terça-feira, julho 09, 2019

O “toma lá dá cá” ganha força no governo Bolsonaro

Mais uma promessa de Bolsonaro cai por terra: a de que não negociaria e nem compraria apoio parlamentar.

Por Dornélio Silva*  

Bolsonaro tem dito que não vai negociar com Partidos, mas com bancadas: Evangélica, Ruralista, da Bala, etc. No entanto, às vésperas do inicio da votação da reforma da Previdência foi intensa a negociação com as lideranças partidárias. 

A saída para beneficiar o fisiologismo do Congresso Nacional foi a liberação vultosa das emendas parlamentares. O governo liberou R$ 1,135 bilhão em emendas. 

O governo, rapidamente, publicou 37 portarias em edição extra do Diário Oficial da União. 

De acordo com essas portarias, os recursos são para incremento temporário do limite financeiro da Assistência de Média e Alta Complexidade e do piso da Atenção Básica. 

Sabe-se que as emendas parlamentares são recursos previstos no Orçamento da União, cuja aplicação é indicada por deputados e senadores. 

O dinheiro tem de ser empregado em projetos e obras nos estados e municípios. No entanto, o Governo pode decidir como fará essa distribuição ao longo dos meses.   

É perceptível como o “toma lá dá cá” está funcionando no governo Bolsonaro: Governo tem grande interesse na aprovação da Reforma da Previdência, e como moeda de troca com os parlamentares libera as emendas.  

Só nos primeiros cinco dias de julho foram empenhados R$ 2,551 bilhões em emendas. 

Esse valor é superior ao empenhado durante todo o primeiro semestre de 2019. (Fonte: ONG Contas Abertas).  

Em outro artigo indagava: “Até quando Bolsonaro resistirá?”. 

Falava do Governo que havia sofrido uma derrota no Senado por 47 a 28 na votação do Decreto das Armas. Pelo que se percebe não demorou muito.  

É essa a linguagem que os deputados entendem. 

A liberação de emendas não é irregular, está previsto no Orçamento, no entanto, o Governo pressionado pelos parlamentares libera às vésperas de votações importantes, como essa da reforma da previdência. 

Sempre foi assim em outros governos, e não será diferente no governo Bolsonaro.

*Dornélio Silva é cientista político com mestrado pela UFPA.

segunda-feira, julho 08, 2019

Éder Mauro: O sub-produto da família Barbalho e sua estratégia midiática

Helder Barbalho, Jader Barbalho e Éder Mauro em evento realizado em dezembro de 2017, durante ato de assinatura de convênios do Ministério da Integração Nacional, com quase 100 prefeituras paraenses.

Por Diógenes Brandão

Nenhum paraense em sã consciência pode negar que ao abrir espaço e contribuir para a ascensão midiática do então delegado da polícia civil Éder Mauro, a família Barbalho sabia que criaria o mito de um novo "Exterminador de Bandidos", que com suas encenações agressivas contra a bandidagem e seus discursos de fácil solução aos problemas causados pela violência e a criminalidade, salvaria a sociedade dos malfeitores. Só que não é isso que vimos e nem poderia ser verdade, já que nossas mazelas sociais jamais serão eliminadas com bravatas e apelos sensacionalistas de políticos populistas. 

Assim, o policial casca grossa ganhou destaque e enorme projeção política através das lentes dos programas policiais da TV RBA, além das capas e páginas do jornal Diário do Pará, veículos de imprensa pertencentes ao império de comunicação controlado pelo senador Jader Barbalho, em sociedade com seus filhos, Jader Filho - que gerencia os negócios e Helder Barbalho, atual governador do Estado, que passou a destinar generosas verbas publicitárias através das finanças do governo -  e sua ex-exposa, a deputada federal Elcione Barbalho. Não é preciso dizer que a família comanda o MDB e foi aliada de todos os últimos presidentes e governadores do Pará - até racharem, quando lhes foi conveniente. 

A família barbalho é hoje o grupo empresarial e político com mais poder no Pará e tem sob seu controle, a maioria dos partidos existentes, além de contar com apoio político das empresas de comunicação, 'jornalistas independentes' e blogs paraenses, cooptados através de contratos publicitários com o governo e o Banpará, banco estatal do Estado.




Com a visibilidade oferecida pelas mídias da família barbalho, Eder Mauro (PSD) foi eleito deputado federal pela primeira vez que disputou uma eleição em 2014, recebendo 265.983 votos, o que lhe deixou crente que poderia ser prefeito de Belém, vindo a concorrer dois anos depois ao pleito, mas acabou sendo derrotado, ao alcançar 16,53% dos votos válidos (128.549) e ficando atrás de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB), reeleito no segundo turno.


Foto de campanha, traz a imagem do delegado como um combatente contra a criminalidade e a violência, sendo que elas só aumentaram no Pará, desde que ele saiu da polícia e entrou na política.

Reeleito em 2018 com cerca de 120 mil votos a menos, ou seja, 45,23% dos votos que obteve em 2014, quando elegeu-se pela primeira vez deputado, Eder Mauro faz de tudo para se manter em destaque na mídia e adotou a estratégia de Bolsonaro, figurando sempre em discussões acaloradas, bate-boca com deputados de esquerda e lideranças de movimentos sociais, sempre com termos pejorativos e altamente ofensivos, no afã de se vender como o sucessor de Bolsonaro na Câmara, onde não apresenta outra bandeira que não seja a de anti-petista e anti-esquerdista.

Com espaço privilegiado em horário nobre, Éder Mauro ainda se dava ao luxo de trazer seu aliado político para uma propaganda eleitoral ilegal, travestida de entrevista na TV RBA, nas vésperas das eleições de 2018.



Na semana que passou, o deputado paraense resolveu radicalizar sua tática de guerrilha midiática e  protagonizou diversas ações, tanto no parlamento, quanto nas redes sociais, que deram e ainda estão dando o que falar. 

A promessa de interferência da polícia em um festival de Rock em Belém, denominado Fakada Fest, a ofensa ao deputado Glauber Braga (PSOL), a quem chamou de "veado" e mais uma manifestação homofóbica contra o universitário paraense Richard Callefa, coordenador-geral do DCE Unama e ativista LGBTi, trouxe mais um gozo a Éder Mauro, de ver seu nome novamente em destaque na imprensa e nas redes sociais, tal como tanto gosta. 

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Denunciado novamente ao Ministério Público Federal, o parlamentar não dá sinais de recuo em sua estratégia polícia e conta com uma legião de seguidores que aprovam sua conduta, enquanto outros lhe atribuem os mais negativos conceitos.

No meio da troca de ofensas entre fãs e pessoas contrárias ao deputado, o rockeiro Vaninho de Oliveral fez um apelo sensato e comedido a Éder Mauro. 

Leia:  

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Logo depois, Vaninho cobrou do governador Helder Barbalho, uma ação policial tal qual a que levou 11 viaturas da PM para coibir o já citado festival de rock, que foi impedido de ser realizado no centro de Belém, mas foi incapaz de coibir mais um ataque de uma quadrilha de assalto a bancos, que roubou e causou pânico em um município do interior do Estado.

Leia:

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE POLÍCIA

Neste final de semana (entre sábado/domingo) em quanto que, um contingente elevado de profissionais da segurança pública, barrava a realização de evento alternativo do gênero musical rock, na capital paraense, o município de Bonito, diante da insuficiência da infraestrutura de segurança pública do nosso estado, padecia com o terror do assalto a banco.  "Dizem que ela existe Pra ajudar! Dizem que ela existe Pra proteger! Eu sei que ela pode Te parar! Eu sei que ela pode Te prender!  Polícia! Para quem precisa Polícia! Para quem precisa De polícia."  

Em resumo:  Você cidadão simples e explorado, por gentileza faça uma reflexão e analise da nossa segurança pública. Tem politiqueiro enganando você, sobre o signo da defesa da segurança pública. Na verdade o que temos são nossos profissionais de segurança pública perdendo suas vidas e seus direitos sociais. Esses profissionais trabalhando em péssimas condições de infraestrutura e de falta também de resguardo para suas famílias.  

Nos episódios acima relatados, não culpo os profissionais da nossa segurança pública e sim politiqueiro travestido de mandatário.  

Minha solidariedade aos meus amigos da minha vertente musical em apreço especial o subgênero PUNK ROCK.  

Para conhecer mais um pouco da história, repleta de homofobia, agressões e denúncias de diversos crimes, assim como de processos judiciais contra este deputado federal paraense, em seu segundo mandato, clique aqui

domingo, julho 07, 2019

Edir Veiga: DEM, Zenaldo e Jatene podem surpreender Helder



Por Edir Veiga

No Pará, só os Barbalhos poderão se autodestruir. 

O PSDB caminha para alianças. 

A esquerda está aliançada. 

Todas as TV's abertas de pesos estão capturadas. 

Caso Helder e sucessor não sejam pegos em mal feitos, nos preparemos para uma longa hegemonia emedebista.  

Será que Helder agirá como Jader ou como ACM na governança de sua coalizão de apoio? 

O lema de Jáder era: só faz gol quem joga no meu time e privilegiou amigos pessoais de longa data. 

ACM comandou uma coalizão por 40 anos porque ficou no senado e fez rodízio de seus chefes políticos no governo estadual, na prefeitura da capital e nos cargos de senado e deputado federal. 

Helder neste momento vem mostrando muita movimentação no contexto da crise orçamentária de Estado, em que vivem os entes federados.  

Mas Helder ainda parece manifestar patologias políticas relacionadas: uso de retrovisor político e viver na bolha de Comitê Central oligárquico.  

Não vejo hoje grupo capaz de se mostrar como alternativa ao barbalhismo reciclado. Mas DEM, Zenaldo e Jatene podem surpreender. 

Esperemos.

Vice e Senado o sonho dos aspirantes  

Pioneiro, Lúcio Vale, Dr. Daniel, Parsifal e Chicão sonham com senado ou ser vice na próxima sucessão estadual.  

Senador e vice governador serão peças chaves nas disputas vindouras. 

Pioneiro sabe que ainda será ator chave em Ananindeua em 2022 e Helder quer contar com Belém e toda Ananindeua em 2022, assim, Pioneiro poderá estar em uma chapa com Helder na próxima sucessão estadual. 

Dr. Daniel, o afoito, sonha em dar um capote nos emedebistas que estão na fila e espera ser vice de Helder. 

Dr. Daniel está se fingindo de serviçal de Helder pra ganhar esta indicação.  

Parsifal é o político preparado, hábil e homem chave do clã Barbalho para a missão futura de sucessão de Helder, mas enfrentará conspiração palaciana. 

Chicão herdará a ALEPA e poderá ser peça fundamental no jogo sucessório que se aproxima.  

Lúcio Vale espera ser o ator capaz de unir toda a base do governo na disputa para a prefeitura de Belém em 2020. Caso tenha sucesso, vira ator importante no jogo sucessório estadual.  

O jogo começou a ser jogado no Jardim secreto da corte palaciana.


*Edir Veiga é doutor em Ciência Política, pesquisador e professor da UFPA. 

sexta-feira, julho 05, 2019

Caminhoneiro desafia Helder Barbalho: "Seja homem em suas palavras!"

PROPAGANDA ENGANOSA


Governador Helder Barbalho pousa para foto em cima da ponte do Rio Moju e olha o embarque de caminhões em uma balsa, como alternativa para desafogar a travessia e possibilitar o uso da estrada da Alça Viária. Foto: Maycon Nunes/Ag. Pará.


Por Diógenes Brandão

Na última quarta-feira de Junho, dia 29, o governador do Estado do Pará, Helder Barbalho esteve na Alça Viária, onde foi formado um canteiro de obras, orçado em mais de R$ 127 milhões de reais, para anunciar o início da oferta do serviço gratuito de travessia de caminhões por balsas, na área onde está sendo construída a nova ponte Rio Moju, que foi derrubada no dia 6 de abril, após ser atingida por uma balsa, causando desde então enormes prejuízos, atrasos e aborrecimento para quem precisa atravessar o rio que liga a Região Metropolitana de Belém ao nordeste do estado.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Helder Barbalho falou sobre os benefícios que seriam trazidos com as obras em andamento e o novo serviço de balsas oferecido para aliviar os problemas causados pela derrubada da ponte. 

Assista: 



Com o título Caminhoneiros já podem contar com serviço de travessia por balsa na área da ponte Rio Moju, a matéria publicada no mesmo dia, no site da Agência Pará, veículo de comunicação oficial do governo do Pará, a população foi informada da seguinte notícia: 

Foto que ilustrou a matéria do governo Helder Barbalho, considerada propaganda enganosa por um caminhoneiro. Foto: Maycon Nunes/Ag. Pará.


Caminhoneiros que fazem o escoamento de produção no Estado já podem contar com o serviço de travessia por balsa na área onde está sendo construída a nova ponte Rio Moju, na Alça Viária. Os primeiros caminhões e carretas começaram a ser transportados às 9h deste sábado (29). Com duração de aproximadamente 25 minutos e funcionamento de 6h até às 18h, a travessia é uma alternativa gratuita oferecida pelo governo do Pará para diminuir a concentração de veículos nas áreas dos portos do Arapari e os disponibilizados na Avenida Bernardo Sayão, em Belém.


Acontece que nesta quarta-feira, 3, cinco dias após Helder anunciar a oferta do serviço das balsas aos caminhoneiros, um motorista de caminhão gravou um vídeo com seu celular e publicou no Whatsapp, colocando em xeque a informação divulgada pelo governo e mostrando a realidade de quem atravessa o rio Moju pelas balsas recentemente disponibilizadas.

Em seu relato, que dura pouco mais de um minuto e meio, o caminhoneiro aponta aquilo que chama de 'mentiras do governador Helder Barbalho'.

Assista:


quinta-feira, julho 04, 2019

Hospital Barros Barreto: Mortes por omissão e descaso

DENÚNCIA




Em reportagem publicada no portal de notícias Roma News nesta segunda-feira (1), a direção do Hospital Universitário João de Barros Barreto tenta mascarar a verdade sobre a alta taxa de mortalidade registrada no hospital em 2018. A superintendência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) usou como justificativa para a alarmante taxa de 15,75% de mortalidade em 2018 (a média nacional fica em torno de 5%) o fato de o perfil dos pacientes ser de situação de alta complexidade e em estágios avançados de doenças graves. 

Ou seja, transferiu a responsabilidade para os próprios pacientes. 

O que a superintendência está escondendo é que a alta taxa de moralidade é o resultado da omissão dos médicos plantonistas, como constatou a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Barros Barreto.

Ao estudar os prontuários dos pacientes do hospital, a CCIH verificou que as mortes ocorrem em sua maioria nos finais de semana e feriados, quando os médicos plantonistas se dividem (se tem dois médicos de plantão, apenas um vai) ou mesmo faltam sem cobertura. 

“Mesmo quando eles estão lá, não sobem para ver os pacientes. Assim, os residentes acabam fazendo as visitas às pessoas internadas sozinhos”, relatam funcionários. 

Como esses médicos residentes não têm grandes experiências, eles acabam apenas repetindo a prescrição que está no prontuário. Ou seja, eles não fazem a evolução do paciente. 

Muitas vezes o paciente já agravou e, ainda assim, a prescrição é a mesma. Esses jovens médicos não poderiam ficar sem a presença de um preceptor (professor que acompanha os residentes) para orientá-los.

Essa situação irregular foi levada ao conhecimento da superintendência do complexo hospitalar numa reunião de governança. Como nenhuma providência foi tomada, a CCIH chamou uma reunião com a presença de aproximadamente 40 chefias da área da assistência e expôs o problema. “Todos ficaram estarrecidos com os relatos do Dr. Lourival Marsola [presidente da CCIH]. O Superintendente ouviu tudo e, até agora, nada fez”, relata um médico que participou da reunião. 

Segundo uma chefe de unidade que não quer se identificar, os residentes ficam “soltos” no hospital, sem nenhum acompanhamento da gerência de ensino. “Com isso, eles acabam sobrecarregando o apoio diagnóstico com pedidos excessivos de exames laboratoriais, R-X, tomografias entre outros. Isso eleva em muito os gastos, complicando ainda mais a difícil situação financeira do hospital”, enfatiza a servidora.

A omissão da superintendência e da gerência acadêmica, que não quer se indispor com os médicos preceptores, faz aumenta os custos do hospital, negligencia a formação dos residentes (médicos que estão se especializando) e, o que é pior, leva à morte por falta de um acompanhamento mais rigoroso, compatível com a gravidade de suas condições de saúde. Isso não é normal, como a superintendência da Ebserh no Pará tenta fazer parecer. Como deixa claro a reportagem do Roma News, a taxa de mortalidade no Barros Barreto significa que em um mês, em cada 100 pessoas internadas no hospital, 16 não sobrevivem, número bem acima da média nacional de mortalidade que gira em torno de cinco mortes em cada 100 internações mensais.

A cada ano ingressam cerca de 200 novos residentes no Barros Barreto. Esses estudantes representam um gasto direto de mais de oito milhões por ano, foram os gastos com exames, material de proteção entre outros. "Formar um especialista custa caro. Pena que essa formação não aconteça de maneira adequada em nosso hospital", comenta uma professora do hospital. Os residentes também reclamam, inclusive pelas redes sociais, visto que eles sofrem grandes prejuízos em sua formação.

quarta-feira, julho 03, 2019

Helder Barbalho é cobrado a vetar projeto no 'Conversa com Bial'



Por Diógenes Brandão    

O Conversa com Bial desta terça-feira, 2, citou o nome do governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, pela convidada especial do programa: A ambientalista Claudelice Santos, irmã do também ambientalista Zé Cláudio, morto com sua esposa, Maria do Espírito Santo da Silva, em Maio de 2011, no município de Nova Ipixuna (PA). 

O casal assassinado denunciava a grilagem de terras, desmatamento ilegal e a atuação criminosa de madeireiros dentro do projeto de assentamento agroextrativista aonde vivam. Após as mortes, Zé Cláudio e Maria foram declarados Heróis da Floresta pela ONU

O programa de Pedro Bial falou da série global que começa hoje, 'Auranas' e teve a participação das atrizes globais Leandra Leal, Taís Araújo e Débora Falabella, que falaram sobre a causa ambiental, ao lado da ativista paraense, que deu uma aula sobre a questão agrária e latifundiária no Pará e na Amazônia.    

Veja o trecho em que o governador Helder Barbalho é cobrado para que vete o seu próprio projeto de privatização das florestas no Pará, recentemente enviado e aprovado às pressas na ALEPA:









segunda-feira, julho 01, 2019

Hospital Universitário Barros Barreto: A casa tá caindo, literalmente!



Por Diógenes Brandão

Definitivamente, as coisas começam a ruir no Hospital Universitário Barros Barreto. 

Segundo o relato de um dos poucos médicos que estavam de plantão, na noite deste sábado, 29, uma parte do teto de gesso da unidade que trata pacientes com câncer desabou, quase em cima dos pacientes e funcionários que estavam no local. 

Para o médico que serviu como fonte desta matéria, o diretor-superintendente do hospital continua agindo de forma atabalhoada para tentar se manter no cargo, enquanto pacientes e funcionários continuam sofrendo a incompetência de sua gestão repleta de denúncias, agora começa a sofrer as consequências do sucateamento do hospital, que recebe milhões de reais do governo federal, mas não consegue oferecer a mínima segurança a quem precisa dele.

Além do médico que nos informou o acontecido e pediu anonimato, outra enfermeira que estava no hospital no momento do sinistro, disse ao blog que o hospital sofre as consequências de uma gestão denunciada em diversas suspeitas de desvios e contratações irregulares, mas que mesmo com tudo vindo a tona, inclusive com provas filmadas e exibida em rede nacional, os responsáveis continuam sendo mantidos em seus cargos, perseguindo e demitindo todos que os denunciam ou que atrapalhem seus objetivos.


Há duas semanas atrás, o Conselho Regional de Medicina confirmou o que o médico nos relatou e a matéria do portal G1-Pa noticiouApós vistoria, CRM confirma péssima condição de trabalho no Hospital Barros Barreto

Servidores denunciaram ao Conselho a péssima condição de trabalho e falta de medicamentos para os pacientes. Direção do hospital diz que reforma a UTI pediátrica será retomada no segundo semestre de 2019 e que há a falta de apenas um medicamento na unidade.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará realizou uma vistoria no Hospital Universitário Barros Barreto, no bairro do Guamá, em Belém. A instituição recebeu denúncia de médicos que relataram as péssimas condições de trabalho, além da falta de medicamentos para os pacientes.  O conselheiro do Departamento de Fiscalização do CRM, o médico Jorge Wilson Tuma, que fez parte da equipe que vistoriou o hospital, confirmou as denuncias feitas pelos servidores do hospital Barros Barreto.  "Encontramos enfermarias sendo usadas como se fosse UTI. A pediatria, então, uma coisa aberrante. Pediatria toda fechada para uma reforma que de 1 a 3 anos que já vem se arrastando e não se tem uma solução", disse.

Quanto a falta de medicamentos, o conselheiro alertou que os pacientes que realizam um tratamento com antibióticos não podem ter a administração do medicamento interrompida antes do prazo, caso contrário ele correrá risco de morte.  "O setor de farmácia, pelas informações que tivemos lá no local, há momentos que falta medicação, mas depois repõe, duram poucos dias, falta novamente. Isso só trás prejuízo, principalmente quando se trata de antibiótico terapia. Porque antibiótico você tem que iniciar a terapia e ir até o fim", afirmou.  

O Ministério Público Federal (MPF) entrou no caso e enviou questionamento para a direção do hospital sobre esses problemas todos mostrados pelos médicos e pela TV Liberal. Segundo o MPF, o Barros Barreto tem até a próxima terça-feira (25) para se manifestar oficialmente sobre essas denuncias.

Denúncia 

Uma reportagem da TV Liberal, veiculada na quinta-feira (13), mostrou a real situação das alas do maior hospital universitário do estado, que é referência em infectologia na região norte.  

Vídeos gravados por servidores mostraram o espaço sujo com pisos destruídos e móveis amontoados na ala pediátricas. Os funcionários informaram que a enfermaria e a unidade de terapia intensiva (UTI) fora desativadas há três anos por causa de uma reforma que está parada e que o lugar virou um depósito de camas hospitalares novas, mas sem uso. Eles também denunciaram que até o início do mês de junho cerca de 20 medicamentos estavam com o estoque zerado e que pacientes que precisa realizar terapia com antibióticos não conseguem concluir o tratamento devido a constante falta do remédio.

"O problema que nós estamos tendo é que as vezes nós começamos com um tipo de medicação, um tipo de antibiótico. A pessoa recebe dois dias e depois acaba esse antibiótico. A gente vai para outro antibiótico, ele recebe mais três dias de antibiótico e chega a notícia que não tem a medicação e a gente tem que mudar novamente. Então isso é um prejuízo para o próprio paciente que acaba ficando resistente àquela bactéria. E o risco dele evoluir a óbito, dele não responder ao tratamento", contou uma servidora que não quis se identificar.  

"A situação é precária e nós ficamos muito preocupados porque nós estamos prestando serviço para as pessoas. Nós não estamos conseguindo fazer tudo aquilo que nós deveríamos por falta de condições de trabalho. Para o paciente é muito pior ainda porque ele pode vir a falecer", concluiu. 

sábado, junho 29, 2019

SOME: SINTEPP emite nota de repúdio, indignação e desapontamento com o governador Helder Barbalho

Carta Compromisso assinada por Helder Barbalho durante a campanha eleitoral, levou milhares de professores a votarem nele, acreditando que seriam beneficiados pelas propostas apresentadas pelo SINTEPP, sindicato dirigido pelo PSOL, partido que se reivindica como oposição ao governo do MDB.

Por Diógenes Brandão

A nota que circula em grupos do Whatsapp não se encontra no site e nas redes sociais do SINTEPP, o que pode demostrar descaso com o caso dos professores do SOME, ou uma mera falta de atualização da assessoria de comunicação do sindicato. Independente disso, o certo é que a mensagem traz informações até então omitidas, sobre o tratamento oferecido pelo governo de Helder Barbalho para os trabalhadores da educação pública do Estado, que tiveram promessas de terem melhorias nas condições de trabalho, Eleições Diretas para a direção das escolas estaduais e o tão esperado e prometido pagamento do Piso Nacional da Educação que até hoje não foram cumpridas e o sindicato parece ter desistido de lutar. 


Leia a nota do SINTEPP que circula pelas mídias sociais:

NOTA DE REPÚDIO DOS PROFESSORES DO SOME  

A Coordenação do SINTEPP (Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) e a COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME vêm a público manifestar seu REPÚDIO,  INDIGNAÇÃO E DESAPONTAMENTO pela postura da forma que vêm sendo tratados pela Secretária Estadual de Educação professora LEILA FREIRE, no que tange a quarta tentativa FRUSTRADA de reunião com a titular sa SEDUC ( Secretaria Estadual de Educação)  para tratarmos de pauta referente aos diversos problemas enfrentados pelo SOME (Sistema de Organização Modular de Ensino), política pública de educação que há 39 anos tem levado educação a 95 municípios paraenses em 435 localidades rurais, atendendo um público que gira em torno de trinta mil alunos com um quadro de 1.200 profissionais das diversas áreas do conhecimento científico.   

No entanto,  por se tratar de uma política pública que atende comunidades campesinas - assentamentos,  quilombolas, ribeirinhas e aldeias indígenas inclusive; neste sentido há problemas de ordem estrutural/burocráticas que são regulamentados por um.convenio que é acordado entre Estado e municípios no que se refere: alimentação escolar,  moradia de professores,  material didático, transporte escolar,  entre outros, todos elencados na CARTA COMPROMISSO assumida pelo então candidato e hoje governador do Estado Hélder Barbalho com este sindicado e com esta categoria profissional; e no entanto até o momento não cumprido e que é tratado com tamanho DESCASO pela titular da pasta da educação  o que configura total desrespeito aos princípios da gestão democrática que deve nortear a gestão pública ; em especial a educação por se tratar de um direito fundamental em Tratados Internacionais, na Constituição Federal e por consequência na Constituição Estadual signatária das leis acima supracitadas.   

Como se não bastasse isso,  SEDUC e seu STAFF TÉCNICO de forma ARBITRÁRIA, AUTORITÁRIA E NEGLIGENTE,  faz a migração de professores e alunos  de suas Escolas Sedes para outras escolas sem o devido e necessário diálogo com a comunidade escolar como recomenda a última Conferência Estadual de Educação, numa atitude de desrespeito à população e às instituições políticas e judiciais deste Estado. 

Assim sendo, EXIGIMOS e conclamamos que a SEDUC SUSPENDA E REVOGUE tal processo, e que faça um.amplo debate desta pauta com a presença das comunidades,  profissionais e governo,  no sentido de dirimir tais equívocos e buscar soluções democráticas para sanar estes problemas. 

COORDENAÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL E COMISSÃO DE PROFESSORES DO SOME

quinta-feira, junho 27, 2019

Hospital Barros Barreto:Turista no comando



Por Diógenes Brandão

O Portal da Transparência mostra que, enquanto o Hospital Universitário Barros Barreto agonizava em crise, seu Diretor-superintendente passeava pelo Brasil. Segundo o site, nos últimos anos o Dr. Paulo Amorim viajou 42 vezes “a serviço”, sendo o principal destino São Paulo e, em segundo lugar, Brasília. 

Outros lugares inusitados também foram destino do Superintendente: Aracaju, Araguaína, Boa Vista, Maceió, Rio de Janeiro, São Luís e Teresina. Além das ausências por conta das viagens “a serviço”, outras tantas se deram informalmente. 

“O Dr. Paulo Amorim tem umas viagens a São Paulo, mas que não é viagem de trabalho. Uns dizem que é curso que ele faz pra lá, outros dizem que é tratamento de saúde”, informa um funcionário do hospital.    

A viagem que importaria fazer, Paulo Amorim não fez. 

Ele deveria ter ido à Brasília para apresentar os problemas do Barros Barreto à nova direção da Ebserh, empresa que administra o hospital, mas funcionários dizem que ele tem medo de expor sua inoperância e ser demitido. 

Os gastos dessas viagens com diárias e passagens ultrapassam cem mil reais. 

Fica a dúvida: o que Paulo Amorim foi fazer nas viagens pra fora de Brasília? 

Quais benefícios ele conseguiu para o Barros Barreto com essas viagens? 

Se alguém souber no que resultou para o Barros Barreto essas dezenas de viagens, favor informar ao blog para que possamos dar amplo conhecimento aos pacientes e funcionários que aguardam ansiosos por notícias melhores.

terça-feira, junho 25, 2019

SEDUC: Nomeação irrita bibliotecários

Mais uma lambança no governo Helder Barbalho.


Por Diógenes Brandão

Bibliotecários do Estado estão indignados com o governo Helder Barbalho. É que no início deste mês, uma assistente administrativa foi nomeada para coordenar o Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe), apesar da Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) contar com dezenas de bibliotecários de carreira em seu quadro. 

Portaria de nomeação comprova a denúncia encaminhada ao blog.

A categoria alega que a nomeada não tem capacitação técnica para a função e desconhece os trabalhos desenvolvidos nas escolas, colocando em risco as políticas públicas e a implementação de projetos e programas para o setor. 'Essa é mais uma lambança do governo que assumiu prometendo mudanças para melhor e o que vemos é que na nossa área, as coisas estão é piorando', desabafou a fonte do blog que integra uma comissão de bibliotecários que procurarão o Ministério Público, se a nomeação não for revogada.

Além disso, a nomeação é vista pelos profissionais como uma desvalorização das bibliotecas escolares, além de indicar a falta de compromisso do governo com a promoção da leitura no processo de ensino-aprendizagem.

segunda-feira, junho 24, 2019

Vereador Joaquim Campos propõe título de ‘Cidadão de Belém’ a Olavo de Carvalho




A nova polêmica protagonizada pelo vereador Joaquim Campos, viralizou nas redes sociais. 

Eleito pelo PMDB e hoje no PHS, o vereador – que também apresenta um programa policial na RBA, emissora de TV afiliada à Bandeirantes – protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Belém, para conceder o título de cidadão de Belém ao astrólogo Olavo de Carvalho.  



A apreciação do projeto pelos 35 vereadores de Belém, ocorrerá amanhã, terça-feira, 25, a partir das 9h da manhã, na Câmara Municipal de Belém.

Joaquim Campos é um antigo funcionário das empresas de comunicação do governador Helder Barbalho e conduz atualmente dois programas na emissora RBA: O Metendo Bronca e o Rota Cidadã, ambos com matérias policiais, onde o apresentador defende abertamente a pena de morte, a posse e o porte de armas de fogo e ataca ferozmente os direitos humanos e direitos constitucionais, como os decretos de indultos, as audiências de custódia e manifestações de movimentos sociais, como o MST.  

Olavo de Carvalho reside no EUA e hoje é considerado o guru do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos.  


Veja alguns comentários nas redes sociais: 

Danni Roberto É forçar uma barra midiática pra um grupo raso. Esse palanque é frágil e logo logo quebra.  

Leandro Brasil e muita falta do que fazer! kkkkk pqp  

Ritinha Santos enquanto isso Belem padece no meio do lixo e buracos , que vergonha  

Manuel Dutrah É por essas e outras que Belém se acha em “emergência sanitária “. 

O Portal Amazon Live entrou em contato com o vereador para que ele explique os motivos para o título oferecido a quem pelo que se sabe, nunca esteve na cidade e nem fez algo de relevante para tal honraria, mas Joaquim Campos não respondeu a mensagem.  

A outro veículo de imprensa, a assessoria do vereador confirmou a veracidade do projeto.

Zenaldo diz que matéria sobre a situação do lixo de Belém é cinismo dos veículos de Helder Barbalho

Procurador Municipal Bruno Freitas e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho durante Coletiva de Imprensa.
Foto: Eduardo Cunha/Pará Web News.


Por Diógenes Brandão


Em Coletiva de Imprensa convocada para falar sobre o Decreto de Emergência Sanitária e Ambiental na capital paraense, divulgado neste domingo,23, O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho acusou de ser cinismo matéria publicada no jornal Diário do Pará, o qual o governador do Estado, Helder Barbalho é sócio. 

Em matéria sobre o decreto, o veículo de comunicação trouxe a seguinte chamada: “Sem dar conta do lixo em Belém, Zenaldo decreta emergência sanitária” e inicia dizendo: É impossível circular pelas ruas da capital paraense sem notar o quanto a cidade está suja, com lixos espalhados por todo lado. Diante de todo esse caos e sem conseguir organizar uma solução definitiva para a questão, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, decretou situação de emergência sanitária e ambiental em Belém.



Zenaldo explicou durante os 40 minutos da coletiva de imprensa, ao lado do procurador do Município, Bruno Freitas, nesta segunda-feira, 24, que o decreto foi um pedido do Governo do Estado às prefeituras de Belém e Região Metropolitana, para que o Estado tivesse mais facilidade em liberar o licenciamento de outras áreas do Aterro de Marituba.

Perguntado pelo blog AS FALAS DA PÓLIS sobre a narrativa difundida sobre o decreto por veículos de imprensa, Zenaldo se adiantou dizendo: 

Cinismo! Cinismo! Hoje eu vi as publicações cínicas, sobretudo dos meios de comunicação vinculados ao governador. Absurdo! Se foi o governo do Estado que pediu que as prefeituras assinassem os decretos de emergências, né? É de um profundo cinismo essa matéria, disparou Zenaldo Coutinho.  

Assista:




Entre as informações repassadas na Coletiva de Imprensa:

  • Ananindeua foi a primeira prefeitura a assinar o Decreto de Emergência Sanitária, após pedido feito pelo governo do Estado, para que este tenha o respaldo legal para acelerar o processo de licenciamento em etapas futuras para a ampliação dentro do Aterro Sanitário de Marituba.
  • A empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos atua em 30 aterros sanitários no país.
  • A prefeitura pagava R$60,00 por tonelada de lixo e hoje paga R$85,00. A empresa pede R$114,00.
  • Ainda não existe outra alternativa viável financeiramente, nem apresentada pela prefeitura, governo do Estado, Ministério Público ou estudiosos de entidades acadêmicas.
  • O uso do 'Lixão' do Aurá' está descartado, pois foi isso que o desembargador responsável pelo caso, decidiu em liminar. 
  • Técnicos da FADESP estão prestando assistência técnica a pedido do Ministério Público para apresentar o resultado de um estudo para alternativas para o tratamento do lixo da Região Metropolitana.
  • Uma empresa está responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento e esta deverá apresentar uma proposta que deverá ser submetida ao debate em audiências públicas, com a participação de entidades sociais e acadêmicas.
A página Política Pará também entrevistou o prefeito no fim da coletiva de imprensa e o prefeito Zenaldo Coutinho voltou a falar da responsabilidade pelo atraso na coleta de lixo e a má qualidade do serviço prestado pela empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos.

Assista:


domingo, junho 23, 2019

Inverno: O que devemos aprender das manifestações de 2013?



Por Rômulo Martins*

Seis anos desde que eclodiu em 2013, no Brasil, as chamadas "Jornadas de Junho"; muitos aprendizados poderiam ter sido tirados daqueles dias de grandes agitações sociais; mas o que ficou mesmo foi a incompreensão e a insistência nos velhos erros. 

Os anarquistas deveriam ter aprendido, que sem trabalho de base não existem movimentos sociais, que manifestações sem organização de base não passam de eventos de "protestos vãos", ou "tentativa de catarse coletiva"; sem grandes resultados efetivos e duradouros. 



A esquerda administrativa e administrada, vislumbrada que estava com o poder de governo, e frustrada que está com a sua perda, precisa parar de repetir o discurso triunfalista de que _"nós estávamos certos"_ que agiu de forma correta ao reproduzir o discurso midiático da época, de denúncia da "baderna" e do "caos", e perceber que nenhum governo se sustenta quando abandona as bases populares para governar de braços dados com setores reacionários. 

A direita e, sobretudo, a extrema direita soube perceber o potencial de revolta do povo, a força da energia represada e canalizar para seus objetivos de retomada do governo, usando para isso o aparato de estado que nunca perdeu. 



A direita já demonstrou que se preocupa e teme a revolução cultural, a ponto de querer barrá-la de qualquer forma, inclusive de forma violenta; se teme, é porque ela própria já percebeu a força dessa revolução cultural, que nada mais é que trabalho de base e educação. 

(...) Retomar o trabalho de base, fortalecer a educação, os movimentos sociais, a cultura; eis o aprendizado a ser tirado daqueles dias de inverno brasileiro.

*Rômulo Martins é filósofo e professor.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...