter contato com esses estudos, para a gente se manifestar. É o que a gente chama no setor de uma possibilidade de uma avaliação ambiental estratégica”, disse.  

Como afirmou a reportagem, o governo do Pará realiza estudos, em acordo de cooperação com a Aneel, para erguer oito usinas no Rio São Benedito.


quinta-feira, dezembro 17, 2020

Policiais espancam e humilham mulheres em viagem para tratar da saúde em Belém

Depois de espancar e humilhar suas vítimas, os dois policias levaram as vítimas para a delegacia do município de Breves e lá, sob tortura, uma delas foi obrigada a encenar um pedido de desculpas para os agressores. Eles continuam livres e mostrando que a impunidade no Pará anda de braços dados com a omissão das autoridades.


Por Diógenes Brandão

A violência cometida por dois policiais civis, contra duas senhoras que viajam em uma embarcação da Ilha do Marajó à Belém, indignou diversas pessoas que presenciaram a cena e as que depois assistiram os vídeos gravados por passageiros, onde mostram tapas, socos, empurrões e muitos gritos, humilhações e abuso de autoridade, um crime que deve ser repreendido com rigor, mas ainda não foi. 

Os policiais continuam livres e se deram ao luxo de gravar uma encenação, na delegacia de Breves, logo após o ocorrido, onde as vítimas visivelmente abaladas psicologicamente, pediram desculpas aos agressores, após possivelmente serem obrigadas a falar em uma gravação feita no celular de um deles.

Assista:


Só hoje - muitas horas depois do ocorrido e com o fato amplamente divulgado pelo Whatsapp e em uma matéria jornalística feita pelo portal Roma News - é que o Twitter pessoal do governador Helder Barbalho limitou-se a reproduzir o que as redes sociais da Polícia Civil já haviam dito em uma mensagem curta, sem muitas explicações e sem citar os nomes dos agressores e muito menos informando se eles já estavam presos. Apenas prometendo que eles serão responsabilizados.



Apesar do desprezo por parte da maior autoridade do Estado, o caso é gravíssimo e levanta muitas dúvidas e questionamentos, entre os quais destacamos: 

Por que a autoridade policial civil, onde o caso foi parar, não considerou o depoimento das vítimas e autuou os policiais autores da agressão, que ainda usaram as dependências do prédio da delegacia para forjar uma encenação, afim de adulterar a realidade dos fatos e enganar a justiça?

Por que a Polícia Militar de Breves não recebeu ordens imediatas do comando da PM ou da SEGUP para prender os agressores em flagrante delito, já que desde ontem há provas provas que indicam os crimes por eles cometidos? 



Será que o governador Helder Barbalho não considera a gravidade do ocorrido com as vítimas destes dois policiais civis, que já deveriam ter sido detidos e suas vítimas sendo atendidas por uma equipe de médicos e psicólogos? 

O helicóptero do governo do Estado onde a deputada federal Elcione Barbalho (MDB) foi flagrada pegando carona em Setembro passado, em plena campanha eleitoral, não estava em condições de atender as vítimas destes policiais, que as impediram de chegar em Belém e deverão perder a consulta para a qual estavam programada, já que uma delas está adoentada e é paciente de TFD (Tratamento Fora do Domicílio)?

Dentro da embarcação, a autoridade máxima é o comandante do navio. A omissão deste não deveria ser apurada?

CADÊ OS DIREITOS HUMANOS?

Na foto, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) abraça o governador Helder Barbalho que exibe um exemplar do livro "Paulo Fonteles, sem ponto final", que narra a história do comunista eleito deputado estadual e assassinado por pistoleiros em 1987.

Até o fechamento desta matéria, nenhuma entidade defensora dos Direitos Humanos no Pará havia se pronunciado. 

A OAB-PA está em silêncio e mesmo a Comissão de Direitos Humanos da ALEPA, que antes era ativa e vigilante em relação aos casos de violações dos direitos da população, por parte de agentes públicos em outros governos, mas que depois que o atual governador assumiu o poder, a entidade passou a ser chamada de "peça de decoração", sob a tutela de seu presidente, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT). 

QUEM SÃO OS AGRESSORES QUE O GOVERNO NÃO QUIS IDENTIFICAR?

Segundo um leitor do blog, que iremos preservar a identidade por motivos óbvios, os agressores são Rodrigo Oliveira (Investigador) e Anderson das Neves (Escrivão), sendo que ambos tem uma longa ficha com denúncias na Corregedoria da Polícia Civil do Pará. 

O investigador Rodrigo Oliveira é natural do Rio de Janeiro, de família classe média alta e o escrivão Anderson das Neves é do Mato Grosso. Ambos compõem a equipe do delegado Raul Castro, da delegacia de Portel, de onde vinham em viagem no Navio Custódio, quando resolveram se meter em uma discussão entre as vítimas e uma mulher que supostamente era uma Policial Militar.


Mas segundo apuramos, a pivô de toda a confusão chama-se Elisa Monteiro, que seria namorada de Anderson das Neves e que não queria ninguém ao lado de sua rede e chamou os policiais, que prontamente foram agredir as passageiras que queriam simplesmente armar suas redes e descansar durante a viagem. Elisa nega que seja namorada do policial.

Elisa Monteiro teria sido orientada a dizer que era Policial Militar e foi a pivô da confusão que resultou na covarde agressão das duas vítimas, por parte do suposto namorado da mesma. Ela nega que tenha alguma relação com o policial.

Em vídeo possivelmente gravado por um dos policiais, Elisa diz que foi mordida por uma das mulheres agredidas e mostra um dedo com um pequeno sangramento. Não há, no entanto, nenhuma imagem ou testemunha que confirme sua versão.


Nas imagens é possível ver outro homem, ainda não identificado, que participou das agressões, dando apoio aos dois policiais. Todos agiram de forma covarde e com requintes de crueldade.

Para piorar, toda a violência dos policiais foi acompanhada pela Superintendente Regional da Polícia Civil do Marajó Ocidental, a delegada Vanessa Macedo Corrêa de Souza, que estava a bordo do navio e além de acompanhar as cenas das agressões, nada fez para conter seus subordinados. 

POLICIAL TRANSFERIDO POR "PROBLEMAS"

A delegada Vanessa já teria transferido o investigador Rodrigo Oliveira, de Breves para Portel, depois dele ter tido "problemas", e estavam todos indo à Belém, quando o navio parou em Breves e as suas vítimas embarcaram. 

Ouça o áudio que foi enviado ao blog, que seria de Anderson, irmão de uma das vítimas, que revela detalhes inéditos sobre o caso:

A REVOLTA DAS TESTEMUNHAS E O MODUS OPERANDI DOS MAUS POLICIAIS

"Ambos são mais um daqueles que acham que estão acima da lei, que fazem a lei. Forjam fatos para se autobeneficiar e receber "medalha de ouro". Sempre colocam em seus textos "A PC chegou ao local e foi recebido a tiros pelo elemento. A PC (ou similar) reagiu em legitima defesa e o fulano de tal foi alvejado. A PC (ou a guarnição) prestou socorro, mas, no percurso do hospital, o elemento não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

Precisa-se fazer justiça urgentemente! 

Esses "cidadãos" precisam responder por este ato de crueldade e que sirva de exemplo (práticas como essa cresceram consideravelmente nos últimos anos), crime contra mulher, trabalhadora, marajoara, cidadã, passageira no navio, mãe, filha e tantos outros adjetivos. É claro e notório que teve seus direitos violados, lesados, por quem deveria garanti-los, sendo submetida ao constrangimento, com abuso de autoridade por pessoas escondidas atrás de um distintivo, se prevalecendo de cargo público para vantagens particulares, etc. 

Eles sim, mereciam e merecem sair presos deste navio!!!

Quem eles pensam que são? Acham que estão acima da lei? São em suas mãos que surgem novas leis? Acham que continuarão sendo privilegiados? Acham que são intocáveis? 

E quantos casos como esse aconteceram e acontecem por aí que não foram registrados? 

A justiça tem o dever imediato de dar uma resposta à sociedade." finaliza, a fonte que pediu para não ser identificada.

A NOTÍCIA QUE FEZ O GOVERNO SE PRONUCIAR

Segundo a Roma News, as cenas de violência começaram depois que a senhora que sofreu as agressões "tentou atar uma rede para descansar durante a viagem, quando uma policial, que já estava na embarcação, impediu que a mesma se deitasse próxima a ela. Durante discussão, uma briga entre as duas iniciou. Outras pessoas que também estavam no local tentaram separar as duas, quando um homem, com a arma na mão, se identificou como policial civil e separou as duas. 

A policial que estava no barco, não queria que a senhora perto dela, aí elas começaram a brigar e a PM chamou outros policiais que entraram armados e agrediram a senhora, tirando ela do barco", disse uma passageira, sem querer se identificar. Um dos policiais presentes, exigiu que a mulher saísse do barco. Sem pedir explicações para ela sobre o ocorrido, ele a obrigou a sair do barco. A mulher, pede ajuda a ele para retirar suas coisas do local e ele se nega. Ela explica que "está doente" e ele, sem se importar, disse que não queria saber da história dela, mas, utilizando de vocabulário impróprio.

Quando ela se abaixa para pegar seus pertences, as agressões contra ela começam. Socos, tapas, empurrões são dirigidos contra ela, que pede, incontáveis vezes que ele não faça isso, pois ela está doente. "Por favor senhor, não faça isso. Eu não fiz nada. Eu não sou ladra. Eu não roubei ninguém. Eu estou doente. Não faça isso senhor, por favor. Eu não estou lhe agredindo", implora a vítima enquanto é agredida pelo policial, que deveria estar ali para garantir a ordem e a segurança de todos.

Uma outra mulher tenta ajudá-la e também é agredida, mas, depois, a sessão de agressão continua até a retirada da senhora do local", noticiou o Portal Roma News.

O blog continuará em busca de mais informações sobre esse fato que revela o quanto a população que utiliza o transporte fluvial nos rios do Pará estão submetidas ao descaso por parte das autoridades. 

Já não bastam ficarmos à mercê dos "piratas", que atacam as embarcações para assaltar os passageiros e a tripulação, agora é são agentes da Polícia Civil do Estado do Pará, que ao invés de proteger, acaba cometendo crimes e atentando contra a segurança e a dignidade do povo paraense que paga seus salários e dos governantes por eles responsáveis?

quarta-feira, dezembro 16, 2020

Prisão de rico dura pouco: Samir Chamon já está solto

A prisão do empresário Samir Chamon, irmão do deputado Chamonzinho (MDB) foi relaxada e ele ficou preso por menos de 24 horas. O processo continua e as investigações também. 


Por Diógenes Brandão 

O empresário preso nesta terça-feira, 15, em uma operação da Polícia Federal em uma empresa mineralogia, onde é um dos donos, no município de Curionópolis-PA, foi relaxada na tarde desta quarta-feira, 16.

O caso repercutiu em todo o Pará e fora do Estado, sobretudo pelo fato do acusado de ser um dos chefões de uma Organização Criminosa é irmão do deputado estadual Chamonzinho (MDB) e filho de João Chamon, secretário Regional do Sul e Sudeste do governo de Helder Barbalho (MDB).

A família Chamon é uma das mais ricas e poderosas e a principal aliada da família Barbalho, na região onde controlam emissoras de rádio e TV, jornais e possuem diversas fazendas e propriedades, ostentando veículos de luxo e aeronaves, como aviões e helicópteros. 

O patrimônio surgiu em poucos anos e de forma assustadora, afirmam fontes do blog, que faz um levantamento minucioso sobre as empresas do investigado, que pode ter como sócio o irmão, o deputado chamonzinho, que é presidente da Comissão Comissão de Ecologia, Meio Ambiente, Geologia, Mineração e Energia.

Segundo fontes do blog, a presidência da comissão na ALEPA, coloca Chamonzinho em posição privilegiada e facilita a relação com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que deveria fiscalizar empresas como a do irmão do deputado, mas não o fez, o que acabou sendo percebido pela justiça federal que determinou a operação da Polícia Federal contra o que chamou de organização criminosa.

O poder político e financeiro da família Chamon e Barbalho é tão grande, que apesar de relevante, o caso teve pouca repercussão entre a maioria dos jornalistas e na imprensa paraense, mas em menos de 24 horas no ar, a matéria já é uma das mais lidas do ano, no blog AS FALAS DA PÓLIS.

Leia também: PF prende irmão de deputado Chamonzinho (MDB), acusado de chefiar organização criminosa no sudeste do Pará

terça-feira, dezembro 15, 2020

PF prende irmão de deputado Chamonzinho (MDB), acusado de chefiar organização criminosa no sudeste do Pará

Samir Chamon é um dos donos da empresa mineradora acusada de ser usada em um esquema criminoso de exploração ilegal de minérios em terras da União. 

Por Diógenes Brandão

Preso hoje pela Polícia Federal, Samir Chamon é considerado um dos chefões de um esquema criminoso multimilionário. Ele é irmão do deputado estadual Chamonzinho (MDB), o qual faz parte da família Chamon, que enriqueceu do dia pra noite na mineração de votos e de ferro e é a principal aliada do governador Helder Barbalho na região sudeste do Pará. João Chamon, pai de Chamonzinho é o secretário Regional do Sul e Sudeste do Estado.

Embora a relação familiar e política do empresário preso, não tenha sido até agora citada em nenhuma outra matéria jornalística, a informação da prisão abala o núcleo de apoio da família Barbalho na região que mais gera riqueza aos barões do minério da Amazônia paraense. Helder, quando visita a região, já foi visto viajando em aeronaves da família Chamon, que possui helicópteros, aviões e automóveis de luxo, sem falar de inúmeras empresas, fazendas e demais patrimônios, que somam milhões de reais.

Segundo o que o blog apurou, além da mineração, o irmão e a mãe do deputado Chamonzinho constam como proprietários de emissoras de rádios e tvs, além de jornais em diversos municípios paraenses.

Helder, com a mãe e Chamonzinho com a esposa, durante as eleições de 2018, onde ambos foram eleitos, em uma campanha eleitoral farta de recursos financeiros.

As últimas investigações da Polícia Federal apontam para um modus operandi de muitas das organizações criminosas que atuam como empresas que não estão no nome dos seus verdadeiros donos. São os chamados "laranjas". 

Em Fevereiro deste ano, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu uma BMW, que segundo informações de quem estava no local, seria de Samir Chamon, o mesmo que foi preso hoje pela Polícia Federal. Na época, o irmão de Chamonzinho teve o carro avaliado em R$ 426 mil, apreendido pela PRF por estar com a transparência do insulfilm dos vidros abaixo do limite permitido por lei. 

No vídeo postado no JD1 Notícias, os policiais federais ficaram abismados ao verem Samir Chamon deixar o local em um helicóptero particular. Um dos policiais que realizou a abordagem registrou o momento que viralizou nas redes sociais. 

Em Fevereiro, o carro de luxo da marca BMW, modelo X6 foi apreendido e o dono deixou o local em um helicóptero particular. O dono seria Samir Chamon, irmão do deputado Chamonzinho (MDB).

Veja o vídeo e os comentários dos agentes da PFR sobre a cena cinematográfica, onde demostra-se um pouco do poder político e financeiro, de quem lucra com a exploração ilegal das riquezas da Amazônia:

O deputado Chamonzinho ainda não se manifestou sobre a prisão do irmão, realizada pela PF, nesta terça-feira, 15.

Ano passado, Chamonzinho postou em suas redes sociais um vídeo, onde Helder Barbalho declara a relação política umbilical com o deputado, assim como o interesse em comum para liberar mais terras para a exploração mineral no Sudeste do Pará.

Veja o vídeo:



Há duas semanas atrás, Chamonzinho comemorou em suas redes sociais, o fato de Helder Barbalho ter entregue a ele a licença que autorizou o início das obras de expansão do Projeto Serra Leste. "Batalhamos muito para que nossa gente possa ter oportunidades e e melhores condições de vida e através do Projeto Serra Leste esse objetivo começa a se concretizar. Obrigado governador Helder Barbalho pelo trabalho a favor de nossa gente! É o desenvolvimento de volta para Curionópolis, um novo tempo de geração de empregos e  crescimento!", disse o deputado em seu perfil no Facebook.




A pergunta que fica no ar é por que o já rico irmão, do poderoso deputado estadual Chamonzinho, manteve a atividade ilegal que motivou sua prisão, por extração ilegal de minério, já que recentemente o governador havia autorizado a exploração legal via a retomada do projeto Serra Leste? 

Pra que tanta ganância? 

Será que são as relações políticas e os negócios com outros políticos é que garantem esse sentimento de impunidade, que faz com que tantos foras da lei se achem inalcançáveis pela polícia e pela justiça?

Tudo bem que a Polícia Civil hoje esteja aparelhada e alguns policiais e delegados sejam usados para perseguir politicamente quem não se rende ao poder da família Barbalho, mas temos a Polícia Federal, equipada e preparada para desmontar esquemas criminosos, como esse que desbaratou hoje. 

E vem mais por aí..

Leia agora a matéria do blog do Zé Dudu que revelou a prisão de Samir Chamon, nesta terça-feira, 15:

Curionópolis: PF desarticula mineração ilegal de ferro e prende chefões de organização criminosa. Os presos são acusados de usurpar matéria prima pertencente à União, mineração ilegal, crimes contra o meio ambiente e outros, cujas penas, somadas, podem chegar a 13 anos de cadeia

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (15), a Operação Fe26, com o objetivo de fiscalizar e desarticular o esquema criminoso de extração ilegal de minério de ferro na região de Curionópolis. Participaram da ação 21 policiais federais em cumprimento a Mandado de Busca e Apreensão no local, deferido pela 1ª Vara Federal de Marabá, em atendimento à representação da PF.  



As investigações identificaram o fato de que a empresa alvo da operação utiliza títulos minerários anulados pela Justiça Federal, portanto, sem autorização legal da Agência Nacional de Mineração (ANM) para extração, beneficiamento ou transporte.  

Foi apreendida grande quantidade do mineral extraído ilegalmente, com a prisão em flagrante de quatro pessoas, inclusive Samir Chamon, um dos donos da empresa, que tentou fugir do local e determinou a retirada dos trabalhadores no momento da chegada das equipes de Polícia Federal.

Foram apreendidos R$ 34 mil, quatro caminhões, três veículos menores, um trator, uma pá carregadeira e três britadores móveis de grande porte, mídias eletrônicas e documentos.  

A referida matéria prima é pertencente à União Federal, constituindo tal conduta em crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpação, além de crime ambiental e organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 13 anos de prisão.  

A região sudeste do Pará tem um histórico de extração ilegal de minério, sendo o combate a essa prática criminosa recorrente pela Polícia Federal e contando com inúmeras operações durante todo o ano de 2020 pela delegacia de Polícia Federal de Marabá, tanto dissuadindo esta prática com bloqueio de bens nas áreas de extração, prisões e apreensão de bens e veículos como em atuação junto ao destino final no porto de Barcarena, impedindo a exportação.

A operação ainda está em andamento, com mais dados a serem divulgados ao longo do dia.  O nome da operação faz referência ao nome do ferro, mineral ilegalmente extraído, e posição deste (número atômico) na tabela periódica.

Réus no TRE-PA, Helder e Paulo Rocha pedem sigilo em julgamento

Advogados dos réus Helder Barbalho e Paulo Rocha pediram sigilo no julgamento de um HC no TRE-PA. Além da dupla de políticos, o vice-governador Lúcio Vale e jornalistas das empresas de comunicação da família Barbalho são acusados pelo Ministério Público de diversos crimes eleitorais eleitorais em 2018.


Por Diógenes Brandão 

A sessão desta segunda-feira, 14, onde o julgamento de um Habeas Corpus Criminal no TRE-PA fez com que os advogados do governador Helder Barbalho e do senador Paulo Rocha pedissem que a sessão fosse realizada sob sigilo.  

O Artigo 37 da Constituição Federal indica dentre seus princípios expressos e basilares, o da PUBLICIDADE.

Sendo que em sintonia com os anseios democráticos, a mesma Constituição ao estabelecer as Disposições Gerais do Poder Judiciário também fixa em seu Artigo 93, inciso IX, que “IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”. 

Sob o pretexto de se preservar a imagem dos investigados por desvios de recursos públicos, em detrimento da sociedade, do bem comum, e dos alertas como fiscal da lei do representante do Ministério Público Federal e Eleitoral, os réus tiveram suas imagens preservadas!

O que pretendem esconder os investigados, que em seus discursos tanto falam em transparência e tranquilidade diante das inúmeras investigações que acumulam np decorrer de suas carreiras políticas?

Assista:

O portal Pará Web News relatou o conteúdo do julgamento, que foi adiado para amanhã, 15.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) julgará amanhã,15, a ação movida contra a chapa “O Pará daqui para Frente” do hoje governador Helder Barbalho. A coligação de Helder é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação social contra chapa adversária “Em defesa do Pará”, do então candidato Márcio Miranda. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável a ação.  

Além de Helder, são réus o vice-governador Lúcio Vale, Jader Barbalho e jornalistas e apresentadores de programas da RBA TV.  Uso dos meios de comunicação de Helder em benefício próprio – A chapa de Márcio Miranda alega que o Grupo RBA – composta por televisão, rádios, jornal impresso e eletrônico, sítio na internet e redes sociais e que tem como um dos seus proprietários ou sócios o candidato investigado Helder Barbalho -, foi usado massivamente para veicular notícias positivas para Helder Barbalho e negativamente contra o principal adversário, Márcio Miranda.  

Uso de fake news – Também foi verificado a prática de má-fé no uso indevido de processos eleitorais. Afirmam que os investigados teriam baseado a sua campanha em fakenews de matérias intituladas “Bunker clandestino”, “Gordo do Aurá” e “Aposentadoria ilegal”;  Grupo RBA não usou liberdade de imprensa - O ministério público eleitoral refuta a tese defendida de que “das emissoras recorrentes de que o que veicularam se cuidara apenas do legítimo exercício da liberdade de imprensa por se tratar de notícias e afirmações verídicas”.  

“É cediço que no Estado Democrático, Republicano e Social de Direito em que vivemos, não há direito fundamental absoluto que não possa ceder, no caso concreto, a outros bens jurídicos de mesma envergadura, como o são a legitimidade, normalidade, igualdade nas eleições e a liberdade de voto”, diz o Ministério Eleitoral.  

E conclui:  “Nesse sentido, o que houve por parte das emissoras de rádio e televisão foi um abuso do direito à livre manifestação e liberdade de imprensa, concretizado pelo tratamento privilegiado dado a uma candidatura em detrimento da outra, e como abuso, deve ser reprimido pela ordem jurídica. Nos termos do Código Civil (art. 187), o abuso de direito se dá quando o titular de um direito, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”  

Parecer favorável – O ministério público reconhece a ocorrência do uso indevido ou desvios de meios de comunicação e abuso de poder econômico em favor da candidatura de Helder Barbalho.  Dessa forma, a Justiça Eleitoral recomenda cassar o diploma dos candidatos eleitos Helder Barbalho e seu vice, Lúcio Vale e decretação de inelegibilidade por 8 (oito) anos, além da realização de novas eleições.

sábado, dezembro 12, 2020

Sobrinho de Márcio Miranda, Yan Miranda recebeu a maior doação partidária, mas não se elegeu

 
Em postagem no mês de Outubro, em plena campanha eleitoral, Yan Miranda homenageou o tio, Márcio Miranda, que é médico e dirigente do seu partido, o DEM.

Por Diógenes Brandão

O blog do Jeso fez o levantamento e AS FALAS DA PÓLIS não poderia deixar de comentar o fato de que Yan Miranda, presidente municipal do DEM em Belém, foi o candidato a vereador que recebeu a maior doação partidária, entre os demais candidato a vereadores em todo o Pará. No entanto, como bem frisou o jornalista Jeso Carneiro, Yan Miranda teve pouco mais de 3,8 mil votos e não conseguiu ser eleito. Segundo o próprio candidato, nas eleições de 2016 ele obteve 4.103 votos, mas também não conseguiu se eleger.

Tendo sido o chefe da Defesa Civil Municipal em Belém e depois o Administrador Regional de Outeiro, Yan Miranda é um jovem político, sobrinho do ex-deputado Márcio Miranda, que por sua vez disputou as eleições de 2018 com Helder Barbalho e apesar de ter ido ao 2º turno e recebido quase 45% dos votos, também não conseguiu se eleger. 

Uma das propostas de Yan Miranda era o cuidado com a saúde animal.

Em suas redes sociais, Yan Miranda comentou na manhã deste sábado, 12: 

A rua sempre será o melhor gabinete! Pude perceber isso nesses quase 8 anos de vida pública, caminhando pelos bairros de Belém e estando presente na rotina de nossas comunidades, com o compromisso e a seriedade de quem quer o melhor para a nossa população.

Leia também: Márcio Miranda diz que enfrentará Helder novamente em 2022


sexta-feira, dezembro 11, 2020

Hospital onde Helder Barbalho foi vaiado está sucateado e pacientes em situação precária

A situação do Hospital Regional de Tucuruí é precária e pacientes estão amontoados em uma situação que lembra hospitais de campanha (Guerra).


Por Diógenes Brandão

O Hospital Regional de Tucuruí - de onde o governador Helder Barbalho (MDB) foi expulso pelos funcionários por baixo de vaias, em sua última visita - está em estado precário de funcionamento, pela falta de manutenção e reforma, tal como denunciavam os funcionários, pacientes e seus familiares.

As fotos enviadas ao blog, na tarde desta sexta-feira, 11, revelam que as denúncias e as vaias não foram em vão.





Um dos principais problemas apontados por funcionários e populares foi por Helder ter entregue a gestão do hospital à uma OS que vem sendo criticada por não atender a população como deveria.

Naquela altura, escrevi no blog do portal Amazon Live que a visita do governador, não foi anunciada e nem comunicada aos prefeitos da região e à população. Mas não teve jeito. 

Helder foi recepcionado com vaias e xingamentos, como "Fora Ladrão!", por médicos e técnicos de enfermagem do Hospital Regional de Tucuruí, durante sua vistoria à unidade de saúde que foi por ele privatizada e entregue a uma O.S.  

Segundo denúncias de servidores do Hospital Regional, essa OS suspendeu os atendimentos antes realizados de portas abertas. Agora os pacientes só entram através de regulação, culminando com muitos morrendo na porta do hospital, no aguardo de autorização para internação.   

Tudo muito parecido como o que aconteceu em Belém, no pico da COVID-19 e em outros municípios, que agonizam sem os respiradores que Helder tanto prometeu que chegariam e não chegaram.

quinta-feira, dezembro 10, 2020

Helder decide exonerar os ‘traíras’ de cargos públicos em Marabá

A ordem seria ‘passar o rodo’ em todas repartições estaduais onde forem encontrados os indicados de quem não votou em candidatos apoiados pelo governador Helder Barbalho.


Via Debate Carajás 

Depois do candidato a prefeito, Manoel Veloso (PSL) e a candidata a vice-prefeita, Cláudia Araújo (MDB), conhecida como “Claudinha”, com 16.500 Votos (12,7%0, levarem uma ‘surra homérica’ de Tião Miranda, contra 96.193 Votos (74,07%), o ‘troco’ começou a ser dado para os ‘infiéis’ que ocupam cargos de direção de escola e em outros órgãos estaduais, em Marabá, no sudeste do Pará. A ordem seria ‘passar o rodo’ em todas repartições estaduais.

Nos últimos dias, o Portal Debate Carajás passou a receber denúncias de uma possível interferência de “Claudinha” na direção de órgãos ligados à educação em Marabá. O primeiro pescoço a ir para a ‘forca ‘ foi do Prof. Cristiano Lopes, ex-diretor da 4ª Unidade Regional de Ensino e ligado ao deputado estadual Toni Cunha (PTB). A troca desses gestores não possui nada de errado, mas é imoral, pois o primeiro critério de avaliação é sempre o político, não a capacidade técnica do servidor. 

Leia+ no portal Debate Carajás.

terça-feira, dezembro 08, 2020

Helder tenta faturar sobre decisões do Ministério da Saúde ao Plano de Vacinação

Helder Barbalho usa coletiva de imprensa para reproduzir o que ouviu na reunião com outros governadores e o Ministério da Saúde, em relação ao Plano Nacional de Vacinação.


Por Diógenes Brandão

Sem novidades, Helder Barbalho viaja para encontro de governadores com o Ministério da Saúde e usa coletiva de imprensa para reproduzir as ações do governo federal anunciadas na reunião, como se fossem dele. 

"Essa tara por mídia e em querer se apresentar sempre presente e realizando algo, não passa de uma necessidade egocêntrica do governador do Pará, em apagar o passado de seu pai e os primeiros anos como governador, marcado por sérias e graves denúncias, já sendo apuradas pelo MPF, MPE e STJ, como o apoio e as batidas da Polícia Federal", opiniou um leitor do blog, em mensagem enviada à nossa fanpage.

Pouca gente sabe, mas Helder Barbalho tem uma assessoria de imprensa e de relações públicas, que atua em Brasília e São Paulo abrindo espaços e notícias em veículos da grande mídia, destacando falas e ações do governador paraense. Estes assessores, além de bem relacionados com jornalistas e empresários da comunicação, recebem uma mini-fortuna para garantir palco e holofotes ao governador, que gosta de ser chamado de "Rei do Norte" e pretende ser candidato a presidente da República. 

Na reunião, Helder assim como os demais governadores foram informado que qualquer vacina contra covid-19 que estiver pronta será adquirida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), terá 72 horas para liberar os imunizantes já autorizados por agências internacionais.

Ou seja, diferente do que diz o presidente Jair Bolsoaro, em suas declarações desastrosas, o Ministério da Saúde e demais setores do governo federal, começam a responder às necessidade de enfrentamento às demandas reprimidas para o plano nacional de vacinação e Helder Barbalho reafirmou tudo que ouviu à imprensa e em suas redes sociais, como sendo fruto de uma proposta dele, sendo que não é. É o típico oportunista de plantão, que não perde a oportunidade de faturar com tudo, inclusive com o que não teve ou tem nenhuma participação ativa e de fato. 

“Acertamos hoje que CoronaVac também estará entre as vencidas adquiridas pelo plano nacional”, ressaltou o governador Helder Barbalho que espertamente reproduziu o que o Ministro da Saúde disse aos governadores. 

A CoronaVac é a vacina produzida pela chinesa Sinovac e testada no Brasil com apoio do Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. 

Assista:

domingo, dezembro 06, 2020

Márcio Miranda diz que enfrentará Helder novamente em 2022

 

Tendo saído de 2% e recebido quase 45% dos votos nas eleições de 2018, Márcio Miranda fala em enfrentar Helder Barbalho em 2022, quando este se apresentará para a reeleição.

Por Diógenes Brandão 

O único deputado estadual que conseguiu se eleger por três vezes consecutivas como presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Márcio Miranda (DEM) disputou o governo do Estado com Helder Barbalho (MDB), o candidato que quase todos os institutos de pesquisa apontavam na época, que seria eleito ainda no 1° turno. 

Tal como acertou a pesquisa DOXA, Márcio Miranda não só disputou o 2° turno com Helder, obtendo 44,57% dos votos validos, o que representou 1.663.045 eleitores, como ameaçou o todo poderoso filho de Jader Barbalho, que possui um império de comunicação e utilizou-se de uma campanha repleta de Fake News e promessas até hoje não cumpridas.

Apesar de não ter vencido, muitos analistas políticos consideram que Márcio Miranda chegou muito perto disso e possui potencial para conseguir a vitória em 2022. 

Se em 2018, como um político desconhecido do grande público, ele saiu de 2% das pesquisas a alguns meses antes das eleições e nas urnas o eleitorado lhe garantiu quase 45% dos votos válidos, podemos dizer que Márcio Miranda não só é um candidato que coloca Helder Barbalho em estado de temor, como pode representar uma alternativa para o governo incapaz de resolver os problemas sociais e econômicos, como vemos na atual gestão, repleta de denúncias e desvios. 

A afirmação de que voltará a disputar o governo do Pará veio em primeira-mão na entrevista em que Márcio Miranda deu na coluna do jornalista Ronaldo Brasiliense, em O Liberal, onde revela o plano do ex-presidente da ALEPA, em disputar o governo do Estado novamente. 

Ronaldo Brasiliense – O senhor se ausentou da campanha nas eleições municipais?

MÁRCIO MIRANDA - Não. Esta foi uma campanha atípica, totalmente diferente das anteriores em que os atos e manifestações políticas foram bem menores por conta da pandemia da COVID-19. Ainda assim, fui em diversos eventos públicos em vários municípios, com segurança e respeitando os protocolos de preservação da vida. Gravei muitas mensagens de apoio em áudio e vídeo, além de outras lives com vários candidatos.

Ronaldo Brasiliense – Em 2.022 o senhor volta às urnas paraenses?

MÁRCIO MIRANDA - Sim. Iniciei a última campanha convicto que estava apresentando um excelente projeto para o desenvolvimento do Pará, saímos com 2% das intenções de voto e atingimos 44,5% do eleitorado, aproximadamente 1.7 milhão de eleitores que aceitaram que tínhamos condições de conduzir o Estado de uma forma positiva. Ao longo desses dois anos tenho recebido várias manifestações de apoio, estímulo, incentivo e até de cobranças para não desistir do projeto de construção de uma sociedade progressista, que tenha orgulho da sua terra e da sua gente.

Ronaldo Brasiliense – Como o senhor vê o Pará na atual gestão?

MÁRCIO MIRANDA - Ao assumir o governo em 2019, o atual governador encontrou a casa arrumada, com muitas obras em fase de conclusão, o que facilitou muito a condução do governo.

Em 2.020, iniciaram as frustrações das promessas não cumpridas, como o não pagamento do piso nacional da educação, o nivelamento do soldo ao salário mínimo no caso dos militares, a ausências das obras estruturantes, a não inauguração dos hospitais regionais prontos, que ainda estão fechados e/ou subutilizados, como é o caso do Hospital Regional de Castanhal e o desgaste do Estado no nível nacional por conta das diversas ações da Polícia Federal no Pará. Com o início da pandemia, começa outra sucessão de erros gravíssimos e irreparáveis o que levou à morte de milhares de paraenses, denotando da falta de humildade nas tomadas de decisões.

Atribuo muito disso ao sentimento de monarquia que reinava no governo, um otimismo exacerbado que levou à ideia de que “está tudo dominado”, ideia essa que criou corpo, ampliando para “os senhores da razão”, “podemos tudo”, “está tudo bem”, com tentáculos por todos as esferas do governo, que fez muito mal à gestão. O que levou a um relaxamento que teve como consequência: a anulação de vários atos do governo, revisão de outros e muitas explicações, o governo teve que ficar se explicando o tempo todo.

Ronaldo Brasiliense - As denúncias de corrupção precisam ser apuradas e também explicadas.  Pode piorar? 

MÁRCIO MIRANDA - Sim. Esse sentimento precisa ser freado. No entanto, ainda faltam dois anos para o fim do governo, tempo este que pode ser usado de outra forma; com equilíbrio, com humildade e sobretudo honrando o compromisso feito com os paraenses.

Denunciado, arcebispo de Belém não recebe apoio da classe política que sempre o abraçou

 

O governador Helder Barbalho até agora não se manifestou sobre as denúncias que  pesam sobre o arcebispo Dom Alberto Taveira, que sempre o teve como um amigo.

Por Diógenes Brandão 

Escândalos sexuais envolvendo membros da igreja católica, sobretudo bispos e padres, ocorrem em todo o mundo e agora sacodem a igreja católica de Belém, tendo seu arcebispo Dom Alberto Taveira acusado da prática de assédio moral e sexual. Ele nega e diz que é calúnia e difamação.

As denúncias contra o arcebispo de Belém já duram + de 2 anos. Hoje, Taveira emitiu nota e gravou um vídeo pedindo que fossem exibidos nas igrejas de Belém, pois há possibilidade do Fantástico noticiar o caso neste domingo. Além de assédio sexual e moral, fala-se em pedofilia.

Sempre muito antenado nas notícias do Pará, o governador Helder Barbalho ainda não se manifestou sobre as denúncias e a defesa do arcebispo de Belém,  Dom Alberto Taveira, de quem sempre disse ser amigo.

Hoje os paraenses estarão atentos para verem se o Fantástico irá divulgar a matéria jornalística com as acusações contra Dom Alberto Taveira. O líder religioso que sempre foi abraçado pelos políticos de plantão, agora conta com o silêncio e a omissão de muita gente importante.


MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...