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sexta-feira, março 15, 2019

Especialista critica ausência das mineradores e a superficialidade do debate promovido pela ALEPA

A ALEPA poderia ter se preparado melhor para fazer esse debate, diz especialista em meio ambiente. Foto Hanny Amoras.

Por Fidelis Paixão*

Estive numa Sessão Especial da Assembleia Legislativa que discutiu a questão das barragens de mineração no Estado do Pará, na manhã desta quinta-feira (14). Considerei uma grande perda de oportunidade, pois as informações apresentadas foram absurdamente superficiais, a maior parte das falas foram baseadas em opinião e não em dados, as empresas mineradoras foram absolutamente grosseiras e não compareceram (com exceção da MRN)  demonstrando o desrespeito com o Poder Legislativo Estadual e entre os próprios deputados estaduais, pois apenas três participaram: Marinor Brito (PSOL), Dirceu Ten Caten (PT) e Dilvanda Faro (PT).   

A condução dos trabalhos pela deputada Marinor (PSOL) foi bem simpática, mas ficou visível a ausência de um trabalho de bastidores que deveria ter sido realizado pela assessoria e pelo corpo técnico daquela Casa, para fundamentar as preocupações e motivações que levaram a convocação daquela Sessão; ao contrário disso, se montou um mesa gigantesca, com muitos órgãos absolutamente desnecessários porque não são responsáveis diretos pelo licenciamento ou fiscalização de empreendimentos minerários, ausência de outros necessários, tais como o IBAMA.   

Causou satisfação ouvir o representante do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens - com um discurso bem articulado, apresentando questões pontuadas por aquele movimento social. A representante do Ministério Público além de desrespeitar o tempo de fala, ainda foi de uma superficialidade absurda, trazendo questões secundárias para a gravidade do problema.   

Enfim, a ALEPA está devendo uma discussão mais substancial sobre esse tema da Mineração no Estado do Pará, não apenas pelo viés do perigo de acidentes ambientais, mas pelo conjunto dos impactos socioeconômicos que tem gerado uma polarização social, espacial e econômica sem precedentes em nossa história. 

Essas Sessões Especiais deveriam ser realizadas a partir de uma metodologia previamente articulada, com objetivos estratégicos e dinâmicas bem definidas, isso demonstraria credibilidade daquela Casa e contribuiria de forma mais incisiva para auxiliar na articulação de respostas a problemas e crises e na construção de alternativas de políticas públicas. 


*Fidelis Paixão é Conselheiro Nacional do Meio Ambiente e Membro da Facilitação Nacional das Redes de Educação Ambiental REBEA e REAPOP.

sexta-feira, maio 06, 2011

A Legibilidade e o esperneio

Imagem recortada da versão digital do Jornal O Liberal 06.05.2011
"Ela está buscando, naturalmente, um mecanismo para continuar. O que legitimamente ela não tem, porque ficou em quarto lugar, muito aquém. E, juridicamente, não tem mais nada para ela. A possibilidade dela assumir como ela assumiu foi por conta da dúvida gerada pela instabilidade política criada pelo Supremo, que ele mesmo já dirimiu: não se aplica e ponto.”

Paulo Rocha comentando as declarações de Marinor Brito que disse que ia espernear contra a decisão do STF em proclamar a legibilidade do Senador Eleito com 1,733 milhões de votos contra os 722 mil de Marinor, ou seja a 4ª colocada nas eleições de 2010, com mais de um milhão de votos à menos.

Fonte: OLiberal.

quinta-feira, junho 06, 2019

TRE julgou ações contra Zenaldo e negou pedido de Edmilson Rodrigues


Por Diógenes Brandão

manhã de hoje, 6, foi marcada por manifestações pró e contra o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA).

Militantes do PSOL que coordenam o "Movimento Contra a Corrupção Eleitoral" levaram faixas e cartazes contra o prefeito, alegando que o mesmo esteja cassado. 

Pelas redes sociais, a deputada Estadual Marinor Brito (PSOL), convocou para o ato dizendo o seguinte: 

"O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA) confirmou para às 9 horas desta quinta-feira (06), o julgamento do prefeito Zenaldo Coutinho e de seu vice, Orlando Reis. O processo estava sob o pedido de vistas feito pela juíza Luzimara Moura desde dezembro de 2017. 

Zenaldo Coutinho e Orlando Reis estão sendo acusados de realizarem propaganda em período proibido durante a campanha eleitoral do ano de 2016. O tribunal de forma tardia voltará a apreciar essa pauta, que a meu ver o faz de com imenso prejuízo para nossa cidade. Um prefeito que saiu sem nenhuma legitimidade do processo eleitoral de 2016 e transformou Belém na pior cidade da região norte. São problemas estruturais que abalam o cidadão, como a crise do lixo, a tarifa de transporte coletivo mais cara e níveis alarmantes de desemprego, informalidade e violência. 

Espero que mesmo com atraso, o TRE faça justiça e atenda em definitivo o pedido da coligação "Juntos Pela Mudança" do então candidato a prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e a manifestação do MP que deu parecer em 1º e 2º grau favorável à cassação definitiva da chapa encabeçada pelo PSDB”, disse Marinor.

Pedindo para preservar sua identidade, um funcionário do TRE disse ao blog AS FALAS DA PÓLIS, o que verificou durante a sessão de hoje:

"O julgamento no TRE, hoje tratou de Embargos Declaratórios, questionando que as duas ações propostas por Edmilson Rodrigues, ambas repita-se, tratam de temas idênticos – facebook, Youtube e etc, que já havia sido julgada pelo TRE anteriormente pelo Juiz Alexandre Buchacra, e hoje, acolhendo a manifestação do MP, julgou que a causa havia perdido objeto, quanto ao que já decidido, o que prevaleceu à unanimidade. 

Participaram do julgamento – o dr. relator Altemar Paes, os Des, Leonam Cruz e Roberto Moura, presidindo a sessão, Dr Amílcar Guimarães, Dr. Alexandre Buchacra e Luzinira Moura. 

Nas torcidas estavam as charangas  de Zenaldo, sem som, comandada por Bruna Lorrane e de Edmilson Rodrigues comandada por Marcos Eiró, ex-secretário de Jatene, que chegou uma bike som, após o julgamento".

sexta-feira, janeiro 25, 2008

O Povo Fala, Fala Mesmo!

Charge de A.Torres no Diário


Comentários "Anônimos", extraídos do Quinta Emenda sobre o post da Vereadora Marinor Brito.

A Cidade ilegal, transporte ilegal kombis, motos, vans, onibus, comercio ilegal, ambulantes, feirantes, camelos, bomboseiros, carros de lanches, pirataria, cds. dvs, segurança ilegal, execuções diárias, prisões de menores, torturas, sáude médicos que recebem e não vão trabalhar, educação que nunca tem vagas para as crianças, Presidência da Camara de Vereadores ilegal, tudo anulado as leis do orçamento, iptu, tudo ilegal, Prefeito fora da lei condenado como falso médico, mente sobre as calçadas da presidente vargas, tudo ilegal, quando a justiça federal vai prender o dudu?


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Não há politica pública de integração dos camelos ao mercado, a situação que nasceu com o desemprego continua hoje, com a crescente oferta de emprego, esta na cara que na vida informal o lucro é total, não tem aluguel, não tem conta de energia, conta de água, direitos do consumiro, direito do trabalho, cnpj, cpf, atestado de antecedentes criminais, laudo do corpo de bombeiros, sefin, sefa, drt, crea, seurb, receita federal, pm,pc, pf, os vereadores com o dudu, construiram o seu palácio com milhões de dinheiro público, mas não arrumam um teto p os camelos, livrarem as ruas de belém da nova deli, cairo, saara, luanda, cidade do méxico, ou de qualquer mercado favela do mundo, parabens a vereadora pela exposição mas vamos a propostas?


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No papel, tudo isso é lindo e maravilhoso. Parece que estamos em Estocolmo ou Bruxelas.A real é outra, dona Marinor.Nem governo, nem justiça e muito menos os infratores cumprem o que está escrito.Há muuuuuito tempo é só papo e papo.Que tal, com todo o respeito, levar algumas barracas para a calçada da sua residência.Deixe lá e vai ver o que acontece...

sábado, outubro 11, 2014

PSOL: Nem Helder, nem Jatene. Talvez Dilma.



Mesmo depois do anúncio feito pelos deputados federais eleitos do PSOL de apoio e voto em Dilma, entre eles, o deputado estadual (futuro federal) Edmilson Rodrigues, o partido continua divido no Pará.

Edmilson, quando candidato a prefeito de Belém teria sinalizado ao PT, que ao receber o apoio do seu ex-partido, comprometeu-se, caso eleito fosse nas eleições municipais de 2012, em garantir espaços em autarquias e secretarias de sua gestão, mas que independente daquele resultado, apoiaria a reeleição de Dilma para presidenta.

O acordo acabou fazendo com Lula e Dilma pedissem voto em Edmilson, no segundo turno daquelas eleições, o que também causou uma crise no final da campanha, mas mesmo assim, seu adversário Zenaldo Coutinho (PSDB), acabou vencendo as eleições, ainda que Edmilson tendo iniciado a corrida eleitoral como favorito, com cerca de mais de 30%  das intensões de votos, aferidos pelas pesquisas.

Lula e Edmilson, mesmo em tendências diferentes, sempre tiveram um bom relacionamento, mesmo depois de sua saída do PT, para em conjunto com outros militantes fundarem o PSOL.

Acontece que desde então, a corrente interna de Edmilson Rodrigues e Marinor Brito, não consegue hegemonizar as decisões internas e acabam tendo sérios problemas para fazer a legenda amadurecer sua estratégia eleitoral para uma política de alianças mais ampla e vitoriosa, do que as que o partido tem adotado, com o PCB, PSTU e PCdoB.

Tal postura das alas mais radicais que defendem essa frente de esquerda “restrita” no PSOL, já fizeram com que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) declarasse: "Eles não leram uma obra básica do Lenin: Esquerdismo, a doença infantil do comunismo". Vale ressaltar que Randolfe, Edmilson, Marinor e Luiz Araújo, atual presidente nacional do PSOL, são da mesma corrente interna no PSOL, a chamada APS - Ação Popular Socialista.

Já não é de hoje que este blog acredita num futuro e próximo rompimento desta corrente com o Partido do Socialismo e Liberdade e a possível migração para o PCdoB ou até mesmo a volta para o PT, sem descartar a possibilidade de integrarem-se ao projeto da Rede Sustentabilidade de Marina, opção que já foi muito especulada, devido a aproximação da ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) com Marina Silva.

Por tudo isso e mais um pouco, fui buscar informações sobre a estratégia do restante do PSOL e me deparei com o perfil de Fernando Carneiro, vereador de Belém, dirigente estadual da APS e membro da coordenação nacional do PSOL, que publicou nesta sexta-feira, (10) a Nota Oficial da Ação Popular Socialista/APS, que traz a orientação para o voto nulo ou em branco nas eleições para o governo do Pará, no segundo turno. 

Leia:


O PSOL saiu vitorioso do mais recente processo eleitoral, nacionalmente e no Pará, em particular. Neste Estado, a eleição de Edmilson Rodrigues para exercer um mandato na Câmara Federal e a projeção de várias novas lideranças, em especial as de nossos candidatos ao governo e ao senado, Marcos Carrera e Pedrinho Maia, multiplicaram várias vezes a força de nosso partido nas lutas sociais e para enfrentar novos desafios eleitorais. Apesar da frustrada eleição de um nome do partido que preservasse nosso espaço no legislativo estadual, o PSOL está mais forte nas terras paraenses.

Mas, seguindo configuração nacional que restringe o segundo turno da eleição presidencial a uma disputa entre candidaturas do campo da ordem burguesa, o povo paraense destacou para o segundo turno da eleição para o governo do estado duas candidaturas que diferem apenas nos estilos de governar contra os seus interesses: Simão Jatene, candidato tucano a reeleição, e Hélder Barbalho, candidato da aliança PMDB- DEM - PT. É evidente que, seja qual o for o eleito em segundo turno, permanecerão inalterados o modelo de desenvolvimento imposto pelo grande capital ao Pará- exportador de matérias - primas e semi-elaborados e concentrador das riquezas e a gestão corruptora e privatista do estado em detrimento das reais vocações econômicas, interesses e direitos populares.

A APS, corrente interna deste partido, está convencida de que qualquer mudança em favor da maioria dependerá fundamentalmente de um avanço das lutas populares de resistência e por uma alternativa anticapitalista, democrática, popular e ecológica. Basta recordar as gestões do governo do Pará que se sucederam ao longo dos últimos trinta anos, alguns sob a égide do PSDB, outros sob o comando de Jader Barbalho, além do desastroso governo petista de Ana Júlia, que possibilitou o retorno de Simão Jatene ao comando da gestão estadual, para concluir-se que será inútil o esforço para encontrar a alternativa menos ruim entre as duas. Ambas representam o mesmo projeto de sangria das riquezas e de desmonte dos direitos do povo.

Por isso mesmo, a APS defende que qualquer que venha a ser o eleito, o próximo governador do estado o deve encontrar no PSOL o mesmo partido de oposição programática e de esquerda aos atuais governos de Dilma e Jatene, comprometido com as reivindicações dos movimentos sociais e com as necessidades imediatas e históricas de nosso povo, e determinado a fortalecer nas lutas concretas a perspectiva do socialismo. Daí defender que o PSOL, além de não envolver-se com qualquer das candidaturas postas para o segundo turno, conclame seus militantes, simpatizantes e eleitores a votarem em branco ou a anularem seus votos votando 50 para o governo do estado do Pará no dia 26 de outubro.

10 de outubro de 2014.

Executiva Estadual da APS-PSOL/PA

sexta-feira, março 13, 2020

Em crise, PSOL cancela evento e culpa a chuva



Por Diógenes Brandão

CANCELADO

Todo mundo que estuda ou trabalha, sai e volta para sua casa, todos os dias, mesmo com os problemas que a população vem enfrentando, com as fortes chuvas coincidindo com a alta das marés, mas a direção municipal do PSOL, alegando a combinação destes fatores da natureza, resolveu cancelar o evento partidário que debateria, entre outros assuntos, a crise interna no partido de Edmilson Rodrigues, onde outros nomes surgem e querem formar chapa para disputar as prévias e nela eleger, de forma democrática, o representante para a disputa pela prefeitura de Belém.

Nutrido de informações de lideranças do próprio PSOL, o autor deste blog teve um artigo publicado no portal Amazon Live, onde revelou, em primeira mão, o que de fato vem acontecendo nos bastidores da disputa pela pré-candidatura do partido à prefeitura de Belém. 

Leia também: Crise no PSOL pode descartar candidatura de Edmilson à prefeitura

É que as duas derrotas consecutivas que Edmilson sofreu nas últimas eleições que disputou a prefeitura de Belém e o acordo político-eleitoral que seu grupo tem - de forma velada - com o MDB, assim como a submissão aos interesses da família Barbalho, tem feito outros grupos internos avaliarem que não é bom arriscar a terceira chance de conquistar a prefeitura, na quinta eleição em que o deputado federal tenta disputar o cargo de prefeito, o qual já exerceu por dois mandatos. 

De lá pra cá, Edmilson sempre lidera as pesquisas eleitorais, mas como também é o mais rejeitado pelo eleitorado de Belém, amarga uma tendência de não conseguir mais acumular a maioria dos votos necessários para ser eleito. Tal  trauma fez com que ele próprio já tenha confidenciado aos companheiros mais próximos, de que talvez seja a hora de oportunizar outros nomes para representar o partido nesta disputa, pois nenhum outro carrega a mesma taxa de reprovação que ele acumula desde que deixou a prefeitura de Belém, em 2004.

ALÉM DE UMA NOVA ESTRATÉGIA ELEITORAL, MILITANTES CLAMAM POR RENOÇÃO EM SUA DIREÇÃO

Se antes o grupo de Edmilson possuia maioria absoluta na direção do partido, hoje, os grupo minoritários cresceram e já formam quase a metade do PSOL e mesmo que respeitem a história e a liderança, não acham que o partido deva manter o grupo de Edmilson Rodrigues e Marinor Brito, mandando e desmando no PSOL, levando os dois a fazerem um tipo de discurso revolucionário no lanche com a militância, sendo que almoçam e jantam com empresários e políticos de tudo que é partido, inclusive da direita. 

Assim, conforme fontes consultadas pelo blog, as quais pedem o sigilo da fonte, sem a unidade e o consenso pretendido pelo grupo de Edmilson e Marinor, o melhor foi cancelar a plenária municipal prevista para acontecer ontem, 12, no hotel Sagres, para tentar esfriar os ânimos, que já andavam mais agitados que as ondas na baia do Guajará.

domingo, julho 27, 2008

Pesquisa Vox Popoli

Sobre a intensão de voto do povo de Belém, perguntou-se: Se as eleições municipais fossem hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? O Resultado foi: Duciomar Costa (PTB) - 28% Valéria Pires Franco (DEM)- 22% Priante (PMDB) - 11% Mário Cardoso (PT) - 8% Arnaldo Jordy (PPS) - 7% Marinor Brito (PSOL) - 2% João Moraes (PSL) - 1% Já sobre o cenário do segundo turno: Duciomar 37% x 37% Valéria Duciomar 40% x 32% Priante Duciomar 40% x 31% Jordy Duciomar 43% x 26% Mário Cardoso Agora avaliem a rejeição: Duciomar – 28% Mário Cardos – 16% João Moraes – 8% Valéria – 7% Priante – 6% Marinor – 6% Jordy – 5%

sexta-feira, junho 14, 2019

Helder Barbalho e seu governo de coalizão e sem oposição. Até quando?

Com a executiva do PSDB, Helder Barbalho consolida uma aliança estratégica que enfraquece qualquer possibilidade de haver oposição ao seu governo. Resta saber até quando isso irá durar.

Por Diógenes Brandão

Não é de hoje que o município de Ananindeua tornou-se uma espécie de celeiro de uma nova safra de protagonistas da política paraense.

 Nas eleições de 2018, por exemplo, Helder Barbalho montou sua principal base de apoio, no município. Não por lá ser a cidade onde mora e governou por 08 anos, quando foi eleito por dois mandatos como prefeito, mas sobretudo por um conjunto de fatores articulados entre si, que culminaram em sua vitória.

Podemos afirmar que foi de Ananindeua, que a campanha do MDB conseguiu "contaminar" a Região Metropolitana de Belém, sobretudo a capital, onde o filho herdeiro de Jader Barbalho, carregava consigo uma forte rejeição, mas pelo sobrenome, do que propriamente sua trajetória política e administrativa.

Somou-se a isso, a estratégia acertada de aproveitarem-se do 'racha' na base do PSDB em Ananindeua, principalmente pelo rancor e sentimento de vingança de Manoel Pioneiro, por não ter sido apontado pelo governador Simão Jatene, para ser o seu sucessor, levando para a disputa com Helder Barbalho, o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), que possuía forte apoio no parlamento, onde conseguiu a proeza de ser eleito e reeleito por duas vezes, totalizando a inédita gestão de 03 mandatos como presidente da ALEPA.



O oportunismo do MDB não seria nada se não fosse o comportamento dúbio de Pioneiro, que ao mesmo tempo em que participava da campanha, reunindo com vereadores, aliados e o candidato oficial da aliança do PSDB, ao mesmo tempo liberava todos para escolherem o melhor rumo a tomar: Ou seja, em termos práticos, Pioneiro interpretou o papel de apoiador de um candidato, mas na verdade foi peça fundamental para a eleição de outro.

Eis que surge nesse processo um outro ator não menos importante, mas ao mesmo tempo desconhecido até então por boa parte da classe política estadual: O vereador de dois mandatos, Dr. Daniel Santos (PSDB). O jovem vereador soube usar seu mandato como presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, para canalizar as devidas forças e torna-se um dos candidatos a deputado, mais promissores para as eleições de 2018. 

Daí em diante, Helder foi costurando sua superioridade eleitoral, passando a ideia de que seria eleito governador, por ter reduzido sua rejeição e sabendo usar muito bem factoides como o apoio do vereador Gordo do Aurá (DEM), contra a campanha do candidato Márcio Miranda, o que lhe impediu de crescer suficientemente e ultrapassar o rival, que estacionou na casa dos 40% durante os dois meses e após as estratégias bem articuladas, acabou vencendo as eleições e tornou-se o governador do Estado do Pará. 

De outro lado, Simão Jatene que não havia se exposto ao lado de Márcio Miranda durante a maior parte da campanha, resolveu entrar de cabeça na reta final do primeiro turno, quando no dia 25 de Setembro, pediu licença do cargo de governador e o remeteu para o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Ricardo Ferreira Nunes e daí passou a participar de caminhadas e programas de TV da campanha da coligação que tinha Márcio Miranda como candidato a governador e o tucano José Megale como vice.

Com o vice-governador Zequinha Marinho (PSC) já na chapa de Helder Barbalho, assim como o vice-prefeito de Belém, Orlando Reis, no apoio, Helder foi agregando prefeitos, deputados, vereadores e lideranças do PSDB, DEM e demais partidos da base de seus adversários, consumando com a saída do Dr. Daniel Santos, das fileiras do PSDB. 

Cada foto e vídeo destas "mudanças de lado" eram supervalorizadas nas inserções da propaganda eleitoral e usadas de forma exacerbada nas mídias sociais, gerando a ideia de "já ganhou".

O resultado é que além de ter sido eleito com uma margem de diferença de mais de 10 pontos percentuais sobre Márcio Miranda, Helder Barbalho fez maioria absoluta na ALEPA, onde apontou Dr. Daniel Santos como presidente da casa e hoje goza de amplo apoio para governar, tendo inclusive agora, o apoio da bancada do PSDB, neutralizando assim qualquer chance de ter uma oposição neste seu mandato de governador. Algo inédito, mas não surpreendente.

O PT -  que disputou as eleições com a candidatura laranja de Paulo Rocha, o senador que disse que não iria fazer aliança com o MDB no segundo turno, pelo fato do partido ter traído o seu partido, em alusão ao chamado golpe do impeachment da presidente Dilma - foi logo pro colo de Helder. 

O PCdoB, já fazia campanha desde o primeiro turno, com exceção do deputado estadual Lélio Costa, o único comunista com mandato na ALEPA e que seguiu até o fim com Márcio Miranda.

O PSOL reelegeu como deputado federal Edmilson Rodrigues e como deputada estadual Marinor Brito, que era vereadora, mas já foi senadora. 

Ursula Vidal, que já tinha ganhado um emprego como radialista na empresa de comunicação de Helder Barbalho e família, concorreu a uma vaga ao senado e logo após o resultado das eleições, abandou o partido de Edmilson e Marinor, assumindo a SECULT.

Ursula, que já havia deixado o PPS para tornar-se a líder da REDE no Pará, deixou o partido em fevereiro e sem muitas explicações, filiou-se ao PSOL, de onde saiu em Dezembro do mesmo ano, ou seja, passou 10 meses, onde apenas usou o espaço para concorrer às eleições e fazer parte da estratégia eleitoral pensada e executada pela família Barbalho, da qual até hoje Ursula é funcionária.

Mas como tudo tem um preço, Ursula aceitou não concorrer ao governo e assim, não atrapalhar os cálculos eleitorais de Helder e com isso ganhou além do programa na rádio clube, uma secretaria, para onde levou consigo militantes do PT e do PSOL. Este último,  que morre negando que tenha algum acordo político-eleitoral com o governo, apesar de todos os sindicatos controlados por ele, estejam em uma verdadeira lua de mel com Helder Barbalho, em uma inédita e impressionante passividade, em relação às bandeiras de lutas de entidades historicamente combatentes, na radical defesa dos interesses da classe trabalhadora, como o SINTEPP, que recentemente trocou o Piso Nacional da Educação, por um reajuste de 2% nos contra-cheques dos educadores paraenses.

Agora chegou a vez do PSDB, a última peça a ser levada para dentro do tabuleiro do governo de coalizão e sem oposição, que se tornou a gestão de Helder Barbalho. 

As fotos que circulam em redes sociais nas últimas semanas, mas que poucos tem a iniciativa de comentar, dão o tom de uma aliança estratégica entre o PSDB e o MDB. 


Em Maio, por exemplo, logo após eleger o novo diretório estadual tucano, a executiva tucana foi até o governador Helder Barbalho e deu início às comemorações de seu 39º aniversário, levando inclusive um bolo com velinhas para festejar a data.



Ontem, aproveitando a vinda do presidente Jair Bolsonaro ao Pará, onde a agenda oficial incluiu a inauguração de um conjunto habitacional do programa federal Minha Casa Minha Vida, os prefeitos do PSDB, de Belém, Zenaldo Coutinho e de Ananindeua, Manoel Pioneiro, reuniram-se com o governador Helder e de lá saíram de braços dados para a Assembleia de Deus, onde na companhia de Bolsonaro, receberam as bençãos de milhares de irmãos evangélicos, que tão bem servem como base eleitoral fiel para a classe política que hoje está no poder.

Depois de deixar o poder, Simão Jatene tem feito algumas aparições em suas redes sociais, basicamente para comentar e defender-se das cascas de banana jogadas ao chão, através de processos que visam tirá-lo de qualquer futura disputa, mas uma fonte do blog garante, que o músico e professor que foi eleito e reeleito governador por duas vezes, acumulando 12 anos de mandato, o que foi inédito na história política do Estado, não está disposto a ficar vendo tudo inerte e há sim, a possibilidade de um retorno para a disputa eleitoral. 

Resta saber quando e para que. 



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domingo, novembro 04, 2018

Quem será da base de apoio de Helder Barbalho na ALEPA?




O blog analisou minuciosamente os nomes dos 41 eleitos que irão compor a próxima legislatura na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), para que se possa – à priori – montar um cenário preliminar de composição interna, e  quem será base ou estará na oposição ao governo Helder Barbalho. Tendo como parâmetro a coligação que o candidato do MDB concentrou na campanha: PTB, PSC, PSL, PHS, PSD, PP, PSDC, Avante, PROS, PRTB, PR, Podemos, PTC, PMB e PV; juntos somam 23 parlamentares eleitos. Portanto, sem negociação, o novo governador já possui maioria, porém com margem apertada e que ainda não lhe garante a folga para aprovação de projetos e assuntos de interesse de sua futura gestão.  

Os partidos que não coligaram com o MDB e que na teoria se posicionam na oposição somam 18 parlamentares. Nesse quantitativo há nomes que podem integrar a base governista na Alepa, bastará algumas tratativas e alguns acordos. O PSDB terá uma bancada de cinco deputados, mas pode-se afirmar que, pelo menos, dois já integram a base do novo governo: Dr. Daniel (o mais votado) e Luth Rebelo, que no segundo turno externou o seu apoio ao então candidato do MDB. O PDT conta com dois parlamentares, Junior Hage e Miro Sanova. O primeiro já declarou apoio ao Barbalho, o segundo ainda aguarda decisão de seu partido.  

O Democratas terá três cadeiras no parlamento estadual: Eliel Faustino e Dra. Heloisa, ambos serão oposição ao novo governo; mas Hilton Aguiar deverá compor a base governista. O PSB que elegeu Fábio Figueiras, ainda não definiu qual caminho seguir (mas pelo conhecimento de causa que este blogueiro possui sobre a legenda, dependendo do acordo, sem cerimônias, mudará de lado para integrar a base governista). O Solidariedade controlado pelo ainda deputado, mas não reeleito Wlad Costa, terá no parlamento Renilce Nicodemos como a única representante. Será que Wlad aceitará compor o novo governo depois de ter sido um dos mais duros críticos dos Barbalho?  

O PPS terá uma cadeira, a do deputado reeleito Thiago Araújo. O caso do filho do conselheiro Zeca Araújo é outra incógnita. Mudará de lado, depois de ter sido um dos maiores apoiadores dos tucanos? O PMN terá um assento reservado para Orlando Lobato, mais um que poderá compor a base do novo governo. O PSOL será representado pela deputada eleita Marinor Brito, e com certeza fará oposição a Helder Barbalho. E o PT? O partido terá três cadeiras no parlamento estadual. O blog entrou em contato com um dos três deputados eleitos, e foi informado que ainda haverá reunião entre as Executivas estaduais do PT e MDB para definir a questão. Só a partir da decisão partidária, e que Carlos Bordalo, Dilvandra Faro e Dirceu Ten Caten decidirão qual caminho seguir. Mas afirma-se nos bastidores  que o PT apoiará o governo Helder e que os dois parlamentares da AS (Articulação Socialista – Bordalo e Faro) deverão compor a base, porém o deputado marabaense Ten Caten, parece caminhar para o lado oposicionista.  

Em resumo, neste momento, o governador eleito Helder Barbalho conta com 23 parlamentares de sua coligação confirmados em sua base.  Três deputados que são de partidos adversários já confirmaram apoio ao novo mandatário da política paraense; quatro aguardam decisão partidária; três devem aderir ao governo e dois são incógnitas.  

Portanto, Helder Barbalho no atual momento conta como 29 deputados em sua base, e aguarda ainda quatro indefinições que dependem de acordos, o que poderá fazer a representação do Executivo no parlamento chegar a 33 deputados. Dois parlamentares ainda não se pode afirmar qual caminho seguirão. A oposição até o momento será representada por apenas seis deputados.  

Helder Barbalho terá o apoio da Alepa em um nível que há tempo não se acompanhava na política paraense. Caberá aos poucos parlamentares que estarão fora da órbita do Palácio dos Despachos a critica e a cobrança ao novo governo, que se faz necessária existir.

A possibilidade do presidente estadual do PT-PA deixar o cargo tem agitado o partido, que perdeu as eleições.

sábado, junho 26, 2010

Araceli quer voltar...

Do Blog da ex-deputada Estadual pelo PT, hoje no PSOL, Araceli Lemos. Convenção do PSOL/PA. Araceli será candidata a deputada estadual Acontecerá no próximo sábado, dia 26 de junho, a Convenção Estadual do PSOL que, entre outras deliberações, reafirmará o interesse do partido em construir uma frente da esquerda para disputar as eleições 2010 no Pará e homologará suas próprias candidaturas a essas eleições. Já estão confirmados os nomes do historiador Fernando Carneiro e da ex-vereadora de Belém Marinor Brito para concorrerem, respectivamente, ao governo do estado e a uma das vagas ao senado; ambos foram indicados pela unanimidade dos delegados e delegadas presentes a Conferência Estadual Eleitoral do PSOL, no início de abril passado. Além de completar as chapas às eleições majoritárias, a convenção do PSOL Pará lançará chapas fortes às eleições para a Câmara Federal e para a Assembléia Legislativa do Estado. Também é certo que Araceli Lemos, primeira e atual presidenta estadual do partido, será lançada candidata a deputada estadual nessa convenção, atendendo incontáveis manifestações de interesse de militantes do partido e de movimentos sociais em fazê-la retornar à Assembléia Legislativa do Estado. Afinal, foi considerada a melhor deputada estadual à época em que exerceu dois mandatos consecutivos naquela casa legislativa, destacando-se pelo brilhantismo, coragem e coerência com que defendia os interesses e as reivindicações de vários segmentos organizados da população. Ademais, Araceli nunca deixou de zelar pelos movimentos sociais a que se vinculou desde os primórdios de sua militância, continuando presente em suas lutas. Sua candidatura é apoiada por numerosos lutadores ligados ao movimento sindical, em especial de seu próprio sindicato, o SINTEPP; do movimento em defesa dos direitos humanos e de muitos outros movimentos sociais, de todo o estado. A Convenção Estadual do PSOL vai acontecer no horário de 9:00 às 14:00 horas, na Câmara Municipal de Belém.

terça-feira, junho 11, 2019

Bolsonaro é eleito "cidadão paraense" e "cidadão de Belém"


Por Diógenes Brandão

Conforme anunciado em primeira mão pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, uma semana atrás, o projeto 004/2019, de autoria do deputado estadual Delegado Caveira, acaba de ser aprovado por ampla maioria dos parlamentares paraenses. 

Com isso, o presidente Jair Bolsonaro é considerado "Cidadão Paraense" e deverá recebe o título nesta sexta-feira, quando estará em Belém participando das celebrações pelos 108 anos de fundação da Assembleia de Deus no Brasil, conforme já havia sido adiantado por aqui.

Embora deputados como Carlos Bordalo (PT) e Marinor Brito (PSOL) tivessem dito que haviam barrado a tramitação do projeto, o que vimos foi uma vitória da ala de apoio ao presidente, que por  22 votos sim, 05 não e 03 abstenções, impôs uma derrota acachapante aqueles que fazem oposição ao governo Bolsonaro, mas nada falam do apoio dado por Helder Barbalho à Reforma da Previdência.

Na Câmara de Vereadores de Belém, o título de "Cidadão Belenense" também foi aprovado, após diversas tentativas por parte do seu autor, o vereador Sargento Silvano.


quarta-feira, julho 24, 2013

Agora, o Pará tem comitê estadual pela Democratização da Comunicação. Para expressar a liberdade!

No blog da Vera Paoloni

Foi em plena terça-feira de julho, na tarde do dia 23, ontem, que mais de 100 ativistas que lutam para combater o monopólio da mídia se reuniram na sede da OAB.Pa e lançaram o Fórum Paraense pela Democratização das Comunicações, um filho do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Julho, é pleno verão na Amazônia e em Belém, significa uma cidade esvaziada pelas férias escolares. Então, sucesso de público e de ativismo. Ao todo, 50 entidades estiveram presentes durante o lançamento do Fórum. E assumiram o compromisso de coletar o abaixo-assinado pela democratização da comunicação.

Já ficou programado a primeira reunião do Fórum Paraense: será na sede da CUT.Pa no dia 8 de agosto, às 17 h, para traçar o plano de lutas e  eleger a delegação paraense para a plenária nacional do FNDC, a ocorrer dias 22 e 223 de agosto, em Brasília. 

Ficou encaminhado ainda que tanto a sede da CUT.Pa, como a da CTB serão pontos de referência para a entrega dos abaixo-assinados coletados. 

A atividade do lançamento do Fórum Paraense foi coordenada pela CUT.Pa, através da secretária de comunicação, Vera Paoloni e pelo coordenador do Núcleo Paraense do Barão de Itararé, Moisés Alves. 

Pelo FNDC esteve presente o compa Orlando Guilhon e pela coordenação nacional do Barão de Itararé, Sônia Correa. Orlando mostrou os pontos básicos da luta pela democratização de comunicação.

Entidades gerais que compuseram a mesa dos trabalhos: CUT.Pa.,   Jader Kawage da OAB.Pa, Marcão Fonteles da CTB, Sônia Correa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e Orlando Guilhon da Coordenação Nacional do FNDC.

Pelos partidos, participaram Marquinho, pelo PT; Jorge Panzera pelo PC do B, Marinor Brito pelo PSOl e Leny Campelo pelo PPL.


Participaram também da atividade as entidades: SINTAPI, Sindicato dos Bancários, Sindjufe, AMB - Articulação de Mulheres Brasileira, Levante Popular da Juventude, Cebes - Centro de Estudos Brasileiro de Estudos em Saúde, MMM - Marcha Mundial de Mulheres, Fetagri.Pa, Coletivo Fora do Eixo, UNIPOP, Abep - Assoc. dos Proprietários de Bancas de Jornais e Revistas do estado do Pará, Sindicato dos Jornalistas, UBM - União Brasileira de Mulheres, Frente de Moradores Prejudicados da Bacia do Una, Fórum de Mulheres da Amazônia, Casa de Cultura da Terra Firme, Revista PZZ, Coletivo Luta FENAJ, MST, Comitê de Software Livre e Inclusão Digital, Idade Mídia Comunicação para Cidadania, Mocambo, Sindicato dos Correios, Sinpro, Instituto de Educação Popular Imanatara, Fórum Municipal de Cultura, Associaçãoi de Mulheres Maria Quitéria, Coordenação do Programa Serpro de Inclusão Digital, ASL, Sindicato da Alimentação,  SEPUB, Sindsaúde, Resistência FM, Sindicato dos Mototaxistas do Município de Belém, UAP - União Acadêmica Paraense, UJS - União da Juventude Socialista, União de Mulheres de Belém, GEMPAC.

Presentes ainda estudantes e os professores de Comunicação paulo Roberto Ferreira e Manuel Dutra, além da assessoria de comunicação da CUT Nacional, compa Alex Capuano.
50 entidades participam do lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. Foto: Lucivaldo Sena

Entidades se comprometem a coletar o abaixo-assinado pela democratização da mídia. Foto: Lucivaldo Sena.

Parte da mesa dos trabalhos no lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. Foto: Lucivaldo Sena

Na sede da OAB.Pa rolaram os debates e alinhamentos do Fórum Paraense . Foto: IACEP.

Movimentos sociais tiveram o espaço para expressar a liberdade. Foto: PZZ
Mais de 100 pessoas estiveram no lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação dia 23/7/2013 na sede da OAB.Pa. Foto: Vera Paoloni

quinta-feira, março 24, 2011

O Poço de Ética


"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las". Voltaire.

Eis que o jovem dirigente do PSOL, Fabrício Gomes, ao chamar de sem-vergonha, mais de 3 milhões de paraenses que não votaram em sua candidata, Marinor Brito, é de um fundamentalismo pragmático que assusta quem não é do metiê político e deixa quem é com uma dúvida. 

Será mesmo um poço de moralidade e ética o partido que julga todos os demais?

Com a palavra, você leitor!

domingo, dezembro 08, 2019

Jader Barbalho Filho quase é vaiado em evento do PT

Jaderzinho quase é vaiado em evento do PT. O motivo seria de promessa não cumprida pelo irmão, o governador Helder Barbalho, de pagar o Piso Nacional da Educação.


Por Diógenes Brandão

Jader Filho, presidente estadual do MDB, os deputados estaduais Miro Sanova (PDT) e Marinor Brito (PSOL), além do dep. federal Edmilson Rodrigues (PSOL) foram as únicas figuras públicas que estiveram na, segundo informado por petistas, esvaziada posse do deputado federal Beto Faro, como presidente estadual do PT, na noite deste sábado, 7, em um hotel de Ananindeua. 



AMEAÇA DE VAIA 

A rápida passagem de Jader Filho causou revolta em um grupo de professores petistas que ameaçaram vaiar o presidente do MDB, irmão e sócio do governador Helder Barbalho, caso ele entrasse ou fizesse um discurso no evento.

Inconformados pelo não pagamento do Piso Nacional da Educação, 'Jaderzinho' foi Informado da rejeição dos militantes e após cumprimentar Beto Faro na parte externa do hotel, saiu do local pela "porta dos fundos".

CONSTRANGIMENTO

Outro que também causou um grande mal estar entre os presentes foi o Secretário do Sistema Penal do estado, Jarbas Vasconcelos, que ficou conhecido por no passado, ter sido defensor dos Direitos Humanos e assim que assumiu um cargo político, foi responsável pela Chacina de Altamira, a maior já ocorrida no Pará e a segunda maior do Brasil. 



SEM PRESTÍGIO 

Além da posse mais esvaziada na história do PT, segundo militantes históricos nos informaram, o novo presidente do partido no Pará, Beto Faro, não teve a presença de nenhum dirigente nacional do PT, sem falar que um dos três deputados estaduais, Dirceu Ten Caten, também não prestigiou o evento. 

Além de Dirceu, o PT tem dois deputados estaduais: Carlos Bordalo e Dilvanda Faro, esposa de Beto Faro. Ela e Bordalo são do grupo interno de Beto e, claro, não poderiam faltar.

domingo, setembro 22, 2013

Jatene e Zenaldo terão que sair da propaganda

O governador Simão Jatene e o prefeito Zenaldo Coutinho, ambos do PSDB, receberam no início deste mês recomendação do Ministério Público do Estado do Pará, por meio do promotor de Justiça Domingos Sávio Alves de Campos 4º promotor de Justiça de Direitos constitucionais, Patrimônio público e Morada Administrativa advertindo para a retirada de imagem pessoal nas propagandas oficiais veiculadas pelo Estado e o município nos meios televisivos. Caso não atendam à recomendação, Jatene e Zenaldo poderão responder judicialmente pela prática de improbidade administrativa.

As recomendações pedem que sejam tomadas medidas para que as propagandas oficiais do governo do estado e da prefeitura veiculadas na televisão não mais desrespeitem os limites impostos nas Constituições federal e estadual e para isso, seja retirada a imagem pessoal dos gestores das propagandas oficiais veiculadas na televisão bem como qualquer simbologia que remeta a sua pessoa, partido, etc. O prazo será de até 15 dias úteis, no caso do governo estadual, e de 30 dias úteis para o governo municipal.

O promotor já instaurou um inquérito civil público para apurar as irregularidades na propaganda do Governo do Estado do Pará. Domingos Sávio alerta que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos “deverão estar vinculadas ao caráter educativo, informativo ou de orientação social, não podendo, então, constar nomes, símbolos ou imagens que idealizem a promoção pessoal de autoridades e servidores públicos”.

O promotor alerta que “este preceito não tem sido respeitado nas propagandas do Governo do Estado veiculadas na televisão” e que os agentes públicos devem observar e respeitar “aos princípios elencados no artigo 37 da nossa Constituição Federal, dentre eles o princípio da Legalidade, impessoalidade e Moralidade” quem, segundo o MP, as propagandas do Governo do Estado na TV afrontam, podendo configurar “lesão ao erário Estadual por se utilizar de dinheiro público para promoção pessoal”.

No caso de Zenaldo Coutinho, que foi alvo de denúncia da vereadora Marinor Brito (PSOL) por prática de propaganda ilícita, o promotor reconhece que o tucano não vem aparecendo na propaganda televisiva nas últimas semanas, mas a recomendação foi emitida nos mesmos termos do governador e é válida para que a prática não volte a ocorrer como em meses anteriores.

(Diário do Pará) http://migre.me/gacuF

domingo, maio 21, 2017

Belém conclama o Fora Temer e eleições diretas


Por Diógenes Brandão

A praça da República, em Belém do Pará recebeu na manhã deste domingo (21), cerca de 300 manifestantes. Ligadas à diversos movimentos sociais, as lideranças se revezavam no microfone ligado a um mini-trio e discursavam com uma pauta em comum: A renúncia de Temer, a suspensão das reformas da previdência e trabalhista e eleições diretas já.

Muitos dos que participavam da manifestação, conclamavam a população para ocupar Brasília, no ato convocado pelas Frentes “Povo Sem Medo” e “Brasil Popular”, no dia 24 deste mês. Financiados por sindicatos e suas centrais sindicais, cerca de 22 ônibus deixarão Belém em direção à capital federal, onde pretendem demostrar força e pressão popular para derrubar Temer e convocar eleições diretas para presidente da República.

Na avaliação da ativista cultural Telma Saraiva, “o cenário político está incerto, tendo a casa grande se movendo para se manter de pé. Exemplo disso é a rede Globo que derrubou algumas peças do tabuleiro, mas de forma estratégica, seu objetivo final é incriminar Lula e tirá-lo da disputa eleitoral em 2018”.

A presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior do Pará, professora Socorro Coelho aproveitou para convocar os educadores e estudantes paraenses, que não tiverem condições de ir à Brasília, para participarem da Conferência Livre de Educação. Socorro Coelho também informou que o Governo Federal excluiu 08 entidades do Fórum Nacional de Educação e por isso, entidades como o PROIFES, estão em alerta contra as arbitrariedades cometidas por Temer.

Entre os demais participantes, parlamentares como o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) e a vereadora de Belém, Marinor Brito (PSOL) estiveram presentes com suas assessorias, no ato onde esperavam-se muito mais políticos, representantes sindicais e dos diversos movimentos sociais, que em tese, lutam contras as reformas e pela queda de Michel Temer.

quarta-feira, abril 15, 2020

A traição do SINTEPP e o acordo político-eleitoral do PSOL com o MDB



Por Diógenes Brandão

Podemos afirmar sem medo de errar, que no ano em que completou 35 primaveras, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado do Pará morreu. Morreu no dia 1° de Janeiro de 2019, quando Helder Barbalho assumiu o cargo de governador do estado do Pará. De lá pra cá, nesses 15 meses foram vários ataques proferidos contra a categoria que o sindicato representava, sem a devida reação dos dirigentes da entidade, a maioria filiada ao PSOL.  

Professores da rede estadual de ensino já descrentes no seu sindicato, entram em contato com este blog, desde a semana passada, denunciando o que consideram uma traição por parte dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará - SINTEPP, que estão calados diante de mais um ataque proferido por Helder Barbalho contra a categoria: O decreto 670, de 07 de Abril deste ano.

Há cinco anos, os trabalhadores da educação não recebem o piso nacional, prometido pelo então candidato ao governo e hoje governador, que se utilizou de seu jornal, rádios e tv para mentir à população e para os profissionais da educação, de que o Piso Salarial do Magistério já está sendo pago.

Presos aos itens do acordo político-eleitoral feito com a família Barbalho, para que Edmilson Rodrigues tenha o apoio político, financeiro e midiático que aumente suas chances de vitória na disputa pela quinta vez, ao cargo de prefeito de Belém, os dirigentes do SINTEPP abrem mão da sua tarefa e principal missão e dever: Lutar pelos direitos da categoria. Em troca, os psolistas que controlam o maior sindicato do Pará, se mantêm submissos aos golpes que o atual governador difere contra os servidores.

Quem não lembra do primeiro ano (2019) deste governo, quando Helder já prometia fazer uma Reforma da Previdência e a aprovou em dezembro passado, com direito a bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e algumas cacetadas nos poucos sindicalistas que estiveram em frente à ALEPA, onde o Pacote de Maldades foi aprovado?  

Pois é. Aquele jogo de cena faz parte do pacto velado entre os mentores do acordo eleitoral do PSOL com o MDB, onde é preciso haver essa tipo de encenação, para que o grupo político que comanda o sindicato, continue por lá, negociando com governos e partidos para consagrar seu verdadeiro interesse: Continuar elegendo seus candidatos.  

Beto Andrade, o atual coordenador do SINTEPP é capaz de morrer jurando que tudo não passa de um complô da direita, dos tucanos e dos EUA, mas ele próprio também tem o interesse de se eleger vereador, deputado ou prefeito. Basta ver as diversas tentativas dele nesse sentido. Pessoalmente, não tenho nada contra ele, e até o considero "boa praça", mas agora que Helder apresenta mais um "Pacote de Maldades", que retira gratificações, adianta as férias de julho para Abril e subtrai direitos que mexem na parte mais sensível dos profissionais da educação do estado: O bolso, vejo Beto Andrade em um vídeo, quase que agradecendo ao governo pelos ataques aos trabalhadores e tentando animá-los, como se estivessem tendo alguma vantagem.  


Não estranho. Se para ajoelhar e desconfigurar por completo o PT e fazer do partido um mero serviçal, abrindo mão de disputar as prefeituras em diversos municípios, o MDB prometeu apoiar o atual presidente estadual do PT, Beto Faro para o senado, nas eleições de 2022, a promessa para manter o PSOL e seus sindicatos inertes e domesticados é que o partido de Marinor Brito e Edmilson Rodrigues não permita greves e nem que a categoria se rebele contra o governo estadual.  

Eles, os sindicalistas e parlamentares do PSOL, dirão que é mentira minha e me acusarão de tudo que não presta, imputando-me as mesmas acusações maquiavélicas utilizadas pelos stalinistas para eliminar os críticos ao regime totalitário, que matou diversos companheiros do partido comunista e de outras organizações políticas, que se uniram para na revolução Russa, nos idos de 1917.

Mas você, trabalhador da educação na ativa ou aposentado, que conhece a história de luta deste sindicato, que já foi aguerrido, combatente e enfrentou diversos governos, passando pelo regime militar, até o governo do PT, quando o SINTEPP fez uma oposição implacável à gestão de Ana Júlia, até pior do que fez nos governos de Simão Jatene, sabe do que estou falando, ao dizer com esse artigo que o seu sindicato morreu e que o que restou dele foi o interesse de seus diretores em eleger e reeleger seus companheiros de partido.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...