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segunda-feira, junho 22, 2020

Eder Mauro defende o filho e diz que Helder Barbalho tem histórico de corrupção familiar



Por Diógenes Brandão

Foi só desembarcar do governo de Helder Barbalho e reforçar as críticas e denúncias sobre os possíveis desvios e irregularidades existentes nos órgãos do governo do Estado, como na SESPA, SEDUC, Polícia Civil, entre outros, que o deputado federal Delegado Éder Mauro passou a ser retaliado pelo aparato estatal, hoje nas mãos da família Barbalho.

Leia a nota de Eder Mauro sobre a operação comandada pela AGE:

O desespero por trás da operação na Sejudh...  

Em mais uma tentativa de atacar e calar os opositores, o governador do Estado, Helder Barbalho mandou deflagrar uma operação na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), nesta segunda-feira (22), onde o meu filho, Rogério Barra, foi secretário no período de janeiro de 2019 a maio de 2020.  

Diferente do governador Helder Barbalho que tem um histórico de corrupção entranhado no seio familiar, esclareço que a gestão de Rogério Barra foi pautada pela transparência.  

A primeira ação de Rogério enquanto secretário foi protocolar o pedido à Auditoria Geral do Estado (AGE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Ministério Público Federal (MPF), para fazer auditoria sobre contratos, processos e licitações realizados pela Sejudh nos anos de 2015 a 2018 (https://agenciapara.com.br/noticia/5404/).  

Na ocasião, o auditor geral do Estado, Giussepp Mendes acatou o pedido e o publicou em uma redes social, mostrando preocupação com as demandas apresentadas, o próprio auditor classificou como “demandas preocupantes deixadas pela gestão anterior, que ferem o princípio da Moralidade, Legalidade e Eficiência ao qual está vinculado a gestão pública”  (https://www.instagram.com/p/BsbQJjKB_7g/?igshid=1olny093snnns).  

O pedido não foi executado pela AGE naquele ano e, agora, é utilizado como justificativa para realização da operação de hoje no órgão que, desde o dia 15 de junho, é chefiado pelo titular da Casa Civil, Parsifal Pontes

Também foi omitida a informação de que foi Rogério Barra quem cobrou transparência na prestação de contas dos convênios de proteção, que antes sequer existia https://agenciapara.com.br/noticia/11507/

A pirotecnia do governador nada mais é que o desespero de quem tenta ofuscar a verdadeira operação já realizada no estado do Pará, quando a Polícia Federal acabou com a farra dos respiradores de brinquedo e encontrou R$ 750 mil no cooler do secretário adjunto de Saúde em plena pandemia.  

O que está por trás da operação é uma perseguição política de Barbalho, que utiliza o meu filho para perseguir o único político no Pará com coragem para desafiar e denunciar os desmandos do governador. 

Aqui não!

quarta-feira, março 18, 2009

As Docas nas Bocas do Povo

Na foto acima, tirada na tenda Irmã Doroty, durante o Fórum Social Mundial em fevereiro deste ano, quando o ex-senador, era e ainda é vereador de Belém, abaixo o relato de um seguidor, agora mias um de seus desafetos.
1. O posicionamento arbitrário da direção do PSB paraense, leia-se vereador Ademir Andrade, que, ao invés de investir politicamente para o crescimento do partido, fez justamente o contrário, perseguindo novas e históricas lideranças do PSB, tais como: Sandra Batista (atual vice prefeita de Ananindeua - PT), Parsifal Pontes (atual deputado estadual-PMDB), Claudio Almeida (ex deputado estadual-PR), Pio Neto (atual vereador de Belém-PTB), Ivanildo Alves (ex deputado estadual-PTB), Zeca Araújo (atual conselheiro do TCM), João de Deus (ex deputado estadual - PDT ), Jader Dias (ex vereador de Belém e Ananindeua- PMDB), Luiz Pereira (vereador de Belém-PR), Vanessa Vasconcellos (vereadora de Belém - PMDB) e por último o vice governador Odair Corrêa, que se filiou ao PDT. Tanto perseguiu que seus próprios aliados acabaram saindo do partido, tais como: Maria Aparecida (fiel escudeira por mais de 30 anos), Marlete Casseb, Rildo Jastes, Paulo Maia, Margareth Lobato e outros que trabalharam no seu escritório político, seus ex aliados hoje estão abrigados no PCdoB.
2. A estratégia de somente favorecer internamente seus aliados políticos, fez com que o partido diminuisse de tamanho, o PSB chegou a ter oito prefeitos (1988), em 1992 caiu para cinco prefeitos, depois elegeu somente quatro prefeitos em 1996, diminuiu para três prefeitos em 2000, elegeu apenas dois prefeitos em 2004 e em 2008 foram eleitos apenas quatro prefeitos. Nas candidaturas proporcionais, o partido que chegou a eleger mais de 110 vereadores (1996), na eleição de 2008 não conseguiu eleger nem a metade (46 vereadores). O partido PSB sempre mantinha média de dois parlamentares na eleição de deputado estadual, porém, na eleição de 2006 somente elegeu um deputado estadual, isto é, seu filho, deputado Cássio Coelho Andrade.“3. Por último, o posicionamento político da direção do PSB, leia-se vereador Ademir Andrade, em misturar o público com o privado, fez do PSB um partido de arranjos familiares, pessoais e domésticos, favorecendo o filho, a esposa, a nora, amante, a ex-namorada, a atual namorada, os amigos e amigas, os ex-relacionamentos nefastos, os seus empregados etc., atendendo exclusivamente sua vontade pessoal sem qualquer arrependimento ou escrúpulos.” (Nelson Marzullo, advogado, ex-chefe da assessoria jurídica da CDP, de onde saiu preso junto com Ademir Andrade, em mais um embate com seu antigo aliado, rompendo publicamente seus vínculos partidários.)

quinta-feira, março 07, 2019

Prisão, contradições e assassinato envolvem assessores de Helder Barbalho. Governo nega vínculos, mas eles existem

O ex-assessor de Helder Barbalho, ex-coordenador da Casa Civil do governo do Estado, esteve preso por um dia, silenciou por uma semana e voltou a usar suas redes sociais para compartilhar tudo que o governador posta. 

 Por Diógenes Brandão

A prisão de Jardel Rodrigues da Silva e outras quatro pessoas foi executada pela Polícia Federal na última quarta-feira, 27. Os cinco são acusados de desviar de 23,5 milhões da Universidade Federal da Amazônia - UFRA, em decorrência da operação Saldo Zero que desarticulou uma associação criminosa que atuava dentro da Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias (FUNPEA), desviando recursos públicos federais da universidade. 


A notícia causou um furor nas redes sociais e o governo emitiu nota anunciando a exoneração do assessor de Helder, que foi colocado em liberdade um dia após ter sido preso, por determinação do juiz da 4ª Vara Federal, Antônio Campelo, que revogou a prisão temporária determinada pela 4ª Vara Federal de Belém, que também determinou outros onze mandados de busca e apreensão de documentos na fundação e na residência dos acusados.

Antes da prisão, Jardel exercia a chefia da Casa Civil, em substituição ao titular, Parsifal Pontes. Segundo o portal Roma News, "o esquema de corrupção na Funpea, se refere ao período em que Jardel comandou a superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nomeado por Helder Barbalho, quando era ministro da Integração Nacional, durante o governo Michel Temer".  

Um leitor do blog enviou o print da última postagem feita por Jardel, na noite desta quarta-feira de cinzas. Curioso notar que todas as postagem de Jardel são compartilhamentos de tudo que Helder Barbalho publica em sua fanpage. Antes de hoje, Jardel só havia compartilhado conteúdos do governador no dia 23 de fevereiro, sendo que sua prisão se deu no dia 27 e ele foi colocado em liberdade no dia 28 do mesmo mês. Para o leitor que enviou o print, Jardel conseguiu uma nova função no governo.

OUTRO ASSESSOR FOI ASSASSINADO, MAS GOVERNO NEGA VÍNCULO



Para piorar a situação, outro assessor lotado na Casa Civil do governo Helder Barbalho foi assassinado na última segunda-feira, 04. O jornal Diário do Pará, de propriedade da família do governador Helder Barbalho, noticiou o crime, mas sem citar a vítima como sendo assessor da Casa Civil, o que pode ser comprovado a partir da portaria de sua nomeação, divulgada em primeira-mão pelo blog da jornalista Franssinete Florenzano e depois ganhou as redes sociais e por fim motivou os veículos de imprensa tradicionais.



 site do jornal O Liberal publicou a matéria com o seguinte título: Assessor é assassinado a tiros durante festejo de carnaval no bairro do Marco


"Qual o motivo para que o governo negasse o vínculo com o ex-assessor assasinado?", indaga um curioso leitor do blog. 

Além da Casa Civil, a vítima já havia trabalhado com o vereador de Belém Igor Andrade, conforme podemos confirmar na portaria de sua nomeação:


sábado, junho 27, 2020

Direito de Resposta: Iran Lima


Por Iran Lima

Por acreditar no compromisso com a verdade que a imprensa transmite, solicito a publicação de meu direito de resposta para esclarecer o que realmente aconteceu que é diferentemente do noticiado. Não fui condenado por “crime” de improbidade administrativa relacionada a qualquer ilegalidade referente ao Convênio firmado com Ministério Saúde em 2005, quando exerci o cargo de Prefeito de Moju.

É fato que, no ano de 2017, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgou irregulares na prestação de minhas contas relacionadas ao convênio da compra de duas ambulâncias para Moju. Essa decisão deu fundamento para as impugnações apresentadas desfavoráveis a mim ao registrar minha candidatura nas eleições de 2018.

É importante ressaltar que, em outubro de 2019, consegui, por unanimidade, reverter o caso no TCU, cuja decisão julgou regular as minhas contas. 

Ocorre que o TSE não considerou estes fatos supervenientes que afastam, inclusive, a causa de inelegibilidade. Por isso, entrei com recurso extraordinário no STF que, em breve, deverá decidir. Estou confiante de que a decisão será reformada pelo TSE para deferimento do meu registro como fez TRE-PA, e restabelecer o meu mandato parlamentar, legitimamente conquistado junto à população paraense.

Já que não houve prática de ilícito eleitoral, não é correto confundir o indeferimento de registro de candidatura com cassação de mandato. 

A decisão do TSE não me torna inelegível e estou apto, sim, a disputar as próximas eleições assim como exercer qualquer função pública. 



domingo, junho 21, 2015

A festa dos bacanas

O senador Paulo Rocha, a jornalista Franssinete Florenzano e o deputado estadual Carlos Bordalo foram premiados como personalidades mais influentes do Pará. Foto: Blog do Bordalo.

O senador Paulo Rocha e o deputado Estadual Carlos Bordalo foram agraciados com os títulos de personalidades mais Influentes do Pará 2014/2015. O prêmio foi entregue à 50 pessoas indicadas por jornalistas no início do ano e a votação aconteceu durante 6 meses, no Blog do Bacana

A premiação, geralmente patrocinada pelos próprios homenageados que contribuem com uma taxa que garante aos premiados, não só uma espécie de estatueta, mas também o direito de levar seus convidados para os comes & bebes, foi realizada no Armazém 500, onde um show de Lucinha Bastos finalizou a noite da última sexta-feira. 

Além dos petistas, a lista de personalidades contou com os nomes dos seguintes políticos e empresários locais: Ademir Andrade, Adnan Demachki, Alaci Corrêa(in memoriam), Alberto Serruya, Armindo Denardin, Carlos Bordalo, Carlos Xavier, Cássio Andrade, Domingos Juvenil, Eliel Faustino, Emerson Rodrigues Martins, Eraldo Pimenta, Eslon Martins, Fábio Lúcio Costa, Fabrizio Guaglianone, Fernando Teruó Yamada, Flávio Costa, Francisco Melo (Chicão), Franssinete Florenzano, Helder Barbalho, Hélio Leite, Jader Barbalho, Jader Barbalho Filho, João Chamon, João Salame, José Conrado, José Fernando Gomes Jr., José Lázaro Ladislau, Junichiro Yamada (in memoriam), Júnior Ferrrai, Karime Barreto Santos, Kleber Menezes, Lucinha Bastos, Lúcio Vale, Luis Cunha, Márcio Miranda, Mário Martins Jr., Mauro Santos, Murilo Guimarães, Neil Duarte, Orlando Reis, Oscar Corrêa Rodrigues, Parsifal Pontes, Paulo Tocantins, Paulo Rocha, Randolfo Coelho da Silva Jr., Reinaldo Gonçalves, Renato Ogawa, Sebastião de Oliveira Campos, Sidney Rosa, Simão Jatene, Xarão Leão, Wagner Costa Machado, Wilson Oliveira e Zequinha Marinho.

Só faltou um bom fotógrafo para acompanhar as lideranças petistas, em mais uma noite de glamour promovida pelo blogueiro da socialite belenense, o empresário Marcelo Marques.

terça-feira, outubro 06, 2020

Toffoli relaxa prisão de parte a Organização Criminosa acusada de desvio bilionário no Pará

 

Por Diógenes Brandão 

O ministro Dias Toffoli, do STF, concedeu habeas corpus determinando o relaxamento da prisão de Leonardo Maia Nascimento, assessor do governo do estado que foi preso durante a Operação SOS, deflagrada na última terça-feira (29.09), para apurar fraudes na área de Saúde no Pará.  Muito embora tenha proferido a decisão num HC impetrado por Nascimento, o ministro estendeu os efeitos da medida a outros investigados que tiveram a prisão prorrogada na última sexta-feira, dia 2 de outubro, por decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Francisco Falcão.

Assim, deverão ser soltos o ex-secretário Parsifal Pontes, o secretário de Transportes, Antônio de Pádua Andrade, o ex-secretário Peter Cassol Silveira e o homem apontado como elemento chave para o cometimento das fraudes, Nicolas Tsontakis Morais (que é o mesmo Nicholas Silva Freire citado na decisão).

sexta-feira, setembro 20, 2019

Governo Helder Barbalho silencia a imprensa no Pará

Associação dos Concursados cobra promessas do governador Helder Barbalho e o acusa de comprar a imprensa paraense. A entidade vai denunciar o governador por Improbidade Administrativa, o que pode torná-lo inelegível por 8 anos.

Por José Emílio Almeida*

Com a eleição de Hélder Barbalho (MDB) ao governo do Pará, ocorreu junto o silenciamento da Imprensa no Estado na medida em que sua família é dona de boa parte dos meios de comunicação em vários municípios e as empresas concorrentes foram todas compradas pelos contratos de publicidade do governo do estado.

Com isso, denúncias de todo o tipo e das mais diversas regiões do Estado, ficaram sem repercussão. E, como se aqui o povo não tivesse direito a reclamar, a imprensa não divulga mais as queixas da população.

Cerca de 3.800 professores aprovados fora das vagas em concurso público promovido pela administração anterior, não conseguem repercutir na imprensa local as suas inúmeras manifestações de protesto contra o governo.

Esses professores ficaram sem o direito às vagas, ocupadas por pessoas contratados de forma temporária, indicadas por deputados estaduais e federais da base de apoio do governador.

Até prefeitos e vereadores de municípios do interior do Estado têm as suas reivindicações atendidas pelo governador, através da secretária de Educação, Leila Freire, que, inclusive, chegou a desfazer negociação acertada entre a Associação dos Concursados do Pará (Asconpa) e o chefe da Casa Civil, Parsifal Pontes, garantindo a chamada de 1.043 professores do concurso.

Ao invés das nomeações, o Estado promoveu mais processos seletivos simplificados, mais conhecidos como seleção dos indicados pelos políticos ligados ao governador.

Essas contratações atingiram quantitativo impensável e jamais visto, mesmo durante o governo do tucano Simão Jatene.

Helder abriu a porteira das contratações de temporários no Estado, não apenas na Seduc.

Em todos os órgãos da sua administração, a entrada de trabalhadores pela janela já supera as contratações feitas por Jatene.

Na Seduc (Secretaria de Educação), ocorre todo tipo de irregularidades.

Lá é comum o desvio de função (prática ilegal de professores de uma disciplina assumindo carga horária de outra disciplina). Professores de Matemática, por exemplo, estão dando aula de Física e vice-versa; “amigos” de deputados tomam posse fora do prazo estabelecido; contratações, para o sistema Mundiar, de professores que também trabalham no regular.

Diversas reuniões, protestos e ações judiciais têm sido feitas pelos concursados, mas sem o êxito esperado, em parte devido ao silêncio dos órgãos de imprensa.

As sugestões de pauta enviadas para TVs, rádios e jornais paraenses são desprezadas pelos jornalistas, que veiculam apenas as ações do governo.

Infelizmente a imprensa se calou, mesmo diante de tantos fatos reais e que merecem a devida cobertura, para que toda a população veja o outro lado da notícia e tome conhecimento do que de fato, se passa por aqui.
O controle político da imprensa é um atentado à democracia,  já tão combalida no atual governo Bolsonaro que ataca a democracia das instituições como universidades e procuradoria geral da República,  além de homenagear torturadores e macular a memória de perseguidos pela ditadura.

Diante dessa situação, a Asconpa fará denúncia de improbidade administrativa no governo do Estado do Pará, à OAB e ao Ministério Público do Estado e seguirá na luta denunciando as injustiças e ataques dos governos e se apoiando na imprensa alternativa para divulgar suas idéias e denúncias.

*José Emílio Almeida é presidente da ASCONPA (Associação dos Concursados do Pará).

quinta-feira, junho 06, 2019

Governo e prefeituras discutem o destino do lixo da Região Metropolitana de Belém

"Foi uma reunião bastante produtiva", disse o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.


A primeira reunião do grupo de trabalho sobre o destino do lixo na Região Metropolitana de Belém foi marcada pela união entre as prefeituras de Belém e Ananindeua, Governo do Estado, Ministério Público e órgãos ligados ao meio ambiente, que reuniram na tarde desta quarta-feira, 5, no Palácio Antonio Lemos. O encontro teve como objetivo debater, de forma conjunta, possíveis soluções para o problema do lixo dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba. Os debates prosseguem nesta quinta-feira, 6, com a presença das instituições de ensino e pesquisa.  

O grupo de trabalho é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Belém, que não vem medindo esforços na busca por alternativas para a situação dos resíduos da RMB. Sempre aberto ao diálogo, o Prefeito Zenaldo Coutinho iniciou o encontro destacando a importância da união entre gestores, instituições e órgãos públicos, na busca por uma solução para a situação do lixo. “Este não é um problema apenas do município de Belém, mas de toda a região metropolitana, daí a importância de reunir com todos os gestores envolvidos para tratarmos essa questão da destinação do lixo na RMB de forma conjunta. Estamos abertos ao diálogo, a receber contribuições e a ouvir sugestões, pois neste momento é fundamental a união de todos”, declarou o prefeito de Belém. “Foi uma reunião bastante produtiva e que será ampliada com o encontro desta quinta-feira, quando estaremos reunidos com as instituições de ensino e pesquisa”, completou.  

Representando o Governo do Estado, o chefe da Casa Civil, Parsifal Pontes, disse que sabe da importância da participação do Estado nas discussões pela solução do problema. “É um caso complexo, tanto que ainda não se chegou a uma solução, mas o Governo do Estado tem interesse em participar das discussões e das possíveis soluções. Temos limites de responsabilidades legal e jurídica, mas temos também responsabilidade política, por isso estamos à disposição para participar dos debates”, afirmou o chefe da Casa Civil.  

“É uma dificuldade que os três municípios enfrentam e que afeta a todos. Estamos vivendo o drama e precisamos que o MP e as outras instituições também nos ajudem”, declarou o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro. A promotora Ana Maria Magalhães ressaltou o empenho do município de Belém na busca por alternativas para o destino do lixo. “O aterro sanitário de Marituba não funcionou por conta que a empresa não adotou todas as técnicas que deveria ter adotado, por isso hoje estamos passando por esta situação. Mas acreditamos no potencial do prefeito Zenaldo Coutinho para resolver esse problema. Confio que esta gestão dará o pontapé inicial para resolver essa grave questão e para isso estamos juntos na busca por soluções”, destacou.  

Veja as fotos do encontro, que pelo tudo indica, inicia um diálogo entre os representantes públicos dos poderes constituídos, para finalmente solucionar esse grave problema enfrentado pela população da Região Metropolitana de Belém.









terça-feira, julho 19, 2011

O legislativo estadual paraense na divisão do Pará

No Blog do Henrique Branco

O blog externa aos seus leitores o posicionamento de cada deputado estadual em relação à redivisão territorial do Pará. Se faz necessário conhecer os parlamentares que estão defendendo a divisão, os que são contra, advogam por um Pará unido e outros que (por conveniência política ou não) ainda não decidiram a qual lado defender. A lista com o posicionamento de cada parlamentar foi construída através de pesquisa e consulta aos próprios e assessores. Pesquisa de opinião apontou o seguinte quadro: 

A Favor da divisão: 17 deputados
 
Neutros na divisão: 17 deputados
 
Contra a divisão: 7 deputados
 
Deputados que são contra a divisão do Pará

Carlos Bordalo------------------------------- PT


Celso Sabino--------------------------------- PR


Chico da Pesca------------------------------- PT


Edmilson Rodrigues--------------------------- Psol


Eliel Faustino------------------------------- PR


Valdir Ganzer-------------------------------- PT


Manoel Pioneiro------------------------------ PSDB



Deputados neutros na discussão sobre a Divisão do Pará


Pastor Divino-------------------------------- PRB


Alessandro Novelino-------------------------- PSC


Ana Cunha------------------------------------ PSDB


Raimundo Belo-------------------------------- PSB


Cilene Couto--------------------------------- PSDB


Deputado Macarrão---------------------------- PMDB


Edilson Moura-------------------------------- PT


Eduardo Costa-------------------------------- PTB


Haroldo Martins------------------------------ DEM


Júnior Ferrari------------------------------- PTB


Luiz Rebelo---------------------------------- PP


Luzineide Farias----------------------------- PR


Márcio Miranda------------------------------- DEM


Martinho Carmona----------------------------- PMDB


Nilma Lima----------------------------------- PMDB


Raimundo Santos------------------------------ PR


Simone Morgado------------------------------- PMDB


Deputados que são a favor da Divisão do Pará

Airton Faleiro------------------------------- PT


Alexandre Von-------------------------------- PSDB


Antonio Rocha-------------------------------- PMDB


Bernadete ten Caten-------------------------- PT


Cássio Andrade------------------------------- PSB


Fernando Coimbra----------------------------- PDT


Gabriel Guerreiro---------------------------- PV


Hilton Aguiar-------------------------------- PSC


João Salame---------------------------------- PPS


Josefina Carmo------------------------------- PMDB


Milton Zimmer-------------------------------- PT


Ozório Juvenil------------------------------- PMDB


Parsifal Pontes------------------------------ PMDB


Pio X---------------------------------------- PDT


Tião Miranda--------------------------------- PTB


Zé Maria------------------------------------- PT


Zé Megale------------------------------------ PSDB 

terça-feira, maio 10, 2011

Simão Jatene manda barrar PEC contra o Trabalho Escravo

Estado do Pará mantém o título de Campeão Nacional de Trabalho Escravo. Atual governo comemora a vitória contra a lei que o combateria.
"Estima-se que existam hoje no Brasil cerca de 30 mil trabalhadores submetidos a condições de trabalho escravo. Destes, 70% estariam concentrados no Estado do Pará, o que confere ao nosso estado o triste título de "campeão nacional de trabalho escravo". A maioria das ocorrências de trabalho escravo no Pará foram localizadas, particularmente, em São Félix do Xingu e Santana do Araguaia, mas também em outros municípios do sul e sudeste do estado.
Segundo estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2000 foram registrados no Brasil 465 casos de trabalhadores escravos libertados após denúncias, em 2001 foram 2.416 casos e em 2002, 4.143 casos. No ano passado, foram 5.659 trabalhadores rurais, sendo 2.546 somente no estado do Pará."

O Trecho da nota acima, pinçada do Jornal Beira do Rio, publicado pela UFPA, com o título: "Pará, o campeão nacional de trabalho escravo", ainda continuará sendo notícia pelo mundo à fora, garantindo essa vergonhosa colocação ao nosso Estado, tudo porque os deputados estaduais ligados ao governador tucano Simão Jatene (PSDB) e por ele orientados, resolveram barrar a PEC 09 da Deputado Bernadete Ten Caten, hoje (10/05/2011) na Assembléia Legislativa do Pará.




A bancada governista na ALEPA derrubou hoje, após 04 Sessões de debate acalorado sobre o tema, a PEC de combate ao Trabalho Escravo, de autoria da Deputada Bernadete Ten Caten (PT).
Com uma vitória aperta de 13 à 12 e 16 faltosos, os representantes do latifundio e da opressão no campo vetaram a tramitação do projeto que visava por fim nesta chaga social que o Pará ostenta a liderança em número de casos de trabalhadores que se encontram em condições análogas à escravidão. 
Com a decisão de seus pares, a maioria da bancada do PSDB e PMDB, a deputada desabafou nesta tarde (10/05) em sua página do Facebook, dizendo em duas postagens, o seguinte:
“PEC 09. A bancada conservadora venceu hoje na Assembléia Legislativa, mas a persistência dos que defendem a dignidade e a vida um dia vencerá! Bote fé!”
 “Na votação, o Pará perdeu por 13 votos. Foi vergonhoso os deputados se escondendo sob alegações evasivas e se ausentando da votação.”
Com informações da própria deputada o blog disponibiliza em primeira mão o resultado da votação com o nome dos favoráveis e contrários ao projeto que visa acabar com esta indecência que perpetua-se nas fazendas espalhadas por este Estado.

A FAVOR - Airton Faleiro
(PT), Bernadete Ten Caten (PT), Carlos Bordalo (PT), Cássio Andrade (PSB), Chico da Pesca (PT), Edilson Moura (PT), Edmilson Rodrigues (PSOL), Eliel Faustino (PR), Gabriel Guerreiro (PV), João Salame (PPS), Milton Zimmer (PT) e Zé Maria (PT).
CONTRA - Ana Cunha (PSDB), Celso Sabino (PR), Cilene Couto (PSDB), Eduardo Costa (PTB), Fernando Coimbra (PDT), Hilton Aguiar (PSC), Josefina Carmo (PMDB), Martinho Carmona (PMDB), Nilma Lima (PMDB), Ozório Juvenil (PMDB), Parsifal Pontes (PMDB), Pastor divino (PRB), Raimundo Santos (PR).
AUSENTES - Alessandro Novelino (PSC), Alexandre Von (PSDB), Antônio Rocha (PMDB), Haroldo Martins  (DEM), José Megale (PSDB), Júnior Ferrari (PTB), Luiz Rebelo (PP), Luzineide Farias (PR), Manuel Pioneiro (PSDB), Márcio Miranda (DEM), Paulo Jasper "Macarrão" (PMDB), Pio X (PDT), Raimundo Belo (PSB), Simone Morgado (PMDB), Tião Miranda (PTB), Valdir Ganzer (PT)*.

* Valdir Ganzer (PT) está afastado por atestado médico há 02 meses, por conta de uma cirurgia e por isso, não se fez presente na votação.
O detalhe curioso é que entre os 16 parlamentares ausentes, o presidente da casa, Manoel Pioneiro (PSDB) e mais toda a bancada governista, que resolveu fugir do plenário na hora da votação, demostraram claramente a estratégia e orientação do governador Simão Jatene e sua trupe, que precisam manter honrados seus acordos de campanha com que os financia.
PS. Leia o artigo do coordenador da Campanha nacional da Comissão Pastoral da Terra contra o Trabalho Escravo.

segunda-feira, abril 18, 2016

Agora é com o Senado: Como fica o acordo PT/PMDB no Pará?

No dia 30 de junho de 2014, Lula participou da convenção do PMDB no Pará, que ratificou a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) ao governo do estado e Paulo Rocha (PT) ao Senado.


Por Diógenes Brandão

A dobradinha que unificou o PT e o PMDB e levou à candidatura de Helder Barbalho ao governo do Pará em 2014 é a sequência da aliança que permitiu que Lula fosse eleito em 2002, reeleito em 2006 e principal responsável pela vitória de Dilma em 2010 e sua reeleição em 2014. 

Mesmo com a saída do PMDB do governo, no dia 29 de Março deste ano, o senador Jader Barbalho e seu filho Helder Barbalho, atual ministro de Dilma, se mantiveram aliados de Lula, Dilma e do PT.

No entanto, essa aliança pode terminar. "Estamos em uma nova etapa. Vamos avaliar o cenário e decidir como será de agora em diante", afirmou Parsifal Pontes, uma das principais lideranças do PMDB no Pará, em um programa de tv da RBA, emissora da família Barbalho.

Cientes de que a responsabilidade agora é dos senadores, diversas lideranças políticas começam a se perguntarem como ficará o acordo político do PT com o PMDB, representados no Pará por Jader Barbalho e Paulo Rocha. O apoio de dois (02) dos três (03) deputados federais do PMDB-PA deve ter custado caro na negociação com o PT-PA.

Além de Helder no Ministério da Secretária de Portos, Jader Barbalho emplacou o ex-senador Luiz Otávio, na direção-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), conforme já foi dito aqui, o PMDB quer o apoio do PT-PA ao pré-candidato do PMDB a prefeito de Belém, o ainda reitor da UFPA, Carlos Maneschy e em vários municípios paraenses, além de repetir o apoio a Helder Barbalho na nova disputa pelo governo do Pará, em 2018.

Detalhe: Em novembro do ano passado, o PT-Belém lançou a pré-candidatura de Regina Barata como prefeita de Belém.


Postagens feitas pela equipe de comunicação do senador Paulo Rocha (PT-PA), encheram de esperanças, todos os que alimentavam a expectativa que a bancada do PMDB paraense votar contra o Impeachment. 

Acontece que o voto de José Priante (PMDB-PA) pelo sim ao Impeachment, incomodou muitos dirigentes e militantes petistas em todo o estado do Pará, pois estes esperavam sua fidelidade ao governo, já que como deputado, Priante sempre teve espaços privilegiados em diversos órgãos federais, além de contar com emendas federais volumosas, enquanto diversos lutadores que sempre defenderam Lula, Dilma e o PT, seguem ignorados pela cúpula governista e os os donos dos mandatos que negociam em nome de milhões.

Como nos ensinou o mestre Confúcio: "Se queres prever o futuro, estuda o passado".

domingo, junho 14, 2020

Governo Helder torra dinheiro público para se defender na mídia, mas não explica irregularidades

Por Paulo Bemerguy, no seu blog do Espaço Aberto, sob o título "Nota do governo do estado omite esclarecimentos sobre os principais vícios que a Para Bellum revelou sobre a compra de respiradores"

Nota do governo do estado omite esclarecimentos sobre os principais vícios que a Para Bellum revelou sobre a compra de respiradores. 

O governo do Pará fez publicar na primeira página dos dois jornais de Belém – o Diário do Pará e O LIBERAL – uma nota de esclarecimento sobre a compra de 152 respiradores imprestáveis, consumada sob a suspeita de vícios tão graves que acabou resultando na deflagração, na última quarta-feira (10), da Operação Para Bellum, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, a pedido da Procuradoria Geral da República. 

A nota não traz sequer uma informação a mais, além daquelas que o governo do estado já vinha apresentando antes mesmo da Para Bellum e que foram reforçadas exaustivamente depois da operação da PF.  

Em sua maratona para enfatizar sua versão, o governo do estado contou com a voz de ninguém do que a do próprio governador Helder Barbalho, que no mesmo dia da Para Bellum, no final da tarde, deu uma entrevista coletiva on-line de 44 minutos, que pode ser vista no perfil do governo do Pará no Instagram.  

Posteriormente a isso, no entanto, o governador, tendo-lhe sido oferecido um precioso espaço – e gratuito, vale dizer, ao contrário da nota paga que foi publicada nos jornais – para esclarecer dúvidas essenciais, desistiu em cima da hora da entrevista que prometera dar à CNN, por isso merecendo uma dura reação da emissora.  

Mas já que a nota foi publicada, o Espaço Aberto conversou na manhã deste domingo (14) com advogados que atuam com assiduidade sobretudo no âmbito do Direito Administrativo. Eles foram contundentes em afirmar que a nota do governo do estado mais desesclarece do que propriamente esclarece, porque contorna, evade-se da abordagem de pontos essenciais sobre a operação de compra dos respiradores.  

“Em trinta anos advogando na área pública, não tenho conhecimento de uma ação tão desastrada. Regras mais elementares do processo licitatório foram suplantadas”, disse um dos advogados ouvidos pelo blog.  

"Sou advogado administrativista, além de consultor ambiental e depois de anos de exercício da minha profissão, incluindo meu tempo de servidor do Tribunal de Contas dos Municípios, nunca tinha vista tamanha ilegalidade de uma administrador público estadual", diz ao Espaço Aberto José Carlos Lima, editor do blog Zé Carlos do PV.  

Ele ressalta que a SKN, importadora dos respiradores, não tinha autorização da Anvisa para comercializar equipamentos hospitalares e que o governo Helder Barbalho adquiriu outro produto desta mesma empresa, além do respiradores.

"Mesmo a dispensa de licitação deve obedecer a lei, e a lei diz os passos que devem ser seguidos pela administração pública, para atender o princípio da legalidade, segundo o qual o administrador público só pode fazer o que a lei determina, mesmo a liberdade de agir de forma discricionária deve ser segundo parâmetros legais", acrescenta Zé Carlos.  

Os advogados apresentaram ao Espaço Aberto uma espécie de roteiro da tragédia legal que acabou desaguando na Operação Para Bellum.  

01. No final de abril, o MP ajuizou ação civil pública contra o auditor geral do Estado Giuseppe Mendes, para que fossem apresentados os documentos das compras relacionadas ao Covid-19. 

02. No dia 05 de maio (segundo consta da decisão do próprio ministro do STJ Francisco Falcão, que autorizou a Operação Para Bellum), a Auditoria apresentou todos os documentos exigidos pelo MP.

03. Para o MP ter ajuizado a ação, a relação do governo do Estado com o Órgão Ministerial devia estar bastante arranhada. 

04. Será, questionam os advogados, que não teve uma única mente minimamente lúcida que fizesse uma checagem nos documentos? A dispensa dos respiradouros não se sustentava em função da quantidade de vícios. A empresa não poderia, sob hipótese alguma, vender para ente público, eis que é devedora de quase R$ 4 milhões para o fisco carioca. A ausência de certidão vedava a contratação da empresa. 

05. Os respiradouros chegaram e, conforme constatou-se de imediato, eram imprestáveis não funcionaram. A própria Sespa acabou, supõe-se que sem querer, disseminando uma fake news, que foi logo apagada, mas deixou seus rastros (imagem abaixo).





06. O governo teve mais de trinta dias para montar com mais, digamos, inteligência um processo de dispensa de licitação, observando a mínima coerência entre as fases do certame. Mas nem isso foi feito, como já detectou a PGR na informação prestada ao STJ e acolhida pelo STJ, ao autorizar a Operação Para Bellum. “Emitir a nota fiscal antes mesmo de o processo de dispensa de licitação ter sido iniciado é muita burrice”, complementa um dos advogados ouvidos pelo Espaço Aberto. 

07. Para fechar com chave de ouro toda essa tragédia legal, advogados apontam ainda o fato de terem sido encontrados, dentro de um recipiente térmico, R$ 750 mil em poder do ex-secretário-adjunto de Gestão Administrativa da Sespa, Peter Cassol Silveira, e R$ 60 mil na casa de Leonardo Maia Nascimento, assessor de gabinete do governador Helder Barbalho. Como o Espaço Aberto já mostrou, até agora apenas Cassol e outras duas servidores da Sespa foram exonerados, ao contrário de Leonardo e dos secretários Alberto Beltrame, Parsifal Pontes e René Júnior, que continuam firmes em seus postos, apesar de nominalmente investigados no inquérito que ainda segue no STJ.

Basicamente, são esses os pontos que ficaram de fora de todas as explicações apresentadas à sociedade, até agora, pelo governo do estado.  

E continuaram de fora da nota de esclarecimento publicada na primeira página dos jornais deste domingo. 

Há mais: até agora, ninguém, nem mesmo o MP, questionou concretamente o número de mortes causadas pela a ausência dos respiradouros.  Mas ainda há tempo de aprofundarem-se essas investigações.

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