sexta-feira, abril 16, 2021

Deputado paulista pede impeachment de Bolsonaro por falta de kit intubação

Deputado estadual Arthur do Val pediu impeachment de Bolsonaro.

Via Congresso em Foco 

O deputado estadual paulista Arthur do Val (Patriotas), conhecido como Mamãe Falei, protocolou nesta sexta-feira (16), na Câmara dos Deputados, um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O pedido se sustenta nos requerimentos do governo de São Paulo solicitando medicamentos do "kit intubação" que não foram atendidos pelo Ministério da Saúde.  

"É inaceitável o que este genocida está fazendo e eu quero ver da bancada paulista quem é quem, quais são os deputados que vão apoiar isso. O Bolsonaro não pode simplesmente confiscar os remédios de quem está intubado aqui em São Paulo. Se ele tem briga política com o Doria, o problema é dele, não das pessoas que estão internadas", afirma o deputado.  

"Desde o começo do ano de 2021, quando começou a faltar medicamentos do kit intubação, o Estado de São Paulo enviou diversos ofícios ao Ministério da Saúde pedindo ajuda. Tais ofícios não foram sequer respondidos. Quando finalmente o Estado de São Paulo estava em vias de conseguir os kits, a União, a mando do presidente da República, age de forma desleal, desafiando a decisão do STF e induzindo o sistema de saúde paulista ao colapso, tudo com o único propósito de satisfazer os delírios do presidente da República", diz trecho do documento apresentado à Câmara.

No documento, o deputado sustenta que e "é crime de responsabilidade 'intervir em negócios peculiares aos Estados ou aos Municípios com desobediência às normas constitucionais'. Evidentemente, houve uma intervenção na administração paulista, cujos esforços e planejamento na área da saúde ficaram totalmente desestruturados".  

Veja a íntegra do pedido

RBA investe pesado em contratação de jornalistas

A jornalista Simone Amaro é a mais nova contratada da RBA TV.

No blog da Dedé Mesquita, sob o título Simone Amaro na RBA TV e mais mudanças nas redações

Paraaaaaaaaaaa tudo!!! Depois de ter contratado os jornalistas “pesos pesados” Álvaro Borges e Fabiana Cabral, a RBA TV mostra que está no jogo para ganhar e ganhar de goleada. A mais nova contratada da televisão do grupo de comunicação da família Barbalho é Simone Amaro, que até já começou a trabalhar naquela redação.

Simone, para quem não se recorda, foi coordenadora de produção de jornalismo da TV Liberal, até bem pouco tempo atrás. Ponto pra RBA TV que aposta em jornalistas sérios, experientes e que entendem bem do assunto jornalismo televisivo. 

A outra contratada pela RBA TV é a jornalista Carol Bambo (correção aqui, por favor!), que deve ir para a apresentação de um telejornal da nova programação da RBA com Agenor Santos, que está de volta à emissora da avenida Almirante Barroso, depois de um tempo na Record Belém.  

A cantora paraense Carol Bambo é, na verdade, Carol Bambolê, foi lançada em nível nacional com o clipe da música “3 Por 1 Real”, que conta com participação de Mateus Carrilho. Jornalista e publicitária por formação, Carol é apresentadora de TV, cantora, atriz e locutora.

Carol Bambolê está de volta a Belém, depois de temporada de trabalho no Rio de Janeiro.

Agenor Santos, depois de um tempo na Record Belém, está de volta à RBA TV.

Também está no grupo RBA, mas no portal Diário on Line, está o jornalista Magno Fernandes. A área do coleguinha é a de esportes.

Magno Fernandes está no jornalismo esportivo do DOL.

A jornalista paraense, morando e trabalhando em São Paulo (SP), Fernanda Brabo, está em um novo cargo de produtora de conteúdo na QMC Telecom Brasil.


Coletor de lixo estuda com doações e passa em 2° lugar para cursar medicina

Joel Silva, de 22 anos, foi aprovado no vestibular da UFPA (Universidade Federal do Pará).
A história do jovem de Belém do Pará ganhou destaque na imprensa nacional.
 

Por Carlos Madeiro, no UOL

Joel Silva, de 22 anos, estava se arrumando para mais um dia de trabalho, ontem pela manhã, quando foi liberada a lista de aprovados para o curso de Medicina da UFPA (Universidade Federal do Pará). 

Ao conferir, o rapaz, que vive como coletor de material reciclável, viu seu nome na 2° colocação entre os candidatos que pleiteavam uma vaga e estudaram em escola pública.

Joel, que vive no bairro da Terra Firme, na periferia de Belém, tirou uma nota ponderada de 826 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e vai voltar à mesma instituição que havia deixado três anos antes, ao abandonar o curso de direito. 

À época, explica o estudante, ele largou o curso não só porque se desestimulou com as matérias, mas pela necessidade que teve de trabalhar e ajudar a família. 

Os pais de Joel vivem há mais de 15 anos com os ganhos em uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis de Belém e, segundo o jovem, o apoiaram na busca pelo estudo desde a infância. 

"Eu sempre fui incentivado a buscar a leitura. Como sou de uma área periférica, tinha poucas opções de lazer, e meu hobby se tornou ler", conta. 

Para ter acesso a livros, ele conta que encontrou ajuda do local de trabalho dos pais. "Eles trabalhavam em um galpão perto de minha casa, e eu ia com eles muitas vezes e sempre procurava algo para ler. Lá, além de materiais como garrafas PET e papelão, uma grande parcela era papéis e livros. E sempre tinha um material bom", explica. 

Joel afirma que sempre se interessou pelas áreas de biologia e história. "Eu gostava de literatura de diversos estilos, como a história medieval do rei Arthur. Sempre colecionava livros bons, lia também muito sobre sociologia e filosofia", concluiu.

Rotina puxada 

A rotina de Joel, conciliando os estudos para o vestibular e o serviço como coletor, era desgastante. 

Ele acordava às 6h para se arrumar, tomar café e ir ao trabalho. "E nesse trabalho tive uma oportunidade a mais", conta. 

"Na cooperativa, eles têm roteiro fixo, passamos por determinadas ruas e batemos de porta em porta, conversando com moradores, coletando material. E sempre tem uma relação de confiança. E nessa situação, sempre tinha algumas pessoas com empatia, que queriam saber de nós. Muitos se solidarizaram, e alguns doavam material. Foi com eles que me preparei", diz. 

O jovem conta que começava a estudar apenas por volta das 19h, e todo dia esticava até as 23h. "Só então eu encerrava e dormia para o dia seguinte", explica. 

Ele conta que a escolha pela medicina foi motivada pela oportunidade de ajudar as pessoas de sua comunidade. `

"Escolhi pelo fator de transformação social, para ter chance de dar atendimento à população. Aqui tem várias especialidades médicas que é bem difícil conseguir uma vaga. Precisamos de apoio, e quero ajudar", afirmou o mais novo universitário. 

Agora, o grande desafio do jovem é garantir os seis anos de estudo para se formar médico. 

"Os estudantes de baixa renda tem uma dupla barreira: entrar na universidade é a primeira; a segunda é se manter. Existe um grande índice de evasão, e espero vencer essa batalha também", finaliza.

Alepa aprova moção sobre vacinação de Jornalistas do Pará contra a Covid-19

Deputado Raimundo SantosFoto: Balthazar Costa (AID/Alepa)

Via ASCOM/ALEPA

Um levantamento feito pelo Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA), apresentou estudo inédito sobre os óbitos de profissionais da imprensa causados pela covid-19. Infelizmente, o Pará é um dos Estados com a maior quantidade de mortes de jornalistas de todo o Brasil.  

No total, 21 jornalistas morreram no Pará devido às complicações da doença causada pelo novo coronavírus. Os estados do Amazonas e São Paulo, também aparecem com uma quantidade de óbitos elevada pela doença. Um dossiê coletado pela Federação dos Jornalistas (Fenaj), através do seu Departamento de Saúde, apontou que 169 jornalistas foram vítimas do novo coronavírus.   

Diante do que tem vivido os jornalistas do estado do Pará, que trabalham na linha de frente para levar a notícia com respeito e ética profissional, uma Moção, de autoria do deputado Raimundo Santos, ouvidor-geral do Parlamento Estadual, foi deferida durante a Sessão Ordinária do dia 13.

A Moção solicita ao governo do Pará e à Secretária de Estado de Saúde Pública (Sespa),  com base no art. 189 no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a vacinação imediata que previne o novo coronavírus (SARS-Cov-2), para os jornalistas e outros profissionais de Imprensa que comprovadamente estejam na linha de frente da cobertura da pandemia, em caráter de urgência.  

A proposta segue para o governo do Estado, independentemente de deliberação no plenário.  

"A Moção faz justiça à classe jornalística do Pará, que tem apresentado a verdade para a população. O jornalista alimenta a sociedade, e diante do que estamos vivendo ele se expõe ao exibir como estão os hospitais, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), filas de bancos, onde a população vai em busca de benefícios", disse o autor. "Os jornalistas que estão em assessorias de comunicação têm contato direto com pessoas que passaram por diversos lugares, nos finais de semana, a gente sabe que há parlamentares que se deslocam para as suas bases, mesmo tomando todas as medidas de proteção. O jornalista, ao cumprir sua missão tem colocado sua vida em risco, assim como muitos. O jornalista precisa dessa proteção, uma vez que já é campeão em números de mortes no Brasil. No Pará, está entre os que possuem mais vítimas da Covi-19. O presidente da Casa, deputado Chicão, tem conhecimento do fato, e já estamos articulando uma reunião com o governador do Estado", finalizou Raimundo Santos.

Denilson: exposição necessária.Foto: Divulgação (AID/Alepa)

Denilson d'Almeida, 35 anos, repórter do Diário do Pará há 10 anos e atuante na profissão há 13, falou da necessidade de imunização para o profissional de jornalismo. "É muito importante que a gente seja imunizado contra a covid-19. Entendo que no atual cenário que enfrentamos, toda a população é prioridade, mas existem aqueles que estão mais expostos ao risco de contágio pelo coronavírus. Nós, jornalistas, que estamos na cobertura diária da pandemia, fazemos parte dessa população exposta. Atuamos em hospitais, unidades de emergência, precisamos estar em lugares aglomerados para mostrar o que está acontecendo de verdade e passar a informação correta sobre as medidas sanitárias, sobre o uso de máscaras. Informar a população é uma arma poderosa para combater as fake News e se proteger do vírus. E para fazer isso, a gente coloca em risco a própria saúde e a saúde dos que moram conosco", afirmou. 

Tarso Sarraf: trabalho protegido.Foto: Divulgação (AID/Alepa)

"Peguei Covid-19 em abril de 2020, tenho sequelas, mas levo minha vida normal. Em maio, fui para a cobertura da pandemia na ilha do Marajó, passei um mês trabalhando de freelancer para o Estadão e Folha de São Paulo. Para levar a notícia por meio de imagens, preciso entrar no Hospital de Campanha, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O medo é contínuo, mas preciso exercer meu trabalho. Tenho dois filhos, um de 13 e outro de 6 anos de idade, no momento não tenho muito contato com eles, presencialmente, procuro preservar a vida deles, já que meu trabalho exige que eu entre em locais de alto contágio. Meus pais moram comigo e é necessário ter um procedimento para entrar em casa, eles fazem parte do grupo de risco. Essa Moção é uma das melhores atitudes da Alepa, em se tratando de prevenção para os jornalistas do estado do Pará. Esperamos ser atendidos, bem como toda a população", contou Tarso Sarraf, coordenador de audiovisual do grupo O Liberal, 44 anos e 27 de profissão.

Vito Gemaque, presidente do Sinjor-PaFoto: Divulgação (AID/Alepa)

Segundo o Presidente do Sindicato dos Jornalistas no Pará (Sinjor-PA), Vito Gemaque, o Sinjor-PA desde o início do ano luta para que a categoria seja incluída no plano estadual de vacinação. "Já protocolamos ofício para o governo do Estado, assim como para a prefeitura. Com o apoio do Parlamento Estadual, acreditamos que nossa demanda será discutida e atendida. O levantamento dos óbitos demonstra a relevância da vacina para a categoria, mesmo os repórteres usando máscaras, álcool em gel e mantendo o distanciamento somos atingidos em grande quantidade, devido ao trabalho que realizamos para a população. Essa contribuição da Alepa é muito importante. Já temos uma reunião marcada com o governador para a próxima segunda-feira, 18 e esperamos que a nossa solicitação seja ouvida, precisamos ser atendidos", declarou.

Foto: Divulgação (AID/Alepa)

No último dia 14, Vito Gemaque e a jornalista Rose Gomes (Vice-presidente do Sinjor-PA), estiveram numa reunião, remota, com o deputado Raimundo Santos. Durante o encontro foi destacado que nos estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul e Tocantins, já aconteceu uma articulação nos planos estaduais sobre vacinação para jornalistas.  Vito Gemaque ressaltou ainda que "respeitamos as opiniões diversas, mas pela natureza do jornalismo que não pode parar, considerado uma atividade essencial, o jornalista deve ser incluído no plano estadual de vacinação do governo do Pará", concluiu.  Acesse o relatório sobre jornalistas vítimas de Covid-19 no Brasil clicando AQUI.

Ex-camelô comenta sobre a foto do ambulante que viralizou nas redes sociais

A foto do ambulante que agradeceu por seu filho ter conseguido passar no curso de Educação Física da UFPA.


Por Diógenes Brandão

Em um artigo contundente, o mestre em Ciência Política e ex-vendedor ambulante, Rubens Alves - também conhecido por Rubens Camelô - chama a atenção para a invisibilidade perante a sociedade, a marginalização da categoria pelo poder público e a falta de solidariedade e apoio, quando estes são retirados das ruas, por agentes públicos. 

O texto é um tapa na cara de muitos que hoje usam as redes sociais para se dizerem emocionados, mas que no dia-a-dia ignoram a dignidade de diversos pais de família que labutam pelas ruas das cidades, em busca do pão nosso de cada dia e além das dificuldades, limitações, falta de direitos, planos de saúde e até de uma aposentadoria, ainda têm que enfrentar a polícia e a guarda municipal.

Leia o artigo e se gostar, compartilhe!

O Feliz Incômodo – Por Rubens Alves

Já faz algumas horas que vejo com muita alegria, carinho e emoção essa foto. Memórias internas saltam aos meus olhos por meio de lágrimas!

O mérito é do aluno. O filho do ambulante que fez milhares de renúncias para acolher uma escolha única!

O mérito é do pai, da mãe e de outros familiares não citados, que provavelmente existam. Esses familiares também fizeram renúncias para dar total apoio a esse guerreiro, que venceu mais essa batalha!

O feliz Incômodo surge com a postura elogiosa isolada da sociedade!

O trabalhador do mercado informal da região metropolitana sofre com a “marginalização” imposta pela sociedade, sofre pelo descaso dos poderes executivo municipal, estadual e, até mesmo, federal.

Inclusive, o executivo se presta a ser aliado de primeira ordem aos CDL’s da vida em busca de base legal para “limpar” as calçadas das cidades. (Não estou me referindo a nenhum governo específico, Edmilson tem 100 dias, apenas!).

Então, você que curtiu e está fazendo sei lá o quê com essa foto e postagem, não deixe de lembrar dela.

Isso, caro leitor, não esqueça dessa foto do aluno (calouro da UFPA) de Educação Física, da sua postagem aí nas suas redes sociais (Facebook, Instagram e etc.), quando você ver outra postagem relatando o conflito entre os Camelôs (informais) e a prefeitura, beleza? (Porque sei que você vai se olhar no espelho e refletir o quanto poderia ter emitido sua opinião em defesa desses trabalhadores e não a fez ou fez?)

Engraçado que não vejo postagem na mesma proporção se (hipoteticamente) a foto fosse esse pai orgulhoso, do filho calouro, sendo retirado à força do seu lugar de trabalho!

Por que será?

Então, quando você tiver a oportunidade de ver um Camelô, Feirante, Ambulante, Flanelinha, Sinaleiro e os Camelôs DJ´s (profissionais que passam a atuar como camelôs em época de festas, como o natal, Círio e Dia das Mães), seja mais complacente com a situação.

Não estou te pedindo para brigar como o vereador de São Paulo Suplicy, não! 

Mas seja mais solidário..

Reflita a possibilidade de manifestar sua sensibilidade humana, porque por trás dessas pessoas existem filhos, como esse rapaz que quero conhecer e ser amigo!

Assim como existem muitos outros a exemplo engenheiro civil filho do Sr. Paulo Relojoeiro; do Rildo que formou, dos filhos da Josyanne Madeira, que além de se formarem, são policiais do Estado; a fisioterapeuta, filha do Ray Moraes; a Socióloga, filha do Duarte; a Pedagoga Andreia filha da Dona Vera, etc..

Quer manifestar sua sensibilidade humana, sua fraqueza por cisco ou lágrimas e defender as cotas?

Faça isso sempre que ver nossos pais sendo impedidos de gerar renda, de exercer a dignidade humana, por meio do seu trabalho, de ter satisfação em dar prazer aos filhos, que ficaram em casa, na espera da garantia de subsistência trazida por esse e milhares de outros que você talvez tenha ignorado!

Polícia resgata crianças que supostamente seriam sacrificadas em ritual contra a COVID-19

 

Uma das crianças resgatada estava pendurada em uma cruz, vestida com um manto religioso.

Por Diógenes Brandão 

A polícia civil esteve na comunidade de Eldorado, na zona rural de Bragança onde flagrou um ritual em que, segundo populares, três crianças de uma família seriam sacrificadas, sob  justificativa de combater a pandemia da COVID-19.

Detalhe: Ninguém da comunidade estava usando máscaras, durante a aglomeração do ritual, onde havia terços e rezas católicas.

"Segundo informações dos vizinhos, a prática visava sacrificar a criança com intuito de acabar com a pandemia de coronavírus. O ritual envolvia cerca de 10 pessoas da mesma família, que também faziam jejum e desenhavam uma arca no chão, local onde faziam orações.

Foi descoberto também que as práticas seriam comuns naquela família, com muita violência contra os menores de idade. Um bebê já teria sido morto no local.

Três crianças foram alocadas para um abrigo. O caso segue sendo investigado pela polícia. Os conselheiros tutelares nunca tinham visto algo tão impactante", informou o portal Ver-o-Fato.

Assista os vídeos com a intervenção da polícia civil, na comunidade onde ocorreu o fato:




quinta-feira, abril 15, 2021

Vereador tucano faz acordo com PSOL e passa pra base de Edmilson Rodrigues

Eleito pela 1ª vez pelo PCdoB, Moa Moraes se filiou ao PSDB e agora está na base aliada do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL).


Por Diógenes Brandão 

Ontem, na Câmara Municipal de Belém, o bloco de oposição se reuniu e os vereadores Moa Moraes (PSDB), Zeca do Barreiro (Avante) e Salete (Patriota) anunciaram que fecharam acordos com Edmilson Rodrigues (PSOL) e já compõem a base de apoio do prefeito de Belém.  

Vale lembrar, que eleito como único vereador comunista da capital paraense, Moa Moraes foi expulso do PCdoB em 2017, conforme noticiado aqui

Eleito vereador de Belém em 2016 pelo PCdoB, Moacir Iran Nascimento Moraes Filho, mais conhecido como Moa Moraes, filiou-se ao PSDB e deixou muitos tucanos de bico em pé. Expulso do partido, ele chegou a fazer um comentário através de uma rede social, dizendo que não havia compreendido os motivos de tal atitude partidária. 

DE GALHO EM GALHO

Seu pai, Iran Moraes também já foi vereador por diversos mandatos e partidos. Uns 05 diferentes, inclusive o PT. Filiado no PSC, onde tentou a reeleição em 2016, Iram Moraes não conseguiu mais se eleger a nada.

FARINHA POUCA

Antes de ser expulso e ser filiado ao PSDB, Moa Moraes já vinha apoiando o prefeito Zenaldo Coutinho, votando em projetos de interesses  do tucano na Câmara de Vereadores de Belém.

COOPTAÇÃO ENFRAQUECE OPOSIÇÃO E PODE ACABAR COM PEDIDO DE EXPULSÃO DE INFIÉS

Dos 35 vereadores de Belém, só 04 permanecem na oposição, mas há quem diga que os desertores ainda continuam nos grupos de WhatsApp da oposição, criados para definir estratégias e pautas dos partidos que não se alinham com o governo do PSOL.  

A oposição agora é composta apenas pelos vereadores Mauro Freitas (PSDB), Higino (Patriota), Fabrício Gama (DEM) e Mateus Cavalcante (Cidadania).  

INFIDELIDADE PARTIDÁRIA 

O blog busca informações com lideranças políticas para saber se eles irão reivindicar os mandatos por infidelidade partidária.

A RESPOSTA DO VEREADOR 

Em contato com o vereador Moa Moraes, ele disse o seguinte:

"Não fui eleito para ser base e nem oposição. Fui eleito para  ser vereador e como vereador minha função é legislar e fiscalizar o prefeito e isso eu farei.  

Agora se uns querem ser  oposição, querem ficar criticando, procurando motivos pra criticar, cabe a cada um o direito de escolha de como vai agir em seu mandato. Eu escolhi agir em meu mandato com prudência: Elogiando quando tiver que elogiar e criticando quando tiver que criticar.

Então, não me considero oposição. Me considero um vereador que foi eleito pra legislar e fiscalizar as ações da prefeitura de Belém", disse ao blog o vereador Moa Moraes (PSDB).

terça-feira, abril 13, 2021

"Pré-sal do Norte" ganha debate nacional proposto por Cássio Andrade

Subcomissão Especial sobre descoberta de Petróleo na Região Norte tem como autor Deputado Paraense Cássio Andrade (PSB). 


Via Assessoria de Comunicação do deputado federal Cássio Andrade

Na manhã desta terça (13), foi aprovado na Câmara o requerimento que trata da criação de uma Subcomissão Especial sobre barris de petróleo na região norte do Brasil. 

A subcomissão vai acompanhar o andamento de análise sobre a existência de aproximadamente 30 bilhões de barris de petróleo na região Norte e auxiliar na elaboração de políticas públicas voltadas ao processo de extração petrolífera.

O requerimento da Criação desta Subcomissão é de autoria do Deputado Federal Cássio Andrade. A proposição foi aprovada na Câmara Federal nesta terça (13).

No início deste ano, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) noticiou que recebeu um estudo científico que apontava grandes reservas de petróleo em águas ultraprofundas e o potencial petrolífero na franja oceânica norte do território brasileiro, situado nos estados do Maranhão, Pará e Amapá. 

O estudo indicaria um novo ‘pré-sal’ nesta região, apontando a possibilidade de existirem aproximadamente de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo. No Pré-Sal são 40 bilhões de barris.

A nota técnica foi elaborada pelo professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Allan Kardec Duailibe Barros Filhos, pelo professor de Geopolítica da Escola Superior de Guerra, Ronaldo Gomes Carmona, e pelo presidente da ZAG Consultoria em Exploração de Petróleo, Pedro Victor Zalán.

Segundo o Deputado Federal Cássio Andrade, a criação desta Subcomissão possibilita que a população dos estados da região Norte, principalmente o Pará, acompanhem todo o processo, principalmente pela importância do desenvolvimento regional, a partir de uma possível produção petrolífera na região norte.

“É importante que o Pará conheça esse potencial de investimentos e participe do processo de debates sobre o assunto. Com esta descoberta, a sua exploração poderá beneficiar toda a população com a geração de empregos, e fomentar os desenvolvimentos regional e industrial, além da geração de royalties para a região Norte do país”, afirma o Deputado.

segunda-feira, abril 12, 2021

Delegado é acusado de favorecer fazendeiros, intimidar pequenos agricultores e desrespeitar decreto de Helder Barbalho

O titular da Delegacia de Conflito Agrários Ivan Pinto da Silva é acusado de favorecer fazendeiros e de proceder de forma ilegal contra pequenos agricultores, em terras griladas da União, além de proceder cntra as orientações do Decreto Estadual assinado pelo governador Helder Barbalho.
 

DELEGADO DA DECA DE MARABÁ SE ALIA A FAZENDEIROS E REALIZA INÚMEROS DESPEJOS ILEGAIS NA REGIÃO EM PLENA PANDEMIA

A nota abaixa é assinada por diversos movimentos sociais e entidades defensoras dos Direitos Humanos.

Desde que assumiu a Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, o delegado IVAN PINTO DA SILVA vem adotando uma prática de realizar despejos e prisões de trabalhadores rurais, sem ordem judicial e sem que o fato ocorrido configure situação de flagrante por prática de crime. 

Frente a uma situação de ocupação, recente ou não, os fazendeiros têm procurado o delegado e, em conjunto, planejam as operações. 

Conforme inúmeras denúncias recebidas nos escritórios da CPT na região, o delegado se desloca para o local com sua equipe, acompanhado de Vans, micro-ônibus, caminhonetes, tratores e no local, ameaça as famílias, prendem alguns e transportam grande número de homens, mulheres e crianças até uma delegacia. 

Logo que são retirados do local, os fazendeiros ordenam as queimas dos barracos e colocam pistoleiros armados para impedir o retorno das famílias. Em muitas dessas áreas há ações de reintegração de posse tramitando nas Vara Agrária de Marabá, cujas ordens de despejos estão suspensas. Isso é ignorado pelo delegado e os despejos ilegais são cumpridos em plena pandemia e as famílias são abandonadas à própria sorte.

O caso mais recente, ocorreu na segunda-feira, dia 05/04/2021, na fazenda Triângulo no município de Goianésia. Durante a ação, o Delegado Ivan prendeu e levou para a delegacia de Jacundá, município distante (80km), durante a noite, 04 homens, 03 mulheres, 04 crianças e 03 adolescentes. Em pleno pico da pandemia, o grupo ficou jogadona delegacia até mais de meia noite. 

O delegado manteve presos os quatro homens e duas mulheres. No dia seguinte, o juiz da comarca local relaxou os flagrantes e mandou soltar todos os seis presos.

No feriado de quinta-feira santa, dia 01/04/2021 a ação foi na fazenda Iguaíba, também no município de Goianésia. Um grupo de famílias se encontrava em um acampamento no interior da fazenda. Por volta do meio-dia, o delegado e sua equipe chegaram ao local e, alegando que os trabalhadores estavam praticando crimes, obrigou todos a saírem e levou detidos 10 trabalhadores. 

Na comitiva do delegado tinha um micro-ônibus e um trator da fazenda. O grupo ficou até as 22:00hs prestando depoimentos e depois foram liberados devido o delegado não ter conseguido os elementos que configurassem um flagrante.

As fazendas Triângulo e Iguaíba, são constituídas de terras públicas federais. No caso da fazenda Triângulo o INCRA moveu uma ação de arrecadação do imóvel perante a Justiça Federal de Tucuruí. 

Em março de 2019, o juiz sentenciou o processo em favor do INCRA e deu 30 dias de prazo para que o fazendeiro desocupasse totalmente a área. 

As famílias permaneceram acampadas na margem da PA 150, por 12 anos aguardando por essa decisão. 

Ocorre que, pela primeira vez, desde que a Superintendência foi criada há 25 anos, o INCRA se negou a tomar posse da área e pediu ao juiz que suspendesse a decisão por mais seis meses. 

Na verdade, esse tempo foi solicitado para que um acordo seja feito com o fazendeiro invasor para que ele permaneça com maior parte de imóvel. Ao tomarem conhecimento dessa decisão, as famílias decidiram transferir o acampamento para dentro do imóvel.

No caso da fazenda Iguaíba, após o Superintendente garantir às famílias acampadas que toda a área iria ser destinada para o assentamento, o INCRA voltou atrás e está negociando um acordo com o fazendeiro invasor. Isso fez com que as famílias também decidissem ingressar no imóvel.

Outra situação de despejo ilegal comandado pelo delegado Ivan, ocorreu na fazenda Araçagi (acampamento Pau Preto), no município de Tucuruí. Também é uma área pública federal, ocupada ilegalmente por um fazendeiro. 

Desde 2018, um grupo de 32 famílias se encontravam acampadas em uma parte do imóvel, com pedido no INCRA para serem regularizadas ali.

No dia 11 de fevereiro de 2021, por volta das 16h00min, o delegado acompanhado de 8 Policiais, chegaram ao acampamento com dois micro-ônibus fretados para levar todo o grupo. Frente à resistência das famílias, o delegado garantiu que após os depoimentos os micro-ônibus os deixariam de volta no acampamento. Todos foram obrigados a entrar nos veículos: homens, mulheres e crianças. 

Alguns trabalhadores chegaram a ser algemados. Na delegacia de Tucuruí, ao encerrarem os depoimentos no meio da noite, o delegado não autorizou mais os micro-ônibus a levarem as famílias de volta. 

As famílias decidiram então arrumar outro transporte para a volta, mas, ao chegarem no acampamento foram recebidos a tiros por um grupo de pistoleiros fortemente armados.

Homens, mulheres e crianças tiveram que dormir no mato e só conseguiram sair do local no dia seguinte. As famílias voltaram à delegacia e registraram BO contra a ação dos pistoleiros e do delegado. 

Todos ficaram apenas com a roupa do corpo, pois tudo que tinha no acampamento foi destruído pelos pistoleiros, inclusive as plantações.

No dia 13/01/2021, o delegado efetuou uma desocupação ilegal na fazenda Muriaé, no município de Nova Ipixuna. Um grupo de 50 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, foram detidos e levados para a delegacia em Marabá. 

Um ônibus (certamente fretado pelo dono da fazenda) foi usado para transportar o grupo de trabalhadores. Na delegacia, todos ficaram amontoados, sem máscaras e sem qualquer proteção, em pleno período crítico da pandemia.

Outro grupo vítima dos abusos do delegado, foi o acampamento irmã Dorothy, localizado no interior da fazenda Chama, no município de Breu Branco. No dia 23/12/2020, por volta das 16 horas, numa ação conjunta entre policiais da DECA e pistoleiros da fazenda, armados com espingardas calibre 12 e pistolas, o acampamento foi invadido, as famílias ameaçadas e todas as casas reviradas em busca de supostas armas, sem mandado de busca e apreensão. 

Um casal foi levado preso para Marabá, por terem encontrado uma espingarda em sua casa. Dias depois foram soltos por decisão do Judiciário de Marabá.

Também no dia 31/07/2020, o delegado Ivan esteve no acampamento São Vinícius, localizado na fazenda Tinelli, município de Nova Ipixuna. Estava acompanhado de outros policiais, do filho do fazendeiro e funcionários da fazenda. 

O delegado indagou às famílias porquê estavam no acampamento e os aconselhou a retirarem-se do local. Ao afirmarem que estavam ali pleiteando o assentamento em área pública da União, o delegado insistiu, alegando que o proprietário possuía documento de propriedade. 

As famílias denunciaram que após essa abordagem, vários barracos localizados nas roças das famílias foram queimados.

No dia 07/01/2021, na fazenda Surubim, município de Eldorado dos Carajás a atuação do delegado não foi diferente. Mesmo diante dos crimes cometidos por seguranças armados contra as famílias - dentre elas manter os trabalhadores/as rurais, adultos, idosos e crianças em situação de cárcere e sem acesso a alimentos, água e energia elétrica - o “chefe” da DECA de Marabá em diligência feita na área, atendeu tão somente às denúncias realizadas pelo gerente da fazenda com o qual demonstrou ter bastante proximidade, ignorando o pleito apresentado pelo grupo acampado e advogados da CPT e SDDH que acompanhavam a operação. 

Lançou novamente mão à sua estratégia: acusados de esbulho possessório e dano à propriedade todos os ocupantes capazes foram intimados para depor na DECA. 

Obviamente o objetivo era esvaziar o acampamento e permitir que os jagunços destruíssem os poucos pertences das famílias.

Outra ação ilegal do delegado Ivan, tem sido a de pressionar os trabalhadores a dizerem que ingressaram nas áreas orientados pelos advogados da CPT. Essa atitude irresponsável e leviana coloca em risco a atuação dos advogados e advogadas da entidade.

Se ele faz essas insinuações frente às famílias, não somos capazes de imaginar o que possa comentar com os fazendeiros, pistoleiros e demais policiais.

Esse tipo de ilegalidades comandadas pelo delegado Ivan, não foram praticadas por nenhum dos outros delegados que já passaram pela DECA de Marabá e contraria frontalmente os objetivos pelos quais foram criadas as DECAS, entre eles: o de não permitir que a delegacia seja usada para defender interesses dos fazendeiros e diminuir as ações violentas da polícia contra trabalhadores rurais que lutam pelo justo direito à terra.

Agindo dessa forma, o Delegado desrespeita a Lei nº 9.212/2021 sancionada no dia 14/01/2021 pelo governador do Estado do Pará, Hélder Barbalho, que determinou a suspensão de despejos e desocupações forçadas no Pará durante a pandemia doCOVID-19. Viola artigos da Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019) e outros crimes  previstos no Código Penal. Desrespeita ainda Recomendação publicada pelo Ministério Público em 30/09/2014, para que a polícia “se abstenha de efetivar reintegração de posse, sem a existência de ordem judicial, ainda que nas hipóteses previstas no art 1.210, § primeiro do Código Civil, por falta de amparo legal para tal situação. O MP adverte que: “o  não cumprimento da recomendação, resultará em responsabilização judicial”.

Esse tipo de ação, também está em desacordo com o Regimento Interno da Polícia Civil do Estado do Pará que estabelece como seus princípios fundamentais a proteção à Dignidade Humana. Exemplos como esses maculam a imagem da instituição e do próprio Estado Democrático de Direito pelo qual lutamos.

Nesse sentido, as entidades representativas dos trabalhadores de assessoria jurídica e defesa dos Direitos Humanos irão protocolar um dossiê contendo, detalhadamente, cada uma dessas denúncias junto ao Ministério Público de Marabá, Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará e ao Governador do Estado, exigindo apuração e adoção de providências URGENTES, com relação aos fatos aqui narrados.

Marabá/Belém, 12 de abril de 2021

Comissão Pastoral da Terra – CPT Pará.

Sociedade Paraense de Direitos Humanos – SDDH.

Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares - RENAP, Articulação Pará.

Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB.

Movimento Sem Terra - MST.

Instituto Zé Cláudio e Maria.

Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará - FETAGRI.

Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais de Nova Ipixuna.

Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais de Goianésia.

Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Estado do Pará - FETRAF.

Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais na Agricultura Familiar de Goianésia.


URGENTE: Justiça arquiva ação de Eguchi contra Edmilson

Edmilson Rodrigues e Edilson Moura, Prefeito e Vice-Prefeito de Belém

Via Ponto de Pauta

A juíza Tania Batistello, da 98ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, decidiu nesta segunda-feira (12), pelo arquivamento da ação movida pelo ex-candidato Everaldo Eguchi contra o prefeito Edmilson Rodrigues. A ação pedia a cassação dos diplomas e dos mandatos dos representados aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito de Belém, com consequente diplomação e posse do segundo colocado nas eleições em questão.

Na decisão, a juíza destaca: “Na espécie, não houve promessa de bem ou vantagem pessoal direcionada a eleitores determinados ou determináveis, mas, sim, promessa dirigida a uma coletividade, sendo que a destinação da promessa à população mais carente do Município de Belém, não afasta, de per si, tal natureza.”

Eguchi, o candidato que ficou conhecido durante as últimas eleições pela afirmação de que “quem recebe Bolsa Família e auxílio emergencial são vagabundos”, levantou a tese de que o prefeito eleito Edmilson Rodrigues teria praticado “captação ilícita de sufrágio”, através de promessas de vantagens pecuniárias ao eleitorado, ao prometer que instituiria um benefício social denominado Bora Belém, no valor de até R$ 450 reais. O programa já está em pleno funcionamento na capital.

A juíza ainda afirma: “Acrescente-se, ainda, que a promessa, em verdade, não seria da instituição de um auxílio emergencial complementar imediato, ao então já em vigor, oferecido pelo Governo Federal, atualmente reeditado, mas sim de que seria apresentado um projeto de lei à Câmara Municipal de Belém, que ainda dependeria, por óbvio, de viabilidade orçamentária e vontade da maioria dos vereadores que viessem a ser eleitos no mesmo pleito, o que de fato ocorreu resultando na promulgação da Lei Municipal nº 9.665, de 11 de janeiro de 2021, portanto, sua aprovação revelou que a referida medida também interessava aos Representantes do povo Belenense, por ser necessária, visando minimizar os graves efeitos negativos às condições de subsistência que atingiram à população de baixa renda, decorrentes da Pandemia da Covid-19.”

JULGO IMPROCEDENTE A PRESENTE AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL

“Sem condenação em custas processuais e tampouco em honorários advocatícios sucumbenciais, por força do contido no caput do art. 373 da Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). Arquive-se o presente processo com as cautelas legais, após certificação do trânsito em julgado.” conclui a juíza na decisão.


domingo, abril 11, 2021

Pressão social contra a fraude em vacinação derruba secretário de saúde e assessor de prefeitura

Ex-assessor de comunicação da prefeitura, Neto Raiol exibiu-se recebendo uma dose da vacina contra a COVID-19. Com apenas 20 anos, ele não faz parte de nenhum perfil prioritário para ser vacinado.

Por Diógenes Brandão

O Assessor da Prefeitura Municipal de Augusto Corrêa, Ademar Raiol Alves Neto foi exonerado dias após ter postado uma foto em suas redes sociais,  que viralizou e até agora só havia sido noticiada por portais de notícias da região do Caeté, causando revolta em populares dentro e fora do município.

Como assessor de comunicação da Prefeitura, pivô do escândalo, o jovem de apenas 20 anos foi exonerado pelo Prefeito Francisco Edinaldo Queiroz de Oliveira (MDB), mais conhecido como "Estrela". 


A exoneração do assessor de comunicação, que atuava como fotógrafo no gabinete do prefeito não foi suficiente para acalmar os ânimos e o caso acabou abalando a imagem do prefeito e de todo seu staff e dois dias depois veio à público o pedido de afastamento do Secretário Municipal de Saúde, o sr. Carlos Melo Lima Júnior que mesmo assim, ainda não foi suficiente para aliviar o clima de indignação presente em Augusto Corrêa. 

Em seu ofício onde anunciou seu afastamento do cargo, Carlos Melo Lima Júnior disse que os acontecimentos (Fraude na vacinação) "culminaram em situações desagradáveis" e que no "intuito de resguardar e blindar a imagem de V.Exª", o prefeito municipal, resolveu se afastar do cargo. 

O ex-secretário também disse que confia na "justiça dos homens e principalmente na de Deus".

Rumores de que outras pessoas ligadas à prefeitura também tenham sido vacinadas e que ainda podem receber a segunda dose da vacina contra a COVID-19, deixam populares revoltados pelo que chamam de "fura fila". 

O blog tentou obter uma resposta e posicionamento sobre as denúncias que ainda pairam em relação a outros "fura filas" em Augusto Corrêa, mas a assessoria de comunicação da prefeitura primeiro disse que iria dar explicações, mas depois ignorou as tentativas de contato feitas pelo blog.

"


Aulas na rede municipal serão retomadas de modo não presencial na segunda-feira, 12

Os alunos vão contar com material em audiovisual, PDF, áudio, podcast e a disponibilização de livros, atividades, acesso a bibliotecas virtuais, salas de leituras, brincadeiras de cultura popular entre outras itens educativos.
 

Via Agência Belém, portal de notícias da Prefeitura de Belém

As escolas municipais voltam às aulas de modo não presencial na próxima segunda-feira, 12, o anúncio foi feito em live do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues com a participação do vice-prefeito Edilson Moura e da secretária Municipal de Educação, Márcia Bittencourt.

Também foi anunciada a entrega de kits de merenda escolar contendo itens de alimentos perecíveis e não perecíveis. Os servidores das escolas municipais, em revezamento,  deverão entregar os kits a partir da segunda-feira, 12, de acordo com a chegada dos alimentos.  A  entrega dependerá de cada escola.

Edmilson Rodrigues ressaltou a importância dos servidores das escolas, principalmente neste período de pandemia da Covid-19. “Todas as vidas importam, seja do professor, da servente, secretária escolar, pedagogo, seja do aluno ou dos pais. Nosso objetivo é construir um futuro verdadeiramente justo e feliz”, afirmou o prefeito.   

Ele aproveitou o momento para se solidarizar com os professores da rede privada, que ganharam na justiça o direito de não  trabalhar presencialmente. “Respeitamos os pais que precisam ter uma assistência aos seus filhos para que possam trabalhar. Respeito as escolas, que enfrentam problema econômico. Respeito os professores da rede privada. Todas essas questões são importantes, mas não é nada mais importante do que a vida. Nesse sentido, nós nos solidarizamos com os trabalhadores da educação”, expressou o prefeito.

Durante a live, a secretária de Educação explicou a dinâmica das aulas em modo não presencial, onde os alunos vão contar com material em audiovisual, PDF, áudio, podcast e a disponibilização de livros, atividades, acesso a bibliotecas virtuais, salas de leituras, brincadeiras de cultura popular entre outras itens educativos.

“Para tudo isso nós precisamos do apoio dos pais. É muito difícil  fazer essa educação não presencial sem o apoio dos pais. Que a gente retorne para aquilo que, constitucionalmente, a nossa educação prevê, estado e a família. É dever nosso garantir essa educação”, destacou Márcia Bittencourt.

sábado, abril 10, 2021

Super MAFRA ou Super MÁFIA?!

 

Por Bruna Lorrane

YouTuber premiado, David Mafra virou um fenômeno a partir dos anos 2000. Hoje, sua atividade profissional ainda não ficou clara, no mínimo, confusa, porque EU JAMAIS falaria suspeita. 

Não sabemos se ainda tem pretensões políticas, se tenta voltar a ter muito sucesso nas plataformas digitais, e não sabemos nem se um dia ele voltará para morar no Brasil.

David mora na Irlanda, o que faz lá (?) e como se sustenta (?), ainda não ficou claro. 

No período das Eleições de 2018, MAFRA ressurgi como um paladino defensor do erário público e escolheu como arqui-inimigo o Governador Helder, o Rei do Norte. Nada melhor, para um estagiário de herói do que ser o inimigo do Rei.

O quase SUPER MAFRA, teria super poderes, óbvio! 

Informações supostamente privilegiadas, visão de RAIO X para a leitura de diários oficiais e outros. O que não ficou tão óbvio, seria QUEM ESTARIA FINANCIANDO está mega super estrutura.

Nosso quase herói, tentou entrar para a política, assim como seu irmão, Bruno MAFRA, mais conhecido com BRUNO & TRIO, pasmem, apesar do nome, ele só era um mesmo. Porém, nenhum alcançou sucesso na empreitada eleitoral.

Tentou, também, emplacar um novo conteúdo digital “DAVID MAFRA QUESTIONA”, mas ao que tudo indica, foi do nada para lugar nenhum.

Nosso quase herói pensou, “se não conseguiu derrotar o Rei, vou tentar lutar contra os amigos do Rei”. Então, esta semana, rápido como um raio, fez mais uma de suas quase super denúncia, dessa vez o alvo foi A PREFEITURA DE ANANINDEUA, e lançou um quase super desafio a todos os vereadores, em especial, ao nosso “ROBIN HOOD DO CURUÇAMBA”, o VEREADOR BOB FLAY. 

Quem vencerá este duelo épico?! 

Bem, ao que tudo indica, BOB ja saiu na frente. Descobriu que o recurso e o projeto, eram na verdade, da alçada do Governo Federal, cabendo à Prefeitura de Ananindeua, tão somente, licitar e fiscalizar, o que de fato ocorreu.

Tanto MAFRA, quanto BOB, se alvoroçaram em  suas redes sociais para reivindicar ser “O Pai da criança” (diga-se de passagem, criança nem parida, na verdade). 

O suposto cancelamento do contrato, que ambos afirmaram, é FAKENEWS. 

Não querendo ser a KRYPTONITA de ninguém, mas o contrato foi enviado pela Prefeitura de Ananindeua ao verdadeiro e conhecido heróico MINISTÉRIO PÚBLICO.

A TRETA QUASE HERÓICA não parou por aí. 

Em um vídeo, disponibilizado nas plataformas digitais, O SENSITIVO BOB FLAY afirma que “teria escutado “ vozes por aí, que trariam à sua informação, de que MAFRA teria tentado extorquir o donos da tal empresa, na bagatela de R$ 10 mil reais.

Caso seja comprovado, essa fato fará de nosso quase herói um verdadeiro vilão.

Será que os famosos questionamentos: “Oh, é um pássaro? Um avião?” 

Continuarão sem respostas?!

Eu só acho, que por precaução, MAFRA deveria ter usado uma máscara como o Batman, já que o disfarce de inocente repórter ala Clark Kent parece já não estar mais funcionando!

Cenas para os próximos capítulos!

Aqui, o que eles não falam, EU CONTO!

quinta-feira, abril 08, 2021

Parecer do MPE que pede cassação do prefeito de Belém é factóide, diz advogado

Advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", chama de "peça de ficção" e de "mero factóide", pedido de condenação de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT), acusados de compra de votos e abuso do poder econômico e dos meios de comunicação, conforme concluiu o Ministério Público Eleitoral do Pará, que pede a cassação dos seus mandatos e a perda dos diretos políticos por 8 anos, além de multa ao prefeito e vice-prefeito de Belém.


Por Diógenes Brandão

O parecer do Ministério Público Eleitoral que avaliou como justa a denúncia de que a chapa vencedora das eleições municipais de Belém, formada por Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) cometeu crimes eleitorais, devendo serem passivos de "aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma", conforme determinou o MPE, provocou uma resposta por parte do advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", Lucas Salles.

Lucas diz de forma despojada, que o processo contra seus clientes é "uma grande peça de ficção" e deixa entender que a decisão do MPE é "um mero factóide".

Como advogado, Lucas Salles bem que poderia basear-se na Lei Eleitoral para consubstanciar e arguir a defesa de seus clientes, mas preferiu enveredar para a retórica política e midiática, com o claro intuito de alimentar um discurso raso e vazio para a militância partidária dos seus clientes, sem explicar à sociedade, o que pretende fazer juridicamente e à luz da doutrina, para salvar o mandato do prefeito eleito e seu vive, acusados de cometerem crimes eleitorais,  conforme publicamos ontem, em primeira mão, na matéria MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues.

Ao criar uma narrativa militante, que o próprio Ministério Público já havia derrubado, quando proferiu a sentença em sua análise do caso da compra de votos, representada no programa Bora Belém, alardeado com abuso dos meios de comunicação e do poder econômico, a promessa eleitoral de pagamento de um auxílio de até R$450 reais, o advogado da chapa vencedora não defende seus clientes da forma mais inteligente e competente, limitando-se ao uso de um clichê político-ideológico, usando para tal, a lembrança dos tempos da ditadura militar.

Para quem leu o parecer do Ministério Público Eleitoral, as denúncias contra Edmilson e seu vice estão de acordo com a legislação brasileira e o Estado Democrático de Direito, que o advogado Lucas Salles aparenta desconhecer.

"É inegável que a maciça propaganda eleitoral desenvolvida em torno do programa eleitoreiro que foi “BORA BELÉM”, ao longo da campanha dos candidatos investigados, caracterizam as condutas abusivas descritas na inicial. Vale ainda ressaltar que cada beneficiário do programa “BORA BELÉM”, promessa da campanha dos investigados, pode significar o voto de pelo menos 5 pessoas do mesmo núcleo familiar, envolvendo o beneficiário e os familiares que direta ou indiretamente, podem ser beneficiados.

A conclusão está em plena harmonia com a descrição dos fatos, não pedido juridicamente impossível – pois a aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma são claras consequências das práticas imputadas aos demandados, conforme inteligência do artigo 22 da LC 64/90 – e os pedidos estão perfeitamente compatíveis entre si.

Ademais, como se pode observar, os investigados valeram-se do projeto do programa assistencial “BORA BELÈM”, de maneira indevida para conquistar o apoio de eleitores que que manifestaram expressamente sua simpatia e intenção de voto nos candidatos ora investigados, visando o benefício em tela", concluiu o MPE.

Leia agora a nota do advogado Lucas Salles, divulgada pelas redes sociais do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL):

A ação promovida pelo, então, candidato à Prefeitura de Belém, Everaldo Eguchi, buscando um terceiro turno nas eleições, caracteriza-se, do início ao fim, como uma grande peça de ficção, digna de literatura de folhetim.

E aceitar os argumentos da tese, erguida pelo candidato derrotado, é querer banir da esfera pública brasileira o debate de ideias e de programas de governo durante o processo eleitoral. É querer retornar às trevas da ditadura, quando o estado democrático de direito submetia-se à vontade do general de plantão.

Respeitar sim a opinião emitida pelo membro do Ministério Público Eleitoral, mas temos convicção de que não há qualquer ilegalidade na discussão de propostas de governo durante o processo de campanha eleitoral. Aliás, funda-se na necessidade de tornar público o que pensa e o que fará cada candidato, para possibilitar uma melhor escolha por parte do eleitor. Porque então haveria de ser depositado junto à  Justiça eleitoral os programas de governo previamente?

Trata-se, portanto, tal ação de um mero factóide, que não prosperará na Justiça. 

Lucas Salles, advogado da coligação "Belém de novas ideias"

quarta-feira, abril 07, 2021

MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues

A chapa Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) é acusada de compra de votos e outros crimes eleitorais.


Por Diógenes Brandão 

O Ministério Público Eleitoral emite parecer favorável para cassação do mandato do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e de seu vice Edilson Moura (PT), pela capitação ilícita de votos na campanha eleitoral, prometeram vantagens ao eleitor com o programa Bora Belém, onde prometeram pagar até R$ 450,00, em forma de auxílio emergencial, durante a pandemia da COVID-19.

Segundo o parece do MP Eleitoral, "A principal irregularidade  praticada pelo requerido foi a promessa de vantagem financeira no valor de R$ 450  reais para a população mais carente em troca de votos, com a promessa do programa  assistencial “BORA BELÉM” o que resultou em prática ilícita e irregular, pois,  contrariando sua promessa de campanha, divulgou que não seria possível cumprir  referida promessa de campanha.

O Requerente ainda ressalta o emprenhamento de votos em  determinadas urnas, o que resultaria em nulidade da eleição do segundo turno.  Somando-se a isso, relata a interferência de hackers, no chamado cibercrime, no sistema  de apuração das eleições, os quais teriam modificado o resultado das mesmas, e que,  diante da impossibilidade na recontagem de votos, o que fere e infringe o princípio da  democracia. 

CONCLUSÃO 

Com efeito, está demonstrado o uso pelos investigados da influência  exercida por esses nos eleitores do Município de Belém, mediante ação planejada para  na campanha eleitoral da propaganda do programa assistencial “BORA BELÈM”, com  fins de vincular os votos dos futuros recebedores do benefício, aos candidatos  investigados  Ante ao exposto, o Ministério Público Eleitoral pugna pela procedência  da ação, com a consequente condenação dos investigados nos termos do pedido, finaliza o parecer do Ministério Público Eleitoral.

A ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada pelo candidato Everaldo Eguchi, através do advogado Elson Soares.

Leia aqui o parecer do Ministério Público Eleitoral.





MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...