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domingo, fevereiro 27, 2011

Criada a Rede de Blogueiros Progressistas do Pará

No blog do Vicente Cidade.

 



Foto do Blog do Zé Carlos do PV

Como deliberação do I Encontro de Blogueiros realizado neste sábado, foi criado o movimento denominado Rede de Blogueiros Progressistas do Pará. O movimento surge sem figura jurídica definida e com o obejetivo de congregar os blog's de conteúdo esquerdista e promover um canal de informação digital que possa ser capaz de se contrapor à união conservadora entre a direita e os meios de comunicação tradicionais do PIG (Partido da Imprensa Golpista) paraense.

Ainda como deliberação do encontro, foram aprovadas algumas moções de solidariedade a blogueiros paraenses que estão sendo vítmas de perseguições e sencura. Também foi aprovada uma moção de apoio à lei que institui o passe livre nos coletivos de Belém um domingo por mês, que teve a sua vigência revogada pelo poder judiciário.


 
Fábio Castro (Huponemmata) e Diógenes Brandão (As Falas da Pólis), coordenando o debate com os participantes do encontro.

 
Estiveram presentes no evento blogueiros parlamentares como o deputado federal Cláudio Puty, os deputados estaduais EdilsonMoura e Edmilson Rodrigues, além do vereador de Belém Marquinho do PT. 

Além deste blog, outros também divulgaram e noticiaram a realização do encontro, veja a lista de alguns links que encontrei na web:

http://zecarlosdopv.blogspot.com/2011/02/encontro-de-blogueiros_7715.html












 
http://politica.centralblogs.com.br/post.php?href=i+encontro+de+blog+s+do+para&KEYWORD=21016&POST=3866665

Juiz revê decisão contra Lúcio Flávio Pinto

NOTA À IMPRENSA – Lúcio Flávio Pinto – Belém, 25/02/2011

Hoje, aproximadamente às 18 horas, um oficial de justiça me entregou despacho do juiz Antonio Carlos Almeida Campelo, do qual dei ciência. Nesse despacho, datado deste mesmo dia, o titular da 4ª vara federal de Belém revogou parcialmente decisão que tomou no dia 22, pela qual proibiu a mim, como editor do Jornal Pessoal, de continuar a divulgar informações relativas a processo no qual dois dos proprietários do grupo Liberal, Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, além de mais dois diretores da empresa, João Pojucam de Moraes e Fernando Nascimento, foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime contra o sistema financeiro nacional. O magistrado decidiu manter o sigilo "tão-somente quanto aos documentos bancários e fiscais constantes dos autos".Pela decisão fica-se agora sabendo que o sigilo foi decretado exatamente no dia em que Ronaldo, Pojucam e Fernando depuseram perante a 4ª vara, no dia 2 deste mês, embora o processo tenha sido iniciado em agosto de 2008. O juiz decidiu que o depoimento dos réus deveria ser protegido como segredo de justiça, ainda que a origem do processo seja uma ação penal pública contra pessoas que fraudaram as normas legais para se apossar de dinheiro público, os incentivos fiscais repassados pela Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). Todas as provas foram produzidas pela Receita Federal entre 2000 e 2002. Nenhum dos documentos, bancários e fiscais, foi obtido através de quebra de sigilo.

O juiz Antonio Campelo determinou que a revogação parcial do seu ato fosse comunicada a todos os órgãos de imprensa de Belém. A proibição atingiu apenas o Jornal Pessoal, por ter sido o único que divulgou o que ocorreu durante a audiência do dia 2. Segundo o jornal, Ronaldo Maiorana confessou a prática de fraude para a obtenção da contrapartida dos recursos fiscais administrados pela Sudam. No despacho de revogação o magistrado anuncia que marcou a nova audiência de instrução e julgamento para 17 de maio e que mandou intimar o réu Romulo Maiorana Júnior "pessoalmente por mandado com urgência". O citado réu já faltou a três audiências, inclusive à última, à qual seu irmão, que é também seu sócio, compareceu. A audiência foi marcada em setembro do ano passado, com cinco meses de antecedência. Mesmo assim, Romulo Júnior decidiu viajar para Miami, nos Estados Unidos, só retornando a Belém cinco dias depois da audiência.Segue-se a íntegra do despacho:

Chamo o feito à ordem.

Considerando que os atos judiciais, em regra, devem ser públicos e ainda que deve ser respeitado o direito à informação, REVOGO, em parte, a decisão de fl. 1.961, de 02/02/11, pelo qual determinou que o processo em epígrafe corresse sob sigilo de justiça, para MANTER o sigilo tão-somente quanto aos documentos bancários e fiscais constantes dos autos.

Por conseqüência, REVOGO o despacho de fl. 1.970, de 22/02/11, que proibiu publicação de notícia a respeito do processo, com a ressalva do parágrafo anterior.

Aguar-se a continuidade da audiência de instrução e julgamento designada para o
dia 17/05/11, às 14h30. Intime-se o réu Rômulo Maiorana Júnior pessoalmente por mandado com urgência. Publique-se na íntegra. Intimem-se. Oficiem-se com cópia deste despacho aos principais periódicos desta Capital.

Cumpra-se com diligência.

Belém/PA, 25 de fevereiro de 2011.

ANTONIO CARLOS ALMEIDA CAMPELO
 Juiz Federal Titular da 4.ª Vara/PA

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

A nota que revela o fato

Incisiva e contundente como não foi a Nota que Escondeu o Fato, o movimento Luta FENAJ lançou sua versão sobre o episódio de censura contra Lúcio Flávio Pinto, ensinando o Sindicato dos Jornalistas do Pará como se deve agir quando um jornalista passa pelo constrangimento de ser impedido de manifestar seu direito à informar a sociedade sobre escândalos que envolvem os barões da mídia.

Vamos à nota:


Nota à imprensa


“O Movimento LutaFenaj! repudia a decisão do juiz federal Antônio Carlos Almeida Campelo, titular da 4ª Vara Cível de Belém, que proibiu o jornalista Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal, de publicar reportagens sobre o teor de um processo que tem como réus os proprietários do Grupo Liberal (que controla jornais e emissoras de TV e de rádio), que respondem por crime contra o sistema financeiro nacional.

O juiz ameaça punir o jornalista com “prisão em flagrante” caso ele descumpra o seu despacho, o que constitui evidente abuso do magistrado e um atentado contra a liberdade de expressão. A ameaça comprova que, no Brasil, os grandes censores são os empresários da mídia e seus aliados nos poderes executivo, legislativo e judiciário.

Lúcio Flávio Pinto merece apoio total dos jornalistas, por sua integridade, sua importante contribuição ao jornalismo brasileiro ao longo da carreira, e sua coragem, ao enfrentar interesses econômicos poderosos sem fraquejar, tendo como principal compromisso os interesses maiores da população e dos seus leitores.

São Paulo, 24 de fevereiro de 2011
Movimento LutaFenaj”

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

A nota esconde o fato



As madrugadas são angustiantes para quem espera ouvir/ler, dos que deveriam  fazer algo para a sociedade e não fazem. É na madruga que se confabula o que de dia todos saberão e vivenciarão, sabia?

E foi neste começo de madrugada que li a nota do Sindicato dos Jornalistas do Pará manifestando apoio ao seu colega Lúcio Flávio Pinto.

Vamos à nota!


O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará vem a público repudiar veementemente qualquer forma de cerceamento de liberdade de expressão e, sobretudo, de liberdade de imprensa.

A livre manifestação de pensamentos, de idéias e opiniões é um dos aspectos primordiais para garantia do Estado Democrático de Direito e, o desrespeito a isso representa um duro golpe ao livre exercício da nossa profissão, que pode ser claramente tipificado como censura, ferindo uma das principais bandeiras de luta deste Sindicato.

É papel da imprensa na sociedade democrática a divulgação correta, ética e precisa da verdade, por isso, o Sindicato acredita que os veículos de comunicação, como o Jornal Pessoal, do Jornalista Lúcio Flávio Pinto, devam servir e servem ao interesse público.

Por último, o Sindicato dos Jornalistas apela às autoridades competentes, especialmente, às do Judiciário, para que assegurem a plena vigência dos direitos basilares da Constituição – o acesso à informação e a liberdade de expressão, contra aqueles que mais uma vez tentam calar a voz de um dos jornalistas mais respeitados no nosso Estado e do país.

Nosso apoio a Lúcio Flávio Pinto.

Leram?

Pois é, essa é a nota de apoio ao jornalista Lúcio Flávio Pinto,  escrita pelo sindicato dos jornalistas do Pará, mas o que ela diz? Pra quem diz? Seria uma mensagem subliminar ou uma demostração de que o valoroso sindicato não  poderia deixar de se manifestar, já que em outros tempos, este próprio sindicato já foi contra o jornalista que acumúla vários processos com réu e vítima nos tribunais paraenses, pela forma aguerrida de fazer jornalismo neste Estado?

A Nota faz um discurso à favor da liberdade de imprensa e ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, mas tem o cuidado primordial de não dizer no que apoia, à quem critica.

O que? Quem? Onde? Quando? Porque? Como? todas as formas tradicionais de  produzir um Lead e o corpo de uma notícia, foram sumariamente esquecidas pelo sindicato em sua nota que defende a liberdade de expressão, mas se recolhe e omite a dureza que enfrenta sozinho, o seu  mais nobre sindicalizado.

O SINDJOR-PA deveria no mínimo ingressar com um mandato de segurança e proteger o direito que proclamam defender (da Liberdade de expressão) mas não o fazem como manda o rito processual, o qual Lúcio está envolvido, ao invés de só fazer esse feature como se dizem por aí, alguns bons professores de jornalismo.

Bom, agora que você leu a nota aqui, vá lá na página do Sindicato dos Jornalista do Pará  e veja se você consegue acessar os links quebrados onde deveriam estar as notas, inclusive esta que você acabou de ler, pois eu tentei mas só consegui copiando do blog do Gerson Nogueira, na madruga, quando este já estava fechando o Diário do Pará pra balanço.

Para entender um pouco o que a nota deveria dizer e não disse, clique aqui

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Juiz censura Lúcio Flávio Pinto

No blog do Manoel Dutra sob o título: Juiz alerta jornalista Lúcio Flávio sobre sigilo de procesoso contra irmãos Maiorana

O jornalista Lúcio Flávio Pinto foi notificado hoje pelo juiz Antônio Carlos Almeida Campelo, de que não poderá mais dar cobertura a processo a que respondem os irmãos Romulo e Ronaldo Maiorana, no forum de Belém, Pará. Os envolvidos no processo são, respectivamente, presidente executivo e diretor corporativo do jornal O Liberal.

O despacho tem data de ontem, 22 de fevereiro, assinado pelo juiz Antônio Carlos Almeida Campelo, titular da 4ª Vara Cível Federal do Pará. Refere-se aos autos do processo 2008.8903-9, no qual os irmãos Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, principais executivos do grupo Liberal de comunicação, além de outros dirigentes da corporação, são processados a partir de denúncia feita em 2008 pelo Ministério Público Federal, por crime contra o sistema financeiro nacional, para a obtenção de recursos dos incentivos fiscais da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), que somaram 3,3 milhões de reais até 1999.

O despacho“Tendo em vista a notícia publicada no Jornal Pessoal (Fevereiro de 2011, 1ª Quinzena, pág. 5) e a decisão de fls. 1961 dos autos, na qual decretou o sigilo do procedimento deste feito, oficie-se ao editor do referido jornal com a informação de que o processo corre sob sigilo e qualquer notícia publicada a esse respeito ensejará a prisão em flagrante, responsabilidade criminal por quebra de sigilo de processo e multa que estipulo, desde já, em R$ 200.000,00. O ofício deve ser entregue em mãos com cópia deste despacho.

Intimem-se. Vista ao MPF”.

No mesmo dia o Diretor de Secretaria da 4ª Vara, Gilson Pereira Costa, encaminhou o ofício, recebido hoje, 23, pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, que deu ciência sobre a determinação perante o oficial de justiça.

O jornalista acatou a decisão do magistrado, mas dela pretende recorrer em defesa do direito (que a liberdade de imprensa lhe confere) de continuar a prestar informações sobre tema de relevante interesse público, como é o caso em questão.

Segundo explica Lúcio Flávio, "trata-se de denúncia feita pelo fiscal da lei, que é o MPDF, de fraude e malversação de recursos oriundos de renúncia fiscal da União Federal em proveito de projetos econômicos aprovados pela Sudam". Acrescenta o jornalista: "Ressalte-se que a liberdade de informação possui tutela constitucional e os julgados dos tribunais superiores têm se orientado no sentido de que o sigilo não se aplica quando incide sobre questão de alto interesse público".

A matéria que gerou a decisão do juiz pode ser encontrada na última edição do Jornal Pessoal, da 1ª quinzena de fevereiro. Está disponível, por enquanto, apenas ne edição impressa. Depois será disponibilizada no site Jornal Pessoal, que Lúcio mantém na internet. O título da matéria é: "Ronaldo confessa. 'Rominho' viaja."

Contatos com o editor do Jornal Pessoal:
lfpjoruol.com.br / jornal@amazon.com.br

Imagem: idelberavelar.com

domingo, janeiro 30, 2011

A volta do blogger merece uma Cerpa para comemorar?

Uma Cerpa pra comemorar!?


Bem-vind@ ao blog As Falas da Pólis em sua versão WordPress.

É certo que você estranhe quase tudo por aqui. É que estamos de casa nova.
É isso mesmo. Depois de duas semanas tentando de tudo que é jeito recuperar meus quatro blogs no Blogger, desisti de ficar no aguardo e partir pra outra.

Meus leitores já me cobravam via email, Facebook, MSN, Orkut e até por SMS, informações pelo sumiço do endereço https://www.diogenesbrandao.blogspot.com, deletado da minha conta google de forma misteriosa e ainda estou sem conclusões de como isso aconteceu.

Confesso que tenho dificuldade em deixa de pensar nos incalculáveis prejuízos se eu realmente perder todas as informações, matérias, fotos e artigos por mim produzidos ou reproduzidos de outras fontes, naquele blog.

Entre os blogs de política no Pará, As Falas da Pólis sempre foi muito polêmico, sendo muitas vezes acusado de vazar informações do PT – por este que escreve, ser filiado aquele partido.

Pioneiro entre os blogs de militantes petistas, mantive insenção e ética no trato das notícias que abordavam as administrações, seja deste ou daquele partido, mas tenho lado, concepção e política na cabeça desde os 13 anos e por isso defendo conceitos, mandatos, gestões e pessoas que acredito.

Orientado pelo espírito do alemão Hans Magnus Enzensberger, meu blog foi e continuará sendo uma trincheira libertária, seja contra a ignorância de uma parcela significativa da chamada “esquerda” – que preconceitua sobre a liberdade de expressão e o uso dos meios de comunicação – e/ou , principalmente, contra os inimigos da classe trabalhadora. Como dizia Cazuza: “A burguesia é a direita é a guerra”.

A verdade é que As Falas da Pólis não se propõe a fazer jornalismo investigativo – por mais que eu goste – e só repercute informações que já são de domínio público, e por ser democraticamente crítico, integrantes do PT que assumiram o governo do Estado do Pará -  entre 2007/2010 – também eram citados em postagens que cobravam o modo petista de governar, as políticas públicas com controle social e participação popular e ética no trato da coisa pública, porque não?

Foi nele que dediquei mais de 4 anos com postagens,  muitas  das vezes ácidas, outras  elegantes, insuportáveis, reveladoras…Algumas, cheias de erros gramaticais e/ou ortográficos, mas pra mim o que mais importava é que era lá que eu me expressava, colocava pra fora sentimentos, interpretações do status quo, fazia guerra com alguns e fomentava a paz entre outros e, paradoxalmente, era repreendido e incentivao,  elogiado e difamado, mas sobretudo, reconhecido.

Posso dizer com toda a segurança, que depois da primeira postagem, nunca mais fui o mesmo. De um simples morador da Marambaia, lancei-me ao mundo, pelos bytes do meu blog.

Volto com uma disposição de não ser nem mais nem menos “injuado”. Farei a mesma coisa que fazia no antigo, mas cabe chamar a atenção para o fato de que mudei a URL, ou seja, o endereço do blog, que ao invés do meu nome, ganha agora seu próprio nome e sobrenome.

Tal medida é um ato de reconhecimento deste criador de que a criatura me superou e essa era a idéia inicial.

Bom, está amanhecendo e eu quero deixá-lo com a postagem que considero a volta triunfal do blog, mesmo que seja escrito por outro blogueiro, neste caso o jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu uma postagem do blog Amigos do Presidente Lula, que traz à tona, o processo que envolve o atual governador Simão Jatene com um esquema de corrupção nas eleições de 2006 e ainda pode ser considerado ficha-suja e perder seu mandato, recentemente conquistado no Pará.

É por causa de coisas assim que estou de volta!

Boa leitura!

Governador do Cerra enfrenta escândalo da Cerpa

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Lula: Ativistas da comunicação devem se preparar para debate sobre regulação

Do Site do PT


Os ativistas da comunicação no Brasil devem se preparar para o importante debate sobre a mudança na regulação no setor, que se dará com força total no próximo governo, com destaque para o papel da sociedade civil nas discussões, alertou o presidente Lula em entrevista a oito rádios comunitárias concecida nesta quinta-feira (2) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). O Ministério das Comunicações do governo Dilma Rousseff irá priorizar esse debate, avisou, porque a legislação brasileira é ultrapassada e não reflete o mundo altamente tecnológico e conectado à internet que temos hoje.


"O novo Ministério está diante de um novo paradigma de comunicação. Quero alertar vocês porque esse debate vai ser envolvente, tem muita gente contra e muita gente a favor. Certamente, o governo não vai ganhar 100% e quem é contra não vai ganhar 100%. Eu peço que vocês se preparem para esse debate. Se a gente fizer um bom debate conseguiremos encontrar um caminho do meio. Esse será o papel do novo Ministério de Comunicações", afirmou o presidente.


Lula expressou a vontade de se dedicar às discussões a respeito do Marco Regulatório das Comunicações após o fim do mandato, já que, segundo disse, poderá ter um discurso que não podia ter na função de presidente da República. Ele disse que como militante político exercerá um papel centralizador dos debates da sociedade brasileira para politizar a questão do marco regulatório e “resolver a história das telecomunicações de uma vez”. Para isso, ΅é preciso ter força política” e embasamento, para vencer “o monopólio”que existe atualmente nas comunicações.


Na opinião do presidente, é preciso mudar urgentemente o padrão da comunicação brasileira, que não reflete a pluralidade do País e não contribui para a difusão da diversidade cultural. Lula disse que não é mais possível que uma pessoa que mora na região Norte, por exemplo, só tenha acesso à programação de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na opinião dele, “sem querer tirar nada de ningúem”, é preciso que se dê a oportunidade para que moradores do Sudeste tenham acesso às informações de todo o País e para que todas as regiões estejam em contato com sua própria cultura.


"A democracia tem uma mão para ir e uma para voltar. Por isso é que nós trabalhamos a necessidade que você tenha uma programação regional para uma interação mais forte. Acho que poderemos avancar", disse ele.


Durante a entrevista, que durou pouco mais de uma hora, o presidente falou sobre o preconceito que existe na política brasileira que o vitimou “a vida inteira” e que o assustou durante a campanha presidencial. Lula ressaltou, entretanto, que acredita que prevalecerá o bom senso e que está certo de que Dilma Rousseff fará mais e melhor, porque encontrou um País muito mais desenvolvido e com a economia em amplo crescimento.


"O que eu vi nessa campanha me assustou. Eu sempre fui vítima de preconceito, carreguei a vida inteira, e o preconceito deixa marcas profundas, quase que incuráveis. Eu não tinha noção de que eles seriam capazes de fazer uma campanha tao preconceituosa quanto fizeram com a Dilma… apenas porque era uma mulher candidata. Mas podem ficar certos de que a Dilma não veio de onde eu vim, mas ela vai para onde eu fui", lembrou Lula.


Participaram da entrevista com o presidente Lula as rádios Maria Rosa, de Curitibanos (SC); Heliópolis, de São Paulo (SP); Líder Recanto, do Recanto das Emas (DF); Oito de Dezembro, de Vargem Grande Paulista (SP); Santa Luzia, de Santa Luzia (MG); Cidade, de Ouvidor (GO), Fercal, de Sobradinho (DF) e Comunitária Integração, de Santa Cruz do Sul (RS). A entrevista foi transmitida ao vivo pelo Blog do Planalto e também por diversos outros blogs do País.


Ouça a íntegra da entrevista no Blog do Planalto

quinta-feira, novembro 12, 2009

As Novas Tecnologias Digitais, As Crianças e a Educação

Do Blog Mídias na Educação

As novas tecnologias digitais são responsáveis por uma verdadeira revolução na sociedade brasileira e, por que não dizer, no mundo inteiro. O acesso à tecnologia é cada dia mais fácil, devido a fatores como preço dos equipamentos, facilidade de uso e sua portabilidade (os equipamentos são cada vez menores).

Hoje, é comum que jovens e crianças manipulem aparelhos celulares, ipod, MP4, MP5 e outros correlatos. Tais equipamentos permitem ao usuário fotografar, criar vídeos, gravar conversas, armazenar músicas, dados etc.

De posse dessas tecnologias, crianças e adolescentes - não só eles, mas principalmente eles - estão modificando seu relacionamento com a mídia tradicional. Deixaram de ser meros consumidores ou receptores de imagens e notícias e assumem o perfil de produtores de imagens e de editores de notícias, enfim, são emissores.

Sem dúvida que o cenário descrito acima enseja certo otimismo e aponta caminhos interessantes para o uso consciente e qualitativo das mídias e, em particular, para seu uso no campo da educação.

As escolas podem e devem se apropriar das tecnologias digitais para desenvolverem projetos pedagógicos, filmar e editar seus vídeos, fazer registros fotográficos das atividades, gravar digitalmente os conteúdos mais significativos, etc. Aliás, isto já está acontecendo em muitas escolas.

No Estado do Pará, podemos citar alguns exemplos em que as escolas, alunos e professores estão envolvidos em projetos relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação –TIC, entre os quais destacamos: o I Concurso Estadual de Blogs Educativos, no qual já ocorreram as etapas de Castanhal, Bragança, Santarém, Marabá, e ainda faltam as de Tucuruí e Belém. Após essas etapas regionais, ocorrerá a etapa estadual.

Os blogs das escolas ilustram perfeitamente como deve ser o uso inteligente e criativo das tecnologias digitais. Nos blogs podemos analisar muitos vídeos, fotografias, textos de autoria de alunos e professores; conteúdos relevantes para a formação integral do cidadão. Para conhecer vários desses blogs, basta acessar o blog da CTAE http://ctaeseducpa.wordpress.com/

Outro bom exemplo é o projeto Educarede promovido pela empresa Telefônica. No portal Educarede está em desenvolvimento o projeto Minha Terra: Aprender a Inovar. Nele, as escolas são instigadas a produzirem vídeos, fotografias, textos... sobre sua realidade local e depois postar os conteúdos produzidos na internet no próprio Portal Educarede, nos blogs das escolas e até no YouTube. Em Belém e Ananindeua, temos cerca de 22 escolas participantes da iniciativa do Educarede; essas escolas estão sendo orientadas e acompanhadas pela equipe de professores formadores do Núcleo de Tecnologia Educacional Profº. Washington Luis B. Lopes – NTE Belém. Alguns destes trabalhos já produzidos estão disponíveis no blog do NTE Belém http://ntebelempa.blogspot.com/2009/10/resultados-educarede.html

Outro exemplo é o Projeto Aluno Repórter (http://alunoreporter.com.br/) desenvolvido por professores e alunos de Bragança, coordenado pelo NTE Bragantino (http://ntebragantino.wordpress.com/). Com o projeto os alunos aprendem técnicas da radiodifusão e participam de programas ao vivo na rádio educadora de Bragança.

Ainda temos as oficinas de inclusão digital do Projeto Escola de Portas Abertas, o projeto Aluno Argonauta (http://alunosargonautas.jimdo.com/), Aluno Integrado e os cursos de Formação de Professores dos NTEs etc.

São exemplos de iniciativas com uso das tecnologias, embasadas em propostas pedagógicas sólidas, com objetivos claros a serem atingidos e que promovem o diálogo entre educadores e alunos, ação conjunta de ambas as partes envolvidas em projetos de construção de conhecimentos e experimentação de cidadania.

Entretanto, nenhuma das iniciativas, reveladas até aqui, ocupou o tempo dos grandes noticiários da imprensa local, ao contrário, o olhar da grande mídia prefere sempre expor as mazelas da escola pública. O último grande exemplo foi o episódio protagonizado por três jovens de uma escola pública de Belém. É preciso questionar, por que o uso inteligente e produtivo das tecnologias não é notícia e o uso inadequado ou ingênuo vira um espetáculo midiático?

É preciso que nós educadores, continuemos nos apropriando cada vez mais de conhecimentos para a ampla utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis nos dias atuais, criando possibilidades de uso dessas tecnologias que aguce no aluno o interesse pela pesquisa dentro e fora da escola, desenvolvendo no educando, as capacidades de interpretação, síntese e criticidade, uma vez que, a escola é o espaço apropriado para ensinar como as pessoas devem se portar diante das tecnologias que fazem parte de seu cotidiano. Perguntamos: “será que esses estudantes envolvidos sabem, por exemplo, que a pessoa que tiver armazenado o vídeo em seu celular, pendrive ou computador poderá ser preso em flagrante acusado de pedofilia. Veja o que determina o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente:

Segundo o ECA quem produz, dirige, fotografa, filma, contracena com crianças ou adolescentes – menores de 18 anos – em cena de nudez ou sexo explicito está sujeito às sanções referentes à pornografia infantil. E ainda, quem publica e armazena o conteúdo pornográfico também é enquadrado na Lei 11.829. A pessoa pode ser presa em flagrante delito se for pega com o celular ou qualquer meio eletrônico em que a imagem esteja armazenada. A pena varia de um a quatro anos de detenção e multa.

Sustentamos a seguinte opinião: não é por causa do recente episódio ocorrido em uma de nossas escolas que se deve proibir o uso do celular ou de qualquer outra tecnologia na escola. Concordamoos com Sérgio Amadeu, pesquisador brasileiro de comunicação mediada por computador e autor dos livros “Exclusão digital” e “A miséria na era da informação”, quando diz que não faz sentido proibir que estudantes tenham acesso a um meio de comunicação na escola que cada vez mais vai adquirir importância na sociedade. Ao contrário “se agente tem problemas do uso inadequado nas escolas, esse é um bom lugar para ensinar como as pessoas devem se portar com o celular”. Amadeu ressalta ainda que nenhuma tecnologia substitui a ética e nem a reflexão consciente do uso dessa tecnologia.

E assim, finalizamos com um apelo a todos os professores e escolas, que juntos pensemos em projetos de aplicação das TIC que apontem não só para encurtar espaços físicos, bem como integrar as pessoas em seu espaço urbano, e refletirmos no que diz Dr.Rogério da Costa em entrevista ao Educarede, realizada em março de 2009, que o importante não é apenas o tipo de projeto realizado, mas o esforço em estabelecer um novo paradigma para as tecnologias da comunicação: elas podem servir para que as pessoas façam um uso inteligente do espaço onde vivem que possam integrar seus hábitos e atitudes num coletivo inteligente, que pensa a favor do lugar em que vive. Quem sabe, um dia possamos ser alvo da mídia em um processo inverso ao que vemos hoje, em que muitas vezes, muitas de nossas escolas são alvos de uma mídia produzida de forma aligeirada, pouco convidativa à reflexão, que mais contribui para diminuir a auto-estima de alunos e professores e que decididamente não nos serve.

Texto: Jamille Galvão

Maria do Carmo Acácio

Marcelo Carvalho

Tânia Sanches

segunda-feira, setembro 28, 2009

Jornalismo 2.0 - O futuro é agora!

Se um jovem que tenha nascido nesta década, ingressar futuramente na profissão de jornalismo ou qualquer outra, e/ou necessite digitar um texto ou simplesmente uma carta e se deparar com o objeto acima, certamente não o reconhecerá, pois máquinas de escrever ou jornalistas com diploma específico e fichas telefônicas, neste e em outros países mundo à fora, graças ao desenvolvimento científico e cultural, já terão sido extintos.
Diógenes Brandão
Estava à ler - como faço sempre com os blogs presentes em minha lista de leitura , aqui ao lado - e me deparei novamente com a ladainha dos jornalistas que se acham melhores que qualquer outro profissional e ressusitam a discussão do diploma de jornalismo, o qual para o exercício profissional em nenhum outro lugar do mundo, a não ser com era no Brasil, necessitava-se de curso superior específico, como se Cientístas Políticos, Filósofos e Cozinheiros - cozinheiros sim, quem disse que não se estuda, ou acumulasse notório saber, para tratos tão importantes e necessitados de técnicas, como para com os alimentos? - não pudessem fazer bem e como milhares de auto-didatas mundo à fora, fazem e destacam-se pela criatividade, amplitude na visão de mundo e ao certo pelas múltiplas habilidades, inerentes à esta bela profissão. Bom, voltando ao texto...li o Juca Kfouri, mas gostei mesmo foi dos comentários. Sendo ou não jornalista, cozinheiro, educador, padre ou policial, eu recomendo que faça o mesmo, ou fique aí com sua boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...

quinta-feira, setembro 03, 2009

Terra arrasada

O que distingue a regularização fundiária dos militares da que o governo Lula começou a realizar agora na Amazônia? Talvez as diferenças sejam apenas superficiais. Na essência, o objetivo é o mesmo: continuar a submeter a Amazônia à ação do colonizador. E do predador.

O governo federal decidiu regularizar as situações fundiárias na Amazônia que, embora “gestadas na tortuosidade das atitudes reprováveis”, precisavam ser redimidas, “na medida em que promovem o desenvolvimento da região”. Não havia como “fugir à consolidação daquelas situações que favorecem ou poderão favorecer a política econômica e social”.

Assim, pessoas físicas ou jurídicas que se tornaram donas de terras com base em títulos irregulares ou mesmo falsos de propriedade poderiam legalizar suas áreas, até o limite de 60 mil hectares. Bastaria provarem que adquiriram seu imóvel de boa fé e estarem desenvolvendo um projeto econômico no local. Para ser iniciada a regularização fundiária, o suposto proprietário precisaria transferir o registro em cartório da área para o nome da União e aceitar as definições dos limites do imóvel após a regularização dos seus ocupantes.

Já os ocupantes de glebas com até dois mil e três mil hectares podiam se habilitar a regularizá-las, sem a necessidade de licitação pública, desde que tivessem morada habitual no imóvel, com sua família, cultura efetiva e permanência no local por no mínimo 10 anos.

As duas iniciativas foram sugeridas ao governo através de duas exposições de motivos (conhecidas como 005 e 006), assinadas pelo ministro da agricultura e o ministro-chefe do todo poderoso Conselho de Segurança Nacional. Passaram a ter força de lei quando o presidente da república as aprovou, desencadeando processos que acabaram por consolidar grilagens e ocupações irregulares de terras na Amazônia.

As duas medidas foram criadas em junho de 1976, quando a presidência era ocupada pelo general Ernesto Geisel, no auge do regime militar estabelecido em 1964, com base em um golpe de Estado. Mas é tentador pensar nelas ao ler a Medida Provisória 458, que o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional e, ao ser aprovada, se transformou na lei 11.952. Mais de três décadas depois, as causas para a iniciativa oficial permanecem as mesmas: de uma forma ou de outra, pioneiros se estabeleceram em terras públicas sem serem titulados, derrubaram floresta, fizeram plantações e continuam a avançar sobre novas terras de forma ilegal. O que fazer diante dessa agressão? Legalizá-la, é o que propôs de novo o governo.

A tarefa é hercúlea e perigosa. O governo pretende legitimar 300 mil ocupantes ilegais numa área de 67 milhões de hectares, equivalente a metade do território do Pará, o segundo Estado em extensão do Brasil e o segundo que mais desmatamento sofreu na Amazônia. É o equivalente a 13% de toda Amazônia, que já perdeu quase 20% da sua mata original. Essa enorme regularização pode ter o efeito de mais gasolina num terreno de alta combustão. Pode incentivar mais desmatamento e mais grilagem, até a escala do irremediável, descontrolado, definitivo.

Como o governo do general Geisel em 1976, o governo do metalúrgico Lula diz em 2009 que dispõe de antídotos para os efeitos colaterais de um medicamento necessário para combater as doenças na estrutura fundiária da Amazônia. A primeira cautela foi não englobar na providência as ocupações anteriores a 2004. Com isso, a regularização não fomentará novos desmatamentos. Quem utilizar esse recurso para poder se cadastrar e receber seu título, será desmascarado e excluído da fila dos beneficiários.

Outras cautelas foram reforçadas quando o governo vetou duas intrusões no texto original, patrocinadas pelo relator da MP na Câmara, o deputado federal paraense Asdrúbal Bentes. A regularização de terras de pessoas jurídicas e a figura do intermediário, o “laranja”, foram suprimidas. Certamente essas duas possibilidades convalidariam ou induziriam as fraudes cartoriais ou possessórias, em ampla escala.

Ademais, dizem os defensores do projeto, todos os lotes com mais de 400 hectares apresentados ao programa “Terra Legal” serão vistoriados para impedir o favorecimento a especuladores com a dispensa de licitação pública para a venda de lote com até 1.500 hectares. A verificação direta da situação do imóvel será reforçada por todas as formas de informações indiretas, obtidas através de imagens de satélite e dados cadastrais já existentes. O pente fino teria eficácia suficiente para expurgar os grileiros e os invasores de terras.

As exposições de motivos dos militares também estavam cheias de salvaguardas, a começar por separarem a regularização das grilagens da legitimação das ocupações (por isso foram elaboradas duas exposições de motivos distintas). Contra o justo receio de que as iniciativas amparavam grandes grileiros, havia o dispositivo fatal da renúncia prévia ao registro cartorial por parte do pretendente à regularização. Só mesmo alguém de boa-fé cancelaria esse documento antes de ter certeza de poder substituir o título irregular ou nulo por um documento hábil. A matrícula do imóvel podia ser ilegal, mas era uma pretensão de direito ou, pelo menos, um instrumento de barganha e pressão.

A condicionante era tão forte que foi ignorada. Na prática, os processos realizados sob o vasto e espesso manto da EM 005 adotaram uma mecânica nova: só ao final da regularização o detentor do papel imprestável renunciava a ele, em troca do registro quente. A inovação desnaturava a ação e mostrava que só quem já perdera tudo é que iria se dispor a se submeter ao arbítrio do governo, que, certamente, sabia quem podia se valer da sua iniciativa. Talvez a tenha adotado de caso pensado, com efeito muito bem dirigido. Foi no Maranhão que a regularização começou e se tornou maior.

A MP 458 não fez distinção, limitando-se a estabelecer gradações a partir de limites de módulos fiscais, de 400 a 1,5 mil hectares. São dimensões bem menores do que as de 1976, o que poderia sugerir que o alvo agora são apenas os posseiros ou colonos e não empresas ou grileiros. Mas é preciso considerar que 30 anos atrás a ocupação da Amazônia estava abaixo de 1% da sua superfície e agora essa amplitude é de 20%.

Depois de promover ocupações desordenadas e irracionais, depois de alienar milhões de hectares de terras públicas sem vincular essas operações a um plano de uso minimamente confiável, o governo ainda tem gás (e intestinos) para comandar o que deverá ser a maior regularização fundiária de todos os tempos. Talvez não só no Brasil, mas no continente e, quem sabe, no mundo, considerando-se que o cronograma é de cinco anos, mas a ação efetiva se esgotará em três anos, abrangendo 67 milhões de hectares (ou 200 vezes a área do reservatório da hidrelétrica de Tucuruí, que formou o segundo maior lago artificial do país).

A causa até pode ser nobre: tirar da ilegalidade 300 mil chefes de família que já se estabeleceram em algum ponto da Amazônia sem o amparo da legalidade. O fato de que, passadas três décadas, essa causa ainda existe e tem uma larga expressão, é um atestado da incompetência do próprio governo federal. Sendo o principal agente da intensa migração para a Amazônia, ele não é capaz de ordená-la, dar-lhe um sentido e controlá-la.

Sem falar na tarefa mais importante: impedir que a Amazônia continue a ser o depósito da insolvência nacional. Quem não consegue se estabelecer ou se realizar na terra de origem, se transfere para a fronteira amazônica com a expectativa de nela realizar seus objetivos, que são trazidos prontos, definidos. O local de destino que se acomode a essa cultura de fora, para isso se desnaturando, ou sendo por ela modificado, submetido e destruído.

A MP 458 integra essa lógica e atende a tal objetivo. Ainda que o governo dispusesse de gente bastante e competente para lidar com essa nova colonização, feita a partir de dentro, e a execução dos propósitos fosse límpido e honesto, a realização da empreitada se amolda ao que sugere aquele ditado americano cunhado para situações semelhantes: se o estupro é inevitável, relaxe e aproveite.

Novamente por um ato de império, agindo de cima para baixo e de fora para dentro, presumindo-se iluminado pelo saber e a boa intenção, o governo federal se move como há 30 anos. Se à frente dessa investida está o general Geisel ou o metalúrgico Lula, pouco importa. Mesmo porque eles se parecem mais do que diferenciem, ou do que pensam. À Amazônia está destinado um destino semelhante, na essência, mesmo que as aparências se distingam, ao de Cartago. Só que, neste caso, os romanos estão em casa e falam a mesma língua.

sexta-feira, junho 26, 2009

As Falas do GLBT

Segundo dados do Movimento LGBT do Estado do Pará somente em 2009 pelo menos seis travestis foram mortas em Belém e região metropolitana. Além disso, a ONG denuncia ainda o descaso em apurar esses crimes argumentando que nenhum deles foi resolvido e nenhum acusado foi preso. “O grande número de assassinatos é o reflexo da velha história de que elas precisam ir fazer programas nas ruas porque não encontram nenhuma colocação no mercado de trabalho formal. Não vamos mais deixar que a polícia varra pra debaixo do tapete nenhum caso envolvendo Travestis ou nenhuma vítima da nossa comunidade, principalmente agora com o apoio da defensoria e do governo estadual e federal nessa luta”, desabafou Marcelo Carvalho, coordenador de comunicação do Movimento LGBT.

Hoje em dia em Belém, cerca de 90% das travestis da cidade trabalham como profissionais do sexo, sendo que cerca de 60 delas atuam na Avenida Almirante Barroso e aproximadamente 50 no bairro do reduto. Apenas 10% não se prostituem, atuando como cabeleireiras, donas de pensão e donas de casa. De acordo com dados do Movimento LGBT, a cada 3 dias um travesti sofre agressão física nos pontos de prostituição.

A esquina da travessa do Chaco com Almirante Barroso, é ponto de prostituição de travestis conhecido em Belém, e já foi alvo de críticas por parte de moradores locais. Os representantes das travestis alegam saber do problema e revelam que já tentaram debater o assunto, mas a polícia se negou a colaborar.

Segundo Marcelo Carvalho, há cerca de 2 meses, representantes das travestis, da Associação dos moradores do bairro do Reduto, representantes da coordenadoria pela livre orientação sexual da Seju-DH e do Movimento LGBT reuniram-se para firmar acordo para boa convivência entre ambas as partes e debater o problema da exclusão e abordagem policial, mas os representantes da área de segurança pública do Estado não se fizeram presentes.

Fonte: ASCOM GLBT – Assessoria de Comunicação do Movimento GLBT do Pará.

quarta-feira, junho 17, 2009

Jornalismo e Democracia se reaproximam

Supremo decide que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo

Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista.

Leia mais no site do STF.

Com a notícia acima, o Brasil deu passo significativo na defesa dos princípios democráticos e republicanos que enfrentavam os melindres de setores cooporativistas opositores da liberdade de expressão e contraditóriamente estes mesmos grupos defendiam a liberdade de imprensa, confundindo-a frequentemente, com a impunidade para a imprensa e tentavam de forma inconstitucional, restringir o direito do exercício pleno da comunicação social.

Como alguns grupos e indivíduos no Brasil esperavam, a decisão do STF configurou-se como o fim de uma guerra medíocre travada por alguns profissionais do jornalismo, que alegavam que apenas com uma formação acadêmica de 4 anos, uma pessoa dotava-se da exclusiva condição intelectual de produzir mensagens, notícias e informação pública.

Foi um passo da nação para o futuro, sem dúvida!

O mercado e os orgãos públicos terão agora mais opções de escolha de seus profissionais de comunicação.

Esperniarão ainda, aqueles que deliravam e convenceram-se de que as prerrogativas do bom jornalismo não estão inexoravelmente ligadas à formação multidiciplinar, transversal e expansiva de diversas áreas do conhecimento científico e empírico, fundamentais para o bom desempenho profissional de quem necessariamente requer de criticidade, paixão pelos estudos, perfil investigador e democrático, além de valores e hábitos que não estão no papel desencarnado dos diplomas.

Observo de perto a ação daqueles que sentem-se ameaçados, naquilo que imaginam serem seu, só seu o direito de comunicar e sei do que são capazes, mas com a última pá de areia e de legalidade jurídica, enterrou-se de vez a nefasta obrigatoriedade criada pelos milicos em plena ditadura, originalmente concebida para silenciar os movimentos sociais e todos que insurgiam contra o regime.

O jornalista Mino Carta já dizia:Jornalismo não é ciência, na melhor das hipóteses pode ser arte. Depende do talento inato de quem o pratica, da qualidade de suas leituras”.

É como essa convicção de que sendo o talento o principal vetor para a identificação do bom profissional, acredito que durante a I Conferência de Comunicação do Estado do Pará e do Brasil, possamos discurtir o tema e agilizar o quanto antes a absorção e fomento de novos comunicadores sociais que permeiam a sociedade, levando o contra-ponto aos grandes interesses dos "donos dos porcos".

segunda-feira, abril 20, 2009

A Viagem das Liminares

A ridícula liminar que impôs ao blog Quinta Emenda, retirar as postagens que faziam a cobertura do caso que envolve o Ex-Deputado Luis Seffer pelo crime de pedofilia, contra uma menina de 12 anos, que desde os 09 morava em sua casa, trazida do interior, como acontece com milhares de pessoas neste parazão, sensibiliza o metiê blogueiro e lança o debate sobre a questão do silêncio decretado contra aqueles que fazem de seu direito à liberdade de expressão, um fator de informação à sociedade e de busca à cidadania plena. A juíza que silenciou temporariamente o jornalista Juvêncio Arruda, se chama Terezinha Moura e atua na 3ª Vara Cível da Capital, de onde expediu a liminar que considerou ofensivas as palavras e expressões como “monstro”, “perversão sexual”, “hediondo" ao ex-deputado que renunciou ao mandato logo depois de ter sido expulso do partido do qual hoje seu presidente regional (Vic Pires - DEM) foi flagado disponibilizando passagens áreas que seriam para seu uso parlamentar. O Deputado Vic Pires Franco disse que cedeu parte de sua cota para a mulher, Valéria, Pires Franco, ex-vice-governadora do Pará, os filhos, os namorados das filhas e um casal de amigos, do qual é compadre. As viagens foram para Miami, Buenos Aires e Paris. Pode? Entrevistado pelo site Congresso em Foco, o bobinho deputado lança a aplicação ingênua e cheia de ética: “A gente fica até envergonhado, porque entra numa vala comum que me revolta”, disse ele. “Nunca me locupletei de dinheiro público. Viajei, porque a informação que recebíamos até quinta-feira da Câmara era de que podia. A cota eu usava como queria. Só vender é que não podia. Eu tinha três caminhos: devolver a cota, usá-la para viajar ou vendê-la. Devolver, ninguém nunca devolveu. Vender é crime. Só me restou viajar”. Num país onde o poste é que mija no cachorro, não é de se admirar que a justiça conceda a presunção de inocência e direito à ampla defesa e ao contraditório e impedir que os deputados venham sofrer o linchamento público e pré-condenatório da "mídia alternativa". Mas o que dizer do casos de denúncias que envolvem partidos de esquerda que dificilmente possuem parentes ou relação umbilicais com a corte? Não é de hoje que o universo blogueiro e todos que incomodam "os donos do poder" são agraciados com medidas judiciais que tentam impedir o livre acesso à informação, a comunicação entre os não-diplomados e para tal estamos à beira de uma Conferência Nacional de Comunicação, diferente de todas já existentes. Será um momento histórico que próximo do final do governo Lula, espera-se coragem de todos, governo, sociedade civil e ING´s (Indivíduos Não Governamentais) para desatarmos os nós que nos prendem à arcáica Lei da Imprensa, filha preferida da Ditadura Militar. Calma Juca e demais blogueiros! Guardem suas balas que outros outubros virão!

terça-feira, março 31, 2009

Falas Contra a Ditadura

Memórias..., vinhetas com experimentações sonoras da rede [aparelho]-: circulando em bike-som. Belém, bairros do Guamá e São Brás. 31 de março e 1 de abril.
SINOPSE: A rede [aparelho]-: faz circular conteúdos sonoros que relembram a violência praticada contra a juventude nos anos de chumbo, alertando para a necessidade de também denunciar situações similares vividas atualmente pelos jovens de periferia. Trajeto: entre o Mercado do Guamá e a Feira da 25, passando pelo terminal rodoviário.
Pra trás Brasil - 45 anos pós-golpe, série de entrevistas. Belém: Praça da Bandeira, dia 31 de março as 10h.

Colocar na ordem do dia o regime militar brasileiro – que durou quase 40 anos - significa assumir um compromisso com o presente deste país, que não pode apagar o seu passado, sob pena de não compreender o seu futuro, porque, afinal de contas, ainda há uma nova HISTÓRIA para ser escrita pelas mãos das gerações que lutaram e lutam por um mundo dignamente mais humano. PRA TRÁS, BRASIL referencia um simbolismo espacial, na medida em que todas as suas imagens (entrevistas) são captadas na Praça da Bandeira, em frente ao Quartel do Exército, centro de Belém, Pará, portanto, é um documentário contra a ditadura, que se caracteriza, dessa forma, como um ato de rebeldia e de protesto contra o silêncio e todas as formas de omissão, opressão, repressão e preconceito político.No documentário, o engenheiro agrônomo Humberto Cunha, ele próprio torturado pela ditadura na década de 60 – e, apesar disso, um grande construtor das lutas populares amazônidas, fundador da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, sendo também responsável pela formação política e cultural de várias gerações paraoaras -, responderá perguntas por mim formuladas. É com este espírito que produzo, realizo, monto e projeto, nesta terça, dia 31 de março de 2009, 45 anos depois do golpe militar, este filme. Se você quer fazer parte deste processo, vá até a Praça da Bandeira e faça uma pergunta para o Humberto Cunha, ou então envia uma pergunta, mas se você não pode nem ir até a Praça e nem mandar perguntas, aparece no Corredor Polonês Atelier Cultural (General Gurjão, 273, Campina), 20 horas, quando projeto este filme, no âmbito do Projeto Cinema de Rua (http://cinemaderua.blogspot.com).  A História do Brasil agradece. Francisco Weyl

VIDADURA $, DITADURA SS, DITABRANDA ¿?,  Xilogravura/Cartaz de Karlo Rômulo. Belém: postes da área comercial e Praça da Bandeira.

Gritos para SuRrdos e Silêncio para ouvintes, de DJ BIZARRO E MERRECA. Belém: Corredor Polonês Atelier Cultural. Rua General Gurjão 253 – Campina.

SINOPSE: AS MANIFESTAÇÕES SONORAS MUSICAIS NA DITADURA SÃO OS ECOS DOS GRITOS TORTURANTES VINDOS DE DENTRO DOS PÓRÕES E SE TORNARAM HINOS DE RESISTENCIA CAN TADAS PELO POVO NAS RUAS. NOS DIAS 31 DE MARÇO E PRIMEIRO DE ABRIL O CORREDOR POLONES AMPLIFICA ESTES ECOS; DJ BIZARRO E MERRECA: MUSICA E POESIA NO ASFALTO. Atrações bizarras; o aborto da musica. 1- Sinopse: a musica esta dentro da escultura muda, coisificada dentro de si mesma. Seu nascimento é ao mesmo tempo o seu aborto é nominação da forma esculpida. 2 – Sinopse: Os ecos,as musicas, seus atores. A palavra muda. A palavra cantada. O som e o silencio da lembrança que resistiu ao esquecimento. 3- Sinopse: escultura muda e surda. fala ao meu ouvido/ musica feito silencio/ sobrevivente e vencido/ cores sem tom ou intensidade/ Suspiro um grito, descubro finito/ Criança sorrindo historia cantada/ Na beira da calçada tem uma menina cheirando cola/ Dentro do bar outra toma coca–cola/ gritos para surdos e silêncio para ouvintes.
Demarcação [mapeamento] dos locais usados pela ditadura militar para a prática da tortura em Belém do Grão Pará, rede [aparelho]-: + Corredor Polonês Atelier Cultural + quem se juntar a nós. Dia 31 de março, a qualquer momento.
-A-gentes, Coletivo Marginália e Palhaço Carne Seca. Belém, Av. Perimetral entre a UFRA e a UFPA - Terra-Firme. 16h.
É um boneco produzido pela galera do Marginália. Um boneco tamanho natural feito de garrafa pet. Vamos fazer radios livres nos pontos de onibus da avenida perimetral no bairro da terra firme. As paradas em frente a UFRA e UFPA. Coisa de meia hora em cada parada
Cinema de rua - General Gurjão esquina da Bailique, Belém. início 19h com ou sem chuva. 
Sessões precedidas do documentário "Pra trás Brasil", de Francisco Weyl, 2009.
Sinopse: depoimentos audiovisuais de cidadãos que sofreram torturas nos anos de chumbo.
Dia 31 de março - Pra Frente Brasil, de Roberto Farias, 1982.
SINOPSE: Em 1970, em plena euforia do milagre econômico e da vitória da seleção brasileira na Copa de 70, um pacato cidadão da classe média, Jofre Godoi da Fonseca, é confundido com um ativista político, sendo então preso e torturado por um grupo que combate "subversivos", patrocinado por empresários. A mulher e o irmão de Jofre investigam seu desaparecimento, pois não conseguem o apoio da polícia.
Dia 1 de abril - Os Doces Bárbaros, de Jom Tob Azulay, 1976.
SINOPSE: Para comemorar seus dez anos de carreira, em 1976, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso formaram um conjunto para se apresentar nas principais cidades brasileiras, com repertório especial de Gil e Caetano. Tudo ia bem quando, depois de apresentações em São Paulo, Campinas e Curitiba, sempre com o maior sucesso, Os Doces Bárbaros se viram envolvidos num incidente policial em Florianópolis. Gil e o baterista Chiquinho Azevedo foram presos e uma luta começou para que os dois fossem libertados. O reinício do espetáculo aconteceu no Rio de Janeiro, onde durante dois meses o grupo lotou o Canecão. O filme de Jom Tob Azulay narra todas essas peripécias que foram noticiadas com destaque pela imprensa. Além do show, o diretor mostra o processo criativo dos artistas, os ensaios, o relacionamento com os fãs e a intimidade dos camarins. A Justiça, a polícia e o tratamento dado aos Doces Bárbaros pela imprensa também estão no filme. Mas fascinante mesmo é a revelação das personalidades dos quatro artistas, talentos inesgotáveis e mágicos.

Exposição e Programação Cultural na loja Na Figueredo. Belém: AV. Gentil Binttencourt, 449 - Nazaré.

DIAS 31/03 e 1°/04, de 10:00 h ÀS 20:00 h:

Exposição  com os artistasArmando Queiroz, Bruno Cantuária, Carla Evanovitc, Flávio Araújo, João Cirilo, Margalho Açu, Murilo Rodrigues, Ricardo Macêdo, Telma Saraiva, Valzeli Sampaio  e Werley Oliveira. 

DIA 31/03: 

17h: Palestra “NUNCA MAIS DITADURAS”, com o historiador prof° Dr. Pere Petit (Faculdade de História da UFPA).

18h30: Show da banda Insolência Pública com exibição do vídeoclip de “Beirute Está Morta’, realizado por Valzeli Sampaio, Dênio Maués e Jorane Castro.

DIA 1°/04:

 17 h: Show da banda Insolência Pública. 

A partir de  18h30:  Apresentação de  performances e vídeo artes. Participação do DJ Eddie Pereira. 

FOTOVARAL. Fundação FOTOATIVA. Belém: Largo das Mercês. Centro.

Na terça-feira, 31 de março, a Associação Fotoativa se integra à mobilização “Ditadura Nunca Mais”, que acontece em vários pontos do país, resgatando a memória deste período da História brasileira recente. Para isso, convidamos todos a trazerem documentos ou fotografias (da época ou relacionadas ao assunto), para pendurar em um fotovaral que será montado na Praça das Mercês, a partir das 19h. Junte-se a nós nessa iniciativa! Mais informações em breve no http://www.fotoativa.blogger.com.br.

A Sala Clara da Tortura. Coletivo Curto-Circuito. Fortaleza/CE: espaços públicos urbanos. 31 de março e 1 de abril.

Situ-Ações Micropolíticas no Cotidiano partindo de Intervenções-Obras-Experiências pontuais e efêmeras. Natureza da Situ-Ação: Performance. Realização: Coletivo Curto-Circuito.  Descrição: Ações Performativas em ambientes urbano de intensa circulação de habitantes inspiradas na exposição  A Sala Escura  da Tortura, apresentada pela primeira vez  em Paris, em 1973. A mostra é formada por trabalhos de quatro artistas latino-americanos exilados em Paris na década de 1970 que pintaram seus quadros a partir de depoimentos do cearense Frei Tito. A idéia do Coletivo Curto-Circuito é tornar a sala escura em sala clara, isto é, desenvolver uma experiência na luz do dia criando interferências nos espaços públicos urbanos da cidade de Fortaleza. O Coletivo cria situações-realidade de forma imediata através de fragmentos de memórias e das imagens produzidas na instalação do Grupo Denúncia, explorando a ambigüidade entre arte-ação e a vida real. http://coletivocurto-circuito.blogspot.com/

Projeto José Carlos, de Eliane Velozo. Belo Horizonte/ MG.

Vou pegar o nome de um desaparecido politico de Minas Gerais, o José Carlos de Mata Machado, a polícia diz que o cara foi morto no Recife, numa 'troca de tiros' na avenida Caxangá.. LOCAL ONDE EU MOREI O TEMPO TODO, NAS IMEDIAÇÕES DA CAXANGA.. SEMPRE PEGUEI OS ONIBUS, TODOS OS QUE PASSAM NA CAXANGA NO RECIFE... Ligar a camera de video ... vou entrevistar algumas pessoas que tem o mesmo nome dele.. no caso José Carlos, pegar a lista telefonica e ligar pra pessoas que tem o nome desse dasaparecido politicfo.... e dizer.. alo.. to fazendo um video aqui.. posso te fazer uma pergunta sobre memoria do golpe de meia quatro.. dai eu fico gravando isso.. fazendo a pergunta e a voz das pessoas tambem sendo gravadas.. Depois publico no youtube. Eliane Velozo é pernambucana e reside em BH.

Criados-Mudos, nascidos na ditadura. Vários. Internet  http://criados-mudos.blogspot.com/ 
CRIADOS-MUDOS, NASCIDOS NA DITADURA... MANIFESTAÇÃO POÉTICA PROVOCATIVA DE UMA GERAÇÃO BRASILEIRA QUE CRESCEU SOB O REGIME DE VIOLÊNCIA DITATORIAL MILITAR, DE CENSURA E DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS.... Imprima e copie os cartazes do blog, cole nas ruas de seu bairro, na sua escola, na igreja, no clube e em todos os lugares que considerar importante manter viva a memória de tempos ditatoriais.... se quiser participar do projeto, envie uma foto sua amordaçado e o ano de nascimento [de 1964 a 1985] para etetuba@uol.com.br

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...