sábado, março 12, 2016

Jader: Após 4 anos, BRT da BR-316 não existe


Por Jader Barbalho, em sua página

Quatro anos depois de contrair empréstimo de R$543 milhões, o governador Simão Jatene não conseguiu até hoje a concessão de uso da faixa de domínio do trecho da BR-316, entre Belém e Marituba, para a construção do BRT Metropolitano. O último balanço oficial divulgado pelo Governo informa que somente no dia 29 de janeiro deste ano, foram encaminhados documentos solicitados anteriormente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O atraso para liberação da concessão já causou prejuízo de mais de R$ 1 milhão, em pagamento de juros e taxas à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), que fez o empréstimo para o Governo em 2012.

As reuniões para a aprovação do projeto do corredor de transporte na rodovia acontecem, dentro do Governo Estadual, desde 2010. No entanto, somente em fevereiro de 2014 foi celebrado o contrato com o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) para a elaboração do projeto denominado BRT Metropolitano. E apenas em junho de 2014, segundo balanço divulgado pelo Governo do Pará, foi dado início às “tratativas acerca (sic) da estadualização do trecho inicial da Rodovia BR-316”. Em 2012, o Estado do Pará recebeu autorização do Senado Federal para contrair empréstimo de R$ 536.147.370,00 junto à agência japonesa.

ATRASOS

O dinheiro entrou na conta do tesouro estadual sem que o governo de Simão Jatene tivesse autorização para explorar o trecho. O primeiro pedido elaborado pelo gabinete do governador tucano somente foi entregue ao DNIT em junho de 2015. Seis meses depois, em janeiro deste ano, o DNIT solicitou a juntada de mais documentos ao processo oriundo do Ofício 142/15-GG. O atraso na execução do projeto e da obra pode acarretar mais prejuízos para os cofres paraenses. “E agora inventam mais uma desculpa, alegando que o edital divulgado no Diário Oficial da União que autoriza realização de estudos para subsidiar a concessão da BR-316 até Capanema é um impeditivo para as obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belém”, explica o senador Jader Barbalho (PMDB), responsável pelas solicitações feitas ao Governo Federal para que seja realizada a duplicação do trecho até Capanema por meio de regime de concessão.

CONVERSA FIADA

De acordo com o senador, o edital de chamamento de estudos e propostas divulgado pelo Ministério dos Transportes no dia 8 de março nada tem a ver com as obras do BRT Metropolitano. “É mais uma desculpa, mais uma mentira que divulgam para a população do Pará. Esse governo é bom de conversa fiada e de propaganda”, rebate o senador. O Governo do Estado tem divulgado que o senador esta estaria “atropelando” o projeto de implantação do BRT até Marituba. “Quem está atropelando o projeto é a incompetência desse governo, que junto com a Prefeitura de Belém, não conseguem dar uma solução para a mobilidade urbana da capital”, critica Jader.

“O povo do Pará sabe que não sou de “lero-lero”, de conversa fiada. Porque esse governo está acostumado a enganar o povo do Pará”, diz, lembrando o BRT da Almirante Barroso. “Quem conhece o projeto BRT no Brasil, não pode chamar isso de BRT”. Jader reitera que o que o governo quer é “mais uma vez enganar o povo”. “As eleições municipais estão se aproximando e eles logo criam factoides para tentar enganar. Mas o povo não é bobo e sabe que há 4 anos falam dessa conversa fiada e não fazem nada de concreto”, finaliza.

Reeleito presidente do PMDB, Temer diz que não é hora de dividir o país

Reconduzido à presidência do maior partido do país, Temer nega saída do PMDB do governo.

O líder nacional do PMDB fez uma fala direcionada à oposição e disse que o governo se manterá com o partido em sua base de apoio, mas comunicou que durante 30 dias, ninguém está autorizado a entrar e nem a sair de cargos na estrutura federal.

A notícia é um balde de água fria nas intensões da oposição brasileira, que está desesperada para por fim ao governo e controlar a Polícia Federal para que as investigações da lava jato não continuem a alcançar tucanos e seus aliados.


sexta-feira, março 11, 2016

Depois de Sérgio Moro negar ser tucano, Ivete Sangalo nega ser cantora

Ivete Zangado e Sérgio Moro são acusados de serem o que são, mas ambos negam.

Sátira do dia, por Diógenes Brandão

Depois de descobrir que Sérgio Moro, juiz da operação lava jato falou sem tremer nenhum músculo facial, de que não tem motivações partidárias, a cantora Ivete Zangalo resolveu fazer o mesmo e declarou que não tem qualquer intensão de ser cantora e continuar lucrando com seus shows e venda de milhões de discos e produtos trazidos após a fama conquistada por sua voz e a marcante e rentável presença nos palcos.

"Assim como Sérgio Moro disse, esse tipo de coisa também me incomoda”, declarou Ivete em uma sofisticada barraca de acarajé em Salvador, Bahia, ao responder como se sentia ao ser venerada com uma grande cantora, por uma multidão de fãs.

"Não sou do PSDB" diz Moro, em evento do principal candidato do partido em SP

A frase do juiz da principal operação de combate à corrupção no Brasil, foi feito na palestra de abertura de um evento para para 100 magnatas da Lide Paraná, organização empresarial de João Dória Jr, pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo pelo PSDB. Lá, o juiz federal Sergio Moro disse estar incomodado sobre as especulações que giram em torno de sua atuação no âmbito da Operação Lava Jato.

Ao lado do principal candidato do PSDB a prefeito da maior e mais rica cidade do país, Sérgio Moro disse que não tem qualquer relação partidária e parece que esqueceu que João Doria foi acusado de compra de votos nas prévias do partido e de ter feito negócios milionários com o governo do PSDB de SP.

Em uma matéria publicada no dia 13 de Setembro, pelo jornal Folha de S. Paulo, foi revelado que a gestão do governador tucano Geraldo Alckmin pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Dória por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

Um dos pagamentos, segundo a reportagem, totalizou R$ 501 mil por um publieditorial – formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem – de nove páginas na revista “Caviar Lifestyle”. Ainda de acordo com a Folha, “há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas”.
O magistrado participou de um evento com empresários do Paraná na noite desta quarta-feira (9), no luxuoso Castelo do Batel, palácio usado como palco de eventos da alta elite de Curitiba. Lá, Sérgio Moro admitiu para um seleto grupo de investidores, entrará para o ramo das palestras, pois viu que o negócio é rentável. Na oportunidade, Moro recebeu aplausos de personalidades como, Gareth Moore e Alex Ellis, respectivamente cônsul e embaixador do Reino Unido. Todos de olho na desvalorização da Petrobrás e na promissora exploração do pré-sal, claro.

Segundo um dos empresários presentes e que preferiu não ser identificado, a rede Globo fez um acordo com o juiz, onde sua parte cabe vazar tudo que for encontrado contra o PT, assim como torturar física e psicologicamente, todos os que foram presos por desviar dinheiro da Petrobras. "Basta que um diga que Dilma ou Lula sabiam de algo ou de tudo e eu cumpro a minha palavra com a família Marinho", teria supostamente revelado o juiz Sérgio Moro a um grupo de investidores internacionais que o grupo Lide atrai para lucrar no Brasil.

Da parte da rede Globo no acordo, a emissora ficaria responsável de pedir ajuda das demais emissoras, revistas e jornais para desgastar a imagem do ex-presidente, insistindo para que a sociedade brasileira se convença de que ele é responsável por todos os indícios, suspeitas e possíveis envolvimentos com fraudes e desvios e que Sérgio Moro é capaz de dar uma palestra para empresários, muito melhor do que Lula.

Negando com veemência que a notícia de que seu pai seria um dos fundadores do PSDB em Maringá, Moro ressaltou que nunca teve motivações partidárias para condenar ou inocentar réus, mas nada disse sobre os processos contra Aécio Neves e demais membros do PSDB, os quais nunca foram sequer investigados pelo juiz e preferiu não falar sobre o fato de que sua esposa, a advogada Rosângela Wolff de Quadros Moro ter sido assessora do vice-governador do Paraná, o tucano Beto Richa.

quarta-feira, março 09, 2016

Mesmo apresentando provas, Lula é denunciado por falsidade e lavagem de dinheiro pelo promotor da VEJA

Investigado por vazar informações de justiça, o promotor Cássio Roberto Conserino deu continuidade ao que havia dito à revista VEJA e denunciou o ex-presidente Lula, criando outro factoide para mante-lo negativado na mídia.



Ministério Público de São Paulo sustenta que o petista cometeu crimes ao supostamente ocultar a propriedade de imóvel no Guarujá, reformado pela OAS

O Ministério Público de São Paulo denunciou criminalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. A denúncia foi protocolada na Justiça, em São Paulo, nesta quarta-feira, 9. São acusados também a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho mais velho do casal Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e mais 13 investigados. Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, amigo de Lula, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).

A Promotoria sustenta que o petista cometeu os crime de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica ao supostamente ocultar a propriedade do imóvel – oficialmente registrado em nome da OAS.

A acusação tem base em longa investigação realizada pelos promotores Cássio Conserino e José Carlos Blat. O promotor afirma ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex, o que, segundo ele, caracteriza lavagem de dinheiro.

A investigação mostrou que a empreiteira OAS bancou uma reforma sofisticada do apartamento., ao custo de R$ 777 mil. Segundo o engenheiro Armando Dagre, sócio-administrador da Talento Construtora, contratada pela OAS, os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.

Em 2006, quando se reelegeu presidente, Lula declarou à Justiça eleitoral possuir uma participação em cooperativa habitacional no valor de R$ 47 mil. A cooperativa é a Bancoop que, com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS.

Lula apresentou sua defesa por escrito no inquérito da Promotoria. O petista afirma que não é o dono do tríplex.

O ex-presidente se se recusou a comparecer pessoalmente ao Ministério Público de São Paulo, na quinta-feira, 3. A audiência havia sido marcada pela segunda vez. O promotor Conserino, inicialmente, pretendia ouvir Lula no dia 17 de fevereiro, mas, na ocasião, uma liminar do Conselho Nacional do Ministério Público barrou a audiência.

Mesmo com a interrupção da investigação da Promotoria paulista e do adiamento da audiência de Lula, manifestantes pró e contra PT se confrontaram na frente do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

A liminar fora concedida a pedido do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que alegou perante o Conselho que o promotor Conserino já havia antecipado ‘juízo de valor’. Segundo o parlamentar, Conserino não é promotor natural do caso.

Uma semana depois, o Conselho Nacional do Ministério Público destravou a investigação. Por unanimidade, o colegiado derrubou a liminar e permitiu que Cássio Conserino prosseguisse a investigação. O promotor intimou novamente o ex-presidente, mas um detalhe técnico provocou novo tumulto na apuração. A notificação trazia advertência de uma possível condução coercitiva de Lula, medida que não cabe para investigados, caso do ex-presidente.

Lula também é alvo da força-tarefa da Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal, que o investiga pela suposta propriedade do sítio Santa Bárbara, localizado em Atibaia (SP).

As duas frentes de investigação levaram a defesa de Lula a ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), em que afirma haver duplicidade de procedimentos com o mesmo objetivo. Os defensores do ex-presidente pediram a suspensão das duas apurações. A ministra Rosa Weber negou liminar e manteve de pé tanto o inquérito da Promotoria de São Paulo quando o inquérito da Procuradoria.

A força-tarefa apura se Lula recebeu supostas ‘vantagens indevidas’ de construtoras investigadas na Operação Lava Jato, materializadas, dentre outros, em imóveis em Atibaia/SP e em Guarujá/SP.

COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA

Promotor cumpre promessa à Veja

Não há nenhuma novidade na denúncia do Ministério Público de São Paulo, que já havia sido anunciada na revista Veja, em 22 de janeiro de 2016, pelo promotor Cássio Conserino. Cássio Conserino não é o promotor natural do caso e pré-julgou antes de ouvir o ex-presidente, mostrando que é parcial. O ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e não cometeu nenhuma ilegalidade. Ele apresentou sua defesa e documentos que provam isso ao promotor Cássio Conserino. Essa denúncia só reforça necessidade do Supremo Tribunal Federal de avaliar ação dos advogados do ex-presidente sobre a competência da investigação feita em duplicidade pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público de São Paulo.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO EX-PRESIDENTE LULA

Nota

A denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi antecipada no dia 22 de janeiro à revista Veja pelo promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino, antes, portanto, da conclusão do procedimento investigatório. Hoje, Conserino apenas formalizou o resultado, deixando claro que a apuração não foi isenta, decorrendo tão somente da parcialidade e da intenção deliberada de macular a imagem de Lula, imputando crime a pessoa que o promotor sabe ser inocente.

Conserino transformou duas visitas a um apartamento no Guarujá em ocultação de patrimônio. A família do ex-Presidente Lula nunca escondeu que detinha uma cota-parte de um empreendimento da Bancoop, tendo solicitado o resgate desta cota no final de 2015.

O promotor responde a sindicância disciplinar no MP-SP, que é acompanhada pelo CNMP, justamente por ter antecipado o resultado antes de ter chegado ao fim das investigações.

A conduta de promotor apenas confirma que o MP-SP e o MPF estão investigando os mesmos fatos, apontando a necessidade de o STF decidir sobre qual órgão do MP tem competência para tratar do assunto.

Cristiano Zanin Martins.

Pesquisa Doxa revela o quadro político em Belém

Na pesquisa realizada pelo Instituto Doxa, entre os dias 28/02 à 03/03, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), aparece com um índice de rejeição altíssimo. Para 74,2%  dos entrevistados, a imagem do prefeito é negativa.

Pelo menos 49,4% dos entrevistados estão “insatisfeitos” ou “muito insatisfeitos” e a violência/insegurança são apontados como um dos maiores problemas da capital paraense. Em segundo e terceiro lugar vem o descaso com a saúde e trânsito/mobilidade.

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) lidera na preferência do eleitoral, quando as perguntas são espontâneas, mas o deputado federal Eder Mauro (PSD), assume a liderança, quando as perguntas são estimuladas com a apresentação dos nomes em disputa.

Entre os pré-candidatos à prefeitura de Belém, o ex-prefeito Duciomar Costa lidera a rejeição em Belém.

44,3% das pessoas dizem não votar em um candidato apoiado por Helder Barbalho (PMDB) e 65,4% dos entrevistados não votariam em alguém indicado pelo senador Paulo Rocha (PT).

Marinor Brito (PSOL) é a vereadora mais indicada entre os candidatos indicados para serem eleitos ou reeleitos vereadores no mês de Outubro e o ex-vereador Marquinho do PT é o único petista que aparece nas indicações espontâneas entre os candidatos a vereador.

Entre os nomes de Eder Mauro, Edmilson Rodrigues, Helder Barbalho, Flexa Ribeiro, Marcio Miranda e Paulo Rocha, o petista é o menos citado na possibilidade de ser eleito governador em 2018.

O Blog AS FALAS DA PÓLIS recebeu em primeira mão a pesquisa realizada pela DOXA e traz alguns gráficos e análises feita pelo diretor geral do instituto e cientista político Dornélio Silva.

Quando você ouve falar em Zenaldo Coutinho, qual a primeira palavra/imagem que vem à sua mente? 
Na pergunta "Quando você ouve falar em Zenaldo Coutinho, qual a primeira palavra/imagem que vem à sua mente? A resposta "Péssimo administrador" e "Mal prefeito" aparecem em primeiro lugar, seguidas de "Mentiroso" e "Ladrão".


Qual a avaliação que você faz da administração do prefeito Zenaldo Coutinho?
O Governo de Zenaldo Coutinho está com índice de Reprovação alto. Verifica-se que os conceitos Ruim e Péssimo estão no patamar de 57,7%, mas ao agregarmos o Regular Negativo, esse índice sobe para 78,9%. A aprovação é de apenas 5,1%, agregando com o Regular Positivo, esse índice sobe para 18,4%.
Qual a avaliação que você faz da administração do Governador Simão Jatene? 

A aprovação do Governo Jatene em Belém é de 35,6% (Exc/bom/reg positivo). Já a reprovação alcança 62,0% (ruim/péssimo/reg negativo).


Qual a avaliação que você faz da administração da Presidente Dilma?
Quando se trata de avaliação do Governo Dilma, o índice de reprovação (ruim e péssimo/reg. negativo) chega ao patamar de 90,9%. A aprovação do governo Dilma em Belém é de apenas 7,0%.


Qual é o maior problema em Belém, que mais dificulta sua vida?

Os cinco maiores problemas que mais afligem a população de Belém são: “violência/insegurança”, “descaso com saúde”, “trânsito/mobilidade”, “desemprego”, “transporte público”. Depois, mas com índices bem menores aparecem ´questões relacionadas à saneamento, alagamento, educação, pavimentação.


Qual o partido político de sua preferência, aquele que você se idêntica mais?
Mais de 72,0% dos belenenses não tem nenhuma preferência partidária ou não quiseram se posicionar em relação ao tema. Os partidos que aparecem com maiores índices são PMDB, PSOL, PT, PSDB, PC do B, PSD.


Você votaria em um candidato a prefeito de Belém dos seguintes partidos políticos?

Medimos o potencial de cinco partidos políticos, isto é, perguntamos se o entrevistado votaria em algum candidato ligado a cada partido apresentado. Observa-se que o maior potencial é do PMDB, seguido pelo PSOL e PSDB. O partido com menos possibilidade de agregar é o PT, único que obteve saldo negativo, quando subtraímos o potencial da rejeição.


Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? (Espontânea).
Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues aparece na frente com 13,2%, seguido por Eder Mauro, 10,2%. Em terceiro lugar vem o atual prefeito Zenaldo Coutinho com 5,4% das intenções de voto. Em quarto Jordy; em quinto Duciomar; em sexto Priante.


E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada).
Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues aparece na frente com 13,2%, seguido por Eder Mauro, 10,2%. Em terceiro lugar vem o atual prefeito Zenaldo Coutinho com 5,4% das intenções de voto. Em quarto Jordy; em quinto Duciomar; em sexto Priante.


E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada)
Numa segunda simulação com apenas quatro pré-candidatos, Eder vai para 32,4% e Edmilson para 31,1%, ficando os dois empatados tecnicamente. Zenaldo sobe para 8,2%. O prof. Carlos Maneschy aparece com apenas 1,2%.


Qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum? (Estimulada)
Quanto ao índice de rejeição geral dos pré-candidatos, Zenaldo Coutinho e Duciomar aparecem como os mais rejeitados. Depois Edmilson e Eder Mauro, ambos com índices parecidos.


E qual desses candidatos representa o novo, que vai mudar a administração municipal de Belém?
A pesquisa identifica como sendo Eder Mauro o candidato que representa o novo, que vai mudar a administração municipal. Em segundo lugar aparece Edmilson Rodrigues. Zenaldo aparece com índice de 3,3%.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo Governador Jatene?
O potencial de apoio de Jatene a algum candidato a prefeito de Belém é de 45,9%. Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 41,6%. 12,5% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por Helder Barbalho?
O potencial de apoio de Helder a algum candidato a prefeito de Belém é de 41,1%. Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 44,3%. 14,6% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por Lula?
76,6% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado pelo ex-presidente Lula. 19,7% votaria ou poderia votar no candidato apoiado por ele. Outros 13,7% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo senador Paulo Rocha?
65,4% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado pelo senador Paulo Rocha. 19,9% votaria ou poderia votar no candidato apoiado por ele. Outros 14,7% não opinaram.


Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para Governador do Pará? (ESTIMULADA)
Testamos seis nomes numa possível disputa para o governo do Estado. Eder Mauro aparece em primeiro lugar, com 24,2%, seguido por Edmilson Rodrigues, 21,2%. Helder Barbalho vem em terceiro lugar com percentual de 15,5% das intenções de voto. O senador Paulo Rocha é o último candidato da lista de seis (06) políticos do estado que receberiam votos nas eleições para o governo do Pará em 2018.
Veja abaixo a apresentação da pesquisa Doxa e caso queira uma avaliação completa de todos os formulários, entre em contato com os telefones deixado no fim desta postagem.


FICHA TÉCNICA DA PESQUISA

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.

Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-02067/2016.

Estatístico responsável: Luiz Carlos Ferreira Feitosa – CONRE 9477

DADOS DA PESQUISA

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Belém-Pa

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.

Contratante: Pará Print

Período: 29/02/2016 A 03/03/2016

Local: Belém - PA.

Amostra: Foram entrevistados 800 eleitores.

SERVIÇO

Empresas, Partidos e candidatos interessados em realizar pesquisas confiáveis e com resultados comprovados, entre em contato pelos números: 

(91) 3038.4808 (FIXO)
(91) 98174-5995 (TIM/WHATSAPP) 
(91) 98480.4191 (CLAROWHATSAPP) 
(91) 99363.6636 (VIVO) 
(91) 98829.4109 (OI)

Péssimas condições de trabalho no Pará são alvo de denúncia à SRTE

A categoria bancária sente na pele diariamente o que são as péssimas condições de trabalho nas agências bancárias. O descaso dos bancos é ainda maior no interior do Pará e como a ‘boa vontade’ das instituições financeiras demora a acontecer o Sindicato tem buscado outros aliados para aumentar a cobrança por tais melhorias aguardadas há anos por muitos bancários estado afora.
Na última sexta-feira (4) o Sindicato foi até à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Pará e apresentou várias denúncias ao novo superintendente, Miriquinho Batista.
“Focamos principalmente as agências bancárias no interior do Pará, em que há um descompasso ainda maior entre a demanda de atendimento e o número de empregados, além de algumas agências com estrutura físicas totalmente deterioradas. Realidade essa que vimos na maioria das unidades que visitamos durante nossas Caravanas Bancárias”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Outro problema apresentado durante a reunião foi sobre a extrapolação da jornada de trabalho, consequência da escassez de bancário x demanda, e as constantes fraudes nos registros da jornada.
“Esses dois graves fatores influenciam e prejudicam e muito a saúde do trabalhador, não é a toa que esses são a segunda maior causa de afastamento de bancários para tratamento de doenças relacionadas ao trabalho que atendemos no Sindicato”, afirma a dirigente sindical, Tatiana Oliveira.
O Sindicato também protocolou quatro denúncias sobre condições de trabalho nas agências bancárias e ainda irá encaminhar à SRTE vários outros ofícios relatando outros graves problemas que a categoria enfrenta no estado.
O órgão se comprometeu em mediar as reuniões com os bancos denunciados pelo Sindicato para que as instituições firmem compromissos com prazos a serem cumpridos até a solução dos problemas relatados. Segundo a Secretaria Regional caso não se chegue a um acordo nessas reuniões ou os prazos não sejam realizados, a SRTE irá realizar fiscalizações in loco sob pena de multas e outras punições.
Seguro-defeso – O período de pagamento do seguro-defeso aos pescados também foi pautado no encontro. O Sindicato pediu à Superintendência que convoque a entidade e a Caixa, com participação da SRTE, para uma reunião que possa discutir o planejamento nas liberações do benefício.
“Não queremos mais que cenas que presenciamos em Cametá se repitam lá e em outras agências da Caixa, por questões de segurança dos bancários e beneficiários e principalmente em respeito à jornada da categoria que deve ser de no máximo seis horas por dia. As horas extras são exceção e quando ocorrem devem ser devidamente registradas e pagas”, ressalta o diretor do Sindicato, Heider Alberto.
Mais combate à precarização – Outro compromisso firmado durante a reunião em uma sugestão apresentada pela Superintendência foi a criação de um Conselho Estadual que reúna além da SRTE, representantes de sindicatos, centrais sindicais e empresariado para que juntos possam discutir e propor medidas de combate à precarização do trabalho. A intenção é criar o Conselho até o final do mês e depois de constituído seja estabelecido um espaço de diálogo permanente entre os membros.

quarta-feira, março 02, 2016

Abertas as inscrições para o 5º Encontro Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais



Estão abertas as inscrições para o #5BlogProg - 5º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, que neste ano de 2016 acontecerá na cidade de Belo Horizonte (MG), entre os dias 20 e 22 de maio. O mote da quinta edição é #MenosÓdioMaisDemocracia. A programação detalhada e o local do evento serão divulgados em breve.

Na sexta-feira, o tema a ser debatido são os desafios da democratização da cultura e da mídia. No sábado, as forças políticas e a democratização da comunicação estarão em pauta, seguidos de discussão sobre mídia e democracia no continente. Também estão planejadas rodas de conversas sobre experiências e desafios do ativismo digital. À noite, haverá atividade cultural. No domingo, dia que encerra o #5BlogProg, os estados farão relatos de suas reuniões e será aprovada a carta do Encontro.

Os palestrantes convidados para as rodas de conversas do 5º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais são:

Cynara Menezes (Socialista Morena)
Diogénes Brandão (Blog As Falas da Pólis)
Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania)
Fernando Brito (Tijoaço)
Hildegard Angel (Blog da HildeRJ)
Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
Laura Capriglione (Jornalista Livres)
Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada)
Conceição Oliveira (Blog Maria Fro)
Lola Aronovick (Blog da Lola)
Luis Nassif (CGN)
Luiz Carlos Azenha (Viomundo)
Miguel do Rosário (Cafézinho)
Paulo Moreira Leite (editor do 247 - DF)
Tarso Cabral (Blog do Tarso)
Daniel Pearl  (Blog da Dilma)
Marco Weissheimer (Sul RS)
Najla Passos (Carta Maior)
Renato Rovai (Fórum)
Rodrigo Vianna (Escrevinhador)
Tereza Cruvinel (blogueira - DF)

Inscrições

Para garantir sua participação, basta entrar na página de inscrições do #5BlogProg, preencher o formulário online e fazer o pagamento. O valor das inscrições é de R$ 100,00, sendo que estudantes pagam R$ 50,00 - é preciso enviar comprovante de matrícula na instituição indicada para contatoblogprog@gmail.com.

Os 200 primeiros inscritos que tiverem o pagamento confirmado contarão com hospedagem e alimentação gratuita.

O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou boleto bancário. O sistema de pagamentos solicita que seja informado um endereço de e-mail, que deverá ser o mesmo que informado no formulário de inscrição do Encontro.

Clique aqui para efetuar o pagamento da taxa de inscrição.

Depois do Telegram, WhatsApp passa a permitir o envio de documentos

Os principais sites especializados em tecnologia ainda não noticiaram a novidade, mas fizemos um teste para nossos leitores ficarem atualizados com mais essa novidade tecnológica.

Por Diógenes Brandão.

Em um passado não muito distante, a única forma de enviar e receber mensagens de texto através dos aparelhos celulares, era com o ex-famoso SMS, também conhecido como torpedo. Acontece que com o surgimento dos smartphones, os celulares tornaram-se compudores de mão, com seus programas oferecendo um número enorme de programas, que nas plataformas portáteis são chamados de aplicativos ou simplesmente Apps. 

Um dos aplicativos que substituiu o SMS e passou a ser o mais utilizado para o envio e recebimento de mensagens instantâneas chama-se WhatsApp. Com o seu surgimento, a maneira com que a maioria das pessoas passaram a enviar e receber mensagens instantâneas ficou muito simples e eficaz, tornando o ato de se comunicar até mais divertido e ao mesmo tempo polivalente, já que além de poder interagir com centenas de pessoas ao mesmo tempo, o aplicativo permite a troca de imagens, audios, vídeos e até emoções através de símbolos, entre seus usuários.

Através dos emoticones, os usuários dos aplicativos enviam mensagens instantâneas que expressam seus sentimentos em relação ao que conversam.

Mas havia uma funcionalidade que somente o seu maior rival, o Telegram, possuia: A opção de enviar e receber documentos. Pode até parecer uma coisa pequena, mas é muito útil, tanto para pessoas que deixarão de enviar emails, até grupos de corporações que precisam distribuir em massa arquivos no formato tipo .docx, .pdf e .ppt 

Para enviar um documento, os usuários destas duas plataformas só precisam seguir os mesmos passos que para enviar imagens, ou seja, pressionando o ícone do clip e selecionando a opção Documentos.

Comprado em 2014 por 22 bilhões de dólares pelo Facebook, o WhatsApp ainda é o aplicativo mais utilizado no segmento, mas não é o melhor. Testes realizados por este blogueiro e confirmados por outros ativistas digitais revelam a superioridade do Telegram. 

Desenvolvido em software livre e em constante aperfeiçoamento, o Telegram já permitia anexar documentos, assim como sempre esteve à frente do Whatsapp, permitindo um número maior de membros nos grupos (cada grupo por ter até 1000 membros), assim como a criptografia e auto-destruição das mensagens trocadas, o que ajuda a manter a privacidade e segurança dos usuários.

A novidade não foi testada em Iphones e nem está disponível para versão web, na qual é possível utilizar tanto o Telegram, como o Whatsapp, a partir de desktops e notebooks.

Testes de envio para alguns usuários mostram que é preciso atualizar o aplicativo para que a nova funcionalidade possa ser utilizada.



No caso do Whatsapp, o acesso requer que o usuário esteja com o aparelho de celular conectado à internet e com o aplicativo instalado no computador, podendo ser acessado depois de um leitor de QR CODE fizer a leitura da imagem, tal como na ilustração acima. No Telegram, basta informar o número da linha do celular conectado e digitar o código enviado para a linha do aparelho.

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Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal


Por Fábio Castro*, em seu blog.

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve.

Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar.

Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico.

A decisão de renunciar leva à antecipação de um processo sucessório que deveria, respeitar uma agenda de reflexão e diálogo construída coletivamente.

A UFPA é importante demais para escolher um reitor no afogadilho do tempo, e está viva demais para prescindir do debate, do diálogo e da construção coletiva.

Evidentemente que fazer as coisas dessa maneira beneficia a alguns, em detrimento de outros. E beneficia a alguns projetos, em detrimento de outros. Rompe com os preceitos da transparências e da igualdade de condições. E isso é perigoso, porque a tendência é que um processo eleitoral atropelado leve a escolhas superficiais, norteadas por um comportamento de escolha, de voto, do tipo “onde vou errar menos”. A um comportamento baseado na superficialidade e nas aparências.

Esse tipo de “truque” não deveria estar presente numa universidade pública. Num momento em que a política se torna desacreditada por muitos, estratégias eleitorais desse tipo apenas fragilizam os fundamentos do que deve ser a boa política e comprometem, inclusive moralmente, a nossa instituição.

Desculpem se ofendo a alguém, mas não estou de acordo com essa situação. E, sinceramente, acho um absurdo atropelar toda uma comunidade formada por pessoas competentes, inteligentes e honestas em função de um projeto de poder.

De um projeto de continuação.

Não digo de continuísmo, pois evidentemente há valor e mérito na gestão do Prof. Maneschy e sua equipe, inclusive, e sobretudo, na gestão do Prof. Tourinho, por quem tenho grande admiração e que nos foi apresentado como seu sucessor.

Mas um projeto de continuação. De continuação, de sucessão, de construção de um núcleo de poder que agora se apresenta como projeto eleitoral.

Um projeto de continuação que transforma a Reitoria de uma universidade pública num Reitorado.

Nem a pressa, nem o individualismo, nem o oportunismo, como todos sabemos, são bons conselheiros na academia.

Mesmo tatilmente, pensando do ponto de vista estritamente político, isso rompe qualquer base e embaralha qualquer diálogo: desgasta a governabilidade.


Prova disso é o estado atual de disputa que parece tomar conta do próprio núcleo de poder da reitoria. Todos sabemos que há desacordos e rupturas. E essa situação ameaça, por antecipação, a próxima gestão, porque desacredita-a.


Em síntese, o que penso: 1) É preciso garantir a equidade na disputa; 2) Precisamos garantir o pleno debate e a construção de uma campanha democrática; e 3) A eleição não deve ser antecipada em hipótese alguma.

Espero que a comunidade da UFPA tenha maturidade para seguir no caminho do bom senso e da política construtiva. E espero que o Consun saiba ouvir e respeitar a comunidade.

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Bebida, roubo de urna, polícia e agressões marcam as prévias do PSDB em SP


Na Folha, sob o título Prévias do PSDB no Tatuapé têm invasão e briga; polícia é acionada.

O ponto de votação do Tatuapé (zona leste de São Paulo) nas prévias do PSDB que vão decidir quem será o candidato do partido à prefeitura foi invadido por um grupo de homens que quebrou computadores e tentou roubar uma urna.

Disputam as eleições internas do PSDB o empresário e apresentador de TV João Doria, o vereador Andrea Matarazzo e o deputado federal Ricardo Tripoli.

Após a primeira confusão, houve uma nova briga entre apoiadores de Tripoli e de Doria, que resultou em feridos. A Polícia Militar foi ao local e a votação teve de ser encerrada.

"Eu tinha acabado de votar quando começou a discussão na mesa. Uns moleques que estavam aqui fora entraram, quebraram o computador e a impressora e tentaram roubar a urna", contou Beatriz Cerqueira, cuja família apoia Doria.

"Eu estava com meu filho de dois anos e eles vieram para cima de mim. Precisei me defender com uma cadeira."

Segundo ela, os homens que entraram no local de votação eram comandados por um morador da área conhecido como Geleia, supostamente simpatizante de Tripoli.

A Folha não conseguiu localizar Geleia, pois, após a confusão, ele havia fugido.

O segundo momento de tensão ocorreu quando a presidente do zonal do Tatuapé, Vânia Alves, foi levar a urna com os votos impressos a um carro que seguiria para a apuração na Câmara Municipal. Apoiadores de Doria a acusaram de ser favorável a Tripoli. Ela está fazendo boletim de ocorrência.

Os dois grupos trocaram chutes, socos e empurrões na rua em frente ao local de votação. Na confusão generalizada, um apoiador de Doria caiu e chegou a perder a calça. Ao menos um homem, um adolescente e duas mulheres se feriram.


A pancadaria havia sido precedida por uma discussão sobre a realização de um churrasco com cerveja no ponto de votação –onde funciona um clube. Opositores haviam acusado o grupo pró-Doria de ter bancado a cerveja, o que os militantes negaram.

A militante tucana Maria de Lourdes Silva, a Lurdinha, que atuava no local como fiscal de Doria, disse estar inconformada. "Tenho 73 anos, fundei este partido. Aí entra um monte de bandidos agredindo as mulheres fundadoras do partido", reclamou.

Lurdinha atribuiu o clima acirrado à disputa entre o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra pela candidatura do PSDB à Presidência em 2018. O primeiro apoia Doria nas prévias deste domingo (28); o segundo, Matarazzo.

"Eles ficam disputando 2018 e a gente, apanhando aqui."

Às 14h40, a polícia estava no zonal do Tatuapé registrando a ocorrência.

Procurada, a assessoria da pré-campanha de Ricardo Tripoli afirmou que o deputado "desconhece e condena qualquer tipo de agressão". "Tripoli é o candidato da união", afirmou.

Já o empresário João Doria disse que a briga foi "um momento triste". "Lamentável o que aconteceu, mas se você considerar que em 57 outros pontos [de votação] se fez democracia com valor, com otimismo, com entusiasmo, isso supera essa situação momentânea, ruim."

Segundo o presidente do diretório municipal do PSDB, Mario Covas Neto, todos os votos do zonal do Tatuapé foram invalidados.

José Eduardo Cardozo decide deixar o ministério da Justiça



Na Folha

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve deixar pasta nesta semana. Interlocutores da equipe de Dilma Rousseff dizem que ele já tomou a decisão.

Afirmam ainda que, embora a presidente preferisse que ele continuasse onde está, desta vez Cardozo, que já ameaçou pedir demissão em outras oportunidades, não deve voltar atrás.

Os dois já teriam inclusive conversado sobre a eventual demissão. Não está descartada a possibilidade de ele ser aproveitado em outro cargo.

A saída do titular da Justiça, se efetivada, ocorrerá em um dos momentos mais delicados do governo Dilma: bombardeada por denúncias que podem envolver a sua campanha eleitoral, em especial depois da prisão do marqueteiro petista João Santana, a presidente está cada vez mais isolada e distante até mesmo do PT, partido que a elegeu e ao qual é ainda filiada.

Cardozo deixa o cargo também em uma semana conturbada, em que novas delações premiadas podem ocorrer na Operação Lava Jato e em meio a rumores de que estariam sendo preparadas buscas e apreensões em propriedades ligadas ao ex-presidente Lula e a seus familiares.

Nas últimas semanas, a pressão sobre Cardozo, vinda do PT, de partidos da base do governo e de representantes de setores empresariais, chegou a limites "intoleráveis", segundo revelam amigos próximos do ministro.

Ele estaria sofrendo críticas "injustas tanto da direita quanto da esquerda".

E teria concluído que "ajuda mais saindo do governo do que permanecendo no cargo", afirma um desses interlocutores à Folha.

Sede do PCdoB é atacada por anti-comunistas

Pichação com a sigla de organização criminosa na sede do PCdoB desperta um sentimento de perseguição política vivida durante a Ditadura Militar Brasileira e deve ser investigada pelas autoridades locais de forma contundente. 

Por Diógenes Brandão

Segundo informações que circulam nas mídias sociais, um grupo de jovens nazi-fascistas de Aracaju -SE arrombou e invadiu a sede do PCdoB e pichou em uma das salas do partido, a frase "Volta CCC" em uma clara alusão ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas), organização paramilitar anticomunista brasileira de extrema direita, atuante sobretudo nos anos 1960 e composta por estudantes, policiais e intelectuais favoráveis ao regime militar então vigente. 

O Comando de Caça aos Comunistas (CCC)* era chefiado pelo advogado João Marcos Monteiro Flaquer e recebia treinamento do Exército Brasileiro. 



O CCC surgiu em 1963, em plena Guerra Fria, quando era difundido na sociedade, sobretudo na classes média, o medo do comunismo e do avanço da esquerda no Brasil. Estima-se que, só no Estado de São Paulo, o Comando de Caça aos Comunistas contasse com mais de 5 mil integrantes. Entre eles, muitos eram estudantes universitários da Universidade Mackenzie, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Mas havia também policiais e membros de organizações da direita católica, como a Opus Dei e a Tradição Família e Propriedade (TFP). Muitos dos seus membros agiam como delatores. Recebiam treinamento militar e frequentemente andavam armados.

Entre os líderes, então estudante do curso de Direito da Mackenzie, Boris Casoy, hoje apresentador de um telejornal na TV.

Segundo relatos, em 1964, logo após o golpe militar, os integrantes do CCC invadiram e destruíram a Rádio MEC, no Rio de Janeiro. Foi a primeira ação "oficial" do Comando, na defesa do novo regime. De acordo com a professora Maria Yedda Leite Linhares, os invasores literalmente destruíram os estúdios da rádio. Além do CCC, havia pelo menos outros três grupos de extrema-direita reconhecidos publicamente: a Associação Anticomunista Brasileira (AAB), a Frente Anticomunista (FAC) e o Movimento Anticomunista (MAC). Todavia, o CCC liderava as manifestações anticomunistas no Brasil, fazendo denúncias e atacando diretamente pessoas e entidades da oposição ao governo militar.

*A referência sobre o CCC foi extraída do Wikipedia.

domingo, fevereiro 28, 2016

MP e IPHAN forçam prefeitura de Belém a revelar e debater as mudanças do Ver-o-peso

Por Diógenes Brandão

O imbróglio que envolve a reforma do principal cartão postal de Belém do Pará, ganha novos episódios com os olhares de promotores do Ministério Público do Estado e do IPHAN, órgão federal que tem como missão promover e coordenar o processo de preservação do patrimônio cultural brasileiro para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país.

A coluna do jornalista Guilherme Augusto, no jornal Diário do Pará deste domingo (28) revela a luta de alguns vereadores e deputados estaduais de oposição, que assim como o MP e o IPHAN tentam dar transparência ao projeto desenvolvido às portas fechadas pelo prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB).







MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...