sexta-feira, julho 05, 2019

Caminhoneiro desafia Helder Barbalho: "Seja homem em suas palavras!"

PROPAGANDA ENGANOSA


Governador Helder Barbalho pousa para foto em cima da ponte do Rio Moju e olha o embarque de caminhões em uma balsa, como alternativa para desafogar a travessia e possibilitar o uso da estrada da Alça Viária. Foto: Maycon Nunes/Ag. Pará.


Por Diógenes Brandão

Na última quarta-feira de Junho, dia 29, o governador do Estado do Pará, Helder Barbalho esteve na Alça Viária, onde foi formado um canteiro de obras, orçado em mais de R$ 127 milhões de reais, para anunciar o início da oferta do serviço gratuito de travessia de caminhões por balsas, na área onde está sendo construída a nova ponte Rio Moju, que foi derrubada no dia 6 de abril, após ser atingida por uma balsa, causando desde então enormes prejuízos, atrasos e aborrecimento para quem precisa atravessar o rio que liga a Região Metropolitana de Belém ao nordeste do estado.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Helder Barbalho falou sobre os benefícios que seriam trazidos com as obras em andamento e o novo serviço de balsas oferecido para aliviar os problemas causados pela derrubada da ponte. 

Assista: 



Com o título Caminhoneiros já podem contar com serviço de travessia por balsa na área da ponte Rio Moju, a matéria publicada no mesmo dia, no site da Agência Pará, veículo de comunicação oficial do governo do Pará, a população foi informada da seguinte notícia: 

Foto que ilustrou a matéria do governo Helder Barbalho, considerada propaganda enganosa por um caminhoneiro. Foto: Maycon Nunes/Ag. Pará.


Caminhoneiros que fazem o escoamento de produção no Estado já podem contar com o serviço de travessia por balsa na área onde está sendo construída a nova ponte Rio Moju, na Alça Viária. Os primeiros caminhões e carretas começaram a ser transportados às 9h deste sábado (29). Com duração de aproximadamente 25 minutos e funcionamento de 6h até às 18h, a travessia é uma alternativa gratuita oferecida pelo governo do Pará para diminuir a concentração de veículos nas áreas dos portos do Arapari e os disponibilizados na Avenida Bernardo Sayão, em Belém.


Acontece que nesta quarta-feira, 3, cinco dias após Helder anunciar a oferta do serviço das balsas aos caminhoneiros, um motorista de caminhão gravou um vídeo com seu celular e publicou no Whatsapp, colocando em xeque a informação divulgada pelo governo e mostrando a realidade de quem atravessa o rio Moju pelas balsas recentemente disponibilizadas.

Em seu relato, que dura pouco mais de um minuto e meio, o caminhoneiro aponta aquilo que chama de 'mentiras do governador Helder Barbalho'.

Assista:


quinta-feira, julho 04, 2019

Hospital Barros Barreto: Mortes por omissão e descaso

DENÚNCIA




Em reportagem publicada no portal de notícias Roma News nesta segunda-feira (1), a direção do Hospital Universitário João de Barros Barreto tenta mascarar a verdade sobre a alta taxa de mortalidade registrada no hospital em 2018. A superintendência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) usou como justificativa para a alarmante taxa de 15,75% de mortalidade em 2018 (a média nacional fica em torno de 5%) o fato de o perfil dos pacientes ser de situação de alta complexidade e em estágios avançados de doenças graves. 

Ou seja, transferiu a responsabilidade para os próprios pacientes. 

O que a superintendência está escondendo é que a alta taxa de moralidade é o resultado da omissão dos médicos plantonistas, como constatou a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Barros Barreto.

Ao estudar os prontuários dos pacientes do hospital, a CCIH verificou que as mortes ocorrem em sua maioria nos finais de semana e feriados, quando os médicos plantonistas se dividem (se tem dois médicos de plantão, apenas um vai) ou mesmo faltam sem cobertura. 

“Mesmo quando eles estão lá, não sobem para ver os pacientes. Assim, os residentes acabam fazendo as visitas às pessoas internadas sozinhos”, relatam funcionários. 

Como esses médicos residentes não têm grandes experiências, eles acabam apenas repetindo a prescrição que está no prontuário. Ou seja, eles não fazem a evolução do paciente. 

Muitas vezes o paciente já agravou e, ainda assim, a prescrição é a mesma. Esses jovens médicos não poderiam ficar sem a presença de um preceptor (professor que acompanha os residentes) para orientá-los.

Essa situação irregular foi levada ao conhecimento da superintendência do complexo hospitalar numa reunião de governança. Como nenhuma providência foi tomada, a CCIH chamou uma reunião com a presença de aproximadamente 40 chefias da área da assistência e expôs o problema. “Todos ficaram estarrecidos com os relatos do Dr. Lourival Marsola [presidente da CCIH]. O Superintendente ouviu tudo e, até agora, nada fez”, relata um médico que participou da reunião. 

Segundo uma chefe de unidade que não quer se identificar, os residentes ficam “soltos” no hospital, sem nenhum acompanhamento da gerência de ensino. “Com isso, eles acabam sobrecarregando o apoio diagnóstico com pedidos excessivos de exames laboratoriais, R-X, tomografias entre outros. Isso eleva em muito os gastos, complicando ainda mais a difícil situação financeira do hospital”, enfatiza a servidora.

A omissão da superintendência e da gerência acadêmica, que não quer se indispor com os médicos preceptores, faz aumenta os custos do hospital, negligencia a formação dos residentes (médicos que estão se especializando) e, o que é pior, leva à morte por falta de um acompanhamento mais rigoroso, compatível com a gravidade de suas condições de saúde. Isso não é normal, como a superintendência da Ebserh no Pará tenta fazer parecer. Como deixa claro a reportagem do Roma News, a taxa de mortalidade no Barros Barreto significa que em um mês, em cada 100 pessoas internadas no hospital, 16 não sobrevivem, número bem acima da média nacional de mortalidade que gira em torno de cinco mortes em cada 100 internações mensais.

A cada ano ingressam cerca de 200 novos residentes no Barros Barreto. Esses estudantes representam um gasto direto de mais de oito milhões por ano, foram os gastos com exames, material de proteção entre outros. "Formar um especialista custa caro. Pena que essa formação não aconteça de maneira adequada em nosso hospital", comenta uma professora do hospital. Os residentes também reclamam, inclusive pelas redes sociais, visto que eles sofrem grandes prejuízos em sua formação.

quarta-feira, julho 03, 2019

Helder Barbalho é cobrado a vetar projeto no 'Conversa com Bial'



Por Diógenes Brandão    

O Conversa com Bial desta terça-feira, 2, citou o nome do governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, pela convidada especial do programa: A ambientalista Claudelice Santos, irmã do também ambientalista Zé Cláudio, morto com sua esposa, Maria do Espírito Santo da Silva, em Maio de 2011, no município de Nova Ipixuna (PA). 

O casal assassinado denunciava a grilagem de terras, desmatamento ilegal e a atuação criminosa de madeireiros dentro do projeto de assentamento agroextrativista aonde vivam. Após as mortes, Zé Cláudio e Maria foram declarados Heróis da Floresta pela ONU

O programa de Pedro Bial falou da série global que começa hoje, 'Auranas' e teve a participação das atrizes globais Leandra Leal, Taís Araújo e Débora Falabella, que falaram sobre a causa ambiental, ao lado da ativista paraense, que deu uma aula sobre a questão agrária e latifundiária no Pará e na Amazônia.    

Veja o trecho em que o governador Helder Barbalho é cobrado para que vete o seu próprio projeto de privatização das florestas no Pará, recentemente enviado e aprovado às pressas na ALEPA:









segunda-feira, julho 01, 2019

Hospital Universitário Barros Barreto: A casa tá caindo, literalmente!



Por Diógenes Brandão

Definitivamente, as coisas começam a ruir no Hospital Universitário Barros Barreto. 

Segundo o relato de um dos poucos médicos que estavam de plantão, na noite deste sábado, 29, uma parte do teto de gesso da unidade que trata pacientes com câncer desabou, quase em cima dos pacientes e funcionários que estavam no local. 

Para o médico que serviu como fonte desta matéria, o diretor-superintendente do hospital continua agindo de forma atabalhoada para tentar se manter no cargo, enquanto pacientes e funcionários continuam sofrendo a incompetência de sua gestão repleta de denúncias, agora começa a sofrer as consequências do sucateamento do hospital, que recebe milhões de reais do governo federal, mas não consegue oferecer a mínima segurança a quem precisa dele.

Além do médico que nos informou o acontecido e pediu anonimato, outra enfermeira que estava no hospital no momento do sinistro, disse ao blog que o hospital sofre as consequências de uma gestão denunciada em diversas suspeitas de desvios e contratações irregulares, mas que mesmo com tudo vindo a tona, inclusive com provas filmadas e exibida em rede nacional, os responsáveis continuam sendo mantidos em seus cargos, perseguindo e demitindo todos que os denunciam ou que atrapalhem seus objetivos.


Há duas semanas atrás, o Conselho Regional de Medicina confirmou o que o médico nos relatou e a matéria do portal G1-Pa noticiouApós vistoria, CRM confirma péssima condição de trabalho no Hospital Barros Barreto

Servidores denunciaram ao Conselho a péssima condição de trabalho e falta de medicamentos para os pacientes. Direção do hospital diz que reforma a UTI pediátrica será retomada no segundo semestre de 2019 e que há a falta de apenas um medicamento na unidade.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará realizou uma vistoria no Hospital Universitário Barros Barreto, no bairro do Guamá, em Belém. A instituição recebeu denúncia de médicos que relataram as péssimas condições de trabalho, além da falta de medicamentos para os pacientes.  O conselheiro do Departamento de Fiscalização do CRM, o médico Jorge Wilson Tuma, que fez parte da equipe que vistoriou o hospital, confirmou as denuncias feitas pelos servidores do hospital Barros Barreto.  "Encontramos enfermarias sendo usadas como se fosse UTI. A pediatria, então, uma coisa aberrante. Pediatria toda fechada para uma reforma que de 1 a 3 anos que já vem se arrastando e não se tem uma solução", disse.

Quanto a falta de medicamentos, o conselheiro alertou que os pacientes que realizam um tratamento com antibióticos não podem ter a administração do medicamento interrompida antes do prazo, caso contrário ele correrá risco de morte.  "O setor de farmácia, pelas informações que tivemos lá no local, há momentos que falta medicação, mas depois repõe, duram poucos dias, falta novamente. Isso só trás prejuízo, principalmente quando se trata de antibiótico terapia. Porque antibiótico você tem que iniciar a terapia e ir até o fim", afirmou.  

O Ministério Público Federal (MPF) entrou no caso e enviou questionamento para a direção do hospital sobre esses problemas todos mostrados pelos médicos e pela TV Liberal. Segundo o MPF, o Barros Barreto tem até a próxima terça-feira (25) para se manifestar oficialmente sobre essas denuncias.

Denúncia 

Uma reportagem da TV Liberal, veiculada na quinta-feira (13), mostrou a real situação das alas do maior hospital universitário do estado, que é referência em infectologia na região norte.  

Vídeos gravados por servidores mostraram o espaço sujo com pisos destruídos e móveis amontoados na ala pediátricas. Os funcionários informaram que a enfermaria e a unidade de terapia intensiva (UTI) fora desativadas há três anos por causa de uma reforma que está parada e que o lugar virou um depósito de camas hospitalares novas, mas sem uso. Eles também denunciaram que até o início do mês de junho cerca de 20 medicamentos estavam com o estoque zerado e que pacientes que precisa realizar terapia com antibióticos não conseguem concluir o tratamento devido a constante falta do remédio.

"O problema que nós estamos tendo é que as vezes nós começamos com um tipo de medicação, um tipo de antibiótico. A pessoa recebe dois dias e depois acaba esse antibiótico. A gente vai para outro antibiótico, ele recebe mais três dias de antibiótico e chega a notícia que não tem a medicação e a gente tem que mudar novamente. Então isso é um prejuízo para o próprio paciente que acaba ficando resistente àquela bactéria. E o risco dele evoluir a óbito, dele não responder ao tratamento", contou uma servidora que não quis se identificar.  

"A situação é precária e nós ficamos muito preocupados porque nós estamos prestando serviço para as pessoas. Nós não estamos conseguindo fazer tudo aquilo que nós deveríamos por falta de condições de trabalho. Para o paciente é muito pior ainda porque ele pode vir a falecer", concluiu. 

sábado, junho 29, 2019

SOME: SINTEPP emite nota de repúdio, indignação e desapontamento com o governador Helder Barbalho

Carta Compromisso assinada por Helder Barbalho durante a campanha eleitoral, levou milhares de professores a votarem nele, acreditando que seriam beneficiados pelas propostas apresentadas pelo SINTEPP, sindicato dirigido pelo PSOL, partido que se reivindica como oposição ao governo do MDB.

Por Diógenes Brandão

A nota que circula em grupos do Whatsapp não se encontra no site e nas redes sociais do SINTEPP, o que pode demostrar descaso com o caso dos professores do SOME, ou uma mera falta de atualização da assessoria de comunicação do sindicato. Independente disso, o certo é que a mensagem traz informações até então omitidas, sobre o tratamento oferecido pelo governo de Helder Barbalho para os trabalhadores da educação pública do Estado, que tiveram promessas de terem melhorias nas condições de trabalho, Eleições Diretas para a direção das escolas estaduais e o tão esperado e prometido pagamento do Piso Nacional da Educação que até hoje não foram cumpridas e o sindicato parece ter desistido de lutar. 


Leia a nota do SINTEPP que circula pelas mídias sociais:

NOTA DE REPÚDIO DOS PROFESSORES DO SOME  

A Coordenação do SINTEPP (Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) e a COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME vêm a público manifestar seu REPÚDIO,  INDIGNAÇÃO E DESAPONTAMENTO pela postura da forma que vêm sendo tratados pela Secretária Estadual de Educação professora LEILA FREIRE, no que tange a quarta tentativa FRUSTRADA de reunião com a titular sa SEDUC ( Secretaria Estadual de Educação)  para tratarmos de pauta referente aos diversos problemas enfrentados pelo SOME (Sistema de Organização Modular de Ensino), política pública de educação que há 39 anos tem levado educação a 95 municípios paraenses em 435 localidades rurais, atendendo um público que gira em torno de trinta mil alunos com um quadro de 1.200 profissionais das diversas áreas do conhecimento científico.   

No entanto,  por se tratar de uma política pública que atende comunidades campesinas - assentamentos,  quilombolas, ribeirinhas e aldeias indígenas inclusive; neste sentido há problemas de ordem estrutural/burocráticas que são regulamentados por um.convenio que é acordado entre Estado e municípios no que se refere: alimentação escolar,  moradia de professores,  material didático, transporte escolar,  entre outros, todos elencados na CARTA COMPROMISSO assumida pelo então candidato e hoje governador do Estado Hélder Barbalho com este sindicado e com esta categoria profissional; e no entanto até o momento não cumprido e que é tratado com tamanho DESCASO pela titular da pasta da educação  o que configura total desrespeito aos princípios da gestão democrática que deve nortear a gestão pública ; em especial a educação por se tratar de um direito fundamental em Tratados Internacionais, na Constituição Federal e por consequência na Constituição Estadual signatária das leis acima supracitadas.   

Como se não bastasse isso,  SEDUC e seu STAFF TÉCNICO de forma ARBITRÁRIA, AUTORITÁRIA E NEGLIGENTE,  faz a migração de professores e alunos  de suas Escolas Sedes para outras escolas sem o devido e necessário diálogo com a comunidade escolar como recomenda a última Conferência Estadual de Educação, numa atitude de desrespeito à população e às instituições políticas e judiciais deste Estado. 

Assim sendo, EXIGIMOS e conclamamos que a SEDUC SUSPENDA E REVOGUE tal processo, e que faça um.amplo debate desta pauta com a presença das comunidades,  profissionais e governo,  no sentido de dirimir tais equívocos e buscar soluções democráticas para sanar estes problemas. 

COORDENAÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL E COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME

quinta-feira, junho 27, 2019

Hospital Barros Barreto:Turista no comando



Por Diógenes Brandão

O Portal da Transparência mostra que, enquanto o Hospital Universitário Barros Barreto agonizava em crise, seu Diretor-superintendente passeava pelo Brasil. Segundo o site, nos últimos anos o Dr. Paulo Amorim viajou 42 vezes “a serviço”, sendo o principal destino São Paulo e, em segundo lugar, Brasília. 

Outros lugares inusitados também foram destino do Superintendente: Aracaju, Araguaína, Boa Vista, Maceió, Rio de Janeiro, São Luís e Teresina. Além das ausências por conta das viagens “a serviço”, outras tantas se deram informalmente. 

“O Dr. Paulo Amorim tem umas viagens a São Paulo, mas que não é viagem de trabalho. Uns dizem que é curso que ele faz pra lá, outros dizem que é tratamento de saúde”, informa um funcionário do hospital.    

A viagem que importaria fazer, Paulo Amorim não fez. 

Ele deveria ter ido à Brasília para apresentar os problemas do Barros Barreto à nova direção da Ebserh, empresa que administra o hospital, mas funcionários dizem que ele tem medo de expor sua inoperância e ser demitido. 

Os gastos dessas viagens com diárias e passagens ultrapassam cem mil reais. 

Fica a dúvida: o que Paulo Amorim foi fazer nas viagens pra fora de Brasília? 

Quais benefícios ele conseguiu para o Barros Barreto com essas viagens? 

Se alguém souber no que resultou para o Barros Barreto essas dezenas de viagens, favor informar ao blog para que possamos dar amplo conhecimento aos pacientes e funcionários que aguardam ansiosos por notícias melhores.

terça-feira, junho 25, 2019

SEDUC: Nomeação irrita bibliotecários

Mais uma lambança no governo Helder Barbalho.


Por Diógenes Brandão

Bibliotecários do Estado estão indignados com o governo Helder Barbalho. É que no início deste mês, uma assistente administrativa foi nomeada para coordenar o Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe), apesar da Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) contar com dezenas de bibliotecários de carreira em seu quadro. 

Portaria de nomeação comprova a denúncia encaminhada ao blog.

A categoria alega que a nomeada não tem capacitação técnica para a função e desconhece os trabalhos desenvolvidos nas escolas, colocando em risco as políticas públicas e a implementação de projetos e programas para o setor. 'Essa é mais uma lambança do governo que assumiu prometendo mudanças para melhor e o que vemos é que na nossa área, as coisas estão é piorando', desabafou a fonte do blog que integra uma comissão de bibliotecários que procurarão o Ministério Público, se a nomeação não for revogada.

Além disso, a nomeação é vista pelos profissionais como uma desvalorização das bibliotecas escolares, além de indicar a falta de compromisso do governo com a promoção da leitura no processo de ensino-aprendizagem.

segunda-feira, junho 24, 2019

Vereador Joaquim Campos propõe título de ‘Cidadão de Belém’ a Olavo de Carvalho




A nova polêmica protagonizada pelo vereador Joaquim Campos, viralizou nas redes sociais. 

Eleito pelo PMDB e hoje no PHS, o vereador – que também apresenta um programa policial na RBA, emissora de TV afiliada à Bandeirantes – protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Belém, para conceder o título de cidadão de Belém ao astrólogo Olavo de Carvalho.  



A apreciação do projeto pelos 35 vereadores de Belém, ocorrerá amanhã, terça-feira, 25, a partir das 9h da manhã, na Câmara Municipal de Belém.

Joaquim Campos é um antigo funcionário das empresas de comunicação do governador Helder Barbalho e conduz atualmente dois programas na emissora RBA: O Metendo Bronca e o Rota Cidadã, ambos com matérias policiais, onde o apresentador defende abertamente a pena de morte, a posse e o porte de armas de fogo e ataca ferozmente os direitos humanos e direitos constitucionais, como os decretos de indultos, as audiências de custódia e manifestações de movimentos sociais, como o MST.  

Olavo de Carvalho reside no EUA e hoje é considerado o guru do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos.  


Veja alguns comentários nas redes sociais: 

Danni Roberto É forçar uma barra midiática pra um grupo raso. Esse palanque é frágil e logo logo quebra.  

Leandro Brasil e muita falta do que fazer! kkkkk pqp  

Ritinha Santos enquanto isso Belem padece no meio do lixo e buracos , que vergonha  

Manuel Dutrah É por essas e outras que Belém se acha em “emergência sanitária “. 

O Portal Amazon Live entrou em contato com o vereador para que ele explique os motivos para o título oferecido a quem pelo que se sabe, nunca esteve na cidade e nem fez algo de relevante para tal honraria, mas Joaquim Campos não respondeu a mensagem.  

A outro veículo de imprensa, a assessoria do vereador confirmou a veracidade do projeto.

Zenaldo diz que matéria sobre a situação do lixo de Belém é cinismo dos veículos de Helder Barbalho

Procurador Municipal Bruno Freitas e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho durante Coletiva de Imprensa.
Foto: Eduardo Cunha/Pará Web News.


Por Diógenes Brandão


Em Coletiva de Imprensa convocada para falar sobre o Decreto de Emergência Sanitária e Ambiental na capital paraense, divulgado neste domingo,23, O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho acusou de ser cinismo matéria publicada no jornal Diário do Pará, o qual o governador do Estado, Helder Barbalho é sócio. 

Em matéria sobre o decreto, o veículo de comunicação trouxe a seguinte chamada: “Sem dar conta do lixo em Belém, Zenaldo decreta emergência sanitária” e inicia dizendo: É impossível circular pelas ruas da capital paraense sem notar o quanto a cidade está suja, com lixos espalhados por todo lado. Diante de todo esse caos e sem conseguir organizar uma solução definitiva para a questão, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, decretou situação de emergência sanitária e ambiental em Belém.



Zenaldo explicou durante os 40 minutos da coletiva de imprensa, ao lado do procurador do Município, Bruno Freitas, nesta segunda-feira, 24, que o decreto foi um pedido do Governo do Estado às prefeituras de Belém e Região Metropolitana, para que o Estado tivesse mais facilidade em liberar o licenciamento de outras áreas do Aterro de Marituba.

Perguntado pelo blog AS FALAS DA PÓLIS sobre a narrativa difundida sobre o decreto por veículos de imprensa, Zenaldo se adiantou dizendo: 

Cinismo! Cinismo! Hoje eu vi as publicações cínicas, sobretudo dos meios de comunicação vinculados ao governador. Absurdo! Se foi o governo do Estado que pediu que as prefeituras assinassem os decretos de emergências, né? É de um profundo cinismo essa matéria, disparou Zenaldo Coutinho.  

Assista:




Entre as informações repassadas na Coletiva de Imprensa:

  • Ananindeua foi a primeira prefeitura a assinar o Decreto de Emergência Sanitária, após pedido feito pelo governo do Estado, para que este tenha o respaldo legal para acelerar o processo de licenciamento em etapas futuras para a ampliação dentro do Aterro Sanitário de Marituba.
  • A empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos atua em 30 aterros sanitários no país.
  • A prefeitura pagava R$60,00 por tonelada de lixo e hoje paga R$85,00. A empresa pede R$114,00.
  • Ainda não existe outra alternativa viável financeiramente, nem apresentada pela prefeitura, governo do Estado, Ministério Público ou estudiosos de entidades acadêmicas.
  • O uso do 'Lixão' do Aurá' está descartado, pois foi isso que o desembargador responsável pelo caso, decidiu em liminar. 
  • Técnicos da FADESP estão prestando assistência técnica a pedido do Ministério Público para apresentar o resultado de um estudo para alternativas para o tratamento do lixo da Região Metropolitana.
  • Uma empresa está responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento e esta deverá apresentar uma proposta que deverá ser submetida ao debate em audiências públicas, com a participação de entidades sociais e acadêmicas.
A página Política Pará também entrevistou o prefeito no fim da coletiva de imprensa e o prefeito Zenaldo Coutinho voltou a falar da responsabilidade pelo atraso na coleta de lixo e a má qualidade do serviço prestado pela empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos.

Assista:


domingo, junho 23, 2019

Inverno: O que devemos aprender das manifestações de 2013?



Por Rômulo Martins*

Seis anos desde que eclodiu em 2013, no Brasil, as chamadas "Jornadas de Junho"; muitos aprendizados poderiam ter sido tirados daqueles dias de grandes agitações sociais; mas o que ficou mesmo foi a incompreensão e a insistência nos velhos erros. 

Os anarquistas deveriam ter aprendido, que sem trabalho de base não existem movimentos sociais, que manifestações sem organização de base não passam de eventos de "protestos vãos", ou "tentativa de catarse coletiva"; sem grandes resultados efetivos e duradouros. 



A esquerda administrativa e administrada, vislumbrada que estava com o poder de governo, e frustrada que está com a sua perda, precisa parar de repetir o discurso triunfalista de que _"nós estávamos certos"_ que agiu de forma correta ao reproduzir o discurso midiático da época, de denúncia da "baderna" e do "caos", e perceber que nenhum governo se sustenta quando abandona as bases populares para governar de braços dados com setores reacionários. 

A direita e, sobretudo, a extrema direita soube perceber o potencial de revolta do povo, a força da energia represada e canalizar para seus objetivos de retomada do governo, usando para isso o aparato de estado que nunca perdeu. 



A direita já demonstrou que se preocupa e teme a revolução cultural, a ponto de querer barrá-la de qualquer forma, inclusive de forma violenta; se teme, é porque ela própria já percebeu a força dessa revolução cultural, que nada mais é que trabalho de base e educação. 

(...) Retomar o trabalho de base, fortalecer a educação, os movimentos sociais, a cultura; eis o aprendizado a ser tirado daqueles dias de inverno brasileiro.

*Rômulo Martins é filósofo e professor.

Yussef Leitão: O RexPa é muito louco



Se preferir, escute:


Por Yussef Leitão*

Ao longo de sua história
Já aconteceu de tudo um pouco. 
Já  teve confusão, muita provocação
Cachorro invadindo o gramado
Pênalti não marcado
Uma vez um Bodinho quase é trucidado.
Por causa de RexPa já teve até separação
Briga entre irmão
Só por causa de encarnação.
São muitas histórias de ódio, amor e Payxão. 

O RexPa é um roteiro de cinema
Sem definição definição de tema
Tem mistério na escalação
Durante o jogo muita ação
Uma história cheia de emoção
O RexPa é mais que um  jogo de futebol
É cultura, é tradição
É loucura que mexe com a nossa razão.
Mas de uma coisa
Ninguém pode esquecer
Seja qual for o resultado
Na paz é a melhor forma de torcer

*Yussef Leitão é publicitário paraense.

sábado, junho 22, 2019

Apesar das denúncias, Hospital Barros Barreto tem servidores comprometidos



Por Diógenes Brandão


Apesar das graves denúncias que foram reveladas nos últimos dias, nem tudo é notícia negativa no Hospital Universitário Barros Barreto.



É preciso destacar o compromisso profissional daqueles que fazem o dia a dia do hospital.

Em meio a diversos problemas, destacamos o trabalho realizado pela Unidade de Saúde e Segurança do Trabalhador (USST). 

Ligada à Divisão de Gestão de Pessoas do Complexo Hospitalar, é voltada ao monitoramento da saúde dos servidores e criação de ações para melhorar a qualidade de vida desses valorosos profissionais.


A USST realiza ações preventivas de diabetes e hipertensão, homologa os atestados de licença para tratamento de saúde, além de organizar o exame periódico anual dos servidores.

Nas datas comemorativas, promove ações como o Dia das Mães, Dia da Mulher e Dia do Servidor, entre outras.

À frente da USST está o historiador Wellington Monteiro Lucas, cujo TCC foi: Lendas Amazônicas: Possibilidades de aprendizagem para valorizar a cultura regional por meio do ensino de História na turma do 7° Ano do Ensino Fundamental.

Servidor Público da UFPA desde 2012, Wellington Lucas passou no concurso público para o cargo de Auxiliar Administrativo (Nível Médio) tendo passado pela Escola de Aplicação da UFPA, antes de ser nomeado para a Unidade de Saúde e Segurança do Trabalhador, na gestão do atual superintendente Dr. Paulo Amorim.

quarta-feira, junho 19, 2019

Hospital construído com um poste dentro continua fechado e sem atender a população



Por Diógenes Brandão

A manhã de hoje foi marcada pelo pronunciamento do deputado estadual Dr. Galileu (PSC), que da tribuna da ALEPA denunciou mais uma vez, a situação precária da saúde pública em Abaetetuba. Segundo o parlamentar, há 07 anos que a população aguarda pela entrega das obras de reforma do hospital de Santa Rosa, assumido pelo governo do Estado, após um impasse judicial com a prefeitura, que chegou a acionar o Estado na justiça, assim como fez o Ministério Público.


Com a presença do Secretário de Saúde do Estado na ALEPA, Dr. Alberto Beltrame, Dr. Galileu denunciou a morosidade e cobrou a celeridade na entrega do hospital para que a população do Baixo Tocantins não continue morrendo ao ter que ser transportada para receber tratamento em Belém.


A obra se arrasta desde 2013 e em novembro de 2018, o novo hospital estaria pronto e seria entregue na primeira quinzena de dezembro, segundo foi informado pelo Governo do Estado, ainda na gestão de Simão Jatene, que deixou o cargo no fim de 2018. A administração divulgou na época que a prefeitura estaria exigindo que o Estado compensasse financeiramente o município pela implantação do novo hospital. O prefeito de Abaetetuba, Chita (MDB), garantiu que a obra não foi finalizada e não tinha estrutura para ser entregue.

Antes de deixar o governo, o governo Simão Jatene anunciou a conclusão da obra, tal como se pode ver no vídeo abaixo, publicado no Youtube, no dia 29 de nov de 2018.

Assista:



No dia 10 de Janeiro deste ano, o governador Helder Barbalho visitou o hospital Santa Rosa e encontrou um poste em uma área e chamando a imprensa, disse: “É lamentável que o governo anterior tenha dito à sociedade que o hospital estava pronto. É absolutamente questionável a qualidade das obras de engenharia, com áreas de infiltração e salas sem a rede de esgoto. Nós faremos uma auditoria e uma análise, já que foram mais de 35 milhões de reais de recursos públicos utilizados aqui”, destacou o governador em Abaetetuba.  



Cinco meses depois da visita do governador Helder Barbalho, a população aguarda pela entrega do Hospital Santa Rosa, que já deveria estar servindo para atender o povo de Abaetetuba, quanto dos demais municípios da região do Baixo Tocantins.

Neste dia, o hospital será uma unidade de saúde de média e alta complexidade, com 97 leitos, sendo 10 de UTI adulto e 10 de UTI neonatal e mais cinco salas para pré-parto, parto e pós-parto. O projeto do Governo Jatene para a unidade hospitalar incluía a reforma e instalação dos equipamentos, bem a responsabilidade da gestão.

terça-feira, junho 18, 2019

Assista: Bolsonaro impediu Helder Barbalho de aparecer ao lado dele



Por Diógenes Brandão

O vídeo divulgado pelo site Pará Web News é a junção de imagens gravadas na ultima quinta-feira, 13, quando o presidente Jair Bolsonaro desceu na Base Aérea de Belém, onde foi recebido por militantes e seguidores que o aguardavam do lado de fora.

Ao passar pelo portão, Bolsonaro sai do carro para acenar ao público, que eufórico o chama de mito, em um transe coletivo. 

Ao perceber a oportunidade de pegar carona no êxtase do populismo do presidente, o governador do Estado, Helder Barbalho tenta sair do carro, mas é criticado por populares e pelo que  pose impedidopode ver, chega a ser impedido pelo presidente e retorna para dentro do veículo.

A cena é constrangedora.

Assista:




domingo, junho 16, 2019

Simão Jatene: O que pretendemos?



Por Simão Jatene*

Se preferir, escute o audio do artigo:


Amigas e amigos,  vivemos a semana sob fatos cujas revelações, independente de qualquer outra coisa, aumentam as dificuldades para superar a complexa crise na qual está mergulhado o País e que, tomando ares de “tempestade perfeita”,  parece não ter fim.

Mais uma vez, o mundo político surpreende a nação com vazamentos de informações, denúncias, hackers, manchetes sensacionalistas, teses sobre conspiração e tudo mais, desta feita, envolvendo renomados operadores da justiça, com participação e méritos inquestionáveis no desmonte do gigantesco esquema de corrupção revelado pela  Lava-Jato.   

Os fatos nos colocam diante de uma incomoda realidade, que  muitos insistem em reduzir a uma disputa entre: “esquerdistas x direitistas”; Bolsonaro’s x Lula Livre; corruptos e moralistas. Aliás, maniqueísmo que, lamentavelmente, parece ter se tornado condição primeira para o debate de qualquer coisa no País. Como se já não tivesse sido suficiente a triste experiência de reduzir tudo a rótulos desbotados, que fundamentaram um caricato e trágico “Nós contra Eles”,  que pautou e anestesiou o Brasil nos últimos anos, contribuindo para esconder a proliferação de práticas  e esquemas, cujos prejuízos vão muito além do gigantesco assalto a recursos públicos.   

Sem pretender apresentar respostas ou fazer síntese de tempos tão complexos, creio que é chegada a hora de reconhecer que, pra muito além das simpatias ou antipatias pelos personagens que estão na ribalta, e os conceitos e pré-conceitos aos quais recorremos pra defender nossas ideias, vivemos as consequências de uma sociedade que, tendo se construído valorizando uma espécie de “saber cínico” em detrimento do “saber cívico”, fragilizou a CONFIANÇA enquanto princípio civilizatório, cristalizando um baixo sentimento de pertencimento coletivo, que dificulta a construção de um pacto social moderno, e reproduz um padrão de pobreza e desigualdade que exclui milhões de brasileiros do acesso a direitos mínimos.   

Tratando a transgressão carinhosamente como “jeitinho”, nos vangloriamos de uma esperteza que, por décadas e séculos, nos permitiu não encarar as reais necessidades de mudanças no País. Usando a velha  tática de “mudar pra manter”, acabamos consolidando uma relação promíscua entre o privado e o estado, o qual, ciclicamente, faz maiores ou menores concessões para  manter  os privilégios das minorias, que se alinham e realinham sem qualquer escrúpulo, apenas para controlar  governos e manter o poder.   

Consequentemente, respeitando as opiniões divergentes, acredito que insistir em reduzir tudo à disputa entre “nós e eles”, sejam quem for os “nós” e quem são  os “eles”, se como estratégia eleitoral pode ter eficácia, nem de longe serve para entendermos o que estamos vivendo, e menos ainda iluminar um caminho que nos leve a refundar um País, cujo os pilares dão nítidos sinais de obsolescência, inclusive, para enfrentarmos os desafios de um mundo em acelerada transformação.   Entendo que uma sociedade é tanto mais moderna quanto mais o cidadão não precisa de limites externos porque ele é capaz de se impor limites, e essa tem que ser uma regra pra todos. Entretanto, essa relação inseparável entre direitos e deveres, no Brasil, sempre foi relativizada e completamente subordinada a interesses particulares - haja vista a montanha de privilégios que travam nossa sociedade e foram protegidos pelo controle do acesso a informação, que, só através das mídias sociais, começa alcançar a maioria da população.    

Pretensiosamente,  julgamos possível  ingressar no século XXI  sem passar pelo XX, mantendo traços e práticas coloniais, o que acabou por expor e aguçar  nossas profundas contradições.   Num cenário  partidário pobre de ideias e ideais, e com baixa representatividade, surgem e dispersam,  grupos sociais variados  que se formam em torno de sentimentos diversos que vão de um genuíno desejo de melhorar o País; passam pela ingênua ou manipulada necessidade de fabricar heróis que amenizem culpas; e chegam até os oportunistas de sempre, que sem qualquer limite ou escrúpulos, não perdem oportunidade para tirar proveito das mazelas de uma sociedade exaurida, onde a intolerância cresce na razão  direta que  se fecham saídas.    

São tempos difíceis que impõe  recuperar o Brasil maior que qualquer poder, partido, opção religiosa, instituição ou liderança e recompor uma agenda nacional transparente, que aglutine o maior conjunto de grupos e forças, fugindo  as tentações messiânicas ou despóticas, e cobrando que os poderes e instituições cumpram seus papéis sem invencionices, ainda que tenhamos que purgar por nossas ações e omissões.   

Nesse cenário, só nos cabe enfrentar com serenidade e firmeza o desafio de preservar o valor inestimável de manter o “império das leis”, garantindo direitos, mas sem recuar um milímetro no processo de apuração dos crimes cometido por centenas de envolvidos na Lava-jato, alguns, inclusive, cujos sinais de enriquecimento ilícito, além de ressaltarem uma impunidade que precisamos abolir definitivamente,  se constituem   um verdadeiro escárnio para as pessoas que não desistem de acreditar em  valores fundamentais para a construção  de uma sociedade melhor.  

*Simão Jatene é economista, professor universitário, músico e foi governador do Pará por 03 mandatos.

sábado, junho 15, 2019

Escândalo Barros Barreto: Os funcionários fantasmas da FADESP



Por Diógenes Brandão

A Ebserh, empresa que administra o complexo hospitalar da UFPA, realizou concurso para substituição dos funcionários da FADESP. 

Após chamarem quase 800 concursados, quase ninguém foi demitido, ocasionando o inchaço de pessoas o hospital e o surgimento de funcionários fantasmas. 

Como se não bastasse, o superintendente contratou irregularmente novos funcionários via FADESP, apesar de expressa recomendação contrária do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União

Segundo esses órgãos, não poderia haver novas contratações, a não ser para substituir pessoal da assistência. 

Segundo nossa fonte, contrataram uma administradora, que havia sido demitida da FADESP por improbidade administrativa, e um motorista, companheiro do braço direito do superintendente.

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Escândalo Barros Barreto: Fantasmas assombram a gestão


Por Diógenes Brandão


Calma, não estamos falando de fenômenos sobrenaturais. 

O hospital universitário, referência em doenças da pobreza, virou destaque nacional novamente em matéria publicada agora há pouco no Jornal Hoje, revelando mazelas relacionadas a infraestrutura e abastecimento do hospital. 


O superintendente do complexo que administra o Barros Barreto atribuiu a problemas estruturais históricos, jogando no colo dos médicos Antônio Rocha e Eduardo Leitão a responsabilidade, ex-diretores do Barros Barreto, isentando-se de sua grande parcela de responsabilidade.

Em rodas pequenas, o Dr. Paulo Amorim, Superintendente do complexo, diz que, além da herança de gestões ineptas, o problema estaria no atraso de repasses da Ebserh nacional, empresa responsável pela gestão hospital universitário Barros Barreto.   

A partir de hoje, o blog AS FALAS DA PÓLIS publicará uma série de reportagens sobre a contratação de serviços prestados irregulares, funcionários fantasmas, esquemas com lobistas de Brasília e muito mais. 

Aguardem!

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...