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terça-feira, fevereiro 09, 2021

MP desmente Fake News sobre processo dos respiradores chineses

Além dos dois jornalões, blogs pagos com dinheiro público do contribuinte paraense, se incumbiram de espalhar a falsa "notícia",  que gerou êxtase em diversos apoiadores de Helder Barbalho, que está indiciado pela PF e apontado pelo MPF, MPE e STJ, como suposto chefe de organização criminosa.
 

Por Diógenes Brandão

Uma Fake News criada por jornalistas ligados e pagos direta e indiretamente pelo governo do Pará, acabou sendo desmentida e sendo motivo de chacota no meio de profissionais do jornalismo e da comunicação digital paraense.

É que o portal G1-Pará, seguindo a orientação da SECOM (Secretaria de Comunicação) do governo estadual e o Diário do Pará, acabou divulgando uma decisão de forma distorcida da realidade. A "notícia" plantada para confundir a opinião pública dizia que o Tribunal de Justiça do Pará, de forma unanime havia rejeitado a denúncia sobre a compra irregular de respiradores por parte do governador Helder Barbalho. 

O G1-Pará teve que se retratar e corrigir a matéria e sua chamada, dizendo que "a denúncia é na verdade apenas sobre o acordo entre a empresa e o Estado. A informação foi corrigida às 13h10, de terça-feira, 8", informou o portal de notícias da Globo, que é alimentado por jornalistas contratados pelas Organizações Rômulo Maiorana, que controla a TV Liberal, rádios e o jornal OLiberal. 

Já os veículos de comunicação da família Barbalho não corrigiram a falsa informação, nem tão pouco a Agência Pará, a qual é responsável pela divulgação e publicidade do governo do Pará.

Em nota oficial, MPPA esclarece sobre decisão do TJPA relacionada à compra de respiradores

A decisão é referente ao processo de tutela cautelar antecedente onde houve apenas o reconhecimento de validade da homologação de acordo entre o Governo e a SKN.

O Ministério Público do Estado do Pará se manifestou nesta terça-feira (9) sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Estado no processo de compra irregular de respiradores pelo Governo do Estado. 

Veja abaixo a íntegra na nota oficial da Procuradoria-Geral de Justiça:

NOTA OFICIAL 

A propósito de matéria divulgada no site G1 PA em 08/02/2021, o Ministério Público do Estado do Pará esclarece, ao público em geral, que: 

1. A despeito da informação de que o “TJ rejeita denúncia do MP contra governo do Pará sobre suposta compra irregular de respiradores” (sic.) temos a esclarecer que a referida decisão foi proferida pela 2ª Turma de Direito Público, no âmbito do Recurso de Apelação interposto pelo próprio MPPA de 1º Grau, no processo de Tutela Cautelar Antecedente nº 0831898-06.2020.8.14.0301 onde houve simplesmente o reconhecimento de validade da homologação de acordo, entre o Governo do Estado e a empresa SKN do Brasil e outros, referente à negociação de respiradores para o tratamento à Covid-19. 

2. A homologação de acordo foi questionada pelo MPPA de 1º Grau por entender que “o acordo foi homologado sem a oitiva anterior do Ministério Público e que não preservou, corretamente, os interesses públicos primário e secundário”, e mais “o Estado do Pará pagou à empresa ré o valor de R$25.200.000,00 no dia da assinatura do contrato e, após meses, acorda em receber o mesmo valor, sem obrigações pendentes”, razão pela qual “não se pode admitir que uma quantia vultosa possa ser devolvida, meses depois, sem sequer ter havido uma simples correção monetária. Questiona quanto renderia tal valor para o Estado, se aplicada na rede bancária”. É fato que “diversas vidas poderiam ter sido salvas ou, no mínimo, sofrimentos minimizados, se os requeridos não tivessem negligenciados suas obrigações contratuais, o que enseja, segundo afirma, dano moral coletivo, conforme jurisprudência pacificada do STJ, cujo direito o Estado do Pará dispensou”, concluindo que “o acordo firmado e homologado não preservou o interesse da administração e da população paraense e, portanto, pleiteia reforma da decisão de primeiro grau, para que o acordo não seja homologado e seja restabelecida integralmente a medida liminar deferida, prosseguindo-se o feito.” 

3. Esclarece-se ainda que a decisão do E. TJE/PA proferida em 08/02/2021 no âmbito do Processo nº 0831898-06.2020.8.14.0301 não diz respeito a Ação Civil de Improbidade Administrativa nº 0866555-71.2020.8.14.0301, proposta por esta PGJ em desfavor do Governador do Estado e outras autoridades, pelas irregularidades perpetradas no processo de compra dos citados respiradores, que segue com tramitação pendente de conclusão de Conflito de Competência nº 0811416-67.2020.8.14.0000, suscitado pelo Juízo da 5ª Vara da Fazenda de Belém em face do Juízo da 1ª Vara da Fazenda de Belém Belém-PA, 9 de Fevereiro de 2021. 

GILBERTO VALENTE MARTINS 

Procurador-Geral de Justiça

Gerente do Detran é exonerado, mas é preciso investigar outros servidores

 

Por Diógenes Brandão 

Logo após a denúncia publicada por este blog, Gerente do DETRAN é gravado pedindo propina, o mesmo foi exonerado do cargo.

Jorge Oliveira Melo era gerente da agência do DETRAN em Paragominas e foi flagrado pedindo dinheiro para um dono de uma auto-escola.

Resta saber se a corregedoria do DETRAN-PA irá apurar a conduta de outros servidores do Ciretran Paragominas, já que segundo denúncias, "não é só o gerente que pede propinas para os donos das auto-escolas. É só investigarem alguns integrantes da equipe de examinadores e vistoriadores para encontrar outros que agem da mesma forma. A ostentação é tanta, que os veículos particulares destes funcionários, metem inveja até em fazendeiros e empresários de Paragominas, concluiu a fonte do blog, que nos trouxe o vídeo e as denúncias, que resultaram na exoneração de Jorge Oliveira Melo, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Estado do Pará, nesta terça-feira, 9.


O caso não pode terminar por aí. 

Ou seja, depois de constatar a prática do delito, não basta afastar o suposto criminoso. 

É preciso haver uma investigação para descobrir se outros manterão o esquema delituoso e se não há ramificações, tanto na faixa hierárquica superior, quanto inferior, coisa que poderia ser melhor apurada pela  Diretoria de Combate à Corrupção, criada em  Maio de 2019, pelo governo de Helder Barbalho, que em Janeiro de 2020 teve sua sede entregue novinha em folha.

Segundo o governo do Estado, "a Diretoria de Combate à Corrupção foi criada para apurar crimes praticados contra a ordem tributária no Pará, tanto no âmbito da administração pública direta e indireta, como em casos em que o Estado toma parte como beneficiário, partícipe ou terceiro interessado. 

É também atribuição da Diretoria a investigação de ocorrências de fraudes e corrupção praticadas no âmbito da administração pública".

Bora trabalhar!

 

segunda-feira, fevereiro 08, 2021

Após polêmica, Helder barra a nomeação da cunhada do seu primo, o deputado Igor Normando

Igor Normando é deputado estadual e presidente estadual do PODEMOS. Primo do governador Helder Barbalho, ele mantém diversos parentes, amigos e filiados ao seu partido, lotados em cargos de confiança na Fundação Cultural do Pará.

Por Diógenes Brandão 

Depois da denúncia de aparelhamento partidário e nepotismo, vieram as críticas, acusações, defesas e Fake News, sobre a zorra na Fundação Cultural do Pará, até ontem controlada pelo deputado estadual Igor Normando (Podemos), primo do governador 

Uma informação publicada pelo blog do Sávio Barbosa, militante filiado exonerado da Casa Civil do governo do Pará, após diversos processos que responde por calúnia e difamação, acabou anunciando falsamente a nomeação da ex-esposa do deputado estadual Miro Sanova (PDT)).


O resultado não poderia ter sido outro: O governador Helder Barbalho, sabiamente barrou a nomeação da cunhada de seu primo deputado e nomeou um servidor de carreira.

A informação foi publicada primeiramente pelo blog da Franssinete Florenzano

Leia abaixo:



Foi tanta confusão - protestos nas redes sociais de fazedores de cultura, artistas, ativistas culturais e funcionários da Fundação Cultural do Pará - que o governador Helder Barbalho interveio e pôs um ponto final no bafafá. Anunciou hoje via Twitter que Guilherme Relvas, servidor de carreira da FCP, graduado em Administração Pública, com experiência em gestão e ex-diretor do Ministério da Cultura, assume amanhã a presidência da Fundação. A cantora Juliana Sinimbu e o percussionista e produtor cultural Paulinho Assunção serão nomeados para coordenadorias da Diretoria de Interação Cultural.

O enfrentamento começou desde que o advogado João Augusto Vieira Marques Jr. foi nomeado e se agravou quando ele deixou a presidência da Fundação e Lorena Marçal começou a despachar informalmente no gabinete, aguardando a nomeação. Lorena é advogada, concursada do Tribunal de Justiça do Pará, estudou Gestão Cultural na PUC e é pós-graduanda em Gestão Pública, mas não tem envolvimento na área artística e cultural. Além do que é namorada do recém-eleito vereador de Belém Renan Normando, irmão do deputado estadual Igor Normando, que preside o Podemos, sigla à qual coube como fatia política da base aliada indicar a direção da Fundação Cultural do Pará. Bombardeado por acusações de nepotismo, o deputado gravou um vídeo se defendendo e negando que mande na FCP.

Delegado Éder Mauro detona Helder Barbalho ao ler relatório da PF que indiciou o governador e assessores

 


Por Diógenes Brandão 

O deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD) gravou um vídeo nesta tarde de segunda-feira, 8, onde detonou com Helder Barbalho, chamando-o de irresponsável, delinquente e covarde, ao ler trechos do relatório da Polícia Federal, que indiciou o governador e alguns de seus ex-assessores por: Associação Criminosa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção e Crime de Licitação.

Após uma pausa em sua fala, para dar um gole em uma lata de lei condensado, Éder Mauro disparou: "Não tenho dúvida, minha gente, que  governador Barbalho é doutorado e pós-graduado em delinquência".

Assista:



Gerente do DETRAN é gravado pedindo propina

 
Jorge Oliveira Melo é gerente da agência do DETRAN-PA em Paragominas e foi gravado pedindo uma "ajudinha", para um dono de uma auto-escola.

Por Diógenes Brandão 

Um vídeo gravado por um proprietário de uma auto-escola em Paragominas revela o momento em que o gerente do Detran naquele município pede uma "ajudinha" para poder ajudar o empresário em suas demandas junto ao órgão estadual.

Segunda a denúncia recebida com exclusividade pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, a gerência da Ciretran - Paragominas é cota política do MDB municipal e o diretor que pede a propina foi nomeado pelo Diretor-geral do DETRAN-PA e tem por indicação do ex-vereador e presidente Municipal do MDB, em Paragominas, o sr. Leomarino Andrade.

"A denúncia já foi feita à Diretoria do Detran-PA, ainda na semana passada, mas até agora nada havia sido divulgado. Entre servidores de carreira, o escândalo gera indignação e revolta, já que a maioria dos funcionários é formada de pessoas honestas.  Outros donos de auto-escola também denunciarão o gerente do SIRETRAN na policia,  já que até agora ele não foi afastado", informa a fonte que nos enviou o vídeo. 


O Diretor-Geral do DETRAN no Pará, Marcelo Guedes é indicado político de Jader Filho, irmão do governador Helder Barbalho, que provavelmente não sabe do que acontece por lá e deverá exonerar o gerente gravado em uma conversa repleta de irregularidades e e indícios de corrupção.

Assista:


Leia também:


Esposa de Edmilson Rodrigues é nomeada no Detran



domingo, fevereiro 07, 2021

A cultura do PODEMOS tudo no governo do Pará

O deputado estadual Igor Normando, primo do atual governador, seria o “padrinho” político da Fundação Cultural do Pará, hoje aparelhada pelo PODEMOS e familiares do parlamentar.


Por Diógenes Brandão 

O deputado estadual e líder do PODEMOS no Pará, Igor Normando tentou de forma atabalhoada - junto com a deputada estadual Dilvanda Faro (PT) - implementar uma lei estadual que tinha como pretensão a audaciosa ideia de censurar previamente a publicação de notícias e denúncias contra gestores públicos e políticos, chamados de autoridades. 

Com a repercussão extremamente negativa, do que foi considerado o projeto de "lei da mordaça", a canalhice foi abortada e desde então ninguém mais falou nela, após ser linchada e vergonhosamente descartada na ALEPA. 

Antes disso, este blog recebeu um dossiê elaborado por servidores públicos da Fundação Cultural do Pará, mas covardemente, eu assumo, não publicamos.

Entre as denúncias, haviam as que mostravam que autarquia estadual estava sendo usada como uma verdadeira máquina partidária do PODEMOS, onde absurdos eram cometidos a torto e à direita, em benefício de membros do partido e do círculo familiar e de amizade do deputado estadual Igor Normando.

O youtuber David Mafra abriu a caixinha de segredos e revelou o cabide de empregos da família Normando, que vai aos poucos se apropriando de espaços e cargos públicos no governo dos parentes: a família Barbalho.

Assista:


Eis que agora um novo documento chegou às mãos do jornalista Lúcio Flávio Pinto, que o publicou e tá gerando um imenso bafafá na área cultural e artística paraense, que de forma sofrida enfrenta a pandemia e suas consequências e ainda tem que aturar a ingerência negativa e o aparelhamento partidário da Fundação Cultural do Pará, hoje conduzida por parentes e amigos do deputado estadual, primo do governador Helder Barbalho.

Leia abaixo a matéria "Tem politicagem na cultura", do jornalista Lúcio Flávio Pinto:

O documento que reproduzo abaixo, com o título Indícios de aparelhamento e uso da máquina pública pelo Podemos-PA, não veio assinado. Decidi publicá-lo mesmo assim por vários motivos. O documento começou a circular pelas redes sociais. Algumas das denúncias foram feitas reiteradamente neste blog. Nenhuma mereceu resposta dos órgãos culturais da administração estadual.

Os fatos apontados são extremamente graves, caracterizando o uso indevido e irregular de dinheiro público para fins políticos disfarçados. Essas informações precisam se tornar públicas para que os órgãos citados se expliquem. E as entidades de controle externo se mexam.

___________________

Os artistas e fazedores de cultura do Pará foram surpreendidos, em 2019, com a informação de que o deputado estadual Igor Normando, primo do atual Governador, seria o “padrinho” político da Fundação Cultural do Pará. A partir daí, ele passou a indicar os principais cargos da instituição – Presidente, Diretores e Coordenadores, quase todos, seus colegas e amigos do ensino médio, interferindo acintosamente nas decisões da gestão.

O Deputado impunha sua presença ostensivamente nas ações e dependências da FCP. Ao ser questionado sobre a ingerência tão explícita, o mesmo respondeu que tinha as prerrogativas do cargo, que lhe davam direito para as interferências.

Assim, para a presidência, foi indicado seu amigo, o advogado João Marques, fato que causou estranheza para alguns servidores. Um advogado na presidência, que não tinha em sua trajetória profissional, nenhuma relação com o setor cultural. No entanto, a justificativa apresentada era de que ele daria celeridade à gestão e faria a “máquina” pública funcionar.

Não satisfeito, o deputado Igor Normando, Indicou a sua noiva, Betsy Lee Acatauassu Nunes, como coordenadora de oficinas, sem que ela tivesse nenhuma experiência na área cultural. A jovem passou alguns meses no Curro Velho. Depois, um brevíssimo período no Centur.

Em menos de um ano de sua nomeação, ela não foi mais vista na FCP. Nenhum funcionário sabe em que espaço Betsy estaria exercendo a função de coordenadora, já que, supostamente, os técnicos ligados à sua coordenação, estariam no Curro Velho e Casa da Linguagem.

No primeiro semestre da nova gestão, não foram oferecidas as tradicionais oficinas no Curro Velho e Casa da Linguagem. Pela primeira vez na história, o espaço (antes Fundação Curro Velho) ficou um semestre inteiro sem oficinas.

Havia um questionamento, por parte dos atuais gestores, de que as contratações de oficineiros deveriam ser realizadas por meio de edital (lei 866) ou um chamamento público. Os técnicos em Gestão Cultural, chegaram a contribuir na elaboração de um edital de contratação de oficineiros, mas a gestão não levou adiante esse procedimento e, no segundo semestre de 2019, as contratações foram feitas sem o edital.

Nesse ínterim, foi feita a nomeação do irmão mais novo do Deputado Igor, Renan Normando, para a coordenação de Cultura Popular. O rapaz, como era do conhecimento de todos, seria candidato a vereador pelo PODEMOS em 2020.

O jovem passou a ser uma espécie de porta-voz da Fundação. Em várias entrevistas para TV e rádio, ou ao se apresentar em abertura dos módulos de oficinas, no Curro Velho, assim como em aberturas de oficinas de extensão em diversos bairros de Belém, agia como se tivesse participado da organização das mesmas, usando o momento como palco para a sua promoção como candidato a vereador.

No final de 2019, as insatisfações com a gestão em função do atrelamento das ações, principalmente da Diretoria de oficinas, a objetivos eleitoreiros, atrelados ao fisiologismo do PODEMOS, motivaram uma série de protestos, organizados por moradores da Vila da Barca, que reclamavam do descaso da Coordenação de Iniciação artística, e da negligência com os ensaios teatrais das crianças, que fazem parte do grupo “Crias do Curro Velho”.

Esta ação de educação e inclusão social, realizada há 30 anos, é de grande relevância para a comunidade do entorno do Curro, no bairro do Telégrafo.

Foram 2 protestos em que os participantes bradavam pelas ruas do Telégrafo: “O Curro Velho não pode parar”, que acabou se tornando o nome do movimento.

Os protestos provocaram uma maior atenção da gestão, que passou a dar prioridade a essa ação, devido à repercussão negativa gerada, inclusive, pela falta de justificativas pertinentes, para a paralisação das ações, no primeiro semestre daquele ano.

Outro fato relevante foi a desestabilização da equipe técnica da área de Artes Cênicas, responsável pelas ações da Iniciação artística. Quando questionavam a descontinuidade das atividades e a falta de estrutura, sofriam assédio moral. A equipe foi esfacelada. Alguns técnicos pediram transferência para outros setores e até para outras Instituições, e preferiram não denunciar temendo alguma retaliação.

Na distribuição de outros cargos, a aproximação com o deputado Igor foi determinante para as indicações como chefe de gabinete e outros filiados ao Podemos. Na condução do Processo Seletivo Simplificado/PSS – Edital Nº001/2019, realizado em outubro de 2019 para contratação de 20 funcionários temporários, a Comissão de Seleção foi formada exclusivamente por funcionários comissionados, filiados ao PODEMOS, como:

a-Almir José Ferreira Dos Santos, Diretor de Interação Cultural – candidato a vereador pelo PODEMOS Ananindeua

b- Lucilayne Oliveira Sereni, Coordenador de Gestão de Pessoas – candidata à prefeitura pelo PODEMOS Santarém Novo

c- Humberto Bozi Spindola, Coordenador de Material e Patrimônio – filiado ao PODEMOS Belém

d- Bruno De Araujo Reis, Coordenador Núcleo de Licitação de Contratos e

Convênio – filiado ao PODEMOS Ananindeua

e- Solange Rodrigues Santos, Coordenadora de Iniciação Artística – filiada ao PODEMOS Belém

Como resultado deste PSS, foram contratados os seguintes funcionários filiados ao PODEMOS Ananindeua:

a- Ilzileia Ferreira Da Costa – Assistente Administrativo

b- Alyne Cristine Dos Santos Da Silva – Assistente Administrativo

Como funcionários contratados com parentesco de ocupantes de cargos comissionados:

a- Amanda Alves Gonçalves, Técnica em Administração e Finanças – filha da

b-Elizabeth Cristina da Rocha Alves, Coordenadora de Gestão de Pessoas

c- Maria do Perpetuo Socorro Flexa de Melo, Assistente Administrativo – mãe do

d- João Clovis Melo de Oliveira, Diretor de Oficinas – ambos filiados ao PODEMOS Belém.

Diante do exposto, ficam as questões: Esse tipo de processo é legal? É lícito, do ponto de vista ético, uma comissão de funcionários comissionados ligados ao PODEMOS, avaliar currículos para contratação de funcionários temporários? Essa mesma equipe, poderia habilitar a admissão de candidatos filiados ao PODEMOS e outros parentes de funcionários comissionados?

Fontes:

– Portaria nº 555/2019, publicada no DOE de 17/10/2019

– Sistema de Filiação Partidária – Consulta do Tribunal Superior Eleitoral.

Outra ação que consta no Portal da Transparência e que causa grande espanto, aconteceu entre o período de 20/07 a 07/12/2020. A FCP fez 147 pagamentos para pessoas físicas na rubrica SERV. DE INSTRUÇÃO,ORIENTAÇÃO PROFISSSIONAL,TREINAMENTO , com valor médio de R$7.200,00 (Sete Mil e Duzentos Reais) de pagamento por esses “serviços”; totalizando R$ 1.253.000,00 (Um Milhão, Duzentos e Cinquenta e Três Mil Reais), incluindo impostos;

Não houve nenhum tipo de divulgação das ações acima que justifiquem R$ 1.253.000,00 (Um Milhão, Duzentos e Cinquenta e Três Mil Reais) destinados aos 147 pagamentos citados, e sua aplicação permanece desconhecida.

Este orçamento é próximo do valor total para pagamentos das oficinas Curro velho e Casa da Linguagem por 1 ano inteiro.

A questão aqui é saber: Quais SERVIÇOS DE INSTRUÇÃO,ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL TREINAMENTO (rubrica usada para oficinas e workshops) foram ofertados? Onde aconteceram?

Onde e como foram divulgados? Qual a qualificação dos instrutores contratados? Quais técnicos da FCP acompanharam e assinaram os relatórios? Quem foram os participantes?

Reiteramos que os servidores da FCP desconhecem essa ação que coincide justamente com o período eleitoral.

Para se ter uma ideia do que significam os pagamentos de cachês no valor de R$7.200,00, bastaria fazer um levantamento no Portal da Transparência, sobre o total pago para oficinas regulares e workshops realizados pela instituição ao longo dos últimos 5 anos.

Se fizermos uma comparação mais recente, com os 02 módulos de Oficinas Virtuais, realizados pelo Curro Velho e Casa da Linguagem, no segundo semestre de 2020, verificamos um desnível considerável.

Foram efetuados 52 pagamentos de R$1.200,00 (Um Mil e Duzentos Reais) cada; somando R$ 74.880,00 (Setenta e Quatro Mil, Oitocentos e Oitenta Reais).

Nestes 2 módulos, estavam envolvidos no planejamento e execução da ação, mais de 25 técnicos em gestão cultural que também acompanharam todo o processo, desde as inscrições on line, realizadas em um site exclusivo para tal, com ampla chamada pública, divulgação na imprensa, redes sociais e sites de notícias.

Outra possível comparação, de valores e processo de realização, pode ser feito com Edital de Seleção Pública Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura 2020. Nele, foram contemplados 80 participantes, com pagamentos de R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais) cada, somando um total de R$ 400.000,00 (Quatrocentos Mil Reais).

Curioso como o nível de exigência documental neste processo é muito criterioso. Os projetos selecionados passam por um júri e pela fiscalização da sua conclusão, com acompanhamento de técnicos especializados na área do Premiado. Por outro lado, vemos que, em circunstâncias desconhecidas, uma grande quantidade de cachês, com valores fora do padrão usual da Fundação, foram pagos sem o menor conhecimento do corpo técnico da instituição, num processo, no mínimo, obscuro.

Nas relações de pagamentos dessas 147 qualificações (oficinas/workshops) é possível destacar, numa pesquisa preliminar, as seguintes pessoas físicas filiadas ao PODEMOS-PA:

– ALANNA PAULA CUNHA DA FONSECA – R$ 7.200,00 – PODEMOS Santarém

– CARLOS ANDRÉ BRANDÃO DE OLIVEIRA – R$ 7.200,00 – PODEMOS Breves

– CHARLES PINHEIRO FIGUEIREDO – R$ 7.200,00 – PODEMOS Chaves

– DANIELLE PATRICIA DA SILVA MELO – R$ 7.200,00 – PODEMOS Santa Bárbara

– DENIS DE SOUZA CARNEIRO – R$ 7.200,00 – PODEMOS Itupiranga

– DENISE SOARES – R$ 7.200,00 – PODEMOS Itupiranga

– DEUZENILCE DA CONCEIÇÃO SILVA – R$ 7.200,00 – PODEMOS Itupiranga

– GERCIENE CARMONA DA SILVA – R$ 7.200,00 – PODEMOS Chaves

– JOSÉ ELOI IGLESIAS COMESANHA – R$ 8.400,00 – PODEMOS Belém

– MARIA NILZA DE SOUZA CARNEIRO – R$ 7.200,00 – PODEMOS Itupiranga

– MARILIA PINHEIRO GUIMARÃES – R$ 7.200,00 – PODEMOS Santa Isabel do Pará

Fontes:

– Portal da transparência do Pará

– Sistema de Filiação Partidária – Consulta do Tribunal Superior Eleitoral.

A mais recente novidade desta gestão foi a divulgação de que haveria mudança na presidência da fundação. O então Presidente, João Marques, está sendo substituído por Lorena Marçal, atual namorada do recém eleito vereador Renan Normando.

Mais uma vez, uma indicação sem critérios técnicos ou comprovação de qualquer envolvimento com o setor cultural, agora, com o agravante motivo: “indicação por envolvimento familiar” com o deputado Igor Normando, o “padrinho” político da FCP.

A moça já assumiu a presidência informalmente, desde o dia 02 de fevereiro. Fez mudanças na decoração do Gabinete e faz entrevistas individuais com os técnicos. Por enquanto, quem assina por ela, é o Diretor Administrativo.

É importante destacar que, para os profissionais da arte e educadores participarem de editais de patrocínio cultural, é exigida a comprovação de trajetória artística e profissional de no mínimo 2 anos. Para ministrar oficinas ou workshop é necessário apresentar certificados de atuação na área.

Porém, pelo que estamos vivenciando, o mesmo rigor e critério não é exigido para exercer o cargo de Presidente de uma Fundação Cultural Estadual. Para este fim, não é necessário comprovar nenhum envolvimento na área artística e cultural. 

sábado, fevereiro 06, 2021

Família Barbalho não comentou nada sobre Priante ser o novo presidente do MDB no Pará

 José Priante é o vice-presidente estadual do MDB e deveria ser anunciado como sucessor de Jader Filho, ou por alguém do comando partidário, ou até da família Barbalho, da qual Priante também faz parte, mas até agora nada disso aconteceu.

Por Diógenes Brandão

O anúncio de que Jader Filho deixou a presidência do MDB no Pará não veio seguida da notícia de que o deputado federal José Priante (MDB) assumirá o comando do partido. Foi este blog que teve que ir em busca da informação de que o vice-presidente do partido é o primo do ex-presidente, que pediu a licença temporária  do cargo, alegando problemas pessoais para tal.

A decisão é cercada de estranhezas, dúvidas e falta de esclarecimentos, mas o pior mesmo é que após o anúncio feito pelo irmão do governador Helder Barbalho,  o nome do novo presidente da legenda não foi revelado pelos veículos de comunicação da família Barbalho e nem por nenhum de seus membros, os quais sempre utilizam rapidamente as redes sociais, quando a informação é do seu interesse.

Para muitos leitores do blog, tem muita coisa estranha e complexa, não revelada nessa história.

A saída do irmão do comando do partido, logo após Helder ter decidido sozinho, apontar a deputada tucana, Cilene Couto para ser a nova líder do governo na ALEPA, não agradou ninguém no MBD, nem mesmo o pai e o irmão. Ninguém do partido ou da família Barbalho a parabenizou, como geralmente acontece.

O blog continuará tentando entender a crise no seio do maior partido do estado, o qual é controlado sob mãos de ferro pela família mais poderosa do Pará, a qual trocou o comando estadual partidário e ainda não comentou nada a respeito, mesmo tendo diversos assessores, funcionários e jornalistas muito bem pagos na imprensa paraense para darem uma satisfação e transparência sobre o que ocorreu e quais os motivos. 

Ou pelo menos apresentar o nome comandante deste navio, se é que ele não está acéfalo.

Leia também: Jader Filho pede licença do comando do MDB e não diz se fará o mesmo nas empresas de comunicação da família Barbalho





sexta-feira, fevereiro 05, 2021

Jader Filho pede licença do comando do MDB e não diz se fará o mesmo nas empresas de comunicação da família Barbalho

Alegando problemas pessoais, Jader Filho pede licença da presidência do MDB-PA e não diz quem assume em seu lugar e nem se pedirá o mesmo afastamento temporário das empresas de comunicação da família Barbalho.


Por Diógenes Brandão

Eleito presidente do Diretório Estadual do MDB no Pará, o empresário Jader Barbalho Filho, assumiu a presidência do MDB no Estado em Agosto de 2019 e ficaria até completar seu mandato de dois anos, mas anunciou nesta tarde de sexta-feira, 05, que deixará o cargo através de um pedido de licença temporária, segundo ele, por motivos pessoais. 

Sem dizer quem assume o partido em seu lugar, Jader Filho diz ter protocolado na Secretaria Geral do Diretório, um pedido "para que o Tribunal Regional Eleitoral seja comunicado da decisão para que o órgão eleitoral tenha ciência de seu afastamento temporário da direção do Partido".

No entanto, Jader Filho não disse se pedirá afastamento temporário das empresas de comunicação da família. Além de ser diretor-presidente do jornal Diário do Pará, o manda-chuva das emissoras de rádio e tv da RBA foi coordenador-geral da campanha de Helder Barbalho para o Governo do Pará em 2018.

Na campanha eleitoral do ano passado, Jader Filho foi muito criticado por membros do MDB, sobretudo no interior do estado, onde o presidente estadual acabou intervindo em decisões políticas municipais para a escolha de candidatos a prefeito. Muita gente acabou insatisfeita e saiu do partido.

Em Belém, mesmo com toda a estrutura do governo do estado, em apoio ao candidato do governador Helder Barbalho e do presidente do MDB, José Priante não conseguiu sequer chegar ao segundo turno das eleições municipais em Belém. 

Há quem diga que Jader Filho e José Priante não se dão bem e que isso teria motivado uma crise interna na família Barbalho, que refletiu nessa decisão agora tomada pelo presidente estadual do partido. 

Segundo informações que chegaram ao blog, quem assumirá o lugar de Jader Filho é o vice-presidente estadual do partido, o deputado federal José Priante.

Para um leitor do blog, a saída repentina de Jader Filho do comando do MDB pode ser algo ainda mais complicado, com a possibilidade de haver motivações judiciais, já que a nota faz questão de dar detalhes de algo que não precisaria, se a situação fosse meramente um problema pessoal e não judicial, como aparenta ser”, conclui nosso antenado seguidor.

Veja abaixo a nota do MDB-PA:

Com desemprego em alta e comércios fechados, Helder causa aglomeração por onde passa

Ualame Machado é o responsável pelo cumprimento do decreto que proíbe diversas atividades comerciais, que geram prejuízos a trabalhadores e empresários, mas não cumpre nenhuma medida contra o governador Helder Barbalho, que ao invés de manter o distanciamento social, descumpre a determinação de evitar aglomerações.

Por Diógenes Brandão, com informações da Agência Pará, site de notícias do governo do Pará

Essa não foi a primeira e pelo que tudo indica não será a última vez que o governador  desobedece e descumpre o que ele próprio determina que ninguém faça. E quem faz é multado e sofre outras punições.

Desta vez para entregar 4 km de pavimentação da PA-278, que teve um trecho duplicado na entrada da cidade de Redenção, o governador Helder Barbalho (MDB) gerou aglomeração desde o aeroporto da cidade, até o local onde ele discursou, na tarde desta sexta-feira, 5.


Desde o desembarque no aeroporto de Redenção, até o local onde inaugurou uma obra, o governador Helder Barbalho descumpriu as determinações de distanciamento social, que por ordem de seu decreto estão gerando multas e fechamento de comércios por todo o Pará.

Indignado, pelo que chamou de hipocrisia, um cidadão do município gravou o desembarque de Helder, com centenas de pessoas aglomeradas para recepcioná-lo, infringindo determinações de distanciamento social e a proibição de aglomerações, em um momento em que o Pará está em alerta, com casos da nova cepa da COVID-19, no interior e na capital do estado e com um decreto estadual que proíbe e prevê punições a quem o desrespeita.


Diferente do que o governador faz e não é punido, do dia 21 até o dia 31 de janeiro foram fiscalizados 1.620 estabelecimentos. Destes, mais de 300 foram fechados, 157 foram advertidos e 354 intimados. 

No início desta semana, o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, responsável pela fiscalização e cumprimento das ações dos órgãos públicos e de garantir o cumprimento das normas estabelecidas no Decreto Estadual 800/2020, que prevê medidas de prevenção a novos casos da Covid-19 no Pará, disse: “desde o dia 21 de janeiro estamos tomando medidas mais rigorosas e já iniciamos as fiscalizações com a aplicação de multas. Somente neste final de semana, 80 estabelecimentos foram fechados e 40 autuados. As penalidades para quem descumprir as normas vão, desde advertência a multas, tanto para pessoas jurídicas, quanto físicas'', destacou o secretário de Helder Barbalho.

O secretário de Segurança Pública do Estado, acrescentou que "além de penas mais graves como o fechamento do estabelecimento comercial ou a cassação da licença para o funcionamento, previstas no decreto, estamos com uma força-tarefa com os órgãos do estado e município envolvidos, fiscalizando os ônibus, junto à Guarda Municipal, assim como, os supermercados, restaurantes e balneários, tudo isso sendo feito em conjunto".  

Neste último final de semana, foram fechados 80 estabelecimentos e 40 foram autuados, as penalidades vão de advertência a multas. Foto: Ricardo Amanajás/Agência Pará.


"Contamos com a colaboração dos paraenses, pois o estado sozinho não possui braços para monitorar todos os locais, por tanto, é importante que a população seja a nossa parceira, fazendo uso das medidas de segurança e protocolos de combate a doença, bem como realizando denúncias através dos canais do 181 e whatsapp, além do 190 quando for urgente. A colaboração de todos é fundamental para o enfrentamento da doença no nosso estado”, afirmou Ualame Machado. 

Decreto - De acordo com o decreto, estabelecimentos comerciais podem funcionar apenas exercendo a atividade de restaurante. Qualquer movimentação em bar, funcionamento de casas de shows, boates e similares estão proibidos, assim como praias, balneários, igarapés e similares serão fechados durante os finais de semana (sextas, sábados, domingos e segundas; e nos feriados).   

Os estabelecimentos que descumprirem com as normas estabelecidas em Decreto sofrerão sanções progressivas com advertência e multas diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada a cada reincidência, e R$ 150 para pessoas físicas – Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), a ser duplicada a cada reincidência, além de embargo e/ou interdição do estabelecimento.  

Ação tem agentes das policiais civis e militares, Detran, Guardas Municipais, entre outros órgãos, e seguirá até o dia 12 de fevereiro.

Denúncias – Os principais meios para denunciar qualquer desobediência ao decreto são: atendente virtual Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) pelo whatsapp (91) 98115-9181, que possibilita o envio de fotos, vídeos, áudios e localização; chamada convencional via 181, e o formulário e chatbot disponíveis no site da Segup. Todos os canais garantem sigilo e anonimato total ao denunciante.

O que acontece se os cidadãos paraenses começarem a denunciar o governador? 

Será preso, multado ou advertido pelo seu secretário de Segurança Pública do Estado? 

sábado, janeiro 30, 2021

PERSEGUIÇÃO: Militares são punidos por criticarem o governador Helder Barbalho

Não foi a primeira vez que policiais são perseguidos e afastados da PM por criticarem o governador do Pará, Helder Barbalho.


Por Diógenes Brandão

Ainda em sua campanha, um morador da Marambaia acusou Helder Barbalho e seus seguranças de agressão e roubo de celular

Segundo o jovem Samuel Benassuli Pinheiro, ele estava na frente de sua casa, quando Helder Barbalho passava com apoiadores em frente de sua casa e sua mãe foi abordada por assessores e orientada para que falasse com o candidato. Logo, o jovem pegou o celular para fotografar a mãe e depois pediu para fazer uma pergunta em vídeo para Helder. 

Então perguntou: "Candidato, como você vai se livrar das investigações da Lava Jato e como está o dinheiro da SUDAM?"

Após isso, Helder teria chamado seguranças para ajudar-lhe a arrancar o celular de suas mãos, quando o jovem tentou transmitir ao vivo a entrevista com o candidato.     

Ainda segundo o jovem, ele teve sua casa invadida e foi tanto por Helder Barbalho, quanto  por seus seguranças, que chegaram a ameaçá-lo, dizendo: "Toma cuidado com a tua vida".  Humilhado por ter seu celular roubado, ele teme por sua integridade física e de sua família, pois teve seu rosto e a frente da sua casa fotografada.      

Após ter seu celular levado pela equipe de Helder, PMs apareceram e conseguiram presenciar algumas ameaças e a admissão de que o celular foi realmente tomado à força das mãos do jovem. 

A postura agressiva e autoritária não foi a primeira e pelo jeito não será a única. 

Vai fazer um ano que Helder Barbalho solicitou e o juiz Heyder Tavares determinou que delegados da Polícia Civil e policiais invadissem as casas de jornalistas que denunciaram contratos fraudulentos, que resultaram em investigações da Polícia Federal, a pedido do MPF e do STJ, que confirmou indícios de que o governador chefia uma organização criminosa, que se beneficiou de transações ilegais durante o auge da primeira onda da COVID-19. 

Meses depois, denúncias de uma milionária compra superfatura de álcool em gel e de indicar e conseguir a nomeação da cunhada e a esposa para a Casa Civil do Estado e na Polícia Civil, respectivamente, o ex-delegado-geral da Polícia Civil Alberto Teixeira ainda encontrou uma maneira da ex-esposa dele, Márcia do Socorro Pimentel Moura - mãe do casal de filhos mais velhos do delegado - ter um cargo na Polícia Civil. A denúncia trouxe informações de que Márcia não frequentava o lugar onde estava lotada, sendo assim o que se chama de ‘funcionária fantasma’, e ainda recebia indevidas diárias de viagens na Polícia Civil.

Com o escândalo, Alberto Teixeira foi substituído e diversos delegados envolvidos na operação de perseguição aos jornalistas foram exonerados. Um dos delegados recebeu mais de 90 mil reais em horas extras, pagos pelo governo de Helder Barbalho.

O esquema fraudulento dos “plantões remunerados” para alguns policiais civis, lesou os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil, apenas no período de janeiro de 2019 a junho de 2020.

PM's SÃO PERSEGUIDOS POR CRITICAREM O GOVERNADOR

Não foi a primeira vez que policiais são perseguidos e afastados da PM por criticarem o governador do Pará.

O portal Agora Pará trouxe a notícia, que o blog reproduz abaixo:

Uma punição a militares que se manifestaram contra o governo do Estado, está causando revolta em parte da tropa.  Por conta de uma entrevista contra o governador do Pará, no dia 01/05/2020, para um jornal do Estado, a PM Karla Cristina Mota de Souza, teve a sua punição de 30 dias decretada, nesta quinta-feira, 28.  

Na sua fala, a PM reclamou de promessas não cumpridas, alegando desprezo por parte do governo para com a tropa. Ela também apresentou uma petição dando 48h para que o governo se manifestasse. A policial militar é também presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, e alega estar exercendo o seu direito da liberdade de expressão, defendendo a classe.  

A PM Karla não foi a única, o Sub. Ten. da PM Raimundo Dias, também foi punido, sendo excluído do quadro remunerado da PM. Ele havia postado em seu perfil em uma rede social, pedido de impeachment do governador Hélder Barbalho e uma hashtag #ForaHelder. 

“Vamos compartilhar meus amigos nas suas redes sociais, vamos mostrar para esses deputados que o povo está de olho neles no impeachment desse governo corrupto, #ForaHelder” e continuou “vamos compartilhar meus amigos para mostrar a corrupção desse governo em nosso Estado do Pará, vamos compartilhar com os nossos amigos nas suas redes sociais, não podemos ficar calado #ForaHelder”. 

Os militares possuem o direito de entrar com recurso, o que segundo informações, será feito através da justiça comum.     

Veja os documentos na íntegra:






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quarta-feira, janeiro 27, 2021

MP Eleitoral pede ao TSE cassação do governador do Pará por abuso de meios de comunicação e uso de fake news

Além da cassação dos mandatos, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).


Via MPF

O Ministério Público (MP) Eleitoral no Pará enviou na segunda-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de cassação do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e do vice-governador, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social na campanha eleitoral de 2018, inclusive com a disseminação de fake news.

Pelas mesmas ilegalidades, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Além de privilégio à chapa de Helder Barbalho nos veículos da RBA – alguns concessões públicas – e da divulgação apenas de notícias negativas sobre o candidato adversário, Márcio Miranda (DEM), o MP acusa a chapa por divulgação de propaganda em dia de votações, o que é crime eleitoral, e por usar ilegalmente o sistema de Justiça Eleitoral como parte da estratégia para disseminação de fake news.

Uso ‘espúrio’ de órgãos da Justiça – Entre as notícias falsas citadas pelo procurador regional Eleitoral, Felipe de Moura Palha, uma foi veiculada pelos veículos de comunicação da família Barbalho por meio do uso “ilegítimo e espúrio” de órgãos do sistema de Justiça Eleitoral – Polícia Federal, MP Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

Nas vésperas das eleições, a coligação de Helder Barbalho entregou ao MP Eleitoral informações para a instauração de procedimento investigatório do que denominou de “bunker” eleitoral da coligação de Márcio Miranda, que seria um local clandestino utilizado para a prática de diversas ilegalidades, como transações de caixa dois de campanha, corrupção e lavagem de dinheiro.

A coligação de Helder Barbalho acionou o MP Eleitoral, a PF e o TRE, e os veículos da rede RBA disseminaram a notícia falsa sobre o suposto “bunker”. A PF investigou o local e não encontrou nenhuma evidência da ocorrência de atos ilícitos, e o TRE considerou improcedente a ação e condenou a coligação de Helder Barbalho a multa pelo “caráter malicioso da demanda investigatória”.

Detalhes de outras ilegalidades – A utilização abusiva de veículos de comunicação do conglomerado de comunicação RBA em favor da candidatura de Helder Barbalho e para detrimento e depreciação da candidatura de Márcio Miranda foi atestada por provas coletadas em diversos processos, registra o MP Eleitoral, que relacionou várias transcrições com os conteúdos veiculados.

Todos os programas e noticiários contestados nas representações eleitorais foram transmitidos no período antecedente ao segundo turno das eleições, e uma veiculação ocorreu no dia das votações, em 28 de outubro, quando a Rádio Clube deu oportunidade para o candidato Helder Barbalho e a esposa se pronunciarem, sem dar a mesma oportunidade ao candidato Márcio Miranda.

“Todo esse privilégio em meio ao fervor do segundo turno, aproximadamente às 12 horas, quando ainda faltava bastante tempo para o término da votação, o que pode ter lhe assegurado votos importantes para a vitória no pleito”, aponta o procurador regional Eleitoral.

A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição é crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

A manifestação do MP Eleitoral ao TSE foi feita em recurso contra decisão do TRE que considerou improcedentes ações ajuizadas pelo também candidato a governador em 2018 Márcio Miranda e sua coligação.

Processo nº 0602190-58.2018.6.14.0000 

Íntegra do recurso


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segunda-feira, janeiro 18, 2021

Lote de vacinas enviado ao Pará só dá pra vacinar 0,73% da população

Em mais uma grande campanha midiática, o governador Helder Barbalho viajou para São Paulo outra vez para se mostrar como o responsável pela busca da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês SINOVAC, após o investimento feito pelo governo de São Paulo, que disponibilizou e a Anvisa deu aval para o uso emergencial de 6 milhões de doses – que foram distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal nesta segunda-feira, 18.


Por Diógenes Brandão 

Além de receber menos da metade do que foi prometido pelo Ministério da Saúde, as vacinas enviadas ao Pará só darão para vacinar 0,73% da população. 

Enviada pelo Ministério da Saúde, a tão esperada vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan (SP), chega ao Pará nesta segunda-feira, 18. 

O estado do Pará tem 8,5 milhão de habitantes, mas só chegarão 124 mil doses, ao invés das 320 mil, que o governador Helder Barbalho disse que chegaria. É menos da metade prevista. 

Sem explicar o motivo de recebermos tão poucas doses, o governador anunciou que nesta 1ª fase as doses serão aplicadas em profissionais da saúde, quilombolas, indígenas e idosos. Não se sabe se todos estes serão vacinados e nem quando a população em geral terá acesso à vacina.

A aplicação da CoronaVac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira. 

Sendo assim, as 124 mil doses destinadas ao Pará darão para vacinar menos de 1% da população, que segundo o IBGE real é de 8.578.051 habitantes.

Para se ter ideia da gravidade deste número irrisório das doses da vacinas enviadas ao Pará, veja o gráfico abaixo com a cota de cada município prevista no Plano Estadual de Imunização, anunciado pelo governador Helder Barbalho. 

Municípios como Belém, por exemplo, receberão cerca de 20 mil doses, o que praticamente só dá pra vacinar 40,84% dos 48.970 profissionais da saúde existentes na capital. Sendo que 172 doses serão reservadas para pessoas com idade acima dos 60 anos, que estejam em instituições como asilos e abrigos.  

No dia 7 deste mês, o governador Helder Barbalho esteve em dois laboratórios fabricantes de vacinas contra a COVID-19: A Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan, onde disse que a compra de vacinas diretamente de fornecedores nacionais ou mesmo internacionais, pelo governo do Pará, como “plano B”, caso o “plano A”, que é o Plano Nacional de Imunização do governo federal, não avance.

Em visita à Fundação Oswaldo Cruz e ao Instituto Butantan, Helder deslanchou uma campanha midiática dando a entender que compraria a vacina diretamente dos fabricantes.  

Enquanto o governador do Pará se conforma com a quantidade de vacina enviada ao Pará, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse, nesta 2ª feira (18), que solicitou a autorização de uso emergencial de um novo lote de 4,8 milhões de doses da CoronaVac. 

Ontem, Dória garantiu 1,3 milhão de doses para a população de São Paulo.

Diante das 124.560 doses de vacinas que o Pará recebeu, fica a pergunta: Cadê o plano B, governador Helder Barbalho?

Veja com exclusividade como as doses das vacinas serão distribuídas em cada um dos 144 municípios do estado do Pará:

 










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Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...